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ABRIL AZUL

Hoje há a impressão de que existem mais caso de autismo do que no passado, ou talvez o diagnóstico seja mais efetivo e o avanço da medicina contribuiu muito para isso. Fato é que hoje ouvimos e lemos muito mais sobre o espectro autista. Apesar da visão leiga, há muita informação disponível sobre o tema. Neste mês de abril, um período de alerta e conscientização, a mídia tem destacado muito o assunto.

O Abril Azul, como é chamado, foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), como uma forma de conscientizar as pessoas sobre o autismo, assim como dar visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista (TEA).

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O autismo pode ser identificado ainda nos primeiros anos de vida, embora o diagnóstico de um profissional seja dado apenas entre os 4 e 5 anos de idade. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o TEA é um transtorno de desenvolvimento neurológico, caracterizado pela dificuldade de comunicação e/ou interação social. Algumas das características são: dificuldade de interação social, dificuldade em se comunicar, hipersensibilidade sensorial, desenvolvimento motor atrasado e comportamentos repetitivos ou metódicos.

Já segundo a AMAES (Associação Amigos dos Autistas), existem 70 milhões de autistas no mundo e 2 milhões no Brasil (ONU). Pesquisas da CDC (Centro de Controle de Prevenção e Doenças), do governo dos EUA, indicam que 1 em cada 36 crianças é autista. Pesquisas da Shinshu University School of Medicine indicam que 1 em cada 32 crianças é autista. Por esses dados, em torno de 1 a 2% da população está no espectro autista, com margem para ampliação. Há mais crianças autistas do que com câncer, diabetes, aids/HIV, Síndrome de Down e paralisia conjuntamente.

Enfrentar o problema, buscar informação, utilizar as melhores opções que a medicina moderna oferece, tudo isso é fundamental para o cuidado com o portador de autismo. Acrescentando a essa receita o amor, a participação de pais e irmãos, avós, tios e amigos, o resultado é muito mais posi- tivo. Essa rede de amor e cuidado faz a diferença. E a vida ganha novas cores, afinal, o mundo é azul.

Quer saber mais? Amplie a sua pesquisa em sites seguros, como a Sociedade Brasileira de Neuropediatria (sbni.org.br), as associações (amaes.org.br) e o canal autismo (canalautismo.com.br).

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