Ficha de inscrição para apresentação de experiências (no máximo 3 páginas) Participação de meninos, meninas e adolescentes. O que entendemos por participação? Entendemos a participação como um direito humano que se define como a capacidade para expressar decisões individuais e coletivas sobre assuntos que afetam sua própria vida e/ou a vida da comunidade, para que estas sejam reconhecidas em seu entorno social. Neste sentido, a participação infantil situa as meninas, meninos e adolescentes como sujeitos e atores sociais com a capacidade de expressar e tomar suas decisões nos assuntos que lhes competem diretamente na família, na escola e na sociedade em geral, sem conceber-se como uma ação isolada ou particular da infância, senão como uma inter-relação permanente com os adultos que constituem, por sua vez, um processo de aprendizagem mutua tanto para as crianças como par aos adultos (Roger Hart). Elementos da participação:
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A participação é um direito humano.
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É a capacidade de tomar decisões individuais e coletivas sobre assuntos que afetam a vida própria e/ou a comunidade (âmbito público).
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É um exercício contínuo de informação-opinião-decisão-ação (castro, 2009:31).
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A participação infantil reconhece que meninas e meninos são cidadãos, ou seja, pessoas como o direito de envolver-se com as tomadas de decisão dos assuntos que os afetam; e reconhece as pessoas adultas como responsáveis em garantir este direito.
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É um processo em que as pessoas adultas, ao reconhecer as crianças como pessoas com direitos (e não como seus objetos de proteção ou propriedade), buscam formas democráticas de relacionar-se com elas.
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A participação infantil contribui com o fortalecimento da democracia já que permite que as crianças e adolescentes, sem intermediários, possam apresentar suas demandas diante das autoridades competentes. As pessoas adultas podem contribuir neste processo, porém não substituí-los. Desta forma, “uma sociedade na qual ninguém se apropria de ninguém”, significaria que estamos avançando na cultura democrática e cidadã na qual se reconhece o caráter de único, de autonomia e de condição protagônica de cada ser humano e especificamente, de cada criança e adolescente sem discriminação alguma (Cussiánovich, 2009: 36).
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A participação infantil é o exercício de poder que as crianças e adolescentes tem para que suas opiniões sejam levadas em consideração realmente, e para assumir responsavelmente, segundo seu grau de amadurecimento e desenvolvimento, decisões compartilhadas com outros em assuntos que afetem suas vidas e a de sua comunidade (Castro, 2009: 25).
Alguns critérios: •
Processos que favoreçam o respeito pela opinião das meninas, meninos e adolescentes, assim como a autonomia progressiva das e dos adolescentes em seus hábitos de vida familiar, escolar e comunitária.
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Processos que promovam liderança de crianças e adolescentes, fomentando suas capacidades para que participem em igualdade de condições com os demais atores nas decisões.
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Processos que favoreçam a organização e associação de crianças e adolescentes em torno dos problemas públicos e outros temas de seu interesse.
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Processos que favoreçam a consulta e deliberação por parte das crianças e adolescentes em assuntos que os afetem e/ou que os preocupam.
Ficha de inscrição para apresentação de experiências (no máximo 3 páginas) A fim de complementar a discussão e promover o intercâmbio de boas práticas em relação ao Direito á Participação: metodologias e práticas, painéis de relatos de experiência forma incluídos na programação. Com este fim, pedimos que se inscreva em um dos eixos temáticos descritos abaixo, a experiência significativa que desejam compartilhar, para que a organização do evento possa definir segundo critérios como a contribuição na reflexão referentes às temáticas propostas e o número de inscrições. Eixos Temáticos
1. ( x ) O envolvimento de crianças, adolescentes e jovens nas decisões (escolas, centros sociais, casas de acolhida, conselhos de direitos, etc.). 2. ( ) O papel do adulto como fomentador e mediador da participação de crianças, adolescentes e jovens. 3. ( ) A atuação de crianças, adolescentes e jovens em espaços da atualidade e outros potenciais de participação (redes sociais, fóruns e grupos temáticos, blogs, etc.). 4. ( ) A promoção da organização de coletivos de crianças, adolescentes e jovens e sua articulação interna e externa a nossas instituições ou associações.
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Nome da experiência: COMITES DEL INTERNADO GUADALUPANO Nome da organização: BACHILLERATO ASUNCIÓN IXTALTEPEC – INTERNADO GUADALUPANO Nome do participante do seminário que apresentará a experiência: MA. DEL SOCORRO ALVAREZ NORIEGA O número de crianças, adolescentes e jovens alcançados no projeto e sua faixa etária:
43 adolescentes mujeres y 43 adolescentes hombres (entre 15 y 18 años) Pessoas ou instituições envolvidas na experiência: Descrição sintética do contexto na qual se desenvolve a experiência:
Objetivo da experiência:
Metodologias utilizadas:
Resultados obtidos:
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1 hermano Marista 3 hermanas del Corazón de Jesús Sacramentado. Internado para adolescentes de comunidades indígenas y campesinas que no tienen preparatoria en su comunidad, que son de escasos recursos y pertenecen a la comunidad católica. Que las y los adolescentes asuman la detección y resolución de las necesidades que se tienen al vivir juntos de manera participativa y organizada en función del objetivo del Internado: Que a través de la vivencia del Espíritu de Familia, del servicio y del trabajo en equipo los jóvenes crezcan en autonomía, coresponsabilidad, interdependencia, en su decisión por el buen vivir y convivir personal, familiar y de sus comunidades de origen. Planificación Pastoral (VERPENSAR-ACTUAR-CELEBRAREVALUAR-SISTEMATIZAR), en Asambleas Generales y de Comités. La vivencia de valores: participación, responsabilidad, justicia, equidad de género, comunitariedad, unidad. Desarrollo de Capacidades: Organización, análisis, decisión, diálogo, aceptación, reflexión, acompañamiento, adaptación, solución no violenta de conflictos.
Materiais pedagógicos e ferramentas desenvolvidas com a experiência (módulos de formação, questionários, publicações, campanhas, etc):
Estratégia de sustentabilidade da experiência:
Desafios para replicar a experiência:
Asambleas por comité y generales donde se presentan y dialogan propuestas, se aprueban y se asumen. Cada comité según la necesidad que atiende utiliza diferentes maneras. Algunos materiales son aportados por la Provincia de México Central. En otros casos ellos se cooperan para algunas cosas, ejemplo. Traer una gallina, maíz, semillas para hortalizas. Ellas y ellos vivan su protagonismo y nosotros lo adultes acompañemos, asesoremos, si algo no se soluciona, pues esperar a que ellos lo solucionen no los adultos.
A ficha de inscrição para a apresentação de experiências deve ser enviada, juntamente a ficha de inscrição do evento, para o email dgrignani@marista.org, até o dia 15/07. Os relatos de experiência serão avaliados pela comissão organizadora do evento e a confirmação de sua apresentação será emitida no dia 5 de agosto. A não escolha do relato de experiência não inválida a participação do representante da instituição no seminário.
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