Reformas
Círculo vicioso: aumento da temperatura na Amazônia reduz absorção de gás de efeito estufa por bactérias
Cruz Vermelha São Paulo cria a Sensação Térmica da Urgência para alertar sobre doação de roupas e agasalhos no inverno
Compromissos contra o avanço do aquecimento global precisam ser revisados na COP 30
A L E R T A C I D A D Ã O 2
Círculo vicioso: aumento da temperatura na Amazônia reduz absorção de gás de efeito estufa por bactérias
Com aumento das temperaturas, florestas podem perder uma das suas funções mais vitais, a absorção de gases
Expediente
JORNAL VER A CIDADE
CNPJ: 40.010.313 /0001-45
Rua Borba Gato, 59 - Boa Vista Shopping, Loja 122, Piso BG - Santo Amaro - SP Tel: (11) 3892-1510 contato@jornalveracidade.com.br
Diretoria: Andréa Pistori Rodrigues
Conteúdos On Line e Off Line Agência Sul News
Distribuição Sul News Logística
Periodicidade Semanal
Tiragem
Jornal Ver a Cidade: 20.000 exemplares Entregues em corredores comerciais, semáforos, estações ferroviárias e terminais de ônibus municipais e intermunicipais
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
O Relatório sobre o Estado Global do Clima, elaborado pela Organização Meteorológica Mundial, alertou sobre níveis alarmantes de aumento da temperatura do planeta. Uma nova pesquisa realizada pela USP revelou como as comunidades microbianas, responsáveis pelo ciclo do metano – um gás de efeito estufa -, respondem a essas mudanças na Amazônia. Dentre as principais conclusões, o trabalho em laboratório apontou que, com o aumento da temperatura, houve uma redução drástica na capacidade de consumo de metano em florestas de terra firme na Amazônia. “Estamos vivendo hoje os efeitos das mudanças climáticas e as previsões são alarmantes”, afirma Jú -
lia Brandão Gontijo, engenheira agrônoma, pesquisadora e pós-graduada pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP que liderou o estudo. “O metano é um gás com poder de aquecimento 27 vezes maior que o dióxido de carbono”. De acordo com a cientista, é essencial entender como seus ciclos serão afetados pelas alterações. Em linhas gerais, a pesquisa buscou investigar como as comunidades microbianas nas várzeas e florestas de terra firme da Amazônia respondem a cenários simulados de mudanças climáticas, com foco na variação de temperatura e no regime de inundações. De acordo com a pesquisadora, os resultados podem fundamentar a formulação de políticas públicas e motivar esforços de mitigação das mudanças climáticas. “Nossos dados mostram a importância de manter a floresta em pé, já que ela é um sumidouro de metano. Precisamos criar políticas públicas que evitem o desmatamento e freiem as emissões de gases de efeito estufa”, reforça. Por Denis Pacheco para o Jornal da USP.
Olimpíadas é lugar de mulher
Os brasileiros passaram as últimas semanas vibrando no fuso horário olímpico. Nos tornamos especialistas em modalidades que pouco conhecíamos antes e a comemoração de cada medalha ganhou dimensão de conquista pessoal. Foi bonito de ver, e mais ainda com o brilho das mulheres na competição. Essa também foi a primeira edição da competição com o mesmo número de esportistas homens e mulheres, um marco para uma história que se iniciou sem elas. A discriminação é história que se repete em outros campos, como a participação de mulheres na política. No Brasil, o voto feminino foi permitido pela primeira vez apenas em 1932, e logo no ano seguinte tivemos a primeira brasileira eleita para a Assembleia Nacional Constituinte. Foi assim que a médica paulista Carlota Pereira de Queirós se tornou a primeira deputada federal da América Latina. Ao longo do século fomos ocupando espaços no campo esportivo, público e político, mas de forma lenta e limitada. Em 1996, a participação feminina nas Olimpíadas ainda não passava de um quarto dos competidores, uma dificuldade que reflete o desafio que as mulheres enfrentam para ocupar também outros espaços públicos. Os Jogos de Londres foram os primeiros com mulheres em todas as comitivas de países representados, e foi crescendo o número de esportes permitidos às mulheres. Mas,
apesar dos avanços, os desafios permanecem. Da mesma forma, as mulheres ainda estão sub representadas na política. Nas últimas eleições nacionais a bancada feminina da Câmara dos Deputados cresceu 18%, passando de uma composição de 77 deputadas nas eleições de 2018, para 91 eleitas em 2022. Mesmo assim, elas representam apenas 17,7% das cadeiras da Casa. Seja na política, nos esportes ou em outros espaços de destaque e liderança, queremos que as mulheres estejam por toda a parte! Assistimos mulheres de todo o mundo brilhando nos Jogos de 2024, mesmo com os desafios extras que enfrentam em relação aos homens. Assim, enquanto nos emocionamos com os lindos pódios femininos, fica a pergunta sobre quantas ginastas, surfistas ou judocas extremamente talentosas ainda não foram descobertas no Brasil. E quantas mulheres gostariam de estar na política brasileira e não encontram espaço? Para que mais meninas e mulheres possam alcançar cargos de liderança e posições de prestígio, é responsabilidade de toda a sociedade promover condições para tal.
MARINA BRAGANTE
é paulistana, mãe de trigêmeos, psicóloga e Mestre em Administração Pública por Harvard, com mais de 15 anos de experiência no setor público.
Cruz Vermelha São Paulo cria a Sensação Térmica da Urgência para alertar sobre doação de roupas e agasalhos no inverno
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
É de conhecimento de todos que existe uma grande diferença entre a previsão do tempo e a sensação real da temperatura. Mas, pior do que isso é que a tradicional medição de temperatura não leva em consideração o conforto térmico humano, o quanto uma pessoa está ou não agasalhada e preparada para aquele clima. Para isso, a Cruz Vermelha São Paulo (CVSP), entidade sem fins lucrativos que realiza ações como a campanha do agasalho, criou um novo dado de sensação térmica que leva em conta as condições gerais que pessoas em situação de rua vivem no inverno, que é ainda mais baixa e extrema do que o noticiado e lembra que, a doação é tão urgente quanto o frio.
“A ideia da Sensação Térmica de Urgência, criada e desenvolvida pela USP para a Cruz Vermelha São Paulo, é um instrumento fantástico para mobilizar ainda mais a atenção da população para a tão complexa situação vivenciada pela população em situação de rua. Para essas pessoas, a
sensação de frio é ainda mais impactante, pois elas, por muitas vezes, não têm acesso a agasalhos ou locais seguros para se resguardar do frio. Essa ideia criativa e mobilizadora, assinada pela Lew’Lar\TBWA, chama a atenção da população para essa realidade e catalisa doações”, comenta Bruno Semino, diretor executivo da CVSP. Criado em parceria com o laboratório de pesquisas climáticas da USP, o índice é estabelecido considerando temperatura e velocidade do vento, somado às condições gerais que uma pessoa em situação de rua vive no inverno, como índice de massa corporal médio, roupas mais usadas por pessoas nessa condição e arquitetura do local onde vivem, fatores que alteram diretamente a forma como sentem o frio e como as baixas temperaturas os impactam. Tudo para mostrar que existem pessoas sofrendo com uma sensação térmica ainda mais baixa e incentivar as doações. O intuito é aumentar a noção de urgência vivida pela população em situação de rua e aumentar as doações de agasalhos. “A campanha do agasalho precisa acontecer todo ano. E
A temperatura registrada por medidores e a sensação do frio na pele podem ser bem diferentes
precisa ter cada vez mais doações. Com esse objetivo, buscamos apresentar todo o drama das pessoas em situação de rua através de dados. E assim lembrar que o frio não é igual para todos”, comenta Rodrigo Tórtima, diretor executivo de criação da Lew’Lara\TBWA.
Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br
População idosa requer atenção especial nos dias frios
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Na última semana, São Paulo enfrentou alguns dos dias mais frios do ano. O tempo sofreu uma mudança brusca de temperatura pois recebeu o reforço de uma intensa massa de ar polar. O domingo (11) chegou a registrar a mínima de 7°, a menor temperatura para agosto desde 2011. Este clima frio, que pode ser uma época muito agradável para alguns, traz uma preocupação com a população idosa. Com o passar do tempo e com as mudanças do envelhecimento, o corpo tem mudanças no metabolismo, na massa muscular e na capacidade de se adaptar às temperaturas, fazendo com que os mais velhos sintam mais frio e também tenham mais chances de ficar doentes. Por isso, a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) dá 11 dicas para reduzir o impacto do frio na saúde dos idosos: Utilizar roupas e agasalhos adequados para pro-
Idosos podem sentir mais frio e terem mais chances de contrair doenças
teção de ambientes ao ar livre e salas frias. Como bonés, toucas, mantas e etc; Tomar bebidas quentes como chás, chocolate, bem como ingerir sopas e caldos; Banhos devem ser rápidos e em temperaturas amenas; A hidratação da pele deverá ser recomendada sempre com uso de hidratantes tópicos para diminuir a sensação de pele seca; Usar
cobertores que retenham calor principalmente no período do sono quando há um declínio da temperatura corporal; Tomar as vacinas contra gripe e pneumonias; Buscar ajuda médica se o idoso apresentar sintomas de confusão mental e calafrios, ou dificuldades respiratórias; Buscar realizar atividades indoor, isto é, passear em locais como shoppings centers, pois ajuda a quebrar o ciclo da imobilidade; Fazer exercícios de alongamento com orientação de professores de educação física ou fisioterapeutas; Reposição de vitamina D pela falta de exposição ao sol deve ser orientada por nutricionistas ou médico assistente. Outras fontes de obtenção do nutriente são peixes como atum, sardinha e salmão. Gema de ovos, bifes de fígado e cogumelos também são ricos em vitaminas. Em locais com lareiras é importante ter cuidado com manipulação do fogo e intoxicação pelo monóxido de carbono devido a janelas fechadas.
Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br
Reformas na Rua da Saúde estão sendo concluídas com medidas contra alagamentos
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
A Rua da Saúde, situada no bairro da Mata Virgem, em Pedreira, está passando por importantes reformas estruturais após sofrer danos severos devido à falta de canalização adequada e às fortes chuvas que atingiram a região no primeiro semestre deste ano. A Associação Maria & Sininha, uma ONG que atende mais de 200 famílias na divisa entre São Paulo e Diadema com oficinas de capoeira, informática, dança, percussão, teatro e doação de cestas básicas, foi um dos locais mais afetados pelos alagamentos. Atendendo ao chamado dos moradores e em diálogo com Luciana Bispo, coordenadora da associação, o vereador Rodrigo Goulart (PSD) articulou, junto à Subprefeitura Cidade Ademar, a criação de um projeto de manutenção da via, com o objetivo de prevenir futuros transtornos durante o período chuvoso.
A subprefeitura então iniciou um extenso programa de melhorias. As intervenções incluíram a recolocação das galerias pluviais que redirecionam as águas que descem do Morro dos Macacos, a construção de um muro de arrimo com contenção, complementado por uma pequena ponte na parte superior. Além disso, foram utilizados 20 metros cúbicos de concreto usinado com malha pop, uma estrutura de aço em forma de tela, para estabilizar o solo e melhorar a mobilidade e acessibilidade da via. Outro aspecto crucial das obras foi a captação das águas pluviais provenientes da Rua Tatu, que agora serão direcionadas diretamente ao córrego, reduzindo significativamente o risco de novos alagamentos.
“Essas intervenções fazem parte de um esforço contínuo para proteger as comunidades locais de futuros danos, reforçando nosso compromisso com o desenvolvimento da região e a qualidade de vida dos moradores da Mata Virgem e dos bairros vizinhos”, destaca Goulart.
As obras da Rua da Saúde estão em fase de conclusão, com a maioria das intervenções estruturais já finalizadas. Os últimos ajustes serão dados até o fim de agosto, garantindo que a via esteja plenamente preparada para enfrentar futuras temporadas de chuvas.
Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br
GSH Banco de Sangue de São Paulo faz novo apelo para engajar doadores em agosto
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Agosto chegou e com ele uma excelente oportunidade para reforçar o compromisso com a solidariedade. Após um período de férias e feriados prolongados, muitas famílias e profissionais retornaram às suas rotinas e podem reorganizar suas agendas para incluir uma ação fundamental: a doação de sangue. “É importante lembrar que a demanda por sangue é contínua, mesmo nesses períodos em que há queda acentuada nas doações. Por isso, o retorno ao trabalho e à rotina pode ser o momento perfeito para retomar esse gesto solidário que salva vidas. A doação de sangue é um gesto simples, mas de impacto imenso na saúde das pessoas que necessitam desse hemocomponente para sobreviver”, enfatiza Janaína Ferreira, líder de captação do GSH Banco de Sangue de São Paulo. A profissional alerta que o período seco do inverno traz um desafio adicional para a doação de sangue. “O aumento
na incidência de doenças respiratórias durante essa época pode tornar alguns potenciais doadores temporariamente inelegíveis. Isso reforça ainda mais a necessidade de manter os estoques de sangue equilibrados para garantir que haja disponibilidade para aqueles que precisam”, explica Janaína. Atualmente, os estoques das bolsas de sangue da instituição estão 60% abaixo do nível ideal, um índice considerado crítico. Todos os tipos sanguí -
neos são necessários neste momento, porém, os tipos O-, O+ e A- são os que estão mais em falta. Por isso, o GSH Banco de Sangue de São Paulo convida todos a se juntarem a esta causa vital, se dirigindo à unidade para efetuarem a sua doação de sangue, na Rua Tomás Carvalhal, 711, no bairro Paraíso. O atendimento é das 7h às 18h, diariamente, inclusive aos finais de semana e feriados. Verifique os requisitos básicos para doação de sangue e consulte a equipe do banco de sangue em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias. Serviço:
GSH Banco de Sangue de São Paulo
Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 – Paraíso Tel.: (11) 3373-2000 / 3373-2001 e pelo WhatsApp (11) 99704-6527
Atendimento: Diariamente, inclusive aos finais de semana, das 7h às 18h. Estacionamento gratuito no local.
Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br
Novas concessões de rodovias de SP terão redução de até 52% no valor da tarifa em 2025
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Os motoristas que utilizam os trechos operados atualmente pela concessionária ViaOeste terão, a partir de abril de 2025, desconto médio de 24% nas praças de pedágio existentes na Rodovia Presidente Castello Branco (SP-280), Raposo Tavares (SP-270) e Rodovia José Ermínio de Moraes (SP075). O motivo são as novas concessões de rodovias do Governo de São Paulo: Rota Sorocabana e Nova Raposo. Itu, Sorocaba, São Roque, Alumínio, Araçoiaba da Serra, Osasco, Barueri e Itapevi são as localidades que serão beneficiadas com a redução da tarifa. As novas licitações também vão oferecer o Desconto de Usuário Frequente (DUF) aos motoristas que passarem pelas rodovias. Com o fim do contrato da ViaOeste, o poder público vai reduzir os valores cobrados nas oito praças citadas, sendo que, Itu, Sorocaba, São Roque, Alumínio e Araçoiaba fazem parte da concessão da Rota Sorocabana, que terá desconto médio de 22%. Já Osasco, Barueri e Itapevi estão no Lote Nova Raposo e terão redução média de 28%.
Os novos projetos de concessões do Governo de São Paulo incluem a implantação de pórticos de cobrança, que fazem parte do sistema automático conhecido como free flow. Por meio dele será possível realizar uma cobrança mais justa pelo trecho percorrido pelos usuários em vias estaduais. Além da redução, são estimados R$ 16 bilhões em investimentos para melhoria do trânsito, e para dar mais segurança e conforto aos usuários (motoristas, pedestres e ciclistas) que utilizam os trechos. Para aqueles que trafegam entre Carapicuíba e São Paulo utilizando a Rodovia Castello Branco, o valor atual da tarifa no trecho é de R$ 5,90. Com a nova concessão estadual, os valores dos pórticos somados serão de R$ 1,62, que representa um desconto de 45% para os usuários. O mesmo vale para os trechos Itapevi-São Paulo e Barueri-São Paulo, os quais os descontos serão de 32,5% e 52,4%. Além disso, haverá um desconto de 5% para quem utiliza a tag (dispositivo para pagamento automático) para passar nos pórticos. Os trechos também contarão com Desconto de Usuário Frequente (DUF), sendo 10% para os motoristas que passam mais de 11 vezes no mês e 20% para quem passa mais de 21 vezes.
Compromissos contra o avanço do aquecimento global precisam ser revisados na COP 30
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
A terceira edição do evento USP Pensa Brasil 2024 teve como tema COP 30: Desafios para o Brasil. O evento aconteceu de 12 a 16 de agosto, no espaço Brasiliana. No segundo dia de palestras o debate Mudanças Climáticas chamou a atenção do público. Paulo Artaxo, professor do Instituto
de Física (IF) da USP, membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), destacou a urgência de enfrentar o aquecimento global e suas repercussões na sociedade. O especialista ressaltou que eventos climáticos extremos no Rio Grande do Sul e o agravamento das mudanças climáticas exigem uma discussão abrangente sobre soluções científicas, políticas, sociais e econômicas para o enfrentamento desse problema. Para Artaxo, as mudanças climáticas representam um dos maiores desafios da atualidade e os compromissos do Acordo de Paris têm se mostrado insuficientes para conter o aquecimento global. Ele defende que esse comprometimento deve ser revisado na próxima Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que acontece em novembro, com a necessidade de políticas públicas mais eficazes e ações decisivas por parte dos governos e indústrias. Conforme o docente, a situação da Amazônia é preocupante, já que se trata de uma região crítica para o equilíbrio climático global. Ele observou que a destruição de 19% da floresta amazônica já está afetando o regime hidrológico e a produtividade agrícola, não apenas na Amazônia, mas também no Brasil Central. Segundo ele, a redução da preci-
pitação e o aumento das temperaturas, exacerbados pela emissão de gases de efeito estufa, podem comprometer seriamente a agricultura na região. “O Brasil tem que encontrar urgentemente soluções, encaminhar e implementá-las para minorar o desmatamento da Amazônia, além de trabalhar para recuperar as áreas degradadas. Desse modo, a ciência tem que se debruçar sobre como atuar nessa questão da maneira mais eficiente e correta, e isso precisa ser feito o mais rápido possível”, conta. De acordo com o professor, a situação de outros biomas brasileiros, como o Pantanal e a Caatinga, é parecida com a da Amazônia, visto que também enfrentam desafios devido às mudanças climáticas. O Pantanal, em particular, sofreu secas severas e queimadas que devastaram uma grande parte da vegetação, enquanto a Caatinga enfrenta queda de precipitação e aumento das temperaturas. Artaxo alertou que, se essas tendências continuarem, a manutenção das atividades econômicas e a qualidade de vida nessas regiões poderão ser comprometidas. Com informações de Jornal da USP.
Leia mais em: