JORNAL VER A CIDADE - ANO 5 - EDIÇÃO 159 - São Paulo, 14 a 20 de setembro de 2024

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Primeiro metrô do Brasil completa 50 anos com mais de 30 bilhões de pessoas transportadas Prevenção do suicídio: campanha pede menos estigma e mais diálogo

Com temperaturas acima da média para o mês de setembro, veja como economizar na conta de luz

O mês de setembro será marcado pelas altas temperaturas e pela baixa umidade do ar. A nova onda de calor deve durar até a segunda quinzena do mês, e pode trazer impacto direto na conta de luz. Diante desse cenário, a Neoenergia Elektro reforça dicas importantes para que os clientes evitem alterações no consumo e, consequentemente, previnam-se de surpresas na conta de energia durante os dias mais quentes. Confira as principais dicas de consumo consciente para os dias mais quentes:

Ar-condicionado e ventilador

O recomendado é manter a temperatura do aparelho entre 23ºC e 25ºC e programar o desligamento automático durante a madrugada. A outra opção é adquirir aparelhos

Expediente

JORNAL VER A CIDADE

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Tiragem

Jornal Ver a Cidade: 20.000 exemplares Entregues em corredores comerciais, semáforos, estações ferroviárias e terminais de ônibus municipais e intermunicipais

com a tecnologia inverter, onde há menor consumo de energia. Outro detalhe importante é conferir se a manutenção do aparelho está em dia e limpar filtros e saídas de ar a cada duas semanas. Chuveiro elétrico

O indicado é manter o aparelho desligado ou na opção verão. Deve-se desligar a água quando estiver ensaboando. Por segurança, a orientação é sempre usar resistências originais. A troca por aquecedor solar térmico é sempre recomendado.

Geladeiras

Deve-se verificar a borracha de vedação e evitar colocar alimentos quentes. Outra orientação é manter o aparelho a pelo menos 10 centímetros de distância da parede, evitando que o calor aumente excessivamente na parte traseira. Iluminação natural e uso de LED

É importante manter janelas e cortinas abertas para utilizar a iluminação natural. Utilizar cores claras nas paredes e apagar as lâmpadas dos cômodos desocupados. Quando precisar usar lâmpadas, escolher as de LED, que são cerca de 40% mais econômicas.

A  maior seca das últimas sete décadas

Acordamos, pela manhã, sentindo no ar o cheiro forte de mato queimado e com dificuldades para respirar. Vivemos a maior seca das últimas sete décadas, revelam as informações do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. É a primeira vez que a estiagem afeta intensamente uma região tão ampla. Ela vai da Amazônia até o Paraná, potencializando incêndios e provocando a baixa recorde dos rios. E a situação ainda tende a se agravar até o mês de novembro. Na Amazônia, onde boa parte do transporte é hidroviário, várias cidades estão isoladas por causa dos rios que secaram. A população já encontra dificuldade para transitar pelos rios amazônicos. Segundo a Defesa Civil do Amazonas, o afluente secou cerca de 25 centímetros por dia na última semana. Os focos de incêndio por todo o país e a fumaça estão provocando problemas respiratórios na população. No interior de São Paulo, em poucos dias a quantidade de focos de incêndio superou o registrado durante o ano passado inteiro, causando prejuízo que supera R$ 1 bilhão. A médio prazo, o impacto na agricultura ainda não foi estabelecido, mas deverá acontecer. Estudos têm apontado os efeitos da crise climática em cultivos importantes para o agronegócio do país, como café e cana-de-açúcar. As polícias investigam os possíveis incêndios crimi-

nosos e devem apresentar ao Ministério Público e ao Poder Judiciário os seus responsáveis. Já existem mais de uma dezena deles encarcerados e identificados nas diferentes regiões do interior paulista. O quadro de seca é grave e exige providências em todo o País. Tanto que a ministra Marina Silva, do Meio-Ambiente, adverte que a continuar o atual estado de coisas, o Pantanal estará extinto até o final do século, com grandes danos ambientais. Na verdade, o nosso país necessita de uma nova política para o controle do fogo. Além de combater com o maior rigor os que o ateiam criminosamente, é preciso criar mecanismos para prevenir o incêndio florestal em vez de apagá-lo depois de ocorrido. Tudo o que se investir nessa tarefa é plenamente justificável porque, além do custo, muito do patrimônio que pode ser consumido num incêndio leva anos para se recompor, quando isso for possível. Sem falar da vida – humana, animal e vegetal - que, quando é levada a cabo, não se recupera; só volta a existir através de novos indivíduos. Preservar a vida é fundamental.

Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves
Foto: Divulgação/Neoenergia Elektro Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Maior uso dos eletrodomésticos no calor faz valor da conta de luz disparar
TENENTE DIRCEU CARDOSO GONÇALVES dirigente da ASPOMIL
(Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo)

Entenda como os helicópteros da PM auxiliam no combate aos incêndios em SP

As forças de segurança estão empenhadas no combate aos incêndios nas áreas verdes. Além do trabalho do Corpo de Bombeiros, que realiza a ação por terra, os helicópteros Águia da Polícia Militar prestam um apoio fundamental no controle das chamas. As aeronaves conseguem operar em áreas de difícil acesso e atingir focos de queimadas inacessíveis. O acionamento das aeronaves é realizado pelos Bombeiros ou pela Defesa Civil, que fazem o monitoramento das áreas com focos de incêndio. Ao ser acionado, o Comando de Aviação avalia o cenário com o uso de helicópteros para depois escolher o método mais adequado de combate ao fogo. “A gente tem uma tabela de critérios estabelecidos a partir do nível do risco daquele incêndio. Se esse grau de risco é atingido, a atuação de um helicóptero é fundamental porque temos a visão do alto e ainda conseguimos, por meio de um equipa -

mento nosso, ajudar no combate às chamas”, afirmou o capitão Guilherme Wheissghaupt, do Comando de Aviação da Polícia Militar. O equipamento chama-se “Bambi Bucket”, um tanque capaz de carregar até 500 litros de água, que é despejado sobre o foco das chamas. Essa é uma das principais vantagens das aeronaves destinadas a combater incêndios em relação às ferramentas usadas pelo Corpo de Bombeiros. O tanque permite uma rápida reposição, já que pode ser reabastecido em fontes de água próximas, fazendo com que o helicóptero retorne rapidamente ao local do incêndio e continue a operação. Além disso, sua aplicação é direcionada, o que ajuda a controlar o incêndio de maneira mais eficaz. No período, houve mais de 800 lançamentos de “Bambi Bucket” em queimadas no interior do estado, com cerca de 330 mil litros de água despejados, e o emprego de dez aeronaves. O capitão Wheissghaupt explica que, nesses casos, devido ao peso do tanque, apenas o piloto e um tripulante, responsável por dispensar a água, atuam de dentro do helicóptero. O copiloto fica auxiliando do

solo, para melhor direcionar o rumo da aeronave. A comunicação é feita por meio de rádio. “A gente sempre trabalha de forma muito concentrada, principalmente porque é uma atividade de risco para a aviação. No local sempre tem muita fumaça, o que atrapalha a nossa visibilidade. Então é uma atividade que exige muito esforço e concentração”, completou.

Helicóptero da PM utilizado para auxílio ao combate às queimadas Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br

Foto: Divulgação/Governo do Estado

Prevenção do suicídio: campanha pede menos estigma e mais diálogo

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, todos os anos, mais de setecentas mil pessoas no mundo tiram a própria vida. No Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, lembrado na terça-feira (10), a entidade - em parceria com a Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (IASP, na sigla em inglês) - alertou para a necessidade de reduzir o estigma e encorajar o diálogo sobre o tema. Até 2026, a campanha que faz alusão à data - encabeçada por ambas as organizações - tem como tema Mudando a Narrativa sobre o Suicídio. A proposta, segundo a OMS, é romper com a cultura do silêncio e do estigma, dando lugar para a abertura ao diálogo, compreensão e apoio. Números da entidade mostram que o suicídio figura, atualmente, como a quarta principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Em nota, a OMS cita consequências sociais, emocionais e econômicas de longo alcance provocadas pelo suicídio e que afetam profundamente indivíduos e comunidades. Para a organização, uma simples conversa é uma ferramenta com o potencial de contribuir para

uma sociedade mais solidária e compreensiva, independentemente do tempo de duração desse diálogo. Outro ponto de destaque da campanha é enfatizar a necessidade de se priorizar a prevenção do suicídio e a saúde mental em meio às definições de políticas públicas. A proposta é que ações de governo, de maneira geral, coloquem em primeiro plano o contexto da saúde mental, ampliando o acesso ao tratamento e também fornecendo apoio aos que precisarem.

Por fim, a OMS lembra que reduzir a taxa global de suicídio em pelo menos um terço até 2030 é uma das metas dos chamados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Os desafios que levam uma pessoa a tirar a própria vida são complexos e associam-se a fatores sociais, econômicos, culturais e psicológicos, incluindo a negação de direitos humanos básicos e acesso a recursos”, destaca a organização. O suicídio, para a entidade, pode ser impulsionado ainda por eventos registrados ao longo da vida e capazes de gerar tensão, como a perda de meios de subsistência, pressões no trabalho, rompimentos de relacionamentos e discriminação. “A meta é dedicar maior atenção ao problema, reduzir o estigma e aumentar a consciência de organizações, governos e o público ressaltando que os suicídios são evitáveis”. No Brasil, o Centro de Valorização da Vida (CVV) é um serviço voluntário de apoio emocional e prevenção ao suicídio para quem precisa conversar. O atendimento está disponível 24 horas por dia pelo telefone 188. Com informações de Agência Brasil.

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Campanha da OMS pede mais diálogo sobre os transtornos mentais

Escolaridade obrigatória no Brasil é maior que média de países da OCDE

O Brasil tem escolaridade obrigatória mais longa que a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mas ainda precisa incluir crianças e adolescentes que estão fora das salas de aula. Entre as etapas que merecem atenção está a educação infantil, que é um dos enfoques do relatório internacional Education at a Glance (EaG) 2024, divulgado nesta terça-feira (10) pela OCDE. De acordo com os dados do relatório, no Brasil todas as crianças e adolescentes de 4 a 17 anos devem estar matriculados na escola. Os 13 anos de estudos obrigatórios são mais longos que os dos países da OCDE, cuja média de ensino obrigatório é de 11 anos. Mas, em se tratando da educação infantil, o Brasil tem 90% das crianças de 5 anos matriculadas na pré-escola, percentual inferior à média da OCDE, de 96% das crianças com essa idade nas escolas. A educação infantil recebe destaque no Brasil sobretudo em ano de eleições muni -

cipais, uma vez que é de competência dos gestores dos municípios garantirem as matrículas e a qualidade dessa etapa de ensino. O estudo internacional traz uma série de indicadores que permitem a comparação dos sistemas educacionais dos países e das regiões participantes. O relatório aborda também questões como o investimento público em educação e mostra que, no Brasil, a cada ano, entre 2015 e 2021, o investimento caiu, em média, 2,5%. Ao contrário do Brasil, no mesmo período, os países da OCDE aumentaram, em média, em 2,1% por ano os investimentos públicos em educação. Se, em geral, na educação o investimento caiu no Brasil, na educação infantil ocorreu o inverso. O investimento público nessa etapa, em relação ao Produto Interno Bruto (soma das riquezas produzidas no país), aumentou 29% entre 2015 e 2021. O aumento foi maior que a média da OCDE, que no mesmo período, aumentou 9%. “A educação infantil tem recebido muita atenção nos últimos anos devido à sua importância, especialmente para crianças de famílias desfavorecidas”, diz o relatório. O Brasil participa do EaG desde a primeira edi -

POLÍTICA

ção, em 1997. A OCDE, com 38 países-membros, foi fundada em 1961 para estimular o progresso econômico. O Brasil era parceiro da organização até 2022, quando passou a integrar a lista de candidatos a integrar a OCDE. Com informações de Agência Brasil.

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Zona sul recebe novo reforço na saúde com inauguração da UBS Jardim Reimberg

Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br

No início de setembro, a região sul recebeu mais um importante equipamento de saúde. A UBS Jardim Reimberg, no Grajaú, que beneficiará cerca de 27 mil moradores é a 475ª Unidade Básica de Saúde na rede de atendimento público da capital paulista. A cerimônia de inauguração contou com

a presença do Secretário de Saúde, Dr. Luiz Carlos Zamarco, e do ex-deputado federal Antonio Goulart, representando seu filho, o vereador Rodrigo Goulart (PSD), além de diversas autoridades municipais. De acordo com a Prefeitura de São Paulo, a unidade terá seis médicos para Estratégia de Saúde da Família (ESFs), seis enfermeiros, 36 agentes comunitários de saúde (ACSs), 12 auxiliares de enfermagem, três cirurgiões-dentistas, três auxiliares em saúde bucal, três técnicos em saúde bucal, um nutricionista, um agente de promoção ambiental (APA) e um gerente. A capacidade de oferta de serviços mensais será de 2.496 consultas médicas, 1.080 consultas de enfermagem, 7.200 visitas domiciliares de ACSs, 604 atendimentos odontológicos, 48 consultas farmacêuticas e 60 consultas com nutricionista. A iniciativa da nova UBS foi uma indicação do vereador Rodrigo Goulart, que, em 2019, já apontava a necessidade de um novo equipamento de saúde na região. A partir de sua articulação, a equipe da Coordenadoria de Saúde Sul visitou o local e aprovou o terreno para a construção, consolidando a iniciativa como parte de um esforço contínuo de melhoria da saúde pública na região.

A unidade foi batizada em homenagem a Nair Nunes da Silva, uma reconhecida líder comunitária que tra-

balhou pela ampliação dos serviços de saúde no bairro durante sua vida. Em sua fala, Goulart destacou a dedicação da líder: “Alegria por ter o reconhecimento da maior guerreira de todos os tempos pelo nosso querido Jardim Reimberg. Eu convivi com a Dona Nair durante muitos e muitos anos da minha vida. Pisamos barro aqui e trabalhamos muito por essa unidade. Eu tenho certeza que de lá do céu, ela está muito feliz com essa grande conquista para o bairro”. Em seu discurso, o Secretário Luiz Carlos Zamarco ressaltou os investimentos da administração municipal para a ampliação dos serviços de saúde na Zona Sul: “O Prefeito Ricardo Nunes e a Secretaria de Saúde têm realizado um grande investimento para ampliar os equipamentos da região. Estão em andamento as obras para a implantação de dez novas UBSs, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e as novas instalações da UBS Cantinho do Céu.”

A inauguração da UBS Jardim Reimberg faz parte de uma série de ações voltadas para a ampliação da rede de saúde pública na capital, com o objetivo de atender à crescente demanda e oferecer serviços de qualidade para a população.

Escolaridade obrigatória no Brasil é mais longa, mas ainda é preciso melhorar índices
Foto: Agência Brasil
O ex-deputado Antônio Goulart, Dr. Luiz Carlos Zamarco, Padre Zeton e Sandra Sabino na inauguração
Foto: Divulgação

Entenda como a vacina que a gestante recebe chega ao organismo do bebê

Durante a gestação, a grávida passa seus próprios anticorpos para o feto via placenta

A imunização é um cuidado essencial que deve fazer parte do pré-natal de toda gestante. Além de evitar problemas graves de saúde em um momento em que o organismo se encontra mais vulnerável, a mulher que mantém a carteira de vacinação em dia protege seu bebê de doenças, uma vez que passa seus próprios anticorpos para o feto via placenta”. Após o nascimento, o aleitamento materno segue contribuindo para o reforço da imunidade da criança. “Os recém-nascidos possuem um sistema imunológico imaturo, que está em formação e aprendendo a responder de forma adequada às ‘agressões’ presentes no ambiente exterior ao útero. Por isso, eles são mais suscetíveis às infecções”, explica o pesquisador do Laboratório de Bioquímica do Butantan, Ivo Lebrun. Ainda que os pequenos recebam diversas doses de vacina no início da vida, é só aos seis meses que a imunidade começa a ganhar robustez. Quando uma mulher grávida recebe uma vacina, seu sistema imunológico entra em ação para combater o “agente invasor” – ainda que o vírus ou bactéria expressado no Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br

imunizante não seja capaz de desencadear um quadro infeccioso. Em primeiro lugar, acontece a produção de anticorpos do tipo IgM, que têm ação inespecífica e promovem um primeiro ataque ao microrganismo. Cerca de uma semana depois, os índices de IgM diminuem e entram em ação as imunoglobulinas G (IgG), que carregam uma receita “específica” capaz de neutralizar o antígeno. Esse é o anticorpo que a mãe vai passar para o filho através da placenta. O anexo embrionário desenvolvido durante a gestação é

o ponto de encontro dos sistemas circulatórios materno e fetal – essa troca metabólica permite o desenvolvimento de funções que o feto ainda não é capaz de realizar de maneira independente dentro do útero. Como em uma espécie de “transfusão”, a placenta leva para o bebê – por meio do cordão umbilical – oxigênio, nutrientes e outras substâncias essenciais para o seu desenvolvimento; ao mesmo tempo, também elimina resíduos, como monóxido de carbono, ácido úrico e ureia, que são dispensados na corrente sanguínea da mãe. Mesmo possuindo um alto peso molecular, os anticorpos do tipo G (IgG) presentes no organismo da gestante são capazes de atravessar a barreira placentária e alcançar a circulação fetal. O transporte acontece por um processo chamado de transcitose: quando uma célula capta, movimenta e secreta uma determinada molécula. Estima-se que o transporte ativo de imunoglobulina G comece a partir da 13ª semana, se estendendo por toda a gestação. Após os seis meses de vida, a criança já começa a produzir o seu próprio IgG.

Por Redação
Foto: Divulgação/Governo do Estado

Primeiro metrô do Brasil completa 50 anos com mais de 30 bilhões de pessoas transportadas

O primeiro metrô do Brasil completa 50 anos neste sábado (14). No dia 14 de setembro de 1974, o trem do Metrô de São Paulo fazia a primeira viagem no trecho de 7 km da então Linha Norte-Sul, atual Linha 1-Azul, percorrendo sete estações entre Jabaquara e Vila Mariana. Desde então, 33,6 bilhões de passageiros utilizaram toda a rede do Metrô. Essas dezenas de bilhões de pessoas transportadas equivalem a 165 vezes a população do Brasil ou ainda quatro vezes a população de todo o planeta. Nesse levantamento, foi considerada a movimentação nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, todas administradas pelo Metrô, além da Linha 5-Lilás, entre 2002 e agosto de 2018, período em que era operada pela Companhia. Para transportar essa quantidade de pessoas, ao longo de meio século os trens do Metrô percorreram 606,4 milhões de quilômetros, que corresponde a 1.578 vezes a distância da Terra à Lua. A movimentação diária no Metrô também é im-

pressionante. Aproximadamente três milhões de passageiros são transportados diariamente, o que corresponde a quase três vezes a população de Campinas. Antes da pandemia da Covid-19, esse número chegava a 4 milhões. Na Estação Sé, uma das mais movimentadas da rede, circulam cerca de 415 mil passageiros por dia, que equivale a 2,5 vezes a população de São Caetano do Sul. Nos horários de pico, a operação é feita por 117 trens circulando simultaneamente nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, com 2,8 mil viagens programadas por dia. É possível imaginar quantos objetos já foram esquecidos no Metrô nesses 50 anos? É claro. A Central de Achados e Perdidos foi aberta em junho 1975 e desde então registrou 3 milhões de itens esquecidos ou perdidos, dos quais 700 mil foram devolvidos aos seus donos. E se calculássemos os impactos positivos da operação do Metrô? Desde o início do seu “Balanço Social” – cálculo dos benefícios sociais e econômicos com a operação do Metrô – em 2003, a Companhia já proporcionou uma economia de R$ 311,8 bilhões para a Região

Em 50 anos de história, metrô paulista já transportou mais de 30 bilhões de pessoas

Metropolitana de São Paulo. A matemática leva em conta redução do congestionamento nas ruas, dos tempos de viagem, do consumo de combustível fóssil e, consequentemente, da poluição do ar e da emissão de gases de efeito estufa, além da redução de acidentes de trânsito e de custos operacionais.

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Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas quer Autoridade Climática robusta que sobreviva a governos

Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br

A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, disse que o governo federal ainda está desenhando a estrutura da Autoridade Climática. Em entrevista à imprensa no Rio de Janeiro, ela afirmou que a ideia é deixar uma instituição que

seja capaz de “atravessar, o que é correto numa democracia, as alternâncias de poder”. “O que queremos é uma instituição que seja suficientemente robusta, não em tamanho, mas em qualidade”, disse a ministra. As ações da futura autoridade contarão com o suporte e o lastro de um comitê técnico-científico, que, de acordo com Marina, reunirá “o que há de melhor na ciência brasileira”. “A Autoridade Climática é um desenho que vai trabalhar no sentido da articulação, da formulação dos regramentos voltados para fazer esse enfrentamento [às questões climáticas]”. Segundo a ministra, os eventos climáticos extremos estão ocorrendo com mais frequência e é preciso se preparar para situações ainda mais extremas. “O mundo ainda não sabe lidar com esse novo normal. E os cientistas estão dizendo que o que era extremo pode se transformar no normal e o que vai ser extremo [no futuro], a gente nem sabe ainda o que é”, alertou a ministra. Ela também falou que o governo está trabalhando para lidar com a situação de seca que atinge 25 unidades da Federação,

das quais nove estão com estiagem em 100% de seu território, a baixa umidade relativa do ar e os incêndios que estão ocorrendo em vários pontos do território nacional. “Tem uma química perversa que se complementa nesse momento, que é a alta temperatura, baixa umidade, ventos fortes e pessoas ateando fogo em várias regiões”, disse Marina, que defendeu penas mais severas para aqueles que provocam incêndio criminoso. “Já são 32 inquéritos investigando a origem criminosa para que o processo de dissuasão [aos criminosos] possa ficar claro, de que quem fez a queima criminosa haverá de pagar”. Segundo ela, o governo tem se preparado para essa situação de emergência climática, mas o problema deveria ter começado a ser resolvido em 1992, quando houve um alerta dos cientistas sobre as mudanças climáticas. Com informações de Agência Brasil.

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Ribeirinho observa fumaça de queimadas nos arredores de Corumbá-MS
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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