Revista Hospital Marcelino Chapagnat Edição 02

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02 2012 •

Integralidade da assistência Hospital Marcelino Champagnat traz novo conceito para Curitiba

E MAIS •

Médicos especialistas fazem

a diferença no atendimento de emergência •

Avanços no tratamento da

hiperidrose, o suor excessivo


2 editorial •

Mensagem especial aos médicos Uma instituição não pode ser reconhecida simplesmente pela estrutura física. São as pessoas as grandes responsáveis por diferenciá-la das demais e por torná-la excelente no que faz. Em um hospital, entre tantos profissionais, indiscutivelmente se destaca a figura do médico, a quem homenageamos no dia 18 de outubro, o Dia do Médico, e a quem dedicamos esta edição da revista. Neste primeiro ano de funcionamento, pudemos contar com a parceria do nosso corpo clínico, e este apoio foi fundamental para os excelentes resultados alcançados. A qualificação dos médicos que fazem parte da nossa equipe tornou-se um diferencial reconhecido pelo mercado de saúde e pela população, que busca cada vez mais as facilidades e a segurança assistencial oferecidas pelo Hospital Marcelino Champagnat. Só temos que agradecer aos médicos a confiança que depositaram no nosso empreendimento e parabenizá-los por escolherem uma profissão tão nobre, que está diretamente ligada ao mandamento do amor ao próximo. Claudio Enrique Lubascher Diretor-geral do Hospital Marcelino Champagnat

Nosso muito obrigado!

expediente

índice

Grupo Marista

3 4 8 10 12 14

Artigo capa excelência saúde perfil curtas

PRESIDENTE Ir. Délcio Afonso Balestrin

Jornalista responsável Fabiana Ferreira (MTB 4148/16/188)

SUPERINTENDENTE Marco Antônio Barbosa Cândido

Edição e textos Danielle Sasaki (MTB 4731)

DIRETOR-GERAL DA ÁREA DE SAÚDE Álvaro Luis Lopes Quintas

REVISÃO DE CONTEÚDO Editora Universitária Champagnat

DIRETOR DE COMUNICAÇÃO E MARKETING Leandro Frederico de Bastos Martins (interino)

Fotos João Borges

HOSPITAL MARCELINO CHAMPAGNAT

Projeto gráfico e diagramação espresso design

DIRETOR-GERAL Claudio Enrique Lubascher CHEFE DO CORPO CLÍNICO Ademir Antonio Schuroff GERENTE MÉDICA Ivana Roseira Gomes GERENTE DE QUALIDADE Bianca Piasecki GERENTE DE ENFERMAGEM Mariana Richter Reis GERENTE ADMINISTRATIVO Cris Adriano Carvalho

Impressão Multigraphic Tiragem 14 mil exemplares Comentários, sugestões e críticas Av. Pres. Affonso Camargo, 1399 Cristo Rei, Curitiba – PR - Telefone: (41) 3087-7600 E-mail: contato@hospitalmarcelino.com.br Site: www.hospitalmarcelino.com.br A revista do Hospital Marcelino Champagnat é uma publicação semestral com distribuição dirigida, produzida pela Assessoria de Comunicação do Grupo Marista – Divisão APC.


artigo 3 •

De mãos dadas com a tecnologia

A

cada dia, surgem novas técnicas e

mentos de alta tecnologia médica para

nossa produtividade, na medida em que

tecnologias que fazem a diferen-

salas cirúrgicas e unidades de terapia

tornam os procedimentos mais ágeis. Os

intensiva em todo o mundo.

equipamentos da Maquet® equipam sete

ça no tratamento médico. Acompanhar esses avanços é um dever para nós, médi-

salas cirúrgicas. Em duas delas ainda con-

cos, que temos o compromisso de indi-

Ter equipamentos da mesma marca,

tamos com sistema de telemedicina inte-

car aos nossos pacientes o que existe de

uniformizados e interligados, é o dese-

ligente, que é mais um diferencial.

melhor na medicina. Por isso, continua-

jo de qualquer cirurgião. Com soluções

mente participamos de cursos de aperfei-

integradas e totalmente automatizadas,

Por tudo isso, posso afirmar que, no

çoamento, no Brasil e no exterior, que nos

os equipamentos de última geração erra-

Hospital Marcelino Champagnat, a tec-

mantêm sempre atualizados.

dicam possíveis problemas de interface,

nologia anda lado a lado com os melho-

justamente por serem do mesmo forne-

res profissionais, oferecendo aos nossos

Mas de nada adianta buscarmos esse

cedor e possuírem um único padrão. Os

pacientes a segurança e a certeza de que

aperfeiçoamento se não temos em nos-

equipamentos automáticos, com dispo-

contamos com um serviço de qualidade

sas mãos a tecnologia, que exige grande

sitivos elétricos, também aumentam a

internacional e único na região.

investimento das instituições de saúde. Apenas as mais comprometidas com a qualidade e a excelência do atendimento é que investem na aquisição maciça e contínua de novos equipamentos e instrumentos cirúrgicos. Posso dizer com segurança que o Hospital Marcelino Champagnat faz parte desse seleto grupo que não poupa investimentos para oferecer todo o apoio às equipes médicas, que contam com uma das mais modernas estruturas hospitalares do Brasil. No Centro Cirúrgico e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), dispomos de equipamentos da marca Maquet®, uma das principais fornecedoras de equipa-

Dr. Ademir Antonio Schuroff, ortopedista e chefe do Corpo Clínico do Hospital Marcelino Champagnat


4 capa •

Consultas

e exames em um só

lugar Integralidade da assistência é um dos grandes diferenciais do Hospital Marcelino Champagnat


hospital marcelino champagnat

Ir

ao médico nunca é uma tarefa simples. Na maioria das vezes,

são solicitados exames que precisam ser feitos rapidamente para que o profissional realize um diagnóstico preciso. Ou seja, cada vez que se agenda uma consulta são necessários pelo menos três dias de dedicação, sendo um para a primeira consulta, outro para a realização dos exames e o terceiro para a consulta de retorno. Isso sem contar o tempo gasto com o agendamento das consultas e dos exames e o deslocamento até cada consultório, centro de diagnóstico e laboratório de análises clínicas.


6 capa •

Num cenário em que o tempo é cada vez mais valioso, destaca-se o Hospital Marcelino Champagnat, que une todos os serviços médicos em um único local, seguindo um conceito já consagrado mundialmente. “O Hospital Marcelino Champagnat foi pioneiro em trazer para o mercado curitibano esse conceito de integralidade da assistência, que é uma visão atualizada e dinâmica já adotada nos grandes centros urbanos”, afirma o ortopedista Mauro José Superti, especialista em membros superiores. Os 72 consultórios médicos, distribuídos em três andares do Hospital, e o centro de diagnóstico completo, em outros dois andares, possibilitam que o paciente saia da consulta e já agende seus exames. Dependendo da disponibilidade e do tipo de exame, torna-se possível até mesmo realizá-lo logo após a consulta. No caso de necessidade de um procedimento cirúrgico, o processo pode ser agilizado no próprio Hospital, que conta com um dos mais modernos centros cirúrgicos e UTIs da região Sul do país. Dr. Mauro José Superti

"O Hospital Marcelino Champagnat foi pioneiro em trazer para o mercado curitibano esse conceito de integralidade da assistência, que é uma visão atualizada e dinâmica já adotada nos grandes centros urbanos." Dr. Mauro Superti, ortopedista do Hospital Marcelino Champagnat.

Para Superti, o centro médico integrado ao Hospital beneficia igualmente os médicos: “O sistema integrado permite que tenhamos acesso imediato a todos os exames realizados pelos nossos pacientes e oferece outras facilidades, como prescrição eletrônica de medicamentos e acesso online ao estado de saúde dos pacientes internados”.


hospital marcelino champagnat

O geriatra Gilmar Mereb Chueire Calixto destaca a interatividade entre os médicos que possuem consultórios no Hospital: “Quando verifico que o paciente necessita de um especialista em determinada doença, posso indicar um profissional que atende no próprio centro médico e que sei que é de confiança”, explica. Segundo Calixto, a preocupação verdadeira com o paciente é o grande diferencial do Hospital Marcelino Champagnat. “Percebemos que se trata de uma instituição humanizada pela preocupação com o bem-estar do paciente, da recepção à alta hospitalar. A equipe é altamente treinada e cordial. Une-se a isso a visão de futuro da administração, o controle do ambiente quanto à presença de agentes biológicos, a arquitetura pensada para o conforto e a segurança do paciente e a alta tecnologia em equipamentos e sistemas de informática”, revela o geriatra.

Dr. Gilmar Mereb Chueire Calixto

ESPECIALIDADES OFERECIDAS Cirurgia Vascular

Infectologia

Alergologia

Cirurgia Cardiovascular

Cirurgia Plástica

Ortopedia – Mão

Neurocirurgia Ginecologia

Dermatologia

Cirurgia Geral Ortopedia – Coluna

Oncologia

Otorrinolaringologia Mastologia

Reumatologia

Geriatria

Nutrologia Neurologia

Neurorradiologia

Cirurgia Torácica

Cirurgia de Obesidade (bariátrica)

Ortopedia – Membro Superior

Urologia

Clínica Médica

Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Ortopedia

Ortopedia – Joelho

Ortopedia – Pé

Hematologia

Traumatologia Esportiva

Cardiologia

Ortopedia – Quadril

Ortopedia Pediátrica Coloproctologia

Oftalmologia

Cirurgia Oncológica

Nefrologia


8 excelência •

minutos Preciosos Médicos especialistas em neurologia e cardiologia fazem a diferença no pronto atendimento do Hospital Marcelino Champagnat

E

m situações de emergência, como

quando diagnosticam um infarto ou um

infarto agudo do miocárdio (IAM)

AVC, precisam acionar os médicos espe-

e acidente vascular cerebral (AVC), os

cialistas em cardiologia e neurologia,

minutos que separam os primeiros sin-

respectivamente, que não permanecem

tomas e o atendimento médico especia-

24 horas no hospital. “Esses minutos

lizado podem ser determinantes para a

de espera pelo médico especialista são

vida, a morte ou a incapacidade. O AVC,

valiosos e podem determinar a evolução

por exemplo, possui uma janela tera-

da doença”, explica o cardiologista José

pêutica de quatro horas e meia entre o

Carlos Moura Jorge.

aparecimento dos primeiros sintomas e o início da medicação para um trata-

O

médico

coordena,

no

Hospital

mento mais efetivo. Já o infarto deve ser

Marcelino Champagnat, uma equipe de

tratado nas primeiras 24 horas após o

cardiologistas que permanece 24 horas

surgimento da dor.

no pronto-atendimento. Os profissionais atuam na Unidade de Dor Torácica

Tão importante quanto a agilidade é o

(UDT), altamente equipada e prepara-

atendimento especializado por médi-

da para o atendimento de emergência.

cos cardiologistas e neurologistas, que

Segundo ele, o infarto é a maior causa

podem fazer o diagnóstico preciso e já

de morte nos prontos-socorros do país.

iniciar o tratamento. Em muitas insti-

Um agravante é que, em unidades que

tuições de saúde, são médicos clínicos

não possuem UDT, o paciente cardiopata

que fazem o primeiro atendimento e,

acaba aguardando na fila para ser atendi-

"Os minutos de espera pelo médico especialista são valiosos e podem determinar a evolução da doença.” Dr. José Carlos Moura Jorge


hospital marcelino champagnat

do ao lado de casos clínicos como gripe e

sangue e imagem. “Por isso, o paciente

problemas respiratórios. “Instituições que

precisa estar na presença de um especia-

possuem especialistas presenciais, como o

lista em até três horas após o início dos

Hospital Marcelino Champagnat, fazem a

sintomas, para que em até quatro horas

diferença, especialmente quando analisa-

e meia ele faça todos os exames, seja

mos que 20% dos casos de infarto podem

diagnosticado e tenha início a medica-

evoluir para morte súbita”, considera.

ção trombolítica”, explica. Ela ainda alerta que pacientes que já tiveram AVC apre-

Dra. Viviane Flumignan Zétola

"É importante estar atento ao AVC, pois o segundo evento pode ser ainda mais grave.”

A médica neurologista Viviane Flumignan

sentam mais risco de ter uma recorrência

Zétola, responsável pela equipe de neu-

no primeiro ano e, por isso, devem ficar

rologistas do pronto-atendimento do

alerta aos sintomas e às instituições às

Hospital Marcelino Champagnat, afir-

quais recorrer. “É importante estar aten-

ma que o AVC, para ser diagnosticado,

to, pois o segundo evento pode ser ainda

necessita de avaliação clínica, exame de

mais grave”, salienta.

atenção aos sintomas e aos sinais

!

Infarto do miocárdio: Dor opressiva no peito, podendo ser acompanhada de palidez, sudorese e mal-estar. AVC: Na maioria dos casos, os principais sinais são: perda súbita de força ou sensibilidade de um lado do corpo, perda súbita da fala, dificuldade súbita para andar e boca torta.


10 saúde •

Não ao suor excessivo

Cirurgia bloqueia o tronco simpático com um clipe e é o melhor tratamento para as hiperidroses axilar, craniofacial e palmar, assim como para o rubor facial

S

uar excessivamente é um proble-

A cirurgia dura cerca de uma hora e exi-

sibilidade de ela poder ser revertida caso

ma que aflige cerca de 2% da popu-

ge apenas duas pequenas incisões. Em

haja hiperidrose compensatória severa, ou

lação mundial. Para essas pessoas, gestos

média, é preciso apenas um dia de inter-

seja, suor excessivo em outra localidade

simples como dar as mãos ou levantar

namento, e o paciente deve ficar de uma

do corpo. “É um grande avanço em rela-

os braços para dar um abraço é um ver-

semana a 15 dias sem praticar atividade

ção à simpatectomia, técnica que com-

dadeiro tormento. A boa notícia é que a

física intensa.

preende a retirada de uma pequena parte do nervo e que, por isso, não pode ser

hiperidrose, como também é conhecida a sudorese excessiva, tem tratamento. O

cirurgião

torácico

do

Hospital

Segundo Coelho, a grande vantagem

revertida”, explica. O médico salienta que

dessa técnica, chamada de Bloqueio

a reversão após a retirada do clipe não é

Simpático Torácico por Clipagem, é a pos-

uma promessa, e sim uma possibilidade.

Marcelino Champagnat Marlos Coelho conta que a técnica mais avançada consiste em bloquear o nervo que regula a produção do suor, o qual está localizado na cadeia simpática, dentro do tórax. O bloqueio é feito com a colocação de um clipe no nível da cadeia simpática que está relacionado ao tipo de hiperi-

A cadeia simpática e os níveis T2 – r elacionado à hiperidrose craniofacial e ao rubor facial T3 – relacionado à hiperidrose palmar

drose do paciente. O tratamento pode ser aplicado em casos de hiperidroses axilar, craniofacial e palmar, assim como no tratamento do rubor facial.

T4 – relacionado à hiperidrose axilar


hospital marcelino champagnat

Livre do constrangimento

Gisele Patrícia Cordeiro: vida nova após a cirurgia

Cinco minutos após o banho, seja no verão,

a cirurgia de Bloqueio Simpático Torácico

seja no inverno, Gisele Patrícia Cordeiro já

por Clipagem. A cirurgia foi realizada em

ficava encharcada de suor, nas axilas e na

maio, no Hospital Marcelino Champagnat,

planta dos pés. Na tentativa de evitar que

e teve efeitos imediatos. Suas axilas e

as pessoas notassem, reduziu seu guarda-

plantas dos pés não transpiram mais e,

-roupa a peças pretas e brancas. No tra-

após anos vestindo apenas preto e bran-

balho ou em festas, ficava sempre com os

co, pôde colocar aquela blusa colorida que

braços colados ao corpo e evitava todos

tanto queria. “Minha vida mudou comple-

os movimentos que pudessem mostrar a

tamente. Recomendo a todos os que têm

mancha de suor nas axilas. O tratamento

esse problema fazer a cirurgia, pois o cons-

com remédios fitoterápicos e pomadas não

trangimento por que passamos prejudica

adiantou. Foi então que recebeu a dica de

muito nossa vida social e profissional”,

procurar um cirurgião torácico e descobriu

afirma Gisele.

Pesquisas – Professor e pesquisador da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Marlos Coelho é uma das grandes autoridades no tratamento da hiperidrose no país, tendo operado mais de 1.500 pacientes. Na academia, coordena um grupo de pesquisas que se dedica ao estudo do Bloqueio Simpático por Clipagem. Suas pesquisas contribuíram para o aperfeiçoamento da técnica e a redução dos índices de hiperidrose compensatória severa. Marlos Coelho, cirurgião torácico


12 perfil •

A receita

do sucesso C asado há 22 anos e pai de duas filhas, Celso Freire colhe os frutos de brilhante carreira, que teve início

com o Boulevard, o primeiro restaurante do Sul do Brasil a receber as almejadas três estrelas do Guia Quatro Rodas. Por anos, reinou absoluto no cenário gastronômico curitibano, colecionando prêmios de melhor chef de cuisine da região. Com o fechamento do Boulevard após 20 anos em atividade, abriu o Guega, que durou três anos, e o Zea Maïs, que figura como um dos melhores restaurantes da cidade. Nesta entrevista, Celso Freire conta um pouco de sua história, que começou em Colombo, na cozinha da família, e hoje segue um rumo diferente. Paralelamente ao Zea Maïs, Freire investe na carreira docente e na gastronomia hospitalar. É professor do curso de Tecnologia em Gastronomia da PUCPR e consultor do Hospital Marcelino Champagnat, para o qual desenvolveu todo o cardápio servido a pacientes e acompanhantes.

Como surgiu seu interesse

Surgiu na infância. Cresci em uma enorme cozinha italiana de fazenda, com

pela gastronomia?

fogão à lenha, que era o cômodo mais agradável da nossa casa. Tínhamos uma horta gigantesca onde plantávamos de tudo e criávamos frango, porco, vaca. Envolvia-me com tudo, desde a colheita e o abate até o preparo dos pratos. Lembro que, aos 12 anos, a Guega, nossa cozinheira, hoje com 94 anos, a qual homenageei com o restaurante, encarregou-me de preparar o primeiro prato da minha vida. Era um frango a passarinho. Olhei para o lado e vi uma erva. Era sálvia. Lembrei-me de já ter observado a Guega usando a sálvia e sabia que combinava com frango, então joguei a erva na panela e ficou uma delícia. Foi assim que aprendi a cozinhar, observando a Guega e os outros chefes de cozinha com quem tive o prazer de trabalhar.


hospital marcelino champagnat

Como iniciou sua

Quando chegou a hora de escolher a profissão que eu queria seguir, não

vida profissional?

me identifiquei com nenhuma. Acabei optando por fazer Economia e cheguei a estagiar na área. No último ano do curso, abri o jornal e vi uma matéria sobre a inauguração do Hotel Bourbon, o primeiro cinco estrelas de Curitiba, e a chegada do famoso chef catalão José Serra Masso. Decidi largar o estágio na área de Economia para trabalhar como assistente dele. Desde então, não saí mais da cozinha. Ainda assim, consegui terminar o curso de graduação e entreguei o diploma para a minha mãe.

Considera o chef José Serra

Sem dúvida. Um ano e meio depois, ele saiu do Bourbon e me levou junto

Masso o seu mentor?

para um novo empreendimento, o Business Club, um restaurante restrito, fechado para o grande público. Um ano depois, ele percebeu que eu precisava me especializar e me demitiu para que eu pudesse trabalhar em outros lugares e conhecê-los. Foi aí que eu fui para São Paulo e Londres e, quando voltei, inaugurei o Boulevard.

Qual o chef que você mais

É difícil, tenho muitos chefs preferidos em cada localidade. Mas o Laurent

admira na atualidade?

Suaudeau é quem considero o melhor chef que o Brasil já teve. Tive a oportunidade de trabalhar um ano com ele em São Paulo; sua disciplina, seu conhecimento da própria técnica e seu respeito pelos produtos e pelas pessoas são incríveis. Ele conseguiu extrair o melhor do que o Brasil oferece em produtos e pessoas. Essa lição eu levo comigo. Sem produtos e sem pessoas, não há cozinha.

Entre os milhares de

Um prato que foi o marco na minha trajetória e do Boulevard foi Coxas de

pratos que já criou, de

Rã com Creme de Agrião à Provençal. Acredito que esse prato foi o respon-

qual tem mais orgulho?

sável pela conquista da terceira estrela do Guia Quatro Rodas e pelo reconhecimento do Boulevard em todo o Brasil. O curioso é que a inspiração veio de minha infância. Em nossa fazenda, comíamos muita rã com salada de agrião. Juntei as duas coisas e dei um toque a mais.

Na sua casa, quem cozinha?

Depois que fechei o Boulevard, sou eu. Em casa, prefiro uma gastronomia saudável, com muitas verduras e legumes, dando prioridade a orgânicos, e arroz e feijão pelo menos duas vezes por semana.

Por que decidiu investir

Há alguns anos, senti necessidade de contar a minha história. Dar aula se

na carreira acadêmica?

tornou um prazer enorme. Posso dividir minhas experiências e levar aos alunos a realidade do mundo da cozinha. Também me tornei um olheiro nato. Na sala de aula, identifico os talentos e levo quem eu posso para a minha cozinha. É uma relação de troca. Minha filha mais velha acabou de se formar pela PUCPR, em Tecnologia em Gastronomia, e está em São Paulo fazendo estágio com o chef Laurent Suaudeau, o que me enche de orgulho e me emociona muito.


14 curtas •

Foto Fernando Barbosa

Simpósio de Cardiologia

Médicos especialistas em Cardiologia, Clínica Médica e Hemodinâmica estiveram reunidos, no dia 17 de agosto, no I Simpósio de Cardiologia do Hospital Marcelino Champagnat. O evento trouxe especialistas de destaque no cenário nacional para falar sobre novos procedimentos utilizados no diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares. O evento foi coordenado pelo médico do Hospital Marcelino Champagnat José Carlos Moura Jorge e contou com palestras com o diretor-geral do Instituto do Coração do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Fábio Jatene, com o especialista em Cardiologia e Cardiologia Intervencionista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, Fábio Sândoli de Brito Jr., e com o diretor científico do Anis Rassi Hospital, Anis Rassi Jr.

José Carlos Moura Jorge, Fábio Jatene e Claudio Lubascher, diretor do Hospital Marcelino Champagnat

Emagrece, Brasil!

O Hospital Marcelino Champagnat participou, no dia 22 de julho, do evento Emagrece, Brasil!, promovido pela editora Abril. No Parque Barigui, o público participou de atividades físicas e recebeu orientações sobre os riscos do excesso de peso e a importância da prática de atividades físicas aliada ao equilíbrio na alimentação. No circuito médico, oferecido pelo Hospital Marcelino Champagnat em parceria com a PUCPR, os profissionais calcularam o

o chef Celso Freire e Luiz Alberto Lenz Cesar, presidente do WTC Curitiba

pressão arterial dos presentes, entre outros serviços. Foto Fernando Barbosa

Claudio Lubascher, Diego Pettinazzi, diretor do WTC Sul,

Foto Fernando Barbosa

Índice de Massa Corporal (IMC), mediram a glicemia e a

WTC no Hospital Marcelino Champagnat

O World Trade Center (WTC), maior grupo de negócios do mundo, realizou, no dia 18 de setembro, no Hospital Marcelino Champagnat, o debate “Vida de executivo x vida de atleta – disciplina, desafios, pressão e pódio. Mera semelhança?”. O evento contou com a participação do jornalista Edson Militão, do triatleta e executivo Iberê Assis e dos ex-atletas olímpico e paralímpico de natação Renato Ramalho e Fabiano Machado. Os participantes puderam conhecer as instalações do Hospital, que acaba

A coordenadora do evento, Lúcia Helena de Oliveira,

de se filiar ao WTC. O evento teve jantar assinado pelo chef Celso Freire.

e a gerente médica do Hospital, Ivana Roseira Gomes


Foto Fernando Barbosa

hospital marcelino champagnat

Exposição de obras de Rogério Dias

O Hospital Marcelino Champagnat, em parceria com o Solar do Rosário, inaugurou, no dia 30 de agosto, exposição de obras do artista paranaense Rogério Dias. Nascido em Jacarezinho, Rogério Dias é famoso pelas pinturas de pássaros e é considerado um dos mais significativos pintores contemporâneos do Paraná. As obras expostas no Hospital fazem parte do acervo do Solar do Rosário e o destaque é uma tela pintada em 1985, considerada uma raridade. A exposição pode ser

O gerente administrativo do Hospital Marcelino Champagnat, Adriano Carvalho, a proprietária do Solar

conferida no sexto andar do Hospital.

do Rosário, Regina Casillo, e a coordenadora do Núcleo de Hospitalidade do Hospital, Ketlhen Valili

Foto arquivo pessoal

Hospital Marcelino Champagnat no Japão

O médico do Hospital Marcelino Champagnat, Paulo Gustavo Kotze, referência em doenças inflamatórias intestinais, esteve em julho no Japão, ministrando palestra no 67º Congresso Nacional Japonês de Cirurgia Gastroenterológica. A palestra teve como tema a otimização pré e pós-operatória com biológicos em portadores de doença de Crohn e foi realizada em parceria com o médico Michael Kamm, da Austrália. Kotze ainda foi convidado a ministrar aulas sobre a relação entre o tratamento biológico e a cirurgia no manejo de pacientes com doença de Crohn, no Gunma University Hospital e no Sakura Hospital, da Universidade de Toho, em Chiba. O médico coloproctologista Paulo Gustavo Kotze

Campeonato Mundial de Carros de Turismo

O Hospital Marcelino Champagnat foi o responsável pela saúde e segurança dos pilotos durante a etapa do Campeonato Mundial de Carros de Turismo (WTCC) realizada no dia 22 de julho, no Autódromo Internacional de Curitiba. O campeonato conta com 27 pilotos de vários países. O Hospital Marcelino Champagnat estruturou um ambulatório no local da prova, oferecendo aos pilotos e às suas equipes toda a segurança nacional de qualidade pode oferecer. O chefe médico oficial do WTCC, Leandro Schimmelpfeng; a gerente médica do Hospital Marcelino Champagnat, Ivana Roseira Gomes; e o delegado da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), o francês Jacques Tropenat

Foto Fernando Barbosa

que só um hospital com tecnologia de ponta e padrão inter-


Hospital Marcelino Champagnat CONSULTAS E EXAMES EM UM SÓ LUGAR. Aqui, você e sua família encontram um complexo hospitalar de padrão internacional. São 72 consultórios com diversas especialidades e tecnologia de ponta para a realização de exames laboratoriais e de imagem.

AGENDE SUA CONSULTA. (41) 3087-7600

Avenida Presidente Affonso Camargo, 1.399, Cristo Rei – Curitiba-PR www.hospitalmarcelino.com.br


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