Obras do CEU Cidade Ademar avançam em ritmo acelerado
A L E R T A C I D A D Ã O 2
Violência contra o idoso: São Paulo registra mais de 121 mil casos no 1º semestre
Neste mês, acontece a campanha do junho violeta, com intuito de conscientizar a população para o combate à violência contra a pessoa idosa. De acordo com o Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, o estado de São Paulo registrou mais de 121 mil casos de violência contra o idoso e 20 mil denúncias entre janeiro e junho deste ano. Os dados apontam um aumento de 13% no número de denúncias de violência contra o idoso, comparado com o primeiro semestre de 2023. O que impressiona, é que grande parte dos maus tratos são cometidos
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por membros da família da vítimas, com casos que vão desde agressão física e moral, até a estupro. Renato Henrique Rehder, coordenador do curso de Direito da Faculdade Anhanguera, fala do receio de denunciar em função do agressor ser um parente. “Muitos idosos sofrem de violência durante o convívio com os familiares por necessidade de receber uma rede de apoio nesta idade, porém, nem sempre a atenção e zelo é realizada de forma adequada. Há uma legislação que é responsável pelo direito do idoso, em que ele, ou qualquer outra pessoa, pode fazer denúncias”. Além de buscar por um advogado, a pessoa poderá denunciar por diversos meios, entre eles: a Polícia Militar (190) ou Civil (197), o Disque 100 e canais eletrônicos. Ademais, órgãos como o Ministério Público, mais específico a Promotoria de Justiça com atribuição em matéria do Idoso, podem ser procurados para defesa dos direitos difusos e coletivos dessa classe.
Discriminação prejudica saúde de adolescentes
Cientistas da Escola de Cinesiologia da Universidade de Michigan, publicaram o estudo “Discriminação Racial e Desregulação do Eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal em Adolescentes com Sobrepeso e Obesidade: O Contexto Importa?” na revista Psychosomatic Medicine, que mostra que estresse causado pela discriminação racial está relacionado a uma série de condições crônicas de saúde. Foram entrevistados cem adolescentes de 13 a 19 anos, que tinham obesidade ou sobrepeso (o foco da discriminação), sendo 49% negros não hispânicos e 65% meninas. O contexto da discriminação racial foi medido usando o Índice de Angústia por Discriminação Auto Relatado. E mediram o cortisol (hormônio do estresse) da saliva cinco vezes por dia durante três dias para traçar a curva. Em pessoas saudáveis, o cortisol é mais alto pela manhã, o que nos ajuda a sentir alerta, e cai gradualmente ao longo do dia. Mas situações de estresse podem perturbar esse padrão e atenuar essa queda, de modo que o cortisol seja mais baixo pela manhã, mas não caia tanto ao longo do dia. A pesquisa revelou que os adolescentes que sofreram discriminação tinham níveis não saudáveis do cortisol, circulando em seus corpos ao longo
do dia. Níveis altos de cortisol estão conectados a condições crônicas de saúde, como o aumento das taxas de obesidade, risco de diabetes tipo 2, ansiedade e depressão, e quase toda doença crônica. No geral, 69% dos participantes relataram exposição a, pelo menos, um tipo de discriminação racial. Dos adolescentes negros, 57% relataram discriminação racial institucional em comparação com 27% dos adolescentes brancos. Uma conclusão realmente importante é que a discriminação racial é prejudicial para todos. É preciso criar programas que despertem a humanidade de todos. Os cientistas do laboratório desenvolveram um programa de atividade física para casa e sala de aula, para proporcionar às crianças atividades ao longo do dia. Eles esperam que os exercícios ajudem a combater os efeitos negativos do estresse e da discriminação racial, e fomentar os relacionamentos positivos entre colegas para desencorajar o racismo. Um exemplo a ser imitado também em nosso país.
MARIO EUGENIO SATURNO
é Tecnologista Sênior do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano
CIDADANIA SAUDÁVEL 3
Inverno espalha conjuntivite viral
O frio é um ambiente propício para a reprodução de diferentes cepas de vírus. Uma delas, o adenovírus, aumenta os casos de resfriado e conjuntivite, inflamação da conjuntiva, membrana transparente que reveste as pálpebras e a esclera, parte branca dos olhos. O aumento da poluição no inverno predispõe ao olho seco, uma disfunção na quantidade ou qualidade da lágrima que tem a função de proteger os olhos. “Sem esta barreira contra as agressões
externas, o vírus chega aos olhos por meio do ar, água, contato com secreção de uma pessoa resfriada ou da mão com os olhos após tocar em um objeto contaminado”, explica Leôncio Queiroz Neto, oftalmologista do Instituto Penido Burnier. A transmissão se dá pelo contato com a secreção dos olhos ou das superfícies tocadas pela pessoa contaminada. A doença tem sintomas como dor nos olhos, queimação, sensação de areia nos olhos e visão embaçada. Ainda pode apresentar uma secreção viscosa e palpebral pálpebras inchadas. Pessoas com imunidade baixa podem ter sintomas de resfriado também. O diagnóstico precisa ser feito por um médico, que indicará o melhor tratamento.
Estudantes da Rede Municipal de Ensino usarão livro de educação ambiental do cantor e ativista social Carlinhos Brown
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.brPara ampliar as ações de formação e conscientização ambiental, a Prefeitura de São Paulo anunciou na segunda-feira (17) a distribuição de 56 mil exemplares do livro “Investigadores da Natureza e as descobertas da praia”, do cantor, compositor e ativista social Carlinhos Brown. O livro será distribuído para os estudantes e professores do 1º ano do ensino fundamental. O anúncio foi feito na EMEF Angelina Maffei Vita com a presença do prefeito Ricardo Nunes, do secretário municipal de Educação, Fernando Padula, e de Brown. “A cidade de São Paulo tem um compromisso com o meio ambiente, por isso, nós lançamos o Currículo da Cidade. O livro tem uma qualidade pedagógica muito boa e ter o Carlinhos Brown como autor de um livro e aqui, conseguimos dar mais visibilidade para o tema. Carlinhos Brown é um grande exemplo para a gente”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes.
A obra trabalha o conceito de sustentabilidade considerando as dimensões sociais, ecológicas e econômicas e a partir de uma metodologia investigativa com foco em ações transformadoras. O livro está alinhado ao Currículo da Cidade e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da ONU, que a Prefeitura de São
Paulo trabalha de forma transversal, por meio de várias ações e envolvimento das secretarias. Brown explicou que o trabalho durou 5 anos, após o prefeito Bruno Covas conhecer seu projeto na Bahia e convidá-lo a desenvolver algo na capital paulista, e contou com muita pesquisa e acompanhamento dos técnicos. “São Paulo é uma liderança enorme para o Brasil e para o mundo. Não tem lugar melhor para que esse grito venha surgir como um respeito e um cuidado que a gente tenha que ter a cada dia. A natureza não está pedindo muito não. Ela tem nos aturado, mas ela não atura mais”, disse o cantor. Também presente à ação, o secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente, Rodrigo Ravena, falou da importância do projeto. “Trazer uma figura simbólica como o Carlinhos Brown para incentivar a educação ambiental é essencial. Sem educação ambiental, a gente não cuida da cidade.”
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CIDADANIA
Campanha Junho Laranja alerta para os sintomas da leucemia
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.brA leucemia é um tipo de câncer que afeta a produção de células sanguíneas na medula óssea, especificamente os glóbulos brancos, essenciais para a defesa do organismo. Costuma afetar ainda a produção das outras séries do sangue como os glóbulos vermelhos e plaquetas. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa é de 11,5 mil novos casos de leucemia por ano no Brasil durante o período de 2023 a 2025. A doença compromete a capacidade do corpo de combater infecções, o que torna seu diagnóstico precoce fundamental para aumentar as chances de tratamento bem-sucedido. Um ponto de atenção é justamente a identificação dos sintomas, que em muitos casos são inespecíficos e podem ser confundidos com condições comuns do dia a dia. “São situações como cansaço extremo ao realizar pequenas tarefas, palidez, sangramentos, especialmente na gengiva ou nariz, aparecimento de manchas roxas espontâneas na pele, perda de peso repentina e infec-
ções recorrentes”, explica Pedro Neffá, hematologista do Hospital São Luiz Itaim, da Rede D’Or. Nos casos agudos, há uma notável redução dos glóbulos vermelhos (anemia) e das plaquetas. Identificar esses sintomas precocemente garante o sucesso do tratamento. O alerta acontece em meio à campanha Junho Laranja, uma iniciativa de conscientização sobre doenças hematológicas, com foco especial em anemia e leuce-
mia. A leucemia é classificada em pelo menos quatro tipos principais, afetando todas as idades. A leucemia linfoblástica aguda é mais comum em crianças, enquanto a leucemia mieloide aguda geralmente afeta adultos entre 50 e 60 anos. Já a anemia é uma condição caracterizada pela deficiência de glóbulos vermelhos saudáveis ou de hemoglobina no sangue. A condição pode ser causada por fatores como deficiência de ferro ou vitaminas, doenças crônicas, perda de sangue, distúrbios da medula óssea, entre outras, e o tratamento varia de acordo com a causa identificada. Diagnóstico e Tratamento O diagnóstico inicial da leucemia é realizado através de exames de sangue, como o hemograma. O tratamento inclui combinações de quimioterapia que podem ser administradas via oral ou injetável, hemotransfusões e uso de antibióticos. Para pacientes com maior risco de recidiva, o transplante de medula óssea é uma opção, podendo o doador ser um familiar ou um voluntário do banco nacional.
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Obras do CEU Cidade Ademar avançam em ritmo acelerado
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
A criação do CEU Cidade Ademar sempre foi um dos principais compromissos do vereador Rodrigo Goulart, e essa missão tem suas raízes nos mandatos do vereador e deputado Antonio Goulart. Desde
o início, era evidente a falta de um espaço que seja referência na educação, artes e esportes nos distritos de Cidade Ademar e Pedreira. “O CEU não será apenas um centro educacional, mas um complexo que integra diversas ferramentas de desenvolvimento comunitário, como espaços para atividades culturais, esportivas e de lazer, em ambientes seguros e estimulantes para crianças, adolescentes e adultos,” explica Rodrigo, enfatizando a multifuncionalidade e a importância do projeto. Para chegar a este ponto, o vereador contribuiu ativamente desde a fase inicial, começando pela indicação do terreno, que antes abrigava o antigo Clube da Caixa Econômica Federal, na Avenida Yervant Kissajikian, 1256, agora passa a ser o endereço do CEU. Além disso, por meio do seu mandato, Rodrigo direcionou emendas parlamentares que possibilitaram a alocação específica de recursos na lei orçamentária para viabilizar as obras. Em uma das visitas ao local, o vereador expressou satisfação com o projeto: “Estamos muito felizes com o desfecho positivo de todo esse esforço que tivemos
ao longo desses anos e, ao mesmo tempo, extremamente gratos com a dedicação da Gestão Bruno Covas e Ricardo Nunes, que colocou essa pauta como prioridade. Especialmente pelo conhecimento prévio do prefeito, morador e defensor da nossa região”. O projeto do CEU Cidade Ademar inclui a implantação de salas de aula modernas, biblioteca, cineteatro, piscina semiolímpica, quadras poliesportivas, pista de corrida, cozinha experimental, salas de música e de arte, entre muitas outras áreas. Na educação, o novo centro vai contar com uma EMEF (Escola municipal de ensino) e um polo da Rede UniCEU (Universidade nos Centros Educacionais Unificados), o braço de cursos de ensino superior do sistema CEU. A unidade terá capacidade de atender aproximadamente 6 mil pessoas por dia, impactando positivamente suas vidas. As obras estão avançadas e a previsão de entrega é para junho de 2025. A expectativa é que este centro se torne um polo de referência na região.
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Audiência da Comissão de Trânsito debate isenção do rodízio para carros de transporte de gás
Na última quarta-feira (19/06), a Comissão de Trânsito, Transporte e Atividade Econômica da Câmara Municipal de São Paulo realizou a 2° Audiência Pública em 2024 para debater sobre o Projeto de Lei (PL 194/2023), que propõe a isenção do rodízio municipal para carros que transportam gás (GLP – Gás Liquefeito de Petróleo). O projeto é de autoria do vereador Dr. Nunes Peixeiro (MDB) e considera pontos como permissão para que esses veículos transitem em vias de circulação de pedestres e possibilidade de estacionar em praças, ilhas e calçadas, de forma
a facilitar o manuseio e entrega. “O centro precisa ser abastecido. O que o pessoal popularmente chama de gás de cozinha não é só de cozinha, atende hospitais, atende creches e escolas, além das residências. Então, com a existência do rodízio, o pessoal das entregas tem muita dificuldade de atender durante o horário de rodízio e, com isso, além das empresas distribuidoras, também os comércios são prejudicados”, destacou Peixeiro. Representando o Executivo, o superintendente de Gestão da Autoridade de Trânsito da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), Antônio Tadeu Prestes de Oliveira, propôs criar um grupo de trabalho com representantes das empresas de distribuição de gás para levantar os parâmetros de circulação desses veículos para, aí sim, apresentar um parecer sobre a concessão ou não da isenção do rodízio.
Semil faz parceria internacional e amplia análises de impacto social nas ações de infraestrutura
O Governo de São Paulo se uniu à University College London (UCL) e à Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) em acordo de colaboração para a criação do Observatório Social de Infraestrutura Sustentável. O objetivo é incorporar aos projetos e políticas análises específicas sobre o impacto social da infraestrutura, inclusive no que diz respeito a grupos vulneráveis e comunidades específicas. A iniciativa foi oficializada na segunda-feira (17), em Londres, com a presença da secretária de Estado de Meio Ambiente,
Infraestrutura e Logística, Natália Resende. Água e saneamento, resíduos, mobilidade urbana, estradas, ferrovias, portos, aeroportos e outros projetos de infraestrutura social são exemplos de áreas específicas que podem se beneficiar das pesquisas e análises do Observatório. “Temos como meta o desenvolvimento sustentável, considerando o impacto sobre o meio ambiente e as comunidades. A assinatura da cooperação vai ao encontro desse objetivo, ampliando a nossa capacidade de prever impactos e planejar com mais eficiência”, comenta a secretária da Semil, Natália Resende. A cooperação também permite a exploração de oportunidades de intercâmbio de conhecimentos e capacitação para o desenvolvimento sustentável da infraestrutura, incluindo programas executivos curtos da FESPSP/UCL e MBAs nas áreas de Parcerias Público-Privadas, Saneamento Ambiental e ESG.
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