31 de Dezembro de 2010
CCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCC CCCCCCCCCCCCCCCC
triple c
Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Índice
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ÍNDICE
Relatório de Gestão Enquadramento Macroeconómico Actividade da Empresa Análise Económico-Financeira Perspectivas Futuras Dívidas ao Estado e outros Entes Públicos e à Segurança Social, em situação de mora Acontecimentos Subsequentes Proposta de Aplicação de Resultados Nota Final
7 16 18 21 21 21 21 22
Informação financeira Balanço Individual Demonstração Individual dos Resultados por Naturezas Demonstração Individual das Alterações no Capital Próprio no Período de 2009 Demonstração Individual das Alterações no Capital Próprio no Período de 2010 Demonstração Individual dos Fluxos de Caixa
25 26
Anexo Certificação Legal das Contas Relatório e Parecer do Fiscal Único Órgãos Sociais Anexo ao Relatório do Conselho de Administração
30 57 59 61 63
27 27 28
Relat贸rio e Contas dst, s.a. - 2010 Relat贸rio de Gest茫o
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RELATÓRIO de GESTÃO
Ex.mos Senhores Accionistas, A Administração, no cumprimento das exigências legais e estatutárias, vem apresentar a V. Exas. o Relatório de Gestão relativo ao exercício económico de 2010. Tendo em conta que o ambiente em que nos inserimos está directamente relacionado com a evolução positiva ou a retracção da economia mundial, antes de passarmos a apresentar os dados da empresa e dos centros de negócios que a compõem, efectuaremos uma ligeira abordagem aos dados macroeconómicos, internacionais e nacionais, mais importantes.
enquadramento macroeconómico Quadro macroeconómico internacional Em 2010, a economia mundial começou a emergir da recessão mais profunda registada desde a Segunda Guerra Mundial. Após uma contracção de 0,6% em 2009, o Produto Interno Bruto (PIB) terá aumentado cerca de 5% em 2010. A incerteza quanto à continuação do crescimento da economia mundial permanece elevada, devido à persistência de perturbações nos mercados financeiros internacionais, associados aos riscos da dívida soberana em alguns países da Zona Euro, e à recente aceleração dos preços das “commodities” minerais (petróleo e metais) e agrícolas (milho, algodão e soja). Não obstante as projecções do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontarem uma taxa de crescimento de cerca de 4% para o ano de 2011, a verdade é que, em 2010, assistiu-se a uma recuperação a diferentes velocidades. Os mercados emergentes continuaram a ser o motor do dinamismo, principalmente da Ásia, com especial destaque para a China, que apresentou um crescimento do PIB de 10,3%, ao passo que as economias mais desenvolvidas continuaram a apresentar níveis muito baixos de crescimento, dominadas pelas preo7
Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Enquadramento Macroeconómico
cupações conjunturais e financeiras, que tiveram ainda reflexo ao nível da instabilidade política nos governos de alguns países. As divergências entre o crescimento das economias desenvolvidas e emergentes atraíram políticas económicas muito diferentes. Nos EUA e na Europa, os bancos centrais optaram pela implementação de políticas monetárias expansivas que estimulassem o crescimento económico. Já em alguns países emergentes, os sinais de sobreaquecimento das suas economias, impulsionados por fortes influxos de capitais, levaram as autoridades a considerar a antecipação de medidas macroeconómicas restritivas para limitar o crescimento do crédito, para controlar a inflação e para evitar aumentos súbitos nas taxas de câmbio. Pese embora os riscos continuem elevados e a maioria das economias desenvolvidas e algumas economias emergentes continuem a enfrentar grandes ajustes e desafios, em 2010, a economia mundial deu alguns sinais de recuperação, com os EUA a registar um crescimento de 2,9%, o Japão de 3,9% e a União Europeia de 1,8%, os quais se contrapõem à retracção generalizada registada em 2009.
Indicadores Macroeconómicos
2008
2009
2010
PIB: EUA
1,3
-2,4
2,9
UNIÃO EUROPEIA - 27
0,9
-4,1
1,8
ZONA EURO
0,7
-4,0
1,7
JAPÃO
-0,7
-5,0
3,9
fonte: GPEARI Finanças leitura: Variação percentual
Na Europa, as incertezas sobre a solidez do sector financeiro e as dúvidas sobre a capacidade da Zona Euro para resolver as suas crises de dívida soberana, abalaram um sistema financeiro ainda fragilizado. A crise financeira nos países periféricos da Zona Euro levou a uma análise de risco mais rigorosa, que resultou num agravamento do prémio de risco soberano e em maiores restrições no acesso a financiamento externo. Apesar das tensões nos mercados financeiros, com excepção da Grécia, Irlanda e Espanha, o crescimento na Europa foi positivo, apontando para uma recuperação positiva face a 2009. Em 2010, a Zona Euro terá crescido 1,7%, contrapondo a contracção de 4% ocorrida em 2009. Apesar do tímido dinamismo recente, as instituições e os mercados europeus continuam frágeis e a retoma na Europa a 27 deverá manter-se moderada, em resultado do impacto prolongado da crise financeira e da implementação de fortes medidas de controlo
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O aumento dos preços das matérias-primas foi responsável, em parte, pelo aumento da inflação observada. De acordo com o FMI, nas economias desenvolvidas, a inflação manteve-se nos 1,5%, fortemente influenciada pela subida do preço da energia.
Indicadores Macroeconómicos
2008
2009
2010
Inflação: EUA
3,8
-0,4
1,6
UNIÃO EUROPEIA - 27
3,7
1,0
2,1
ZONA EURO
3,3
0,3
1,6
JAPÃO
1,4
-1,3
0,0
9,6
Taxa de desemprego: EUA
5,8
9,3
UNIÃO EUROPEIA - 27
7,0
8,9
9,6
ZONA EURO
7,6
9,4
10,0
JAPÃO
4,0
5,1
5,1
Índice de produção industrial: EUA
-1,8
-9,8
5,7
UNIÃO EUROPEIA - 27
-1,6
-13,9
6,6
ZONA EURO
-1,7
-14,9
7,1
JAPÃO
-3,3
-22,3
16,0
fonte: Eurostat / Banco de Portugal / FED / GPEARI leitura: Variação percentual
Reflectindo as baixas taxas de juro praticadas pelos bancos centrais, as taxas do mercado monetário do Euro, evidenciaram uma progressiva descida nas taxas de curto prazo, até valores inferiores a 1%, na Europa e nos EUA. Por outro lado, as taxas de longo prazo mostraram-se mais resistentes à descida, antecipando fortes volumes de emissão de dívida pública, destinados a financiar os planos de estímulo económico. No final de Dezembro de 2010, as taxas de juro Euribor a 3, 6 e 12 meses situavam-se em 1,006%, 1,227% e 1,507%, respectivamente. Esta ligeira subida no final de 2010 reflectiu, em parte, a divulgação de indicadores económicos favoráveis e a diminuição de algumas tensões na generalidade dos mercados de dívida soberana.
Taxas de Juro Referência
2008
2009
2010
ZONA EURO
2,50
1,00
1,00
EUA
0,25
0,25
0,25
JAPÃO
0,30
0,30
0,10
REINO UNIDO
2,00
0,50
0,50
fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: Percentagem, no final do período
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Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Enquadramento Macroeconómico
Taxas de Juro Mercado Monetário
2008
2009
2010
ZONA EURO Eonia
3,86
0,72
0,44
Euribor 1 mês
4,27
0,90
0,57
Euribor 3 meses
4,63
1,23
0,81
Euribor 6 meses
4,72
1,44
1,08
Euribor 12 meses
4,81
1,62
1,35
2,91
0,69
0,34
0,93
0,47
0,23
EUA Libor 3 meses JAPÃO Libor 3 meses fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: Percentagem
Contrariamente ao observado em 2009, a taxa de câmbio do Euro face ao Dólar americano desceu no ano de 2010, situando-se nos 1,336 dólares no final do ano, como reflexo da incerteza relativa às decisões políticas nos EUA e das preocupações dos mercados relacionadas com as perspectivas para as finanças públicas de alguns países da Zona Euro.
Divisas
2008
2009
2010
EUR/USD
1,392
1,441
1,336
EUR/JPY
126,140
133,160
108,65
EUR/GBP
0,953
0,888
0,861
EUR/CHF
1,485
1,484
1,250
fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: Paridade das divisas, no final do período
Apesar da crise económica vivenciada no decorrer do ano de 2010, os grandes índices bolsistas internacionais apresentaram uma tendência positiva, associada às expectativas de crescimento dos lucros de empresas dos EUA e da Zona Euro.
Mercados Bolsistas
2008
2009
2010
Dow Jones EURO STOXX 50
-24,6
-25,4
13,4
Nikkei 225
-28,4
-23,2
7,3
Standard & Poors 500
-17,3
-22,5
20,3
fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: Variação percentual
Em 2010, as matérias-primas minerais e agrícolas registaram um aumento de preços de dois dígitos, atingindo, no caso de alguns metais, valores máximos históricos. O preço do barril do petróleo aumentou significativamente, em resultado do aumento da procura mundial, fixando-se em Dezembro de 2010 nos 91,9 dólares por barril.
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Matérias-Primas
2008
2009
2010
Petróleo Brent USD/Barril (1)
96,42
62,45
80,22
Bens agrícolas (2)
-0,8
-17,0
33,8
Metais (2)
-8,0
-28,60
40,2
fonte: Ministério das Finanças / Banco de Portugal leitura: (1) Preço médio barril/USD / (2) Variação percentual
Apesar do bom ritmo de crescimento mundial observado em 2010, as projecções do FMI para 2011 apontam para um ano pautado por uma tímida recuperação da economia global, especialmente devido ao baixo nível de confiança dos consumidores e investidores e às restritivas medidas fiscais que vêm sendo postas recentemente em prática nos principais países do panorama mundial. Do mesmo modo, os mercados financeiros continuam frágeis e as tensões no mercado cambial e a instabilidade no mercado de dívida soberana podem representar fortes ameaças ao crescimento económico.
Quadro macroeconómico nacional Indicadores Macroeconómicos
2008
2009
2010 (e)
Consumo privado
1,7
-1,0
2,0
Consumo público
1,1
2,9
3,2
FBCF
-0,7
-11,9
-4,8
Despesas e PIB
Exportações
-0,5
-11,8
8,7
Importações
2,7
-10,9
5,3
PIBpm
0,0
-2,6
1,4
Inflação
2,7
-0,8
1,4
Índice de produçãoindustrial
-4,0
-7,2
2,2
Índice de volume de negócios na indústria
0,9
-17,9
9,4
Índice PSI 20
-51,29
33,47
-10,34
Taxa de desemprego
7,6
9,5
10,0
fonte: Ministério das Finanças leitura: Variação percentual, à excepção da taxa de desemprego (e)- Estimativa
O baixo crescimento económico verificado em Portugal nos últimos anos é apontado como um dos principais entraves para o equilíbrio das contas públicas portuguesas. Em 2010, a fraca execução orçamental, que deu origem a um défice público de 7,3% do PIB, fez com que o prémio de risco soberano fosse penalizado pelos investidores internacionais, exigindo uma yield para a dívida com maturidade de 10 anos superior a 7%. Esta situação provoca, sem margem para dúvidas, grandes dificuldades de acesso dos bancos portugueses a financiamentos em mercados internacionais. Apesar da instabilidade do mercado financeiro em Portugal e dos problemas de liquidez do sistema bancário nacional, 2010 registou um crescimento do PIB de 1,4%, contrapondo a contracção de -2,6% registada em 2009.
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Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Enquadramento Macroeconómico
No entanto, para 2011, as projecções do FMI apontam para um crescimento económico nulo, o que representa um risco acrescido para um sistema económico já fragilizado. Por sua vez, o mercado de trabalho revelou alguma deterioração, verificando-se um aumento da taxa de desemprego para os 10%, o que veio diminuir, de forma generalizada, o poder de compra e a confiança dos consumidores. Em 2010, a taxa de inflação média anual situou-se nos 1,4%, contrariando a deflação de 0,8% verificada em 2009. Estes factores, conciliados com a aceleração do processo de consolidação orçamental, poderão gerar um impacto mais negativo do que o antecipado a curto prazo, ainda que a médio/longo prazo devam suportar a retoma do crescimento da actividade económica.
O Sector da Construção O sector da construção em Portugal voltou a registar, durante o ano de 2010, uma quebra na sua actividade, influenciado por um enquadramento económico profundamente desfavorável. A generalidade dos indicadores aponta para uma contracção do volume de produção do sector em redor dos 6,5%. Com esta nova quebra, desta vez comum a todos os principais segmentos de actividade do sector da construção, atingiu-se uma redução acumulada de cerca de 35% desde 2002, na produção global do sector da construção, reveladora da difícil situação vivida pela generalidade dos agentes económicos ligados a este importante sector de actividade. Dadas as características da crise económica e financeira que se iniciou em 2008, o segmento da construção de edifícios residenciais voltou a ser o que registou a maior quebra de produção, a qual deverá ter rondado os 15%, apesar de uma melhoria face a 2009 (contracção de 22%). Com efeito, este segmento tem sido o mais penalizado pela crise financeira, a qual, tendo um impacto no sistema bancário, se veio a repercutir directamente no mercado residencial, dadas as restrições impostas às famílias no acesso ao financiamento para compra de habitação. Este factor, associado às crescentes dificuldades económicas decorrentes do aumento do desemprego, bem como à grave crise de confiança que se instalou a nível geral, tem conduzido a uma redução drástica da procura de habitação. Também em virtude da crise económica, o segmento dos edifícios não residenciais voltou a registar um sensível decréscimo, sobretudo devido à quebra verificada na sua componente privada, em consequência das decisões de adiamento de investimentos por parte dos agentes económicos privados.
12
Contudo, a componente pública da construção de edifícios não residenciais beneficiou da execução do programa de reabilitação de edifícios escolares, a cargo da empresa Parque Escolar, que continuou os seus trabalhos ao longo de 2010, pelo que se contrariou a evolução negativa desta componente do sector. Estima-se que a produção da componente pública do segmento da construção de edifícios não residenciais tenha registado um acréscimo de cerca de 3% durante o ano de 2010, contrariamente à componente privada, cujo volume de produção deverá ter recuado cerca de 9%. Em termos consolidados, a produção conjunta de edifícios não residenciais deverá ter registado, em 2010, uma quebra de 4,9%. Contrariando as perspectivas avançadas no início do ano, fruto das então anunciadas medidas de estímulo orçamental, assentes no relançamento das actividades de construção, o volume dos trabalhos associados a obras de engenharia civil deverá ter registado uma quebra durante o ano de 2010, rondando -1%. As fortes restrições impostas pelo Governo com vista à redução do défice orçamental conduziram ao adiamento de parte dos trabalhos inicialmente previstos em 2010. Em resultado, verificou-se uma forte redução no montante de trabalhos adjudicados, face a 2009. O valor total adjudicado em 2010, 2,1 mil milhões de Euros, traduz uma quebra de 48% face ao montante adjudicado em 2009. Indicadores do Sector
2008
2009
2010
Vendas cimento
-6,7
-15,5
-7,0
Venda de aço
-11,2
-4,8
-23,0
Licenças de construção
-15
-21,5
-10,0
Promoções
43,9
-29,5
21,9
Adjudicações
30,1
12,3
-38,9
Obras públicas
Trabalhos executados
9,2
42,1
-15,3
FBCF (construção)
-5,9
-11,7
-4,8
fonte: Ministério das Finanças / INE leitura: Variação percentual
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Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Actividade da Empresa
Actividade da empresa
A principal actividade da empresa é a área da construção civil e infraestruturas, sendo esta apoiada por centros produtivos complementares à construção, como é o caso do departamento de aplicação e produção de misturas betuminosas e o departamento de logística e de manutenção (responsáveis pela gestão, conservação e manutenção dos equipamentos da empresa). O exercício de 2010 foi caracterizado pela continuidade dos trabalhos decorrentes de contratos formalizados nos anos anteriores e pelo início de obras emblemáticas na área das infra-estruturas e construção de edifícios não residenciais. Apesar do cenário de crise que o sector atravessa, a actividade da empresa manteve resultados económico-financeiros bastante positivos. O volume de negócios ascendeu aos 132,8 milhões de euros, evidenciando um crescimento de 26,47% em relação ao ano anterior. Seguindo a tendência do ano anterior, o peso das obras de construção civil no total das prestações de serviços ascendeu aos 52% face aos 48% das infra-estruturas. Volume de Negócios
2008
2009
2010
VAR.
Vendas de Produtos
1.919
1.898
2.494
31,4%
Prestações de Serviços
91.509
103.170
130.385
26,38%
Total
93.428
105.068
132.879
26,47%
unidade: Milhares de Euros
Prestação de Serviços
2008
%
2009
%
2010
%
Infra-estruturas
36.132
39%
33.107 32%
62.608
48%
Construção Civil
55.377
61%
70.063 68%
67.777
52%
Total
91.509
103.170
130.385
unidade: Milhares de Euros
A rubrica das prestações de serviços registou um crescimento de 26,38%, sustentada por uma boa carteira de obras. No quadro seguinte destacamos as principais obras que decorreram durante o ano de 2010 e cujo volume de facturação corresponde a 90% do valor total de facturação das obras.
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Principais obras EDIA - Const. das Infr. de Rega, Viárias e de Drenagem Continente Barreiro Reabilitação das Infraestruturas no Troço Linha do Minho, Variante da Trofa Modelo de Pombal Leroy Merlin da Maia Centro de valorização Orgânica - CVO
Localização
Principais obras
Beja Barreiro
Office Centre de Sintra
Sintra
Escola Secundária Fontes Pereira de Melo
Porto
Miranda do Corvo
Parque Eólico de S. Cornélio
Trofa
Escola Secundária José Régio
Pombal
Parque Eólico de Benespera
Maia
Construção do Hipermercado Bolama
Mirandela
Interceptor do Ave - 2.ª fase
Const. Liberdade Street Fashion
Braga
2.ª fase da Inserção Urbana na Metro do Porto
Escola Secundária D. Maria II
Braga
Paviment. do Terrapleno do Terminal de Matosinhos
Construção do Modelo de Montelavar
Sintra
Ampliação do Dreno 26 - traçado ao Longo
Porto Digital
Porto
Parque Eólico de Pousafoles
Execução da ETAR do Sousa
Vizela
EN 13 - Beneficiação entre Viana do Castelo Retail Park de Évora
Viana do Castelo
Localização
Refer - Lousã
Sabugal Vila do Conde Sabugal V. N. de Famalicão Guimarães Porto Leixões Leça da Palmeira Sabugal Lousã
Escola EB1 - Quinta do Vieira - Custóias
Custóias
Parque Eólico do Troviscal
Sabugal
Parque Eólico da Lourinhã II
Lourinhã
Évora
Investimento Participações financeiras Em 2010, a rubrica das participações financeiras sofreu um aumento de cerca de 1,2 milhões de euros, justificado, por um lado, pela aplicação do MEP (método de equivalência patrimonial) de empresas associadas e subsidiárias, no valor de 917 mil euros, e por outro, pela atribuição de prestações acessórias à sociedade Steelgreen s.a., no valor de 285 000 euros. Activos Fixos Tangíveis Em linha com o verificado em anos anteriores, a estrutura patrimonial continua a evidenciar um reforço incremental dos activos líquidos produtivos. Assim, o investimento realizado no período em análise ascendeu aos 1,5 milhões de euros, contemplando um reforço na aquisição de equipamentos e viaturas para o negócio da construção civil.
Recursos Humanos A empresa tem por estratégia reforçar principalmente os seus quadros técnicos superiores e intermédios, de modo a construir uma linha dorsal sobre a qual todo o crescimento da empresa assenta. Contudo, durante o ano de 2010 verificou-se uma ligeira diminuição no número médio de capital humano face ao ano anterior.
Rubricas
2008
2009
2010
Administradores
5
5
5
Empregadores
488
526
524
Total
493
531
529
17
Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Análise económico-financeira
Análise económico-financeira À semelhança do verificado nos anos anteriores, o crescimento da empresa em 2010 foi bastante positivo, contrariando a tendência verificada no sector da construção.
milhares de euros
O activo líquido fixou-se nos 136,6 milhões de euros, o que representa um crescimento de 24,6 milhões de euros quando comparado com o ano anterior. Este crescimento deveu-se sobretudo ao aumento do activo corrente, evidenciando-se um aumento nas rubricas de clientes. 160 000
Balanço
140 000 120 000 100 000 80 000 60 000 40 000 20 000 0 2009 Activo
2010 Passivo
Capital Próprio
O volume de negócios obteve um crescimento de 26% face ao verificado no ano anterior, decorrente da angariação de diversas obras com alguma dimensão que se iniciaram no corrente exercício. milhares de euros
Demonstração dos Resultados 10 000 9 000 8 000 7 000 6 000 5 000 4 000 3 000 2 000 1 000 0 -1 000
2009 EBITDA
18
2010 Result. Operacionais
Result. Financeiros
Resultado Líquido
O EBITDA sofreu um aumento de cerca de 2 milhões de euros, cerca de 29% em relação ao ano anterior, reflectindo um aumento da margem bruta da empresa. Embora seja de referir que em 2010 se verificou um incremento das imparidades de dívidas a receber em 3,7 milhões face a 2009. O impacto líquido das imparidades em 2010 é de 1,07 milhões de euros. O ano de 2010 foi marcado por uma boa performance operacional e financeira da empresa, em consequência de uma contínua melhoria da eficiência e de uma gestão racional de todos os recursos, que se traduziu num crescimento no resultado líquido na ordem dos 12%. O resultado líquido da empresa atingiu o significativo valor de 5,75 milhões de euros, permitindo o contínuo reforço e remuneração dos capitais próprios de modo a prosseguir uma estratégia de crescimento ambiciosa e sustentada. O crescimento que a empresa apresentou no exercício de 2010 reflecte-se nos valores evidenciados por alguns indicadores económicos, financeiros e de rentabilidade, nomeadamente:
Descrição
2008
2009**
2010**
Valor Acrescentado Bruto *
22.295.197
21.491.106
23.892.634
EBITDA *
12.511.872
6.607.725
8.801.134
Cash-flow*
10.828.976
7.096.748
8.908.839
Rotação do Activo Fixo
371,16%
395,04%
475,56%
Rotação do Activo Circulante
136,45%
104,21%
106,95%
Rotação de Existências
440,18%
334,72%
1 379,22%
Indicadores Económicos
Indicadores Financeiros Autonomia financeira
25,10%
25,81%
25,48%
Liquidez Geral
257,53%
176,99%
158,09%
Solvabilidade Total
35,11%
34,78%
34,19%
Margem Bruta das Vendas
88,16%
83,12%
81,66%
Rentabilidade das Vendas
5,63%
4,92%
4,33%
Rentabilidade do Activo Total
5,75%
4,59%
4,22%
Rentabilidade dos Capitais Próprios
22,92%
17,80%
16,55%
Indicadores de Rentabilidade
* Valores em Euros ** Valores considerando os ajustamentos SNC
No decurso da actividade desenvolvida em 2010, a empresa criou valor acrescentado bruto superior a 23,8 milhões de euros e os ganhos gerados pela empresa antes de gastos de financiamento, impostos, depreciações e amortizações (“EBITDA”) ultrapassou os 8,8 milhões de euros.
19
Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Análise económico-financeira
A capacidade de gerar recursos (cash-flow) também foi positiva, tendo os meios libertos líquidos apresentado em 2010 um valor de 9 milhões de euros, o que evidencia a capacidade de gestão da empresa em fazer face às dificuldades sentidas no país. A rotação do activo fixo demonstra o grau de eficácia de utilização dos activos bastante elevado, situando-se acima dos 100%, o que reflecte o forte investimento em capacidade produtiva que a empresa tem vindo a fazer nos últimos anos. O rácio de rotação de existências afere o “peso” das existências num dado período, o que permite avaliar a eficiência da empresa. Este rácio apresentou uma evolução positiva, o que está directamente relacionado com a diminuição de existências em stock, maioritariamente decorrente da aplicação das mesmas em obra (por sua vez relacionada com a tipologia de obra) e com um esforço concertado em reduzir os tempos das existências em stock, adquirindo a quantidade de materiais necessária a cada fase da obra. O rácio da autonomia financeira da empresa situou-se em 25,5%, medindo a solvabilidade da empresa através da determinação da proporção dos activos que são financiados com capital próprio. O indicador da solvabilidade total, que permite medir a capacidade da empresa de com os seus próprios meios liquidar as suas dívidas a terceiros, em 2010 situou-se nos 34,17%, o que demonstra uma ligeira diminuição da dependência da empresa face aos seus credores em relação ao ano anterior. O indicador da liquidez geral reflecte a capacidade de uma empresa em onerar os seus compromissos de curto prazo, o que com um valor de 158,28%, superior a 100%, permite referir que a empresa está plenamente dotada dos meios financeiros para fazer face às suas responsabilidades de curto prazo. Como se pode constatar no quadro supra, a empresa apresentou indicadores de rentabilidade com valores superiores aos de 2009. A margem bruta das vendas continua a ser um indicador de referência, situando-se acima dos 81% e denotando a forte eficiência do ponto de vista operacional da empresa. A rentabilidade dos capitais próprios assume-se como um indicador de referência, situandose nos 16,52%, taxa superior a qualquer activo financeiro de disponibilidade a curto e médio prazo.
20
Perspectivas futuras Mesmo atendendo à actual conjuntura macroeconómica nacional e internacional, marcada por inúmeras incertezas, a empresa continua a apostar no seu crescimento sustentado e multifacetado. A nível económico, a Domingos da Silva Teixeira, s.a. pretende atingir os 165 milhões de euros de facturação, sem descurar a rentabilidade da empresa e procurando aumentar a satisfação do cliente pelos produtos e serviços prestados. Ao nível dos Recursos Humanos, a empresa irá prosseguir com o plano de formação delineado, bem como aumentar a sensibilização e o controlo da segurança e ambiente nos locais de trabalho. Em termos de qualidade, serão terminados os processos relativos à certificação do processo de gestão de obra e a logística de acordo com a ISO 9001.
Dívidas ao Estado e outros entes públicos e à Segurança Social, em situação de mora A empresa não apresenta dívidas em situação de mora ao Estado e outros entes públicos e à Segurança Social.
Acontecimentos subsequentes Após o encerramento do exercício, e até à presente data, não se verificaram acontecimentos subsequentes que possam ter efeitos materialmente relevantes sobre as demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010.
Proposta de aplicação de resultados O Conselho de Administração propõe aos Senhores Accionistas que o resultado líquido do exercício de 2010, no valor de 5 759 338,37€ (cinco milhões, setecentos e cinquenta e nove mil, trezentos e trinta e oito euros e trinta e sete cêntimos), tenha a seguinte aplicação: Reserva Legal ...........................................................................287.966,92 € Resultados Transitados..........................................................5.471.371,45 €
21
Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Nota final
Nota final
O Conselho de Administração deixa expressa uma palavra de reconhecimento a todos os seus colaboradores e uma de agradecimento a todos quanto, de uma forma ou de outra, cooperaram com a empresa. Agradecimentos especiais ao Fiscal Único, Clientes, Fornecedores e Entidades Bancárias que muito nos honram com prestimosa relação.
Braga, 30 de Abril de 2011
O Conselho de Administração José Gonçalves Teixeira; Presidente Avelino Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente Joaquim Gonçalves Teixeira; Vogal Hernâni José Gonçalves Teixeira; Vogal Teresa Gonçalves Gomes; Vogal
22
23
Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Informação Financeira
24
INFORMAÇÃO FINANCEIRA Balanço Individual Notas
31-12-2010
31-12-2009
Activos fixos tangíveis
7
5.548.707,71
5.934.791,87
Activos intangíveis
9
11.736,77
270.830,79
Participações Financeiras - método de equivalência patrimonial
10
4.796.849,60
3.573.660,19
Participações Financeiras - outros métodos
11
1.895.211,00
1.887.501,00
Activos por impostos diferidos
24
107.650,74
42.772,17
12.360.155,82
11.709.556,03
Rubricas ACTIVO Activo não corrente
Activo Corrente Inventários
12
1.767.035,44
5.265.925,17
Clientes
13
68.044.980,60
44.640.546,54
Estado e outros entes públicos
16
320.495,90
1.638.685,52
Accionistas / sócios
15
9.921,57
-
Outras contas a receber
14
51.898.088,86
46.475.975,89
Diferimentos
17
443.177,78
169.789,56
Caixa e depósitos bancários
4
1.763.907,90
2.081.770,47
124.247.608,05
100.272.693,16
136.607.763,87
111.982.249,19
Total Activo CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio Capital realizado
18
12.500.000,00
12.500.000,00
Outros instrumentos de capital próprio
20
1.010.000,00
1.010.000,00
Reservas legais
914.678,22
669.524,29
Outras reservas
8.122.976,43
8.122.976,43 2.160.224,71
Resultados transitados
7.068.556,78
Ajustamentos em activos financeiros
(568.018,67)
(708.228,27)
Resultado líquido do período
5.759.338,37
5.143.117,03
Total de capital próprio
34.807.531,13
28.897.614,19
Passivo Passivo não corrente Provisões
19
27.550,94
85.146,30
Financiamentos obtidos
21
22.867.893,19
25.826.226,24
Passivos por impostos diferidos
24
310.659,29
517.765,47
23.206.103,42
26.429.138,01
Passivo Corrente Fornecedores
22
39.381.446,69
33.013.769,83
Adiantamentos de clientes
13
-
444.745,25
Estado e outros entes públicos
16
1.561.506,88
382.024,27
Accionistas / sócios
15
2.437.299,29
2.065.644,38
Financiamentos obtidos
21
8.191.558,70
8.953.760,51
Outras contas a pagar
23
22.148.088,39
7.091.081,62
Diferimentos
17
4.874.229,37
4.704.471,14
78.594.129,32
56.655.496,99
Total do passivo
101.800.232,74
83.084.635,00
Total do capital próprio e do passivo
136.607.763,87
111.982.249,19
Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Informação Financeira
Demonstração Individual dos Resultados por Naturezas
Rendimentos e Gastos
Notas
31-12-2010
31-12-2009
Vendas e serviços prestados
25
132.878.881,01
105.067.646,15
Subsídios à exploração
26
60.684,28
-
Ganhos / perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos
27
848.596,57
585.678,11
-
(41.346,42)
Trabalhos para a própria entidade
28
108.207,73
-
Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
29
(24.371.269,39)
(17.626.035,20)
Fornecimentos e serviços externos
30
(94.395.840,77)
(72.762.142,93)
Gastos com o pessoal
31
(11.174.727,33)
(9.645.131,01)
Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões)
32
(1.075.470,12)
2.631.592,39
Provisões (aumentos / reduções)
33
57.595,36
233.742,86
Outros rendimentos e ganhos
34
6.482.408,99
3.626.346,37
Outros gastos e perdas
35
(1.635.807,49)
(2.597.289,98)
Variação nos inventários da produção
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos / reversões de depreciação e de amortização
36
7.783.258,84
9.473.060,34
(2.131.626,16)
(2.187.373,43)
Imparidade de investimento depreciáveis / amortizáveis (perdas / reversões)
(152,78)
-
Resultado operacionnal (antes de gastos de financiamento e impostos)
5.651.479,90
7.285.686,91
26
Juros e rendimentos similares obtidos
37
3.859.330,43
2.372.915,14
Juros e gastos similares suportados
38
(1.719.960,04)
(2.578.675,88)
Resultado antes de impostos
7.790.850,29
7.079.926,16
Imposto sobre o rendimento do período
(2.031.511,92)
(1.936.809,13)
Resultado líquido do período
5.759.338,37
5.143.117,03
as Alterações no Capital Próprio no período de 2009
Ajustamentos em
Excedentes de
Capital realizado
de capital próprio
Reservas legais
Outras reservas
Resultados transitados
activos financeiros
revalorização
12.500.000,00
1.010.000,00
402.584,21
3.780.240,42
-
79.472,00
-
-
-
264.000,00
4.342.736,01
2.299.209,80
-
-
2.940,08
-
(138.985,09)
-
-
-
-
-
-
-
(787.700,27)
-
-
-
266,940,08
4.342.736,01
2.160.224,71
(787.700,27)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
266.940,08
4.342.736,01
2.160.224,71
(787.700,27)
-
12.500.000,00
1.010.000,00
669.524,29
8.122.976,43
2.160.224,71
(708.228,27)
-
Outros Instrumentos
-
as Alterações no Capital Próprio no período de 2010 Ajustamentos em
Excedentes de
Capital realizado
de capital próprio
Reservas legais
Outras reservas
Resultados transitados
activos financeiros
revalorização
12.500.000,00
1.010.000,00
669.524,29
8.122.976,43
2.160.224,71
(708.228,27)
-
-
-
245.153,93
-
4.897.963,10
-
-
-
-
-
-
-
150.578,57
-
-
-
-
-
10.368,97
(10.368,97)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
245.153,93
-
4.908.332,07
140.209,60
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
245.153,93
-
4.908.332,07
140.209,60
-
12.500.000,00
1.010.000,00
914.678,22
8.122.976,43
7.068.556,76
(568.018,67)
-
Outros instrumentos
Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Informação Financeira
Demonstração Individual do
Fluxos de caixa das actividades operacionais - métod
Recebimento d
Pagamentos a forn
Pagamentos ao
Caixa gerada pelas o
Pagamento / Recebimento do imposto sobre o re
Outros recebimentos / pag
Fluxo de caixa das actividades operac
Fluxos de caixa das actividades de inve
Pagamentos respe
Investimentos fin
Activos fixos
Activos in
Financiamentos co
Recebimentos proveni
Activos fixos
Subsídios ao inve
Juros e rendimentos
Di
Fluxo de caixa das actividades operac
Fluxo de caixa das actividades de finan
Recebimentos proveni
Financiamento
Pagamentos respe
Financiamento
Juros e gastos
Fluxo e caixa das actividades de financiam
Variação de caixa e seus equivalentes (1) +
Caixa e seus equivalentes no início d
Caixa e seus equivalentes no fim d
28
?
Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Anexo
ANEXO
1.Identificação da entidade Designação da entidade: Domingos da Silva Teixeira, s. a. Sede Social: rua de Pitancinhos – Palmeira - Braga Data da Constituição: 13 de Fevereiro de 1984 N.º Contribuinte: 501489126 C.A.E.: 42990 - Construção de outras obras de engenharia civil Natureza da actividade: Construção e engenharia Designação da empresa-mãe: dst_sgps, s. a. Sede da empresa - mãe: rua de Pitancinhos – Palmeira - Braga Sempre que não exista outra referência os montantes encontram-se expressos em unidade de euro.
2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 2.1.Sistema de Normalização Contabilística As demonstrações financeiras anexas estão em conformidade com todas as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC). Devem entender-se como fazendo parte daquelas normas as Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações Financeiras, o Código de Contas, as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) e as Normas Interpretativas. A preparação das demonstrações financeiras exige a utilização de estimativas e julgamentos relevantes que afectam as quantias de activos e passivos, assim como quantias de gastos e rendimentos durante o período de relato. Estas estimativas e pressupostos resultam do melhor conhecimento, em relação aos eventos e acções correntes, não se esperando, no entanto que daí possam resultar ajustamentos significativos aos valores dos activos e passivos em períodos futuros.
30
2.2. Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do período anterior As políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adoptados a 31 de Dezembro de 2010 são comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009. 2.3.Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro Até 31 de Dezembro de 2009, a entidade elaborava e aprovava, para efeitos do cumprimento da legislação comercial vigente, demonstrações financeiras de acordo com os PCGA anteriormente previstos no Plano Oficial de Contabilidade (POC). Em 31 de Dezembro de 2010, a preparação destas demonstrações financeiras foi efectuada de acordo com o SNC. O exercício de 2009, apresentado para efeitos comparativos, foi ajustado de forma a estar de acordo com o SNC. Os ajustamentos de transição foram efectuados de acordo com a NCRF 3 – Adopção pela primeira vez das NCRF e foram reconhecidos em resultados transitados. As Demonstrações Financeiras de 31 de Dezembro de 2010 são as primeiras apresentadas pela entidade de acordo com as NCRF. As principais diferenças de políticas contabilísticas são as seguintes: —Desreconhecimento das despesas de instalação; —Reconhecimento de activos e passivos decorrente da aplicação da NCRF 19 – Contratos de Construção; —Desreconhecimento de activos relativos a perdas por imparidade sobre dívidas a receber; —Reconhecimento de activos decorrente da aplicação do método de equivalência proporcional (MEP) a empresas associadas e subsidiárias; — Reconhecimento de activos decorrente da aplicação do método proporcional a empreendimentos conjuntos (ACE's); —Reconhecimento de activos e passivos por impostos diferidos; —Reclassificação dos resultados extraordinários para resultados operacionais; — Reclassificação, na Demonstração dos Resultados, de juros obtidos (não relacionados com empréstimos obtidos) para Resultados operacionais. A reconciliação do capital próprio e do resultado líquido de acordo com o POC e o SNC, em 1 de Janeiro de 2009 e 31 de Dezembro de 2009, são como segue:
31
Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Anexo
Reconciliação do Capital Próprio – 01.01.2009 Ajustamentos em activos
Resultados
Descrição
Capital social
de capital próprio
legais
reservas
financeiros
transitados
do período
Total
POC - 01.01.2009
12.500.000,00
1.010.000,00
402.584,21
3.780.240,42
-
-
5.262.429,19
22.955.253,82
-
-
Desreconhecimento de activos
-
-
-
-
-
-
(500,87)
(500,87)
Contratos de construção
-
-
-
-
-
-
35.382,01
35.382,01
Imparidade de activos
-
-
-
-
-
-
(205.936,70)
(205.936,70)
Método de equivalência patrimonial
-
-
-
-
79.472,00
-
362.897,14
442.369,14
Provisão para garantias
-
-
-
-
-
-
1.798.601,92
1.798.601,92
Impostos diferidos
-
-
-
-
-
-
(346.926,89)
(346.926,89)
-
-
-
-
79.472,00
-
1.643.516,62
1.722.988,62
12.500.000,00
1.010.000,00
402.584,21
3.780.240,42
79.472,00
-
6.905.945,81
24.678.242,44
SNC - 01.01.2009
Outros instrumentos
Reservas
Outras
Resultado líquido
Reconciliação do Capital Próprio – 31.12.2009 Ajustamentos Outros instrumentos
Reservas
Outras
Resultado líquido
em activos
Resultados
Descrição
Capital social
de capital próprio
legais
reservas
financeiros
transitados
POC - 31.12.2009
12.500.000,00
1.010.000,00
666.584,21
8.122.976,43
-
655.693,18 (500,87)
497,78
(3,09)
Contratos de construção
-
-
-
-
-
35.382,01
119.848,04
155.230,05 (76.258,13)
Desreconhecimento de activos
Total
do período
4.903.078,68 27.858.332,50
Imparidade de activos
-
-
-
-
-
(205.936,70)
129,678,57
Método de Equivalência patrimonial
-
-
-
-
(708.228,27)
362.897,14
439.456,07
94.124,94
Método proporcional
-
-
2.940,08
-
-
(138.985,09)
(321.375,70)
(457.420,71)
Provisão para garantias
-
-
-
-
-
1.798.601,92
-
1.798.601,92
Impostos diferidos
-
-
-
-
-
(346.926,89)
(128.066,41)
(474.993,30)
-
-
2.940,08
-
(708.228,27)
1.504.531,53
240.038,35
1.039.281,69
12.500.000,00
1.010.000,00
669.524.29
8.122.976,43
(708.228,27)
2.160.224,71
SNC - 31.12.2009
5.143.117,03 28.897.614,19
3. Principais políticas contabilísticas As principais políticas contabilísticas aplicadas na preparação das demonstrações financeiras anexas estão descritas abaixo. 3.1. Bases de mensuração As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto de continuidade dos negócios, tomando por base o custo histórico e preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos da entidade, mantidos de acordo com as NCRF em vigor à data da elaboração das demonstrações financeiras. 3.1.1. Activos fixos tangíveis Os activos fixos tangíveis encontram-se reconhecidos ao custo de aquisição, deduzidos das
32
correspondentes depreciações e de eventuais perdas por imparidades. O custo de aquisição inclui todos os dispêndios directamente atribuíveis à aquisição dos bens e sua disponibilização no local e condições de operacionalidade pretendidos. Os encargos subsequentes são incluídos no custo de aquisição do bem ou reconhecidos como activos separados, conforme apropriado, quando é provável que benefícios económicos futuros fluirão para a entidade por via da sua utilização e o respectivo custo possa ser mensurado com fiabilidade. Os gastos com reparações e manutenção que não aumentem a vida útil dos activos nem resultem em melhorias significativas nos elementos dos activos fixos tangíveis, são reconhecidos como um gasto no período em que são incorridos. Os activos fixos tangíveis em curso, activos fixos ainda em fase de construção/conclusão, encontram-se contabilizados ao custo de aquisição deduzidos de eventuais perdas por imparidade. A depreciação destes activos fixos tem início a partir do momento que os activos subjacentes se encontrem disponíveis para uso. As depreciações são calculadas sobre o custo de aquisição, pelo método da linha recta, com imputação duodecimal a partir da data em que o activo se encontra em condições de funcionamento, utilizando as taxas económicas mais apropriadas, que permitam a reintegração total do bem durante a sua vida útil estimada. As taxas de depreciação anuais médias utilizadas são as seguintes: Taxa anual (%) Edifícios e outras construções
2 a 10
Equipamento básico
5 a 33,33
Equipamento de transporte
12,5 a 20
Equipamento administrativo
10 a 33,33
Património artístico Outros activos fixos tangíveis
12,5 10 a 33,33
Uma vez que a entidade não possui uma estimativa fiável do valor residual dos activos, foi considerado valor nulo para efeitos de depreciações dos activos fixos tangíveis. Existindo algum indício de que se verificou uma alteração significativa da vida útil ou da quantia residual de um activo, é revista a depreciação desse activo de forma prospectiva para reflectir as novas expectativas. As mais ou menos valias resultantes do abate ou alienação de activos fixos tangíveis são determinados pela diferença entre o montante recebido das alienações e a quantia escriturada do activo, e são reconhecidos na demonstração dos resultados como “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”, respectivamente.
33
Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Anexo
3.1.2. Activos intangíveis Os activos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição deduzido das correspondentes amortizações e eventuais perdas por imparidade acumuladas. Os activos intangíveis só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para a entidade e sejam controláveis e mensuráveis com fiabilidade. Na sua maioria os activos intangíveis são constituídos por programas de computador e são amortizados pelo método da linha recta, aplicado em regime de duodécimos a partir da entrada em que os mesmos estão disponíveis para uso, utilizando as taxas económicas mais apropriadas, que permitam a reintegração total do bem durante a sua vida útil estimada. Não é considerado qualquer valor residual. As taxas de amortização anuais médias utilizadas são as seguintes: Taxa anual (%) Activos intangíveis
10 a 33,33
3.1.3. Investimentos financeiros Os investimentos financeiros em empresas de grupo e/ou associadas nas quais a empresa tenha uma influência significativa ou onde exerce controlo nas mesmas através da participação nas decisões financeiras e operacionais, são registados pelo método da equivalência patrimonial. Os investimentos financeiros noutras empresas encontram-se registados ao custo de aquisição. Sempre que se verifique que há indícios de imparidade, é efectuada uma avaliação dos investimentos financeiros em empresas subsidiárias e associadas, sendo registado um gasto na demonstração dos resultados.
3.1.4. Inventários As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo são valorizadas ao menor entre o custo médio de aquisição e o valor realizável líquido (estimativa do seu preço de venda liquido dos custos a suportar com a sua alienação).
3.1.5. Locações A classificação das locações, como operacionais ou financeiras, é efectuada atendendo à substância dos contratos e não à sua forma.
34
Locações financeiras As locações são classificadas como locações financeiras se parte considerável dos riscos e benefícios inerentes à posse do activo for transferida para o locatário. Os activos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as correspondentes responsabilidades são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método o custo do activo é registado no activo fixo tangível, a correspondente responsabilidade é registada no passivo, e os encargos financeiros incluídos na renda e a depreciação dos activos locados são reconhecidos como gastos na demonstração dos resultados no período a que dizem respeito. 3.1.6. Custos de empréstimos obtidos Os custos com empréstimos obtidos são reconhecidos como gasto na demonstração dos resultados do período de acordo com o pressuposto do acréscimo. 3.1.7. Activos e passivos contingentes Os activos contingentes são possíveis activos que surgem de eventos passados e cuja existência só se confirmará caso ocorra, ou não, um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade. Se for provável a existência de benefícios económicos futuros, a entidade não reconhece esse activo contingente nas suas demonstrações financeiras, mas promove a sua divulgação Os passivos contingentes são definidos como: (i) obrigações possíveis que surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade; ou (ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são reconhecidas porque não é provável que um fluxo de recursos que afecte benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras da entidade, sendo os mesmos objecto de divulgação, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso este em que não são sequer objecto de divulgação. 3.1.8. Provisões As provisões são constituídas pelos valores efectivamente necessários para fazer face a perdas estimadas, sendo revistas na data de cada demonstração da posição financeira e ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.
35
Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Anexo
As provisões são reconhecidas se, e só se, a entidade tiver uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um acontecimento passado, e se for provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras. 3.1.9. Benefícios aos empregados Benefícios de curto prazo Os benefícios de curto prazo dos empregados incorporam os ordenados, salários, contribuições para a Segurança Social, subsídio de alimentação, subsídio de férias e de Natal e quaisquer outras retribuições decididas pontualmente pela Administração. As obrigações decorrentes dos benefícios de curto prazo são reconhecidas como gasto no período temporal em que o empregado prestou serviço, numa base não descontada por contrapartida de um passivo que se extingue com o respectivo pagamento. Benefícios de longo prazo Os benefícios de longo prazo dos empregados incluem um seguro de saúde que abrange todos os colaboradores. 3.1.10. Activos e passivos financeiros Os activos e passivos financeiros encontram-se valorizados de acordo com os seguintes critérios: Contas a receber de clientes e outros devedores As contas a receber de clientes e outros devedores são reconhecidas pelo seu valor nominal, de-duzido das perdas por imparidade sempre que necessário. No final de cada período de relato são analisadas as dívidas de clientes de forma a avaliar se existe alguma evidência objectiva de que não são recuperáveis. As perdas por imparidade são reconhecidas em sequência de eventos ocorridos que indiquem, objectivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em divida não será recebido. Para tal, a entidade tem em consideração informação de mercado que demonstre que o cliente está em incumprimento das suas responsabilidades, bem como informação histórica dos saldos vencidos e não recebidos. O valor da perda por imparidade é reconhecido como gasto nas demonstrações financeiras. Fornecedores e outras contas a pagar As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são contabilizadas pelo seu valor nominal.
36
Letras descontadas A entidade desreconhece activos financeiros nas suas demonstrações financeiras, unicamente quando transfere substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à posse de tais activos para uma terceira entidade. Se a entidade retiver substancialmente os riscos e benefícios inerentes à posse de tais activos, continua a reconhecer nas suas demonstrações financeiras os mesmos, registando no passivo na rubrica “Financiamentos obtidos” a contrapartida monetária pelos activos cedidos. Empréstimos e outras contas a pagar não correntes Os empréstimos e as contas a pagar não correntes são registados no passivo pelo custo. Estes empréstimos vencem juros indexados a taxas de referência de curto prazo e como tal as suas variações contribuem para afectar os resultados. Caixa e equivalentes de caixa A rubrica Caixa e equivalentes de caixa inclui caixa, depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de flutuações de valor. 3.1.11. Reconhecimento do rédito O rédito compreende os rendimentos associados a vendas e a serviços prestados. O rédito é reconhecido nas vendas aquando da passagem para o comprador dos riscos e vantagens inerentes à posse dos activos vendidos e nos serviços prestados é reconhecido na demonstração dos resultados quando prestados, tendo em conta a proporção entre os serviços prestados no período e os serviços totais contratados. O rédito não é reconhecido quando é decorrente de situações de incerteza face à aceitação ou cobrança da prestação de serviços. Caso se verifiquem situações em que os serviços facturados são superiores aos serviços prestados, a diferença é registada na rubrica Rendimentos a reconhecer sendo registados na demonstração dos resultados à medida que os mesmos são prestados e os respectivos gastos, associados a essa prestação, incorridos. 3.1.12. Contratos de construção A entidade reconhece os resultados das obras, contrato a contrato, de acordo com o método da percentagem de acabamento, o qual é entendido como sendo a relação entre os gastos incorridos em cada obra até uma determinada data e a soma desses gastos com os gastos estimados para completar a obra. As diferenças obtidas entre os valores resultantes da aplicação do grau de acabamento aos rendimentos estimados e os valores facturados são contabilizadas nas sub-rubricas “Produção não facturada” ou “Facturação antecipada”, incluídas nas rubricas “Outras contas a receber” (Activo) ou “Diferimentos” (Passivo). 37
Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Anexo
Variações nos trabalhos face à quantia de rédito acordada no contrato são reconhecidas no resultado do período quando é provável que o cliente aprove a quantia de rédito proveniente da variação e que esta possa ser mensurada com fiabilidade. As reclamações para reembolso de custos não incluídos no preço do contrato são incluídas no rédito do contrato quando as negociações atinjam um estágio avançado de tal forma que seja provável que o cliente aceite a reclamação e que seja possível mensurá-la com fiabilidade. Quando é provável que os custos totais previstos no contrato de construção excedam os proveitos definidos no mesmo, a perda esperada é reconhecida imediatamente na demonstração dos resultados do período.
3.1.13. Subsídios recebidos Os subsídios são inicialmente reconhecidos no passivo, quando são recebidos (ou existe certeza que sejam recebidos) e após existir segurança que a entidade irá cumprir com as condições a eles associadas. Os subsídios à exploração são reconhecidos na demonstração de resultados na parte proporcional aos gastos incorridos.
3.1.14. Imparidade de activos À data de cada relato, e sempre que seja detectado um acontecimento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o valor pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperável, é efectuada uma avaliação de imparidade dos activos. Na presença de algum indicador, é estimada a quantia recuperável dos respectivos activos a fim de determinar a extensão da perda por imparidade. Uma perda por imparidade é reconhecida pelo montante de excesso da quantia escriturada do activo face ao seu valor recuperável, sendo essa perda reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica “Perdas por imparidade” (e respectiva reversão posterior, caso exista, na rubrica “Reversões de perdas por imparidade”). 3.1.15. Efeitos de alterações em taxas de câmbio As transacções expressas em moeda estrangeira foram convertidas para Euros à taxa de câmbio em vigor à data da transacção. As diferenças de câmbio, positivas ou negativas, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, dos
38
pagamentos ou à data do balanço, são reconhecidas como rendimentos e/ou gastos na demonstração dos resultados do período na rubrica de ganhos/perdas cambiais. À data de relato, os activos e passivos são mensurados à taxa de câmbio de fecho do período. 3.1.16. Impostos sobre o Rendimento O gasto relativo a “Imposto sobre o rendimento do período” corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos lucros tributáveis da entidade de acordo com as regras fiscais em vigor, enquanto o imposto diferido resulta das diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui gastos e rendimentos que são dedutíveis ou tributáveis noutros períodos. O lucro tributável exclui ainda gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis. Os impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação em vigor ou anunciadas para vigorar à data expectável da reversão das diferenças temporárias. Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão. Em cada data de relato é efectuada uma revisão desses activos por impostos diferidos, sendo os mesmos ajustados em função das expectativas quanto à sua utilização futura. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando se relacionam com itens reconhecidos directamente no capital próprio. Nestes casos, os respectivos impostos diferidos são igualmente reconhecidos no capital próprio. A entidade está incluída no regime especial de tributação do grupo de sociedades, pelo que o imposto sobre o rendimento do período é reconhecido por contrapartida de Accionistas e não pela rubrica de Estado e Outros Entes Públicos.
3.2. Juízos de valor, principais pressupostos relativos ao futuro e principais fontes de incerteza das estimativas A elaboração das demonstrações financeiras em conformidade com as NCRF exige o recurso a determinadas estimativas e pressupostos contabilísticos que afectam as quantias relatadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos
39
Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Anexo
do período. Quando necessário, todas as estimativas e assumpções efectuadas pelo Órgão de Gestão foram efectuadas com base no seu melhor conhecimento existente, à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos eventos e transacções em curso. As alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras, serão corrigidas na demonstração dos resultados de forma prospectiva. 3.3. Principais pressupostos relativos ao futuro As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da entidade.
4. Fluxos de caixa A demonstração dos fluxos de caixa é preparada segundo o método directo, pelo qual são divulgados os recebimentos e pagamentos de caixa em actividades operacionais, de investimento e de financiamento. A rubrica de Caixa e depósitos bancários tem a seguinte decomposição: 2010
2009
24.715,22
12.627,11
Depósitos bancários 1.583.799,82
1.380.487,74
Caixa
Outros depósitos bancários
155.392,86
688,655,62
Total de caixa e depósitos bancários 1.763.907,90
2.081.770,47
Não existem quantias de caixa e seus equivalentes não disponíveis para uso.
5. Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros Durante o exercício não ocorreram alterações de políticas e estimativas contabilísticas nem erros materiais relativos a exercícios anteriores.
6. Partes Relacionadas a) Informação relativa à empresa-mãe Tem participação no capital social da Entidade, com valor superior a 20%, a seguinte pessoa colectiva Sociedades Investhome - Construção e Imobiliária, s.a.
40
Participação 100%
b) Informação relativa a outras empresas do grupo e agrupamentos complementares de empresas A empresa tem participações nas seguintes empresas: Capitais Próprios
Resultado Líquido
Empresas
Sede Social
Participação
31 Dez. 2010
31 Dez. 2010
Cari - construtores, s.a.
Guimarães
100%
3.363.171,66
808.151,72
Steelgreen, s.a.
Braga
50%
87.027,06
152.839,31
Way2b, sgps, s.a.
Braga
20%
365.560,18
(421.304,13)
Caminhaequi, s.a.
V. P. de Âncora
20%
67.595,69
49.366,61
Barcelos Futuro, s.a.
Barcelos
20%
19.853,17
(23.139,08)
Inovaguiar
Vila Real
20%
40.834,32
(9.165,68)
A empresa está incluída nos seguintes agrupamentos complementares de empresas:
Capitais Próprios
Resultado Líquido
Total do Balanço
31 Dez. 2010
31 Dez. 2010
31 Dez. 2010
-
-
229.686,44
44.961,59
(39.514,64)
160.062,44
-
2.537.509,29
Empresas
Participação
Assoc / Soares da Costa, ACE
14,29%
Assoc - Obras Públicas, ACE
14,29%
Teatro Circo, ACE
33,33%
-
Parque Emp. de Tavira, ACE
50,00%
-
-
629.408,03
Way2b, ACE
20,00%
(4.342.369,46)
(1.819.091,17)
1.047.785,86
Agonia Parque Construção, ACE
33,33%
(115.961,13)
(221.472,43)
859.656,14
Unifacere, ACE
33,33%
(1.262,63)
(1.262,63.)
13.737,37
c) Remunerações atribuídas aos órgãos sociais Uma vez que os administradores não são remunerados, as remunerações atribuídas aos Órgãos Sociais da entidade no exercício das suas funções durante o período de 2010 foram 16 224,12 euros e respeitam aos honorários de revisão legal de contas do Fiscal Único (ROC).
7. Activos fixos tangíveis A informação relativa às quantias escrituradas dos activos fixos tangíveis, com referência aos períodos de 2010 e 2009 pode ser analisada como segue:
41
“IF YOU'RE NOT FAILING EVERY NOW AND AGAIN, IT'S A SIGN YOU'RE NOT DOING ANYTHING VERY INNOVATIVE woody allen
Terrenos
Edifícios e
Equipamento
Equipamento
Equipamento
Património
Outros
os naturais
outras construções
básico
transporte
administrativo
artístico
AFT
Curso
5.161,48
939.928,17
13.024.541,94
8.105.591,23
3.194.356,14
7.500,00
311.197,81
78.570,00
-
191.978,19
10.259.214,27
6.218.606,21
2.811.298,61
156,25
250.801,36
-
-
-
-
-
-
-
-
-
5.161,48
747.949,98
2.765.327,67
1.886.985,02
383.057,53
7.343,75
60.396,44
78.570,00
-
(47.170,31)
(494.561,55)
2.752,74
138.894,67
(937,50)
(14.699,94)
29.637,73
-
-
567.421,47
727.000,43
167.712,68
-
2.660,00
108.387,73
-
-
567.421,47
727.000,43
167.712,68
-
2.660,00
108.387,73
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
47.170,31
1.065.553,02
724.247,69
103.818,01
937,50
17.359,94
-
-
47.170,31
993.379,88
714.524,40
103.814,97
937,50
13.350,48
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
72.173,14
9.723,29
-
-
-
-
--
-
-
-
3,04
-
-
-
-
--
-
-
-
-
4.009,47
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3.570,00
-
75.000,00
-
-
(78.750,00)
5.161,48
700.779.67
2.270.766,12
1.889.737,76
521.952,20
6.406,25
45.696,50
108.207,73
ncia a 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é como
Locações financeiras
s do período e
Activos fixos
os de locação
tangíveis
Total
criturada inicial
10.329.229,47
10.329.229,47
s acumuladas
3.939.186,44
3.939.186,44
de e reversões
-
-
inal (4=1-2-3)
6.390.043,03
6.390.043,03
o (5=5.1+5.2)
4.154.655,70
4.154.655,70
.1 Até um ano
1.447.655,20
1.447.655,20
m a cinco anos
2.707.000,50
2.707.000,50
AFT em
Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Anexo
9. Activos intangíveis
A informação relativa à quantia escriturada dos dos de 2010 e 2009 pode ser analisada como s Descrição
Com vida útil finita: 4 Quantia bruta escriturada inicial 5 Amortizações acumuladas iniciais 6 Perdas por imparidade acumuladas iniciais 7 Quantia líquida escriturada inicial (7=4-5-6) 8 Movimentos do período (8= 8.1-8.2+8.3+...+8.6) 8.1 Total de Adições ADIÇÕES
Aquisições em 1.ª mão Outras aquisições Trabalhos para a própria entidade Outras
DIMINUIÇÕES
8.2 Total das Diminuições Amortizações Perdas por imparidade Alienações Abates Outras
8.3 Reversões de perdas por imparidade 8.4 Transferências de intangíveis em curso 9 Quantia líquida escriturada final (9= 7+8)
10. Participações financeiras - método
As variações na rubrica de Participações finan patrimonial são as seguintes:
Método de equivalência patrimonial: Quantia bruta escriturada inicial Partes respeitantes ao Goodwill Quantia líquida escriturada inicial Movimentos do período: Aquisições através de concentrações de actividades empresariais Parte do investidor nos resultados da investida Alterações nos capitais próprios da investida não reconhecidas em resultados Outros movimentos do período Quantia líquida escriturada final
11. Participações financeiras - outros métodos As variações na rubrica de Participações financeiras valorizadas por outros métodos são as seguintes: Investimentos em outras empresas
Total
Outros Métodos: Quantia bruta escriturada inicial
1.887.501,00
1.887.501,00
Quantia líquida escriturada inicial
1887.501,00
1887.501,00
Movimentos do período:
7.710,00
7.710,00
Aquisições através de concentrações de actividades empresariais
200,00
200,00
Outras aquisições
7.510,00
7.510,00
Quantia líquida escriturada final
1.895.211,00
1.895.211,00
12. Inventários Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica de Inventários apresentava a seguinte composição: Rubricas
2010
2009
Mercadorias
9.908,91
7.707,17
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
1.757.126,53
5.258.218,00
1.767.035,44
5.265.925,17
13. Clientes Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, a rubrica de Clientes apresentava a seguinte composição: Rubricas
2010
2009
Clientes c/c
65.459.230,97
41.552.550,55
Clientes títulos a receber
312.379,55
470.836,81
Clientes c/ caução
2.265.636,39
2.617.159,18
Clientes de cobrança duvidosa
Perdas por imparidade acumuladas
4.556.761,29
3.473.557,47
72.594.008,20
48.114.104,00
(4.549.027,59)
(3.473.557,47)
68.044.980,61
44.640.546,54
Em 31 de Dezembro de 2010, as dívidas de cobrança duvidosa apresentavam a seguinte composição:
45
Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Anexo
Descrição
Valor
Reclamadas judicialmente
4.286.465,26
Em mora:
270.296,03
Há mais de seis meses e até doze meses
117.138,46
Há mais de doze meses e até dezoito meses
-
Há mais de dezoito meses e até vinte e quatro meses
69.739,66
Há mais de vinte e quatro meses
83.417,91 4.556.761,29
Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, a rubrica de Adiantamentos a clientes apresentava a seguinte composição:
Rubricas
2010
2009
Prestações de serviços
-
444.745,25
-
444.745,25
14. Outras contas a receber Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, a rubrica de Outros devedores apresentava a seguinte composição 2010
2009
Juros
-
100.286,61
Outros
136.011,42
928.064,70
136.011,42
1.028.351,31
Outros devedores de investimentos
38.048.217,29
31.581.045,39
Outros devedores
13.713.860,15
13.866.579,19
51.898.088,86
46.475.975,89
Rubricas Devedores por acréscimos de rendimentos
15. Accionistas/sócios Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, a rubrica de Accionistas/sócios apresentava a seguinte composição: Rubricas
2010
2009
9.921,57
-
9.921,57
-
2.437.299,29
2.065.644,38
2.437.299,29
2.065.644,38
Activo corrente Empréstimos concedidos
Passivo corrente Outros
46
Na rubrica outros accionistas/sócios encontra-se reconhecido no passivo o valor do imposto sobre o rendimento a pagar ao accionista no âmbito do regime especial de tributação de grupos de sociedades, no qual a dst, s.a. está incluída.
16. Estado e outros entes públicos Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, a rubrica de Estado e outros entes públicos apresentava a seguinte composição: Rubricas
2010
2009
Activo Imposto sobre rendimento
33.439,08
31.287,69
Imposto sobre o valor acrescentado
1.840,00
1.586.034,99
Outros
285.216,82
21.362,84
320.495,90
1.638.685,52
retenção de impostos sobre rendimento
99.418,58
79.881,50
Imposto sobre o valor acrescentado
860.540,82
-
Contribuições para a Segurança Social
335.601,24
294.698,62
Passivo
Outros
265.946,24
7.444,15
1.561.506,88
382.024,27
17. Diferimentos Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, a rubrica Gastos e Rendimentos a reconhecer apresentava a seguinte composição: Rubricas
2010
2009
Gastos a reconhecer Publicidade
-
9.458,33
Seguros
237.260,63
123.157,48
Rendas
37.180,95
37.173,75
Juros a pagar
168.736,20
-
443.177,78
169.789,56
Contratos de construção
4.674.918,70
3.269.054,44
Outros rendimentos
199.310,67
1.435.416,70
4.874.229,37
4.704.471,14
Rendimentos a reconhecer
18. Capital Social O capital social da entidade manteve-se, no período, inalterado, sendo constituído por 12.500.000 acções escriturais, nominativas, com o valor nominal unitário de um euro.
47
Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Anexo
19. Provisões Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, a rubrica de Provisões, apresentava a seguinte composição:
Rubricas
2010
2009
Outras Provisões
27.550,94
85.146,30
27.550,94
85.146,30
20. Outros instrumentos de capital próprio Nesta rubrica encontram-se as prestações acessórias efectuadas pela Investhome – Construção e Imobiliária, s. a., no valor de 1 010 000 euros.
21. Financiamentos obtidos Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, a rubrica de Financiamentos obtidos apresentava a seguinte composição: 2010
2009
Empréstimos de médio e longo prazo
10.160.892,69
12.585.478,77
Locações financeiras
2.707.000,50
3.240.747,47
Papel comercial
10.000.000,00
10.000.000,00
22.867.893,19
25.826.226,24
Empréstimos de curto prazo
2.740.437,65
3.459.154,68
Contas caucionadas
1.003.465,85
3.141.000,02
Locações financeiras
1.447.655,20
2.353.605,81
Outros
3.000.000,00
-
8.191.558,70
8.953.760,51
Rubricas Passivo não corrente
Passivo corrente
22. Fornecedores Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, a rubrica de Fornecedores apresentava a seguinte composição
48
Rubricas
2010
2009
Fornecedores c/c
30.021.728,88
25.636.711,56
Fornecedores - títulos a pagar
3.793.821,57
3.725.575,35
Fornecedores - facturas em conferência
2.230.632,66
1.759.006,40
Fornecedores c/ caução
3.335.263,58
1.892.476,52
39.381.446,69
33.013.769,83
23. Outras contas a pagar Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, a rubrica de Outras contas a pagar apresentava a seguinte composição 2010
2009
Remunerações a pagar
605.675,47
550.749,18
Fornecedores de investimentos
344.948,48
160.360,86
Rubricas Passivo corrente
Credores por acréscimos de gastos Seguros
13.510,04
-
Remunerações a pagar
1.302.117,27
1.105.746,67
Juros
-
313.877,73
Fornecimentos e serviços externos
1.372.934,16
1.837.069,59
-
2.300,67
2.688.561,47
3.258.994,66
Outros credores
Passivos por impostos diferidos
103.553,09
-
Factoring
16.431.165,21
1.500.000,00
1.974.184,67
1.620.976,92
22.148.088,39
7.091.081,62
Outros
24. Activos e passivos por impostos diferidos
Variação Base
Imposto
Base
Imposto
Base
Imposto
Imparidade Clientes
76.258,13
20.208,40
Provisões p/ outros riscos e encargos
85.146,30
22.563,77
302.420,16
80.141,34
378.678,28
100.349,74
(57.595,36)
(15.262,77)
27.550,22
161.404,43
42.772,17
244.824,80
7.301,00
64.878,57
406.229,22
107.650,74
Activos por impostos diferidos
Não Corrente
42.772,17
107.650,74
Passivos por impostos diferidos NCRF 19 - Contratos de construção
1.953.831,97
517.765,47
(390.766,39) (103.553,09)
1.563.065,58
414.212,38
1.953.831,97
517.765,47
(390.766,39) (103.553,09)
1.563.065,58
414.212,38
Não corrente
517.765,47
310.659,29
Corrente
-
103.553,09
25. Vendas e serviços prestados Em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009, as rubricas de vendas e serviços prestados apresentavam a seguinte composição:
49
Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Anexo
2010
2009
Mercado
Mercado
Mercado
Mercado
interno
externo
interno
externo
Vendas de mercadorias
382.984,39
-
287.603,70
-
Vendas de produtos
2.110.762,17
-
1.670.220,46
-
Serviços prestados
129.746.469,79
638.664,66
103.167.779,37
2.042,62
132.240.216,35
638.664,66
105.065.603,63
2.042,62
Rubricas
26. Subsídios do Governo e apoios do Governo A entidade obteve um subsídio referente ao financiamento do Programa Operacional Potencial Humano (POPH), entidade tutelada pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, sendo co-financiado pelo Fundo Social Europeu e OSS (Orçamento Segurança Social – Comparticipação Pública Nacional), no valor de 60 684,28 euros. O valor total do subsídio encontra-se reconhecido na rubrica Subsídios à Exploração. Durante o ano de 2010 foram atribuídos à entidade prémios de realização de projectos de investimento, no âmbito do SI Inovação, no valor de 1 993 167,02 euros. Valores financiados pelo Programa Operacional Factores de Competitividade, entidade tutelada pelo Ministério da Economia e Inovação, sendo co-financiado pelo FEDER.
27. Ganhos e perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos Rubricas
2010
2009
Gastos e perdas
(7.205,02)
(10.377,96)
Rendimentos e ganhos
855.801,59
596.056,07
848.596,57
585.678,11
28. Trabalhos para a própria entidade conjuntos Rubricas
2010
2009
Activos fixos tangíveis
108.207,73
-
108.207,73
-
29. Apuramento do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas O movimento ocorrido na rubrica do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas durante o período de 2009 foi como segue:
50
Matérias-primas, Descrição
Mercadorias
subsidiárias e de consumo
Total
1 Inventários iniciais
7.707,17
5.258.218,00
5.265.925,17 17.626.035,20
2 Compras
65.624,57
17.560.410,63
3 Reclassificação e regularização de inventários
-
-
-
4 Inventários finais
7.707,17
5.258,218,00
5.265.925,17
5 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (5=1+2+3-4)
65.624,57
17.560.410,63
17.626.035,20
O movimento ocorrido na rubrica do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas durante o período de 2010 foi como segue: Matérias-primas, Descrição
Mercadorias
subsidiárias e de consumo
Total
1 Inventários iniciais
7.707,17
5.258.218,00
5.265.925,17 20.872.780,65
2 Compras
204.292,35
20.668.488,30
3 Reclassificação e regularização de inventários
-
-
-
4 Inventários finais
9.908,91
1.757.126,53
1.767.035,44
5 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (5=1+2+3-4)
202.090,61
24.169.178,78
24.371.269,39
30. Fornecimentos e serviços externos conjuntos Rubricas
2010
2009
Subcontratos
75.556.677,79
55.278.931,74
Electricidade
201.687,57
159.080,14
Combustíveis
5.033.730,12
4.435.478,09
Água e outros fluidos
557.599,64
596.921,85
Ferramentas
203.474,99
196.533,57
Material de escritório
63.172,03
96.593,00
Rendas e alugueres
6.115.815,87
4.963.992,60
Despesas de representação
10.840,00
4.281,20
Comunicação
225.464,43
198.393,67
Seguros
622.851,40
447.801,81
Transporte de mercadorias
65.108,81
100.353,46
Deslocações e estadas
548.930,97
444.664,40
Honorários
62.501,51
38.103,94
Contencioso e notariado
49.939,03
70.779,13
Conservação e reparação
1.796.814,68
1.797.960,52 357.325,80
Publicidade e propaganda
178.765,11
Limpeza, higiene e conforto
23.239,12
15.735,61
Vigilância e segurança
196.422,08
137.561,52
Trabalhos especializados
2.112.540,94
2.516.186,03
Outros FSE
770.264,68
905.464,84
94.395.840,77
72.762.142,93
51
Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Anexo
31. Benefícios dos empregados, pessoas ao serviço e gastos com o pessoal 31.1. Pessoas ao serviço Pessoal
2010
2009
Administradores
5
5
Empregados
524
526
529
531
Rubricas
2010
2009
31.2. Gastos com o pessoal
Remunerações do pessoal
9.059.855,11
7.788.691,46
Encargos sobre as remunerações
1.670.032,61
1.429.302,83
Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais
187.289,03
246.827,22
Gastos de acção social
165.303,72
98.766,02
Outros gastos com o pessoal
92.246,86
81,543,48
11.174.727,33
9.645.131,01
32. Imparidade 2010 Rubricas
Perdas por
Reversões de
imparidade
perdas por
2009 Total
Perdas por
Reversões de
imparidade
perdas por
imparidade
Dívidas a receber de clientes
Total
imparidade
(1.450.088,91)
374.618,79 (1.075.470,12)
(818.229,52)
3.449.821,91
2.631.592,39
(1.450.088,91)
374.618,79 (1.075.470,12)
(818.229,52)
3.449.821,91
2.631.592,39
33. Provisões 2010
52
2009
Rubricas
Reforço
Reversão
Saldo final
Reforço
Reversão
Saldo final
Outras provisões
-
57.595,36
57.595,36
-
233.742,86
233.742,86
-
57.595,36
57.595,36
-
233.742,86
233.742,86
34. Outros rendimentos e ganhos Rubricas
2010
2009
Rendimentos suplementares
3.883.235,71
3.206.039,72
Prémio de realização de projectos de investimento
1.993.167,02
-
Penalidades contratuais
233.134,89
-
Alienações de investimentos não financeiros
166.259,39
102.575,00
Descontos de pronto pagamento obtidos
141.728,87
87.841,44
Indemnizações de seguros
38.973,23
6.371,00
Correcções relativas a exercícios anteriores
16.944,51
145.872,43
Indemnizações recebidas de funcionários
3.443,84
1.710,47
Diferenças de câmbio favoráveis
837,00
60,62
Restituição de impostos
810,48
3,68
Excesso de estimativa para impostos
-
55.032,31
Outros reendimentos e ganhos
3.874,05
20.839,70
6.482.408,99
3.626.346,37
Rubricas
2010
2009
Perdas em instrumentos financeiros
584.253,77
1.191.216,32
Gastos com garantias bancárias
234.948,16
218.513,59
Gastos com factoring
152.348,79
85.157,78
Serviços bancários
150.489,05
139.907,04
Impostos e taxas
148.901,84
201.196,68
Donativos
139.855,50
118.377,63
Correcções relativas a exercícios anteriores
39.501,77
93.955,17
Alienações de investimentos não financeiros
30.596,67
11.542,36
Multas e penalidades
28.408,81
86.200,58
Danos a terceiros
22.302,79
55.141,29
Gastos com confirming
21.604,82
1.229,16
Descontos de pronto pagamento concedidos
14.603,86
22.460,77
35. Outros ganhos e perdas
Quotizações
11.333,00
10.760,00
Gastos com letras
2.251,34
541,79
Insuficiência de estimativa para impostos
1.078,83
-
Diferenças de câmbio desfavoráveis
816,26
-
Outros gastos e perdas
52.512,23
361.089,82
1.635.807,49
2.597.289,98
53
Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Anexo
36. Gastos e reversões de depreciações e amortizações 2009
2010 Rubricas
Gastos de
Reversões de
Gastos de
Reversões de
depreciação e
depreciação e
depreciação e
depreciação e
de amortização
de amortização
de amortização
de amortização
Activos fixos tangíveis
(1.872.529,10)
Activos intangíveis
(259.097,06) (2.131.626,16)
Total
- (1.872.529,10) -
- (2.172.744,57)
(2.172.744,57)
(259.097,06)
(14.628,86)
- (2.131.626,16)
(2.187.373,43)
Total
-
(14.628,86)
- (2.187.373,43)
37. Juros e rendimentos similares obtidos Rubricas
2010
2009
Juros contratuais e de mora
2.803.570,73
1.403.930,86
Juros de empréstimos concedidos
955.723,18
725.768,58
Juros de depósitos
55.046,72
86.513,13
Juros de outras aplicações de meios financeiros
23.244,96
717,93
Outros juros e rendimentos
21.744,84
155.984,64
3.859.330,43
2.372.915,14
38. Juros e gastos similares suportados Rubricas
2010
2009
Juros de empréstimos bancários
1.025.485,97
1.958.610,99
Juros de factoring
585.488,27
435.105,91
Juros de leasing
66.270,44
97.087,76
Juros de confirming
24.489,16
16.468,75
Juros de self-confirming
15.446,49
-
Juros de mora e compensatórios
988,47
70.809,52
Outros juros e gastos
1.791,24
592,95
1.719.960,04
2.578.675,88
39. Compromissos da entidade por garantias prestadas A empresa possuía à data de 31 de Dezembro de 2010 garantias bancárias para substituição das cauções junto das entidades adjudicatárias no valor de 32 970 570,15 euros, a saber:
54
Garantias Prestadas
Banco
Valor garantia
SANTANDER
9.766.450,32
BCP
5.882.215,33
BPI
5.455.437,28
BBVA
3.876.702,06
BARCLAYS
2.284.795,06
BES
1.791.528,26
CGD
1.659.741,65
BPN
1.443.082,22
BANIF
791.928,02
BANCO POPULAR
11.537,26
BANCO BIC
7.152,69
Total
32.970.570,15
Braga, 30 de Abril de 2011 O Conselho de Administração,
O Técnico Oficial de Contas,
José Gonçalves Teixeira; Presidente Avelino Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente Joaquim Gonçalves Teixeira; Vogal Hernâni José Gonçalves Teixeira; Vogal Teresa Gonçalves Gomes; Vogal
Susana Maria Macedo Queirós
55
Reboot your brain! BUILD YOUR UNIQUE STORY
CERTIFICAÇÃO LEGAL das CONTAS
57
Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Relatório e Parecer do Fiscal Único
58
RELATÓRIO e PARECER do FISCAL ÚNICO
59
Relatório e Contas dst, s.a. - 2010 Órgãos Sociais
60
ÓRGÃOS SOCIAIS
CONSELHO ADMINISTRAÇÃO PRESIDENTE: José Gonçalves Teixeira VICE-PRESIDENTE: Avelino Gonçalves Teixeira VOGAL: Joaquim Gonçalves Teixeira VOGAL: Hernâni José Gonçalves Teixeira VOGAL: Teresa Gonçalves Gomes
MESA DE ASSEMBLEIA-GERAL: PRESIDENTE: Teresa Gonçalves Gomes SECRETÁRIO: Sara Cristina Styliano
ORGÃO DE FISCALIZAÇÃO (Fiscal Único) Efectivo: Joaquim Guimarães, Manuela Malheiro e Mário Guimarães, SROC, representado por Dr. Mário da Cunha Guimarães (ROC n.º 1159). Suplente: Dr. Joaquim da Cunha Guimarães (ROC n.º 790).
61
Relat贸rio e Contas dst, s.a. - 2010 Anexo ao Relat贸rio do Conselho de Administra莽茫o
62
ANEXO ao RELATÓRIO do CONSELHO de ADMINISTRAÇÃO
Em cumprimento do estatuído no n.º 5 do artigo 447.º e no n.º 4 do artigo 448.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais (CSC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 262/86, de 2 de Setembro, apresentamos, de seguida, a lista de acções abrangidas pelo disposto nesse preceituado: 1. Nos termos do n.º 5 do art.º 447.º do CSC, em 31 de Dezembro de 2010, os membros do Conselho de Administração não eram titulares de quaisquer acções da sociedade. 2. Os seguintes accionistas, abrangidos pelo disposto no n.º 4 do art.º 448.º do CSC, eram titulares, em 31 de Dezembro de 2010, de pelo menos um décimo do capital: i. Investhome – Construção e Imobiliária, S.A.com 100% do capital;
Braga, 30 de Abril de 2011 O Conselho de Administração. José Gonçalves Teixeira; Presidente Avelino Gonçalves Teixeira; Vice-Presidente Joaquim Gonçalves Teixeira; Vogal Hernâni José Gonçalves Teixeira; Vogal Teresa Gonçalves Gomes; Vogal
63
Relat贸rio e Contas dst, s.a. - 2010
64
domingos da silva teixeira, s.a. rua de pitancinhos - palmeira apartado 208 4711-911 braga portugal tlf (+351) 253 307 200/1 fax (+351) 253 307 210 geral@dstsgps.com www.dstsgps.com
65
dstsolaris