JORNAL VER A CIDADE - ANO 5 - EDIÇÃO 167 - São Paulo, 09 a 15 de novembro de 2024

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Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A L E R T A C I D A D Ã

Brasil tem aumento de até

3ºC na temperatura de algumas regiões

Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br

Nos últimos 60 anos, o aquecimento em algumas regiões brasileiras foi maior que a média global, chegando a até 3º Celsius na média das temperaturas máximas diárias em algumas regiões, aponta o relatório Mudança do Clima no Brasil. De acordo com o estudo, desde o início da década de 1990, o número de dias com ondas de calor no Brasil subiu de sete para 52, até o início da década atual. “Eventos extremos, como secas severas e ondas de calor, serão mais frequentes, com probabilidade de ocorrência de eventos climáticos sem precedentes”, destaca o relatório. O estudo é um recorte para o Brasil do último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas

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(IPCC) e de outros estudos científicos atuais, resultado de um esforço que reuniu o Ministério de Ciência, Tecnologia e Informação com as organizações sociais da Rede Clima, o WWF-Brasil e o Instituto Alana. A partir das projeções para os próximos 30 anos, apresentadas de forma inédita pelo IPCC, com o objetivo de orientar ações de adaptações, os pesquisadores também concluíram que se o limite de 2ºC for atingido, em 2050 limiares críticos para a saúde humana e a agricultura serão ultrapassados com mais frequência. Nesse cenário, a população afetada por enxurradas no Brasil aumentará entre 100 e 200%. Doenças transmitidas por vetores como os da dengue e malária também causarão mais mortes. Pessoas que vivem nas grandes cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte ficarão expostas à escassez de água. A estimativa é que no cenário de mais 2ºC, em 2050, 21,5 milhões de pessoas em áreas urbanas sejam afetadas pela quebra do ciclo hídrico e do impacto nas safras. Com informações de Agência Brasil.

Seca maior no Brasil

Uma péssima notícia para o Brasil, um estudo do INPE mostra que em 60 anos, a média do número de dias seguidos sem chuva aumentou de 80 para 100 no Brasil, impactando a disponibilidade de água, a biodiversidade, a produtividade agrícola e o aumento de risco de incêndios florestais, entre outros. Esse estudo foi feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a pedido do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), para integrar a base de dados científicos para a elaboração do Plano Clima Adaptação. Os dados também constarão do Primeiro Relatório Bienal de Transparência do Brasil à Convenção do Clima da ONU. O número de dias consecutivos secos (CDD, na sigla em inglês) define as condições excessivamente secas por vários dias. O CDD foi calculado estimando-se o número de dias seguidos com precipitação inferior a 1 mm. No período de referência, entre 1961 e 1990, o CDD era em média de 80 a 85 dias. Na década mais recente (2011-2020), o número subiu para cerca de 100 dias, especialmente nas áreas que abrangem o norte do Nordeste e o centro do país. As projeções do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) indicam que os dias consecutivos secos se tornaram mais frequentes com tendência de aceleração em decorrência do aquecimento global. O mesmo

ocorre para as temperaturas e as ondas de calor, que podem ser mais quentes e mais frequentes. Este cenário demonstra a necessidade de acelerar as ações de contingenciamento climático para a redução de emissões de gases de efeito estufa e para a adaptação à mudança do clima. Setores estratégicos, como agricultura e energia, com alta dependência do clima, precisam urgentemente receber investimentos em soluções para a captação e armazenamento de água, a adoção de culturas mais resistentes à seca e ao calor, e a promoção de tecnologias sustentáveis para a irrigação. As políticas públicas devem priorizar a adaptação ao novo regime climático, envolvendo todas as esferas políticas, município, estado e união, governantes, representantes eleitos e também o judiciário. Além disso, é urgente a restauração dos ecossistemas degradados e a educação e o envolvimento das comunidades locais. O estudo mostra o quanto o clima já mudou. Não é mais questão de acreditar em cientistas, mas de ver a realidade e agir prontamente.

MARIO EUGENIO SATURNO (http://fb.com/Mario.Eugenio. Saturno ) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.

Por Mario Eugenio Saturno
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Períodos de seca extrema podem se tornar frequentes

Governo de SP promove semana de mobilização contra a dengue

A Semana Estadual de Mobilização contra as Arboviroses, promovida pelo Governo de São Paulo em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), começa na próxima segunda-feira (11) e vai até sábado (16). A ação nesta época é considerada essencial para prevenir e conscientizar a população, municípios, organizações públicas e privadas sobre as ações de prevenção e eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Até 5 de novembro deste ano, o estado registrou mais de 2 milhões de casos e 1.899 óbitos provocados pela dengue. A iniciativa, em parceria com os municípios paulistas, tem o objetivo de antecipar e alertar sobre os riscos da doença, principalmente, devido às mudanças climáticas causadas pelo aumento de temperatura, chuvas e umidade – condições que contribuem para que as transmissões de arboviroses prosperem mais rapidamente e em novos locais. “A meta é promover uma força-tarefa em todo o Estado, mobilizando e conscientizando a população so-

bre a importância de adotar os cuidados necessários. Esse é o período ideal para essas ações, visando prevenir o aumento de casos no verão, quando as chuvas favorecem a maior proliferação do inseto”, explica a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria de Estado da Saúde, Tatiana Lang. Em 2024, o Governo de São Paulo anunciou investimentos de mais de R$ 20 milhões como parte das medidas de enfrentamento à doença. Os recursos foram anunciados pelo Centro de Operações de Emergências (COE) e investidos na compra de 6 mil litros de adulticida, de medicamentos e insumos, de repelentes, de equipamentos de nebulização, além da abertura de novos leitos.

A Secretaria de Estado da Saúde disponibilizou, também, capacitações aos trabalhadores da saúde dos 645 municípios por meio de cursos e treinamentos online para manejo clínico, organização dos serviços, e atendimento para arboviroses. Atividades educativas em escolas, rodovias e pontos de grande circulação como estações de trem e metrô, e campanha no carnaval, também foram promovidas.

Tire suas dúvidas

O Governo de SP, por meio da Secretaria de Estado da

Até 5 de novembro deste ano, o estado registrou mais de 2 milhões de casos e 1.899 óbitos provocados pela dengue

Saúde, lançou o portal “Dengue 100 Dúvidas” com as cem perguntas mais frequentes sobre dengue, zika e chikungunya nos buscadores da internet. A ferramenta desmistifica as fake news que circulam nas redes sociais e orienta a população sobre as doenças. O acesso está disponível no link: http:// www.dengue100duvidas.sp.gov.br

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Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Foto: Governo de SP

Nova UBS Jardim São Bernardo é entregue na Zona Sul

Na última segunda-feira (4), o Prefeito Ricardo Nunes inaugurou a UBS Jardim São Bernardo, no Grajaú, a 479ª Unidade Básica de Saúde da capital. O evento contou com a presença do Secretário de Saúde Dr. Luiz Carlos Zamarco, do Vereador Rodrigo Goulart (PSD) e outras autoridades municipais. Nunes ainda visitou a recém-inaugurada UBS Jardim Reimberg, também no Grajaú. As novas unidades contam com equipes de Estratégia Saúde da Família, atendimento odontológico, psicologia, fisioterapia, nutrição, fonoaudiologia e muito mais. “A UBS do Jardim São Bernardo, que estou entregando hoje, e a UBS do Jardim Reimberg, inaugurada recentemente, possuem toda a infraestrutura necessária para atender bem a comunidade, porque a cidade tem a saúde financeira em dia. Também ampliamos o orçamento na área da Saúde em São Paulo, passando de R$ 10 bilhões para R$ 21 bilhões”, destacou o Prefeito. O Vereador Goulart exaltou a conquista da população e relembrou sua participação durante o pleito: “Desde o início, nosso mandato esteve a frente des-

se projeto, a pedido do Prefeito, fizemos a indicação do terreno da UBS e agora vemos essa maravilhosa conquista se tornar realidade para a região. A nova unidade está totalmente equipada e conta com uma equipe capacitada para atender e cuidar de todos.” A nova UBS Jardim São Bernardo contará com seis

equipes de Estratégia Saúde da Família, realizando mais de 4,7 mil atendimentos mensais e 7,2 mil visitas de agentes comunitários. A unidade, com investimento de R$ 13,2 milhões e um custo mensal de mais de R$ 1 milhão, terá 90 profissionais, incluindo médicos, enfermeiros, dentistas e especialistas de diversas áreas. A estrutura inclui 11 consultórios (quatro odontológicos), sala de raio-X odontológico, farmácia, espaços para atendimentos específicos (saúde da mulher, idosos, vacina, entre outros), e diversas salas de apoio, garantindo atendimento completo à comunidade. As novas UBS já estão em funcionamento:

UBS Jardim São Bernardo

Avenida Antônio Carlos Benjamim dos Santos, 1.614Parque Novo Grajaú. Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.

UBS Jardim Reimberg

Rua Rogério Fernandes, 468, no Jardim Reimberg – Grajaú. Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.

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Foto: Divulgação
Prefeito Ricardo Nunes e Vereador Rodrigo Goulart na inauguração da UBS Jardim São Bernardo

Iniciativa visa ampliar ensino de História e Cultura Afro-Brasileira

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmou, na quarta-feira (6), que o governo quer ampliar o ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas, conforme prevê a Lei 10.639/03, que segue sendo um desafio para o país, mesmo após 21 anos de aprovação. Segundo ela, apenas 17% das escolas do país aplicam a lei. “Apagar essa parte da história é muito cruel com o povo negro”, disse Anielle no programa Bom dia, ministra, exibido pelo Canal Gov. “A aplicabilidade da 10.639, o Camilo [Santana, ministro da Educação] está muito empenhado para que isso venha a ser realidade, mas têm estudos que demonstram que, infelizmente, apenas 17%, às vezes em algumas regiões menos do que isso, aplicam essa lei”, acrescentou. Anielle comentou o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”, proposto pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “O tema dá uma visibilidade às nossas

pautas, à luta do ministério, luta do povo negro, dos movimentos negros também”, disse. Nesse sentido, o governo lançou o programa Caminhos Amefricanos, uma ação de intercâmbio entre países latino-americanos e africanos para estudantes de licenciatura e docentes. No próximo dia 21, ocorre a formatura da primeira turma de 150 docentes que participaram do programa. O objetivo é que os professores se apropriem da história e da cultura dos países latino-americanos e africanos e retornem à sala de aula com bagagem para aplicação desses estudos. Novos editais já estão previstos para o próximo ano, para países como Angola, República Dominicana e Peru. Os dois primeiros editais enviaram docentes e estudantes para Moçambique, Cabo Verde e Colômbia. No próximo dia 20 de novembro será comemorado o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, data, agora considerada feriado nacional, que remete ao marco da morte do líder do Quilombo dos Palmaresum dos maiores do Brasil durante o período colonial, de resistência contra a escravização negra no país. Com informações de Agência Brasil.

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Lei prevê o ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas brasileiras
Foto: Sumaia Vilela / Agência Brasil

Dicas para descansar a vista após um dia de trabalho

Ficar na frente do computador ou celular é a rotina de praticamente qualquer ser humano. Depois da pandemia, os notebooks e computadores viraram os maiores aliados do home office, com o tempo de tela aumentando consideravelmente. E se engana quem pensa que trabalhar de casa não cansa, já que, na verdade, parece ser ainda mais exaustivo por “não ter hora para acabar”. Justamente por isso, passar o dia inteiro no computador e, depois do trabalho, ficar no celular, pode causar dor de cabeça, cansaço mental e ocular. Descansar a vista no final do dia é imprescindível para ter uma boa noite de sono. A Dra. Samantha de Albuquerque, médica oftalmologista e consultora da HOYA Vision Care, empresa japonesa que produz lentes para óculos, compartilha algumas dicas que podem ajudar nessa parada tão importante. Chá de camomila acalma e faz bem para a visão: Conhecido como uma opção calmante, o chá de camomila serve também para lubrificar a visão, além de evi-

tar irritações nos olhos. O processo para utilizar o chá nos olhos é separar um pedaço de gaze, umidificá-lo com o chá já frio e colocá-lo nos olhos fechados. Relaxe e deixe agir por quinze minutos antes de dormir. Limite o tempo com aparelhos eletrônicos: Após passar um dia inteiro na frente de telas, limitar esse uso durante à noite e antes de dormir pode ajudar a melhorar a saúde ocular e o sono. Plantas beneficiam a visão: Além de me -

lhorar o ambiente como um todo, plantas naturais também diminuem a poeira e partículas que podem incomodar a visão. Não negligencie a saúde ocular: Marcar uma consulta periódica com um médico oftalmologista é essencial para manter a saúde ocular em dia, pois são realizados exames de rotina e diagnósticos mais precisos de alguma queixa do paciente. Exercício: Praticar atividades físicas regularmente, além de ser relaxante para o corpo e mente, aumenta o fluxo sanguíneo nos olhos, o que pode ajudar a prevenir doenças como glaucoma e degeneração macular. A especialista reforça ainda que é possível utilizar colírios indicados por médicos oftalmologistas para umidificar os olhos, ajudando a dissipar o cansaço, assim como desviar o olhar das telas e focar em algo longe por algum tempo. “Focar em algum objeto que está longe, sem forçar a visão, pode ajudar a descansar os olhos. É um método muito utilizado e bem aceito pela comunidade médica”, afirma.

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Foto: Freepik
Um dia inteiro em frente ao computador pede um pouco de descanso para a vista ao final do dia

Prefeitura realiza piloto para liberação de entregas com VUCs elétricos em área restrita da capital

A Prefeitura Municipal de São Paulo, por meio da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), vai realizar um projeto piloto para avaliar o impacto sobre o trânsito com a liberação da circulação dos Veículos Urbanos de Carga (VUC) movidos à eletricidade em vias com restrição de circulação de caminhões. O piloto terá seis meses de duração, de novembro de 2024 a abril de 2025, sempre de segunda-feira a sábado. O estudo será realizado com os 300 e-VUC já cadastrados na base de dados da CET. As empresas proprietárias dos veículos deverão informar quais destes 300, especificamente, irão circular pelo quadrilátero do projeto piloto, delimitado pela Av. Paulista, entre R. da Consolação e Pça. Oswaldo Cruz; a Av. Rebouças, entre Av. Paulista e Av. Brig. Faria Lima; a Av. Nove de Julho, entre a Av. Cidade Jardim e Túnel Nove de

Julho; e a Marginal Pinheiros, incluídas as pontes Cidade Jardim e Eusébio Matoso. Todas essas vias apresentam uso do solo misto com intensa atividade comercial e de serviços. As vias transversais oferecem vagas para carga e descarga. Na região, ainda há um número de pontos de entrega representativo e uma grande variedade de cadeias logísticas (alimentos, mercearia, medicamentos, cosméticos, entre outros). A partir do número das placas dos VUC cadastrados pelas empresas de distribuição, a CET vai monitorar o número de viagens de cada veículo, dias e horários de maior frequência, entre outros dados fornecidos pelos equipamentos de fiscalização eletrônica, para mensurar o impacto da medida. O VUC elétrico ou e-VUC é um caminhão ágil e compacto com capacidade de transportar seis paletes de carga. Se for usado em substituição às vans que realizam as entregas nessa área restrita atualmente e têm menor capacidade de carga, poderá

haver redução do número de veículos em circulação, melhorando a fluidez, além da redução das emissões de CO², em razão da matriz elétrica. Piloto terá seis meses de duração, de novembro de

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Zoológico comemora sucesso em reprodução de saguis-da-serra-escuro

Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br

Prestes a completar um mês de nascimento, dois filhotes de sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita) são motivo de comemoração no Zoológico de São Paulo, já que a espécie está ameaçada de extinção. Filhos do casal Rolo e Scarlet, que chegaram à instituição no ano passado, os filhotes são os primeiros a nascer no local e representam avanço

significativo na conservação da fauna brasileira. O casal passou a integrar a área de visitação do Zoo neste ano e a rotina da família é acompanhada de perto pela equipe técnica. Os cuidados seguem as recomendações do programa de conservação, vinculado ao Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Primatas da Mata Atlântica e da preguiça-de-coleira, coordenado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). “Não interferimos nos cuidados, a menos que seja necessário, e a Scarlet está se saindo uma ótima mãe. É o pai quem carrega os filhotes, enquanto a mãe cuida dos bebês no momento da amamentação. Estamos muito felizes com o crescimento da família. É a primeira vez que mantemos essa espécie, e o nascimento desses filhotes representa a consolidação do nosso trabalho pela conservação. É importante manter uma população de segurança que, no futuro, poderá contribuir com ações na natureza, se necessário”, afirmou o biólogo chefe do setor de mamíferos, Luan Moraes. Moraes explicou que esses primatas, popularmente conhecidos como sagui-caveirinha, são nativos

de pequenas áreas da Mata Atlântica nos estados de São Paulo, Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Eles desempenham papéis ecológicos cruciais, como a dispersão de sementes e o controle de insetos, sendo fundamentais para o equilíbrio do ecossistema e a manutenção da biodiversidade. No entanto, sua sobrevivência está ameaçada por diversos fatores, como expansão urbana, incêndios florestais, desmatamento e competição com espécies invasoras. Atualmente, a espécie é classificada como “Em Perigo” na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). O Zoológico de São Paulo está localizado em área de mais de 450 mil metros quadrados de Mata Atlântica, abriga mais de 2.200 animais de 300 espécies, incluindo diversas nativas da região. A visitação está aberta das 9h às 17h e a bilheteria até as 16h. O zoo fica na Avenida Miguel Estefno, 4.241, Água Funda. É possível comprar os ingressos no site da instituição. Com informações de Agência Brasil

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Sagui-da-serra-escuro no zoológico
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

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