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Brasil Beer: O guia de cervejas brasileiras
Introdução Uma breve história da cerveja no Brasil Assim como o arroz com feijão, prato típico brasileiro que sugere o caráter híbrido da identidade brasileira, a cerveja também é referência na hora de se falar do Brasil e de seu clima tropical, sua natureza exuberante e seu apreço por confraternizações e festividades. Se hoje a bebida é tão comum no país quanto o prato que mais o caracteriza, é importante dizer que a cerveja encontrou obstáculos para chegar a nossas terras, quando ainda éramos colônia do Reino de Portugal. Isso porque os interesses portugueses estavam dirigidos à comercialização de vinhos. Era proibido, portanto, o desenvolvimento de qualquer produto brasileiro que pudesse concorrer com os de Portugal. O embate também existia com a cachaça de engenho e com o rapé. A chegada da cerveja no Brasil se associa à invasão dos exércitos de Napoleão em Portugal. A Família Real Portuguesa não aderiu aos ideais napoleônicos, sendo obrigada a fugir das terras lusitanas. Ao chegar a Salvador, no estado da Bahia, em 1808, trouxe nas malas uma gama de produtos exóticos, incluindo a cerveja. De acordo com diversos pesquisadores D. João VI era um grande apreciador de cerveja. Alguns historiadores lembram que Maurício de Nassau, participante do desenvolvimento holandês no Brasil, chegou ao Recife em 1637 e encantou-se pelas terras tupiniquins. Maurício trouxe para o Recife arquitetos, desenhistas, engenheiros e outros profissionais. Rapidamente, ele e sua equipe propiciaram um período de prosperidade àquela região. A cidade logo se tornou o principal porto da Companhia das Índias Ocidentais no Brasil. Recife se apresentava, dessa forma, com a primeira ponte, o primeiro observatório astronômico e a talvez a primeira fábrica de cervejas das Américas. Até o final da década de 1830, a cachaça, bebida advinda da cana-de-açúcar, era a iguaria alcoólica mais popular do Brasil. Além dessa aguardente, o portfólio nacional de bebidas alcoólicas era composto por produtos substancialmente importados, como licores e vinhos europeus, voltados para atender os nobres e mais endinheirados. A cerveja, nesse período, era produzida de forma rudimentar por famílias de imigrantes e voltada para próprio consumo. O período do Segundo Reinado, de 1840 a 1889, foi marcado pela ascensão do Imperador D. Pedro II. Nessa época, a produção de cerveja era ainda incipiente. Anúncios publicados naquela época mostravam a comercialização e a venda de cervejas, mas não se falava em produção ou escalas de produção. A partir de 1890, famílias de imigrantes começaram a produzir
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Introdução
e a vender cerveja no comércio local. A produção era armazenada em barris de madeira, e a venda era feita para outros comerciantes ou no balcão da própria “cervejaria”, que recebia os amigos e o público em geral. Até aquele momento, não havia mapeamento ou registro preciso das cervejas e cervejarias existentes, em razão do baixo índice de identificação, seja por parte de governo, seja por parte do produtor, que dificilmente realizava propaganda e rotulagem de suas garrafas. Na década de 1850, já existiam, no Rio de Janeiro, seis fábricas de cerveja do tipo “marca barbante”. Trata-se de uma denominação genérica dada às primeiras cervejas fabricadas e armazenadas em garrafas no Brasil. Devido à pouca tecnologia na arte de fabricá-las, bem como à condição rudimentar, as cervejas apresentavam uma quantidade significativa de gás carbônico, e, consequentemente, a rolha tinha de ser amarrada com barbantes para que não saltasse da garrafa. Com o decorrer do tempo, fábricas de porte foram surgindo. Destaca-se a criação, em 1853, da Companhia Cervejaria Bohemia; em 1888, da Manufatura de Cervejas Brahma Villiger; em 1889, da Cervejaria Caracu; e em 1891, da Cervejaria Antarctica. Em 1966 e 1967, surgem, respectivamente, a Cervejaria Paraense (Cerpa) e a Skol. Em 1980, Luis Otávio Possas inaugura as Cervejarias Kaiser, e em 1989, Primo Schincariol diversifica o seu portfólio de bebidas, produzindo cervejas. Desde então, cervejarias de todos os portes e tamanhos foram fundadas, fundidas, associadas e até mesmo fechadas. Ao fim do século XX, o renascimento da cerveja artesanal no mundo, alavancado pelos Estados Unidos com o movimento conhecido como The Craft Brewer Renaissance, impulsionou o retorno das microcervejarias ao mercado nacional, oferecendo novos produtos, com cores, aromas e sabores distintos, produzidos em baixa escala, qualidade superior ao produto convencional e com o olhar do dono do negócio. Acompanhado pelas Associações de Cervejeiros Artesanais (ACervAs), esse movimento é conhecido no Brasil como Movimento da Cultura Cervejeira. Este ato de cultura vem se solidificando no país a passos largos.
Canoinhense: a microcervejaria mais antiga em atividade A história e a sobrevivência das cervejarias regionais merece destaque por meio da história da microcervejaria Canoinhense, considerada por muitos a mais antiga em atividade no Brasil. Gerda Stein Loeffler retrata, com maestria em uma carta escrita para o guia: “No ano de 1908, os Senhores Pedro Werner e Otto Bachmann fun- Fachada da cervejaria Canoinhense daram a cervejaria denominada de ‘Ouro Verde’ (provavelmente devido à fatura de erva mate na região). Durante a Guerra do Contestado (1912 a 1916) a cervejaria permaneceu fechada. Após esse turbulento período esta foi adquirida pelo Senhor Luiz Kaesemudel que possuía uma cervejaria uns dez anos.
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Dia 1º de abril de 1924, Sr. Luiz Kaesemudel vendeu a sua cervejaria para o Senhor Otto Loeffler, pai do Sr. Rupprecht Loeffler. Senhor Otto comprou a cervejaria em nome de seu filho Guilherme Loeffler e ambos trabalharam muitos anos juntos. Quando Otto Loeffler comprou a Cervejaria Ouro Verde havia somente a parte baixa da cervejaria, sendo que a parte restante foi construída no mesmo estilo. No ano de 1938, dia 1ºde julho, Guilherme Loeffler vendeu a cervejaria para seu irmão Rupprecht Loeffler, o mesmo tem a cervejaria até os dias de hoje. Ressalta-se que no início da década de 1930 a cervejaria mudou-se para Canoinhas e passou a ser denominada de ‘Cervejaria Canoinhense’ fazendo jus ao nome da cidade. A cervejaria, na parte externa apresenta tijolos aparentes e duas portas verdes, criando um clima rústico e interessante. No interior do Bar, podem-se observar animais empalhados, macacos, alguns em poses jocosas, além de aves empalhadas de diversos tipos. Peles de animais como tamanduá-bandeira, capivara, lontra, gato-do-mato, cachorro-do-mato, raposa, um pequeno jacarezinho, entre outros. Pele de cobras como sucuri e jibóia. Cobras dentro de vidros como cascavel, urutu e coral. Fotos antigas e quadros pintados a óleo, um da maior ervateira da localidade naquela época. Para realizar uma visita técnica é importante consultar o mestre cervejeiro Rupprecht Loeffler. Mensalmente são produzidas cerca de mil e quinhentas garrafas de cerveja artesanal, cuja receita está na família há cinco gerações. A cervejaria Canoinhense desenvolve suas cervejas de acordo com a pureza da Bavária. Trata-se de cerveja natural, sem aditivos químicos, maturadas em tonéis de carvalho e posteriormente pasteurizadas. Todas cervejas possuem propriedades saudáveis e podem durar até dois anos. [...] As nossas cervejas e chopes, estes não pasteurizados, são servidos no Bar e no Biergarten. Saúde! Ein Prosit!”. Gerda Stein Loeffler, esposa de Rupprecht Loeffler O sr. Rupprecht nos deixou em fevereiro de 2011.
A Lei da Pureza alemã A Reinheitsgebot, ou a Lei da Pureza da Cerveja, foi uma lei outorgada pelo duque Guilherme IV da Baviera, na Alemanha, em 23 de abril de 1516. A lei foi imposta devido à falta de padronização na produção de cervejas naquela época. Essa despadronização decorria do fato de que a cerveja era utilizada não só para consumo familiar e para fins comerciais, mas também para o pagamento de impostos ao Estado. Dessa forma, os produtores adicionavam outros produtos para baratear seu custo e ao mesmo tempo fornecer um produto menos nobre ao Estado. 18
Créditos: Marx Vamerlatti
Brasil Beer: O guia de cervejas brasileiras
rio grande do sul
Roteiro
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1 • Porto Alegre DaDo Bier Eduardo Bier Comércio de Prod. Alim. Ltda.
Fundada em 1995, na capital Porto Alegre, a microcervejaria DaDo Bier foi uma das primeiras microcervejarias de porte no Brasil. Ela surgiu da forte ligação de Eduardo Bier Corrêa, seu proprietário, com a cultura da cerveja. Empreendedor nato, Eduardo reuniu talentos e recursos para construir uma marca genuinamente nacional de apelo internacional. Ele conseguiu. Arquitetada dentro de um prédio de caldeiras construído em 1916, a DaDo Bier foi posteriormente transferida para a cidade de Santa Maria, e tem capacidade estimada de 1 milhão de litros. Em Porto Alegre, possui dois pubs e dois restaurantes muito interessantes com cardápio bem elaborado, capaz de atender a diversos paladares.
Para garantir a qualidade, a microcervejaria tem como mestre cervejeiro o Sr. Carlos Bozan e, como suporte, a consultoria do renomado mestre cervejeiro Alcir Palandi. Ambos seguem com rigor os procedimentos da Reinheitsgebot, a Lei da Pureza da Baviera, de 1516. A liderança e a visão de mercado do proprietário valeram à DaDo Bier o reconhecimento do público e diversos prêmios, como o “Talentos Empreendedores”, instituído pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Top de Marketing da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, a ADVB.
Cervejaria DaDo Bier Endereço do pub Avenida Fernando Gomes, 80 Moinhos de Vento Porto Alegre Tel.: (51) 3395 1468 www.dadobier.com.br
DaDo Chope Original
DaDo Original
Tipologia
Tipologia
Cerveja estilo Lager, tipo Pilsen, de baixa fermentação, filtrada, natural, não pasteurizada.
Cerveja estilo Lager, tipo Pilsen, de baixa fermentação, filtrada, natural, pasteurizada.
Características
Características
Cerveja de coloração amarelo-dourada, clara. Leve, possui aroma do lúpulo e sabor do malte, com suave amargor. Apresenta colarinho de espuma consistente e cremosa.
Cerveja de coloração amarelodourada, clara. Leve, possui aroma do lúpulo e sabor do malte, com suave amargor. Apresenta colarinho de espuma consistente e cremosa. Teor alcoólico
4,5% vv
Teor alcoólico
4,5% vv 45
Brasil Beer: O guia de cervejas brasileiras
Coruja Cerveja Viva Bebidas Coruja Ltda.
A Coruja Cerveja Viva foi criada pelo arquiteto Micael Eckert e seu irmão, Jesael Eckert, e pelos companheiros Carlos Lança, Rafael Rodrigues e Michel Yepez, em 2004, na cidade de Teutônia, no Rio Grande do Sul. A Cervejaria Curitiba Ltda., fabricante da bebida, preocupou-se em fazer uma cerveja diferenciada, encorpada e de puro malte. Sua embalagem original apresenta uma característica muito peculiar, sob a forma de uma garrafa
antiga de remédios, com rótulo gravado em silkscreen diretamente no vasilhame. O controle de qualidade da cerveja desenvolvida fica a cargo do mestre cervejeiro Romeu Basanella. A supervisão fica por conta de Michel Kerbs Yepez, responsável pela produção de cerca de 10 mil litros mensais, em barris e garrafas. A cerveja Coruja é produzida de acordo com a Lei da Pureza da Baviera, de 1516, a Reinheitsgebot.
Coruja Cerveja Viva Endereço do bar da fábrica Rua Graciliano Ramos, 500 Jardim do Saulo Porto Alegre Tel.: (51) 3273 2072 www.cervejacoruja.com.br
Coruja Viva
Coruja Viva Extra
Tipologia
Tipologia
Cerveja estilo Lager, tipo American Lager, de baixa fermentação, filtrada, natural, não pasteurizada.
Cerveja estilo Lager, tipo Helles, de baixa fermentação, filtrada, natural, não pasteurizada.
Características
Características
Cerveja de coloração amareloalaranjada. Encorpada, apresenta aroma do lúpulo e sabor do malte, com equilibrado amargor. Apresenta colarinho de espuma branca, cremosa.
Cerveja de coloração dourada, clara. Com textura cristalina, possui aroma e sabor de malte e lúpulo, com equilibrado amargor. Apresenta colarinho de espuma branca e cremosa.
Teor alcoólico
4,5% vv
Teor alcoólico
4,5% vv
A cervejaria ainda produz cervejas do estilo Lager, conhecidas como Otus e Strix, e cervejas Ale, chamadas Alba Weizen e Alba Weizenbock.
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Brasil Beer: O guia de cervejas brasieiras
Roteiro
1 • Blumenau
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Eisenbahn Cervejaria Sudbrack Ltda.
Eisenbahn significa “ferrovia”. Fundada em 2002 e localizada na cidade de Blumenau, é considerada uma das mais completas microcervejarias brasileiras, em decorrência da diversidade de cervejas ali produzidas. A ideia de sua criação surgiu da vontade de Jarbas Mendes e de seus filhos Juliano e Bruno Mendes. Isso porque eles estavam insatisfeitos com o mercado de cervejas brasileiro, composto basicamente de cervejas do tipo Pilsen, de aroma e paladar neutros. A Eisenbahn procurou, desde então, desenvolver cervejas especiais com diferentes sabores e aromas. Gerhard Beutling, mestre cervejeiro da Eisenbahn, é alemão, formado na
mais antiga cervejaria do mundo, a Weihenstephan, de 1040. O profissional conta com mais de 25 anos de ofício e é o responsável por garantir a qualidade e o sabor dos produtos desenvolvidos. O “cervejeiro-turista” pode fazer uma visita guiada nas instalações da cervejaria, agendando previamente o passeio. Outra alternativa é saborear os chopes e as cervejas da Eisenbahn no bar da fábrica, conhecido como Estação Eisenbahn. A Eisenbahn faturou vários prêmios importantes, como o European Beer Star e o World Beer Awards. Em 2008, a microcervejaria foi vendida para o Grupo Schincariol, e posteriormente para a Brasil Kirin.
Cervejaria Eisenbahn (Sudbrack) Rua da Bahia, 5.181 Salto Weissbach Blumenau Tel.: (47) 3488 7371 www.eisenbahn.com.br
Eisenbahn Chopp Pilsen
Eisenbahn Chopp Dunkel
Tipologia
Tipologia
Cerveja estilo Lager, tipo Pilsen, de baixa fermentação, filtrada, natural, não pasteurizada. Características
Cerveja de coloração amarelo-dourada, clara. Possui paladar seco e aromas do lúpulo e sabor de cevada e pão, suavemente amarga. Apresenta colarinho de espuma branca e cremosa. Teor alcoólico
4,8% vv
Cerveja estilo Lager, tipo Dunkel, de baixa fermentação, filtrada, natural, não pasteurizada. Características
Cerveja de coloração marrom-escura. Encorpada, possui sabor de malte e aroma de torra e café, com médio amargor. Apresenta colarinho de espuma marrom-clara, cremosa e consistente. Elaborada com cinco diferentes maltes torrados importados. Teor alcoólico
4,8% vv 74
Brasil Beer: O guia de cervejas brasileiras
Roteiro
1 • São Paulo
1
Braugarten
Cervejaria Der Braumeister Paulista Ltda.
A cervejaria Braugarten, pertencente originalmente à rede de restaurantes Braugarten e Jig’s, iniciou suas atividades em 1978, na cidade de São Paulo. Primeiramente chamada de cervejaria Braumeister, em 2008 passou a se chamar Braugarten. São fundadores e administradores da cervejaria o casal Ciro e Mariza Amaro. Atualmente, entretanto, são representados pela filha Taíza Amaro Krueder, formada
pela Escola Superior de Cozinha Francesa Ferrandi, administrada pela Câmara de Comércio de Paris. A união entre a boa gastronomia alemã e uma boa cerveja contribuiu para que, em 1995, a cervejaria passasse a produzir a própria cerveja, elaborada de acordo com a Reinheitsgebot, a Lei da Pureza da Baviera, de 1516. Atualmente a rede possui 11 lojas espalhadas pela cidade de São Paulo.
Cervejaria Braugarten Endereço da Fábrica e Cervejaria Avenida das Nações Unidas, 13.947 Vila Gertrudes São Paulo Tel.: (11) 5509 3666 www.brau.com.br
Brau Pilsen
Brau Escuro
Tipologia
Tipologia
Cerveja estilo Lager, tipo Pilsen, de baixa fermentação, filtrada, natural e não pasteurizada. Características
Cerveja de cor amarelo-dourada, brilhante. Leve, apresenta aroma de lúpulo e sabor de malte com suave amargor. Possui colarinho de espuma branca, cremosa. Teor alcoólico
4,7% vv
Cerveja estilo Lager, tipo Escura, de baixa fermentação, filtrada, natural e não pasteurizada. Características
Cerveja de coloração negra. Encorpada, apresenta aroma de malte torrado e sabor levemente adocicado, com suave amargor. Possui colarinho de espuma bege e cremosa. Teor alcoólico
4,9% vv
Munique
Cervejaria Munique Ltda.
Com mais de 20 anos de história, a cervejaria Munique foi a primeira a se instalar dentro de um shopping center na cidade de São Paulo. Desde sua inauguração, em 1984, a condução ao sucesso é comandada por Arno van Enck, empresário que tem em seu currículo o conhecido restaurante Recreio Holandês, instalado num tradicional bairro alemão de São Paulo, entre 1930 e 1983. Desde seu surgimento, a grande preocupação era quanto à qualidade do 132
chope servido. E, mesmo com o passar do tempo, esse continua a ser um dos principais objetivos da empresa. Atualmente, a cervejaria Germânia é quem produz de forma exclusiva os chopes da Munique. A cervejaria ainda apresenta vasta seleção de cervejas nacionais e importadas, combinadas com uma gastronomia muito interessante. As cervejas da Munique seguem a Lei da Pureza da Baviera, de 1516, a Reinheitsgebot.
São Paulo
Cervejaria Munique Endereço da Cervejaria Travessa Casal Buono, 120 Shopping Center Norte, loja 404 – Terraço Vila Guilherme São Paulo Tel.: (11) 2252 2063 www.munique.com.br
Munique Pilsen
Munique Escuro
Tipologia
Tipologia
Cerveja estilo Lager, tipo Pilsen, de baixa fermentação, filtrada, natural, não pasteurizada.
Cerveja estilo Lager, tipo Dunkel, de baixa fermentação, não filtrada, natural, não pasteurizada.
Características
Cerveja de coloração dourada, cristalina. Leve, possui paladar refrescante e sabor de malte e lúpulo com baixo amargor. Apresenta colarinho branco, com espuma cremosa.
Características
Teor alcoólico
4,5% vv
4,5% vv
Cerveja de cor marrom-escura. Encorpada, possui sabor marcante decorrente da torrefação de seus maltes. Apresenta colarinho branco, cremoso. Teor alcoólico
Nacional
Microcervejaria Nacional Ltda.
A microcervejaria Nacional foi fundada em 2005, na cidade de São Paulo. Os responsáveis por sua criação foram os amigos Eduardo Toledo e Luis Fabiani, que já fabricavam cerveja artesanalmente em casa e resolveram transformar o hobby numa boa oportunidade de negócio. A microcervejaria, em estilo modernista, conta com o cervejeiro
Alexandre Sigolo e o mestre cervejeiro Sr. Elvis Pércio, formado pela Pontifícia Universidade Católica do Estado do Paraná, na função de zelar pelas preciosas cervejas ali produzidas, sempre acompanhadas por tira-gostos pra lá de saborosos. A Nacional produz suas cervejas de acordo com as escolas belga, alemã e inglesa de cervejas.
Cervejaria Nacional FT Rua Simão Álvares, 127 Pinheiros São Paulo Tel.: (11) 3628 5000 www.microcervejaria.com.br
Kurupira Ale (Nacional Drake’s Ale) Sa'si Stout Tipologia
Tipologia
Cerveja estilo Ale, tipo English Brown Ale, de alta fermentação, filtrada, natural, não pasteurizada.
Cerveja estilo Ale, tipo Dry Stout, de alta fermentação, não filtrada, natural, não pasteurizada.
Características
Cerveja de coloração marrom. Encorpada, apresenta aroma e sabor do malte com notas de toffee e caramelo. Possui colarinho de espuma marrom-claro, densa, cremosa e persistente.
Características
Teor alcoólico
Cerveja de coloração negra profunda. Encorpada, apresenta aromas torrados, com notas de café e pronunciado amargor. Apresenta colarinho de espuma bege, cremosa e persistente.
5,2% vv
Teor alcoólico
4,6% vv 133
Rio de Janeiro
Roteiro 1
1 • Rio de Janeiro Devassa
Companhia de Bebidas Primo Schincariol Ltda.
A microcervejaria Devassa foi desenvolvida em 2002, na cidade do Rio de Janeiro, antiga capital da República. A ideia surgiu pela criatividade dos sócios Cello Macedo, Marcelo do Rio, Joca Muller e Tito Lívio. Marcelo e Cello, influenciados pelo viés artístico do início da carreira, perceberam o sucesso que haviam conquistado ao longo dos anos no ramo de bares e restaurantes. Com uma sensibilidade quanto ao desejo do público que frequentava seus ambientes, observaram que uma lacuna poderia ser preenchida por meio da criação de uma cerveja premium de alma brasileira e qualidade europeia. A fábrica iniciou-se com uma produção mensal de 70 mil litros de cervejas, sendo
16 mil engarrafados. Além de atuar no estado do Rio, a microcervejaria atua em outros estados da Federação e também fora do país, como, por exemplo, em Londres. A Devassa manteve a qualidade de suas cervejas por meio da supervisão da mestre cervejeira Kátia Jorge. Considerada a primeira mulher a exercer essa profissão no Brasil, Kátia tem formação em Engenharia Química com PhD na Alemanha. Em 2007, a Devassa foi capa da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios. No segundo semestre do mesmo ano, ela foi vendida para o Grupo Schincariol, que expandiu a participação dessa cervejaria no mercado nacional por meio de uma cadeia de franquias.
Cervejaria Devassa Endereço da Fábrica Rua Santo Cristo, 70 – Santo Cristo Rio de Janeiro Tel.: (21) 2223 2695 www.cervejadevassa.com.br
Devassa Loura
Devassa Ruiva
Tipologia
Tipologia
Características
Características
Cerveja estilo Lager, tipo Pilsen, de baixa fermentação, filtrada, não pasteurizada. Cerveja de coloração dourada, clara. Apresenta aroma de lúpulo, sabor do malte com leve amargor. Possui colarinho branco, com espuma cremosa e consistente. Teor alcoólico
4,8% vv
Cerveja estilo Ale, tipo Red Ale, de alta fermentação, filtrada, não pasteurizada. Cerveja de coloração avermelhada. Encorpada, apresenta sabor e aromas frutados de lúpulo e malte com pronunciado amargor. Apresenta colarinho com espuma branca, cremosa. Esta cerveja foi premiada no Australian International Beer Awards de 2009. Teor alcoólico
4,8% vv
Devassa Negra Tipologia
Cerveja estilo Ale, tipo Dark Ale, de alta fermentação, filtrada, não pasteurizada. Características
Cerveja de coloração marrom-escura. Encorpada, apresenta aroma frutado e sabor do malte tostado. Possui colarinho bege, com espuma cremosa e consistente. Teor alcoólico
4,8% vv 221
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