...a diversidade é o que nos move, o encontro com o outro é o que nos transforma!
conteúdo I. apresentação ficha técnica cristiana pasquini - súmula curricular quem somos o que nos intriga é poesia integrantes projetos culturais II. III. educativo - projeto escola aberta no galpão arquitetura IV. informações gerais V.
apresentação
Este portfólio tem por objetivo apresentar os principais projetos de realização do grupoDEArquitetura em seus eixos de atuação, que englobam as áreas de arquitetura e urbanismo, cultura e educação. Sendo os eixos: projetos culturais educativo - projeto escola aberta no galpão arquitetura
ficha técnica
grupoDEArquitetura Projetos Eireli
Cristiana Pasquini
arquiteta responsável
Leandro Mendes
colaborador
Isabela Fortuna
colaboradores discentes
Juliana Barreto antigos colaboradores
Antonio Neto, Thamires Garcia, Amanda Rosin, Daniel Boscoli Luan Miorini, Maurício Abe, Patrícia Chequia, Keila Kobe, Jayne Lopes, Felipe Cavalini, Henrique Luiz, Matheus Soares, Thaís Calixto, Artur Felipe, Ingrid Rodrigues, Pétilin Souza, Vinício Borges, Lana Mika Ota e Jacqueline Sana
localização
Rua Professor Hugo Mielli, 338 Vila Santa Helena | 19015-640 Presidente Prudente | SP +55 | 18 3928 . 1285
contato
+55 | 18 98111.0090 contato@grupodearquitetura.com.br grupodearquitetura.com.br
grupodea grupodearquitetura
cristiana pasquini - súmula curricular
Nome: Cristiana Alexandre Pasquini Nascimento: 05/04/1973
Nacionalidade: Brasileira
Contato: cristiana@grupodearquitetura.com
Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo - Universidade Estadual de Londrina (1996); mestrado
pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo(2011); doutoranda em Arquitetura
e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (atual) com foco na produção do espaço. Arquiteta e urbanista responsável pela empresa grupoDEArquitetura, produtora
cultural, artista visual e Idealizadora do projeto Escola Aberta no Galpão; Atua desde 1998 como arquiteta
e urbanista na produção do espaço cultural e arquitetônico, tanto edificado, quanto territorial; na docência
desde 2000 e desde 2012 em ações e produções culturais, expográficas, curadorias, intervenções urbanas e
ações educativas nas quais desenvolveu parcerias de trabalho junto às instituições: Museu e arquivo histórico
de Presidente Prudente, SESC Thermas de Presidente Prudente, SESC Piracicaba; Secretaria de Cultura Município de Presidente Prudente; Escola Aberta no Galpão e Companhia de Teatro Mênades e Sátiros,
além de trabalho de apoio técnico e projeto expográfico em parceria junto à instituição Sesc com os curadores
Fabio Delduque(2019), Valquíria Prates (atual) e os artistas visuais Stela Barbieri e Gustavo Von Ha (2019).
Prêmio Benedito Lima de Toledo de Patrimônio Material (2020); Prêmio Oscar Niemeyer para América Latina
- seleção nacional de obras para a Bienal de Quito-Equador (2020); Prêmio IAB de arquitetura construída (2019 e 2018); Prêmio pela Cia de teatro Mênades e Sátiros de melhor cenografia no FESTAETT e FESTAR e IAB(2012); Foi docente do curso de Arquitetura e Urbanismo UNOESTE e UNESP nos cursos de Arquitetura,
Artes Visuais e Design. Atualmente, além do trabalho técnico é presidente do COMUDEPHAAT – Conselho
Municipal de Patrimônio Histórico, Artístico e Arqueológico de Presidente Prudente.
quem somos O grupoDEArquitetura é uma empresa de arquitetura e urbanismo e produção cultural com experiência na elaboração de projetos em diversas escalas de intervenção cultural e arquitetônica, bem como de produção cultural. Desde 2012 atua em cenografias, intervenções urbanas, em ações educativas e na produção do espaço cultural e arquitetônico, tanto edificado, quanto territorial. A empresa foi idealizadora e inaugurou o projeto Escola Aberta no Galpão que posteriormente, associado a outros profissionais, se formalizou na Associação Escola Aberta. Atuou em expografias e ações culturais no Museu e arquivo histórico de Presidente Prudente, SESC Thermas de Presidente Prudente, SESC Piracicaba, Companhia de Teatro Mênades e Satiros, Escola ABERTA NO GALPÃO, Secretaria de Cultura Municipio de Presidente Prudente, além de Festivais e educativos, tendo recebido menções honrosas em concursos nacionais de cenografia, arquitetura e urbanismo. Atualmente é presidente do COMUDEPHAT – Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Artístico de Presidente Prudente. HISTORICO O grupoDEArquitetura é um escritório que se organizou a partir da ideia de compartilhamento e trabalho coletivo. Cristiana, a arquiteta responsável é formada pela UEL em 1996, trabalhava como docente da cadeira de projetos em uma Universidade local desde 2003, motivo pelo qual opta por fazer mestrado na FAUUSP em 2007. Em 2011, ao fim do curso de mestrado aflora na arquiteta o desejo da consolidação de um grupo que pudesse compartilhar reflexões, experiências e trabalho. As discussões e o contato que já estabelecia com seus alunos durante as disciplinas que ministrava trouxe para perto algumas alunas e alunos, Jacqueline e Lana foram as que permaneceram por mais tempo, quando então, em 2015, o grupoDEArquitetura se formaliza como escritório e inicia sua jornada em busca de uma produção que pudesse estabelecer um diálogo teórico-prático no exercício projetual : um escritório impulsionado pela experimentação e formação das cidades, pela busca do conhecimento da técnica e pelo olhar que vê no coletivo a beleza das coisas. Vivenciar a cidade e as relações que o indivíduo possa estabelecer com ela por meio da experiência espacial gerada pelos edifícios e espaços públicos, conhecer e experimentar a técnica e apreciar a arte são os desejos maiores desse grupo. Sentir o cheiro dos bairros, o som, perceber o comportamento das pessoas, a ocupação das praças, das ruas e dos edifícios, o que existe em cada calçada, suas cores e luzes, elementos vitais para a arquitetura, são esses nutrientes da nossa poesia arquitetônica. Arquitetura é vivência e experiência, seja qual for o espaço e o lugar, vivenciá-lo, percebê-lo e experimentá-lo sempre será a melhor opção.
fotografia: Pedro Kok
o que nos intriga é poesia
...E tu para que queres um barco [ ...] Para ir à procura da ilha desconhecida, respondeu o homem, Que ilha desconhecida? perguntou o rei disfarçando o riso, como se tivesse na sua frente um louco varrido, dos que têm a mania das navegações, a quem não seria bom contrariar logo de entrada. A ilha desconhecida, repetiu o homem, Disparate, já não há ilhas desconhecidas. Quem foi que te disse, rei, que já não há ilhas desconhecidas? Estão todas nos mapas. Nos mapas só estão as ilhas conhecidas. E que ilha desconhecida é essa que queres ir à procura? Se eu te pudesse dizer, então não seria desconhecida. A quem ouviste falar dela? perguntou o rei, agora mais sério. A ninguém. Nesse caso, por que teimas em dizer que ela existe? Simplesmente por que é impossível que não exista uma ilha desconhecida. E vieste aqui para me pedires um barco? Sim, vim aqui para pedirlhe um barco. o conto da Ilha desconhecida de Saramago, 1998
integrantes
Cristiana Pasquini Arquiteta e Urbanista Sócia Fundadora Presidente Prudente - SP
Leandro Mendes Arquiteto e Urbanista Colaborador Rejente Feijó - SP
Isabela Fortuna Graduanda Colaboradora discente São Paulo - SP
Juliana Barreto Graduanda Colaboradora discente São Paulo - SP
projetos culturais
vídeo e folder institucional museu e arquivo histórico de presidente PRÊMIO “BENEDITO LIMA DE TOLEDO” DE PATRIMÔNIO MATERIAL - Edital PROAC EXPRESSO LEI ALDIR BLANC Nº 59/2020.
ano 2020 realização grupoDEArquitetura direção de arte Cristiana Pasquini produção Isabela Fortuna Juliana Barreto Leandro Mendes consultora do tema valentina romeiro apoio Museu e Arquivo Histórico Prefeito Antonio Sandoval Netto trilha sonora ragtime piano fomento Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo - PROAC LAB 2020
exposição POÉTICAS CERÂMICIAS
ano 2020 localização grupoDEArquitetura realização grupoDEArquitetura curadoria Cristiana Pasquini autoria projeto expográfico Cristiana Pasquini artista visual e ceramista Zenilda Pasquini projeto gráfico e audiovisual Cristiana Pasquini Isabela Fortuna Juliana Barreto Leandro Mendes edição de vídeo Juliana Barreto fotografia Beto Carrieri Cristiana Pasquini Juliana Barreto Zenilda Pasquini texto Adrina Pedrassa Prates Juliana Barreto Leandro Mendes Zenilda Pasquini fomento Secretaria de Cultura do Município de Presidente Prudente - Lei Aldir Blanc Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho. (Clarice Lispector)
[...] É em meio a um conjunto dinâmico de peças escultóricas, permeado por diferenças que dão a ver algumas delas,
segundo a artista, como peças para servir, que outro importante traço da produção de Pasquini vem à baila: o da mobilidade com
que transita por categorizações estanques, historicamente forjadas no momento em
que a arte migra para a era da estética.
Querelas à parte, a série Pássaros, como seção integrante do referido conjunto,
parece sintetizar o convite que a exposição
POÉTICASCERÂMICAS ora anuncia: o de que nos aventuremos, com Pasquini, a revoadas do olhar“
Adriana Pedrassa Prates
URBANIDADE e ARQUITETURA: a cidade revelada, percebida e ocupada PRÊMIO POR HISTÓRICO DE REALIZAÇÃO DE EVENTOS CULTURAIS - Edital PROAC EXPRESSO LEI ALDIR BLANC Nº 60/2020
ano 2020 realização grupoDEArquitetura direção de arte Cristiana Pasquini base documental Acervo Museu e Arquivo Histórico Prefeito Antonio Sandoval Netto produção Amanda Rosin fomento Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo - PROAC LAB 2020
curta-metragem MODERNIDADE PERMEÁVEL
ano 2020 realização grupoDEArquitetura direção de arte Cristiana Pasquini autoria Cristiana Pasquini Isabela Fortuna fotografia Cristiana Pasquini Juliana Barreto Roberto Carrieri produção de vídeo Isabela Fortuna Leandro Mendes fomento Secretaria de Cultura do Município de Presidente Prudente - Lei Aldir Blanc
projeto expográfico SESC Thermas - Florestar
ficha técnica ano 2018 localização Presidente Prudente, SP autoria Cristiana Pasquini Lana Mika Ota Vinício Borges colaboração Leandro Mendes estrutural Rafael Cavichioli Amaro dos Santos
curta-metragem casa-ateliê da vila charlote
ano 2017 direção grupoDEArquitetura autoria Cristiana Pasquini Lana Mika Ota edição Leandro Mendes fotografia Paulo Miguel grupoDEArquitetura trilha sonora moondog elf dance acesso https://vimeo.com/215896158
árvores criadas
ano 2015 localização Presidente Prudente, SP realização grupoDEArquitetura autoria Cristiana Pasquini colaboração Lana Mika Ota A proposta do projeto foi criar uma estrutura que fizesse referência a uma árvore que havia sido extraída em decorrência de uma doença fatal. O local, a área verde de uma casa, era o cenário ideal para mimetizarmos a nova “árvore”. Desenvolvida com estrutura metálica, a proposta visou construir novas sombras que se fizessem em movimento e criando pequenas composições no chão. Pintada de verde a árvore se mistura na paisagem além de delimitar a área de permanência do lazer.
MAI pelo mundo
ano 2013 localização Spart Cultural realização grupoDEArquitetura autoria Cristiana Pasquini colaboração Lana Mika Ota Vinicio Borges fotografia grupoDEArquitetura projeto não executado A proposta desse projeto foi montar uma exposição de fotografias que tem como característica principal a apresentação de diversas culturas mundiais. MAI, uma boneca, aparece nas fotos em inúmeros países e se mostra tal qual as principais características culturais dos mesmos. Estabelecer uma ligação entre a espacialidade da exposição e a diversidade cultural dos países visitados foi a nossa proposta: um cenário montado a partir de elementos universalmente reconhecidos: andaimes! A partir de um cubo de andaime de 5m x 5m x 5m optamos por subtrair diversos outros cubos e por meio da subtração gerar espacialidade de experimentação em meio a estrutura. Com uma diretriz projetual como o Pavilhão da Humanidade– Rio 2012 da arquiteta Carla Juaçaba, a Exposição Tropicália do Andrade Morettin Arquitetos compusemos todas as expriências da viagem de Mai, com fotos impressas, projetadas e descritas por meio de áudio para criar toda a composição.
arquitetura em presidente prudente: 3 obras
ano 2015 localização Spart Cultural realização grupoDEArquitetura IAB - Instituto dos Arquitetos do Brasil - Pres. Prudente curadoria Cristiana Pasquini autoria de projeto expográfico Cristiana Pasquini convidado José Armenio mediador Evandro Fiorin fotografia Carmo Malacrida alcance de público 50 pessoas O objetivo dessa intervenção foi expor três edifícios da cidade de Presidente Prudente numa perspectiva de ampliar o conhecimento sobre a arquitetura produzida em regiões fora dos grandes centros e evidenciá-las como referência à arquitetura moderna em São Paulo. As obras do Tênis Clube, a Prefeitura Municipal e o SENAC compartilham da mesma linguagem tectônica e foram projetadas por arquitetos de fora da cidade. As fotos colocadas na parede mostram a linha histórica de crescimento da cidade e ainda um inventário de cada obra, situando-as no contexto de formação e desenvolvimento da cidade. Para as considerações, a pesquisa propôs um recorte metodológico que se construiu por meio de elementos de composição da arquitetura moderna.
fusca poético
ano 2012 localização Feira do Livro e no Calçadão de Pres. Prudente (FLIPP) realização grupoDEArquitetura Unoeste idealização Zenilda Pasquini autoria Cristiana Pasquini colaboração Ana Caroline Marcondes Camila Assad Jacqueline Sana Leandro Ventura Lorena Calegari Renata Abdala Wesley Wiesel fotografia grupoDEArquitetura alcance de público 1500 pessoas apoio Curso de Artes Visuais da Unoeste Texto: Nelson Rodrigues “O Fusca Poético foi um projeto de extensão do curso de Artes Visuais da Unoeste, que proporcionou aos alunos/artistas espaço para mostra e experimentação de linguagens poéticas contemporâneas. O grupo reflete sobre a questão do trânsito caótico, um tema a ser discutido pelos profissionais da área. O Fusca, carro que remete ao crescimento econômico e à produção em massa da indústria automobilística brasileira da década de 50 foi ironicamente coberto com rodas de bicicleta, e simboliza uma alternativa de transporte não motorizado, ecológico e saudáveI da cidade do sec XXI. O poema da bicicleta estampado sobre o veículo nos remete ao sonho, ao caminhar inusitado e infinito que a bicicleta proporciona. Pedalar é assim: vivenciar a cidade possível sob forma de sonho.”
“Era uma vez
Uma bicicleta Que eu tinha
Que era minha...
Que não tinha rodas
Mas que rodava comigo Mundo a fora
Afora o horário
E eu nem amava o sonho Pois não sabia
Aquilo o que era
Só sei que viajava E achava bonito
Pedalar, sem cessar Sem cansar
Sem sair do lugar Ir a todo lugar
Até chegar no fim (do sonho);
Uma bicicleta nova
Que nunca me levou... A lugar nenhum”
Cordeiro Poeta moçambicano
cenografia - até que a sorte nos separe cia. mênades e sátiros
ano 2011-2012 realização Cia. de Tearo Mênades e Sátiros autoria do projeto expográfico Cristiana Pasquini colaboradores Jaqueline Sana Larissa Zogbi Vinício Borges fotografia Paulo Brazyl Fernando Martinês peça de teatro Cia. de Tearo Mênades e Sátiros Peça: Até que a morte nos separe Texto: Nelson Rodrigues Para a cenografia a diretriz nasceu da ideia de mobilidade e improvisação de uso. O cenário pode ser manipulado pelos atores em cena, pode ser montado nos espaços públicos, nas quadras de escola ou nos palcos, um cenário que pode ser usado de maneira imprevisível inclusive aos olhos de quem o projetou. Com custos reduzidos, ele se constrói com apenas sete itens: uma base de linóleo de 7x5 m e seis “caixotes” de compensado e metal projetados a partir de um módulo base de 0,45x0,45x0,45m. Obedecendo a modulação proposta, as seis peças sugerem manipulação variada: elas giram, oferecem vazios, encaixes e sobreposições. A modulação representa a versatilidade de uso não só como estrutura de palco, mas também de armazenamento para as turnês da Cia. de Tearo Mênades e Sátiros.
educativo - projeto escola aberta no galpão
aula aberta | espaços sem nome, álvaro puntoni e joão sodré
desafio
Encarar o desafio de organizar uma Escola Livre me fez lembrar do diálogo entre o homem e o rei no conto da Ilha Desconhecida, do Saramago. No diálogo o homem pede um barco ao rei e, questionado pelos motivos do pedido ele responde: “para ir à procura da ilha desconhecida“, o rei, altivo, responde: “que ilha desconhecida é essa que queres encontrar? Se eu te pudesse dizer, então não seria desconhecida”, responde o homem, seguro, de que existem ilhas à serem descobertas. Desafio nosso é a tarefa de encontrá-la! Como algo que se procura sem saber onde está, mas se sabe, ao certo que existe. Uma Escola Livre que possibilite a construção de ponte de tal forma à transitarmos em busca de conhecimento. Uma ilha conhecida capaz colaborar com a formação crítica de profissionais, de produzir discussão interdisciplinar e multidisciplinar, acima de tudo, construir cidades que cumpram o seu papel de serem palco da vivência humana, porque “ser arquiteto, meus jovens, é um privilégio que a sociedade nos dá.” [vilanova artigas]. Nosso especial agradecimento ao arquiteto Ciro Pirondi, que, diante de tamanho desafio, nos aponta as possibilidades desse caminho.
Cristiana Pasquini Arquiteta e Urbanista Idealizadora do projeto Escola Aberta no Galpão
ousadia e espontaneidade
No verão de 1830, ao regressar de Roma para Paris, Henri Labrouste arquiteto e construtor fundamental do século XIX, escrevia a seu irmão: — Que dizer da Escola? Sua programação está chata, está mal organizada, os alunos carecem de entusiasmo...Durante o mesmo verão, Labrousteabriu em seu próprio atelier, uma escola de projetos oposta aos princípios da Academia, na qual forma jovens progressistas da França. Mais tarde inspiração para a ESA - Escola Especial de Arquitetura de Paris, existente até os dias atuais. Ao pensar no Galpão e sua “Escola Livre” impossível não lembrar da “escola atelier” de Henri Labrouste. Espontaneidade e a coragem de fazer um “blend” entre casa, escritório e escola” no mesmo espaço, sem dúvida merece apoio e reconhecimento. Deste tipo de ousadia carecem nossas Academias e por isso estão frias e sombrias, com raras e dignas exceções. É urgente intuir algo novo. Talvez o Galpão possua este gérmen. Fiquemos atentos. Vida longa!!!
Ciro Pirondi Arquiteto e Urbanista Diretor da Fábrica Escola de Humanidades - Escola da Cidade
oficina do grupo
ano 2012 localização grupoDEArquitetura realização grupoDEArquitetura curadoria Cristiana Pasquini alcance de público 10 pessoas Esse foi o primeiro momento que o grupo tira as ideias da cabeça e as coloca no papel, a fim de se lançar no objetivo da escola aberta no galpão, de oferecer para aqueles que em geral se propusessem a discutir questões decisivas da produção arquitetônica sob o ponto de vista do arquiteto e sua inserção como agente transformador da sociedade, além de analisar a sua produção com base em critérios pré-estabelecidos no que tange a construção do saber ver a arquitetura.
O programa, a tipologia, a implantação, as tecnologias, os significados, o contexto, o diálogo, o conhecimento e a análise da produção arquitetônica dentro de um período e de um campo préestabelecido, foram temáticas da programação montada.
atividades educativas gerais
ano 2016 localização grupoDEArquitetura realização grupoDEArquitetura Núcleo de Projeto - Unoeste curadoria Cristiana Pasquini alcance de público 40 pessoas O propósito dos encontros do projeto Escola Aberta no Galpão envolviam a reunião de alunos para assistir filmes, séries, documentários que envolvessem a temática da cidade. As discussões variavam entre as proposições, mas sempre com um eixo temático. Por isso, o público era diverso, assim como as discussões, na qual todos tinham voz para expressar o que entendiam sobre o assunto e como absorviam o conteúdo. Esse modelo de encontro que também era chamado de “arquitetura de quinta”, por se passar às quintas-feiras, garantiam maior integração entre os estudantes e a carreira profissional, de modo leve, bem humorado e acolhendo aqueles que se tornaram amigos. Essa iniciativa continua acontecendo, mesmo com os alunos se formando, alguns profissionais retornam para a participação. Dessa maneira o público se renova, outros aprendizados são apreendidos e recebidos. E é isso que movimenta o que antes era apenas uma inicitativa do escritório grupoDEArquitetura e que se tornou a Escola Aberta no Galpão, a troca, as diferenças e a construção em conjunto.
visita do núcleo de patrimônio e projeto
ano 2017 localização grupoDEArquitetura realização Prof. Dr. Hélio Hirao UNESP - Pres. Prudente alcance de público 10 pessoas A atividade consistia na participação dos alunos do Núcleo Patrimônio e Projeto em discutir suas pesquisas e intenções projetuais que correlacionam Projeto, Arquitetura e Paisagem. Os dez alunos de Arquitetura e Urbanismo envolvidos no grupo de pesquisa da FCT/Unesp, estiveram presentes para aprender ainda mais com os professores Hélio Hirao e Cristiana Pasquini. Nesse processo, além de agregarem conhecimentos relacionados à pesquisa, compreenderam a relação da Casa-Ateliê da Vila Charlote com seu bairro e entorno. Com o passar do tempo a discussão trouxe referências projetuais, o patrimônio material e imaterial da cidade, além das intervenções relacionadas à experimentação da cidade.
ano 2018 -2019 localização grupoDEArquitetura realização grupoDEArquitetura curadoria Cristiana Pasquini apoio Ciro Pirondi Projeto Cultural Escola Aberta no Galpão alcance de público 795 pessoas
festival migração
Um projeto que nasce do desejo de compartilhamento e construção do pensamento crítico sobre diversidade, arquitetura e urbanismo, artes, cinema, geografia e as demais áreas que exercem um papel fundamental na apropriação e na transformação dos modos de vida nas cidades. O encontro é o que nos move. A construção do pensamento coletivo é o que nos alimenta. Com o objetivo na troca de experiências, na reflexão crítica e no aprendizado contínuo, o festival migração: a cidade como lugar de apropriação do fazer cultural se organiza em 5 eventos sendo duas aulas abertas e 3 oficinas trazendo à Presidente Prudente cinema de rua, palestras, seminários, oficinas e debates com importantes nomes que, de maneira diversa, contribuiram com a formação crítica do público, cumprindo assim o grupoDEArquitetura a sua função social, espelhando na cidade possibilidades que a mesma nos oferece para a construção do fazer cultural. Temos como objetivo a organização de um festival anual com 5 encontros, de tal forma que possamos contribuir com a propagação e discussão do olhar crítico sobre as cidades como palco do fazer cultural, além da troca de experiência por meio de palestras, seminários, oficinas e debates sobre arquitetura, artes, cinema e áreas afins. Foram os participantes profissionais e estudantes de diversas áreas de atuação, bem como o público diverso, aberto ao aprendizado sobre apropriação das cidades.
Cristiana Pasquini Arquiteta e Urbanista Idealizadora do projeto Escola Aberta no Galpão
Primeira edição - 2018
Com 5 eventos, a primeira edição do festival, no ano de 2018, discutiu sobre a função social do arquiteto, sobre as relações entre o habitar e a cidade, as artes e os espaços públicos de cultura, sobre geografia, urbanidade e arquitetura e sobre comunicar por meio do desenho e diagrama: como se fazer entender? O desenho como desígno. Formatamos um programa que abriu as portas em busca das relações entre os conhecimentos de arquitetura e urbanismo e as artes. Os convidados foram Ciro Pirondi, Marcos Acayaba, Marta Moreira, Marcio Catelan, Arlete Francisco, Cristiana Pasquini e Luis Felipe Abbud.
Segunda edição - 2019
Na sua segunda edição, em 2019, também organizada em 5 eventos, discutimos as escalas técnicas e de patrimônio construído da cidade, urbanismo, mobiliário urbano, intervenções e estruturas coletivas. Discutimos também a ciência e a formação do universo aplicados a nossa realidade. Os convidados foram Cris Muniz, Fernando Viégas, Anália Amorim, Roberto Pompéia, Francisco Fanucci, Alvaro Puntoni, João Sodré e Ulisses capozzoli. Foram 2 edições do festival, 2018 e 2019, que, em 2020, em decorrência da Pandemia causada pela Covid-19, precisou acontecer online via Lives no Instagram.
aula aberta I sobre a função social da arquitetura ciro pirondi
ano 2018 localização grupoDEArquitetura realização grupoDEArquitetura curadoria Cristiana Pasquini apoio e convidado Ciro Felice Pirondi colaboração Lana Mika Ota Leandro Mendes Luan Miorini Daniel Boscolli Amanda Rosin alcance de público 120 pessoas Sobre a função social da arquitetura e suas áreas afins: um modo de contribuirmos com o olhar e a apropriação nas nossas cidades. Abrimos as portas para mais 120 pessoas na aula aberta ministrada pelo arquiteto Ciro Pirondi. Ocupamos a via pública em uma manifestação de cultura e conhecimento trazidos pelo nosso querido Ciro. A aula foi claramente um diálogo sobre a arquitetura com alunos, docentes e profissionais da área, ressaltando a importância do ensino de qualidade da arquitetura e o papel da profissão de como agentes da construção do fazer nas relações entre o espaço público e privado, de tal forma a construirmos cidades que possam ser a extensão das nossas casas. “ a casa não termina na soleira da porta” dizia Artigas.
Reprodução: Home Acervo: DEA
Ciro Pirondi [1956] é arquiteto e urbanista pela Universidade Braz Cubas [início da década de 1980], doutor pela Escola Técnica superior de Arquitetura da Università Politècnica de Catalunya. Foi presidente do diretório nacional do IAB [entre 1994 e 1995]. Fundador do escritório Ciro Pirondi arquitetos, foi diretor da Escola da Cidade [entre 1996 e março/2019]. Atualmente é diretor da fundação Oscar Niemeyer e da Fábrica-Escola de Humanidades ‘João Filgueiras Lima’.
Acervo: DEA
“A casa é a cidade, o exemplo aqui de hoje é isso. Nós estamos abrindo essas portas, generosamente. E dizia o velho Fellini, grande cianeasta, “a generosidade é um atributo da inteligência.” [...] E por isso eu peço a todos que aqui estão, nos desarmemos. Se queremos construir uma sociedade mais justa e igualitária nos desarmemos e façamos desse gesto inaugurado aqui, um gesto da cidade.” Ciro Pirondi
oficina l modos de pensar o habitar marcos acayaba
ano 2018 localização grupoDEArquitetura realização grupoDEArquitetura curadoria Cristiana Pasquini apoio Ciro Pirondi convidado Marcos Acayaba colaboração Lana Mika Ota Leandro Mendes Amanda Rosin fotografia grupoDEArquitetura local grupoDEArquitetura alcance de público 35 pessoas A oficina foi um exercício de compreensão do conceito de casa e lar na arquitetura, modos de morar e uma atividade de projeto com ênfase no tema habitação. O arquiteto, com longa bagagem projetual, trouxe ao encontro as fases de sua carreira, um pouco dos métodos projetuais, além da diversidade de materialidades com as quais trabalhou. Durante a conversa, também se envolveu ao relembrar de muitos casos diários, que aconteceram no canteiro de obra ou com diferentes clientes. Por fim, se aprofundou, com prazer, ao dar os detalhes das obras em madeira, apresentando os estudos, encaixes e a geometria para as casa Hélio Olga e Baeta. Durante o segundo dia, se dedicou as oficinas discutindo projeto, propondo diferentes soluções que contribuíssem para a formação dos alunos e profissionais, e se deixou envolver com a atividade de lecionar.
Marcos Acayba, [1944] é arquiteto e Urbanista pela FAUUSP, onde leciona projeto arquitetônico. Marcos Acayaba recebeu diversos prêmios, entre eles
a Bienal Internacional de Buenos Aires, Prêmio Nacional do IAB, Bienal
Internacional de Arquitetura de São Paulo, e o Prêmio Fundação Vilanova Artigas.
“Para a vedação trabalhar com a modulação é fundamental. Na casa Hélio Olga usamos toda a modulação de 1,10m. Porém, o material era painel cimentício industrializado, na dimensão de 1,20m. E sim, todas as peças foram cortadas, tirando 10,0cm para poder se adaptar. Sabe projeto arquitetônico é como projeto de pesquisa, como essas em laboratório, que às vezes pega fogo, né? Então é mais ou menos isso que acontece na obra.” Marcos Acayaba
oficina l modos de ocupar marta moreira
ano 2018 localização grupoDEArquitetura realização grupoDEArquitetura curadoria Cristiana Pasquini apoio Ciro Pirondi convidado Marta Moreira colaboração Lana Mika Ota Leandro Mendes Amanda Rosin fotografia grupoDEArquitetura apoio cultural Brasil Post Coletivo Galpão da Lua alcance de público 24 pessoas A oficina foi um exercício de compreensão da permeabilidade dos espaços urbanos e da arquitetura a partir dos modos de pensar o uso coletivo: projeto com ênfase no uso público e coletivo. Marta trouxe muito de suas experiências com projeto urbanístico, habitação e de equipamentos públicos, além de projetos em parceria com o arquiteto Paulo Mendes da Rocha. Discutiu o projeto como ocupação, especialmente no caso do Sesc 24 de Maio, apontou o edifício , suas relações no entorno e também a vivência, com mobiliário projetado para o mesmo como desafio das cidades contemporâneas.
Acervo: DEA
Marta Moreira [1987] é formada pela FAUUSP, professora e vice presidente da Escola da Cidade e professora da Facultad Arquitectura y Diseño de La Universidad Finis Terrae, Santiago, Chile e sócia fundadora do escritório MMBB em São Paulo.
“Os vazios acabam sendo o coração, um espaço fundamental do edifício, eles nascem do espaço não projetado”. Marta Moreira
Para o exercício de Projeto partimos do entendimento da cidade, sua formação e patrimônio industrial, até chegar no local de intervenção que abraçou o coletivo cultural Galpão da Lua e a sua ocupação na linha férrea. Por fim, ela passou o dia, auxiliando e propondo novas dúvidas aos alunos, para que apresentassem seus resultados projetuais e instigou os presentes a dar continuidade a luta coletiva pelos espaços ocupados na cidade.
“A rua é um espaço público por excelência porque ninguém questiona o quanto ele é público. Ele está lá. Ele está mantido pelo poder público e transforma o espaço, onde está todas as construções e os locais dos desastres, do indesejável. Cabe questionar, como transformar esse local? O que passa a torna-lo mais desejável. O local onde as pessoas mais circulam é aonde o comércio vai se instalar, é onde tudo vai acontecer e passa a ser um endereço importante, valorizando o espaço da rua.” Mar ta Moreira
aula aberta l território, urbanidade e arquitetura arlete francisco, márcio catelan e cristiana pasquini
ano 2018 localização grupoDEArquitetura realização grupoDEArquitetura curadoria Cristiana Pasquini convidados Cristiana Pasquini Marcio Catelan Arlete Francisco colaboração Lana Mika Ota Leandro Mendes Amanda Rosin alcance de público 120 pessoas Na roda de conversa para abertura do semestre todo o conteúdo trabalhado trouxe vivências sobre o território e arquitetura. A discussão envolveu desde a escala do corpo na cidade, como ele perpassa pela habitação, da cidade e como é discrepante e dual o processo de produção do consumo do meio urbano. Contamos com os professores Márcio José Catelan [1980], geógrafo, e a arquiteta e urbanista Arlete Francisco [1973], que juntos lecionam na FCT Unesp Presidente Prudente e colocaram em cheque os aspectos da cidade onde vivemos, e como se dá a produção urbana atualmente. Para refletir sobre a produção da arquitetura e os modos de fazer a, a arquiteta Cristiana Pasquini deixou sua contribuição sobre o canteiro de obra.
Arquiteta e urbanista [1996] e mestre [2000] pela EESC-USP e doutora [2008] pela FAU-USP. Atualmente é professora do curso de arquitetura e urbanismo da FCT/Unesp.
Geógrafo, é docente do Depto. de Planejamento, Urbanismo e Ambiente e Programa de Pós-Graduação em Geografia nos cursos de Graduação, Mestrado e Doutorado em Geografia da FCT/Unesp.
Arquiteta e urbanista pela UEL [1996], mestre pela FAU-USP [2011], docente por 20 anos, produtora cultural, fundadora do grupoDEArquitetura e idealizadora do projeto Escola Aberta no Galpão.
“A construção política da escala do corpo não é só um exercício de proporção, mas uma síntese de tudo que a gente está preocupado no campo da geografia, da arquitetura, da sociologia, do planejamento, da assistência social e por ai a fora, e todos os campos do conhecimento que entendem que a dimensão do corpo não é só um espaço vazio”. Márcio Catelan
oficina l especulação, investigação e apresentação luis felipe abbud
ano 2018 localização grupoDEArquitetura realização grupoDEArquitetura curadoria Cristiana Pasquini apoio Ciro Pirondi convidado Luis Felipe Abbud colaboração Lana Mika Ota Leandro Mendes Amanda Rosin fotografia grupoDEArquitetura alcance de público 24 pessoas Luis Felipe Abbud trouxe à Presidente Prudente uma oficina que teve como objetivo ampliar o potencial narrativo da arquitetura para além desenho de projeto e sua representação físico-espacial; Partindo do ponto de vista do diagrama, enquanto ferramenta de análise, investigação e ação propositiva, trazendo não só o ato de desenhar, mas também do processo diagramático, a fim de exercitar o novo ferramental em um produto coletivo e colaborativo entre os participantes da oficina. Luis também deixou seu trabalho de pós graduação disponível para consulta de todos os alunos e conhecidos através do https://issuu.com/aesaeausp/docs/_aes_monografia_final_issuu ou pelo seu site https://www.numena.com.br/.
Acervo: DEA
Luis Felipe Abbud [1985] é arquiteto paulistano formado pela FAUUSP [2010] com pós-graduação no curso “Arquitetura, Educação e Sociedade” [2015] pela Associação Escola da Cidade, onde leciona desde 2013. Trabalhou no escritório OMA AMO [Roterdã, 2008] do arquiteto holandês Rem Koolhaas e foi um dos organizadores da 10° Bienal de Arquitetura de São Paulo [2013]. Profissional multidisciplinar, Abbud é fundador e diretor criativo do estúdio NúMENA [2012] que atua em projetos socioculturais variados e transitando por diferentes frentes como projeto e ativação de espaço público, cenografia, expografia, design gráfico, produções audiovisuais, instalações, pesquisas e ações de formação cidadã.
“A gente se programa para ver algumas coisas, o olhar da arquitetura é assim, a gente está sempre olhando para os detalhes, fica olhando proporções, tentando entender o funcionamento das coisas, e acho que com o passar do tempo a gente ganha essa visão raio x das coisas. Não olhamos só para o objeto, a gente olha para o objeto e entende todo esse sistema que ta rodeando esse objeto, da onde ele veio, qual a função, isso em relação as coisas no geral e para uma escala ampliada com a própria arquitetura e da cidade.” Luis Felipe Abbud
exibição de filme l tudo é projeto paulo mendes da rocha e joana mendes da rocha
ano 2018 localização grupoDEArquitetura realização grupoDEArquitetura curadoria Cristiana Pasquini filme Tudo é Projeto (2017) convidado Cristina Baron apoio Unesp Presidente Prudente alcance de público 35 pessoas A aula fez parte do conteúdo ministrado pelas professoras para o 1° ano do curso de Arquitetura e Urbanismo na FCT-Unesp. Os alunos tiveram uma experiência fora de sala de aula que somasse nas experiências vividas. Uma atividade que congregava as realidades dos alunos da instituição pública, que trazem consigo as diversas bagagens e estão no ensino superior a fim de aprender a projetar. Nesse módulo, a aula exibiu o documentário Tudo é Projeto [2017] - A vida e a obra do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, que apresenta as ideias e as opiniões, por vezes consideradas polêmicas, sobre urbanidade, natureza, humanidade, arte e técnica do profissional de quase 90 anos de idade. Após essa atividade, os alunos propuseram um projeto, seguindo o processo metodológico do arquiteto para um pavilhão cultural a ser instalado no Parque do Povo da cidade.
aula aberta l pensar e fazer arquitetura cristiane muniz e fernando viégas
ano 2019 localização grupoDEArquitetura realização grupoDEArquitetura curadoria Cristiana Pasquini apoio Ciro Pirondi convidados Cristiane Muniz Fernando viégas alcance de público 125 pessoas apoio cultural Escola Aberta no Galpão Cristiane Muniz e Fernandoo Viégas, abriram o ano de 2019 com a provocação do pensar e fazer arquitetura que muitas vezes se mostra tão distante do realmente práticado nas cidades atuais. Com mediação de Cristiana Pasquini, a Cristiane e o Fernando colaboraram com um senso crítico a cerca do nosso papel como profissionais de atuação junto a cidade e suas esferas urbanas, patrimonias e social, nos possibilitando refletir sobre qual é o nosso papel na construção das cidades, da cidadania e do humano.
Cristiane Muniz é arquiteta e urbanista pela FAU-USP, diretora do Conselho da Escola da Cidade, onde também leciona projeto e co-coordena um curso de pós-graduação. Fernando Viégas é arquiteto e urbanista pela FAU-USP, é membro da diretoria da Associação Escola da Cidade, onde leciona projeto e co-coordena um curso de pós-graduação.
“Aprender com o outro, isso é um resistencia, isso é uma resistencia da inteligencia, contra uma barbarie e ignorancia completa ali colocadas. Isso é uma resistência, numa noite, para conversar, para aprender sobre arquitetura, sobre cidade [...] é muito importante a gente ter um grau de esperança, de que as coisas vão melhorar, vão se encaixar, pois fazer projetos requer uma esperança, afinal fazer projetos é entender que tem que ter esperança. Projetos são a ideia de construção de uma situação melhor, de um mundo melhor, de um lugar melhor para nós, para todos, não só para alguns.” Fer nando Viégas
oficina l mobiliário francisco fanucci
ano 2019 localização grupoDEArquitetura realização grupoDEArquitetura curadoria Cristiana Pasquini apoio Ciro Pirondi convidado Francisco Fanucci alcance de público 100 pessoas na aula aberta 27 pessoas na oficina apoio cultural Escola Aberta no Galpão patrocínio Brasil Post Apresentação da produção, processo e metodologia de projetos de mobiliário da Marcenaria Baraúna e Exercício prático de desenho de um mobiliário em madeira. Nos cabe a reflexão sobre nosso papel como profissionais, professores e alunos de Arquitetura e Design, entendendo questões sobre a nossa atuação nas diversas escalas. “E tudo era arquitetura. Era e continua sendo. Os raciocínios, os conceitos, o modo de abordar cada questão são os mesmos adotados no projeto de edificação ou de urbanismo. A lógica da estrutura, do equilíbrio, do comportamento, da resistência, da economia de meios e insumos da essencialidade, nos leva à explicitação do sistema construtivo.” [Fanucci, 2008]
Francisco Fanucci [1952] é arquiteto formado pela FAUUSP [1977], sócio fundador do escritório Brasil Arquitetura [1979] e da Marcenaria Baraúna [1986], sendo premiados no Brasil e no exterior. Atua como professor e coordenador do Estúdio Vertical da Escola da Cidade [desde 2002]. Em sua formação trabalhou com Lina Bo Bardi, Joaquim Guedes, Júlio Roberto Katinsky e Abrahão Sanovicz. Fanucci vem à Presidente Prudente para uma oficina que apresentará processos metodológicos de projeto e produção de mobiliário.
“O design, bom, nós sempre tivemos vontade de que fosse algo mais próximo da arquitetura, que por sua vez a arquitetura do edíficio tem muito a ver com a arquitetura da cidade. Pelo menos nessas 3 escalas mais clássicas, pra gente, é uma linha só.” Francisco Fanucci
“A gente tem que pensar em todas as escalas juntas, desde um objeto, porque quando você o faz, é um pequenino desenho no pedacinho do universo. E quando você faz um projeto para uma cidade, você não pode representar tudo à partir de esquemas, de diagramas, fluxos, infraestrutura. A cidade necessariamente, como Paulo Mendes diz, ela é feita pra gente se encontrar e conversar.” Francisco Fanucci
oficina l estruturas anália amorim e roberto pompéia
ano 2019 localização grupoDEArquitetura realização grupoDEArquitetura curadoria Cristiana Pasquini apoio Ciro Pirondi convidados Anália Amorim Roberto Pompéia alcance de público 100 pessoas na aula aberta 27 pessoas na oficina apoio cultural Escola Aberta no Galpão A aula aberta contou com a presença de Anália Amorim e Roberto Pompéia, ambos professores da Escola da Cidade. Na oficina eles contribuiram para a formação de 25 pessoas que participaram da oficina, compreendendo professres, alunos das 3 universidades da cidade, além de arquitetos que atuam na cidade em diferentes áreas. Com a explanação de Anália sobre a presença da estrutura, ficou evidente o entrelaço entre arquitetura e estrutura, não só como ponto de sustentação de uma obra, mas como algo elemento que não deve ser rígido e imútavel e, sim, levantar a beleza em atrelar a arquitetura, as sutilizes, aos detalhes.
Anália Amorim [1961] é arquiteta e urbanista pela UFPE [1983]. mestre pela EESC USP [1993], doutora pela FAUUSP [1998] e livre docente pela FAUUSP [2016]. Atualmente é docente da FAUUSP [desde 2002] e Escola da Cidade, onde foi presidente da Associação Escola da Cidade [entre 1996 e março/2019]. Roberto Pompéia [1955] é arquiteto pela Universidade Braz Cubas [1980] e doutor pela FAUUSP [2007]. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em sistemas estruturais e na formação de estudantes. É sócio da SAGARANA Projetos de Arquitetura e Educação S/C Ltda.
Na parte da noite, Roberto esteve na UNESP, e com uma palestra tocante e sensível. No dia seguinte a oficina continuo com a produção de treliças em palitos de madeira para a composição experimental de estruturas.
Como parte prática desta oficina, os alunos tiveram o desafio de construir modelos físicos de formas geométricas segundo arranjo ordenado de um pequeno canteiro de obras de elementos pré-fabricados, aliado a modulação própria de cada forma geométrica. As formas sempre partiam da configuração triangular, que é entendida como a ordem primordial e mais estável, e buscavam seus eixos de organização espacial e repetição segundo acontecem na natureza, compondo formas mais complexas que podem ser vistas não só em elementos arquitetônicos como as treliças espaciais, mas também nas constituições biológicas do DNA, micro estrutura das plantas e até colméias de abelhas.
aula aberta l espaços sem nome álvaro puntoni e joão sodré
ano 2019 localização grupoDEArquitetura realização grupoDEArquitetura curadoria Cristiana Pasquini apoio Ciro Pirondi convidados Alvaro Puntoni João Sodré alcance de público 140 pessoas na rua apoio cultural Escola Aberta no Galpão A aula aberta pela primeira vez foi inteiramente na rua, com sugestão de Alvaro Puntoni. Assim, acomodamos 140 pessoas que fecharam nossa pequena rua local. essas pessoas puderam apreciar não só obra de diversos contextos, mas uma rotina do escritório, conteúdo sobre concursos, bem como a transmissão de conhecimentos acerca de resoluções técnicas da arquiteuta, fechamentos, programas distintos. Um ponto muito tocado foi em relação a escala x programa, na qual todos os diagramas que compunaham o conteúdo de abertura de cada projeto estava desenhado na mesma escala, e asism notava-se a discrepancia em um edificio institucional e residências quando grandes ou pequenas. Os palestrantes são sócios fundadores do gruposp [2004] com atuação arquitetônica de reconhecimento nacional e participação de concursos de arquitetura.
Álvaro Puntoni [1965], arquiteto e urbanista formado pela FAUUSP [1987], mestre [1999] e doutor pela mesma em [2005]. Exerce o papel de professor de projeto desde 1990, lecionando na FAUUSP e na Escola da Cidade desde 2002. Na Escola da Cidade também é sócio fundador e coordena o curso de especialização “América: um olhar através da arquitetura”. João Sodré [1978] é arquiteto e urbanista pela FAUUSP [2005], mestre [2010] e doutor [2016] pela mesma instituição. Atualmente é professor na FAAP e na Escola da Cidade. Dirigiu documentários como Elevado 3.5 e PMR 29’: vinte e nove minutos com Paulo Mendes da Rocha [2010].
“A ideia de ‘espaços sem nome’ vem do texto do professor e artista Flávio Motta. Ele identifica, através da obra de Paulo Mendes da Rocha - especialmente no projeto da residência Butantã, esses espaços sem nome, que são espaços de apropriação e que acabavam condicionando usos imprevistos, em relação ao projeto. Espaços livres, gentis e abertos de arquiteturas radicais que abrigavam a imprevisibilidade da vida.”
João Sodré
aula aberta l um fantasma te convida para jantar ulisses capozzoli
ano 2019 localização grupoDEArquitetura realização grupoDEArquitetura curadoria Cristiana Pasquini apoio Ciro Pirondi convidado Ulisses Capozzoli alcance de público 50 pessoas apoio cultural Escola Aberta no Galpão Capozzoli acredita numa ciência a serviço da humanidade. Filósofo sobre o tema, entende que a ciência “pode amenizar o sofrimento humano, fornecendo, por exemplo, um relato sobre a historia do Universo e a origem da vida”. Defende a ideia de que “os humanos, na Terra, ocupam apenas um pontinho insignificante ao lado de uma estrela insignificante, que é apenas uma entre bilhões de outras”, numa galáxia que também é apenas uma, entre outras bilhões que dançam no salão cósmico embaladas pela gravitação universal. A conversa a cerca da imensidão do universo é abordado no seu livro “Um fantasma te convida para jantar” [2017], tema do nosso encontro. “Capozzoli parte neste trabalho do uso dos já corriqueiros sistemas de geolocalização controlados por satélite para ilustrar como a ciência se revela em boa parte de nossa vida cotidiana.” - sinopse do seu livro [2017].
Nasceu em Cambuí, no sul de Minas Gerais, cursou Jornalismo na Escola de Comunicação e Artes [ECA] da Universidade de São Paulo [USP], de 1972 a 1976. Antes de se formar em jornalismo, entrou para o curso de economia na mesma instituição, estudou durante três anos e nunca concluiu. Em 1983, entrou para o curso de extensão universitária no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas [IAG] também da USP. Entre 1987 e 1990, estudou Psicanálise na Biblioteca Freudiana Brasileira, em São Paulo.
Rogério Quintanilha
Evandro Fiorin
Rovenir Duarte
Cristiane Muniz
Anália Amorim
conversas sobre ensino e aprendizagem de arquitetura
quais os nossos desafios?
ano 2020 localização instagram @escolaabertanogalpao evento Sexta no Galpão curadoria geral Edda Provana curadoria participativa e mediadora das lives abaixo Cristiana Pasquini
Cristina Baron
Cynara Bono
Milton Braga
Rodrigo Carvalho
Ciro Pirondi
arquitetura
casa-ateliê da vila charlote executados
ficha técnica ano do projeto 2015-2016 ano da construção 2016 área do terreno 147,00m² área construída 220,00m² localização Presidente Prudente, SP autoria Cristiana Pasquini colaboração Lana Mika Ota Vinício Borges estrutural Amaro dos Santos elétrico Alexsandro Rafael fotografia Pedro Kok
estúdio no jardim paulista executados
ficha técnica ano do projeto 2017 ano da construção 2018 localização Presidente Prudente, SP área do terreno 326,70m² área construída 157,01m² autoria Cristiana Pasquini colaboração Lana Mika Ota Jayne Lopes Leandro Mendes estrutural Alfredo Penha elétrico Antônio Alves consultoria cobogós Evandro Fiorin fotografia Pedro Kok
residência dahma III em execução
ficha técnica ano do projeto 2018-2019 localização Presidente Prudente, SP área do terreno 511,50m² área construída 354,01m² autoria Cristiana Pasquini colaboração Leandro Mendes
edifício comercial vila são jorge em execução
ficha técnica ano do projeto 2019 localização Presidente Prudente, SP área do terreno 946,77m² área construída 1.787,90m² autoria Cristiana Pasquini colaboração Leandro Mendes
casa 8x24 em execução
ficha técnica ano do projeto 2019 localização Presidente Prudente, SP área do terreno 422,82m² área construída 372,93m² autoria Cristiana Pasquini colaboração Leandro Mendes
residência porto madero em execução
ficha técnica ano do projeto 2019 localização Presidente Prudente, SP área do terreno 349,25m² área construída 318,17m² autoria Cristiana Pasquini colaboração Leandro Mendes
vila bongiovani não executados
ficha técnica ano do projeto 2009 localização Presidente Prudente, SP autoria Cristiana Pasquini
residência bom tempo não executados
ficha técnica ano do projeto 2011 localização Londrina, PR área do terreno 2600 m² área do projeto 228 m² autoria Cristiana Pasquini colaboração Jacqueline Sana Camila Assad consultoria conforto térmico Maria Alessandra Boscoli consultoria estrutural Morandir Brandão execução
edifício belo horizonte não executados
ficha técnica ano do projeto 2012 localização Presidente Prudente, SP autoria Cristiana Pasquini colaboração Artur Felipe Jacqueline Sana
museu e arquivo histórico de presidente prudente não executados
ficha técnica ano do projeto 2018-2019 localização Presidente Prudente, SP área do terreno 7412,71 m² área construída existente 595,43m² área a demolir 352,48m² área a ampliar 1365,55m² área total do projeto 1608,50m² autoria Cristiana Pasquini colaboração Lana Mika Ota Gabriel Gazoni
módulo itinerante não executados
ficha técnica ano do projeto 2016 localização Presidente Prudente, SP autoria Cristiana Pasquini Jacqueline Sana colaboração Felipe Dias
informações gerais
PREMIAÇÕES Prêmio Benedito Lima de Toledo de Patrimônio Material - Edital PROAC EXPRESSO LAB 59 (2020) Prêmio por histórico de realização de FESTIVAIS, MERCADOS, FEIRAS e festas literárias, premiações e outros eventos - Edital PROAC EXPRESSO LAB 60-(2020) 3º prêmio Oscar Niemeyer para arquitetura Latino Americana – Etapa nacional de seleção de obras. Estúdio no Jardim Paulista.(2020) Prêmio IABSP Categoria Projeto comercial, Obra executada: Estúdio no Jardim Paulista; (2019) Prêmio IABSP - Categoria Estrutura Mista, Obra executada: Estúdio no Jardim Paulista; (2019) Prêmio IAB 75 Anos - Categoria Projeto de Arquitetura Residencial Multifamiliar e Uso Misto; (2018) Prêmio IAB - Categoria Cenografia – “Até que a Morte os separe” - cia Mênades e Sátiros; (2012) Prêmio FESTAETT – Festival de Teatro de Tupã – SP - Melhor cenografia – “Até que a Morte os separe” - cia Mênades e Sátiros (2012) Prêmio FESTAR -7 Festival de Tetro de Bernardino do Campos - Melhor cenografia – “Até que a Morte os separe” - cia Mênades e Sátiros (2012)
ATIVIDADES CULTURAIS Projeto Expográfico para Tadeo Sawada de curadoria de Valquiria Prates e realização Sesc Thermas Prudente. ( atual ) Curadoria e Projeto Expografia Poéticas cerâmicas, RAKÚ - artista visual Zenilda Pasquini, (2021) Projeto Cultural historiográfico - Evolução Uirbana de prudente –Museu e Arquivo Histórico Presidente Prudente, (2021) Projeto gráfico e educativo - Folder e Vídeo institucional Museu e Arquivo Histórico de Presidente Prudente, ( 2021) Cinema curta metragem – Modernidade Permeável. Patrimônio moderno em Presidente Prudente, (2021)
Curadoria participativa de das LIVES de DEBATES EDUCATIVOS e CULTURAIS, do Projeto Sexta no Galpão da Escola Aberta no Galpão de idealização e curadoria geral de Edda Provana (entrevistados -Rovenir Duarte, Cristiane Muniz, Anália Amorim, Milton Braga, Cynara Bono, Rodrigo Carvalho, Ciro Pirondi, Rogerio Quintanilha, Evandro Fiorin), ( 2020 )
Realização e Curadoria do FESTIVAL MIGRAÇÃO – Encontros e debates culturais e educativos sobre cidade, cultura, artes, arquitetura e espaço urbano.(2018, 2019) (palestrantes e oficineiros convidados -Ciro Pirondi, Marta Moreira, Francisco Fanucci, Marcos Acayba, Ulisses Capozolli, Cristiane Muniz, Alvaro Puntoni, Joao Sodré, Luiz felipe Abbud, Anália Amorim, Roberto Pompeia, Marcio Catelã, Arlete Francisco )
Apoio técnico e expográfico aos trabalhos de Fabio Delduque, Stela Barbieri e Gustavo Von HA , com realização do Sesc Thermas de Presidente Prudente (2019)
Expografia Projeto FLORESTAR Sesc Thermas Presidente Prudente (2018) Curadoria do Núcleo de Patrimônio e Projeto, 2017 Curadoria exposição “ Retrato do meu amigo” , 2017 Curadoria e Expografia “Arquitetura em Presidente Prudente: 3 obras” , realização IAB Nucleo Presidente Prudente (2015) Curadoria e expografia “ MAIpelo mundo,” no spart cultural ( projeto não executado ) 2013 Intervenção cultural e urbana “ Fusca Poético” de realização de idealização da artista Zenilda Pasquini e realização da Unoeste ( 2012) Cenografia “ Até que a morte os separe “, da peça de realização da cia mênades e sátiros (2012 )
ATIVIDADES PROFISSIONAIS grupoDEArquitetura - Presidente Prudente/SP. 2012 - Atual. Atuação: Arquiteta responsável. Área de atuação: Produtora Cultural, Projetos Culturais de Intervenção e expografia, Projeto de Arquitetura e Urbanismo, Projetos e ações Educativas.
Projeto Escola Aberta no Galpão - EAG Presidente Prudente/SP. 2016- Atual. Presidente e sócia fundadora da Associação Cultural