Em 2001, a Ação Educativa e o Instituto Paulo Montenegro, duas organizações da sociedade civil que atuam na promoção do direito à educação, criaram o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf). O objetivo era produzir informações inéditas no Brasil que servissem para fomentar e qualificar o debate público sobre a qualidade da educação no país. O Inaf tem como pressuposto que as habilidades de ler, escrever e operar com informações quantitativas é um importante legado da educação escolar para as pessoas, capacitando-as para uma inserção autônoma na sociedade letrada, ampliando sua capacidade de seguir aprendendo e se desenvolvendo ao longo de toda a vida.