pendente da vida, das manhãs, dos ermos e da poesia. Fiz um quase nada de tudo, inclu-
passado por debaixo da lona e ser convidado a sair justamente quando o leão comia o domador. E, nessa antropofagia que é o mundo, para não ser devorado, me armei de poesia e prosa e hoje resisto e canto, apesar dos fuzis dos homens. Já fiz teatro, audiovisual, fui diretor de colégio, secretário municipal de Esportes. Já ganhei prêmios literários. Tenho mais de 20 livros publicados. Alguns esperando o selo das editoras; outros, na gaveta da cabeça. Hoje bebo poesia e falo cachaça. Só sei que do nada sei um pouco, e de tudo, um quase nada.
A Arte de escrever com Arte
Ronald Claver
Para o Dicionário Houaiss, o significado de “palavra” é, entre outros: capacidade de exprimir idéias por meio de sons articulados e conjunto coerente de idéias fundamentais a serem transmitidas, ensinadas. Ao ler A arte de escrever com arte, o leitor vai poder enxergar as infinitas possibilidades que as letras, as palavras e as frases podem abrigar e ver que a definição de “palavra” vai muito além do que possamos imaginar. Este livro se constitui como um hipertexto. Uma “coisa” leva a outra “coisa”, e a leitura parece não ter hora para acabar. E, se ao leitor parecer que o livro é muito irreverente, é um bom sinal. Pois, a proposta é inventar, brincar com as palavras. E para isso não tem limite de idade.
A Arte de escrever com Arte
sive vender pipocas em circo de tourada. Minha grande decepção é ter
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Para o autor, uma frase diferente faz bem aos olhos. Deve ser por isso que ele fez deste livro um instrumento diferente sobre a escrita. Ou melhor, sobre a escrita com arte. Mas o que é escrever com arte? É mexer com o olho do leitor. É levar o olhar a percorrer as palavras que trazem à tona sentidos. “É escrever claro, fácil, gostoso, prazeroso, sedutor”. Tudo bem, mas como é que se faz para escrever claro, fácil, gostoso, prazeroso e sedutor? Lá vai uma dica: a arte está no verbo fazer. Quanto mais se pratica, melhor o desempenho. E, para escrever com arte, deve-se ler com arte. Os espaços em branco entre as frases e as palavras não existem somente para tornar o texto legível, mas também para levar o leitor a ler os pensamentos e as sensações que surgem durante o movimento do olhar entre uma linha e outra. Missão fácil, tratando-se deste livro, que, parecendo já prever uma leitura com arte, convida o leitor a mergulhar em um universo repleto de possibilidades, que é o da escrita. Tudo é texto. Inacabado. Sempre em formação, por meio das infinitas possibilidades de leitura. De escrita mental. O autor convida o leitor a interagir com o texto. Você acha que as palavras estão presas no papel? Ilusão. Elas estão no espaço, por aí, entre o seu olhar e a folha de papel, ou entre o seu olhar e onde quer que elas estejam. O mar é também amor e ramo.
Ronald Claver
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O AUTOR