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MERCADO DE TRABALHO

EU EMPREENDO... COMO MOTORISTA DE APLICATIVO

O desemprego levou muita gente a buscar formas alternativas de sobrevivência. Foi aí que os aplicativos de mobilidade urbana cresceram e abriram margens a muitas formas de empreendedorismo e criatividade.

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Por: Bianca Teixeira

Foto: Hermes Junior

Trabalhar como motorista de aplicativo foi a forma que Samuel Freitas encontrou de continuar no mercado de trabalho e ter como continuar pagando as contas. Antes do aplicativo, trabalhava na área de logística de uma empresa distribuidora de alimentos. "Há dois anos e meio que sigo nessa nova rotina", conta.

Não querendo ser apenas mais um no trânsito de Belém, ele resolveu empreender e foi além da criatividade. Ele disponibilizou no carro uma mini conveniência e um monte de adereços. "A lojinha existe há três

Número de motoristas por aplicativo cresce 137% em 8 anos

No início de 2012, o Brasil tinha 484 mil pessoas cuja principal fonte de renda eram serviços de transporte por aplicativo, de acordo com a Pesquisa Nacional de Empregados e Desempregados (Pnad) Contínua Trimestral. Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que, no fim de 2019, esse número saltou para mais de 1 milhão, com crescimento de 137,6% em oito anos.

meses. A princípio, queria apenas deixar um ambiente alegre, divertido, aconchegante e confortável, e pensando no bem estar dos passageiros, pensei em coisas úteis pro dia a dia", revela. Se no meio da corrida o passageiro quiser bombons diversos, amendoins crocantes, pé de moleque, água mineral, pipoca, refrigerante, tem. "Tem até cigarros em carteira, isqueiro mini bic, preservativo, cerveja", acrescenta Samuel.

E como será que os passageiros reagem? Segundo o motorista, é quase que uma unanimidade: ficam admirados e encantados com o diferencial. ◊

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