Manual TĂŠcnico carne leite
Índice Modo de ação
4
Benefícios
8
Efeito primário
8
Modulação de consumo
9
Timpanismo
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Redução do déficit energético
12
Coccidiose
14
Dosagem
17
20
Fornecimento
Indicações
27
Bovinos em geral
27
Bovinos de corte
27
Bovinos leiteiros
27
Cuidados
28
Rumensin® é único
29
Formulação exclusiva
29
As características físicas adequadas
30
Missibilidade
30
A importância da granulometria
30
Fluidez
32
Escoabilidade ou ângulo de repouso
33
Potência
34
Qualidade do ar
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Menos poeira
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Atividade de monensina no ar
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Considerações finais
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Referências bibliográficas
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Modo
de
Ação
Mais energia e valor a partir de qualquer dieta. Todo alimento ingerido pelos ruminantes é digerido no rúmen pela ação de microorganismos que ali habitam. O produto final desta digestão são os chamados ácidos graxos voláteis: ácido acético, ácido butírico e ácido propiônico. Porém, é na produção dos ácidos acético e butírico, que o ruminante mostra uma de suas maiores ineficiências, pois parte da energia contida nos alimentos se PERDE na forma de CO2 e gás metano sendo o ácido propiônico o único a não gerar tais perdas(1).
Felizmente existem tecnologias para mudar esse quadro. As bactérias responsáveis pela fermentação dos alimentos e consequente produção dos ácidos graxos voláteis são classificadas como Gram positivas ou Gram negativas(1).
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As bactérias Gram positivas são sensíveis a monensina, enquanto que as bactérias Gram negativas são resistentes por causa da parede celular. Ao ligar-se à parede celular das bactérias Gram positivas, o Rumensin® facilita a troca de íons sódio (Na+) e potássio (K+) entre o citoplasma bacteriano e o líquido ruminal, o que faz com que os íons hidrogênio (H+) tenham acesso ao citoplasma para manter a eletroneutralidade, levando à redução do pH celular. A bactéria reage a essa acidose celular expelindo o excesso de H+ de seu citoplasma através de uma ATPase, o que consome energia a acaba reduzindo a sua multiplicação ou levando a morte(1).
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As bactérias Gram positivas que são sensíveis ao Rumensin® são as principais produtoras dos ácidos acético e butírico, enquanto as principais espécies produtoras de ácido propiônico são Gram negativas e resistentes ao Rumensin®. Como consequência da utilização do Rumensin® na dieta, temos o aumento na produção de ácido propiônico e a diminuição na produção dos ácidos acético e butírico, o que resulta em uma menor perda de energia e uma melhor utilização da mesma para produção(1).
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Benefícios Efeito Primário O efeito primário do uso de Rumensin® é o aumento na disponibilidade de energia a partir de qualquer tipo de dieta. A resposta do animal a esta energia extra se apresenta na forma de maior eficiência alimentar, ganho em peso ou produção de leite(3,4,5). Esta eficiência, medida pela conversão alimentar, ocorre através do seguinte mecanismo(3,4,5): • Em dietas em que as exigências energéticas dos animais são plenamente atendidas, o animal normalmente apresenta diminuição de consumo para um mesmo nível de desempenho (crescimento/ganho em peso/produção de leite).
• Em dietas em que as exigências energéticas dos animais não são plenamente atendidas, com maior frequência se observa melhor desempenho, sem que ocorra alteração de consumo. • Em situações intermediárias o efeito esperado é a somatória entre valores variados de melhor desempenho e menor consumo. • Em qualquer das situações a eficiência na conversão alimentar é aumentada. Seja por diminuição no consumo ou maior desempenho. “MAIS ENERGIA E VALOR A PARTIR DE QUALQUER DIETA”
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Modulação de consumo Ao se incluir Rumensin® na dieta, a dinâmica de consumo do gado é alterada. Os animais passam a ter menor variação de consumo ao longo do dia, o que é reflexo de um maior número de refeições, de menor volume(6,7). sem
Com isso, o aporte de nutrientes, especialmente os carboidratos fermentescíveis (amido e açúcares) no rúmen é mais bem distribuído ao longo do dia, evitando picos de fermentação e produção de ácidos, o que mantém o pH por maior parte do tempo dentro dos níveis adequados, especialmente para o contínuo desenvolvimento dos microorganismos que digerem fibra(6,7).
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Paralelamente, através de sua ação seletiva na população bacteriana no rúmen, Rumensin® inibe o crescimento das bactérias produtoras de ácido lático, como a Streptococcus bovis, ao mesmo tempo que não tem atividade sobre as bactérias que consomem o lactato (Gram negativas)(6,7).
sem
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Sendo assim, há diminuição da produção, com manutenção do consumo, deixando um saldo menor de lactato no rúmen(6,7). com
O ácido lático é pelo menos 10 vezes mais potente que os ácidos graxos voláteis (acético, propiônico e butírico) no que diz respeito a diminuição do pH ruminal.O efeito derivado dessa modulação é a diminuição da incidência de distúrbios digestivos(6,7). ®
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Timpanismo A diminuição da incidência do timpanismo ou empanzinamento é outro benefício do Rumensin®(4). Animais confinados recebendo alta proporção de grãos na dieta e animais em pastagens de leguminosas (alfafa, trevo) frequentemente têm produção excessiva de espuma estável no rúmen. Esta espuma aprisiona os gases produzidos na fermentação impedindo sua eructação, o que causa distensão abdominal. Este efeito é de natureza aguda, frequentemente levando à morte algumas horas após a ingestão deste tipo de dieta. Rumensin® diminui a viscosidade do fluído ruminal em animais susceptíveis ao timpanismo. Em função disso, reduz drasticamente a incidência deste distúrbio. No caso de animais a pasto, para esta condição utiliza-se uma cápsula intra ruminal de liberação lenta que contém 32 gramas de Rumensin® e tem efeito por aproximadamente 100 dias(4). Redução do déficit energético A redução do déficit energético nas fases de baixa ingestão de matéria seca em vacas em início de lactação é outro benefício do Rumensin®. O requerimento energético das vacas pode aumentar três ou mais vezes nas primeiras 3 a 4 semanas de lactação, período em que o consumo de matéria seca (energia) não acompanha a demanda(4).
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Para suprir estas exigências as vacas mobilizam gordura corporal(4). Quando esta mobilização é intensa, parte da gordura é metabolizada no fígado na forma de corpos cetônicos, outra porção volta a ser depositada na forma de gordura no próprio fígado (fígado gorduroso)(4). Esta produção de gordura no fígado determina elevados níveis de betahidroxi-butirato (BHBA), acetoacetato e acetona no sangue, caracterizando o distúrbio metabólico denominado cetose(4).
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Os sinais de cetose clínica incluem perda de apetite, diminuição da produção de leite, rápida perda de condição corporal, fígado gorduroso, hipoglicemia e níveis elevados de ácidos graxos não esterificados (NEFA) e corpos cetônicos no sangue. Nem todos estes sinais são exibidos durante a cetose subclínica, contudo a produção de leite geralmente é afetada(4).
O fornecimento de Rumensin® na fase de transição (3 a 4 semanas pré e pós-parto) tem mostrado consistente diminuição nas concentrações de NEFA e (ou) BHBA, com concomitante aumento nos níveis de glicose no sangue, indicativos estes, de melhora no balanço energético das vacas tratadas(4). Coccidiose Os benefícios apresentados anteriormente derivam da melhoria que o Rumensin® promove na eficiência da fermentação ruminal(2). Existe, porém, um benefício adicional que é resultante de sua ação no intestino do animal: o controle da coccidiose*.
* Esta indicação está aprovada pelo MAPA para o produto Rumensin 100 Premix, licenciado sob nº 6060/97.
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A coccidiose é uma parasitose contagiosa causada por protozoários do gênero Eimeria, podendo causar enterite(2). Seus sintomas são diarréia severa com fezes fluídas de cor negra e odor fétido, apresentando muco, estrias ou até mesmo coágulos de sangue e fortes contrações abdominais. Inapetência e apatia também fazem parte do quadro(2). A doença é oportunista, se manifestando especialmente em animais jovens com sistema imunológico debilitado em épocas de desafio como a descorna, castração, desmama, transporte, confinamento, mudanças abruptas de clima, adaptação a novas dietas, etc(2). A coccidiose se caracteriza por infestar grande número de animais no rebanho, porém só uma pequena parte apresenta os sinais clínicos e chega a morrer (com exceção na ocorrência de surtos). É aí que reside o perigo(2). A forma subclínica leva à redução do apetite e do desempenho, além de tornar os animais suscetíveis à doenças respiratórias secundárias, afetando a resposta aos tratamentos. Isso tudo conduz a sérios prejuízos que dificilmente são percebidos e contabilizados(2). A Eimeria é cosmopolita e está presente no ambiente. O controle de sua disseminação implicaria em alterações no meio ambiente de difícil aplicação prática(2).
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Rumensin® tem comprovada ação coccidicida*.
A prevenção da coccidiose pelo fornecimento constante de Rumensin® através dos suplementos é a maneira mais eficaz de controle(2). * Esta indicação está aprovada pelo MAPA para o produto Rumensin 100 Premix, licenciado sob nº 6060/97.
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Dosagem Rumensin® atua selecionando as bactérias mais eficientes na fermentação ruminal, sendo assim, a dosagem ideal é proporcional à quantidade de bactérias presentes no rúmen, que por sua vez depende basicamente de dois fatores: 1. Quantidade de matéria seca consumida (substrato para fermentação e multiplicação das bactérias). 2. Intensidade que os alimentos são fermentados (os concentrados, de forma geral, fermentam mais rápido e completamente que os volumosos). Extensivos dados de pesquisa demonstram que os resultados do Rumensin® são observados quando se fornece entre 10 e 30 ppm, ou seja, mg de seu princípio ativo, a monensina sódica, para cada quilo de matéria seca consumida pelo animal. Em situações onde se pretende fazer o controle da coccidiose e do timpanismo, a dose recomendada é de 30ppm. No caso de animais bovinos de corte terminados em confinamento, as pesquisas mostram excelentes resultados quando se fornece 20 ppm de monensina sódica, sendo que 30 ppm é a dose que proporciona a melhor conversão alimentar e melhor controla distúrbios digestivos em dietas com alta proporção de concentrados.
Já para animais bovinos em pastagem, incluindo-se aqui os animais em semiconfinamento, que têm menor consumo, de um “substrato” que fermenta mais lentamente, a recomendação básica é de 15ppm de monensina sódica.
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Também para bovinos leiteiros em lactação a utilização de 15ppm de monensina sódica já melhora a eficiência alimentar e otimiza a produção do leite, sendo que 20 ppm resulta na melhor eficiência alimentar. Na prática, com o uso de uma mesma fórmula por diferentes animais, haverá uma variação de consumo do Rumensin®, que normalmente não se constitui problema já que os resultados são observados dentro de uma ampla faixa de dosagem. Para a correta dosagem, portanto, é necessário que se tenha conhecimento, ou pelo menos uma estimativa, do consumo total de matéria seca (e não somente dos suplementos e/ou rações) da categoria a ser suplementada. Quando não se tem controle sobre o consumo, os seguintes parâmetros podem ser utilizados: • Animais em confinamento: Consumo é da ordem de 2,2 a 2,5% do peso vivo. • Vacas em lactação: O consumo de matéria seca pode ser estimado tomando-se por base 1,8% de seu peso vivo mais 1kg de matéria seca para cada 3 litros de leite. Animais de alta produção confinados fogem a esta regra (são mais eficientes) mas normalmente têm seu consumo conhecido. • Bovinos de corte e pastagem: Durante as águas, havendo alta disponibilidade de forragem de boa qualidade, estima-se que o consumo é da ordem de 2,0 a 2,2% do peso vivo. Estes mesmos níveis podem ser adotados para animais em semiconfinamento. Na seca, com baixa disponibilidade de forragem de baixa qualidade, o consumo cai para valores entre 1,6 e 2,0% do peso vivo.
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VEJA ALGUNS EXEMPLOS:
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Fornecimento Uma vez determinada a dose adequada, é preciso estabelecer como o produto será “entregue” ao animal. A quantidade de Rumensin® consumida diariamente pelos animais é da ordem de alguns gramas e, portanto, seu fornecimento requer um “veículo” que propicie mistura homogênea e consumo o mais uniforme possível entre os animais. Os concentrados e suplementos oferecem estas condições. Os veículos mais usados são: • As rações de creep-feeding • As misturas múltiplas de baixo e alto consumo • Concentrados fornecidos isoladamente ou misturados à dieta na forma de ração completa (TMR) tanto para gado leiteiro quanto de corte Tomando por base os exemplos de dose anteriormente calculadas, vamos determinar a inclusão de Rumensin® em alguns tipos de suplementos e concentrados:
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Dose anteriormente calculada = 148 mg de monensina Rumensin® 100 = 100 mg de monensina por g do produto. Logo, 148 mg de monensina = 1,48 g de Rumensin® 100. Basta então fazer uma simples regra de três: 3kg de concentrado ________ 1,48 gramas de Rumensin® 1.000kg de concentrado ________ X Então, X = 1000 x 1,48 ÷ 3 = 0,49 Kg ou 490g de Rumensin® / toneladas de concentrado Ou seja, para misturar 1 tonelada de concentrado para semiconfinamento, considerando a situação acima, precisaremos de 490g de Rumensin® por tonelada de ração.
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Dose anteriormente calculada = 81mg de monensina = 0,81g de Rumensin® 100. Basta então fazer uma simples regra de três: 0,3kg de mistura múltipla ________ 0,81g de Rumensin® 1.000kg de mistura múltipla ________ X Então, X = 1.000 x 0,81 ÷ 0,3 = 2,7Kg de Rumensin® / toneladas de mistura múltipla. Para produtos como as misturas múltiplas, nos quais o consumo é proporcional ao peso vivo do animal, uma vez ajustada a dose do Rumensin® para um grupo de animais, automaticamente todos os demais estarão ajustados, já que animais maiores têm maior consumo de matéria seca e, por consequência, requerem maior quantidade de Rumensin®, que será proporcionada pelo maior consumo do suplemento, e vice-versa.
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Nesta situação, recomenda-se a utilização de um animal médio do rebanho, como referência para os cálculos ou ainda, um pertencente à faixa de produção predominante. Neste caso, a produção média seria de 18 kg de leite e o consumo médio de concentrado de 6 kg. Dose anteriormente calculada = 246mg de monensina = 2,46g de Rumensin® 100. Basta então fazer uma simples regra de três: 6kg de concentrado ________ 2,46g de Rumensin® 1.000kg de concentrado ________ X Então, X = 1.000 x 2,46 ÷ 6 = 0,41 Kg ou 140g de Rumensin® / toneladas de concentrado Sempre que houver mais de uma fórmula para diferentes níveis de produção fica mais fácil ajustar a dose ideal de Rumensin®, mas mesmo em situações como esta, em que se usa um único concentrado em diferentes quantidades para todos os níveis de produção, a dosagem a partir do animal médio normalmente é adequada.
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VAMOS CONFERIR: Nesta situação a produção variava de 9 a 27 Kg de leite, tendo como média 18 kg. Calculemos então o consumo nos extremos de produção: Estimativa de consumo: • 580 kg x 1,8% = 10,4 kg • 9 Kg de leite ÷ 3 = 3,0 kg + 10,4 = 13,4 kg de matéria seca • 27 Kg de leite ÷ 3 = 9,0 kg + 10,4 = 19,4 kg de matéria seca
Fazendo agora o cálculo do consumo de monensina a partir do concentrado já formulado (41 mg de monensina/kg de concentrado), fornecido na proporção de 3:1 teríamos: 9 Kg de leite = 3 kg de concentrado x 41 = 123 mg de monensina Então:123 mg de monensina ÷ 13,4 kg de matéria seca = 9,17 ppm de monensina
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27 Kg de leite = 9 kg de concentrado x 41 = 369 mg de monensina Então: 369 mg de monensina ÷ 19,4 kg de matéria seca = 19,0 ppm de monensina
Em situações como esta não é possível manter constante (em ppm) a dose de monensina, já que as exigências dos animais não são proporcionais (há um componente relativamente fixo associado ao peso vivo e outro proporcional à produção), enquanto o consumo do concentrado é diretamente proporcional à produção. Mesmo assim, os cálculos mostram que a dosagem pelo animal médio também ajusta o consumo de Rumensin®, pois mesmo nos extremos de produção os animais ainda se encontram dentro da faixa de resposta do
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produto (10 a 30 ppm), sendo que os animais de menor produção, que têm menor suplementação (e mais forragem/pasto) se aproximam dos 15 ppm recomendados para este tipo de situação, enquanto que os animais de maior produção, com alto consumo de concentrados, se aproximam dos 30 ppm, nível recomendado para o controle de distúrbios metabólicos (acidose e timpanismo), muito frequentes nesta condição. Quanto menor o consumo do veículo pelos animais, maior a concentração de Rumensin® na mistura, e vice-versa. Nas situações onde a quantidade de Rumensin® a ser misturada por tonelada é muito pequena, é recomendável que se faça uma pré-diluição do produto em uma quantidade menor de um dos ingredientes da formulação. Por motivos de desuniformidade de mistura e consumo devemos evitar a mistura direta de Rumensin® a alimentos volumosos, tais como silagens, cana ou capim. Não havendo veículo (suplementação dos animais), é desaconselhável a administração de Rumensin®.
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Indicações Bovinos em geral • Como auxiliar na prevenção de coccidiose causada por Eimeria bovis e Eimeria zuernii. (referência: Produto Rumensin® 100 Premix, licenciado no MAPA sob nº6060/97) • Como auxiliar no controle do timpanismo. (referência: Produto Rumensin® CRC, licenciado no MAPA sob nº SIF-SP 06026-00001) Bovinos de corte • Em confinamento: para a melhoria da taxa de ganho de peso e da eficiência alimentar • Em pastagens: Para melhoria da taxa de ganho de peso • Reprodutoras: Para melhoria da taxa de ganho de peso, do desempenho reprodutivo e do desenvolvimento dos bezerros Bovinos leiteiros • Em lactação: Para aumento da produção de leite e redução do déficit energético nas fases de baixa ingestão de matéria seca • Novilhas de reposição: Para melhoria do ganho de peso
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Cuidados Alguns cuidados devem ser tomados quando da utilização do Rumensin®. 1. Durante os primeiros 5 a 7 dias de fornecimento do Rumensin® devese usar a metade da dose recomendada para permitir adaptação da micro flora ruminal. 2. Rumensin® é tóxico para equinos, portanto estes animais não devem ter acesso a alimentos contendo Rumensin®. 3. Não administrar o produto aos animais quando a dieta não contiver nutrientes adequados para o crescimento ou produção de leite. 4. Não exceder as dosagens recomendadas do produto, o que poderá resultar em menor produtividade dos animais. 5. A monensina é incompatível com o Tiamulin e a Troleandomicina. 6. Leia sempre o rótulo antes do uso.
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Rumensin®
é
Único
Rumensin® possui uma formulação robusta de alta qualidade com a distribuição granulométrica e características físicas adequadas. Rumensin® é ideal para a formulação de rações. Formulação Exclusiva Cada formulação de monensina tem características próprias:
Fonte: Krabel, et al, 2006: A survey of generic tylosin and monensin premixes during 2005 and 2006 Palotta, M. 2008. Physicochemical characteristics evaluation from different Monensin for Cattle feed use. Elanco Animal Health. Brazil Manual Técnico Rumensin
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As
características físicas adequadas
Missibilidade Capacidade de se misturar com outros ingredientes: • Avaliado pelo “segregômetro” – simula o silo • Avaliação visual da capacidade das características de distribuição
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Monensina Similar “A” - Brasil
Distribuição perfeita
Distribuição inadequada
Monensina Similar “B” - Brasil
Distribuição heterogênea
A Importância da Granulometria
Fonte: Palotta, M. 2008. Physicochemical characteristics evaluation from different Monensin for Cattle feed use. Elanco Animal Health. Brazil
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• Uma granulometria uniforme e previsível é desejável para a mistura e distribuição uniforme da ração • A faixa ideal de granulometria é de 180 a 800 micra – Menos que 180 micra é considerado pó e pode se separar facilmente da ração • Ingredientes de ração com diferentes perfis de granulometria se distribuirão e se separarão de forma diferente na ração – O pó tende a se separar – Um número excessivo de partículas grandes pode levar a uma distri- buição inadequada, especialmente se a concentração for baixa (o que ocorre com os aditivos com medicação na ração) • Cada formulação de premix deve ser cuidadosamente avaliada a fim de garantir uma distribuição ideal Efeito da dose e forma do produto na quantidade de resíduos no misturador
*ALQ = Abaixo do limite de quantificação (< 3,6 g/ton) Fonte: The Benefits of Granulated vs. Powdered Medicated Products – Tech Talk Elanco AI 6702
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Efeito da forma do aditivo na sua recuperação em uma ração peletizada
Fonte: The Benefits of Granulated vs. Powdered Medicated Products – Tech Talk Elanco AI 6702 910/87)
Recuperação do aditivo em pó ou granular em alimentos farelados ou peletizados
Fonte: The Benefits of Granulated vs. Powdered Medicated Products – Tech Talk Elanco AI 6702 910/87)
Fluidez Capacidade de fluir dentro dos sistemas de transporte e mistura Baixa fluidez resulta na formação de pontes, aglomeramento e maior tempo de mistura. Excesso de fluidez causa escorrimento.
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Parâmetros para acessar a fluidez: - Ângulo de repouso - Densidade aparente/comprimida - Compressibilidade - Coesividade
Baixa fluidez Resulta na formação de pontes
Excesso de fluidez Causa escorrimento
Fonte: Microvit Users Guide Fonte: IFF Brandschweig Report Test Report 1533, V289
Escoabilidade ou Ângulo de Repouso Indica o risco de formação de pontes
Risco de Aglomeramento
Cilindro para abastecimento
50
Bom Peneira
40
Régua Móvel
Risco de escorrimento
Cilindro 50mm de diâmetro
20
Fonte: IFiF Brandschweig Report Test 1533, v289 Palotta, M. 2008. Physicochemical characteristics evaluation from different Monensin for Cattle feed use. Elanco Animal Health. Brazil
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Rumensin® comparado às monensinas similares
0
1
Bom
Bom
20
1.25
Regular
Regular
40
1.4
Pobre
Pobre
Fonte: IFiF Brandschweig Report Test 1533, v289 Palotta, M. 2008. Physicochemical characteristics evaluation from different Monensin for Cattle feed use. Elanco Animal Health. Brazil
Potência Rumensin® comparado às monensinas similares
Fonte: Palotta, M. 2008. Physicochemical characteristics evaluation from different Monensin for Cattle feed use. Elanco Animal Health. Brazil
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Qualidade do Ar Medição dos níveis de poeira - Equipamento para medir partículas em suspensão - Simula o despejo do pré-mix de um saco - Estima a exposição dos operadores
Menos Poeira A tecnologia de granulação superior do Rumensin® reduz a formação de poeira e o risco de inalação pelos trabalhadores Rumensin® x Monensina granulada similar, média de particulados em suspensão
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Atividade de Monensina no ar
A poeira de uma formulação granulada genérica contém quantidades significativas de monensina expondo os funcionários a concentrações muito superiores às recomendadas (15 ug/m3)
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Considerações Finais Rumensin® está entre os produtos mais pesquisados em saúde animal, com mais de 2500 trabalhos científicos publicados em jornais e revistas científicas mundialmente reconhecidas. Nesses trabalhos Rumensin® foi avaliado e aprovado quanto à sua eficácia, seu custo/beneficio e, principalmente, sua segurança em relação aos animais tratados, ao homem, alimentos e meio ambiente. Toda essa segurança e eficácia é reconhecida e respaldada pelas autoridades regulatórias de 43 países tais como: Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Estados Unidos, México, Nova Zelândia, onde Rumensin® vem sendo comercializado e proporcionando ganhos à produção de leite e carne desses mercados. Esse é o resultado do trabalho sério, responsável e baseado em dados científicos que a Elanco vem desenvolvendo ao longo de quase 40 anos para garantir os padrões de qualidade, eficácia, segurança de Rumensin® e, acima de tudo, garantir a tranquilidade e confiança de seus clientes. Rumensin® não é igual à monensina genérica. Rumensin® possui uma formulação robusta de alta qualidade com a distribuição granulométrica certa e características físicas certas. Rumensin® é ideal para a formulação de rações. O processo de Controle de Qualidade da Elanco produz uma formulação na qual você pode confiar lote após lote: Distribuição: características físicas para uniforme mistura Eficácia: formulação testada e aprovada Segurança do operador: mínimo de poeira, reduzindo o risco de exposição humana
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Referências
bibliográficas
1. Morais, J. A. da Silva et al. 2006. Aditivos. In: Nutrição de Ruminantes. FUNEP. Jaboticabal – SP. 2. Hancock, D.L. et al, 1998. Determination of the effect of monensin on coccidiosis prevention and control in young calves. Journal of Animal Sci. 76(Suppl. 1):48. 3. Goodrich, R.D. et al. 1984. Influence of Monensin on the Performance of Cattle. Journal of Animal Science. 58(6):1484. 4. McGuffey, R.A. et al. 2002. Ionophores for Dairy Cattle: Current Status and Future Outlook. Journal of Dairy Science 84(E Suppl):E194:E203. 5. Potter, E.L. et al. 1986. Effect of Monensin on The Performance of Cattle on Pasture of Fed Harvested Forages in Confinement. Journal of Animal Science 62:583-592. 6. Stock, R. A. et al. 1995. Effect of Monensin and Monensin and Tylosin Combination on Feed intake Variation of Feedlot Steers. J. Animal Sci. 73:39-44. 7. Cooper, R. et al. 1997. Effect of Rumensin and Feed Intake Variation on Ruminal pH. Nebraska Feed Report. Pg. 49-52.
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Elanco Saúde Animal Divisão Eli Lilly do Brasil Av. Morumbi, 8264 CEP: 04703-002
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0800 112690 www.elanco.com.br