Revista Hospital Marcelino Chapagnat Edição 01

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MARCELINO R E V I S T A D O H O S P I TA L

CHAMPAGNAT

EXCELÊNCIA POR PRINCÍPIO OS DIFERENCIAIS QUE TORNAM O HOSPITAL REFERÊNCIA EM SAÚDE

E MAIS • •

A IMPORTÂNCIA DO CHECK-UP DE OLHO NA OBESIDADE

01 2012 •


02 editorial •

C

uritiba, o quarto maior Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, segundo o IBGE, acumula diversos títulos que demonstram a sua grandeza. Já foi eleita a melhor cidade brasileira para se morar pela revista

americana Reader’s Digest, uma das dez cidades mais sustentáveis do mundo no levantamento do site ambiental ECO Cidades e a melhor capital do Brasil em Índice de Condições de Vida (ICV) elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Se depender dos esforços da área de saúde do Grupo Marista – Divisão APC, Curitiba acumulará mais um título, o de referência em saúde suplementar. Com o Hospital Marcelino Champagnat, a capital paranaense ganha um

Claudio Enrique Lubascher Diretor geral do Hospital Marcelino Champagnat

empreendimento hospitalar de padrão internacional de qualidade, exclusivo para atendimento a convênios médicos e particulares. Sem poupar esforços e recursos, o Hospital Marcelino Champagnat reúne o que há de melhor em estrutura física, humana e tecnológica, suprindo a necessidade por uma medicina de ponta, não só dos curitibanos, mas de todos os paranaenses. O compromisso do Hospital Marcelino Champagnat com a excelência começa com o próprio nome da instituição, que é uma homenagem ao fundador da Congregação dos Irmãos Maristas. Como todas as obras maristas espalhadas pelo mundo, o Hospital Marcelino Champagnat já nasce, portanto, com um grande diferencial, que são os valores enraizados e inerentes à missão de São Marcelino Champagnat, um homem à frente do seu tempo que, com muita força de vontade e engajamento, fundou há 200 anos uma das maiores instituições do mundo. É motivo de orgulho fazer parte da história desta instituição e ter a absoluta convicção de que o Hospital Marcelino Champagnat faz jus ao seu grande fundador.

expediente

índice

Grupo Marista – Divisão APC

3 4 8 10 12 13 14

Artigo capa saúde perfil pioneirismo excelência curtas

PRESIDENTE Ir. Délcio Afonso Balestrin

Jornalista responsável Fabiana Ferreira (MTB 4148/16/188)

SUPERINTENDENTE Marco Antônio Barbosa Cândido

Edição e textos Danielle Sasaki (MTB 4731)

DIRETOR GERAL DA ÁREA DE SAÚDE Álvaro Luis Lopes Quintas

REVISÃO DE CONTEÚDO Editora Universitária Champagnat

DIRETORA DE COMUNICAÇÃO E MARKETING Maysa Simões

Fotos João Borges

HOSPITAL MARCELINO CHAMPAGNAT

Projeto gráfico e diagramação espresso design

DIRETOR GERAL Claudio Enrique Lubasher CHEFE DO CORPO CLÍNICO Ademir Antonio Schuroff GERENTE MÉDICA Ivana Roseira Gomes GERENTE DE QUALIDADE Bianca Piasecki GERENTE DE ENFERMAGEM Mariana Richter Reis GERENTE ADMINISTRATIVO Cris Adriano Carvalho

Impressão Multigraphic Tiragem 14 mil exemplares Comentários, sugestões e críticas Av. Pres. Affonso Camargo, 1399 Cristo Rei, Curitiba – PR - Telefone: (41) 3087-7600 E-mail: contato@hospitalmarcelino.com.br Site: www.hospitalmarcelino.com.br A revista do Hospital Marcelino Champagnat é uma publicação semestral com distribuição dirigida, produzida pela Assessoria de Comunicação do Grupo Marista – Divisão APC.


artigo 03 •

Como anda a sua saúde?

A

resposta para esta pergunta só será

Um check-up compreende a realização de

características do paciente, como faixa etária,

obtida com a realização de um

uma série de avaliações clínicas e exames

sexo e hábitos de vida.

check-up completo. Não existe uma idade

complementares: A maior vantagem é a realização de todos os

padrão para realizar esta bateria de exames e avaliações médicas, pois a necessidade varia

››   Consultas clínicas com especialistas na área

exames e avaliações em um único dia, sem

de acordo com fatores de risco que nem sem-

de clínica médica, cardiologia, neurologia,

sair do Hospital. O paciente leva em média

pre estão relacionados à idade. O histórico

dermatologia, gastroenterologia, ginecolo-

seis horas para completar o seu check-up.

familiar e a atividade profissional, por exem-

gia, oftalmologia, otorrinolaringologia, uro-

Aconselhamos o horário das 7h30 às 13h30,

plo, são alguns fatores que podem influenciar

logia, pneumologia (consulta antitabagis-

para que, ao chegar, em jejum, o paciente rea-

o estado de saúde.

mo), fisioterapia, nutrição, entre outras.

lize a coleta para os exames laboratoriais e exa-

››   Exames laboratoriais: coleta de sangue, urina e

mes de imagem e desfrute do café da manhã

fezes para a verificação de doenças como dia-

oferecido pelo Hospital, na sala vip do Serviço

betes, anemias, leucemias, colesterol, triglicerí-

de Check-Up ou em acomodações privativas.

deos, funções renal e hepática, infecções, inflamações, marcadores tumorais, entre outros.

Outra vantagem é que a consulta de retorno,

››   E xames de imagem: raio-X do tórax, eco-

realizada em até dez dias úteis com todos os

grafia do abdômen, das mamas, da próstata

exames prontos, centraliza os resultados dos

e transvaginal.

exames e avaliações, otimizando o tempo do

››   Exames cardiológicos: ergometria (teste de esforço), eletrocardiograma, ecocardiogra-

paciente, que não precisa voltar a cada profissional consultado para obter os resultados.

ma, ecodoppler das carótidas e vertebrais. ››   Exames craniano,

neurológicos: exame

Doppler

trans-

neuropsicométrico

e

eletroencefalograma.

Com tantas facilidades, prevenir o surgimento de doenças acaba se tornando uma tarefa tranquila até mesmo para aqueles que trabalham com a agenda mais apertada. Nada mal

Dr. Eduardo Zen (CRM 14062), cardiologista e coordenador do Serviço de Check-Up

No Hospital Marcelino Champagnat, os pro-

para uma tarefa que deve ser realizada no

do Hospital Marcelino Champagnat

tolocos de check-up podem ser adequados às

mínimo a cada dois anos.


04 capa •

Compromisso com a

excelência Hospital Marcelino Champagnat comemora os resultados dos primeiros seis meses de funcionamento

O

ritmo acelerado de trabalho no Hospital Marcelino Champagnat nos primeiros seis meses de funcionamento atesta as pesquisas de mercado

realizadas quando o hospital ainda era apenas um projeto. O diretor geral da área de Saúde do Grupo Marista – Divisão APC, Álvaro Luis Lopes Quintas, explica que as pesquisas apontavam a necessidade de um hospital de porte e qualidade internacional na capital paranaense, que fosse excelente o bastante para que a população de Curitiba e do Paraná não precisasse sequer pensar em procurar outra instituição fora de seu próprio Estado.

No dia 17 de novembro de 2011, o que era apenas um desejo da população concretizou-se, com a inauguração do Hospital Marcelino Champagnat pela Associação Paranaense de Cultura (APC), uma divisão do Grupo Marista. Desde então, a população de Curitiba passou a contar com a mais alta qualidade em atendimento médico-hospitalar em uma estrutura inovadora, totalmente planejada e executada para se enquadrar nos mais rígidos padrões de qualidade estabelecidos pela Joint Commission International, referência mundial em certificação hospitalar.

Até março, foram realizadas 1.462 cirurgias e 11.434 consultas no pronto atendimento do Hospital, com um elevado índice de satisfação, tanto dos pacientes quanto dos médicos. “Além da modernidade e do conforto que a estrutura física oferece para os pacientes, acompanhantes, médicos e equipes de apoio, o Hospital Marcelino Champagnat prova a cada dia o seu compromisso com a excelência, ao não poupar esforços em oferecer o que há de melhor em saúde”, afirma Quintas.


hospital marcelino champagnat


06 capa •

Por dentro do Marcelino Champagnat O que torna o Hospital Marcelino Champagnat um empreendimento diferenciado é a atenção a todos os detalhes que ocupam os mais de 27 mil m² do Hospital. A ampla estrutura abriga todos os serviços que um paciente pode necessitar – e o conforto que faz tanta diferença quando o assunto é saúde.

Centro cirúrgico

As sete salas cirúrgicas estão localizadas no quinto andar do Hospital e estão equipadas com os melhores e mais modernos equipamentos e instrumentais hospitalares. Marcas de peso como Maquet, Zeiss, General Eletric, Storz e Aesculap oferecem ao médico e ao paciente a segurança de que usufruem do que há de melhor no mundo.

Unidade de Terapia Intensiva (UTI)

São 20 leitos de UTI Geral e 11 leitos de UTI Cardiológica (inauguração prevista para o segundo semestre de 2012), em um ambiente humanizado, com amplas janelas que permitem a entrada de luz natural. Os equipamentos das marcas Dräger, Hill Room, Bennett e General Eletric são modernos e a equipe especializada e altamente treinada em cuidados intensivos.

Pronto atendimento

O pronto atendimento possui acesso exclusivo e funciona 24 horas, com equipes presenciais nas especialidades de clínica médica, neurologia, cardiologia, cirurgia geral e ortopedia. A presença de médicos especialistas agiliza o atendimento e dá ao paciente a segurança de que o diagnóstico será o mais preciso.


hospital marcelino champagnat

Integralidade da assistência

Os mais renomados médicos de diversas especialidades atendem em 72 consultórios. Com amplas salas de espera, os consultórios médicos possibilitam que o paciente, imediatamente após a consulta, agende e realize os exames que forem solicitados nos Centros Diagnósticos instalados no próprio Hospital. Todos os tipos de exames, sejam laboratoriais

Café e restaurante

ou de imagem, podem ser realizados no mes-

Durante as 24 horas do dia, funciona no térreo do Hospital a Cafeteria Trivento. O ambiente

mo local, economizando tempo, tão precioso

sofisticado oferece deliciosas opções para lanches rápidos e nutritivos, em um autêntico café

nos dias de hoje.

gourmet. Já no sexto andar está o Restaurante Giardino, especializado em cozinha franco-italiana, com diversas opções de massas, risotos, grelhados, filés e peixes, além de pratos especiais em cada dia da semana e café da manhã. Funciona diariamente, das 8h às 20h.

Acomodações

Além de segurança para o paciente, os apartamentos e suítes de internamento oferecem todo o conforto e utilidades como TV de LCD com canais a cabo, frigobar, internet wireless e kits de higiene pessoal. O paciente e o acompanhante ainda contam com produtos diferenciados, como um cardápio de travesseiros, serviço de concierge e gastronomia hospitalar assinada pelo renomado chef Celso Freire.


08 saúde •

Obesidade na mira

Os benefícios da cirurgia de redução do estômago, muito além do emagrecimento

A

pós uma gravidez de risco e o diag-

ou acima de 35 quando há doenças associa-

nóstico de diabetes, Luzia Francisca

das, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial,

Santana tomou a decisão que, segundo ela,

apneia do sono, artropatia e problemas psicos-

mudaria a sua vida. Foi procurar um especia-

sociais. O médico João Caetano Marchesini,

lista para analisar a viabilidade de uma cirurgia

cirurgião do aparelho digestivo do Hospital

de redução de estômago. “Lutei a vida toda

Marcelino Champagnat, ainda acrescenta que,

contra a obesidade, mas só quando os proble-

além de acarretar todas essas doenças, a obe-

mas começaram a surgir e tive que começar

sidade mórbida aumenta em dez vezes o risco

a tomar insulina é que tomei coragem para

de falecimento por morte súbita.

Foto PhotoXpress.com

buscar mais informações sobre a cirurgia”, conta. A cirurgia bariátrica foi realizada no

Segundo Marchesini, a obesidade está relacio-

dia 18 de novembro no Hospital Marcelino

nada exclusivamente ao comportamento ali-

Champagnat. Imediatamente, Luzia largou

mentar, que muitas vezes está associado a uma

a insulina e, após quatro meses, perdeu 31

patologia, a compulsão alimentar. “É por isso

quilos. Se antes a taxa de glicose no sangue

que, no tratamento da obesidade, a avaliação

chegava a 256 em jejum, hoje não passa de 88.

psicológica e psiquiátrica vem antes da nutri-

“Minha vida mudou totalmente”, diz.

cional”, explica. O médico ainda esclarece que a cirurgia de redução do estômago só é indicada

Casos como o de Luzia são cada vez mais

para obesos mórbidos. Para outros estágios de

frequentes nos consultórios médicos brasilei-

obesidade, o primeiro passo é procurar espe-

ros. Levantamento realizado pela Sociedade

cialistas em endocrinologia, nutrição e edu-

Brasileira de Cirurgia Bariátrica revelou que

cação física. Caso o tratamento seja ineficaz,

mais de 50% da população brasileira apresen-

o segundo passo é o balão intragástrico, que

ta sobrepeso, pouco mais de 9% apresenta

promove redução de peso de 15 a 20 kg entre

obesidade leve e moderada e 3% apresenta

as mulheres e de 20 a 25 kg entre os homens.

obesidade mórbida, o que equivale a cerca de 3,7 milhões de brasileiros.

Cirurgia bariátrica: A cirurgia de redução do estômago começou a ser realizada na déca-

Luzia Francisca Santana

A obesidade mórbida é caracterizada pelo

da de 50, evoluindo até os dias atuais com o

Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 40,

desenvolvimento de várias técnicas. “A mais


hospital marcelino champagnat

Calcule o seu Índice de Massa Corpórea (IMC)

IMC = peso (em quilos) altura X altura (em metros) Resultado: 25 a 29,9 = Sobrepeso 30 a 34,9 = Obesidade grau 1 35 a 39,9 = Obesidade grau 2 Acima de 40 = Obesidade grau 3 ou obesidade mórbida

Conforto e segurança O Hospital Marcelino Champagnat oferece leitos de

O médico Alcides Branco Filho ainda cita que o

internamento totalmente adaptados para pacientes

Hospital oferece todas as especialidades médicas

em tratamento de obesidade mórbida. Além disso,

envolvidas no tratamento da obesidade e mantém

dispõe, em seu centro cirúrgico, dos mais modernos

equipes de enfermagem especializadas, que fazem

equipamentos, como microcâmeras da marca Stroz,

a diferença no tratamento da doença.

com imagem em HD (alta resolução).

utilizada no mundo é o chamado bypass

Resultados que surpreendem

gástrico, em que o estômago é dividido em

João Caetano Marchesini cita que a cirurgia bariá-

duas partes e a menor delas é ligada ao intes-

trica traz benefícios imediatos. A perda de peso no

tino”, explica Marchesini.

primeiro mês após a cirurgia chega a 10% do peso total. Os outros benefícios são:

Dr. Alcides Branco Filho

Alcides Branco Filho, cirurgião do aparelho

››   Perda de até 40% do peso

digestivo do Hospital Marcelino Champagnat,

total em até oito meses

explica que, para realizar a cirurgia bariátrica,

››  90% de melhora na diabetes

é preciso passar por uma série de avaliações

››  80% de melhora na hipertensão arterial

pelas especialidades de psicologia, psiquiatria,

››   100% de redução do colesterol

nutrição, cardiologia, endocrinologia, anestesiologia, entre outras. Segundo ele, o acompa-

››   95% de redução do ácido úrico, que

nhamento médico é importante antes e após a

em níveis elevados aumenta a chance

cirurgia, pois cerca de 20% das pessoas voltam a

de acidentes cardiovasculares

engordar. “O principal problema da obesidade está na cabeça da pessoa, depois vem o estômago. Por isso, é necessária toda uma estrutura para que a cirurgia dê o resultado esperado”. Dr. João Caetano Marchesini

e triglicerídeos

››   Melhora importante das doenças ortopédicas ››  Aumento significativo da autoestima


10 perfil •

Paixão pelo “vírus” da arte

R

egina Casillo comemora 20 anos de existência do Solar do Rosário, complexo cultural fundado por ela e seu marido, João

Casillo, no centro histórico de Curitiba. Reunindo galeria de arte, livraria, editora, cursos e oficinas, o Solar do Rosário leva a arte e a cultura para os mais diversos públicos. Este ano, em uma parceria com o Marcelino Champagnat, o Solar do Rosário promove exposições dentro do Hospital, proporcionando momentos de descontração para pacientes, acompanhantes e visitantes. Nesta entrevista, Regina Casillo conta como a arte entrou em sua vida e analisa o cenário artístico paranaense.

Como a arte e a cultura

Parece que, como o amor, a arte nasce com a gente... Não sei precisar

despertaram na sua vida?

datas, mas desde a infância fui uma leitora “voraz” e o mundo das artes sempre me atraiu pelo mágico, pelo inusitado, pelo que se pode ver e pelo que se pode entrever ou até intuir. É um fascínio que não envelhece e nem nos deixa envelhecer. Kandinsky dizia que “criar uma obra de arte é criar o mundo”.

Em sua trajetória, buscou

Minha formação acadêmica é na área de Direito. Fui advogada e profes-

alguma formação para se

sora de Direito Romano. No entanto, o cotidiano da área jurídica nunca

aprofundar neste mundo?

me atraiu. Gostava das questões históricas, das pesquisas ligadas à história do Direito, do Direito Comparado e da Filosofia do Direito. Assim, aos poucos, lendo muito, fazendo um curso de História da Arte aqui e ali, visitando museus e instituições ligadas à arte no mundo, fui tomada pelo “vírus” da arte.


hospital marcelino champagnat

Qual foi a motivação para a

É interessante quando uma casa cria uma condição para desenvolver

criação do Solar do Rosário?

um sonho e tornar profissão o que era somente um interesse, quase um hobby. Meu marido João Casillo compartilha comigo desta admiração pela arte e pela cultura. Em 1989, após a morte do historiador e ilustre professor Newton Carneiro, o imóvel rosa da esquina da Rua Duque de Caxias com a Rua Arthur Claudino dos Santos, de sua propriedade, estava à venda. Havia sediado por mais de 30 anos o Instituto Goethe e foi tombado como imóvel de preservação histórica. A oportunidade surgiu! Em 20 anos, nosso Solar do Rosário só nos trouxe alegrias. É um espaço de convivência cultural, de exposições, de encontros de pessoas que fazem da arte o seu lazer e a sua profissão.

Alguma exposição ou

É quase impossível pinçar, de um grande número de exposições, uma

atividade realizada

delas. Mas me recordo com emoção o lançamento do primeiro livro de

no Solar a marcou?

arte feito pelo Solar do Rosário. Era a realização de um sonho. Hoje, já temos mais de 30 publicações e livros. Apesar das novas mídias, ainda continuamos produzindo livros de arte. Acredito que conviverão em harmonia. Há espaço para todos.

Na atualidade, qual

Esta é a questão mais difícil. O Paraná é um celeiro de artistas. As diversas

artista tem se destacado

etnias que para cá vieram contribuíram para uma arte nobre, séria e inte-

no cenário paranaense?

ressante. Mas há muitas vertentes. Vou me atrever a citar alguns artistas atuais que serão eternos: Fernando Calderari, o professor e grande mestre das marinhas; Rogério Dias, com seus pássaros coloridos, autor das 300 gralhas azuis no aniversário de 300 anos de Curitiba; José Antonio de Lima, arte densa, contemporânea, vanguarda premiada em vários lugares do mundo; Domício Pedroso, que partiu das favelas figurativas para o abstracionismo; Ida Hannemann de Campos, que vai a campo pintar suas maravilhosas paisagens; Carlos Eduardo Zimmermann, impecável na técnica e na criação de suas obras. Poderia continuar mais 100 paginas citando esses extraordinários artistas, de talento e vocação.

Em todos os tempos,

O que seria? Quem fez sucesso fora das fronteiras? Quem recebeu mais

tem como eleger o maior

prêmios? Quem o público elegeu? Quem foi o pai da pintura paranaen-

artista paranaense?

se? Quem ousou introduzir um novo conceito de arte? São muitas questões. Mas... por uma questão de justiça por uma tão extensa e coerente criação, vamos eleger Napoleon Potyguara Lazarotto – o Poty. Darcy Ribeiro, em 1996, disse: “...se o Paraná não produzir daqui para a frente nenhum artista mais, só com Poty estará à frente de todas as outras províncias brasileiras”.


12 pioneirismo •

conta simples Hospital Marcelino Champagnat avança no desenvolvimento de novo modelo de gestão de contas hospitalares

N

a medicina, há um rol de proce-

Segundo Ivana Roseira Gomes, gerente médi-

dimentos clínicos e cirúrgicos que

ca do Hospital e responsável pelo Núcleo

possui alto índice de previsibilidade – ou seja,

de Apoio à Gestão e Medicina Baseada em

dificilmente acarretará complicações que pro-

Evidência (NAGMBE), que desenvolve o proje-

vocarão custos além daquele esperado pelo

to de remuneração, o modelo atual é o retros-

médico e pelo paciente. A colecistectomia,

pectivo. “Hoje, o paciente realiza o procedi-

por exemplo, que consiste na retirada cirúrgi-

mento e só vai saber o valor a ser pago quando

ca da vesícula biliar, apresenta cerca de 98%

a conta, com a discriminação de todos os itens,

de previsibilidade, de acordo com a literatura

é apresentada. É como se, em um restaurante,

médica e a base de dados das instituições de

fossem apresentados na conta os ingredientes

saúde brasileiras.

que compunham o prato e não o valor do prato que escolhemos no cardápio”, compara.

Dr. Moacir Ramos

sibilidade, o Hospital Marcelino Champagnat

Para o epidemiologista Moacir Ramos, gestor de

O

avança no desenvolvimento de um novo

práticas médicas do Núcleo, o modelo de remu-

Marcelino Champagnat tem a consultoria da

modelo de gestão de contas hospitalares,

neração atual entrará em colapso porque acaba

Planisa, especializada em gestão de contas

chamado de remuneração prospectiva. A

beneficiando os maus hospitais. “No modelo

hospitalares, integrante do grupo de estudos

remuneração prospectiva, que nada mais é

atual, quanto mais complicações o paciente

da Agência Nacional de Saúde Suplementar

do que a pré-definição do valor de determi-

tiver, melhor será a remuneração do hospital. Já

(ANS). O Hospital elencou 35 casos médicos

nado procedimento antes de sua realização,

com a remuneração prospectiva, serão benefi-

de alta previsibilidade e seis deles já estão em

incluindo o número de diárias, taxas específi-

ciados os bons hospitais, que realizam procedi-

fase inicial de negociação com as operadoras

cas e materiais médico-hospitalares, ou seja, o

mentos com menores complicações e possuem

de planos de saúde. “Nossa expectativa é de

paciente ou seu plano de saúde pagarão um

processos e riscos controlados”. Outro benefício,

que, até o fim deste ano, já tenhamos cerca de

valor fixo pelo procedimento, sem surpresas

segundo Ramos, será a maior agilidade no fatu-

20 procedimentos enquadrados no modelo de

ao fim do internamento.

ramento das contas hospitalares.

remuneração prospectiva”, estima Ramos.

Para procedimentos como esse, de alta previprojeto

desenvolvido

pelo

Hospital


13 excelência •

Controle total Os diferenciais do Núcleo de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Marcelino Champagnat

E

nquanto os hospitais brasileiros atin-

››   Estrutura física e meio ambiente, com o con-

Segundo Sérgio Penteado, o trabalho envolve

gem índices de 5% a 10% de infecção

trole de qualidade da água, ar e saneamento;

a busca ativa de pacientes com colonização,

hospitalar (de acordo com o Ministério da

››   Processos de suporte ao atendimento, com

ou seja, portadores de bactérias multirresis-

Saúde), o Hospital Marcelino Champagnat

a adoção de procedimentos operacionais

tentes mas sem sinais de doença, tornando

obteve índices próximos de 2% em seus cin-

padrão na cozinha, farmácia e Central de

possível instituir precauções que impeçam

co primeiros meses de funcionamento. O

Materiais e Esterilização (CME);

a disseminação desses agentes. O trabalho

baixo índice reflete a excelência e o esforço

››   Implantação de rotinas médicas e de enfermagem específicas;

do Núcleo de Epidemiologia e Controle de

é dinâmico. Diariamente são investigados os pacientes internados que possuem fatores

››   Epidemiologia hospitalar, com foco na iden-

de risco, como múltiplos internamentos, uso

colaboradores da Instituição.

tificação e gerenciamento de risco de infecção,

de antibiótico recente ou frequente, doenças

no controle do surgimento e disseminação de

crônicas generativas, câncer, imunossuprimi-

O responsável pelo programa de controle de

agentes bacterianos resistentes a antibióticos

dos ou pacientes transferidos de outras insti-

infecção hospitalar, o médico infectologista

e nas estratégias de prevenção de surtos.

tuições. Nesses casos, são coletadas culturas

Infecção Hospitalar (NECIH) e de todos os

Sérgio Penteado, explica que infecção hospita-

de vigilância e o paciente é mantido em isola-

lar é aquela que ocorre após 48 horas de inter-

mento até ser comprovada a ausência de risco

namento, desde que o paciente não esteja

de colonização por bactérias resistentes.

incubando agentes bacterianos. Nem todas as

infecções hospitalares podem ser prevenidas.

O NECIH também tem trabalhando para

Dessa forma, o foco do controle é precaver

auxiliar os médicos no diagnóstico e tra-

as infecções relacionadas aos procedimentos

tamento de infecções, promovendo o uso

invasivos e cirurgias. A prevenção é feita em

racional de antimicrobianos. Essas ações par-

quatro principais frentes:

tem do princípio de que quanto menor a taxa Dr. Sérgio Penteado

de infecção hospitalar e de resistência bacteriana, menor será a quantidade de antibióti-

Faça a sua parte

cos receitados, o que produz um ambiente

A higienização das mãos é a principal arma con-

hospitalar ecologicamente sustentado que

tra a infecção hospitalar. Por isso, higienize-as

refletirá diretamente na mais rápida recupe-

com álcool-gel antes e depois de qualquer

ração do paciente. “Atingir índices de infecção

contato com o paciente. Ao visitar um paciente,

hospitalar tão baixos como estes evidencia a

não leve alimentos, e evite a visita se estiver

excelência da estrutura física e das equipes do

se sentindo doente. Caso necessário, use equi-

Hospital, que estão totalmente comprometi-

pamentos de proteção individual, como luvas,

das com o controle da infecção hospitalar”,

máscaras e avental, fornecidos pelo Hospital.

avalia Penteado.


14 curtas •

Poty Lazzarotto Em parceria com o Solar do Rosário, o Hospital Marcelino Champagnat lançou,

Para Regina Casillo, proprietária do Solar do Rosário, a ideia de exposições

no dia 22 de março, uma exposição com obras do artista Poty Lazzarotto. A

periódicas dentro do Hospital leva beleza, alegria e, possivelmente, um intervalo

mostra reúne 16 obras divididas em dois temas: os “Santos” e a “Magia de

de sonho no dia a dia difícil de quem está em um hospital. “Esperamos que nossa

Curitiba”. A iniciativa segue uma das principais premissas do Hospital, que é

parceria, iniciando com a exposição de Poty, faça com que pacientes, visitantes

promover a humanização hospitalar, oferecendo aos pacientes e acompanhantes

e pessoas que frequentam e trabalham neste magnífico complexo hospitalar

novas perspectivas para o tratamento médico. A exposição pode ser conferida até

vejam, nem que seja rapidamente, a obra marcante do artista. Isto é levar a arte

o mês de junho, no sexto andar do Hospital.

para outros públicos e dar mais visibilidade à arte nossa”.

Claudio Lubascher, diretor do Hospital, Regina Casillo e Ivana Gomes, gerente médica do Hospital

I Simpósio de Cardiologia O Hospital Marcelino Champagnat promoverá, no dia 17 de agosto, o I Simpósio de Cardiologia. Coordenado pelo médico José Carlos Moura

Foto divulgação

Jorge, o evento debaterá os avanços na especialidade e reunirá os melho-

Dr. José Carlos Moura Jorge

res especialistas do país. A programação incluirá palestra sobre a cirurgia cardíaca

Posse

ante os avanços intervencionistas, que

Marco Antônio Pedroni, médico ortopedista do Hospital Marcelino

será ministrada pelo médico Fábio Jatene,

Champagnat, tomou posse da presidência da Sociedade Brasileira de

professor da Faculdade de Medicina da

Ortopedia e Traumatologia – Regional Paraná. Pedroni é referência em cirur-

Universidade de São Paulo e diretor geral

gia do quadril, sendo professor dos cursos de Medicina e Fisioterapia da

do InCor. Outro tema será o tratamento da

PUCPR. Para ele, o cargo é uma honra e um desafio, na medida em que passa

angina estável e da isquemia miocárdica,

a ser o representante de todos os ortopedistas do Paraná. Pedroni buscará

que será debatido pelo médico Anis Rassi

incrementar as atividades da Sociedade na área cientifica, com a organiza-

Jr., diretor científico do Anis Rassi Hospital.

ção de atividades de educação continuada em todo o Estado.


hospital marcelino champagnat

Cirurgia rara O

neurocirurgião

do

Hospital

Marcelino

Champagnat Carlos Mattozo realizou uma cirurgia rara no mês de novembro em uma paciente com acromegalia, doença que provoca a produção excessiva do hormônio do crescimento. A cirurgia bem-sucedida promoveu a remoção do tumor na glândula hipófise, responsável pela produção do hormônio, e foi realizada com a técnica endonasal com o auxílio da neuronavegação. Segundo Mattozo, o hospital oferece equipamentos de ponta para a realização de procedimentos delicados como esse, como o microscópio cirúrgico OPMI Pentero totalmente automatizado. Ele ainda cita que a técnica endonasal oferece vários benefícios para o paciente, em especial a mais rápida recuperação e o menor período de internamento.

Stock Car O Hospital Marcelino Champagnat foi o hospital de referência da segunda etapa da Copa Caixa Stock Car, realizada de 13 a 15 de abril, no Autódromo Internacional de Curitiba, em Pinhais. Os 32 pilotos e equipes do principal campeonato de automobilismo do Brasil contaram com a experiência e a Foto Fernando Barbosa

qualidade do Hospital no atendimento médico de urgência e emergência.

Simpósio Internacional de Neurocirurgia Neurocirurgiões de todo o Paraná estiveram reunidos, nos dias 2 e 3 de março, no Hospital Marcelino Champagnat, durante o Simpósio Internacional de Neurocirurgia, promovido pela Associação dos Neurocirurgiões do Paraná. O evento foi coordenado pelos médicos Alexandre Novicki Francisco e Luis Alencar B. Borba e apresentou as novidades nas áreas de neurocirurgia funcional, vascular e oncológica. Participaram como palestrantes os convidados internacionais Edgardo Spagnuolo, do Uruguai, e Fabian Piedimonte, da Argentina, que falaram sobre manejo de doença carotídea e neuromodulação, respectivamente.

Luis Alencar Borba, Claudio Lubascher e Alexandre Novicki Francisco


Hospital Marcelino Champagnat CONSULTAS E EXAMES EM UM SÓ LUGAR. Aqui, você e sua família encontram um complexo hospitalar de padrão internacional. São 72 consultórios com diversas especialidades e tecnologia de ponta para a realização de exames laboratoriais e de imagem.

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Avenida Presidente Affonso Camargo, 1.399, Cristo Rei – Curitiba-PR www.hospitalmarcelino.com.br


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