Newsletter 08 outubro 2005

Page 1

...is more trimestral / outubro 2005

edição 8

montagem de negócios

...Carlos

Maia

Líder mundial na comercialização de Papelaria, Informática, Mobiliário, Equipamento e Material de escritório, esta cadeia internacional conta com 18 lojas em Portugal, além de aproximadamente 2.000 nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Holanda e Bélgica. Actividade em pleno desenvolvimento,

Carlos Duarte da Costa Maia é o actual Director Geral da

o seu sucesso tem-se reflectido no

Staples Office Centre Portugal. Falou connosco.

crescente número de obras realizadas

(pag. 14)

por todo o país. Quer seja no âmbito da promoção e venda de parques industriais, pequenas e grandes superfícies comerciais, quer seja na própria construção dos mesmos, a dst recorre quase sempre às suas várias competências técnicas internas que permitem a auto-suficiência nesta

Parques Eólicos começam a dar nas vistas

Os aumentos do preço do petróleo e do gás natural assim como a instabilidadeque se vive no Médio Oriente, onde estão grande parte das reservas mundiais, tem intensificado a busca de soluções energéticas alternativas.

matéria. (pag. 7) (pag. 2)

XIIIbienal

internacional de arte

remodelar

uma nova área de negócios

Esta nova actividade é suportada por competências específicas no domínio das madeiras/mobiliário, metalomecânica/serralharia, rochas ornamentais e empreitadas eléctricas, através de centros de produção próprios. (pag. 11)

Gastão Cruz Vence Grande Prémio de Literatura dst 2005

O júri, constituído pelo Professor Doutor Vítor Aguiar e Silva (Presidente), pelo Doutor Carlos Mendes de Sousa e Doutor José Manuel Mendes, deliberou, por unanimidade, atribuir o Grande Prémio de Literatura dst, no valor de 15.000,00 €, Vila Nova de Cerveira acolheu, pela décima terceira vez, mais uma Bienal Internacional de Arte e contou, este ano, com a dst_domingos da silva teixeira, s.a. como mecenas principal.

na modalidade de poesia, ao escritor Gastão Cruz, com a obra “Repercussão”. (pag. 13)


Diversificar na actividade nuclear para a construção de mais futuro As razões que determinam a diversificação nos negócios têm motivado pensadores que se ocupam da estratégia empresarial e organizacional para uma orientação ajustada e sustentada do futuro das empresas que decidem ter futuro. Da diversificação dos produtos à diversificação dos clientes existe uma banda larga que importa tornar curta. Decidir

montagem de

negócios

continua a ser o problema para o qual a resposta implica coragem, determinação e lucidez. Decidir implica ponderar e valorizar as variáveis em jogo. Decidir não é adiar decidir. Empreender é decidir. Decidir é arrumar as ideias e sintetizar

a aposta num serviço completo

aquelas infindáveis variáveis em indicadores de sim ou não.

Numa altura em que as médias e grandes superfícies

Na dst diversifica-se para garantir a qualidade do emprego que se quer assegurar e para podermos projectar planos de

acompanha e responde às necessidades do mercado me-

proliferam através de políticas de expansão agressivas, a dst

carreira aos seus quadros e demais colaboradores que sonham em não fazer o mesmo da mesma forma no mesmo local.

diante uma das suas áreas de actividade: a montagem de

Diversificamos, é certo, para não dependermos de um cliente nem de um produto que nestes tempos de efemeridade não

negócios.

serão, por uma ou cem razões, os clientes fidelizados que tínhamos como inquestionáveis, mas centralmente porque temos

Actividade em pleno desenvolvimento, o seu sucesso tem-se

deveres para com os que na dst constroem expectativas de futuro.

reflectido no crescente número de obras realizadas por todo o país. Quer seja no âmbito da promoção e venda de parques industriais, pequenas e grandes superfícies comerciais, quer

Não se contam muitos anos desde o período em que a nossa actividade era exclusivamente da área tradicional de obras públicas. Diversificamos para actividades especializadas da engenharia civil como as obras de arte, a geotecnia e

seja na própria construção dos mesmos, a dst recorre

fundações especiais. Promovemos na organização centros produtivos complementares ao nosso negócio: rochas

sempre às suas várias competências técnicas internas que

ornamentais, metalomecânica, betões preparados, pedreira, mobiliário. Adquirimos uma empresa eléctrica. Criamos a dst

permitem a auto-suficiência nesta matéria.

remodelar que fará os negócios de remodelações de espaços, tirando partido dos nossos centros produtivos, e que alargará

Com larga experiência na construção industrial, tem vindo a

o seu âmbito à reabilitação preparando-nos para, a par dos dois doutoramentos em curso e de outro em acolhimento, um

consolidar esta área de negócio acrescentando-lhe outra

doutoramento na área da reabilitação totalizando, assim, quatro doutoramentos em investigação e desenvolvimento em

mais-valia: a oferta de um serviço tipo “chave na mão”

simultâneo na dst.

proporciona ao cliente, o rigor e qualidade de um serviço totalmente gerido pela empresa. Assim aconteceu no Centro de Negócios Industriais de

Diversificamos para negócios complementares às do nosso core em áreas emergentes do ambiente, da água aos resíduos

Adaúfe, Braga, espaço onde estão hoje instaladas 11 em-

e aos serviços de higiene e limpeza até à energia na qual somos o mais importante player regional.

presas (num total de 18 pavilhões), das quais 10 optaram pela solução anteriormente referida. O Parque Comercial de

Especializámo-nos numa área de negócio que denominamos de montagem de negócios que centra a sua actividade na

Esporões, em Braga, é também caso de sucesso, em que os

compra de terrenos, na construção, venda ou aluguer, tipo “chave na mão”, de pequenas e grandes superfícies comerciais.

quatro pavilhões foram totalmente executados pela dst, a saber: pavilhão da POSTLOG, pavilhão da MAZDA, pavilhão

Como regista este número do nosso jornal, temos em curso projectos para clientes como Modelo, Office Centre, Media

da SEPREM e pavilhão da SALTIMONTE.

Markt, Feira Nova, Pingo Doce e MDC só para escrever os negócios em curso. Esta especialização leva este tipo de clientes

Está previsto o desenvolvimento de outro Centro de Negó-

a seleccionar-nos como fornecedores e é por isso que inauguramos o Lidl de Mirandela, remodelamos três lojas da Makro,

cios Industriais, desta vez em Espinho, na nova zona indus-

construímos o E. Leclerc de Oliveira do Bairro e temos em curso o Carrefour de Coimbra.

trial de Braga. Trata-se de um centro já com várias empresas instaladas e que brevemente representará a oportunidade de

Queremos mais.

montagem de negócios numa zona de excelentes infraestruturas e acessos.

Criamos uma empresa, a Idea Factory, com vista à selecção de ideias que queremos tornar em coisas empresariais.

A competência e a qualidade na montagem destes negócios,

Moral do que se escreveu: quem quiser lutar por um futuro com futuro tem aqui um espaço de acolhimento.

buição internacional e nacional, como é o caso do grupo

Minhas caras e meus caros: não atirem a primeira pedra - dêem o primeiro sinal, que a dst ripá-los-á para mais respon-

Markt), do grupo Cooplecnorte (lojas LIDL), do grupo Makro

permitiu ganhar a confiança de grandes grupos de distriStaples Office Centre, do grupo Media-Saturn (lojas Media

sabilidade.

Cash & Carry Portugal, do grupo E. Leclerc, do grupo José Teixeira CEO

2


Jerónimo Martins (lojas do Pingo Doce) e do grupo Sonae

tenções periféricas, estabilização de taludes, infra-estruturas

(lojas Modelo).

e instalações eléctricas (dte).

Assim, e no que se refere à construção de médias e grandes

No que diz respeito às lojas do Pingo Doce, foi recentemente

superfícies, a dst tem vindo a actuar em várias zonas

aberta uma loja em Leça da Palmeira, na qual a dst foi mais

geográficas do país, compilando uma longa listagem de obra

uma vez empreiteiro geral. Foi uma obra feita de raiz e pioneira

feita.

na aplicação do novo layout. Está também em fase de

Na actualidade, acaba de concluir mais uma loja Staples

licenciamento a construção de um Pingo Doce em Vila das

Office Centre em Santarém (com uma área de aproxima-

Aves e em Castêlo da Maia.

damente 2.000m2) e está já em execução outra loja do

Neste âmbito da montagem de negócios, mais uma ficou

mesmo grupo, desta vez em Évora. Está previsto iniciar bre-

concluída. Trata-se da Central de Compras do “E. Leclerc” em

vemente a construção de mais uma loja em Barcelos.

Oliveira do Bairro. Também aqui se tirou partido das várias

Relativamente à Makro e após a construção de algumas lojas,

competências da dst, nomeadamente no que diz respeito aos

nomeadamente em Leiria, Faro e Sintra, procedemos recente-

trabalhos de construção civil (todas as infra-estruturas exte-

mente à remodelação de duas: em Braga e em Vila Nova de

riores, betão armado, acabamentos interiores e revestimen-

implantação do edifício proporcionou o aproveitamento da

Gaia. Foram trabalhos de realização complexa, executados

tos), geotecnia, aplicação de betuminoso nas áreas envol-

água para abastecimento da obra. Esta fonte ficará integrada

durante o horário de funcionamento da loja e com prazos de

ventes e carpintaria.

nos arranjos exteriores. Está em fase de licenciamento um

A deslocação de uma fonte centenária existente na área de

execução muito apertados.

Uma outra obra de relevo é o Media Markt em Braga, já em

projecto para abertura de um Media Markt em Alfragide e uma

Em processo de conclusão está também o Centro Comercial

fase de conclusão. Trata-se da primeira obra realizada para

loja MoviFlor.

Modelo, em Esposende, uma obra que compreende, além da

este grupo alemão que obedece a um caderno de encargos ri-

Se em muitos casos se tratou exclusivamente da montagem

construção do supermercado propriamente dito, a constru-

goroso e a um timming de execução extremamente rápido:

de um negócio em que o dono de obra era um destes grupos

ção de mais três lojas e uma cafetaria. É mais uma obra de

esta loja, executada de raiz, fica concluída em quatro meses e

de referência no mercado nacional e internacional, outros

serviço completo em que toda a empreitada pertence à dst,

meio. É um edifício que possui de área coberta de mais de

resultaram de um tipo de oferta que se pretende implementar

como por exemplo todas as infra-estruturas interiores e

5.000m2 e que obedece a uma arquitectura ligeira e bem equi-

cada vez mais, nomeadamente, um serviço completo tipo

exteriores, os arruamentos executados em betuminoso, os

librada cujo projecto foi desenvolvido pela dst em conjunto

“chave na mão” que inclui a edificação em terrenos próprios.

estacionamentos executados com grelhas de arrelvamento

com o Arq. Mário Abreu. Trata-se de uma conjugação entre

Para tal, faz-se uso de uma das empresas do grupo dst sgsp,

em PEAD, acabamentos interiores e exteriores, a ventilação e

betão armado (fornecido pela dst_betão pronto) e estrutura

nomeadamente a dst_imobiliária. Assim, pretende-se con-

desenfumagem, a instalação de um sistema pluvial inovador

metálica (executada pela dst_metalomecânica) que favorece

solidar um serviço que apresenta soluções globais de monta-

da GEBERIT, a empreitada eléctrica (dte), etc. Apenas os

a estética numa loja desta dimensão. É um espaço com

gem de negócios que incluem, desde a prospecção de

jardins e a colocação de arcas frigoríficas ficam excluídas

grandes vãos em que o projecto de estruturas contempla

mercado para a selecção dos espaços adequados a determi-

desta empreitada. É mais uma obra de prazo de execução

ligações de elevada complexidade. Recorrendo a tecnologias

nado negócio à empreitada geral de construção do edifício.

curto estando já aprovado e em fase de licenciamento mais

de vanguarda, foram instalados sofisticados sistemas de

Dentro do espírito deste negócio, está nesta altura em fase de

uma loja em Valongo.

desenfumagem e combate a incêndios, assim como de AVAC

licenciamento no Ministério da Economia o projecto para a

Em Mirandela, foi recentemente inaugurada uma loja LIDL,

e de instalações eléctricas (executadas pela dte) - foram mais

construção do Feira Nova em Vila Nova de Cerveira, Ponte de

mais um exemplo deste conceito tipo “chave na mão”. Nesta

de 50 km de cabos eléctricos nesta empreitada. Esta loja

Lima, Fafe, Sto. Tirso, Paços de Ferreira, Monção, Trofa e

loja, com uma área de cerca de 1.450m2, foram realizados

contempla ainda um considerável parque de estacionamento

Viana do Castelo. Está também em fase de licenciamento no

vários trabalhos de construção civil e geotecnia, entre os

(174+3 lugares) e uma defesa contra intrusão incomparável

ministério da economia um Media Markt para Montijo,

quais estrutura, alvenarias, revestimentos, cobertura, con-

com qualquer outro tipo de construção deste género.

Portimão e Leiria.


XIIIbienal

internacional

de

arte

Vila Nova de Cerveira

Vila Nova de Cerveira acolheu, pela décima terceira vez,

Segundo fonte da Câmara de Vila Nova de Cerveira, o

desenhada a moto serra.

mais uma Bienal Internacional de Arte e contou, este ano,

concerto de Rodrigo Leão, "pretendia ser uma forte

Quanto ao Prémio de Aquisição Crédito Agrícola Alto Minho

com a dst_domingos da silva teixeira, s.a. como mecenas

iniciativa no âmbito da inauguração da Bienal". "Preten-

Cerveira (5.000€), foi para Ana Soler, de Espanha, com

principal.

demos reforçar o nosso espírito descentralizador ao trazer

“Tacones para no pisar” (madeira de faia e aço) que reflecte

O certame, que este ano pela primeira vez se estendeu à

artistas cuja referência musical muitas das vezes não se

a imobilidade e bloqueio da mulher embora com pés e

vizinha Galiza, decorreu de 20 de Agosto a 17 de Setembro

limita à nossa fronteira interna, mas acolhe, também, a

sapatos para andar; Joana Ratão com “Aparentemente

sob o tema "A relação da Arte com a Academia no Século

preferência e o gosto dos nossos vizinhos espanhóis".

Não-Ser” (fotografia P/B s/papel RC); José Paz, de

XXI - Criatividade e Dinamismo".

No que diz respeito aos prémios, o júri da XIII Bienal

Espanha, com o trabalho “La Piedad” (fotografia digital)

Numa perspectiva de "descentralização cultural", este ano,

Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira, constituído

que ironiza as pietás de sempre com o “cristo” vestido, nos

a bienal - iniciada em 1978 - podia ser igualmente visitada

por José Carpinteira (presidente da Câmara Municipal de

braços de um homem desnudo; Alírio “S/Título” (acrílico

em Valença, Paredes de Coura, Monção e Melgaço e na

Vila Nova de Cerveira), Henrique Silva (director da Bienal),

s/tela); Anne Heyvaert, de França, com “Mapa plegado”

Galiza, em Tui e Tominho. No conjunto, estiveram expostas

Jaime Isidoro (pintor), Joaquin Lens (crítico de arte) e

(litografia) e Fischer, da Roménia, com o trabalho “Nude”, a

139 obras e 96 artistas oriundos de 17 países.

Albuquerque Mendes (artista plástico), atribuiu o Grande

pura imagem da nudez numa pose romântica.

Na cerimónia de inauguração, a ministra da Cultura, Isabel

Prémio Bienal de Cerveira no valor de 10.000 € a Eurico

O português João Gonçalves com a instalação de gesso

Pires de Lima, destacou a importância da Bienal para o

Gonçalves, com a pintura “Desdobragem 16-5-86”.

“Pas-de-Deux” (pequenas figuras de gesso unidas e (ou)

desenvolvimento cultural da região. Para Isabel Pires de

Eurico Gonçalves, nascido em 1932, foi dos primeiros

separadas pelo gesto de amor, ódio e solidão que as

Lima, que admitiu ser visitante regular deste certame, “este

pintores gestuais portugueses. Trabalhou em Paris, nos

amputa) arrecadou o Prémio de Aquisição dst_domingos

é um projecto exemplar na confluência, no diálogo, no

anos 60, com o pintor francês Jean Degottex como bolseiro

da silva teixeira, s.a. (2.500 €).

estreitamento de relações entre artistas de vários países”.

da Fundação Calouste Gulbenkian. Dedicado à pintura,

No que diz respeito ao Prémio Instituto Português da

A cerimónia foi marcada pela entrega do Diploma de Mérito

desenvolveu outras actividades relacionadas com a

Juventude - Artes Digitais (2.500 €) foi atribuído ex-equo a

Cultural pelo Presidente da Confederação Luso-Galaica ao

docência, formação e crítica de arte. Publicou vários livros

Corbisier, da Bélgica, pelo DVD “Heraclite” e a Jusa, de

Director da Bienal e ao Presidente da Câmara e pela entrega

sobre a problemática da educação plástica nas crianças.

Espanha, pelo vídeo “Descomposicion”.

de Diplomas aos premiados da bienal. No final, a ministra

Por sua vez, o Prémio Revelação no valor de 2.500 € foi

Neste ano, que teve como principal palco o Fórum Cultural,

da Cultura inaugurou a escultura de Alberto Vieira

entregue a Rute Rosas pelo trabalho “Da Terra ao Céu…”.

marcaram presença diversas escolas superiores de arte e

(“ABELCAIM”) oferecida pela dst na praça do Alto Minho.

O Prémio de Aquisição Águas do Minho e Lima (5.000 €)

designers que marcaram a comunicação artística em Por-

O dia terminou com um concerto de Rodrigo Leão.

coube a Paulo Neves, com “Marca” (em madeira),

tugal. Além da realização de debates, conferências e es-


mostraram sensibilidade para a cultura. “Logo no início, puseram-me à disposição um gimnodesportivo. Eu deitei as mãos à cabeça e questionei-me: o que vou fazer com tanto espaço? Acabamos por fazer muitas coisas, algumas delas com alguma irreverência que penso foi decisiva para a manutenção deste projecto”, sublinhou. APROVADA FUNDAÇÃO BIENAL A constituição da "Fundação da Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira", foi aprovada pelo Executivo municipal. Segundo o documento, "a Fundação terá como principal orientação estratégica a promoção das artes contemporâneas e a organização das bienais de arte e a gestão do espólio actual e futuro. A Fundação promoverá ainda, a difusão cultural através de uma programação anual que inclua acções que contribuam para o desenvolvimento regional e transfronteiriço". A nova fundação terá igualmente como responsabilidade a dinamização do turismo cultural local e regional, incentivando a participação de diferentes públicos e a fixação de pectáculos, a Bienal assegurou a possibilidade de se expe-

Área Panorâmica de Tui, a exposição da Faculdade de Belas

artistas e intelectuais na região. A preservação e valori-

rimentar várias formas de arte e a troca de saberes entre os

Artes do Porto.

zação de todo o património móvel e imóvel; e a colaboração

artistas através de ateliers em arte digital, gravura e pintura.

Na Casa Museu de Monção, esteve patente a exposição da

na elaboração de um plano estratégico sustentado direc-

O evento incluiu as homenagens aos artistas plásticos

Universidade de Évora; em Valença (ex-alfândega), o centro

cionado para a criação de uma rede concelhia de equipa-

António Bronze (na Galeria Projecto) e António Cruz (no

de arte “Arte y Naturaleza”, de Madrid. A Casa da Cultura de

mentos culturais serão outras áreas de intervenção.

Pavilhão 1 do Fórum Cultural de Cerveira) e uma colectiva

Melgaço recebeu a Escola Superior Artística do Porto.

O presidente da Câmara Municipal, José Manuel

de artistas convidados, onde estavam presentes António

Em Paredes de Coura, no centro cultural, esteve em exposi-

Carpinteira, referiu que ao avançar-se com este processo

Quadros Ferreira, Carlos Barreira, Leonel Moura, Lola

ção a Escola Superior de Artes e Design - Caldas da Rainha.

está a contribuir "para o desenvolvimento cultural, social e

Dopico e Jorge Pinheiro, entre outros.

A abertura do Museu de Arte Contemporânea da Bienal de

económico do concelho, uma vez que traduz a estratégia

O Fórum Cultural de Cerveira recebeu, a exposição / home-

Cerveira, onde estava representada a maioria dos grandes

local preconizada há vários anos, a qual promoveu V. N. de

nagem a António Cruz e trabalhos artísticos da International

artistas portugueses, e alguns estrangeiros, permitia ao

Cerveira como Vila das Artes".

Centre of Graphic Art, da Eslovénia. No Pavilhão 02, podiam

simples visitante tomar conhecimento da evolução das

Recorde-se que as últimas 5 bienais foram organizadas

ser visitadas as 139 obras a concurso internacional e uma

Artes Plásticas nos últimos 25 anos.

pela Associação Projecto, "trazendo ao certame alguma

exposição de gravura da «Doble Sentido» (Espanha). Na

No encerramento desta XIII Bienal, o presidente da

estabilidade e apontando novos caminhos que consoli-

Galeria Projecto esteve patente a exposição/homenagem a

autarquia louvou a coragem do pintor Jaime Isidoro ao ter

daram a Bienal internamente projectando o seu nome no

António Bronze; na ETAP, o centro de arte “Linha Imaginá-

apostado num encontro deste tipo numa localidade que, em

exterior", referiu o autarca.

ria”, do Brasil; na Casa do Artesão, a Escola Universitária

finais dos anos setenta, não possuía qualquer referência às

Apesar disso, a "dificuldade em minimizar o embate

das Artes de Coimbra; no Salão dos Bombeiros, a Universi-

artes. José Manuel Carpinteira lembrou ainda que o

financeiro do evento, aliada à necessidade em enfrentar um

dade Católica do Porto e na antiga Escola Primária a exposi-

próximo certame deverá ser realizado pela Fundação da

mercado pouco apelativo sob o ponto de vista económico-

ção de desenho “Digressões sobre uma Urbanidade”. O

Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira.

financeiro, levou a organização a repensar todo o modelo

Convento de S. Paio recebeu a exposição da Faculdade de

Depois de aprovada no executivo e na Assembleia

organizativo e a equacionar novas abordagens que

Belas Artes de Pontevedra, enquanto o Centro Cultural de

Municipal, a fundação aguarda apenas a homologação

assegurem a continuidade da Bienal sem beliscar a sua

Campos divulgou os trabalhos do centro de arte "Casa do

governamental.

filosofia artística". Foi por este motivo que, em 2003, surge

Olhar", do Brasil.

Presente na cerimónia, o pintor Jaime Isidoro, pioneiro do

a génese da possibilidade de criação de uma Fundação que

Na Galiza, a Casa da Cultura de Tominho apresentou obras

evento há 27 anos, referiu que a Bienal de Arte instalou-se

agora começa a ver a "luz do dia".

da Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos e a

em Vila Nova de Cerveira porque encontrou pessoas que


IV Encontro Radical dst

O Encontro Radical da dst vai já na sua quarta edição. Pela

Noutro lado da praia, os participantes tentavam vencer os

primeira vez a um Sábado, foi 30 de Julho a data escolhida

adversários numa luta de boxe, num ringue insuflável e com

para a realização de mais um dia de aventuras.

luvas gigantes.

Este evento tem como objectivo promover as relações

Se uns desafiavam as alturas numa parede de escalada,

inter-pessoais, incentivar o convívio e a boa disposição,

outros tentavam manter o equilíbrio e aguentar-se o maior

fortalecer o espírito de equipa e fomentar uma competição

tempo possível em cima de um touro mecânico.

saudável entre os colaboradores da dst_domingos da silva

Ao som de música animada, foram-se realizando jogos de

teixeira, s.a. Ao exemplo dos anos anteriores, esta iniciativa

voleibol e outros jogos lúdicos, muito divertidos, em que as

provou reforçar os laços de amizade e trabalho que tornam

equipas competiram directamente umas com as outras.

os desafios do dia-a-dia mais fáceis de conquistar.

Como na praia não se dispensa a ida ao mar, as diferentes

Nele participaram mais de 100 pessoas distribuídas por 24

equipas fizeram um percurso de competição em canoas.

jipes que, como sempre, se mostraram animadas para um

Depois do almoço e após algum tempo para recuperar

dia de aventuras.

energias, a competição regressou, desta vez com jogos de

Após distribuição do material necessário para o dia, deu-se

futebol de praia e até rugby. O campeonato de matraquilhos

início ao percurso que, traçado em road-book, levou os

humanos continuou e houve até tempo para experimentar o

participantes por caminhos desconhecidos até ao destino

trampolim e o body-board.

final: a praia de Ofir. Chegados à praia, foi altura das equipas

O IV Encontro radical dst terminou com um merecido

se organizarem para competirem entre si nas actividades.

lanche e com a entrega dos prémios (um conjunto de livros

Enquanto umas equipas participavam numa competição de

e um relógio) às equipas melhor classificadas, assim como

matraquilhos humanos, outras tentavam obter o melhor

ao campeão de touro mecânico. Todos os participantes

tempo na pista de obstáculos.

receberam um relógio da dst.


Parques Eólicos começam a dar nas vistas

Os constantes desenvolvimentos na nossa sociedade têm conduzido a uma cada vez mais acentuada dependência das principais fontes de energia a nível mundial: os combustíveis fósseis (carvão, petróleo, gás natural). O facto de estas fontes não serem renováveis, serem poluentes e estarem disponíveis em poucos países, torna necessário

José Teixeira (ceo dst), Filipe Gomes (director da Concreta) e Jorge Costa (Secretário de Estado das Obras Públicas)

reduzir rapidamente a nossa dependência destes recursos. Os aumentos do preço do petróleo e do gás natural assim como a instabilidade que se vive no Médio Oriente, onde estão grande parte das reservas mundiais, tem intensificado a busca de soluções energéticas alternativas. A ampla disponibilidade das energias renováveis no planeta, o facto de não poluirem e a possibilidade da sua apli-

verificados no período homólogo do ano anterior, tradu-

para uma "maior rentabilização económica" do concelho,

cação muito mais próxima do utilizador final, reduzindo per-

zindo assim um crescimento de 88,1%.

proporcionando, ao mesmo tempo, uma "energia limpa".

das e gastos no transporte, torna-as mais viáveis, inclusi-

No entanto, e apesar deste incremento, Portugal detém

Entendendo que o investimento "salvaguarda o ambiente", a

ve em termos ambientais, que os combustíveis fósseis.

apenas da quotavista mundial de energia eólica. Módulo 1,2% auto-suficiente, exterior

autarquia refere que a construção do parque implicará a Módulo auto-suficiente, vista interior

Apesar de estarem a ser feitos investimentos nesta área,

No que diz respeito ao Norte do país, o investimento nas

beneficiação de um acesso florestal, além da criação das

estes são ainda uma pequena percentagem relativamente

energias limpas começa já a ser bem visível. Arrancou já a

plataformas destinadas aos aerogeradores.

às nossas necessidades energéticas.

construção do Parque Eólico de S. Paio, aproveitamento

Lançado pela Associação de Municípios do Vale do Minho,

A produção de electricidade pela força do vento tem tido

energético que abrangerá as localidades de Covas, Loivo e

o projecto iniciou-se em 1999, culminando com a criação

uma grande expansão, graças à proliferação dos parques

Sopo, na parte alta do concelho.

de uma sociedade (Empreendimentos Eólicos do Vale do

eólicos e à melhoria tecnológica que se tem verificado nos

Tido como o maior investimento privado a realizar-se no

Minho, s.a. - EEVM) participada pelo município e entidades

últimos dez anos. De tal forma se verificou uma evolução,

município, estimado em 12,2 milhões de euros, o empreen-

privadas.

que um único aerogerador instalado actualmente pode

dimento, que se integra no “Projecto de Aproveitamento

A EEVM, formada pela dst_domingos da silva teixeira, s.a.,

produzir a mesma ou mais energia que a produzida por um

dos Recursos Eólicos do Vale do Minho”, deverá estar

SIIF Energies (Portugal), L.da e pela Finerge - Gestão de

parque de aerogeradores instalados há 10 anos atrás.

concluído em Novembro.

Projectos Energéticos, s.a, pretende fazer o aproveitamento

Portugal foi o país que apresentou, em 2004, a maior taxa

Ao todo, terá 5 aerogeradores, sendo a altura das torres de

do potencial eólico do Vale do Minho. Para tal, tem como

de crescimento no segmento da energia eólica em todo o

64 m e o comprimento das pás de 35 m. Espera-se que

objectivo a construção de 11 parques eólicos com uma

mundo ocidental.

possa produzir 24,4 GWH/ano de energia eléctrica. Os

potência total de 300 MW, representando um investimento

Segundo o último relatório da BP Statistical Review of

aerogeradores serão ligados a uma subestação de 20/60

na ordem dos 350 milhões de euros, distribuídos por 6

World Energy, Portugal foi apenas superado pela Nova

KV atra-vés de uma rede de cabos subterrâneos, enquanto

concelhos do Vale do Minho: Caminha, Vila Nova de

Zelândia, no que respeita à taxa de crescimento.

a ligação à rede eléctrica pública far-se-á através da cons-

Cerveira, Valença, Paredes de Coura, Monção e Melgaço.

No final do último ano, a capacidade acumulada instalada

trução de uma linha aérea de 60 KV entre a subestação do

Este projecto, denominado de “VentoMinho” pretende

de turbinas a vento no mercado nacional rondava 585

parque e a subestação da E.D.P., situada no lugar de France.

contribuir para o cumprimento dos objectivos ambientais

megawatts (MW), número que contrasta com os 311 MW

De acordo com José Carpinteira, o parque vem contribuir

assumidos por Portugal no âmbito do Protocolo de Quioto.


zoom Departamento de manutenção (Paulo Filipe, director de departamento de manutenção dst)

A visão comum do grupo Departamento de Manutenção da

vimento da ideia da criação de uma “escola de operadores”

documentos a preencher tendo como finalidade uniformizar

dst, que é o primeiro objectivo da sua estratégia, é centrar a

na dst em que o aumento das suas valências pela via da for-

modos de agir.

sua actuação na implementação e consolidação da manu-

mação terá impacto decisivo na organização. A elaboração,

tenção preventiva.

a definição da responsabilidade pelo seu cumprimento e

COMPOSIÇÃO DO DEPARTAMENTO

Este não tem sido um caminho fácil pois, na concretização

monitorização dos planos de manutenção preventiva dos

A nossa estrutura é composta por uma equipa de 34

deste objectivo, interagimos com toda a empresa e daí com

equipamentos “fixos” dos diversos centros produtivos terá

colaboradores cujo organigrama é apresentado a seguir.

“variáveis” externas ao nosso centro produtivo. A profunda

que ser mais eficaz pois são diversos os exemplos de

A capacidade de resposta às solicitações, em particular no

organização interna que tem sido implementada no

falhas.

exterior, tem vindo a aumentar com a aquisição de novas

departamento aliada ao refinar de processos existentes, à

A nossa interacção com praticamente toda a empresa leva-

viaturas equipadas para este fim. Às carrinhas já existentes

introdução de alguns recursos que estavam deficitários, ao

nos ainda ao domínio da informação, da comunicação.

especialmente preparadas para a manutenção preventiva e

aumento do conhecimento a que juntámos a elaboração e

Várias têm sido as referências à importância que este tema

trabalhos de serralharia respectivamente juntaram-se

implementação dos planos de manutenção preventiva

tem nas organizações actuais. A média de comunicações

recentemente duas viaturas para intervenções mais rápidas

sistemática muitas vezes mais exigentes e detalhados que

de anomalias/avarias com registo escrito recebidas no

(temos ainda o velhinho opel corsa para “desenrascar”

os dos próprios fornecedores dos equipamentos terá que,

departamento nos últimos anos foi de 3850 (se somarmos

nalgumas situações).

cada vez mais, ser acompanhada pela responsabilização

os telefonemas atingem-se números “monstruosos”).

Quanto às instalações da nossa oficina central e apesar da

de todos aqueles que directa ou indirectamente

Tratar, com qualidade, tanta informação é um desafio a

sua qualidade e dimensão irão crescer cerca de 1000 m².

operam/conduzem equipamentos/viaturas da empresa ou

ultrapassar. Iremos, brevemente, integrado no processo de

Iremos ainda reformular os layouts existentes criando

assumem funções de gestão nesta área.

certificação da qualidade apresentar uma comunicação a

outras condições para algumas das secções que a

É, neste domínio, fundamental aprofundar o desenvol-

todo o grupo dando a conhecer formas de proceder e os

compõem.


C ixas de Sugestões

ACTIVIDADE DESENVOLVIDA NO DEP. DE MANUTENÇÃO O departamento de manutenção desenvolve a sua actividade em diversas áreas de intervenção: Serviços de Oficina: manutenção preventiva e correctiva/ desenvolvimento de soluções específicas. organigrama 1 - organigrama do departamento de Manutenção

A nossa Oficina está organizada por secções cujas

COMPOSIÇÃO DA FROTA

responsabilidades estão perfeitamente definidas. A sua

Em conjunto prestámos assistência a umas centenas de

actividade desenvolve-se em diversas áreas como sejam

equipamentos e viaturas ligeiras e pesadas (os mais rele-

os serviços de mecânica (ligeira e pesada), a hidráulica, a

vantes, como se poderá verificar nos quadros seguintes, são mais de 500). Desta soma estão excluídos os

maquinagem e fabrico de peças e componentes, a serragráfico 1 - evolução do número dos principais equipamentos desde 2002

equipamentos “fixos” dos diversos centros produtivos

outros equipamentos

quantidade

assim como uma enorme quantidade de pequenas

placas vibratórias

7

betoneiras

40

saltitões

21

serras tapete

5

fresadora

1

compressores eléctricos

9

máquinas e ferramentas das obras. O quadro seguinte mostra a evolução quantitativa dos principais equipamentos: equipamentos

2002

2003

2004

2005

tabela 2 - outros equipamentos

giratórias

24

25

26

25

As tabelas seguintes referem-se ao número das viaturas

retroescavadoras

24

24

22

19

dumpers

12

12

12

10

existentes no universo dst:

cilindros

26

31

32

30

pás carregadoras

5

4

5

5

serviços de oficina que é efectuado todo o controlo, planeamento e logística relativa à manutenção preventiva dos equipamentos (cumprimento dos ciclos de manutenção). Um outro aspecto a sublinhar é o facto de ao longo dos tempos terem sido desenvolvidas soluções como equipamentos ou ferramentas não existentes no mercado para execução de trabalhos específicos. Na gestão dos trabalhos da oficina assim como de todo o

camiões camiões de 2 eixos

quantidade 11

camiões de 3 eixos

8

pás compactas

1

2

3

3

pavimentadoras

4

4

3

3

motoniveladoras

3

3

3

3

compressores

8

7

6

6

bulldozer

3

3

2

2

rocks

5

5

6

8

perfuradores pneumáticos

5

5

5

5

máquinas de injecção

2

2

2

3

máquinas de projecção

1

2

2

2

geradores

18

22

22

23

tractores agrícolas

10

10

11

12

cisternas

6

6

7

8

empilhadores + multifunções

6

7

7

7

ligeiros mercadorias

113

8

vassouras mecânicas

5

5

7

7

ligeiros mistos

9

autobetoneiras

3

2

2

2

ligeiros passageiros

total

171

181

185

183

total

tabela 1 - evolução quantitativa dos principais equipamentos

lharia de manutenção, a chaparia e a pintura. É também nos

camiões de 4 eixos

8

trailler’s

13

camiões central betão

14

reboques

14

reboques para máquinas

3

total

71

departamento é fundamental o apoio de um sistema informático que tem sido desenvolvido à medida das nossas necessidades. No quadro seguinte podemos verificar o número de serviços efectuados durante o corrente ano:

tabela 3 - frota de pesados viaturas

tipo de serviço

quantidade

exterior (ex. obras)

1047

interno (oficina)

2625

0

clientes externos

132

0

0

dte

130

33

5

3

centros produtivos

231

168

13

3

total

4165

dst

dte

itf

tabela 4 - frota de ligeiros

tabela 5 - serviços realizados no 1.º semestre de 2005


3% - clientes 6% - centros produtivos 3% - dte 25% - externos 63% - internos (oficina) gráfico 2 - distribuição dos serviços realizados

Serviço de peças Este serviço tem vindo a sofrer uma reestruturação de forma a aumentar a sua eficácia. Cada vez mais as marcas e os seus representantes têm vindo a diminuir os seus stocks (menos dinheiro empatado) causando alguma dificuldade para quem pretende ser servido rapidamente. É por este motivo que importa trabalhar bem a montante, para não atrasar algumas reparações. Neste particular têm importância fundamental os programas informáticos que temos vindo a adquirir, pois permitem uma identificação mais rápida e precisa das peças a substituir. Outras mudanças se verificaram das quais destacamos dois aspectos fundamentais: a codificação de todas as peças e materiais com a introdução destes no programa de gestão e o atendimento

venção de possíveis acidentes com o equipamento de tra-

Recebemos os pedidos e efectuámos as encomendas ao

balho, que muitas vezes ocorrem por falta de conhecimento

fornecedor. Procedemos ao processamento informático

da máquina que se está a operar. Tem ainda impacto no

dos débitos de combustível realizado nas obras. Elabo-

aumento da produtividade e, naturalmente, na diminuição

rámos relatórios relativos à gestão de combustíveis

dos custos de manutenção. Implementação do sistema de qualidade/Documentação

Neste momento encontra-se em fase de implementação o pois a quantidade diária de assuntos a tratar nestes domí-

ISO 9001 para o qual estão previstas duas vertentes: a que

nios é enorme. O elevado grau de sinistralidade envolvendo

engloba os serviços realizados internamente e os que são

a frota da empresa é um problema a que a todos deve

prestados a clientes exteriores à organização. O objectivo

preocupar. Esta é uma situação que exige alguma reflexão e

primordial de qualquer sistema de qualidade é como

sensibilização, no sentido de diminuirmos os números que

sabemos, a satisfação dos clientes. Dado o aspecto multi-

em seguida são apresentados

facetado do processo, este é um caminho que tem sido percorrido de forma segura, o que nos permite afirmar com

50% sem com ano responsabilidade responsabilidade responsabilidade

total de acidentes

1.º semestre

34

19

1

54

2.º semestre

40

20

1

61

a sua actividade, que é desempenhado pelos operadores

convicção que brevemente iremos atingir mais este objectivo.

propriamente dita o que tem proporcionado um melhor de-

A dst tem consciência do papel de extrema relevância para

processo de Certificação da Qualidade segundo a Norma

Estas tarefas exigem um trabalho administrativo constante,

2003

Formação de operadores

dos equipamentos no âmbito do Decreto-Lei n.º 50/2005

Documentação viaturas/Logística referente aos acidentes/Gestão dos seguros da empresa/Aluguer de viaturas

aos fornecedores, que passou a efectuar-se fora da oficina sempenho na interacção dos intervenientes

Gestão e controlo de combustíveis

trabalho que, julgamos nós, é essencial para a conservação adequada dos equipamentos, diminuição de avarias e pre-

É do conhecimento geral que, na sequência da entrada em vigor do Decreto-Lei 82/99 agora revogado pelo Decreto-

2004

Lei nº 50/2005, foram incrementadas, nas obras, acções

1.º semestre

32

19

1

52

2.º semestre

29

21

0

50

inspectivas com a finalidade de verificar o cumprimento

2005

das prescrições mínimas de segurança e saúde na

1.º semestre

24

22

3

49

total

159

101

6

266

utilização pelos trabalhadores dos equipamentos de trabalho. Cabe ao Departamento de Manutenção fornecer,

tabela 6 - acidentes envolvendo viaturas da frota da dst

de acordo com os equipamentos em questão, toda a

dos seus equipamentos. Nesse domínio, a política estra-

documentação que lhe diz respeito assim como verificar e

tégica da empresa assenta na valorização profissional da

emitir os Certificados de Bom Funcionamento.

carreira destes colaboradores. O departamento tem um papel fundamental na concretização deste objectivo. Têm sido preparadas formações específicas para cada equipamento de forma a sensibilizar os manobradores para os aspectos principais relacionados com a segurança, a manutenção preventiva e as boas práticas de operação que devem estar sempre presentes no seu dia a dia. É um

gráfico 3 - evolução da sinistralidade

10


remodelar

uma nova área de negócios

A dst_domingos da silva teixeira, s.a. desenvolveu uma

Dos trabalhos já executados, destaca-se a remodelação de

de atendimento e a zona automática 24 h.

nova área de negócios: a construção e remodelação de

várias instalações bancárias em Viseu, Coimbra e

Com o objectivo de angariar mais clientes para este tipo de

espaços comerciais e instalações bancárias.

Mangualde. Nestas intervenções, e no âmbito da cons-

trabalho, está a ser enviado um mailling promocional a

Denominada de dst_remodelar, esta nova actividade é

trução civil, foram efectuados trabalhos de colocação de

instituições e marcas de renome para que, em caso de

suportada por competências específicas no domínio das

tectos e divisórias, vidros, serralharias, mármores e equi-

alargamento ou remodelação dos seus espaços comer-

madeiras/mobiliário, metalomecânica/serralharia, rochas

pamento sanitário. Os trabalhos mais significativos foram

ciais, possam consultar a dst_remodelar.

ornamentais e empreitadas eléctricas, nomeadamente

os de carpintaria, nomeadamente o revestimento de pare-

através de centros de produção próprios.

des, o fornecimento de armários, o revestimento de balcão

Principais obras ganhas no último trimestre designação

designação

dono da obra

dono da obra

Águas do Cávado Reparações na EN 103, Adães itf Loteamento da Carvalheira, Braga OPCA Banco Espírito Santo, Buarcos, Figueira da Foz Estádio 1.º de Maio, Salas de Ensaios Município de Braga OFCEP -Office Centre Portugal Office Centre, Évora Arranjo P. Francisco D' Holanda, Braga Município de Braga C. Emprego (Geotecnia), V. F. de Xira Arlindo Correia&Filhos OPCA Banco Espírito Santo, S. João do Souto, Braga OPCA Banco Espírito Santo, Visconde da Luz, Coimbra Município de Braga Betuminoso - EN 101 e lot. Pitancinhos LOPECA Limpeza e Repav. de Arruamento, Braga Requalificação Espaços Urbanos, Lomar Município de Braga

Nova Fábrica de Tintas Barbot, V. N. de Gaia Somague Moradia Unifamiliar, Lamaçães Particular Pav. Espaços Públicos e infra-estruturas Viana Polis da praça da Liberdade, Viana do Castelo Fuste Feira Nova, Vila Nova de Cerveira (geotecnia) C. C. Modelo, Esposende IGI-Investimento Imobiliário, l.da Projecto e Construção do Parque Eólico da Arga Vestapor Cofil - Construções, l.da Estabilização de Talude, Braga C .M. Barcelos Pavimentação, Pousa Pavimentação de Polidesportivo,Vila Verde Antunes&Durães 11

designação

dono da obra

Construção de Canal no Rio Torto, Braga Município de Braga Execução de divisórias no piso 2 da bancada Município de Braga Poente e Nascente do E. M. de Braga Soc. Empreitada Zezerenses. l.da Repav. EN 103, Forjães Construção de Etar's, 1.º Grupo - Águas do Minho e Lima, Eusébios Etar de Barroselas e Lanheses Cifil - Construções, l.da Edifícios Habitação, Braga Alargamento do sublanço em Aveiras de Somague Cima/Santarém na A1 - Muro M8/M9” Soveco Braga, l.da Pavimentação do Parque Iveco OPCA Banco Espírito Santo, Santa Clara, Coimbra Antunes & Durães Pav. Campo de Jogos, Vila Verde


RUMcom

JAZZ Inserido no ciclo RUM c/Jazz, uma iniciativa da Rádio Universitária do Minho que conta com a dst como mecenas exclusivo, realizou-se dia 29 de Setembro, um Concerto

Inauguração ETAR’s, concelho de Braga ficará com 21 Foi inaugurada mais uma das ETAR's construídas pela dst.

ção de areias e gorduras) e da remodelação do tratamento

os “Who”.

Apesar de estar a funcionar há já alguns meses, foi inaugu-

biológico com inserção do tratamento terciário para remo-

O auditório Adelina Caravana no Conservatório de Música

rada a 19 de Setembro por Mesquita Machado, a ETAR

ção de nutrientes. Mário Araújo explicou também que esta

Calouste Gulbenkian recebeu o terceiro concerto de jazz

Compacta de Arentim.

foi uma forma de actuar sobre a emanação e propagação de

que a Rádio Universitária promove no âmbito deste ciclo.

A estação elevatória, com um custo de sensivelmente 100

maus cheiros através da introdução de espessamento

Jazz pelo trio liderado pelo pianista suíço Michel Wintsch,

Pianista e compositor, Michel Wintsch procura inspiração

mil euros, tem como objectivo elevar as águas residuais

mecânico e desidratação das lamas em centrifuga.

em distintos planos musicais, da tradição do jazz à energia

para o sistema de tratamento aplicado num conjunto de

A última fase da ronda ambiental foi a inauguração da

do Rock, da liberdade da improvisação aos rigores da músi-

processos sucessivos de acção simultânea - tratamento

remodelação do laboratório da ETAR de Ponte do Bico. Este

ca orquestral. Michel Wintsch produz uma música inclassi-

primário: gradagem e tratamento secundário: arejamento,

teve como objectivo a melhoria das condições laboratoriais

ficável, actual e migratória. M. Wintsch nasceu na Suíça em

decantação secundária e recirculação de lamas.

técnicas, promovendo a maior credibilidade e estabilidade

1964 e desde muito cedo começou a exprimir-se musical-

Entra, assim, na fase final o processo de ligação do conce-

do sistema analítico do processo de controlo e garantir uma

mente. Elaborou inúmeros temas para cinema, sobretudo

lho à rede de saneamento. O alcance global do projecto

maior fiabilidade nas análises efectuadas.

com o realizador AlanTanner.

aponta para o fim das situações de insalubridade ainda

Foram também recentemente inauguradas as ETAR's de

O trio constituído por Michel Wintsch (Genebra/Suíça),

verificadas no concelho e contribuir para a gradual despo-

Espinho e Sobreposta. Estas ETAR's, também edificadas

Banz Oester (Berna/Suíça) e Gerry Hemingway (EUA) co-

luição do meio hídrico receptor dos efluentes, ou seja o rio

pela dst, representam um investimento de 588 mil euros,

meçou a tocar e a gravar em 1995. Três Cd´s apareceram

Cávado. O projecto prevê a construção de 21 ETAR's este

suportados em 64,8% pela U. E. através do Fundo de Coe-

através da editora britânica Leo Records todos com exce-

ano - além de 19 estações elevatórias - e uma remodela-

são. Estas infra-estruturas ficaram a servir 5 mil pessoas

lentes críticas, destacando a suavidade e a potência contro-

ção. De referir que a Agere e a autarquia bracarense dis-

residentes em Espinho, Sobreposta e Pedralva.

lada do trio. Através da sensibilidade e do talento de cada

ponibilizam uma linha de crédito que visa aumentar as

Em Abril entraram também em funcionamento as ETAR's de

um dos seus membros, o trio encontrou a originalidade a

ligações domésticas à rede, que ainda é muito curto. Isto

Tadim e Ruílhe, que servem mais de 5.500 habitantes e

coesão e a abertura. Não é habitual encontrar uma forma-

porque os habitantes ainda preferem os poços particulares

representam um investimento de 613 mil euros.

ção orquestral capaz de soar como os Massive Attack,

e as ligações privadas a fossas e sumidouros.

O presidente da C. M. de Braga regozija-se por Braga ser “a única cidade do país, entre as de grande e média dimensão,

como Fela Kuti e ainda “swingar” como Count Basie. Os

Depois da inauguração da ETAR Compacta de Arentim,

três músicos experimentam um jogo muito físico, nunca

Mesquita Machado aproveitou a ronda ambiental e visitou a

com os problemas resolvidos em termos de saneamento”.

perdendo de vista a emoção e a criatividade, como se pôde

ETAR principal da cidade, em Frossos. Nessa visita, foram

Apesar do investimento, é ainda baixo o número de aderen-

ver e escutar no concerto realizado no Porto no âmbito do

apresentadas as obras de remodelação/ampliação da esta-

tes à rede de saneamento básico. Para que os avultados

Porto Capital Europeia da cultura no ano 2001.

ção. Mário Araújo, director geral da AGERE, foi adiantando

investimentos municipais tenham correspondência no

Composição: Michel Wintsch - piano; Banz Oester - contra-

que as alterações visaram o aumento da performance e o

terreno, é preciso que os munícipes executem os ramais

baixo; Gerry Hemingway - bateria.

nível de tratamento do efluente tratado através da remo-

até às suas casas.

Sem dúvida um dos melhores trios da actualidade!

delação total do tratamento preliminar (gradagem e remo12


Gastão Cruz Vence Grande Prémio de Literatura dst 2005

editora Assírio & Alvim. Traduziu poetas como Blake, Cocteau, Jude Stéfan e Sandro Penna, assim como peças de Shakespeare (O Conto de Inverno) e Strindberg (O Pelicano). Entre 1980 e 1986, viveu em Londres, onde foi leitor de português na King's College, tendo-se encarregado de cursos de língua e literatura portuguesas. É, desde o ano lectivo de 2002/03, professor aposentado

A Poesia Portuguesa Hoje (1973; 2.ª edição, revista e

do ensino secundário, tendo realizado, durante os 5 anos

(Presidente), pelo Doutor Carlos Mendes de Sousa e Doutor

aumentada, 1999).

lectivos anteriores, por incumbência do Ministério da

José Manuel Mendes, deliberou, por unanimidade, atribuir

A partir de 1975 realizou uma acção regular no campo

Educação, acções de divulgação da poesia portuguesa

o Grande Prémio de Literatura dst, no valor de 15.000,00 €,

teatral, quer como crítico de teatro (na revista Vida Mundial,

moderna e contemporânea em escolas secundárias.

na modalidade de poesia, ao escritor Gastão Cruz, com a

em 1975, e no semanário O Jornal, em l977), quer como

É um dos directores da Fundação Luís Miguel Nava e da

encenador, tendo sido um dos fundadores do Grupo Teatro

revista de poesia Relâmpago, da mesma instituição.

O júri, constituído pelo Professor Doutor Vítor Aguiar e Silva

obra “Repercussão”.

Hoje/Teatro da Graça (1975-1994), que dirigiu e co-dirigiu

Em 2000, 2002 e 2004, respectivamente, publicou os li-

Gastão Cruz é um dos nomes mais importantes não só da

e para o qual encenou peças de Crommelynck (Os Amantes

vros de poemas Crateras, Rua de Portugal e Repercussão.

poesia, mas também da crítica literária portuguesa. Tudo

Pueris), Camus (O Equívoco), Strindberg (O Pelicano),

Além do Grande Prémio de Literatura dst 2005, recebeu já o

começa na Poesia 61, não um movimento, mas uma

Tchekov (A Gaivota), assim como uma adaptação sua do

Prémio Pen Clube de Poesia com a obra O Pianista (1984),

coincidência que uniu cinco nomes: além de Gastão,

romance Uma Abelha na Chuva de Carlos de Oliveira.

o Prémio D. Dinis da Fund. da Casa de Mateus - Crateras

Casimiro de Brito, Maria Teresa Horta, Fiama Hasse Pais

Mais recentemente dirigiu, para a Fundação Calouste

(2000) - e o Grande Prémio de Poesia da Associação

Brandão e Luiza Neto Jorge.

Gulbenkian e para o Instituto Português do Livro e das

Portuguesa de Escritores - Rua de Portugal (2002).

Seguiram-se vários volumes de poemas, entre eles, Outro

Bibliotecas, espectáculos a partir de textos de Irene Lisboa

A entrega do Grande Prémio de Literatura dst 2005 está

nome (1965), Campânula (1974), O Pianista (1984) e

(Solidão) e de poesia portuguesa, assim como, em 2004,

agendada para 25 de Março de 2006, dia da abertura da

Crateras (2000), além de duas edições da poesia reunida

recitais de poesia de Fernando Pessoa e Mário de Sá-

Feira do Livro de Braga.

(Órgão de luzes, de 1990, e Poemas reunidos, de 1999).

Carneiro, para a Casa Fernando Pessoa, e de Luís de

O Grande Prémio de Literatura dst vai já na sua 11.ª edição

Tem desenvolvido actividade crítica e ensaística, com

Camões, com o elenco do Teatro da Cornucópia.

e este ano, pela segunda vez, realiza-se a nível nacional.

maior assiduidade nas décadas de 60 e 70, tendo exercido

No mesmo ano dirigiu o recital de poesia portuguesa do

Pretende galardoar uma obra em português, de autor

crítica regular no jornal Diário de Lisboa (l966/67), na

sec. XX - Antologias, apresentado na Fundação Gulbenkian

português nascido ou residente no território nacional. Este

revista Seara Nova (1969/70), na revista Colóquio/Letras

e integrado na Conferência A Língua Portuguesa: Presente

prémio, no valor de 15.000€, tem um funcionamento rota-

(1971) e no jornal Crítica (1971/72). Posteriormente,

e Futuro, no âmbito da qual organizou o audiolivro Ao Longe

tivo, distinguindo num ano um livro de poesia publicado em

colaborou com frequência noutros jornais e revistas,

os Barcos de Flores - Poesia Portuguesa do Século XX,

primeira edição no biénio anterior e, no ano seguinte, um

nomeadamente no JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias. O

com interpretação de vários actores, e a antologia Quinze

título em prosa publicado também, em primeira edição, no

seu trabalho na área da crítica de poesia foi reunido no livro

Poetas Portugueses do Século XX, ambos publicados pela

biénio que o precedeu.

Pensamentos do trimestre...

“O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar com

“É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e

mais inteligência”.

glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os

Henry Ford

pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito,

“A adversidade desperta em nós capacidades que, em

nem derrota”. Theodore Roosevelt

“Há pessoas que transformam o sol numa simples mancha

porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória

amarela mas também há aqueles que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol”.

circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas”.

Pablo Picasso

Horácio

“Liberdade significa responsabilidade. É por isso que tanta gente

“As únicas desgraças completas são as desgraças com as quais

tem medo dela”.

nada aprendemos”.

mantém em tempos de controvérsia e desafio”.

George Bernard Shaw

William Ernest Hocking

Martin Luther King Jr.

“A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta

13

em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se


Carlos Maia A Staples Office Centre é uma empresa do Grupo Americano Staples Inc. Líder mundial na comercialização de Papelaria, Informática, Mobiliário, Equipamento e Material de escritório, esta cadeia internacional conta com 18 lojas em Portugal, além de aproximadamente 2.000 nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Holanda e Bélgica. Carlos Duarte da Costa Maia, 45 anos, é o actual Director Geral da Staples Office Centre Portugal. - Como nasceu o Office Centre? Qual o conceito que

- A Staples Office Centre tem uma forte política de

retalho, que é o canal da Internet e o do catálogo, áreas em

esteve na sua origem?

expansão. No espaço de meses foram abertas várias

que estamos a crescer muito. Aliás, mais até do que na área

O Office tem a sua origem em 1995 dentro do Grupo Metro.

lojas. Quantas lojas estão instaladas em Portugal?

do retalho. São áreas que valem, hoje em dia, cerca de 5%

Em 12 de Dezembro de 1996, abre a primeira loja em

Quantas pretendem abrir a curto/médio prazo?

do volume de negócios do Office em Portugal, mas com

Alfragide, uma loja de retalho com um conceito totalmente

Neste momento, existem 18 lojas abertas ao público em

grande potencial de crescimento. Queremos também

inovador em Portugal, concentrando num só espaço uma

Portugal Continental, assegurando uma cobertura do

trabalhar fundamentalmente na área da logística, a prazo

grande variedade de artigos de papelaria, informática,

território nacional com especial incidência na zona litoral.

com a inauguração de um centro logístico que permita

centro de cópias, mobiliário e material de escritório.

Estamos a construir, com a dst, uma loja em Évora. Vamos

fazer a concentração da operação do delivery, indepen-

Desta forma, procurou-se suprimir uma lacuna que existia

começar, ainda no decorrer deste mês, também com a dst,

dente da operação do retalho.

no mercado do retalho português nesta área, oferecendo

a loja de Barcelos. Queremos começar, no próximo mês,

mais de 7 mil referências de produtos aos clientes no

com a loja de Setúbal e estamos já a construir uma loja em

- A dst tem vindo a participar neste projecto de expan-

mesmo espaço.

Portimão que deverá abrir no próximo ano. Para além

são, nomeadamente na construção de algumas lojas.

Em 1999, o Office Centre foi comprado pelo grupo Staples

destas quatro, temos ainda a perspectiva de abrir para o

Como vê esta parceria?

Inc. - grupo norte-americano - tendo sido à marca “Office

próximo ano, Viseu, Póvoa e Vila da Feira. O projecto para

Esta parceria começou em 1996. A dst participou na pri-

Centre” justaposta a marca “Staples”, passando a marca a

Portugal é de 45 lojas.

meira loja. Se não participou na parte de construção, creio

- Espanha está também nos vossos horizontes?

dst, das 18 lojas que temos hoje abertas, tirando algumas

chamar-se “Staples Office Centre”.

que na parte da electricidade (dte). Depois, a partir daí, a

- A Staples já existia nos E.U.A. há quanto tempo?

Espanha é um projecto paralelo. Para Espanha temos o

que foram situações de desenvolvimento imobiliário, tipo

Desde 1986. Faz para o ano, 20 anos de existência.

Business Plan efectuado e aprovado. Estamos na fase de

“chave na mão” com outras empresas, penso que a dst

prospecção em termos de real estate para avançar, em

esteve praticamente em todas.

- Como foi a sua chegada à empresa?

princípio em 2007, com as primeiras unidades em Madrid.

Esteve em Matosinhos, em Braga, Leiria, Cascais, Circun-

A minha experiência na distribuição começou em 1985 na

Entretanto, em termos de organização, também já temos

valação, Olivais, Sintra (creio que apenas com a dte), Gaia,

Sonae. Depois da Sonae, em 1990 fui para a Makro e da

pessoas alocadas exclusivamente a Espanha: temos o

Vila Franca de Xira, Guimarães, Santarém… Não esteve em

Makro para a Metro. Em 1999, altura em que a Staples

Project Manager (que é de Madrid), temos um comercial e

Aveiro, em Faro, Viana, Montijo, Penafiel.

adquiriu o Office, era simultaneamente Director de

uma pessoa da área de informática.

Está de momento em Évora, estará em Barcelos, não está

Operações e Vendas na Makro e Director Geral do Office

Para além disso, também estamos a desenvolver e a

em Portimão porque é um Retail Park… Não está em

Centre.

apostar em outros canais de distribuição, para além do

Portimão mas até poderá estar, porque eles nos dão a loja 14


de 3 canais de compra: lojas, telefone e Internet.

em bruto teremos de fazer os arranjos, portanto poderá estar. E está em concurso para Setúbal. Tem sido uma parceria boa. Se não fosse boa não estávamos há dez anos a trabalhar em conjunto. É uma parceria em que, naturalmente, cada um defende os seus interesses

Estamos com 18 lojas, queremos ter 45 por isso estamos a

mas ao fim deste tempo todo, acho que há bastante sinto-

menos de metade do processo de expansão. Apresenta-me

nia e alguma complementaridade. As coisas fluem de uma

agora o desafio de um mercado completamente novo, com

forma muito razoável para ambas as partes. Podem surgir

tendências novas, consumidores novos, com necessida-

problemas mas acaba-se por encontrar a solução. O enten-

des novas que é o mercado espanhol. O desafio da

dimento pessoal que tenho com o eng. José Teixeira supera

concentração logística na parto do delivery… Há aqui

essas questões e acabamos sempre por nos entendermos,

grandes e novos desafios que o futuro me traz.

com um espírito positivo e construtivo.

Em relação ao passado, o maior desafio foi pegar numa área de negócio sobre a qual não tínhamos muito know-

- Qual o principal factor de sucesso do Office?

how, porque era um negócio especializado não alimentar

É possuir uma oferta alargada de produtos vocacionada

não havia know-how nenhum na altura no Grupo Metro,

preferencialmente para o cliente profissional e ensino, alia-

tivemos que criar a fórmula do negócio e fundamental-

da a um entendimento de excelência, com colaboradores

mente ter sucesso. Ter sucesso numa área de negócio

em formação contínua, que faz o cliente encarar a Staples

onde, em Portugal, normalmente as empresas de papelaria

Office Centre como um parceiro onde encontra soluções

e material de escritório não são muito bem sucedidas a

para as suas necessidades profissionais ou de ensino.

longo prazo. É um negócio de grande pressão na margem o negócio da papelaria, de electrónica e tecnologia é um

- Qual a vossa relação com as comunidades onde se vão

negócio de margens baixas pelo que é preciso ter rigor e

inserindo?

cuidado com o detalhe para que o negócio seja consistente

A Staples Office Centre tem vindo a implementar uma

e seja um negócio de sucesso a médio/longo prazo.

política de responsabilidade social no âmbito local da

Foi esse um dos maiores desafios: pegar em áreas de

abertura de novas lojas, com apoios a instituições de cariz

margens baixas, de grande pressão ao nível do volume de

local, desportivo e recreativo, através do donativo regular

compras e de stocks e gerir, de tal maneira certo, que

de produtos para o escritório em ensino, bem como valores

permita ter uma unidade de negócio, a empresa no seu

monetários, procurando desta forma, contribuir para me-

todo, com resultados consistentes e positivos diários.

lhorar as condições de instituições de solidariedade social carentes na comunidade que nos acolhe.

- Projectos para o futuro?

No recente caso de abertura da loja em Santarém, foi

Em 2010 queremos ter 40 a 45 lojas, ter um volume de

distribuído material informático e escolar à Associação para

negócios entre os 250 ou 300 milhões de euros em

o Desenvolvimento Social Comunitário de Santarém.

Portugal e estar nas 150 maiores empresas portuguesas. Numa dimensão ibérica, nessa altura também, para além

- O site da Staples Office Centre, foi lançado há 3 anos.

de ter concluído o processo de expansão português, ter

Qual o feedback que possuem relativamente ao site?

uma perspectiva de crescimento forte em Espanha.

O nosso site tem registado um crescimento contínuo de

Espanha é um mercado que vale, entre 160 a 300 lojas.

visitas de clientes, tanto profissionais como particulares.

É assim, em 2010 também uma perspectiva de

Este canal de compra está em expansão e enquadra-se na

crescimento consolidado e sustentado para Espanha.

estratégia de preparar o futuro e acompanhar a tendência do mercado para o desenvolvimento da compra à distância, pela comodidade que proporciona a nível da compra e do serviço de entrega ao domicilio. É um canal onde a Staples se diferencia no retalho especializado, uma vez que é a única cadeia que incorpora a opção continua pág. 23

15


pensar “BABEL” Como já tem vindo a ser anunciado, a dst em cooperação com a fotógrafa Ângela Mendes Ferreira, desenvolveu um projecto sobre a produção de imagens fotográficas de carácter pictoral, onde sobressai o intento de valorizar os princípios do trabalho e partilha subjacentes a qualquer obra de construção civil. Após a conclusão do processo de produção das imagens , está em andamento a preparação da exposição a realizar de 3 Dezembro a 15 Janeiro, no Mosteiro de Tibães, Braga. Para a inauguração deste evento, está prevista a realização de um concerto de órgão e cravo e a edição de um catálogo da exposição fotográfica. Partindo da selecção de quadros de pintura de grandes mestres do surrealismo e Renascimento como Salvador Dali, Magritte e Leonardo da Vinci, entre outros, Ângela recria fotografando as imagens nos cenários tanto grotescos como dóceis da pedreira da dst e das paredes do parque industrial de Palmeira. A ideia é fortificar o conceito de arte no interior de um espaço marcado por intensos laços de preocupação estética e arquitectónica.

Optando por uma carreira no domínio da Fotografia,

identidade do tema e dos fotografados. Através destas

A autora teve o cuidado de retratar os trabalhadores da

imagens Ângela visa permitir uma reflexão sobre as

realizou em 2004, como bolseira da Embaixada Real dos Países Baixos, um mestrado europeu em Multimédia e

empresa, no sentido de ser valorizado o projecto e

emoções, os lugares de trabalho, as ferramentas e os

estimulada a participação dos intervenientes.

símbolos ligados ao trabalho.

Tecnologias na área da Fotografia Digital na Utrecht School

Cada fotografia traz uma, ou muitas, das palavras que

Pretende esta mostra narrar a assumida ou recriada ligação

of Arts. Como dissertação de mestrado, estudou as

representam um retrato, perpetuado aqui pelos traços da

do trabalho com a Fotografia, por vezes sagrada, a possível

comunidades indígenas do Estado de Amazonas e Ceará,

Pintura. Cada retrato cobre em silêncio a espiritualidade do

inocência do olhar, a hipotética alegria, o possível amor ou a

um estudo antropológico e imagético sobre a identidade

trabalho, o silêncio da pedra, do fogo e de outras matérias

surpreendente interrogação acerca do tempo. É pois um

indígena. Em paralelo colaborou como docente na

usadas pela empresa.

elogio à imagem e aos símbolos ligados aos princípios do

Faculdade de Comunicação e Imagem da Grande Fortaleza-

Durante o processo, o parque industrial da dst surge como

trabalho na sua dicotomia côr-luz subjacente à Fotografia.

Brasil nas áreas de Fotografia e Estética de Arte.

cenário, como meio transmissor de ideias e emoções, de

Nascida a 25 de Outubro de 1975, Ângela Mendes Ferreira é

Ângela Mendes Ferreira é pós-graduada em Direcção

desafios e de limites onde todos cabemos na mais bela e

portuguesa, natural de Felgueiras, onde passou a infância e

Artística pela Escola Superior Artística do Porto onde

díspar maneira de encararmos a vida.

a adolescência. É licenciada em Direito pela Universidade

lecciona Fotografia. Vive entre Portugal, Holanda e Brasil,

Na sua essência, este projecto cruza a linguagem

do Minho em Braga, onde exerceu Advocacia e cursou

onde é directora artística e curadora de projectos na área de

conceptual e artística de um planeta habitado por uma

Fotografia. A sua obra foi inserida em várias exposições

Comunicação e Imagem.

infinidade de imagens que nos levam a reflectir sobre a

individuais e colectivas e publicou uma obra de Fotografia e

Recentemente viu seu trabalho nomeado como Fotógrafa

regra da fotografia como instrumento de valorização de

Texto sobre a Índia portuguesa.

do Ano para a categoria de Emoções da BBC News. 16


XXII Concurso Nacional de Combinado Tenente de Cavalaria Matias vence Troféu de Melhor Cavaleiro O Regimento de Cavalaria N.º 6 realizou nos dias 15, 16 e

série de figuras conforme a reprise que for determinada

acolheu uma exposição de pintura a óleo do autodidacta

17 de Julho de 2005, nas instalações do Regimento, o XXII

pela organização. A Prova de Fundo é realizada num campo

Luís Ramos, que conjugou um total de 12 quadros que

Concurso Nacional Combinado, um evento que como já é

com obstáculos fixos, perfeitamente integrados na natu-

tinham por tema central a paixão pelos cavalos.

habitual, conta com o apoio da dst.

reza, onde se avalia a velocidade, resistência e aptidão para

O autor bracarense, que teve a sua primeira experiência

Durante três dias, dezenas de cavaleiros de todo o país

o salto do cavalo. Quanto à Prova de Obstáculos, esta é

com tintas a óleo em 1993, conta já com 15 participações

desfilaram em Braga e participaram neste concurso que é

realizada num campo de obstáculos, onde se pretende

em certames do género, entre exposições colectivas e

constituído por três provas distintas, durante as quais o

demonstrar a aptidão do cavalo para o salto de obstáculos

individuais.

concorrente monta sempre o mesmo cavalo: - Prova de

sobre um percurso de pequena ou média dificuldade.

O RC6 acolheu também uma mostra de artesanato.

Ensino, Prova de Fundo e Prova de Obstáculos.

O troféu de melhor cavaleiro foi entregue ao Tenente de

Tiveram expostas peças de Alfredo Fernandes tendo por

A Prova de Ensino é uma prova realizada num rectângulo de

Cavalaria Matias montando Jacarandá.

base a arte de trabalhar o metal através da conciliação entre

20x60m, onde o conjunto, cavalo e cavaleiro, realizam uma

À margem do campeonato, o Regimento de Cavalaria

o tradicional e o moderno.

Teatro, Exposições e Música

. Bordallo Pinheiro: Um Génio Sem Fronteiras

Coldplay

Data: Até 21 de Janeiro de 2006. Todos os dias das 15h00 às

Data: 23 de Novembro (Quarta-feira)

20h00.

Horário: 21h00 (portas abrem às 19h30)

Local: Museu Nacional da Imprensa, Estr. Nacional 108, 206,

Local: Pavilhão Atlântico - Parque das Nações, Lisboa.

Porto. Memórias dos Sistemas e Tecnologias da Informação

Sedução

O Barbeiro de Sevilha

Data: Até 31 de Dezembro (Sábado).

Data: Até 30 Dezembro. Quarta e Quinta às 20h30 (jantar) e 22h30

Data: 08 a 12 Novembro (Terça-feira, Quinta-feira e Sábado)

Local: Associação Industrial do Minho, Avenida Doutor Francisco

(show); Sexta e Sábado às 20h30 (jantar) e 23h (show); Domingo

Local: Coliseu do Porto - R. Passos Manuel,137, Porto.

Pires Gonçalves.

às 13h30 (almoço) e 15h30 (show). Local: Salão D' Ouro. Casino da Póvoa, Póvoa de Varzim.

17


“Pontes” de vista Espaço aberto à colaboração de todos os funcionários. Destina-se a publicar textos de reflexão crítica ou pensamentos e opiniões sobre temas de interesse geral. Participem!

exigência e produtividade “Ser produtivo não é apenas fazer as coisas mais depressa

impacto nos resultados que pretendemos atingir.

- Empregados “apaga fogos”, também designadas “cultura

e melhor; é sobretudo fazer as coisas certas que produzem

É suposto que cada um de nós identifique cerca de 8 Áreas

e comportamento” de bombeiro.

resultados”.

Chave pessoais, as quais deverá trabalhar e desenvolver.

- O ambiente geral que emana destas pessoas tende a ser

Peter Drucker (anos 60)

As acções que desenvolvemos em cada momento poderão

de forte stress e de grande desperdício de recursos ou, por

assim, ser avaliadas constantemente em função do seu

outras palavras, de fraca produtividade.

Produtividade pode definir-se como a capacidade de atingir

impacto nos resultados pretendidos.

- Estas situações caracterizam-se tipicamente por:

objectivos e obter resultados com a utilização óptima dos

Um dos modelos de avaliação e enquadramento é o que se

- constantes “faltas” de tempo;

recursos disponíveis. De acordo com esta definição, para ser produtivo é necessária a conjugação de aspectos, como por exemplo:

QUADRANTE 1

- ter objectivos claros e precisos;

importante

QUADRANTE 2

alocar tempo para

- definir as tarefas que conduzem aos objectivos;

fazer agora

fazer atempadamente

- hierarquizar essas mesmas tarefas de acordo com a sua prioridade, sequência e impacto nos objectivos;

não urgente

urgente

- decidir quando e quem realiza as tarefas ; - alocar recursos, tempo e energia, de forma optimizada, às referidas tarefas.

QUADRANTE 3

QUADRANTE 4

desperdício: se não é urgente nem importante,

não

se é urgente, é importante para alguém

não faça nem delegue

importante

faça se tiver tempo

O grande desafio está, no entanto, na concretização desses “passos”, nomeadamente no estabelecimento da ligação

delegue

correcta entre a missão e visão da empresa e o planeamento e execução individual de cada um de nós. A grande questão é saber até que ponto as tarefas desenvolvidas por cada um de nós, no nosso dia-a-dia, estão sintonizadas

segue e que reputo de extremamente útil e prático:

com as metas e objectivos da empresa.

- trabalhos de última hora;

- Classificando cada acção num dos quatro (4) quadrantes

- interrupções frequentes;

A vida diária é, em muitos casos, agitada e imprevisível que

definidos, tomamos como vectores a urgência e a sua

- dificuldades de contacto com o exterior;

temos dificuldades em assegurar que os nossos esforços e

importância para os resultados pretendidos, permite-nos

- acções importantes executadas no limite ou fora do

recursos pessoais sejam utilizados - correctamente - no

de imediato tomar decisões de fazer ou não fazer, ou

tempo;

sentido da persecução dos objectivos pretendidos.

eventualmente delegar, contribuindo desta forma para um

- constante azáfama;

Assim, podemos concluir que um nível elevado de produ-

constante direccionamento da nossa actuação.

- visível desorganização;

tividade pessoal requer forçosamente um sistema e uma

- secretárias com amontoados de papéis e dossiers;

metodologia de planeamento operacional, que nos permita

Como poderão observar pelo diagrama anterior, as acções

- (…)

constantemente estabelecer a ponte entre os planos e

relacionadas com Áreas Chave encontrar-se-ão fundamen-

objectivos da organização e as nossas acções no terreno e

talmente nos quadrantes 1 e 2.

Ser produtivo é, acima de tudo, fazer mais com menos

no dia-a-dia, bem como as de cada colaborador que

recursos, nomeadamente com o recurso “tempo”.

connosco trabalha.

Quadrante 1

A metodologia que tem provado, ao longo dos anos e em

- Pessoas organizadas, que atempadamente identificam as

diversas organizações, ser de extrema eficácia, é o de

acções fulcrais ao seu sucesso e as dotam de recursos,

“Áreas Chave”.

nomeadamente do recurso “tempo”;

Miguel Pontes departamento de metalomecânica da dst

Uma Área Chave é um conjunto de acções integradas com uma lógica comum que foram identificadas como tendo

Quadrantes 2 e 4 18


de licenciado a engenheiro após três meses desde tenra idade quis ir com ele sempre que ia colocar uma

No intento de responder ao desafio lançado pela adminis-

meras hipóteses. Não existe o exemplo sobre o qual nos

tração da dst_domingos da silva teixeira decidi, então,

obra. Estas visitas foram uma presença constante ao longo

debrucemos para debelar ou esclarecer as dúvidas que

realizar um relatório onde irei expor as principais diferenças

da minha, ainda curta, vida. Na fase da minha adolescência,

possam surgir. Desde logo teria que existir um manual em

entre o que nos é dado a conhecer e aprender enquanto

os tempos livres eram passados a laborar com o meu pai. Aí

que se fizesse inscrever exemplos de ocorrências extra

alunos universitários e aquilo com que nos deparamos

já trabalhava para justificar a mesada no final do mês.

projecto mesmo correndo o risco de se tornar rapidamente

quando iniciamos a nossa actividade profissional.

Estas passagens permitiram-me tomar conhecimento das

obsoleto e pouco rigoroso, pois cada caso é um caso.

Aceitar o desafio deste relatório mais não será que uma

linguagens de obra, de processos construtivos, de nomes,

Por conseguinte, o impacto que poderia sofrer com a

imagem pessoal da minha integração no mercado de

tipos de materiais, de formas de aplicação e do relaciona-

transição de estudante de Engenharia Civil para Engenheiro

trabalho após a conclusão da licenciatura em Eng. Civil.

mento entre os recursos humanos existentes nas obras.

Civil foi fortemente suavizada pela minha mundivivência.

Nos dias seguintes à conclusão da minha licenciatura

Toda esta mundivivência permitiu-me ter uma visão

Todavia, este “conhecimento” não foi condição suficiente

utilizei a minha humilde capacidade para construir um

reservada de muitos dos conhecimentos e conceitos que

para que não fosse surpreendido. A dinâmica do trabalho

poema sucinto, em género de síntese do meu percurso

fui adquirindo ao longo da minha vida académica pois fui

diário, gestão e preparação da obra, o controlo orçamental

académico.

percebendo que nem sempre o que estava no projecto era

da mesma são apenas alguns factores que se desenvolvem

Por entre lutas e desvios

realmente aplicado.

a uma velocidade tal que, ao mínimo deslize ou distracção,

Para um universitário, o projecto é-lhe apresentado como

transformam-se em consequências prejudiciais e difíceis

O epílogo foi alcançado.

uma “lei perfeita” que tem de ser executada a qualquer

de suprir. Parafraseando o Eng. José Teixeira, CEO da dst,

Pelo meio alegrias e arrepios

custo, sem direito a alterações ou dúvidas de interpretação.

“estamos num desporto de alta competição e em alta

E no final o diploma desejado. Com mérito e sofrimento;

Tal facto vem a provar-se falso.

competição os erros pagam-se muito caros”.

A preparação de uma obra e a sua gestão são temas pouco

A preparação dos trabalhos, o balizamento periódico da

Com sacrifícios e enjeito;

abordados. De um modo geral, as universidades dirigem as

obra, as alterações ao plano de trabalhos são mais alguns

Com a vontade como alimento;

licenciaturas em Eng. Civil para o projecto, concepção e

exemplos com os quais tenho de aprender a resolver para

Com a vaidade no peito.

dimensionamento.

que o sucesso seja efectivo, e não apenas uma ambição.

As relações, os tipos de relacionamento são temas pouco

Num comentário pessoal posso dizer que o licenciado tem

À licenciatura consegui chegar,

debatidos. Não se abordam questões tão banais como uma

conhecimentos com um grau de profundidade que a enge-

Na engenharia vou a ingressar.

acta de uma reunião entre o empreiteiro e o dono de obra.

nharia, geralmente, não usa ou se encarrega de simplificar e

E da vida? Que posso obter? Mais alguns anos e tentá-lo-ei descrever.

Na universidade somos bombardeados com um conjunto de informações e conhecimentos que absorvemos sem que se tenha, muitas das vezes, oportunidade para perceber aquilo que nos acabaram de explicar. A aplicação dos nossos conhecimentos a projectos concretos e viáveis é de tal forma escassa que saímos um pouco atordoados de 5 anos de estudo com uma sensação de vazio, como de quem nada sabe ou nada aprendeu. Alguns dos professores, aqueles que tiveram ou têm experiência profissional, pouco comentavam sobre as suas experiências, as suas obras, os seus problemas… enfim, pouco ou nada revelavam como era ser engenheiro.

Os vocábulos “trabalhos a mais” são completamente

ajustar, tendo em vista optimizar a actividade produtiva.

desconhecidos do meio académico.

Até este momento a integração no mercado de trabalho e,

O conhecimento do recém-licenciado em Eng. Civil não lhe

mais concretamente, na dst tem sido extremamente

permite estar preparado de forma imediata para lidar com o

enriquecedora e acessível. Para que tal esteja a acontecer, a

terreno. Aliás, engenheiros com anos de carreira, que se

ajuda permanente dos meus superiores, Eng. Ricardo

tenham dedicado à concepção de projecto, demonstram

Carvalho e Eng. Duarte Almas, tem sido determinante, não

dificuldades no reconhecimento e aplicação de técnicas

esquecendo toda a estrutura técnica da dst, que se tem

construtivas.

mostrado cooperante e organizada.

A obra é apresentada como um elemento construído por

Não poderia deixar de mencionar o Sr. Eng. José Teixeira e

fases em que para cada uma está estipulado determinado

prestar-lhe o meu sincero agradecimento pela confiança

período de tempo, ao qual corresponde um número conhe-

postada em mim ao acolher-me na dst. Pela motivação que

cido de tarefas. À primeira vista parece simples. Basta

tem transmitido e pelos recursos que tem disponibilizado.

cumprir as tarefas e a obra desenvolve-se. Na realidade é

Espero estar e continuar corresponder às expectativas

mesmo assim, “apenas” a multiplicidade de acontecimen-

sobre mim depositadas.

tos inesperados que se verificam antes, durante e por

O meu pai possui uma oficina de serralharia civil, pelo que

vezes, após a execução do projecto são referidas como 19

Sérgio Ferreira departamento de construção civil I da dst


o factor humano na senda da competitividade De todos os meios necessários aos processos produtivos,

preocupação com o futuro dos formandos e sem qualquer

forma de atingir um nível superior de consciência, uma

os recursos humanos são aquele que, devido à sua

responsabilidade social.

procura incansável da excelência.

natureza, se reveste de maior complexidade na sua

Os visionários desse tempo apostaram em canalizar os

Nesta aldeia global, onde as inovações tecnológicas se

abordagem. São numerosas as variáveis que devem ser

investimentos a “fundo perdido” (a designação não podia

sucedem a um ritmo alucinante, a formação é um pilar

analisadas, algumas de carácter subjectivo, difíceis de

ser mais apropriada), em sectores de actividade que, no

fundamental na evolução das carreiras. Devemos estar

prever ou controlar. O ser humano é verdadeiramente um

futuro, acabaram por se revelar o calcanhar de Aquiles da

disponíveis para conhecer, aprender e introduzir as novas

desafio interessante, quando chega a hora de ser orientado

nossa economia. Sectores como a agricultura, a pesca, o

tecnologias que proporcionam novas ferramentas de

e motivado para um determinado objectivo.

têxtil e calçado, e a proliferação de multinacionais apoiadas

trabalho, de forma a aumentar a eficiência e rentabilidade

Mais do que procurar fórmulas mágicas ou seguir modelos

pelo dinheiro de todos nós, que se limitam a enganar o povo

dos processos. Utilizar novas metodologias que permitam

teóricos de conceitos generalistas, a gestão dos recursos

com postos de trabalho indiferenciado e de baixa formação,

melhorar os tempos de execução das tarefas e libertar a

humanos, para quem contacta com eles diariamente, é uma

eram o prenúncio do momento actual: uma taxa elevada de

mão-de-obra dos tempos não produtivos. E, não menos

procura sistemática da sua satisfação pessoal e profis-

desemprego e, pior ainda, uma falta de formação objectiva

importante, defender a integridade física e mental dos

sional. Existem estratégias para despertar e alimentar a

e sustentada, que contribui fortemente para a falta de

trabalhadores pela aplicação e controlo de medidas

motivação dos colaboradores, levá-los a identificarem-se

competitividade da nossa economia. Hoje, mais do que

eficazes no âmbito da higiene e segurança no trabalho.

com os valores e cultura da organização, bem como, com

nunca, devemos entregar-nos na luta contra estas empre-

as dificuldades dos momentos mais conturbados, cati-

sas gafanhoto que se limitam a escoar os recursos da

A motivação dos recursos humanos é, invariavelmente, um

vando a sua cumplicidade. Comecemos por criar um clima

nossa nação, tirando uma elevada rentabilidade do seu

dos caminhos na procura da competitividade. Mais do que

de proximidade e confiança, no qual as pessoas possam

investimento, num momento mais favorável, para depois,

criar condições facilitadoras da motivação, importa

sentir-se seguras para expressar as suas opiniões, ideias e

deslocar toda a capacidade produtiva instalada para um

garantir a sua sustentabilidade. Ora, factores intangíveis

preocupações. Estruturar uma envolvente onde se recrie a

meio económico mais competitivo. Iniciam a sua saída no

como expectativas e confiança, são demasiado voláteis e

necessidade genuína e consciente de formação, e onde os

momento mais propício a satisfazer as suas ambições,

reversíveis para garantir a sustentabilidade da motivação. A

ventos da motivação carreguem as pessoas para novos

sem qualquer tipo de preocupação e responsabilidade

criação de um ambiente sólido e envolvente não pode ser

desafios e conhecimentos.

sócio-económica, sem qualquer sensibilidade para a

só alicerçado na confiança. É necessário dar um passo

vertente humana; deixam atrás de si um rasto de desolação

mais além e subir o próximo degrau. Dar um sinal de que os

A formação continua a colocar Portugal na cauda da Europa

e famílias desamparadas.

esforços serão devidamente recompensados e não

e representa uma realidade que atormenta gerações. Neste

Na actualidade, proliferam as formações vazias de utilidade

ignoradas depois de cada batalha ganha.

particular, é importante não esquecer as lições de um

e oportunidade, sem qualquer capacidade de penetração

Mais tarde ou mais cedo, a falta de estabilidade dos

passado recente, no qual não existiu capacidade, vontade

no mercado de trabalho, sem qualquer valor intrínseco. Por

quadros e o recurso continuado à lei do mercado como

e, principalmente, seriedade, para aproveitar um tempo de

isso, uma das responsabilidades sociais da organização

argumento para alinhar as tropas nas políticas adoptadas,

“vacas gordas” e alinhar o nosso país com os mais

passa por estarmos atentos às ambições e capacidades de

poderá privar a organização da sua identidade e transmitir

evoluídos. Infelizmente, estamos a colher os frutos destes

cada um, criando condições para o desenvolvimento

uma ideia pouco tranquilizadora para impulsionar novas

recursos desperdiçados. Numerosos foram os erros

profissional, apoiado em formação específica à medida das

oportunidades de negócio. Para além da perda sistemática

cometidos e permitidos nesta fase da nossa história. Por

necessidades individuais, que melhor projecte as aptidões

dos saberes adquiridos e do investimento realizado na

um lado, não se aproveitou esse momento para enraizar

profissionais de cada um. Proporcionar uma formação com

formação de mão-de-obra qualificada, é pertinente pensar,

uma cultura de formação para quadros médios, nas

qualidade e objectividade, que ensina e vicia o espírito para

se ao passar a ideia que todos somos tão facilmente

profissões menos prestigiadas, mas que, neste momento,

que volte à procura de novos e melhores conhecimentos.

substituíveis, não estaremos a criar um buraco negro anti-

são as mais procuradas e das melhores remuneradas. Por

Aquela formação que não seja obrigação mas prazer no

motivação. Não estaremos a passar uma imagem negativa

outro lado, desse tempo, também herdamos esta psicose

aprender, que liberte da mediocridade, fortaleça compe-

para o mercado sobre a nossa pouca capacidade para

de formar por desporto ou por conveniência do momento,

tências e seja prenúncio de novos saberes. Aquela forma-

encontrar soluções sustentadas nesta temática? A lei do

para engordar as trincheiras de desempregados e alimentar

ção que todos entendam como uma necessidade, uma

mercado não poderá ser diluída se houver capacidade de

as ambições dos boys à procura de jobs, sem qualquer

mais-valia de competitividade, um valor intelectual, uma

planear e prever as necessidades das exigências do futuro? 20


fronteiras, podemos encontrar um meio de melhorar

Não se trata de deixar a organização refém das vontades e

novos níveis de competitividade, é indiscutível a

caprichos de um punhado de desalinhados, com uma visão

conhecimentos, superar capacidades e vencer desafios,

importância de tratar as pessoas com equidade. Não ceder

afunilada da realidade, e deixar-se subjugar pela tomada de

então ela deve ser total e sem restrições de carácter

a excepções quaisquer que sejam as motivações. Adoptar

posições de força para defender interesses meramente

politicamente correcto.

uma política de incentivos e de valorização profissional, transversal a toda a organização. Seguir um esquema de

pessoais. Não podemos compactuar com estas metodologias. Da mesma forma, não podemos aceitar que

Autonomia: as pessoas tendem a sentir-se motivadas se,

remunerações por profissão, com critérios de progressão

continuem a vingar as desigualdades entre os

no desempenho das suas actividades, lhes permitirem um

na carreira claramente definidos e consolidados, baseados

colaboradores que deram provas da sua dedicação e

nível de liberdade e de responsabilidade para resolver os

nos conhecimentos e capacidades adquiridas através da

entrega no projecto. Um trabalhador bem tratado é um

problemas, que satisfaça as suas necessidades de

formação e experiência profissional, reflectidos nos anos

trabalhador mais produtivo. Esta verdade é incontornável e

realização profissional. Este tipo de autoridade não é total,

de entrega à organização. Arquitectar uma metodologia

deve representar o Santo Graal das organizações que

mas permite às pessoas falhar num ambiente controlado,

para tornar todos iguais na intensidade e volume de

procuram alcançar elevados níveis de competitividade.

sendo-lhes dada flexibilidade e criatividade, apoiada numa

trabalho, no esforço desenvolvido e no reconhecimento dos

teia de segurança. Dar espaço às pessoas para pensar e

resultados evidenciados.

Na verdade, se for tratado com justiça e reconhecimento do

idealizar soluções, indicando-lhes o caminho sem as levar

seu trabalho, se de forma inequívoca existir a ideia de

ao colo, sem controlar a forma como percorrem esse

“O princípio da descriminação pela positiva na gestão

respeito, reconhecimento e equidade transversal a toda a

caminho. Não facilitar de imediato a resolução dos

de recursos humanos não é uma fatalidade, mas tão

organização, não só o empregado é mais produtivo, como

problemas, sem antes, permitir um tempo para a procura de

só um exercício de inteligência, de “premiação” do

também, é um trabalhador mais seguro. Este é um tema

soluções. Orientar não é equivalente a controlar, numa

mérito, de bom senso e de incentivo à produtividade e

crucial, uma vez que, a não produção resultante do

atitude autoritária e absolutista. Orientar não significa anular

à igualdade de oportunidades.”

absentismo por acidente e doença profissional, representa

a identidade das pessoas, impondo vontades e soluções,

Guedes, Diogo Vaz. Presidente da Somague.

uma parte importante dos custos da organização. Quando

sem querer delegar autoridade de facto. Todos nós que lidamos e orientamos pessoas no seu dia-a-

existe motivação, as pessoas estão mais concentradas no Reconhecimento: depois do trabalho realizado com brio e

seu trabalho, mais atentas e sensíveis aos riscos inerentes

dia de trabalho, não podemos limitar a nossa actuação ao

ao desempenho das suas funções. Existe uma maior

dos objectivos alcançados, deve ser reforçada a ideia de

seu estado mais básico: dar ordens e distribuir tarefas

disponibilidade para estarem física e mentalmente

que os resultados apresentados contribuíram para o

como se comandássemos um exército de marionetas, sem

envolvidos nas suas tarefas, por mais rotineiras que sejam.

crescimento da organização. Ajudaram a melhorar as

vontade própria, sonhos e desejos. Devemos ouvir as suas

Os nossos sentidos estão mais despertos para captarem a

condições de trabalho do colectivo e beneficiaram em

expectativas e anseios, aceitar e engrandecer as suas

realidade circundante, preverem e anteciparem os riscos

particular um determinado sector. Mas não basta, é preciso

contribuições, antecipar as crises relacionais, procurar e

associados. Assim, a motivação afecta não só a produti-

ir mais além. É fundamental que as pessoas vejam

entender as suas necessidades aos diversos níveis.

vidade, como também, a segurança dos trabalhadores.

traduzido no seu esforço e desempenho, um retorno real de

Não existe melhor recompensa que verificar o trabalho

Alguns dos factores que podem afectar a motivação são:

valor, também na sua remuneração, de forma a alimentar a

realizado com satisfação, o empenho natural e não forçado,

sua sede por novas conquistas. Utilizar uma parte dos

e a procura constante de novos conhecimentos. Uma boa

Colaboração: não estou aqui a falar de colaboração

dividendos realizados em determinado sector, para corrigir

metodologia de trabalho e uma melhor gestão de tempo são

fictícia, que existe apenas para despistar as chefias. Falo de

os desníveis mais pronunciados. Da mesma forma, se os

pilares fundamentais de quem procura fazer do planea-

colaboração real, onde todos se sentem iguais para

resultados assim o justificarem, actualizar todos os

mento uma ferramenta ao serviço da produtividade. Deve-

transmitir ideias e opiniões. Onde as pessoas são ouvidas

vencimentos para catalizar forças e vontades para novos e

mos criar condições para que cada um de nós encontre o

com a mesma atenção, independentemente da sua posição

maiores desafios. Outra forma de reconhecimento, passa

melhor caminho para, de forma eficiente, alcançar os

na organização, com respeito pelos seus conhecimentos e

por encontrar alternativas para canalizar os resultados

objectivos planeados no interior da organização.

contribuições. Colaboração de facto, que faz com que as

obtidos em determinado período, e implementar soluções

pessoas se sintam parte integrante do projecto. Quando

de carácter social dentro da organização. Mas cuidado com

A adaptabilidade dos conhecimentos e competências,

nos sentimos ameaçados por pessoas que sabem tanto

o timing de aplicação destas inovações. Enquanto subsistir

adquiridas com a experiência em sinergia com a formação

como nós, ou mais ainda, a colaboração que tanto se

a ideia que existem desigualdades e, as metodologias e

de qualidade, torna a sua mobilidade um problema comple-

promove, pode tornar-se pouco desejada. Afinal, se a

critérios de valorização não forem claros e inequívocos, o

xo e difícil de gerir. No entanto, nos nossos dias, as pessoas

colaboração que se admite não pode ir além de um

ruído gerado poderá comprometer a assimilação desta

procuram uma boa razão para continuar na organização, e

determinado nível, para não levantar inquietações, então, o

mensagem.

não desejam encontrar razões para sair. Não restam dúvi-

Equidade: para alcançar novos patamares de exigência e

representam um dos pilares da competitividade. Da mesma

das que, a formação e qualificação dos recursos humanos

seu valor é limitado e não serve os interesses da organização. Se acreditamos que na colaboração sem 21


forma, também é evidente que a organização deve investir fortemente na sua preparação para aproveitar e rentabilizar o talento resultante do esforço despendido, não criando espaços para a sua saída da empresa.

Definição de um modelo de rede logística na indústria da construção

Este é o desafio dos recursos humanos. Encontrar uma

A propósito do 30º aniversário da Universidade do Minho, a Escola de Engenharia apresentou a Semana da Engenharia,

plataforma comum, onde as diversas mentalidades e

com o tema “Inovação e Tecnologia para o desenvolvimento económico sustentável”. Assim, nos passados dias 6,7 e 8 de

culturas possam interagir em paz e harmonia. Preparar um

Outubro, decorreu o “Dia da Engenharia”. No decorrer deste evento, todos os alunos de doutoramento foram convidados a

terreno neutral, onde os vários níveis de formação se

apresentar um poster sobre o trabalho que se encontram a desenvolver. Uma vez que o poster referente ao meu doutora-

encontrem para criar uma sinergia de conhecimentos.

mento foi afixado na Universidade, é importante, também, divulgar estas acções de I&D que se encontram a ser desen-

Eliminar as barreiras da comunicação e desafiar as capaci-

volvidas internamente. Tiago Pinho

dades instaladas. Promover a colaboração genuína e aberta

departamento de logística da dst

para despertar um espírito colectivo e empreendedor. Esta é a missão dos gestores que aprenderam a posicionarse como líderes. Um verdadeiro líder é aquele que desenvolve a sua inteligência emocional, que está atento aos ruídos e procura o bem-estar dos seus colaboradores dentro e fora da organização. Um verdadeiro líder não se esconde nos erros daqueles que chefia, não procura louvores em seu detrimento, não ofusca os seus feitos, nem minimiza os seus esforços e dedicação. Líder, é aquele capaz de conceber sacrifícios pelos seus ideais, de ficar na sombra e engrandecer o trabalho daqueles que comanda, porque no seu percurso, aprendeu que este é o seu verdadeiro valor, este é o seu desígnio, esta é a sua motivação. Num mundo em constante mudança, a globalização traz novos desafios à competitividade das organizações. Ser competitivo deixou de ser um luxo de alguns e tornou-se um caminho incontornável para a sobrevivência dos mais aptos. Para se alcançar este objectivo, é necessário perseverança, disciplina, rigor e, uma certa quantidade de espírito de sacrifício. As pessoas, como actores principais da organização, devem posicionar-se de forma pro-activa no sentido de alcançar um elevado nível de auto-desenvolvimento e acautelar as exigências do futuro. Os filósofos do existencialismo defendem que: “cada homem é, apenas, aquilo que consegue fazer de si próprio”. Para mim, este paradigma está incompleto e, nele acrescentaria: cada homem pode ser, antes de mais, aquilo que se conseguir fazer dele. “O maior desafio das organizações na actualidade, representa o próximo degrau da sua evolução: fazer com que as pessoas normais alcancem resultados extraordinários.” Paulo Passos departamento de manutenção da dst

22


Por uma cultura de segurança Prevenção e combate de incêndios

Durante os meses de Agosto, Setembro e Outubro decorreu

que estes actuem numa primeira intervenção aquando de

no Centro de Formação Profissional da dst uma acção de

um acidente/incidente.

formação creditada pela Cenatex. Esta acção foi dirigida a

Nesta acção foram abordados temas tais como “Riscos,

alguns trabalhadores da dst e teve como tema “Segurança e

Equipamentos de Protecção Individual, Noções de Química

Ataque a Incêndios”.

do Fogo, Formas de Propagação do Calor, Métodos de

Presentemente as empresas preocupam-se cada vez mais

Extinção de Incêndios, Agentes Extintores, Busca e Salva-

com a segurança dos seus trabalhadores, equipamentos e

mento e Prática Simulada de Extinção de Líquidos Inflamá-

instalações. Assim, tem-se verificado a aquisição e

veis”.

montagem, por parte destas, de instrumentos de combate

Só com uma cultura de segurança assente na conscien-

a diversos tipos de sinistros de forma a minimizar os danos.

cialização e formação é que se consegue criar condições

É neste espírito que foi promovida a acção de formação que

para minimizar os riscos.

Carlos Maia

(continuação)

Estamos com 18 lojas, queremos ter 45 por isso estamos a menos de metade do processo de expansão. Apresenta-me agora o desafio de um mercado completamente novo, com tendências novas, consumidores novos, com necessidades novas que é o mercado espanhol. O desafio da concentração logística na parte do delivery… Há aqui grandes e novos desafios que o futuro me traz.

agora termina, dando aos formandos noções básicas para Juvenal Campos Formador do Cenatex e Comandante dos Bombeiros de Esposende

Em relação ao passado, o maior desafio foi pegar numa área de negócio sobre a qual não tínhamos muito knowhow, porque era um negócio especializado não alimentar não havia know-how nenhum na altura no Grupo Metro, tivemos que criar a fórmula do negócio - e fundamental-

alguns pensamentos

mente ter sucesso. Ter sucesso numa área de negócio onde, em Portugal, normalmente as empresas de papelaria e material de escritório não são muito bem sucedidas a

Todos nós guardamos memórias, lembranças.

em nada contribui para a melhoria da sociedade que, boa ou

longo prazo. É um negócio de grande pressão na margem -

Lembranças boas ou más mas que, mesmo assim, são

má, é aquela na qual fomos educados devendo-lhe assim

o negócio da papelaria, de electrónica e tecnologia é um

nossas e fazem de nós aquilo que somos hoje.

respeito e dedicação. Por outro lado, fazer parte da solução

negócio de margens baixas - pelo que é preciso ter rigor e

Posso dizer que, como todos, aprendi muita coisa no seio

é complicado: traz-nos inquietudes, por vezes tristeza,

cuidado com o detalhe para que o negócio seja consistente

da família, mas também nos bancos da Universidade e fora

porque, por mais que façamos, não conseguimos mudar

e seja um negócio de sucesso a médio/longo prazo.

destes. É minha intenção partilhar convosco alguns destes

nada …. No entanto, esta forma de vida traz-nos também

Foi esse um dos maiores desafios: pegar em áreas de

ensinamentos.

alegria, respeito pelos outros e por nós mesmos, confiança

margens baixas, de grande pressão ao nível do volume de

Estes traduzem-se essencialmente no seguinte:

que um dia havemos de conseguir, a certeza de que não

compras e de stocks e gerir, de muito perto, de modo a

NUNCA, JAMAIS baixar os braços perante as dificuldades

ficamos parados a ver os outros lutar, que pegamos nas

permitir ter uma unidade de negócio, a empresa no seu

que nos vão aparecendo todos os dias, pois com um pouco

nossas armas e lutamos todos os dias, um após outro,

todo, com resultados consistentes e positivos diários.

de sabedoria e criatividade conseguimos encontrar uma

acreditando SEMPRE que amanhã será melhor.

forma simples e eficaz para resolver o problema. Se

Julgava que estes pensamentos eram apenas meus

- Projectos para o futuro?

porventura acharmos que não conseguimos, é porque

(desculpem o egoísmo...), que não passavam de uma

Em 2010 queremos ter 40 a 45 lojas, ter um volume de

ainda não pensamos ou estudamos o suficiente. A solução

utopia e que a entrada no mundo do trabalho acabariam por

negócios entre os 250 ou 300 milhões de euros em

será portanto, estudar e pensar um pouco mais todos os

destruir…. Ainda bem que existem pessoas como aquelas

Portugal e estar nas 50 maiores empresas portuguesas.

dias, para que assim possamos tornar-nos cada dia

que fazem parte do grupo dst para mostrar que afinal…

Numa dimensão ibérica, nessa altura também, para além

melhores. Melhores pessoas e melhores profissionais.

Não estou só…

de ter concluído o processo de expansão português, ter

O segundo ensinamento que vos queria falar, não menos

Gostaria apenas de agradecer a todos aqueles que

uma perspectiva de crescimento forte em Espanha.

importante, é o facto de fazermos sempre parte de uma

tornaram a minha entrada para a dst mais fácil, em especial

Espanha é um mercado que vale, entre 160 a 300 lojas.

solução e não de um problema. Fazer parte do problema é

à dst _madeiras.

fácil… Basta não lutar, basta ficar e ser indiferente àquilo

Por tudo o que foi dito, e por muito mais que ficou por dizer,

que se passa ao nosso redor, ser um elemento neutro que

BEM HAJAM!

Clara Gonçalves departamento de madeiras da dst

23


ficha técnica: edição: dst_domingos da silva teixeira, s.a. redacção e grafismo: departamento de marketing & design margarida pereira e joão pedro sampaio fotografia: hugo delgado, pedro lobo, joão pedro sampaio e margarida pereira periocidade: trimestral tiragem: 500 exemplares pré-impressão e impressão viana e dias, artes gráficas dst_domingos da silva teixeira, s.a. rua de pitancinhos apartado 208 palmeira 4711-911 braga portugal tlf. 351 253 307 200/1 fax 351 253 307 210 www.dstsgps.com alvará de construção civil n.º 2846

traduzindo à letra é:

a) Quer comprar uma couve.

a) "O melhor é ires à Casa Batalha."

b) Acha que o seu nariz é tamanho XL.

b) "Isso é tanga."

c) Descobriu um fruto raro e exótico numa das bancas.

c) "Esta conversa é uma batalha perdida."

d) Está a referir-se à vendedora.

d) "Vai dar uma volta."

22. Acha que o seu melhor amigo não passa de um azeiteiro. Isto é:

11. Ele/ela convida-o para uns lanches. Você:

a) Tem o cabelo oleoso.

a) Irá lanchar várias vezes com essa pessoa.

b) Trabalha num lagar.

b) Vai deliciar-se com umas merendinhas fantásticas que ele/ela confeccionou.

c) Fez a campanha de publicidade de um azeite de marca.

c) Executará, a meias, um bolo de aniversário.

d) É um bimbo.

d) Está convidada para lanchar com a mãe dele/a, duas vezes na mesma semana.

24. A sua tia pede-lhe que coloque o miúdo no pote. Você põe-o:

Uma caneta e um papel é tudo o que é necessário para fazer o

12. Ele/ela precisa de um picheleiro.

a) À janela.

teste...

a) Precisa do canalizador.

b) Dentro da banheira.

b) Precisa do electricista.

c) No bacio.

Vamos lá ver afinal quem é que conhece o Porto...

1. Se alguém grita, "tens um foguete na perna!", isso significa que: a) Vislumbrou um sinal de nascença no seu tornozelo. b) Descobriu uma mosca pousada na sua coxa. c) Acha que você anda muito depressa. d) Você tem uma malha no collant.

2. Antes do jantar alguém diz que quer um moléte. Isso quer dizer:

c) Do andrologista.

d) A ver televisão.

d) Inventou uma desculpa para não comparecer ao encontro.

25. Vão os dois almoçar e pedem iscas. Você acha que vai comer:

14. À porta do cinema perguntam-lhe se você tem pasta. A pessoa:

a) Fígado.

a) Pretende lavar os dentes.

b) Pataniscas. c) Peixinhos da horta.

b) Estará a falar de um qualquer prato italiano?

d) Espetada mista.

c) Precisa de uns trocos.

a) É disléxico e queria dizer que quer comer uma omoleta.

d) Quer guardar a sua mala de executiva.

b) Quer dar-lhe um beijo na boca.

15. Quando diz que fica mais giro com repas, está a falar da:

1.d

c) Está a convidá-lo para ir a uma padaria comprar um papo-seco.

a) Sua roupa interior.

18.c 23.c 4.c 9.d 14.c

SOLUÇÕES: 6.a

11.b

d) Deseja deliciar-se com um cocktail típico da Ribeira.

b) Pulseira que os seus pais lhe ofereceram.

5. Ao entrar na banheira, você pede para ligar o cilindro. Ele/a liga o:

c) Franja.

RESULTADO:

a) Esquentador.

d) Saia.

Mais de 20:

b) Ferro de passar a roupa. c) Forno. d) Termo-acumulador.

16.d

21.b

2.c

7.c

19.c 24.c

12.a

17.b

22.d 3.a

5.d 10.b 15.c 20.a

8.b

13.c

25.b

16. Num bar ouve pedir um fino. À mesa chegará:

Tripeira/o nata. Você é um homem/mulher do Norte! Não há nada que lhe escape:

a) Uma linguiça assada.

que ninguém pense em abordá-lo com falinhas mansas sem um cimbalino e uma

b) Uma cigarrilha.

francesinha na mão! Para si, tudo o que não esteja num raio de cinco quilómetros à volta

6. Depois de fazerem as malas para uma viagem ele/ela pergunta-

c) Um lápis.

da Torre dos Clérigos é paisagem. Aprovado com distinção neste teste de Portualidade, já

lhe se você tem um aloquete. O que ele/ela quer é:

d) Uma imperial.

pode ir contando com um convite para ser o rei/rainha da noite de S. João.

a) Um cadeado para fechar um dos sacos.

17. Depois de uns copos alguém diz que está ourado, ou seja:

b) Saber se você tem o bilhete de avião.

a) Tem fome.

De 5 a 20: Portuga acima de tudo. Você vai ser uma boa surpresa para os seus amigos do Porto! Sabe o suficiente para se dar às mil maravilhas com as gentes desta cidade.

c) Um isqueiro para acender um cigarro.

b) Está com tonturas.

d) A chave da mala.

c) Vai rezar.

7. Depois de uma tarde de muita paixão e sexo intenso, ele/ela diz-

d) Tem cãibras.

lhe que lhe apetece comer orelhas. Isto quer dizer que:

18. Alguém diz que você passa a vida preocupada com as espi-

Menos de 5:

a) Tem um fetiche pelas suas orelhas e você nem tinha percebido.

nhas. Você dá demasiada atenção às:

Alfacinha de gema. "Porto? Fica ali ao pé de Espanha, não é?" Da Invicta você sabe tanto

De certeza que conhece toda a zona Ribeira, incluindo bares e restaurantes. Com um pouco de esforço, não terá problemas em tornar-se cidadão honorário da Invicta!

b) Quer que apanhe o cabelo para poder mordiscar-lhe as orelhas.

a) Espinhas do peixe.

como da Islândia: quase nada. Está na altura de aceitar um convite do um amigo e fazer

c) Apetece-lhe ir a uma pastelaria comer um "palmier".

b) Unhas dos pés.

uma peregrinação cultural ao Porto para experimentar tudo o que de bom esta cidade tem

d) Quer que você vá à cozinha preparar uma saladinha de orelha de porco.

c) Borbulhas.

para oferecer. De jardins e exposições no Museu de Serralves à livraria Lello. Do café

8. Durante uma discussão você nega ter saído sozinho com os

d) Fofocas.

Majestic aos passeios à beira-rio. Não terá mãos a medir com tantos bons programas.

amigos. O seu companheiro/a diz-lhe: "bai no Batalha!". O que

20. No mercado, ele exclama: "que linda penca!" Você acha que :

A formação para este último timestre, está estabelecida. Para mais informações ou inscrição, contactar dra. Amélia Cerdeira do departamento de qualidade.

curso

horas início

fim

Ataque a Incêndios

30

01.09.05 20.10.05

Socorrismo

30

05.09.05 26.10.05

Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho

curso

horas início

Segurança Rodoviária

30

a definir

Animar, Dirigir e Motivar Equipas de Trabalho

30

a definir

30

16.09.05 24.10.05

Regime Geral de Empreitadas e Obras Públicas

30

a definir

ITED - Infra-estruturas de Telecomunicações para Edifícios 40

05.09.05 24.10.05

Controlo e Execução de Aterros

40

a definir

Microsoft Project

30

27.10.05 15.12.05

Valas, Métodos Construtivos e Segurança

30

a definir

Redes Eléctricas

30

27.10.05 15.12.05

Aplicação de Misturas Betuminosas

20

a definir

Excel

30

07.11.05 14.12.05

Leitura de Projectos para Encarregados

30

a definir

Organização do Trabalho e Sensibilização à Produtividade

30

07.11.05 14.12.05

Impostos Diferidos E Reparação do Mapa de Fluxos de Caixa 30

a definir

Regulamentos e Normas para Instalações Eléctricas

30

10.01.05 16.02.06

IRS

30

a definir

Condutores Manobradores

30

a definir


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.