Domingos da Silva Teixeira
Relat贸rios & Contas 2009
Relat贸rio & Contas Consolidado
Domingos da Silva Teixeira, sgps, s.a. 31 de Dezembro de 2009
ÍNDICE Pág.
Relatório de Gestão Consolidado Mensagem do Presidente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Enquadramento Macroeconómico Quadro Macroeconómico Internacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Quadro Macroeconómico Nacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15 O Sector da Construção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 O Sector das Energias Renováveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 O Sector das Telecomunicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 Análise Económico-Financeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 Áreas de negócio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 Engenharia e Construção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 Ambiente e Água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 Energias Renováveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 Telecomunicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 Nota final . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Responsabilidade Social Corporativa Recursos Humanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55 Segurança, Higiene e Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56 I&D e Inovação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .57 Sociedade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 Ambiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Informação Financeira Consolidada Balanço consolidado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas . . . . . . . . . . . . 67 Demonstração Consolidada dos Resultados por Funções . . . . . . . . . . . . . 68 Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados Consolidados . . . . . . . . 71
Certificação Legal das Contas Consolidadas . . . . . . . . . . . . . 95 Relatório e Parecer do Fiscal Único . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98 Anexo ao Relatório do Conselho de Administração referente ao exercício de 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
Relatório & Contas
Mensagem do Presidente
O contexto global de crise quase global é consequência da perda de referenciais e da inadaptação a duas coisas essenciais. Uma. A velocidade a que se comunica que tornou o mundo mais pequeno. Duas. Inadaptação ao que muda de posição relativa - ao que muda da posição da procura para a posição de obsoleto. O mundo ficou esquizofrénico. O mundo tem de ter solução. O mundo precisa de ser curado. Os referenciais devem ser reposicionados e a chave da economia – a chave da porta do mundo, outra vez novo, está nas humanidades, na filosofia, nas artes e na antropologia. Uma chave de uma porta em que a velocidade está sincronizada com as diversas semaforizações, e não a velocidade de um veículo programado para avançar no verde
Relatório & Contas
mas que não lê sinais e, às cegas, cria o caos. O sector da Indústria da Engenharia vive um cocktail num cálice de sangue nunca experimentado. Escasso mercado para o potencial instalado, muito País construído, sortido bancário curto, crise financeira global, stocks de reservas de moeda em Países de “má moeda”, stocks de energia em Países de democracia variável e justiça sem real justiça, por termos tribunais inundados de processos. No Portugal empresarial parecemos os cegos no Ensaio da Cegueira de José Saramago que, ao passarem de visuais a invisuais, voltam à sua fase má primária (não arrisco primitiva, porque no início não somos assim maus) e o caos fica instalado e as regras avariaram em simultâneo. No Portugal empresarial o que se passa é que, perante aquele cálice, ninguém paga a ninguém e nos tribunais, e na retaguarda do reequilíbrio através da justiça, os semáforos avariaram todos, também em simultâneo, e os cegos sabem disso e a impunidade passou a ser uma saída para a viabilidade. Milhares de empresas nascem na sofisticação da empresa em vinte e quatro horas cujos accionistas deixaram noutras empresas, trabalhadores, fornecedores, Fazenda e Segurança Social “penduradas” em cabides de dívida. As suas novas empresas, por milagre, branqueiam o empresário e com um novo e automático nome, e tudo apagado nessa cegueira, não tão branca, prosseguem nesse carrossel onde é permitido apagar e nascer de novo, e de novo deverem e viverem à custa do que matam, para repetirem o processo vencendo ao gato das sete vidas o número de vidas possíveis.
Relatório & Contas
O grupo dst neste contexto de loucura real e outra alucinada cresceu nos indicadores que contam. Deixamos de ser esotéricos por valorizar literacias que eram tidas como nuances modernistas e sem impacto no negócio, e por queremos uma empresa de pessoas cultas e solidárias. Ficamos mais preparados e mais perto do nosso potencial. Trabalhamos para que o nosso potencial máximo seja o céu e por isso perseguimos o nosso sonho, todos os dias, em quase todos os segundos. Somos porque trabalhamos sempre, todos os dias, de forma mais inteligente, criativa e imaginativa. De forma consolidada, e consequência das acções de diversificação, crescemos muito e criamos muito emprego. Conquistamos mais clientes mais difíceis, cujos critérios de selecção são de peneiro mais fino. Marcamos a nossa posição e somos líderes em alguns negócios dos produtos e serviços derivados da economia do ambiente, porque olhamos com tempo, e a tempo, o sentido em que o mundo estava a girar - o sentido da sustentabilidade. A energia já contribuiu para a facturação e para o resultado de forma significativa e, mais ainda, a Água e Saneamento. Investimos no suporte da comunicação de alto débito. Ganhamos dois de três concursos para a construção de redes de nova geração – Norte e Sul. Ganhamos carteira de encomendas com diversas origens.
Relatório & Contas
Continuamos a fazer parcerias para dividir risco e ter mais músculo financeiro. Continuamos a investir nas pessoas e na formação de todas as pessoas que trabalham no grupo. Os agradecimentos. Às pessoas da dst, aos clientes da dst, aos nossos parceiros financeiros - à banca que acredita nos nossos sonhos e nos nossos projectos.
José Teixeira, Presidente do Conselho de Administração
Relatório & Contas
“Os Maias eram uma antiga família da Beira, sempre pouco numerosa, sem linhas colaterais, sem parentelas - e agora reduzida a dois varões, o senhor da casa, Afonso da Maia (…), e seu neto Carlos que estudava medicina em Coimbra”.
Relatório & Contas
Enquadramento Macroeconómico
§ Quadro Macroeconómico Internacional O ano de 2009 foi caracterizado pela crise financeira mundial, que se traduziu ainda numa crise económica, e no início de uma potencial crise social. Assistiu-se à falência de diversas instituições financeiras, ao encerramento de outras e a processos de consolidação. Fruto da crise financeira, que se iniciou nos EUA, e que rapidamente se alastrou a todo o mundo, com dimensões e impactos nunca imagináveis, os Governos encetaram políticas concertadas no sentido de evitar ainda maiores danos à economia mundial. Assistiu-se, em 2009, à intervenção dos Governos no sector financeiro, nomeadamente à nacionalização de instituições bancárias, à disponibilização de elevados montantes de empréstimos, à participação em aumentos de capital, tudo para suster e evitar o desmoronamento do sector financeiro e do tecido empresarial em geral. Alguns sectores de actividade, como o ramo automóvel, tiveram que ser alvo de intervenções estatais especí-
Relatório & Contas
ficas, e vislumbramos a entrada do sector público no capital de instituições financeiras e mesmo a alteração de legislação de forma a regular o sector. Em suma, foi colocada em causa a liberalização total do mercado nos moldes conhecidos à data, e passou a ser reconhecida a necessidade de intervenção mais premente do Estado e o reforço de mecanismos de controlo que evitem que nova tragédia volte a ocorrer. É esperada uma retoma da economia, ainda que moderada, no exercício de 2010. Neste contexto de adversidade, verificou-se no ano de 2009 uma retracção do crescimento da economia mundial em 2,2%, contra o crescimento de 3,4 % verificado em 2008, segundo dados do FMI. Indicadores Macroeconómicos PIB: EUA União Europeia Zona Euro Japão
2007
2008
2009
2,0 2,9 2,6 2,4
1,3 0,9 0,7 -0,7
-2,4 -4,1 -4,0 -5,0
Fonte: GPEARI Finanças Leitura: Variação percentual
Na Europa, os efeitos da crise financeira foram semelhantes aos de outras regiões do globo, assim como as medidas adoptadas para suster a mesma. Se bem que fruto da Zona Euro, alguns países membros conseguiram evitar a derrocada, mas como não terão à sua mercê a medida paliativa de desvalorização da moeda, poderão ter mais dificuldades em sair da crise.
Relatório & Contas
Apesar do aumento verificado nos preços do petróleo ter influenciado, mais recentemente, as pressões inflacionistas descendentes, ainda que de forma ligeira, as taxas de inflação a nível mundial continuaram baixas ao longo de 2009. A descida global da inflação foi condicionada, em grande medida, pela evolução anterior dos preços dos produtos energéticos. Nos países da OCDE, o IPC global aumentou 0,2%, no ano, até Outubro, após uma sucessão de valores negativos. Verificou-se, no entanto, o aumento da taxa de desemprego, que se fixou nos 6,6%. Indicadores Macroeconómicos Inflação: EUA UNIÃO EUROPEIA - 27 ZONA EURO JAPÃO
2007
2008
2009
2,8 2,4 2,1 0,1
3,8 3,7 3,3 1,4
-0,4 1,0 0,3 -1,3
Taxa de Desemprego: EUA UNIÃO EUROPEIA - 27 ZONA EURO JAPÃO
4,6 7,1 7,5 3,9
5,8 7,0 7,6 4,0
9,3 8,9 9,4 5,1
Índice de Produção Industrial: EUA UNIÃO EUROPEIA - 27 ZONA EURO JAPÃO
1,7 3,3 3,4 2,9
-1,8 -1,6 -1,7 -3,3
-9,8 -13,9 -14,9 -22,3
Fonte: Eurostat / Banco de Portugal / FED/GPEARI Leitura: Variação percentual
Reflectindo as descidas das taxas de juro efectuadas pelos bancos centrais, as taxas do mercado monetário do Euro reflectiram uma progressiva descida das taxas de
Relatório & Contas
curto prazo até valores abaixo de 1%, na Europa e nos Estados Unidos, enquanto que as taxas de longo prazo se mostraram mais resistentes à descida, antecipando fortes volumes de emissão de dívida pública, destinados a financiar os planos de estímulo económico. No final de Dezembro, as taxas de juro Euribor para os prazos de 3, 6 e 12 meses situavam-se em 0,70%, 0,994% e 1,248%, respectivamente. Taxas de Juro Referência Zona Euro EUA Japão Reino Unido
2007 4,00 4,25 0,50 5,50
2008 2,50 0,25 0,30 2,00
2009 1,00 0,25 0,30 0,50
2007
2008
2008
3,86 4,08 4,28 4,35 4,45
3,86 4,27 4,63 4,72 4,81
0,71 0,90 1,23 1,44 1,62
5,30
2,91
0,69
0,79
0,93
0,47
Fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal Leitura: Percentagem, no final do período
Taxas de Juro Mercado Monetário Zona Euro Eonia Euribor 1 mês Euribor 3 meses Euribor 6 meses Euribor 12 meses EUA Libor 3 meses Japão Libor 3 meses Fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal Leitura: Percentagem, no final do período
Contrariamente ao observado em 2007 e 2008, a taxa de câmbio do Euro face ao Dólar americano aumentou no ano de 2009, situando-se nos 1,441 dólares no final do ano, perdendo, no entanto, terreno face à Libra e ao Franco Suíço.
Relatório & Contas Divisas EUR/USD EUR/JPY EUR/GBP EUR/CHF
2007 1,472 164,930 0,733 1,655
2008 1,392 126,140 0,953 1,485
2009 1,441 13,160 0,888 1,484
Fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal Leitura: Paridade das divisas, no final do período
Tendo em conta a grave crise económica vivenciada no decorrer de todo o ano de 2009, os grandes índices bolsistas viram agravadas as perdas já iniciadas no ano de 2008. Mercados Bolsistas Dow Jones EURO STOXX 50 Nikkei 225 Standard & Poors 500
2007 16,5 5,3 12,6
2008 -24,6 -28,4 -17,3
2009 -25,4 -23,2 -22,5
Fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal Leitura: Variação percentual
Também o preço das matérias-primas sofreu reduções. Contudo, foi encetada uma recuperação gradual, com o brent a ultrapassar os 70 dólares por barril, duplicando a cotação do início do ano. Matérias-primas Petróleo Brent USD/Barril (1) Bens Agrícolas (2) Metais (2) Fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal Leitura: (1) Preço barril / USD - (2) Variação percentual
2007 72,55 5,0 17,4
2008 96,42 -0,8 -8,0
2009 62,45 -16,80 -28,60
Relatório & Contas
“A casa que os Maias vieram habitar em Lisboa, no Outono de 1875, era conhecida na vizinhança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Janelas Verdes, pela casa do Ramalhete ou simplesmente o Ramalhete”.
Relatório & Contas
§ Quadro Macroeconómico Nacional
Indicadores Macroeconómicos Despesa e PIB: Consumo Privado Consumo Público FBCF Exportações Importações PIBpm
2007
2008
2009 (e)
1,6 0,0 3,2 7,5 5,6 1,9
1,7 1,1 -0,7 -0,5 2,7 0,0
-0,9 2,6 -11,8 12,0 10,7 -2,6
Inflação Índice de Produção Industrial Índice Volume de Negócios na Indústria Índice PSI 20 Taxa de Desemprego
2,4 1,7 10,5 16,27 8,0
2,7 -4,0 0,9 -51,29 7,6
-0,9 -9,9 -16,5 33,47 9,5
Fonte: Ministério das Finanças Leitura: Variação percentual, à excepção da taxa de desemprego (e) - Estimativa
A actividade económica de Portugal em 2009 foi marcada por uma desaceleração do crescimento, num contexto de deterioração da conjuntura económica e financeira internacional. Com efeito, o PIB teve uma varia-
Relatório & Contas
ção negativa de 0,9% em 2009, após uma estagnação em 2008. O mercado de trabalho revelou alguma deterioração, verificando-se um aumento da taxa de desemprego para quase 10%. Estima-se uma deflação, na variação média anual do Índice de Preços no Consumidor, de cerca de 0,9%, contrariando o crescimento verificado no ano anterior. De acordo com o GPEARI Finanças, o défice orçamental aumentou de 2,7% do PIB em 2008, para 9,3% do PIB em 2009, o que resultou não só da diminuição da receita fiscal, como também das medidas de combate à conjuntura recessiva, nomeadamente o aumento de benefícios sociais. A despesa pública foi a única componente do PIB que não teve uma evolução negativa (+2,6% em 2009), o que resultou do esforço do Estado em estimular a economia. Alguns sectores de actividade foram fortemente afectados pela crise, tendo sido necessária a intervenção do Governo, nalguns casos concertada com o sector privado, de forma a evitar prejuízos ainda mais significativos e uma maior perda de postos de trabalho.
§ O Sector da Construção No sector da construção em Portugal apesar de registar um decréscimo de actividade face a 2008, a evolução ao longo do ano registou andamentos diferenciados, tanto em termos globais, como por segmentos.
Relatório & Contas
Em termos globais, foi no primeiro semestre que mais se fizeram sentir no sector os impactos negativos da crise económica nacional, verificando-se algum atenuamento desse impacto no segundo semestre. Por segmentos de actividade é possível concluir também a existência de duas realidades distintas. A primeira, relativa à evolução mais favorável do segmento da engenharia civil e, a segunda, marcada por uma tendência muito negativa para o segmento dos edifícios particulares, residenciais e não residenciais. A produção na construção e obras públicas registou uma quebra de -5,1% face a -1,4% de 2008. Enquanto que o segmento das obras de engenharia civil termina em 2009 com níveis de produção acima dos de 2008, o segmento da construção de edifícios continuou em queda, situando-se a variação média anual em -8,6%. O reforço, no primeiro semestre do ano, do investimento público em construção, materializou-se de forma concreta em acréscimos de produção nas obras de engenharia civil, devido a incrementos muito significativos das vias de comunicação e obras de urbanização, assim como em acréscimos de actividade nos edifícios não residenciais públicos, sendo as escolas o tipo de edifícios públicos que mais beneficiaram do incremento das contratações públicas realizadas nos primeiros meses de 2009. Ainda que os edifícios não residenciais públicos tenham registado um incremento de investimento razoável em 2009, este acréscimo não se revelou suficiente para evitar a quebra que se terá registado no segmento dos edifícios não residenciais na sua globalidade. Verificou-se também uma forte quebra de licenciamento para a construção de edifícios de habitação, traduzindo a escassez na procura
Relatório & Contas
deste tipo de edifícios. Concluindo, enquanto se mantiverem reduzidas as procuras de habitação e de edifícios não residenciais privados, será a retoma de todo um sector de actividade que estará em causa, dado o peso maioritário destas duas actividades no total. Indicadores do sector Vendas de cimento Vendas de aço Licenças de construção Obras públicas Promoções Adjudicações Trabalhos executados FBCF (construção) Fonte: Ministério das Finanças / INE Leitura: Variação percentual
2007 1,0 -4,6 -4,9
2008 -6,7 -11,2 -15
2009 -15,5 -11,2 -21,7
-7,2 24,1 -2,3 -0,2
43,2 29,4 9,2 -5,8
-28,0 9,9 39,7 -5,7
Relatório & Contas
“Os velhos amigos de Afonso da Maia que vinham fazer o seu whist a Benfica, sobretudo o Vilaça, o administrador dos Maias, muito zeloso da dignidade da casa, não tardaram em lhe trazer a nova daqueles amores do Pedrinho”.
Relatório & Contas
§ O Sector das Energias Renováveis
O sector das energias renováveis assume actualmente uma posição de relevo em Portugal, decorrente da expressão que os seus players têm vindo a assumir no panorama energético nacional. Após o fortíssimo crescimento verificado na indústria das energias renováveis no ano de 2008, graças a empresas como a Iberdrola Renovables, a EDP Renováveis ou a PV Crystallox, onde se assistiu a um significativo aumento da capacidade de produção e significativa expansão das suas actividades para novas localizações, o ano de 2009 teve um início mais conservador, em consequência da recente crise financeira verificada. Contudo, surpreendentemente, o impacto da crise no sector das energias renováveis não foi tão nefasto como se poderia prever à partida. O facto de os Governos na maioria dos países do mundo, continuarem a considerar nas políticas nacionais para a energia o desenvolvimento das energias renováveis como uma prioridade nos seus planos
Relatório & Contas
de recuperação económica, amorteceu os efeitos da crise, garantindo mesmo a continuação do crescimento estável da aplicação das principais fontes de energia renovável. Em termos de capacidade total mundial instalada das diferentes fontes de energia renovável e da sua contribuição para a produção de energia eléctrica, o ranking mantém-se o mesmo de 2008, com a energia hídrica em primeiro lugar, seguida da energia eólica, biomassa, solar, geotérmica e das ondas. As energias hídrica e eólica continuam a ser aquelas que mais crescem, em valor absoluto. Em Portugal o total da potência instalada renovável atingiu em 2009 os 9 055 MW. A produção total de energia eléctrica, a partir de fontes de energia renováveis (FER), cresceu 24% em 2009 face a 2008. Para este crescimento contribuiu fortemente o comportamento da sua componente hídrica que, no último mês do ano, duplicou a produção relativamente à verificada no mês homólogo de 2008.
§ A Energia Eólica A capacidade mundial instalada em energia eólica em 2009 cresceu 31%, ou 37,5GW, correspondendo a um investimento de cerca de 50b€. Um terço desta capacidade adicional foi instalada na China, que verificou um crescimento de 100% pelo quinto ano consecutivo. Os EUA continuam a ser o país com maior capacidade instalada, enquanto na Europa, a Alemanha lidera seguida pela Espanha. A capacidade total mundial instalada em energia eólica é
Relatório & Contas
agora de 157,9GW. Este tipo de energia continuou a ser, para alguns países, a energia renovável de eleição. Em Portugal, são as regiões do Norte e Centro do país as que apresentam a maior concentração nacional de exploração de fontes de energia eólica, devido à maior disponibilidade de recursos, verificando-se dessa forma uma maior concentração dos parques eólicos na zona do Norte e Centro. A potência eólica instalada no final de Dezembro de 2009 situa-se em 3 566 MW, distribuída por 195 parques, com um total de 1 879 aerogeradores ao longo de todo o território continental.
§ A Energia Solar A indústria solar fotovoltaica continua a ser uma das indústrias mundiais em maior crescimento (32%). Apesar da grave crise financeira e económica mundial que se verificou durante todo o ano de 2009, o sector solar fotovoltaico resistiu às difíceis circunstâncias deste contexto, tendo crescido mesmo assim de forma significativa, atingindo uma capacidade Mundial total instalada de mais de 20GW, quando no final de 2008 era de 15,2GW. Globalmente, em 2009, o número de instalações fotovoltaicas efectuadas atingiu uma capacidade de 7,3GW, correspondendo a um aumento de 20% face a 2008. Os três principais países Europeus a contribuir para este valor foram a Alemanha (4GW), a Itália e a República Checa (411MW), contabilizando cerca de 5GW. A soma
Relatório & Contas
dos países Europeus totalizou 5,75GW, ou 77,5% da procura mundial de instalações solares fotovoltaicas. A expedição de painéis solares fotovoltaicos ultrapassou bastante o número de painéis instalados (correspondentes aos 7,5GW de capacidade), principalmente devido à procura registada no último trimestre de 2009, em países como a Alemanha, Itália, França e República Checa, onde se verificaram importantes projectos solares a necessitarem de conclusão durante o primeiro trimestre de 2010. Dentro do mercado solar fotovoltaico, a China e Taiwan continuam a ganhar market share, detendo 49% do mercado global. Em Portugal, os sistemas fotovoltaicos surgiram apenas no ano de 2007, tendo crescido progressivamente desde então. Na primeira metade de 2009, a capacidade dos sistemas instalados neste período, atingiu já um valor superior à soma dos valores dos dois anos anteriores. A electricidade proveniente de energia solar pode ser fotovoltaica ou solar termoeléctrica. Durante 2009 assistiu-se apenas à instalação de sistemas fotovoltaicos, os únicos em operação até à data em Portugal. Para o solar termoeléctrico, foi aberto um concurso para projectos de carácter demonstrador (PIP), cuja potência total a atribuir a estes projectos não poderá ultrapassar os 5MW. Já o solar térmico registou finalmente algum crescimento, principalmente graças à implementação da “Medida Solar Térmico 2009” - MST09. A discussão acerca do potencial da energia solar fotovoltaica na área da construção parece ter atingido um consenso. Para além da sua instalação em habitações resi-
Relatório & Contas
denciais (microgeração), actualmente já em curso em Portugal, a sua aptidão para aplicações como centros comerciais, grandes edifícios de escritórios, hospitais, naves industriais e parques de estacionamento é uma oportunidade clara disponível, pelo que se torna imperativo a criação de legislação para a sua implementação. Em 2009, em termos de políticas europeias, manteve-se a acesa discussão em torno dos valores a praticar para a tarifa regulada, bem como da sua duração. Em Portugal, além da preocupação de seguir essas mesmas tendências das políticas europeias, foi amplamente discutida a criação de novos mecanismos fiscais para aumentar a competitividade da oferta Nacional da indústria solar e também a necessidade da criação de um Programa de minigeração destinado a projectos com potências até 250KW.
§ A Energia Hídrica A energia hídrica, por continuar a ser uma das energias renováveis mais atractivas, pela sua maturidade e previsibilidade, bem como pela sua capacidade de competir economicamente com as outras fontes de energia não renovável, manteve o seu crescimento em 2009, como previsto e desejável. China, Canadá e Brasil continuam a dar a maior contribuição para a totalidade da capacidade instalada Mundial. Em Portugal a produção de energia eléctrica a partir de FER cresce, acompanhando a evolução da sua
Relatório & Contas
componente hídrica. Comparando a produção registada no último trimestre de 2009 com a registada em igual período de 2008, a produção hídrica cresceu 80%.
Relatório & Contas
“Pedro da Maia amava! Era um amor à Romeu, vindo de repente numa troca de olhares fatal e deslumbradora, uma dessas paixões que assaltam uma existência, a assolam como um furacão, arrancando a vontade, a razão, os respeitos humanos e empurrando-os de roldão aos abismos”.
Relatório & Contas
§ O Sector das Telecomunicações
O sector das telecomunicações não passou ao lado da crise mundial, mas foi dos sectores menos afectados no exercício de 2009. Complementarmente, foi ainda um dos sectores em que mais se apostou, sobretudo em termos de redes de nova geração, para estimular o crescimento da economia. No ano de 2009, o sector das telecomunicações foi dominado, no mercado residencial, pela disputa acirrada entre o MEO (PT) e a ZON (TV CABO), em especial na oferta de TV por subscrição, na conquista de market share. No mercado empresarial não se verificaram grandes movimentações, com excepção da especulação em torno da alienação da ONI a um dos actuais players do mercado. Mas o grande tema do sector no exercício transacto foi o lançamento das Redes de Nova Geração (RNG), baseadas em fibra óptica, quer através de campanhas publicitárias avassaladoras, quer mesmo através do lançamento de concursos públicos para a instalação, gestão, operação e
Relatório & Contas
manutenção de redes de alta velocidade em todo o interior do País e Regiões Autónomas. De realçar também em 2009 o investimento massivo que o incumbente efectuou na passagem de fibra, para projectos de FTTH (fiber to the home) com tecnologia GPON (gigabit passive optical network), se bem que são notórias as baixíssimas taxas de penetração, ou pelo menos, a indisponibilidade do mercado para aceitar preços superiores às ofertas retalhistas actuais. Durante 2009 foram também iniciadas as emissões de Televisão Digital Terrestre (TDT) para os canais de acesso gratuito – RTP1, RTP2, SIC e TVI, no Continente, e RTP Açores e RTP Madeira, nas respectivas Regiões Autónomas. Em termos dos canais de subscrição, a situação é dúbia pois, aparentemente, o vencedor do concurso respectivo desistiu de utilizar a concessão que lhe foi atribuída.
§ TV por subscrição
Com base nos últimos dados de mercado, fornecidos pela ANACOM, relativos ao 3.º trimestre de 2009, os alojamentos cablados eram de 4,3 milhões, cerca de mais 22 mil alojamentos do que no trimestre anterior, e mais 93 mil do que em igual período do ano anterior. A distribuição geográfica dos alojamentos cablados continua praticamente inalterada, continuando Lisboa a ser a região onde se concentra a maior parte, 42,3 %.
Relatório & Contas
O número de clientes de subscrição de TV por cabo, no 3.º trimestre de 2009, foi de 1,45 milhões, menos 2,2 % do que no trimestre homólogo do ano anterior. No final do 3.º trimestre de 2009, o número de assinantes do serviço de televisão através de satélite (Direct To Home - DTH), era de cerca de 624 mil, mais 26 mil que no trimestre anterior (+4,4%), e mais 63 mil do que no 3T08 (+11,2%). Este aumento resultou, sobretudo, do crescimento do número de assinantes da PTC. Finalmente, em termos de subscrição de televisão, mas por fibra óptica (FTTH), os valores no 3.º trimestre de 2009 eram perfeitamente incipientes. Em suma, a quantidade de assinantes de TV por subscrição, no 3.º trimestre de 2009 continuou a crescer, tendo ultrapassado os 2,4 milhões, cerca de mais 72 mil do que no trimestre anterior e mais 232 mil do que no mesmo período do ano anterior. Os principais motores do crescimento do serviço foram IPTV e DTH através do operador incumbente, mantendo-se a liderança com a ZON.
§ Acesso à Internet em Banda Larga Com base nos últimos dados de mercado fornecidos pela ANACOM, relativos a 2009, existiam cerca de 1,9 milhões de utilizadores com acesso à internet wireline, tendo crescido 13% face ao trimestre homólogo do ano anterior. Especificamente no que respeita à fibra óptica (FTTH/B), no 4.º trimestre de 2009, contabilizaram-se cer-
Relatório & Contas
ca de 30 mil clientes de acesso à internet através de fibra óptica, o dobro do registado no trimestre anterior. Cerca de 95% destes clientes são clientes residenciais. Obviamente, a grande fatia de utilizadores da internet fixa continua sustentada na tecnologia ADSL. No que se refere às quotas de clientes de banda larga fixa, a quota de clientes do Grupo Portugal Telecom (Grupo PT), no final de 2009, situou-se nos 44,5%, mais 1,2 pontos percentuais do que no trimestre anterior. A quota de clientes do Grupo ZON situou-se nos 32,2%. O tráfego de acesso fixo à internet em banda larga cresceu cerca de 13,5% no 4.º trimestre de 2009. A taxa de crescimento do tráfego fixo é superior à taxa de crescimento do número de clientes, o que revela a necessidade de maiores velocidade e largura de banda.
§ SFT - Sistema Telefónico Fixo O parque de acessos telefónicos principais instalados a pedido de clientes no final do 3.º trimestre de 2009 ascendia a 4 198 milhares de acessos, correspondendo a uma penetração de cerca de 38,5 acessos por cada 100 habitantes. Em relação ao trimestre anterior, verificou-se um aumento no número de acessos (1%). De referir também que o aumento verificado no número acessos resulta sobretudo de novas adesões a ofertas multiple play. As empresas do Grupo PT que actuam nestes mercados continuam a deter a maioria do parque instalado,
Relatório & Contas
65,1% em final de 2009, do total dos acessos instalados a pedido de clientes, menos 1 ponto percentual do que no trimestre anterior e menos 3,6 pontos percentuais que no final do período homólogo do ano anterior. O Grupo Sonae aparece com a segunda maior fatia de mercado, que ascende a cerca de 15%. O tráfego de acesso fixo à internet em banda larga cresceu cerca de 13,5% no 4.º trimestre de 2009. A taxa de crescimento do tráfego fixo é superior à taxa de crescimento do número de clientes, o que revela a necessidade de maior velocidade e largura de banda.
Relatório & Contas
“Uma noite que o coronel Sequeira, à mesa do whist, contava que vira Maria Monforte e Pedro passeando a cavalo, «ambos muito bem e muito distingués», Afonso, depois dum silêncio, disse com um ar enfastiado: - Enfim, todos os rapazes têm as suas amantes...”
Relatório & Contas
§ Análise Económico-Financeira
Facturação
EBITDA
180,0 160,0
25,0
169,46
140,0
20,0
120,0 113,92
15,0 Milhões de euros
Milhões de euros
100,0
20,30
120,47
80,0 60,0 40,0 20,0 0,0
14,41
10,0 8,48
5,0 0,0
2007
2008 2009
2007 2008
2009
O volume de negócios proporcional do grupo dst atingiu 41% em 2009, fixando-se em cerca de 170 milhões. Esta evolução notável foi acompanhada pelo incremento do EBITDA ao mesmo ritmo fixando-se acima dos 20 milhões de euros no final de 2009.
Relatório & Contas
Este crescimento só foi possível devido ao crescimento simultâneo da actividade nuclear do grupo dst, a Engenharia e Construção, mas também do forte crescimento verificado nas áreas de negócio de Energias Renováveis e de Ambiente e Água. Deve ser referido, no entanto, que no que respeita ao Ambiente e Água houve uma alteração do perímetro de consolidação com a compra da totalidade do capital da Aquapor – Serviços, s.a. a 31 de Dezembro de 2008 por uma empresa associada do grupo dst, a Criar Vantagens, sendo esta participação consolidada pelo método proporcional. Facturação 79,3%
Eng. e Const.
Ambiente
11,9%
8,8%
Energias renováveis
Resultados antes de Impostos 58,9%
Eng. e Const.
Energias renováveis
27,3%
Ambiente
22,2%
-6,3%
Telco
O efeito da diversificação de negócios foi aprofundando em 2009 ao nível da facturação mas sobretudo ao nível da contribuição para o Resultado Antes de Impostos (como resultado de um EBITDA superior e de um impacto
Relatório & Contas
superior da aplicação do Método de Equivalência Patrimonial nas novas áreas de negócio). Desta forma, o contributo para o Resultado Antes de Impostos da actividade Engenharia e Construção no final de 2009 representa cerca de 59% do total. No capítulo seguinte do presente relatório detalha-se a análise dos resultados e da actividade desenvolvida por cada uma das áreas do grupo dst em 2009. O endividamento líquido total atingiu, em 2009, os 134,9 milhões de euros, apresentando um crescimento face ao mesmo período do ano anterior (2008: endividamento líquido total de 106,7 milhões de euros), acompanhando o crescimento ocorrido no investimento e pressionado pelas necessidades de fundo de maneio emergentes de uma conjuntura económico-financeira muito desfavorável. Deste endividamento, o valor afecto a actividades operacionais ascende a 107,9 milhões sendo que o remanescente está associado a proveitos reconhecidos pelo método de equivalência patrimonial. O rácio net debt / EBITDA fixouse assim em 5,32 no final de 2009 (2008: 5,53). EBIT
Res. Otr. Res. Op. Financeiros
IRC
IM
Res. Liq. 2009
16 000 14 000 12 000 10 000
Milhões de euros
8 000 6 000
10 662 14 918
1 770 3 736 543
4 000 2 000 0
5 679
Relatório & Contas
O Resultado Líquido atingiu os 5,7 milhões de euros (2008: -0,3) como consequência da forte performance operacional mas também por Resultados Financeiros penalizadores. De notar que nesta rubrica estão ainda incluídos os ganhos e perdas em empresas associadas. Os Interesses Minoritários têm origem na Aquapor e resultam essencialmente da consolidação proporcional da participada Criar Vantagens. O crescimento e rentabilidade foram alcançados sem qualquer prejuízo da capacidade financeira com o rácio de autonomia financeira a fixar-se acima de 20% no ano de 2009.
Relatório & Contas
“(…) Afonso da Maia principiou a andar descontente. Passavam-se semanas que Pedro não jantava em Benfica. De manhã, se o via, era um momento, quando ele descia ao almoço, já com uma luva calçada, apressado e radiante, gritando para dentro se estava selado o cavalo”.
Relatório & Contas
§ Áreas de Negócio § Engenharia e Construção Facturação Proporcional
Contribuição Res. Antes Imp.
160,0 151,4
140,0
140,0% 120,0%
120,0 100,0
119,5
100,0%
113,9
108,0%
80,0% Milhões de euros
80,0 Milhões de euros
126,6%
60,0 40,0 20,0 0,0
2007
2008
2009
60,0% 58,6%
40,0% 20,0% 0,0%
2007
2008
2009
A actividade de Engenharia e Construção é nuclear à actividade do grupo dst e corresponde ao maior volume de facturação no grupo, superando os 150 milhões de euros em
Relatório & Contas
2009, traduzindo-se num aumento superior a 26% face a 2008, isto apesar do parco crescimento da economia portuguesa e, em particular, da crise que se vive no sector da construção onde se verificou uma quebra de produção em 2009 à semelhança do que já havia ocorrido em 2008. Apesar da evolução muito positiva ao nível do volume de facturação e do resultado operacional verificou-se uma quebra natural da contribuição para o Resultado Antes de Impostos desta área de negócio que, ainda assim, atingiu os 4,6 milhões de euros. Este resultado é essencialmente função do crescimento das restantes áreas de negócio que começam a atingir uma fase de maior maturidade dos investimentos. Os resultados da estratégia iniciada em 2008 de autonomização de sub áreas de negócio distintas com o objectivo de fomentar o plano de expansão de cada unidade de negócio foram claramente positivos. Assim, o contributo para o crescimento das Vendas e Prestações de Serviços das novas insígnias foi fortemente positivo, o que aliado ao contínuo crescimento da Domingos da Silva Teixeira, s.a., determinou um aumento do volume de facturação superior a 31 milhões de euros. O grupo está dotado de um alargado leque de fortes competências técnicas, o que lhe permite actuar de forma complementar nas diversas actividades de construção e engenharia. Neste particular destacamos algumas obras realizadas ao longo de 2009, para clientes como a Refer, a Estradas de Portugal, a Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA), a ANA – Aeroportos de Portugal, das quais salientamos: Construção de infraestruturas de Rega, Viários e de Drenagem do Bloco de
Relatório & Contas
Alfundão para o EDIA, a Beneficiação da E.N.13 para a Estradas de Portugal, as Travessias do Rio Lima, Vez e Coura, os parques eólicos de Montalegre e Cinfães, e ainda as redes de nova geração (fibra óptica) do Porto. Simultaneamente, o grupo dst esteve envolvido no projecto de modernização do parque escolar do ensino secundário. Neste âmbito, o grupo dst liderou e integrou consórcios para a execução de obras de reabilitação, modernização e expansão em quatro escolas da zona Norte. É esta complementaridade, aliada à actividade imobiliária, que permite ao grupo oferecer aos seus clientes serviços “chave-na-mão”, proporcionando-lhes o rigor e a qualidade de um serviço totalmente gerido no grupo. Neste tipo de serviço há que destacar as lojas Modelo da Lixa e da Régua executadas durante o exercício de 2009. A Cari – empresa que se dedica à edificação, reabilitação, restauro e conservação de edifícios – que foi viabilizada pelo grupo dst no final do ano de 2007, prosseguiu a consolidação dos resultados positivos alcançados em 2008. A aquisição desta empresa foi realizada com o objectivo de reforçar as competências globais do grupo nesta área de actividade e tornou possível um aumento do seu volume de facturação em mais de 24%, face ao ano anterior, o que confirma a aposta do grupo quando decidiu pela viabilização daquela empresa, o que, simultaneamente, permitiu salvaguardar os postos de trabalho. Nesta área de reabilitação, restauro e conservação de edifícios, de salientar, entre outros, os projectos da Casa das Artes de Felgueiras e Teatro Gil Vicente em Barcelos, executados ao longo de 2009. A bysteel assumiu-se como uma referência em
Relatório & Contas
construção metálica e ao longo de 2009 concretizou projectos de Norte a Sul de Portugal, dos quais se destacam como mais emblemáticas, pela sua dimensão e impacto, a Ponte Pedonal da Carpinteira na Covilhã, o Call Center da PT em Santo Tirso, a loja do IKEA em Loures, a loja do Leroy Merlin na Amadora e o hotel Sana Torres Vasco da Gama. Há ainda a referir a conclusão em 2009 de duas obras de referência, o hotel da Quinta da Marinha em Lisboa e a Portucel em Setúbal. A dte, empresa especialista em instalações eléctricas, hidráulicas e de aquecimento, ventilação e ar condicionado, registou uma performance muito forte com crescimento da facturação acima dos 47%. A especialidade de aquecimento, ventilação e ar condicionado tem acentuado o peso no volume de negócios total da dte. Neste particular, destaca-se a empreitada desta especialidade do hotel da Quinta da Marinha em Cascais, pela dimensão e exigência técnica. O grupo dst, em joint-venture, lançou em 2008 um novo projecto que resultou na constituição da sociedade Steelgreen, a qual tem como actividade principal a prestação de serviços de corte e moldagem de varão nervurado, maioritariamente vocacionado para a construção de parques eólicos e outras infra-estruturas relacionadas com energias renováveis. A Steelgreen foi ganhando o seu espaço no nicho de mercado onde se encontra instalada – construção de Parques Eólicos – tendo em 2009 sido reconhecida como um player activo e importante no mercado da construção a nível nacional de forma transversal a todos os tipos de construção. No que respeita ao mercado externo, de destacar
Relatório & Contas
que o grupo dst, através da Way2B, ACE, se encontra já em fase de construção de dois Campus Universitários, projectos cujo investimento é de cerca de 305 milhões de euros, o que torna este o maior concurso internacional ganho por empresas portuguesas. Adicionalmente, a nível local, a Way2B, ACE anunciou o investimento de cerca de 200 milhões de euros na construção e exploração da Plataforma Logística de Valença que se integra no Plano Portugal Logístico.
§ Ambiente e Água
Facturação Proporcional
Contribuição Res. Antes Imp.
24,0% 20,0%
25,0 22,8
15,0 10,0 5,0
6,9
7,5
0,0
2007 2008 2009
18,7% 19,5%
16,0% Milhões de euros
Milhões de euros
20,0
12,0%
12,2%
8,0% 4,0% 0,0%
2007
2008 2009
A actividade de Ambiente e Água no ano de 2009 assumiu uma relevância incontornável após a aquisição por parte da sociedade Criar Vantagens, Lda., empresa associa-
Relatório & Contas
da do grupo dst, da totalidade do capital da Aquapor – Serviços, s.a. no final de 2008. Desta forma, o grupo dst alargou a sua actuação nesta actividade, posicionando-se como um importante player nacional adicionando novas concessões à que já detinha por via indirecta na Agere – Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos de Braga, EM. O volume de facturação proporcional desta área de negócio ascendeu a 22,8 milhões de euros, cerca de três vezes superior ao verificado em 2008. De salientar que, uma vez que a aquisição da Aquapor, que representa cerca de 65% daquele montante, apenas ocorreu no final de 2008, o acréscimo da facturação apenas teve impacto nas demonstrações financeiras consolidadas do grupo dst em 2009. O contributo desta área de negócio para o Resultado Antes de Impostos do grupo dst em 2009 foi superior a 1,5 milhões de euros, o que corresponde a cerca de 20% do total. O objectivo para a área de Águas e Ambiente, nomeadamente através da associada Aquapor, é a diversificação dos negócios e aposta na internacionalização. Na área internacional, a estratégia passa pelos países do Magreb, pelos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) e pelo Brasil, procurando parceiros locais para o desenvolvimento das áreas de negócio das águas, à semelhança do que está definido para Portugal. O largo leque de competências permite abordar qualquer modelo de gestão, desde as concessões, os projectos de concepção/construção/exploração e prestações de serviços.
Relatório & Contas
§ Energias Renováveis Facturação Proporcional 30,0%
Contribuição Res. Antes Imp.
10,0% 16,8
26,5%
0,0% -10,0%
10,2
1,4
2007 2008 2009
Milhões de euros
Milhões de euros
20,0% 18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0
-20,0%
-20,2%
-30,0%
-40,8%
-40,0% -50,0%
2007
2008
2009
A actuação do grupo dst no sector de actividade das energias renováveis é desenvolvida através de um conjunto de negócios diversificados em termos tecnológicos - eólica, solar fotovoltaica, solar térmica, hídrica, oceanos, mas também na eficiência energética. As actividades desenvolvidas apresentam, como seria de esperar, etapas de desenvolvimento e maturidade distintas, desde a comercialização no mercado até estudos exploratórios. Desta forma, e após vários anos de investimento, atingiu-se em 2009 um patamar de maturidade de parte dos investimentos já realizados iniciando-se assim um ciclo de contributos positivos para os resultados do grupo dst e que se antecipa se irá consolidar à medida que as empresas participadas e associadas progridem no seu ciclo de investimento.
Relatório & Contas
O volume de facturação proporcional desta área de negócio ascendeu a 16,8 milhões de euros, traduzindo-se num aumento superior a 65% face a 2008, o que corresponde a cerca de 6,6 milhões de euros. O contributo para o resultado em 2009 foi de 2,1 milhões de euros, o que corresponde a cerca de 27% do resultado líquido consolidado. Na energia eólica, a actividade foi iniciada em meados dos anos 90, tornando o grupo dst num dos pioneiros na aposta nesta tecnologia em Portugal. Em 2008, entrou em funcionamento o Parque Eólico do Alto Minho I, com uma capacidade instalada de 240 MW, ampliando assim a capacidade instalada das empresas associadas do grupo para 294,40 MW. Com a realização de mais este investimento, a potência instalada do grupo dst passou para 68,41 MW. A partir de 25 de Março de 2009, com a assinatura do auto de recepção do último sub-parque (Alto do Corisco) do Parque Eólico do Alto Minho I, todos os direitos atribuídos à Ventominho passaram a estar operacionais, materializados no aproveitamento dos ventos dos concelhos de Melgaço, Monção, Paredes de Coura e Valença, ficando concluído o investimento já comprometido no grupo dst, conforme quadro abaixo. Alto Minho I
Arga
Espiga
S. Paio
Alto da Vaca
Total
240 25,63% 61,50 2008
36 12,50% 4,50 2006
6 12,50% 0,75 2005
10 10,63% 1,06 2005
2,4 25,00% 0,60 2001
294,40
Melgaço, Monção, Valença, P. Coura
Caminha
V. N. Cerveira
Vieira do Minho
Capacidade instalada (MW) Participação grupo dst (%) Capacidade instalada grupo dst (MW) Ano de entrada em funcionamento Localização (concelho)
Promotor
Ventominho Emp. Eól. Espiga s.a.
Emp. Eól. Pq. Eólico Cerveirenses, s.a. Alto da Vaca, Lda.
68,41
Relatório & Contas
O grupo dst pretende ainda alargar os seus investimentos e reforçar a sua posição no sector da energia eólica, quer a nível nacional e internacional, pelo que tem actualmente em curso processos de avaliação de projectos eólicos. Relativamente à energia solar o grupo dst através da sua participada dst solar, concretizou, no âmbito da microgeração residencial, cerca de 50 instalações e, no âmbito da microgeração, em IPSS cerca de 35 instalações, encontrando-se em carteira 133 instalações, o que corresponde a 840 KW. Ao longo do ano de 2009, como resultado da intensificação da actividade comercial, foram adjudicadas 86 instalações de microgeração residencial. Na actividade de microgeração é ainda de salientar a parceria estabelecida com o município de Óbidos na iniciativa “Óbidos Solar”, que visa instalar até 1 500 unidades de microgeração em habitações do município bem como com a Associação Comercial de Braga. O grupo dst, através da sua participada dst solar, enquanto promotor de plantas solares, apresentou em 2009 dois pedidos de informação prévia, nos termos do despacho n.º 18838/2009, de 6 de Agosto de 2009, emitido pela Direcção-Geral de Energia e Geologia, para parques de produção de energia eléctrica, a partir de energia solar fotovoltaica de concentração e solar termoeléctrica de concentração, no Algarve e Alentejo, com uma potência conjunta de 5,5 megawatts. Importa ainda salientar que a dst solar iniciou em 2009 uma abordagem distinta ao mercado, com a oferta de serviços como ESCO (Energy Service Company), ou seja, como empresa responsável pelo projecto de eficiência ener-
Relatório & Contas
gética e pela execução das medidas necessárias à implementação do programa de eficiência energética, assumindo o risco técnico da operação, tendo o modelo de remuneração uma componente determinada em função das poupanças energéticas induzidas pelas medidas preconizadas, durante um determinado período de tempo. Espera-se que este modelo, que é suportado técnica e cientificamente pelo Protocolo Internacional de Medição e Verificação de Desempenho Energético (“PIMVDE”) e é inovador no mercado português, embora já se encontre implementado em países como os EUA, venha a ter grande aceitação em Portugal a médio prazo e que por isso se possa tornar numa das principais áreas de negócio da dst solar. A Global Sun tem em curso o desenvolvimento de uma unidade de produção de painéis solares fotovoltaicos e de uma unidade de I&D, com o objectivo de desenvolver novos produtos e tecnologias de fabrico. No decurso do ano de 2009 o grupo dst, através da dst renováveis, participou activamente nas negociações tendo em vista a aquisição da Qimonda Solar, integrado num consórcio composto por empresas portuguesas e uma empresa angolana. Após o abandono das negociações por parte da Centro Solar, a dst, conjuntamente com outros elementos do consórcio, veio ainda durante o ano de 2009 a desenvolver acções tendo por objectivo a promoção de um cluster industrial no sector da energia solar fotovoltaica. No capítulo da energia hídrica, o grupo dst constitui a dst hydro que, ao longo de 2009, desenvolveu uma actividade constante de desenvolvimento de projecto “greenfield” e de análise de propostas de parceria para construção e gestão de aproveitamentos hídricos. A dst
Relatório & Contas
hydro efectuou um estudo de prospecção nas zonas Norte e Centro do país, com vista à instrução de pedidos de utilização de recursos hídricos, sendo que, até ao final do ano 2009, foram efectuados 53 pedidos de TURH para a produção de energia hidroeléctrica, num total de 80 MW, dos quais 10 pedidos (13,45 MW) foram indeferidos, tendo-se conseguido a publicação de edital relativamente a 2 pedidos TURH correspondentes a 1 MW. Deste modo, fruto da actividade da dst hydro, em matéria de pedidos de Títulos de Utilização de Recursos Hídricos (TURH) o grupo dst aumentou os seus projectos em curso relativos a esta actividade de 3,65 MW para 80 MW no final de 2009. No que respeita ao aproveitamento do potencial energético dos Oceanos, o esforço em Investigação e Desenvolvimento está a ser conduzido em parceria. O grupo dst é associado do Instituto para o Desenvolvimento do Conhecimento e da Economia do Mar (IDCEM), entidade criada no ano de 2006 com o objectivo de “promover e apoiar a investigação e o desenvolvimento tecnológico em áreas científicas relacionadas com o mar bem como estimular a inovação nas actividades económicas centradas nos recursos marinhos, fomentando o acesso a serviços tecnológicos e o empreendedorismo”. O IDCEM associa um conjunto de entidades públicas e privadas, de natureza empresarial e associativa, que se dedicam ao exercício de funções de I&D, de formação e de desenvolvimento de actividades comerciais em diferentes sectores da economia marítima.
Relatório & Contas
§ Telecomunicações O grupo dst constituiu em 2008 a dstelecom tendo em vista a criação e gestão de uma rede de nova geração, fundada na integração dos tradicionais serviços de telecomunicações – voz, dados em banda larga e imagem. O grupo dst pretende posicionar-se como um importante player enquanto operador de operadores, quer pela cobertura da sua rede quer pela eficiência na gestão das redes. Este modelo, inovador em Portugal, mas que já demonstrou ser o mais eficiente nos países onde já foi desenvolvido, permite com menor investimento global atingir uma maior percentagem de população comparativamente ao tradicional modelo de “operador detentor de rede”, com as inerentes vantagens para o consumidor final em termos de aumento de concorrência e redução de preços. Os primeiros passos desta estratégia foram já concretizados em 2008 com a realização de parcerias público privadas, das quais resultou a constituição da MinhoCom para a Comunidade Intermunicipal do Vale do Minho, e da ValiCom para a Comunidade Intermunicipal do Vale do Lima, ambas para a construção e gestão das redes comunitárias de telecomunicações com 11 municípios - Valença, Vila Nova de Cerveira, Monção, Melgaço, Paredes de Coura, Esposende, Viana do Castelo, Ponte Lima, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez e Caminha. Ainda em 2008 foi concluída a construção de 270 km da rede de telecomunicações de fibra óptica ligando em
Relatório & Contas
banda larga as comunidades do Vale do Lima e do Vale do Minho. Já em 2009 a dstelecom deu início ao projecto de expansão e exploração de uma rede de nova geração no Porto, através da parceria com a APD (Associação Porto Digital) que detém 51% do capital social da empresa que foi criada para o efeito: Porto Digital Operador Neutro de Telecomunicações, s.a. (PDONT). Paralelamente, o grupo dst, através da sua participada dstelecom, esteve envolvido em três concursos públicos de grande dimensão para a instalação, gestão, exploração e manutenção de redes de comunicações electrónicas de alta velocidade no Norte, Centro e Alentejo e Algarve. A concretização destes projectos significa que o grupo dst passará a ter uma presença praticamente nacional actuando numa percentagem significativa do território nacional e envolvendo já uma fatia importante da população portuguesa. Nos próximos anos o grupo dst alargará os seus investimentos ampliando a rede de nova geração com o mesmo conceito de operador de operadores, rede aberta e equal acess, bem como reforçando a sua posição no sector em função do desenvolvimento dos projectos em curso e que, actualmente, se encontram em fase de análise e avaliação. Esta área de negócio está ainda numa fase de arranque e investimento motivo pelo qual não apresenta volume de facturação significativo e um contributo para os resultados ainda negativo.
Relatório & Contas
“O Sequeira ficara com a chávena de café junto aos lábios, de olho esgazeado, murmurando: - Caramba! É bonita!”
Relatório & Contas
§ Nota Final
O Conselho de Administração deixa expressa uma palavra de reconhecimento a todos os seus colaboradores e uma de agradecimento a todos quanto, de uma forma ou de outra, cooperaram com a empresa. Agradecimentos especiais ao Fiscal Único, Fornecedores e Entidades Bancárias que muito nos honram com prestimosa relação. Aos clientes, que pela fidelidade e grau de exigência fazem mais ambiciosa a nossa tarefa e sem os quais nenhum esforço teria sentido. O nosso reconhecimento. Braga, 31 de Maio de 2010. O Conselho de Administração, José Gonçalves Teixeira Avelino Gonçalves Teixeira Joaquim Gonçalves Teixeira Hernâni José Gonçalves Teixeira José Manuel Lello Ribeiro de Almeida Teresa Gonçalves Gomes
Relatório & Contas
“Nunca Maria Monforte aparecera mais bela: tinha uma dessas toaletes excessivas e teatrais que ofendiam Lisboa, e faziam dizer às senhoras que ela se vestia «como uma cómica»”.
Relatório & Contas
Responsabilidade Social Corporativa
A dst prossegue uma política de responsabilidade social baseada em estratégias de sustentabilidade que contemplam a preocupação com o bem-estar colectivo e com os efeitos sociais e ambientais da sua actividade. No âmbito do seu programa alargado de responsabilidade social abrange áreas como a cultura, a educação, a saúde, a segurança, o ambiente e o conhecimento. Este programa é transversal ao grupo e é desenvolvido em contexto externo e interno envolvendo todos os colaboradores, e em linha com os valores do grupo dst: Respeito; Rigor; Paixão; Lealdade; Solidariedade; Coragem; Ambição; Bom-gosto.
Relatório & Contas
§ Recursos Humanos No ano de 2009 a dst foi distinguida pelo terceiro ano consecutivo como uma das melhores empresas para trabalhar em Portugal. Esta distinção vem confirmar a convicção e direcção tomada pelo grupo e tem um valor acrescido por ser uma avaliação independente feita por quem, a par dos clientes, mais conta na dst: os colaboradores. Um marco fundamental no ano de 2009 foi a atribuição de um seguro de saúde a todos os colaboradores do grupo dst. Esta iniciativa mantém a dst na vanguarda das melhores práticas na relação com os seus colaboradores, permitindo-lhes beneficiar do acesso a Serviços de Saúde Privados a preços mais acessíveis. Entre as coberturas e capitais seguros estão o acesso a consultas, tratamentos, exames, serviços de estomatologia, dentro das regras convencionadas mas sem limite de utilizações. Os serviços disponibilizados a todos os colaboradores do grupo dst prevêem ainda o acesso a uma Rede de Serviços Complementares, onde é possível usufruir de vantagens na aquisição e/ou utilização de Serviços ligados ao Bem Estar, Lazer, Saúde e Beleza, tais como: apoio domiciliário; reabilitação; serviços ópticos; audiologia; beleza e saúde; termalismo e lazer; health clubs; equipamento de treino e prevenção entre outros. Na sequência do protocolo assinado com o Centro de Novas Oportunidades da Associação Industrial do Minho, no intuito de incentivar os seus colaboradores a aumentar o seu grau de escolaridade e homologar o 6.º, 9.º e 12.º ano, é com enorme satisfação que o grupo verifica que
Relatório & Contas
esta iniciativa está a ser um grande sucesso com cerca de 300 colaboradores inscritos, dos quais 42 já obtiveram as respectivas certificações. Em 2009 foram organizados diversos eventos destinados aos colaboradores do grupo dst, com destaque para o encontro radical e para o encontro anual de quadros. O encontro radical realizado em Esposende teve como objectivo estimular o trabalho em equipa e desenvolver, simultaneamente, o espírito de liderança e a entreajuda entre os participantes. O encontro de quadros decorreu na Casa da Música no Porto, sob o tema “Encontros dst com música” devido ao cariz estrutural que a cultura tem na filosofia do grupo. Este encontro fomentou a reflexão sobre o grupo e a sua actividade mas também a reflexão sobre o cenário macro-económico à data. No final de 2009, e no universo de empresas participadas em mais de 50%, o grupo contava com 940 colaboradores, dos quais 18% são mulheres e 82% homens, e cerca de 226 quadros superiores.
§ Segurança, Higiene e Saúde Ao longo do ano de 2009 foram realizadas 405 acções de formação/sensibilização para colaboradores do grupo dst e 3 769 acções a colaboradores de sub-empreiteiros. Adicionalmente, ao longo do ano foram ainda efectuadas diversas campanhas de sensibilização por parte do departamento de segurança com o intuito de chamar a atenção, de uma forma diferente, para alguns temas muito im-
Relatório & Contas
portantes para a Segurança e Saúde dos trabalhadores. Neste particular, de realçar a campanha de sensibilização sobre posturas ergonómicas/sobre-esforços realizada no mês de Junho. No que respeita aos exames e consultas de medicina do trabalho, à semelhança de anos anteriores, foram integralmente realizadas nas instalações do grupo. Os serviços são compostos por 4 enfermeiros, por um médico de trabalho e dois médicos de medicina curativa, estando sempre assegurada a presença de um enfermeiro na empresa. Durante este ano foram executados cerca de 652 exames, sendo 195 exames de admissão.
§ I&D e Inovação A actividade de Investigação e Desenvolvimento é uma actividade fundamental no grupo e reflectiu-se na criação de uma empresa vocacionada para potenciar, avaliar, produzir e comercializar ideias inovadoras. A Innovation Point está vocacionada para a criação de novas categorias de produtos, serviços ou modelos de negócio que desafiam os paradigmas estabelecidos e geram acréscimos significativos de valor para os consumidores, para os clientes e para a própria empresa. Durante o ano de 2009 o grupo dst adquiriu 50% do capital da Innovation Point passando a controlar a totalidade do capital social da sociedade. A Investigação & Desenvolvimento é realizada na empresa ou através de parcerias envolvendo centros de investigação, universidades ou empresas nacionais e inter-
Relatório & Contas
nacionais. Na linha das mais recentes tendências internacionais, evoluindo do paradigma da economia do conhecimento para o paradigma da economia da criatividade, o qual tem como competência crítica a criatividade, articulando a investigação e o design na criação de produtos inovadores. Em 2009, a Innovation Point desenvolveu uma plataforma web, em parceria com a Seegno www.lappiz.com - dirigida aos estudantes do Ensino Superior, que pretende aproximar os jovens e dinamizar a partilha de conteúdos académicos. O objectivo da plataforma é criar uma referência no espaço académico informal internacional. Além da possibilidade de partilha de notas de estudo, exercícios, relatórios ou exames, o Lappiz conta com a integração de ferramentas como o Facebook, Flickr, Wikipédia e Google Maps. Os principais elementos diferenciadores da plataforma são o facto de potenciar uma organização dinâmica, o acompanhamento da actividade de outros estudantes, a gestão de recursos, sistemas de feedback e peer view, uploads simultâneos e a atribuição de tags. Ainda em 2009, foi desenvolvida a plataforma web - www.rayleague.com - que é a primeira rede social desportiva dedicada ao futebol a nível mundial. Tem como missão a promoção da actividade desportiva e a comunicação de forma globalizada tornando-se no meio de excelência, a nível mundial, de comunicação entre jogadores, treinadores, agentes e clubes. O grupo dst em parceria com a dst e a Universidade do Minho e com o arquitecto José Pequeno tem vindo a desenvolver o projecto tecnológico português Et3 (Ener-
Relatório & Contas
getic Modular Technology) desde há quatro anos tendo este projecto sido reconhecido e distinguido em 2009 a nível nacional e internacional. O projecto venceu a 5.ª edição do prémio BES Inovação, na categoria de energias, ao juntar madeira e vidro num painel modular polivalente para ser utilizado na construção civil. Este sistema – um painel de madeira e vidro que integra sistemas solares passivos e funções bioclimáticas, que se traduzem em maior eficácia energética, podendo ser aplicado em edifícios novos ou reabilitados – veio transformar Portugal no primeiro país do mundo a explorar a aplicação estrutural conjunta da madeira e do vidro com características energéticas no âmbito da construção sustentável.
§ Sociedade No âmbito do seu programa alargado de responsabilidade social, a actividade mecenática assume particular relevância no que respeita à educação e à cultura e à sua respectiva divulgação. O grupo dst tem preocupações culturais desde a sua génese, o que o diferencia e lhe traz valor acrescentado. É uma forma de fazer negócios assente numa base cultural forte. Das várias actividades e iniciativas realizadas em 2009 é de salientar as seguintes: x O grupo dst assinou um protocolo com o Agrupamento de Escolas de Nogueira com o objectivo de promover a excelência no ensino e os níveis de literacia dos estudantes da região bem como a promoção de
Relatório & Contas
actividades de incentivo à leitura através da oferta de um livro pela ocasião do aniversário de cada aluno e que será alvo de preparação de uma ficha de leitura objecto de avaliação na disciplina de português. Este protocolo concretiza-se ainda através de um donativo de aproximadamente 15 mil euros. x O grupo dst celebrou no Mosteiro de S. Martinho de Tibães, em Braga, um protocolo com a Direcção Regional de Cultura do Norte com o objectivo de criação e execução de objectos de autor referentes a imagens da localidade através de um donativo de 25 mil euros. A primeira artista escolhida para criar e executar os primeiros objectos desta linha foi Eugénia Cunha, designer portuense que desenvolve também produtos para a loja da Fundação de Serralves, no Porto. x O grupo dst celebrou um protocolo com a Associação de Solidariedade Social Cultural e Recreativa de Santa Maria de Braga com objectivo de apoiar sessões de ginástica psicomotora, promoção e realização de passeios turísticos a monumentos e incentivo à leitura para idosos através da concessão de um donativo anual de 7 mil euros por um período de 10 anos. x A 18.ª edição da Feira do Livro de Braga, que decorreu de 18 de Abril a 3 de Maio, na Grande Nave do Parque de Exposições de Braga, contou uma vez mais com o apoio da dst. A Feira registou cerca de 40 000 visitantes e o já habitual programa cultural contou com a presença de reconhecidos autores nacionais e regionais.
Relatório & Contas
x A XIV edição do Grande Prémio de Literatura dst, iniciativa que se repete anualmente desde 1995, distinguiu em 2009 o livro “O Cónego” do autor A. M. Pires Cabral. A entrega do prémio pecuniário, que ascendeu a 15 000 euros, ocorreu, como habitualmente, na inauguração da Feira do Livro. x O grupo dst é ainda o principal mecenas da Bienal de Cerveira e da Companhia de Teatro de Braga. x O grupo dst prossegue políticas específicas de apoio ao livro e à leitura. Assim, no aniversário de cada cola-borador é oferecido um livro. A Newsletter do grupo é preparada contando com o contributo activo dos cola-boradores que participam através do envio de artigos, sem qualquer restrição de temas ou géneros literários. Adicionalmente, o grupo promove ainda a leitura atra-vés da oferta de livros para bibliotecas escolares e no dia Mundial do Livro e ainda através do apoio à partici-pação na marcha pela leitura. x O grupo estimula fortemente a participação dos seus colaboradores em acções de voluntariado. Em 2009 o destaque vai para as acções relacionadas com a entrega de novas habitações pela Habitat que contou com o apoio do grupo dst e da recolha de alimentos com o Banco Alimentar contra a Fome em Maio e em De-zembro.
Relatório & Contas
§ Ambiente A dst obteve a certificação dos sistemas de gestão ambiental e gestão da qualidade no âmbito da construção civil e obras públicas através da APCER (Associação Portuguesa de Certificação), assegurando dessa forma o cumprimento da Norma NP EN ISO 14 001:2004 e NP EN ISO 9001:2008. O sistema de gestão ambiental foi implementado de forma integrada com o sistema de gestão da qualidade, reflectindo as preocupações da empresa, com o papel de relevo que a preservação do ambiente vem assumindo no sector da Construção Civil. No campo da qualidade, a dst realça a crescente importância estratégica desta variável no desenvolvimento e evolução do sector. Assumindo a responsabilidade que tem na protecção do meio ambiente durante a execução das diversas obras, a dst procede, de forma sistemática, à implementação de Planos de Gestão Ambiental nas suas empreitadas, tendo em vista a minimização dos impactos negativos que a sua actividade pode provocar. O grupo dst está ainda certificado no âmbito de: - Concepção, Desenvolvimento e Produção de Betão Pronto; - Concepção, Desenvolvimento, Produção e Aplicação de Betão Betuminoso; - Concepção, Desenvolvimento, Produção e Montagem de Estruturas Metálicas; - Concepção, Desenvolvimento e Fabrico de Produtos de
Relatório & Contas
Madeira e Derivados de Madeira e Mobiliário pela Norma NP EN ISO 9001:2008 e pela Norma NP EN ISSO 14001:2004. No âmbito do ambiente, está também certificado pela Norma 14001:2004 no que diz respeito à Produção de Betão Pronto e Produção de Estruturas Metálicas. Possui ainda o registo EMAS nos âmbitos de Fabrico de Produtos de Madeira e Mobiliário, Produção de Estruturas Metálicas e Manutenção de Viaturas e Equipamentos. A dst é ainda certificada pelas OSHAS 18001:2007 e NP 4397:2008 Higiene e Segurança no Trabalho. Tem também atribuída a marca CE às misturas betuminosas e agregados. A dte e a empresa Cari estão igualmente certificadas. No seguimento da adesão da dst ao Green Cork, programa de reciclagem de rolhas de cortiça desenvolvido pela Quercus, foram já vários os garrafões de rolhas de cortiça recebidos. Assim, desde o início da campanha e até final do mês de Junho, foram entregues mais de 100 garrafões nos postos de recolha. Em troca de cada garrafão cheios com rolhas de cortiça foi oferecida uma lâmpada económica. O Green Cork é um programa nacional com o fim de transformar rolhas usadas noutros produtos e, com o seu esforço de reciclagem, permitir o financiamento de parte do programa “Criar bosques, conservar a biodiversidade”, o qual se propõe a plantar árvores da nossa floresta autóctone (carvalhos, azinheiras e sobreiros).
Relatório & Contas
“Escrevia-lhe todos os dias duas cartas em seis folhas de papel - poemas desordenados que ia compor para o Marrare: e ninguém lá ignorava o destino daquelas paginas de linhas encruzadas que se acumulavam diante dele sobre o tabuleiro da genebra. Se algum amigo vinha à porta do café perguntar por Pedro da Maia, os criados já respondiam muito naturalmente: - O Sr. D. Pedro? Está a escrever à menina.”
Relatório & Contas
Informação Financeira Consolidada §Balanço Consolidado 2009
(montantes expressos em euros)
ACTIVO
ACTIVO BRUTO AMORTIZAÇÕES AJUSTAMENTOS
IMOBILIZADO Imobilizações incorpóreas Despesas de instalação Propriedade industrial e outros direitos Diferenças de consolidado Imobilizações corpóreas Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Património artístico Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Investimentos financeiros Partes de capital em empresas do grupo Prestações acessórias a empresas do grupo Partes de capital em empresas associadas Empréstimos a empresas associadas Partes de capital em outras empresas Empréstimos a outras empresas Prestações acessórias a empresas associadas Prestações acessórias a outras empresas Investimentos em imóveis Títulos e outras aplicações financeiras CIRCULANTE Existências Matérias-primas e subsidiárias Mercadorias Produtos e trabalhos em curso Produtos acabados Adiantamento por conta de compras Dívidas de terceiros - m./l. prazo Clientes c/caução Dívidas de terceiros c/ prazo Clientes c/c Clientes títulos a receber Clientes de cobrança duvidosa Estado e outros entes públicos Accionistas (sócios) Adiantamento a fornecedores Outros devedores Títulos negociáveis Outros títulos negociáveis
2008
ACTIVO LÍQUIDO ACTIVO LÍQUIDO
1 671 519,52 268 228,24 120 027 171,65 121 966 919,40
1 599 613,82 11 662,21 1 439 650,19 3 050 926,21
71 905,70 256 566,03 118 587 521,46 118 915 993,19
49 852,56 87 459,18 104 529 103,80 104 666 415,54
10 391 468,42 13 415 296,90 90 919 282,92 10 430 142,18 360 143,70 5 609 929,63 7 500,00 53 063,92 6 410 757,38 137 597 585,06
1 049 321,13 1 749 112,08 48 286 276,93 7 817 475,57 245 033,05 4 517 094,58 156,25 46 420,60 63 710 890,18
9 342 147,29 11 666 184,83 42 633 005,99 2 612 666,62 115 110,66 1 092 835,05 7 343,75 6 643,32 6 410 757,38 73 886 694,88
7 979 083,05 5 585 610,86 6 786 806,74 2 038 511,14 54 474,65 1 358 163,10 4 442 204,60 28 244 854,14
15 416,97 1080018,32 13 442 689,50 148 796,52 24 939,89 12 477 029,83 10 190 281,46 19 506 719,09 55 913 891,59
174 290,12 174 290,12
15 416,97 108 018,32 13 442 689,50 148 796,52 24 939,89 12 477 029,83 10 190 281,46 19 332 428,97 55 739 601,47
8 289 910,78 12 077 689,33 1 384 714,24 1 590 566,43 6 505 361,50 10 907 017,20 3 290 955,75 44 046 194,23
7 238 822,91 35 920 736,21 9 147 133,32 289 505,45 1 725 751,90 54 348 949,79
-
7 238 822,91 35 920 736,21 9 174 133,32 289 505,45 1 725 451,90 55 739 601,47
3 60 876,90 24 884 353,07 9 495 806,06 721 364,91 1 845 751,90 40 548 152,84
3 303 527,45 3 303 527,45
-
3 303 527,45 3 303 527,45
2 092 467,93 2 092 467,93
82 811 208,27 2 648 783,88 5 907 175,28 7 967 019,49 14 092 200,04 4 491,33 5 551 025,54 118 981 903,83
824 145,51 5 869 622,90 6 693 768,41
81 987 062,76 2 648 783,88 37 552,38 7 767 019,49 14 092 200,04 4 491,33 5 551 025,54 112 288 135,42
45 806 107,44 1 072 150,08 504 565,41 5 039 251,10 1 688 233,18 54 110 307,21
152 266,41 152 266,41
-
152 266,41 152 266,41
314 093,23 314 093,23
Relatório & Contas 2009 ACTIVO Depósitos bancários e caixa Depósitos bancários Caixa
2008
ACTIVO BRUTO AMORT./ AJUST. ACTIVO LÍQUIDO ACTIVO LÍQUIDO
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimos de proveitos Custos diferidos Total de amortizações Total de ajustamentos Total de activos
13 167 226,96 149 298,89 13 316 525,85
-
13 167 226,96 149 298,89 13 316 525,85
32 270 469,74 190 396,69 32 460 866,43
2 840 951,29 9 279 921,48 12 120 872,77
66 761 816,40 6 868 058,53 73 629 874,93
2 840 951,29 9 279 921,48 12 120 870,77
3 759 725,81 439 756,94 4 199 482,75
444 072 567,22
310 682 834,30
515 702 442,15
§ Balanço Consolidado (cont.) (montantes expressos em euros)
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO Capital Prémio de emissão acções Reservas Reservas legais Restantes reservas e outros capitais próprios Resultados transitados Subtotal Resultado líquido do exercício Total do capital próprio Interesses minoritários PASSIVO Provisões Outras provisões Dívidas a terceiros - m./l. prazo Fornecedores c/c Fornecedores c/ caução Dívidas a instituições de crédito MLP Fornecedores de imobilizado Estado e outros entes públicos Outros empréstimos obtidos Outros credores - pessoal Outros credores Dívidas a terceiros - curto prazo Dívidas a instituições de crédito CP Fornecedores c/c Fornecedores - títulos a pagar Fornecedores - facturas em conferência Fornecedores de imobilizado Estado e outros entes públicos Accionistas (sócios) Adiantamento de clientes Outros credores Acréscimos e diferimentos Acréscimos de custos Proveitos diferidos Total do passivo Total do capital próprio e do passivo
2009
2008
25 000 000,00 50 000 000,00
25 000 000,00 50 000 000,00
100 000,00 1 167 345,97 10 581 889,15 86 849 235,11
804 200,21 85 968,00 13 350 020,79 89 240 189,00
5 678 463,97 92 527 699,08 957 551,32
(321 100,48) 88 919 088,52 (3 696,04)
942 793,28 942 793,28
383 145,16 383 145,16
528 303,02 2 269 951,56 163 570 417,38 6 281 300,85 522 629,29 22 993,07 26 862,68 4 987 978,97 178 210 436,82
528 303,02 864 839,22 138 610 206,16 7 447 465,14 596 952,09 22 993,07 52 754,96 4 987 978,97 153 111 492,63
3 870 661,17 44 819 971,00 5 977 716,51 2 758 910,23 5 050 412,30 2 338 444,22 14 387 028,22 766 398,29 35 586 530,04 115 556 071,97
4 005 935,28 31 362 146,56 4 153 246,28 1 346 936,39 3 224 288,47 441 245,32 17 000 656,69 61 534 454,99
11 337 348,65 44 540 666,09 55 878 014,75 350 587 316,82 444 072 567,22
4 653 250,87 2 085 098,17 6 738 349,04 221 767 441,82 310 682 834,30
Relatório & Contas
§ Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas (montantes expressos em euros)
POC CUSTOS E PERDAS
31 de Dezembro de 2009
61 Custo das mercadorias vend. e das mat. consumidas Mercadorias 510 885,86 Matérias 37 193 390,43 62 Fornecimento e serviços externos Custos com o pessoal Remunerações 641+642 19 011 312,81 Encargos sociais: Outros 645/9 4 360 345,82 Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 7 157 529,78 1 191 741,55 662+663 Ajustamentos 638 120,00 666+667 Provisões 594 835,20 67 Impostos 54 923,40 63 Outros custos e perdas operacionais (A) 65 Juros e custos similares Outros 19 756 229,91 (2) (C) 69 Custos e perdas extraordinárias (E) 86 Imposto sobre rendimento do exercício (G) 88 Resultado líquido do exerc. incl. interesses minoritários
31 de Dezembro de 2008
951 621,99 37 704 276,28 29 331 193,75 83 477 438,56
30 282 815,74 54 823 413,14
14 214 967,47 23 371 658,64
8 987 391,34 649 758,59 154 190 523,41
3 091 775,38 4 235 655,90 3 963 582,52 257 239,14 12 837,48
19 756 229,91 11 257 761,25 173 946 753,32 2 558 078,05 176 504 831,37 1 770 320,41 178 275 151,78 6 221 024,37 184 496 176,15
17 306 742,85
8 199 238,42 270 076,62 110 882 286,77 11 257 761,25 122 140 048,02 1 907 019,04 124 047 067,06 2 300 306,30 126 347 373,36 321 744,00 126 025 629,36
PROVEITOS E GANHOS 71 Vendas Mercadorias Produtos 72 Prestação de serviços (3) Variação da produção 73 Proveitos suplementares 74 Subsídios à exploração 75 Trabalhos para a própria empresa 76 Outros proveitos e ganhos operacionais 77 Reversão de amortizações e ajustamentos (B) (5) Outros juros e proveitos similares Outros (D) 79 Proveitos e ganhos extraordinários (F)
147 221,70 16 543 215,13 141 893 781,13 1 214 672,21 9 661 486,58 88 500,00 3 608 214,19
9 093 470,36
8 400 247,63 158 584 218,54 107 268 021,39 115 668 269,02 (4 048 151,42) (3 403 540,11) 268 574,33
14 572 872,99 169 108 940,10 9 093 470,36 178 202 410,46 6 293 765,69 184 496 176,15
RESUMO Resultados operacionais: (B) - (A) 14 918 416,69 Resultados financeiros: (D-B) - (C-A) (10 662 759,55) Resultados correntes: (D) - (C) 4 255 657,14 Resultados antes dos impostos: (F) - (E) 7 991 344,78 Resultado líquido do exerc. incl. interesses minoritários: (F) - (G) 6 221 024,37 Interesses minoritários 542 560,40 Resultado líquidodo exercício excluindo interesses minoritários 5 678 463,97
4 536 642,62 21 030,92 174 370,69
7 745 429,97
5 000 618,56 117 265 347,47 7 745 429,97 125 010 777,44 1 014 851,92 126 025 629,36
6 383 060,70 (3 512 331,28) 2 870 729,42 1 978 562,30 (321 744,00) (643,52) (321 100,48)
Relatório & Contas
§ Demonstração Consolidada dos Resultados por Funções (montantes expressos em euros)
exercício 2009
2008
158 596 061,98
112 264 728,91
(139 390 880,31)
(96 090 057,87)
Resultados brutos
19 205 181,67
16 174 671,05
Outros proveitos e ganhos operacionais
17 901 819,45
5 701 889,12
Custos de distribuição
(1 741 663,96)
(871 384,92)
Custos administrativos
(12 579 570,40)
(9 469 755,27)
Outros custos e perdas operacionais
(5 185 986,95)
(5 623 051,96)
Resultados operacionais
17 599 779,82
5 912 368,02
(11 853 630,65)
(4 422 536,49)
82 798,99
-
Ganhos (perdas) em outros investimentos
1 619 836,55
489 374,29
Resultados correntes
7 448 784,71
1 979 205,82
Imposto sobre os resultados correntes
(1 770 320,75)
(2 300 306,30)
Resultados correntes após impostos
5 678 463,96
(321 100,48)
542 560,40
(643,52)
Resultados extraordinários
-
-
Impostos sobre os resultados extraordinários
-
-
6 221 024,36
(321 744,00)
0,25
(0,01)
Vendas e prestações de serviços Custos das vendas e das prest. de serviços
Custo líquido de financiamento Ganhos (perdas) em filiais e associadas
Interesses minoritários
Resultados líquidos Resultados por acção
Relatório & Contas
§ Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa (montantes expressos em euros)
DESCRIÇÃO ACTIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Fluxo gerado pelas operações (Pagamento)/Recebimento do imposto sobre o rendimento (Outros pagamentos)/Recebimentos relativos à actividade Fluxo gerado por outras operações Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias FLUXO DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS (1) ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Empréstimos concedidos Subsídios ao investimento Juros e proveitos similares Dividendos Pagamentos provenientes de: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Empréstimos concedidos
FLUXO DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO (2) ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos Aumentos de capital, prestações acessórias e suplementares Subsídios e doações Pagamentos provenientes de: Empréstimos obtidos Amortizações de contratos e locação financeira Juros e custos similares
FLUXO DAS ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO (3) Variação de caixa e seus equivalentes (1) + (2) + (3) Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período
2009
2008
121 844 064,68 (133 167 314,19) (22 736 084,96) 34 059 334,47
104 292 038,54 (81 665 540,74) (17 725 717,81) 4 900 779,99
(2 101 684,07) (2 101 684,07)
(2 216 899,59) (20 000,00) (2 146 899,59)
(36 161 018,54)
(2 753 880,40)
2 459 078,98 4 090 908,70 11 123 955,30 1 152 700,70 18 826 643,64
429 181,91 3 205,50 10 230 853,85 526 603,22 11 189 844,48
(7 957 719,60) (47 447 055,58) (14 246 827,86) (69 651 603,04)
(22 294 449,94) (10 487 674,12) (48 675,90) (32 830 799,96)
(50 824 959,40)
(21 640 955,48)
88 163 678,17 88 163 678,17
40 316 541,43 40 316 541,43
(20 483 794,69) (20 483 794,69)
(11 240 642,62) (11 240 642,62)
67 679 883,48
29 075 898,81
(19 306 094,46) 32 774 886,72 13 468 792,26
10 188 823,73 22 566 062,99 32 774 886,72
Relatório & Contas
“Pedro e Maria, no entanto, numa felicidade de novela, iam descendo a Itália, a pequenas jornadas, de cidade em cidade, nessa via sagrada que vai desde as flores e das messes da planície lombarda até ao mole país de romanza, Nápoles, branca sob o azul”.
Relatório & Contas
Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados
De seguida apresentam-se todas as informações relevantes a constar do presente Anexo ao balanço e à demonstração de resultados consolidados:
Nota Introdutória O grupo dst foi constituído em 1999, tem sede em Palmeira – Braga, sendo a empresa-mãe a dst sgps, s.a., que tem como objecto social a gestão de participações sociais de outras entidades como forma indirecta do exercício de actividades económicas nos sectores de engenharia e construção, águas e saneamento, energias renováveis, telecomunicações e outros serviços. As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em euros. As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas em harmonia com os princípios contabilísticos
Relatório & Contas
e normas de consolidação do Plano Oficial de Contabilidade, com as alterações introduzidas pelo decreto-lei 35/2005, de 17 de Fevereiro. 1. Empresas do grupo incluídas na consolidação pelo método integral As empresas incluídas na consolidação em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, suas sedes sociais e proporção do capital detido directa e indirectamente são as seguintes: % Participação
Empresa Condições de inclusão Sede social 2009 bysteel, s.a. a) Braga 100% Cari - Construtores, s.a. a) Guimarães 100% Braga 100% Domingos da Silva Teixeira - Empreitadas Eléctricas, s.a. a) Domingos da Silva Teixeira - Imobiliária, s.a. Braga 100% a) Domingos da Silva Teixeira, s.a. Braga 100% a) dst wind, s.a. Braga 100% a) dst renováveis sgps, s.a. Braga 100% a) dst hydro, s.a. Braga 100% a) dst solar, s.a. Braga 100% a) dstelecom, s.a. Braga 100% a) EOL Minho - Energias Renováveis, s.a. a) V. do Minho 85% Global Sun, s.a. Braga 100% a) Fundo de Investimento e Imobiliário HomeInvest Lisboa 100% a) Innovation Point - Investigação e Desenvolvimento, s.a. a) Braga 100% Investhome - Construção e Imobiliária, s.a. Braga 100% a) Investhome - sgps, s.a. Braga 100% a) IPPLUS, s.a. Braga 100% a) Monte Dourado - Hipermercados e Imobiliária, s.a. Braga 100% a) Perfil Dinâmico, Lda. Braga 100% a) tagregados, s.a. Braga 100% a) tconcrete, s.a. Braga 100% a) tgeotecnia, s.a. Braga 100% a) tmodular, s.a. Braga 100% a) tstone, s.a. Braga 100% a) a) as empresas indicadas foram incluídas na consolidação pelo método integral de acordo com o estabelecido na alínea a) do n.º 1 do Art. 1.º do decreto-lei n.º 238/91, de 2 de Julho (maioria dos direitos de voto). - empresas constituídas em 2009.
2008 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 85% 100% 100% 50% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Relatório & Contas
2. Empresas do grupo excluídas da consolidação As empresas excluídas da consolidação em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, suas sedes sociais e proporção do capital detido directamente são as seguintes: % Participação
Empresa Motivos exclusão dst pedreiras - Extrac. Inertes , s.a. a)
Sede social Luanda
2009 90%
2008 90%
a) as empresas indicadas foram excluídas da consolidação de acordo com o estabelecido no n.º1 do Art. 4.º do decreto-lei n.º 238/91, de 2 de Julho (irrelevante).
3. Empresas associadas As empresas associadas valorizadas pelo método de equivalência patrimonial, suas sedes e proporção do capital detido directamente são as seguintes: % Participação Empresa Sede social 2009 2BPartner - Sociedade Capital de Risco, s.a. Braga 21% Aquara - Produção, Comercialização e Distribuição de Água, Lda. Braga 33% Barcelos Futuro, s.a. Barcelos 26% Caminha 25,5% Caminhaequi, s.a. Braga 20% Conceito Original, s.a. Braga 33% Emasisa, s.a. Esposende 25% EOL Verde - Energia Eólica, sgps, s.a. Braga 33% Geswater - Águas e Resíduos, sgps, s.a Valença 49% MinhoCom - Gestão de Infra-Estruturas de Telecomunicações, EIM Porto 25% Parque Eólico Alto da Vaca, Lda. Porto 49% Porto Digital , Operador Neutro de Telecomunicações, s.a. Braga SERBAUR - Serviços Básicos Urbanos, Lda. 33% Arcos de Valdevez ValiCom - Gestão de Infra-Estruturas de Telecomunicações, EIM 49% Esposende VentoMinho - Energias Renováveis, s.a.* 15% Braga WAY2B, sgps, s.a. 20%
2008 21% 25,5% 20% 33% 25% 33% 49% 25% 49% 15% 20%
- empresas constituídas em 2009. * empresa é detida em 15% com direitos de voto especial e 10,63% com direitos de voto normal.
4. Outras Empresas associadas Não existem empresas associadas sem aplicação do método de equivalência patrimonial.
Relatório & Contas
5. Empresas incluídas na consolidação pelo método proporcional % Participação
Empresa
Sede social
2009
2008
Braga Braga Braga
33% 50% 20%
33% 50% 20%
Criar Vantagens - Águas e Resíduos, Lda. Steelgreen, s.a. WAY2B, ACE
Na empresa WAY2B, ACE, a gestão é conjunta com 4 parceiros, pelo que se considera ser o método de conso-lidação proporcional aquele que melhor representa o efeito da actividade destas empresas no conjunto das demons-trações financeiras consolidadas do grupo dst. 6. Empresas participadas As empresas participadas são as seguintes: % Participação
Empresa AGERE - Empresa de Águas, Efluentes e Resíduos - EM Aquapor Serviços, s.a. Braval - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, s.a. EEVM - Empreendimentos Eólicos do Vale do Minho, s.a. Empreendimentos Eólicos Cerveirenses, s.a. Empreendimentos Eólicos da Espiga, s.a. WAY2B North África, s.a.r.l.
Sede social
2009
2008
Braga Lisboa Braga Anhões Esposende Esposende
16,33% 33,30% 12,90% 12,50% 10,63% 12,50% 10%
16,33% 12,90% 12,50% 10,63% 10,63% 10%
7. Número médio de trabalhadores ao serviço O número médio de trabalhadores durante o exercício de 2009 nas empresas incluídas na consolidação ascende a 1 476 e tem a seguinte distribuição:
Relatório & Contas Empresa dst - sgps, s.a. Investhome - Construção e Imobiliária, s.a. Domingos da Silva Teixeira, s.a. Domingos da Silva Teixeira - Imobiliária, s.a. Domingos da Silva Teixeira - Empreitadas Eléctricas, s.a. Investhome - sgps, s.a. bysteel, s.a. tmodular, s.a. tstone, s.a. tgeotecnia, s.a. tconcrete, s.a. tagregados, s.a. Cari - Construtores, s.a. Steelgreen, s.a. Fundo de Investimento e Imobiliário HomeInvest Monte Dourado - Hipermercados e Imobiliária, s.a. dst, s.a. - Sucursal em Espanha IPPLUS, s.a. Perfil Dinâmico, Lda. dst energias renováveis, sgps, s.a. dst wind, s.a. Global Sun, s.a. dst solar, s.a. EOL Minho - Energias renováveis, s.a. dst hydro, s.a. dstelecom, s.a. Innovation Point - Investigação e Desenvolvimento, s.a. WAY2B, ACE Criar Vantagens - Águas e Resíduos, Lda. Total
2009 7 13 526 71 158 23 8 25 81 14 5 5 6 8 1 5 7 8 507 1 476
2008 6 15 422 60 123 27 18 33 8 30 87 3 1 3 836
8. Não existem casos em que a aplicação das normas de consolidação não seja suficiente para que as demonstrações financeiras consolidadas dêem uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados do conjunto das empresas incluídas na consolidação.
Relatório & Contas
9. Não foi efectuado qualquer afastamento da aplicação das normas de consolidação feito para se obter a necessária imagem verdadeira e apropriada, pelo que não existem quaisquer efeitos no balanço consolidado e na demonstração consolidada dos resultados. 10. Diferenças de consolidação a) Diferenças de consolidação incluídas em imobilizações incorpóreas As diferenças de consolidação (“goodwill”) resultam das diferenças positivas entre o custo de aquisição das partes de capital e a proporção dos respectivos capitais próprios no momento da compra. Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica apresenta a seguinte composição: Diferença de Consolidação
Empresa
2009
2008
ACTIVO BRUTO Investhome - Construção e Imobiliária, s.a. Domingos da Silva Teixeira, s.a. Domingos da Silva Teixeira - Imobiliária, s.a. Cari - Construtores, s.a. VentoMinho - Energias renováveis, s.a. CriarVantagens - Águas e Resíduos, Lda. - consolidado Total
12 897 316 61 436 723 9 646 183 556 382 19 992 500 15 498 068 120 027 172
12 897 316 61 436 723 9 646 183 556 382 19 992 500 104 529 104
AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS Criar Vantagens - Águas e Resíduos, Lda. - consolidado Total
(1 439 650) 118 587 521
104 529 104
De acordo com a Norma Internacional de Contabilidade n.º 36 – Imparidade de activos, as diferenças de consolidação não são amortizadas mas ajustadas por perdas de impari-
Relatório & Contas
dade, determinadas anualmente à data do balanço ou sempre que ocorram indícios de uma eventual perda de valor. Qualquer perda de valor, imparidade, é registada no resultado do período e não pode ser revertida subsequentemente. 11. Método de consolidação Em 2009 passamos a incluir na consolidação pelo método proporcional as seguintes empresas: Steelgreen, s.a. e Criar Vantagens - Águas e Resíduos, s.a., quando em 2008 tínhamos aplicado o método de equivalência patrimonial. 12. Operações de consolidação Os saldos e transacções intra-grupo, assim como os ganhos não realizados em transacções entre empresas do grupo foram eliminados. As perdas não realizadas foram também eliminadas, excepto se a transacção revelar evidência de imparidade de um bem transferido. As margens incluídas em existências bem como as mais/menos-valias ocorridas nas transacções de imobilizado, realizadas entre empresas do grupo, foram eliminadas, quando materialmente relevantes. 13. Datas de referência da consolidação Todas as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação foram elaboradas com referência a 31 de Dezembro de 2009.
Relatório & Contas
14. Alteração do conjunto das empresas incluídas no perímetro As empresas constituídas em 2009 foram as seguintes: Empresa
Sede social
Motivo
dst hydro, s.a. Braga dst solar, s.a. Braga Perfil Dinâmico, Lda. Braga Aquara - Produção, Comercialização e Distribuição de Água, Lda. Braga Barcelos Futuro, s.a. Barcelos Porto Digital, Operador Neutro de Telecomunicações, s.a. Porto SERBAUR - Serviços Básicos Urbanos, Lda. Braga
ver nota 1 ver nota 1 ver nota 1 ver nota 3 ver nota 3 ver nota 3 ver nota 3
Adicionalmente chamamos a atenção para o facto de a sociedade Global Sun, s.a, resultar da alteração da deno-minação social da anterior dst solar, s.a. e a sociedade cria-da em 2009, dst solar, s.a., acima referida, ter sido consti-tuída inicialmente como dst solar II, s.a. 15. Critérios de valorimetria diferentes dos definidos para a consolidação Os principais critérios valorimétricos utilizados pelas empresas do grupo foram aplicados de forma consistente entre si e são os que constam da nota 23 deste anexo. Em prol da imagem verdadeira e apropriada que deve presidir à elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, a Administração optou por adoptar a Norma Internacional de Contabilidade n.º 36 – Imparidade de activos, no que concerne às diferenças de consolidação (“goodwill”) referidas na nota 10, derrogando assim o dis-
Relatório & Contas
posto no capítulo 13 do Plano Oficial de Contabilidade (POC). 16. Não foram efectuados quaisquer ajustamentos excepcionais de valor dos activos feitos exclusivamente para fins fiscais e não eliminados da consolidação. 17. Justificação da amortização do valor da rubrica «Diferenças de consolidação» para além do período de cinco anos Ver nota 15. 18. Critérios de contabilização das participações nas empresas detentoras Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas encontram-se registados ao custo de aquisição nas demonstrações financeiras das detentoras. 19. Não foi adoptada a opção prevista na alínea d1) do n.º 13.6.1 das normas. 20. Foi dado cumprimento ao disposto na alínea f) do n.º 13.6.1 das normas. 21. Não existem compromissos financeiros cuja indicação seja útil para a apreciação da situação financeira da empresa que não figurem no balanço.
Relatório & Contas
22. Garantias prestadas Em 31 de Dezembro de 2009 as responsabilidades do grupo prestadas a terceiros foram as seguintes: Banco CGD BCP BPI SANTANDER BANIF BES BBVA BPN BARCLAYS BANCO POPULAR MAPFRE Total
Total 21 206 601,37 9 334 701,13 4 522 462,36 8 216 825,03 2 020 449,04 1 579 508,63 3 346 532,00 2 473 186,05 3 348 998,57 35 172,72 283 082,14 53 367 519,04
Na sua maioria as garantias acima referidas destinam-se a garantias técnicas / boa execução de obra. Adicionalmente, existem cerca de 34 009 374 euros de garantias prestadas a terceiros por uma empresa participada para a qual aplicamos o método proporcional na consolidação. 23. Critérios de valorimetria Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das referidas demonstrações financeiras foram os seguintes:
Relatório & Contas
a) Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas, constituídas por despesas com a constituição da sociedade e aumentos de capital, encontram-se registadas ao custo de aquisição. Estas são amortizadas pelo método das quotas constantes e de acordo com as taxas mínimas previstas na legislação fiscal, como segue: Imobilizado Taxa anual (%) Despesas de Instalação 20% - 33% Propriedade Industrial e Outros Direitos 33,33% Adicionalmente, encontra-se registado o Direito de Superfície do terreno sob o qual foi construída a fábrica da Global Sun (ex-dst solar) e encontra-se a ser amortizado à taxa de 2,06%, correspondendo a 48 anos e 6 meses, ou seja, ao período de vigência do direito de superfície. b) Diferenças de consolidação (“goodwiil”) As diferenças de consolidação correspondem ao excesso do montante pago sobre o valor atribuível dos activos líquidos adquiridos. As diferenças de consolidação negativas resultantes da primeira consolidação encontram-se relevadas nos capitais próprios. As diferenças de consolidação positivas encontram-se relevadas em rubrica própria do activo. De acordo com a Norma Internacional de Contabilidade n.º 36 – Imparidade de activos, as diferenças de consolidação não são amortizadas mas ajustadas por perdas de imparidade, determinadas anualmente à data do balanço ou sempre que ocorram indícios de uma eventual perda de valor. Qualquer perda de valor, imparidade, é registada no
Relatório & Contas
resultado do período e não pode ser revertida subsequentemente. c) Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição (custo histórico), com excepção daquelas que, preenchendo os requisitos estabelecidos no Decreto-Lei n.º 49/91, de 25 de Janeiro e no Decreto-Lei n.º 31/98, de 11 de Fevereiro, foram reavaliadas. Assim, estas últimas encontram-se reflectidas no balanço pelo custo de aquisição reavaliado As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes e de acordo com a legislação fiscal em vigor, ou seja, a Portaria n.º 737/81, de 29 de Agosto (para os bens que entraram em funcionamento até 1989) e o Decreto-Regulamentar n.º 2/90, de 12 de Janeiro (para os bens que entraram em funcionamento a partir de 1989). A partir de 2008 as aquisições de imobilizado são amortizadas por duodécimos. De seguida, indicam-se as taxas praticadas por rubrica do POC: Imobilizado Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Elementos de reduzido valor (< 199,52 euros)
Taxa anual (%) 2 a 10 % 10 a 33,33 % 20 a 33,33 % 12,50 a 33,33 % 100,00 %
d) Investimentos financeiros Os investimentos financeiros respeitantes a partici-
Relatório & Contas
pações de capital em empresas encontram-se registados ao custo de aquisição. e) Existências As matérias-primas, matérias subsidiárias e mercadorias encontram-se valorizadas ao custo de aquisição. Relativamente aos produtos e trabalhos em curso, nas obras cujo ciclo de produção é superior a um ano, seguiram-se as normas fiscais, nomeadamente o art.º 19.º do CIRC e a Circular n.º 5/90, de 17 de Janeiro, da Direcção-Geral dos Impostos (DGCI); nas obras cujo ciclo de produção é inferior a um ano e estavam em curso a 31 de Dezembro de 2009, seguiu-se o disposto no art.º 18.º do CIRC e, por analogia, a Circular referida. f) Acréscimos e diferimentos O registo das despesas e receitas respeita o princípio da especialização dos exercícios, pelo que os custos e proveitos são reconhecidos como incorridos ou obtidos, independentemente do momento em que são pagos ou recebidos. g) Ajustamentos de dívidas a receber Os ajustamentos de dívidas a receber do exercício foram calculados conforme o disposto nos art.ºs 34.º e 35.º do Código do Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas Colectivas (CIRC). h) Provisões para outros riscos e encargos As provisões são constituídas pelos valores efectivamente necessários para fazer face a perdas estimadas.
Relatório & Contas
i) Resultados extraordinários Em proveitos extraordinários é contabilizada a parte do subsídio ao investimento correspondente às amortizações do imobilizado correspondentes às aplicações relevantes – relativo a várias candidaturas do IAPMEI, ICPME, entre outros. j) Swaps Na contabilização dos swaps, foi considerada a diferença líquida, entre o valor a receber pelo cliente e o valor a pagar ao banco, imputando ao exercício os respectivos proveitos e custos, de acordo com o princípio da especialização do exercício. l) Interesses minoritários Os montantes de capitais próprios das empresas filiais consolidadas pelo método integral, atribuíveis às acções ou partes detidas por pessoas estranhas às empresas incluídas na consolidação, são inscritos no balanço consolidado na rubrica interesses minoritários. 24. As cotações utilizadas para conversão em moeda portuguesa dos elementos incluídos nas demonstrações financeiras consolidadas que sejam ou tenham sido originariamente expressos em moeda estrangeira são as seguintes: Moeda Dólar Estados Unidos (USD) Libra Esterlina (GBP)
Câmbio a 31/12/2009 1,441 0,881
Relatório & Contas
25. Comentário das rubricas «Despesas de instalação» e «Despesas de investigação e de desenvolvimento» A conta de despesas de instalação engloba os encargos com a constituição da sociedade, com as actualizações posteriores ao pacto social, candidaturas ao IAPMEI, com as Certificações da Qualidade e do Ambiente e com licenças de utilização de softwares. 26. Não existem trespasses registados em imobilizado incorpóreo. 27. Movimentos ocorridos nas rubricas do activo imobilizado constantes do balanço consolidado e nas respectivas amortizações e ajustamentos Os movimentos ocorridos durante o exercício findo a 31 de Dezembro de 2009 nas rubricas de imobilizações incorpóreas e imobilizações corpóreas, bem como das respectivas rubricas de amortizações acumuladas, evidenciam-se nos quadros que se seguem:
Relatório & Contas ACTIVO BRUTO
Rubricas
Saldo inicial
Imobilizações incorpóreas: Despesas de instalação 632 168,28 Propriedade indust. e outros direitos 87 966,61 Diferenças de consolidação 104 529 103,80 105 249 238,69 Imobilizações córporeas: Terrenos e recursos naturais 9 028 404,18 Edifícios e outras construções 6 662 487,61 Equipamento básico 27 925 793,09 Equipamento de transporte 8 972 853,44 110 184,47 Ferramentas e utensílios 4 649 355,49 Equipamento administrativo Património artístico 545,45 Outras imobilizações corpóreas 4 442 204,60 Imobilizações em curso 61 791 828,33
Ajustamentos Reav. / Ajust. consolidação
Aumentos
5 933,33 5 933,33
116 132,79 51 693,30 167 826,09
-
- 2 650 261,32 - 4 772 352,63 - 3 680 246,28 - 1 518 448,02 41 124,25 336 024,52 7 500,00 5 234,80 - 2 542 457,58 - 15 553 649,40
(1 313 176,08) (1 981 907,66) (1 550 961,89) (625 556,04) (1 234,33) (55 667,08) (5 528 503,08)
923 218,45 122 634,99 15 489 067,85 16 543 921,29 15 498 067,85 25 979,00 3 289 116,54 60 798 972,78 565 797,76 212 648,98 697 759,37 47 283,66 205 400,65 65 842 958,73
Alienações Transf./abates
Saldo final
1 671 519,52 268 228,24 - 120 027 171,65 - 121 966 919,41 15 498 067,85 - 10 391 468,42 673 247,79 13 415 296,90 65 232,66 90 919 282,92 (1 401,00) 10 430 142,18 360 143,70 (2 579,67) 5 609 929,63 (17 542,66) 7 500,00 53 063,92 6 410 757,38 (779 305,45) (62 348,33) 137 597 585,06
AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS Aumentos Alienações Transf./abates Saldo inicial Ajustamentos Reav. / Ajust. consolidação Imobilizações incorpóreas: 53 559,88 Despesas de instalação 582 368,50 963 685,44 10 603,29 Propriedade industrial e outros direitos 508,82 550,10 74 869,66 Diferenças de consolidação - 1 364 780,53 - 139 032,82 582 877,32 2 329 016,07 Imobilizações córporeas: Terrenos e recursos naturais 1 049 321,13 (361 948,73) 401455,41 Edifícios e outras construções 632 728,64 1 076 876,75 - 4 890 923,54 (1 178 368,28) Equipamento básico 21 139 303,77 23 434 417,90 (516 072,05) - 932 165,45 Equipamento de transporte (1 401,00) 468 440,88 6 934 342,30 37 575,91 Ferramentas e utensílios (1 917,00) 55 709,82 153 718,32 (12 075,14) - 725 060,33 Equipamento administrativo (17 542,66) 3 291 254,69 530 397,37 156,25 Património artístico 7 071,49 Outras imobilizações corpóreas 545,45 38 803,66 - 6 994 408,37 (2 068 464,20) (20 914,66) 33 547 357,91 25 258 506,77 Rubricas
Saldo final
1 599 613,82 11 662,21 1 439 650,19 3 050 926,21 1 049 321,13 1 749 112,07 48 286 276,93 7 817 475,57 245 033,05 4 517 094,58 156,25 46 420,60 63 710 890,18
28. Custos incorridos no exercício de 2009 respeitantes a empréstimos obtidos para financiar imobilizações, durante a construção, que tenham sido capitalizados neste período Foram capitalizados cerca de 129 000 euros relativos a custos financeiros incorridos durante o período de construção dos imóveis.
Relatório & Contas
29. Não existe qualquer montante de amortizações e de ajustamentos de valor dos activos compreendidos na consolidação que tenham sido feitos exclusivamente para fins fiscais. 30. Em 31 de Dezembro de 2009 não existem diferenças significativas, que não estejam cobertas pelos ajustamentos constituídos pela empresa, entre os valores das rubricas do activo circulante calculados de acordo com os critérios valorimétricos adoptados e o respectivo valor de mercado. 31. Não existem elementos do activo circulante que se encontrem registados a um valor inferior ao mais baixo do custo ou do valor de mercado. 32. Movimentos ocorridos nas rubricas do activo circulante Os ajustamentos respeitantes a elementos do activo circulante efectuados no decorrer do exercício de 2009 foram os seguintes: Rubricas
Saldo inicial
Ajustamentos consolidação
Reforço
Reversão
Saldo final
Clientes de cobrança duvidosa 7 307 968,09 Títulos e outras aplicações financeiras 388 770,80 Outros títulos negociáveis 21 310,00 Total 7 718 048,89
1 747 608,49 15 917,33 1 763 525,82
1 246 406,35 1 246 406,35
3 608 214,52 251 708,01 3 859 922,53
6 693 768,41 152 980,12 21 310,00 6 868 058,53
33. Não existem dívidas a terceiros que se vençam para além de cinco anos.
Relatório & Contas
36. Repartição do valor líquido consolidado das vendas e das prestações de serviços As vendas e prestações de serviços efectuadas durante o exercício de 2009, realizadas apenas no mercado interno, distribuem-se em conformidade com o quadro seguinte: Rubricas Vendas Mercadorias Produtos acabados Total das vendas Prestação de serviços Total geral
Mercado interno
Total
147 221,70 16 543 215,70 16 690 437,40
147 221,70 16 543 215,70 16 690 437,40
141 893 781,13 158 584 218,54
141 893 781,13 158 584 218,54
37. Não foram efectuados quaisquer ajustamentos com vista a obter vantagens fiscais. 38. Impostos sobre os lucros O encargo com o imposto sobre o rendimento é apurado tendo em consideração as disposições do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (CIRC). A empresa adoptou o método do imposto a pagar previsto no POC, não reconhecendo quaisquer efeitos tributários derivados de diferenças temporárias geradoras de impostos diferidos. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das
Relatório & Contas
autoridades competentes durante um período de quatro anos, cinco para a segurança social. Desta forma poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão as declarações fiscais dos anos de 2006 a 2009. O Conselho de Administração considera, no entanto, que eventuais correcções resultantes de revisões fiscais, a existirem, não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras da Empresa em 31 de Dezembro de 2009. 39. Remunerações de órgãos sociais As remunerações atribuídas no exercício aos Órgãos Sociais no exercício foram as seguintes:
Rubricas Órgãos Sociais Fiscal Único Total
Total 1 518 060,46 55 364,00 1 573 424,46
40. Adiantamentos ou empréstimos concedidos aos membros dos órgãos de administração e de fiscalização da empresa-mãe, por esta ou por uma empresa filial No ano de 2009 foram concedidos 4 042 000 euros de empréstimos a 3 accionistas da empresa, que exercem também funções nos órgãos sociais, sendo que a 31 de Dezembro de 2009 apenas se encontravam em divida cerca de 2 752 000 euros.
Relatório & Contas
41. Reavaliações legais de imobilizações corpóreas As diversas empresas do grupo procederam em exercícios anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo dos Decreto-Lei n.º 49/91, de 25 de Janeiro e no Decreto-Lei n.º 31/98, de 11 de Fevereiro. 42. Reavaliações de imobilizações corpóreas Não foram efectuadas reavaliações de imobilizações corpóreas no decorrer do exercício de 2009, pelo que não se procedeu à elaboração do quadro descritivo das reavaliações. 43. Comparabilidade das demonstrações financeiras A comparabilidade das rubricas das demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009 não se encontra materialmente afectada. 44. Demonstração consolidada dos resultados financeiros Os resultados financeiros consolidados são apresentados no quadro que se segue: Custos e Perdas 681 682 683 684 685 686 687 688
Juros suportados Perdas em empresas do grupo e associadas Amortizações de investimentos em imóveis Ajustamentos de aplicações financeiras Diferenças de câmbio desfavoráveis Descontos de pronto pagamento concedidos Perdas na alienação de aplicações de tesouraria Outros custos e perdas financeiros Resultados financeiros Total
2009
2008
18 186 841,56 9,00 206 470,77 183 254,03 56 532,74 180 244,37 942 877,44 (10 662 759,55) 9 093 470,36
9 648 765,50 136,33 239 163,15 8 406,32 21 503,28 388 026,68 951 759,99 (3 512 331,28) 7 745 429,97
Relatório & Contas Proveitos e Ganhos 781 782 783 784 785 786 787 788
Juros obtidos Ganhos em empresas do grupo associadas Rendimentos de imóveis Rendimentos de participações de capital Diferenças de câmbio favoráveis Descontos de pronto pagamento obtidos Ganhos na alienação de apliações de tesouraria Reversões e outros proveitos e ganhos financeiros Total
2009
2008
4 684 076,20 841 315,11 2 872 740,26 173 147,83 228 749,75 1 750,05 291 691,16 9 093 470,36
5 309 269,85 149 425,32 1 006 874,89 196,04 363 131,77 12 892,75 903 639,35 7 745 429,97
45. Demonstração consolidada dos resultados extraordinários Os resultados extraordinários consolidados são apresentados no quadro que se segue:
Custos e Perdas 691 692 693 694 695 696 697 698
Donativos Dívidas incobráveis Perdas em existências Perdas em imobilizações Multas e penalidades Aumentos de amortizações Correcções relativas a exercícios anteriores Outros custos e perdas extraordinárias Resultados extraordinários Total
Proveitos e Ganhos 791 792 793 794 795 796 797 798
Restituição de impostos Recuperação de dívidas Ganhos em existências Ganhos em imobilizações Benefícios de penalidades contratuais Redução de provisões Correcções relativas a exercícios anteriores Outros proveitos e ganhos extraordinários Total
2009
2008
121 738,93 111 485,89 1 718 724,44 152 956,73 162 206,50 290 965,56 3 735 687,64 6 293 765,69
77 169,40 1 515 230,76 55 620,48 174 799,04 84 199,36 (892 167,12) 1 014 851,92
2009
2008
107 863,89 764 326,54 233 742,86 221 110,16 4 966 722,24 6 293 765,69
59 435,73 488 531,14 108 346,54 36 252,52 322 285,99 1 014 851,92
Relatório & Contas
46. Movimento das provisões PROVISÕES Rubricas Provisões para outros Riscos e encargos Total
Saldo inicial
Ajustamentos consolidação 852 844,58 852 844,58
383 145,16 383 145,16
Reforço
Reversão
Saldo final
638 120,00 638 120,00
931 316,46 931 316,46
942 793,28 942 793,28
47. Bens utilizados no regime de locação financeira BENS EM LOCAÇÃO FINANCEIRA (INCLUÍDOS NOS SALDOS DAS RESPECTIVAS CONTAS) Rubricas Imobilizações corpóreas: Equipamento básico Equipamento transporte Equipamento administrativo Imobilizações em curso Total
Activo bruto
Amortizações acumuladas 2 328 433,32 1 950 274,29 906 924,72 5 185 632,33
8 485 879,15 4 726 051,04 1 305 555,06 176 574,38 14 694 059,63
Activo líquido 6 157 445,83 2 775 776,75 398 630,34 176 574,38 9 508 427,30
BENS EM LOCAÇÃO FINANCEIRA (CURTO PRAZO E MÉDIO E LONGO PRAZO) Dívida Rubricas Imobilizações corpóreas: Equipamento básico Equipamento transporte Equipamento administrativo Imobilizações em curso Total
Activo bruto
Valor de opção de compra
< =1 ano
> 1 ano
Total
8 485 879,15 4 726 051,04 1 305 555,06 176 574,38 14 694 059,63
169 717,58 94 521,02 26 111,10 3 531,49 293 881,19
21 814 523,64 978 404,73 258 243,20 196 721,99 3 247 893,56
2 588 652,16 1 992 461,45 535 304,30 1 164 593,86 6 281 011,77
4 403 175,80 2 970 866,18 793 547,50 1 361 315,85 9 528 905,33
48. Não existem dívidas que se encontram tituladas, por rubricas do balanço consolidado, que nele não estejam evidenciadas. 49. Outras informações 49.1. Movimento ocorrido nos capitais próprios consolidados Contas 51 54 57 571 59 88
Rubricas Capital Prémios de emissão de acções Reservas Reservas legais Restantes reservas e outros capitais próprios Resultados transitados Resultados líquidos Total
Saldo inicial 25 000 000,00 50 000 000,00
Aumentos -
Diminuições -
Saldo final 25 000 000,00 50 000 000,00
804 200,21 85 968,00 13 350 020,79 (321 100,48) 88 919 088,52
1 081 377,97 5 999 564,46 7 080 942,42
704 200,21 2 768 131,64 3 472 331,85
100 000,00 1 167 345,97 10 581 889,15 5 678 463,97 92 527 699,09
Relatório & Contas
49.2 Composição do capital social O capital social é de 25 000 000 euros, totalmente subscrito e realizado, dividido em 5 000 000 (5 milhões) de acções, denominadas ao portador, com um valor nominal unitário de cinco euros. O Técnico Oficial de Contas, Susana Maria Macedo Queirós O Conselho de Administração, José Gonçalves Teixeira Avelino Gonçalves Teixeira Joaquim Gonçalves Teixeira Hernâni José Gonçalves Teixeira José Manuel Lello Ribeiro de Almeida Teresa Gonçalves Gomes
Relatório & Contas
“Foi Afonso que quebrou o silêncio: - Mas para onde fugiram, Pedro? Que sabes tu, filho? Não é só chorar... - Não sei nada, respondeu Pedro num longo esforço. Sei que fugiu. Eu saí de Lisboa na segunda-feira. Nessa mesma noite, ela partiu de casa numa carruagem, com uma maleta, o cofre de jóias, uma criada italiana que tinha agora, e a pequena”.
Relatório & Contas
Certificação Legal de Contas Consolidadas
Relat贸rio & Contas
Relatório & Contas
“Sempre desejei ver a América, e é boa ocasião agora... É uma ocasião famosa, hein? Posso até naturalizar-me, chegar a presidente, ou rebentar... Ah! Ah! - Sim, mais tarde, depois pensarás nisso, filho, acudiu o velho assustado.”
Relatório & Contas
Relatório e Parecer do Fiscal Único
Relatório & Contas
“A esse tempo (...) ia perdendo todo o senso, desarranjada de nervos, quasi irresponsável. As dificuldades crescentes estonteavam-na; brigava com as criadas; bebia champagne «pour s'étourdir». Para satisfazer as exigências de Mr. de Trevernes empenhara as suas jóias, e quasi todos os dias chorava com ciúmes dele ”.
Relatório & Contas
Anexo ao Relatório do Conselho de Administração referente ao exercício de 2009
Em cumprimento do estatuído no n.º 5, do artigo 447.º e no n.º 4, do artigo 448.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais (CSC), aprovados pelo DecretoLei n.º 262/86, de 2 de Setembro, apresentamos, de seguida, a lista de acções abrangidas pelo disposto nesse preceituado: 1. Os membros do Conselho de Administração abrangido pelo n.º 5 do art.º 447 do CSC eram titulares em 31 de Dezembro de 2009 das seguintes acções: *José Gonçalves Teixeira detinha: 1 150 000 acções com o valor nominal de cinco euros cada; *Joaquim Gonçalves Teixeira detinha: 1 150 000 acções com o valor nominal de cinco euros cada; *Avelino Gonçalves Teixeira detinha: 1 150 000
Relatório & Contas
acções com o valor nominal de cinco euros cada; *Hernâni José Gonçalves Teixeira detinha: 1 150 000 acções com o valor nominal de cinco euros cada. 2. Os seguintes accionistas abrangidos pelo disposto no n.º 4 do art.º 448.º do CSC, eram titulares, à data de encerramento do exercício, de pelos menos um décimo do capital: * José Gonçalves Teixeira, com 23,00% do capital; * Joaquim Gonçalves Teixeira, com 23,00% do capital; * Avelino Gonçalves Teixeira, com 23,00% do capital; * Hernâni José Gonçalves Teixeira com 23,00% do capital. Braga, 31 de Maio de 2010. O Conselho de Administração, José Gonçalves Teixeira Avelino Gonçalves Teixeira Joaquim Gonçalves Teixeira Hernâni José Gonçalves Teixeira José Manuel Lello Ribeiro de Almeida Teresa Gonçalves Gomes
Relat贸rio & Contas
FIM
Relatório & Contas
redacção: departamento de contabilidade composição gráfica: departamento de comunicação fotografia: João Pedro Sampaio Legendas retiradas do livro “Os Maias” de Eça de Queirós Agradecimento especial aos colaboradores do grupo dst Daniela Pires, Inês Núncio, Ricardo Portela, Jacinto Oliveira e David Pereira (making of de “Os Maias”, edição dst) ea Ângela Ferreira
domingos da silva teixeira, s.a. rua de pitancinhos - palmeira apartado 208 4711-911 braga portugal tlf (+351) 253 307 200/1 fax (+351) 253 307 210 geral@dstsgps.com www.dstsgps.com alvará de construção n.º 2846