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UNIVERSO FEMININO
from REVISTA PENÍNSULA
by Grupo Coruja
Mais um dia 8 de março chegando. Mas o que ele de fato significa? Como começou? Por mais de um século, o Dia Internacional da Mulher é identificado ao redor mundo como uma data especial para elas.
O dia teve origem no movimento operário e se tornou um evento anual reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), onde a data acabou sendo oficializada no dia 8 de março.
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A proposta de tornar a data internacional veio de uma ativista e defensora dos direitos das mulheres chamada Clara Zetkin. Ela deu a ideia em 1910 durante uma Conferência Internacional de Mulheres Socialistas em Copenhague.
A data foi celebrada pela primeira vez na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça, em 1911. Mas o Dia Internacional das Mulheres só foi oficializado em 1975, quando a ONU começou a comemorar a data.
E se tornou uma ocasião para celebrar os avanços das mulheres na sociedade, na política e na economia, enquanto suas raízes políticas significam que greves e protestos são organizados para aumentar a conscientização em relação à contínua desigualdade de gênero. Pensando nisso, 4 moradoras da Península falaram sobre a importância desta data para as mulheres.
Moradora do condomínio Via Privilège, Patrícia Oliveira conta que o dia é uma conquista para as mulheres: “é importante porque é uma conquista. As mulheres foram muito reprimidas no passado, então, a partir de uma determinada época, elas começaram a trabalhar, fazer uma série de coisas e o trabalho delas passou a ser reconhecido. Eu acho que isso é importantíssimo em todos os sentidos. O trabalho da mulher é fundamental para a sociedade”.
Marta Garzia disse que a data deve ser comemorada como uma conquista para todas elas: “o Dia Internacional da Mulher é importante porque acho que vem de um de um tempo em que a mulher não era reconhecida, não tinha voz, não podia votar e aos poucos, nós, mulheres, fomos ganhando espaço. Então, esse dia é uma data para comemorar as nossas conquistas, como mulheres, ao longo desses anos”.
Cintia Leite é moradora do condomínio Atmosfera e falou sobre como a mulher consegue ser multitarefas atualmente: “acho que as mulheres estão cada vez mais ganhando uma importância muito grande, não que antes não fosse também, mas hoje, nós [mulheres] temos um papel mais diversificado, né? A mulher além de estar trabalhando em casa, cuidando dos filhos, também está em um trabalho fora de casa”.
Para ela, essa participação maior, que a mulher tem atualmente, reflete inclusive na evolução da sociedade: “no mercado de trabalho, elas são muito importantes para a sociedade como um todo e até para os próprios homens, que acabam tendo que se adaptar também a essa importância da mulher hoje. Isso proporciona um equilíbrio bom na sociedade, o que faz com que a gente consiga evoluir cada vez mais”.
Margareth Carvalho é moradora do Saint Barth e destacou a importância das mulheres no meio familiar: “a gente é dona de casa, a gente toma conta do filho, quando se aposenta ainda toma conta do neto. Sem a mulher, o homem nem vive. Tudo é a gente. A força está com a mulher”.
Vale registrar que a mulher ganhou espaço e conquistou o mundo a fora. Aqui, no Brasil, segundo o IBGE, 52% da população brasileira é feminina. Já o TSE informa que 52,65% são eleitoras. Hoje, o voto da mulher, por exemplo, pode decidir uma eleição para Presidente da República.
É fato também que homens e mulheres são diferentes. E as diferenças dão o tempero, se completam, se aproximam. Como diz Rita Lee, “mulher é um bicho esquisito, todo mês sangra”.
Portanto, vamos comemorar sempre a data. Vamos comemorar a vida, vamos trabalhar, crescer, conquistar, respeitar, partilhar, não só as mulheres, não só os homens, mas a raça humana que ainda precisa vencer preconceitos e tornar-se mais solidária com o outro, independentemente de gênero, religião, credo ou raça.