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O TRÂNSITO CAÓTICO DA BARRA DA

Tijuca

São raros os dias em que o trânsito na Barra da Tijuca e, consequentemente, no entorno da Península flui com tranquilidade. O problema é antigo e o poder público está sempre em busca de solução.

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A chegada da Linha 4 do metrô em 2016 foi um suspiro importante e segue ajudando na mobilidade urbana, mas não foi suficiente para desafogar a Avenida das Américas e adjacências.

Fato é que há muito carro para pouco espaço: são 700 automóveis para cada mil habitantes, segundo uma pesquisa do Instituto Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, e deve aumentar, pois a previsão será um carro para cada dois moradores nessa área da zona oeste.

A região administrativa da Barra da Tijuca é formada pela Barra, Recreio dos Bandeirantes, Vargem Pequena, Vargem Grande, Camorim, Grumari, Joá e Itanhangá, com uma população que gira em torno de 650 mil pessoas, segundo o IBGE.

No Rio, os motoristas chegam a perder, em média, cerca de 40 minutos nos congestionamentos. Segundo informações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio), nos horários de pico, um trajeto que poderia ser feito em dez minutos pode saltar para 50 e o gasto com combustíveis aumenta. O engarrafamento não mexe apenas com a paciência, mas com o bolso também.

Hoje, marcar hora, fazer uma previsão de chegada ou saída é um problema não apenas para o indivíduo, mas também para as empresas de transporte público, que não conseguem gerenciar a grade de horários com precisão.

A Avenida das Américas tem registrado um fluxo de 150.000 carros/dia, enquanto pela Avenida Brasil trafegam 180.000.

O metrô veio, o BRT também, apesar de uma pequena melhora, o que vemos é a cidade travada. Aqui, nas imediações, Avenida das Américas, Ayrton Senna, Lúcio Costa, nada muito diferente. Engarrafamentos imensos para o desgosto de muitos.

O transporte hidroviário é outra saída apresentada pelo poder público para melhorar a mobilidade urbana por aqui. Tema em discussão e que rendeu audiência pública na CCBT no dia 27 de abril, como mostrado na reportagem anterior.

Claudio Gomes (Gerente da CET-Rio); Nelson Asfora (Conselheiro da ASSAPE, representando o Atmosfera, e Coordenador de Meio Ambiente); Eduardo Brito (Diretor Adjunto da Associação) e Raphael Lima (Subprefeito da Barra).

ASSAPE e CET-Rio | O tema mobiliza muito a ASSAPE, que busca, com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio), saídas para desafogar o entorno da Península e facilitar a vida dos moradores.

No dia 10 de maio, o Diretor Adjunto da Associação, Eduardo Brito, e o Conselheiro do Atmosfera e Coordenador de Meio Ambiente, Nelson Asfora, se reuniram com o Subprefeito da Barra, Rafael Lima, e com o Gerente da CET-Rio, Claudio Gomes.

Os representantes foram tratar junto ao poder público sobre os ajustes finais para a instalação de sinal e faixa de pedestres nos dois sentidos da Avenida João Cabral de Mello Neto.

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