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Luiz Ruffato ISBN 978-85-7526-570-3
9 788575 26570 3
CAPA_Coletivo 21_300811_Julio.indd 1
coletivo ‘‘ 21 Adriano Macedo André Rubião Antonio Barreto Branca Maria de Paula Caio Junqueira Maciel Carlos Herculano Lopes Cláudio Martins Cristina Agostinho Dagmar Braga Duílio Gomes Francisco de Morais Mendes Jaime Prado Gouvêa Jeter Neves Jorge Fernando dos Santos Leo Cunha Luís Giffoni Malluh Praxedes Neusa Sorrenti Olavo Romano Ronald Claver Ronaldo Guimarães Ronaldo Simões Coelho Sérgio Fantini
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‘‘coletivo 21
Vivina de Assis Viana
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“Em Coletivo 21, a solidão que possibilita, a cada autor, tornar-se dono de suas próprias palavras foi incapaz de impedir que, sintonizadas e irmanadas, elas pudessem se tornar uma só.”
Coletivo 21 — Antologia
E, contemporaneamente, o que está acontecendo em Belo Horizonte? Organizada por Adriano Macedo, esta antologia vem responder, entusiasticamente, que a literatura mineira está mais viva que nunca. O leitor encontrará juntos 23 autores (vários deles já bastante conhecidos nacionalmente), que oferecem o melhor de sua produção em contos, que vão dos curtíssimos aos mais longos (Caio Junqueira Maciel, Neusa Sorrenti, Adriano Macedo, Carlos Herculano Lopes, Duílio Gomes, Luís Giffoni, Ronald Claver, Malluh Praxedes, Branca Maria de Paula, Francisco de Morais Mendes, Jaime Prado Gouvêa, Jeter Neves, Jorge Fernando dos Santos, Ronaldo Guimarães, Ronaldo Simões Coelho e Sérgio Fantini), trecho de romance (André Rubião), poemas (Antonio Barreto, Dagmar Braga e Olavo Romano), trecho de biografia (Cristina Agostinho), aforismos (Leo Cunha) e até mesmo em um devaneio gráfico (Cláudio Martins). Ao final da leitura fica a constatação: a tradição de Minas Gerais como sinônimo de literatura de boa qualidade está mantida!
ANTOLOGIA
Deve existir uma explicação razoável, que não vem ao caso encontrar aqui, para compreender porque Minas Gerais sempre foi sinônimo de boa literatura. Podemos afirmar, sem erro, que o nascimento da vertente brasileira da literatura de língua portuguesa ocorreu em Vila Rica, com a poesia de Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga e Alvarenga Peixoto, já prenunciadora do Romantismo. Depois disso, os escritores mineiros sempre estarão posicionados na vanguarda de seu tempo. O Regionalismo, nascido da pena de Bernardo Guimarães, se desdobra em Afonso Arinos e se estende em Mário Palmério; o Simbolismo alcança a plenitude com Alphonsus de Guimarães; o Modernismo se insere com Carlos Drummond de Andrade e Murilo Mendes e se consolida com Cyro dos Anjos, Lucio Cardoso, Aníbal Machado, Autran Dourado e Otto Lara Resende; a crônica é elevada a gênero literário por meio de Paulo Mendes Campos e Fernando Sabino, assim como o memorialismo, com Pedro Nava; Murilo Rubião introduz o fantástico, Guimarães Rosa transforma o sertão em espaço metafísico e Roberto Drummond funda a prosa pop; Luiz Vilela, Ivan Ângelo, Adélia Prado, Affonso Romano de Sant’Anna e Humberto Werneck, entre muitos outros, mantêm o nível de excelência da literatura das montanhas.
30/08/2011 15:19:19