





Se antes de julho os estoques sanguíneos já vinham enfrentando um desequilíbrio, em razão da escassez de doadores, agora, a situação é ainda mais crítica no GSH Banco de Sangue de São
CNPJ: 40.010.313 /0001-45
Rua Borba Gato, 59 - Boa Vista Shopping, Loja 122, Piso BG - Santo Amaro - SP
Tel: (11) 3892-1510 contato@jornalveracidade.com.br contato@jornalunicidade.com.br
Diretoria: Andrea Pistori Rodrigues
Conteúdos On Line e Off Line Agência Sul News
Distribuição
Sul News Logística
Periodicidade
Semanal
Tiragem
Jornal Ver a Cidade: 20.000 exemplares
Jornal UniCidade: 20.000 exemplares Entregues em corredores comerciais, semáforos, estações ferroviárias e terminais de ônibus municipais e intermunicipais
Paulo. O período de férias escolares, os dias mais frios e as doenças respiratórias típicas da estação colaboraram para o agravamento dessa situação. “Esse é um período muito crítico para os bancos de sangue do país. Com as férias, muitas famílias viajam e, entre esse público, há os doadores já regulares que acabam se ausentando. Entre os que
ficam na cidade, muitos se tornam inaptos a doar, temporariamente, por causa de gripes e resfriados, sem contar aqueles que acabam não saindo de casa por causa do frio”, explica Janaína Barbosa, líder de captação do Banco de Sangue. De acordo com a instituição, somente neste mês, as doações sofreram uma baixa adicional de 20%, índice que, somado ao déficit que já vinha enfrentando de 50%, resulta em um saldo de 70% abaixo do nível ideal. “Isso significa que estamos chegando ao final julho com uma média de apenas 48 doações de sangue por dia, quando o esperado são 160 coletas diárias”, exemplifica Janaína. Diante desse cenário, o GSH Banco de Sangue de São Paulo faz um alerta para que as pessoas que estão na cidade, e se encontram aptas, doem sangue. A instituição funciona diariamente, das 7h às 18h, inclusive aos domingos e feriados, na Rua Tomás Carvalhal, 711, no bairro Paraíso. Para doar, basta comparecer à unidade, ou agendar previamente.
As hepatites virais atingem milhares de pessoas anualmente no Brasil e a prevenção por meio da vacinação e da informação sobre como evitá-las são estratégias fundamentais para reduzir a incidência e mortalidade dessas inflamações no fígado. Como algumas variações da doença podem evoluir para cirrose hepática, doença hepática crônica e até câncer, arrisco dizer que podemos salvar vidas se o tema for mais debatido entre a população. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, de 2000 a 2021 foram notificados 718.651 casos confirmados de hepatites virais no país, sendo o tipo C o mais letal. De 2000 a 2020 foram identificados 62.611 óbitos associados a essa Hepatite, representando um total de 76,2% do total de mortes por hepatites virais. Essa é uma doença silenciosa e, infelizmente, costuma apresentar sintomas em estágios já avançados. A hepatite C, por exemplo, pode deixar a pele amarelada e causar perda intensa e repentina de peso, abdômen dolorido e inchado com líquido, febre e cansaço. No Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), em São Paulo, o número de diagnósticos de Hepatite C crônica diminuiu 70% nos últimos cinco anos - o comparativo foi realizado considerando o primeiro semestre dos anos 2019 a 2023. Essa
queda é justificada: durante a crise sanitária que enfrentamos nos últimos anos, as pessoas deixaram de ir ao hospital realizar seus exames de rotina, gerando uma subnotificação dos casos. O que seria o cenário mais próximo sobre a quantidade de infectados acabou se perdendo. A hepatite viral pode ser do tipo A, B, C, D e E, cada uma com suas particularidades e formas de transmissão. As hepatites A e B podem ser prevenidas por meio da vacinação e fazem parte do plano nacional de vacinação. O tipo C, que é o mais letal, ainda não possui vacina, por isso o cuidado para não se contaminar é fundamental. As hepatites B e C tem antivirais específicos e, no caso da B, é possível chegar à cura em alguns casos, enquanto no tipo C a taxa de cura é superior a 90%. A hepatite D não tem antiviral específico e não tem cura, assim como o tipo A. Nossas atuais políticas públicas preveem o tratamento com antivirais, disponibilizados na rede particular e gratuitamente pelo SUS.
(HSPE).
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Composto por uma equipe eficiente, com 54 guardas civis metropolitanos e 25 cães de raças variadas, o Canil da Guarda Civil Metropolitana comemorou 23 anos de fundação na sexta-feira (21). Ao longo dos anos, a Inspetoria do Canil da Guarda Civil Metropolitana tem sido um elemento essencial no patrulhamento preventivo e comunitário da cidade. Os cães são treinados e avaliados periodicamente, além disso, realizam exercícios que abrangem obediência, busca, proteção e transposição de obstáculos. O trabalho diário da Inspetoria vai além das operações policiais tradicionais, envolvendo-se em ações de busca e salvamento, atuando em conjunto com a GCM Ambiental, Defesa Civil e outros órgãos de segurança pública. Além disso, os agentes realizam apoio social por meio da cinoterapia, uma atividade inovadora que utiliza os cães para auxiliar em tratamentos médicos e terapias, beneficiando muitas pessoas. A Inspetoria do Canil da Guarda Civil Metropolitana
foi criada no ano 2000, pelo Decreto Municipal nº 39.636. A celebração foi realizada nas instalações do Canil, localizado na Vila Guilherme, Zona Norte. Dentre as razões pelas quais é importante ter uma patrulha canina, destacam-se: Eficiência na detecção de entorpecentes e explosivos: Os cães possuem um olfato extremamente aguçado, sendo capazes de identificar drogas e explosivos com precisão. Busca e resgate de pessoas desaparecidas: Os cães treinados são especializados em rastreamento e localização de pessoas desaparecidas. Em casos de sequestros, acidentes ou desaparecimentos, a atuação desses animais tem sido crucial para encontrar vítimas em tempo hábil, aumentando as chances de salvamento e reduzindo o tempo de busca. Prevenção e controle de distúrbios civis: A presença de cães na GCM é uma forma eficaz de dissuadir possíveis tumultos e distúrbios civis. A simples presença dos animais já transmite uma mensagem de autoridade, o que pode ser suficiente para evitar situações de violência em manifestações e eventos de grande porte. Redução do estresse e da ansiedade dos
agentes: A presença dos cães do Canil da GCM oferece apoio emocional aos policiais, além de proporcionar momentos de descontração e alívio durante o serviço.
Existem grandes desafios em um projeto metroferroviário para amenizar o impacto ambiental causado por atividades que exigem a remoção de vegetação. A Linha Uni, concessionária responsável pela construção da Linha 6-Laranja de metrô, idealizou o Projeto de Restauração Florestal com o intuito de estabelecer melhorias contínuas e trazer soluções e benefícios, não somente ao meio ambiente, mas também à população brasileira. A Concessionária Linha Uni já concluiu o plantio de 19.136 mudas, referentes ao primeiro Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental (TCRA nº 20.389/2021), e 2.200 mudas, ligadas ao segundo e terceiro TCRAs (nº 23.500/2022 e nº 64.386/2022), respectivamente. Os plantios foram executados entre outubro de 2021 e novembro de 2022. A ação promove suporte à fauna nativa, redução de processos erosivos, aportes de sedimentos à bacia do Rio Jaguari, localizado no Estado de São Paulo, e recuperação dos processos ecológicos responsáveis pela reconstrução gradual dos ecossistemas, que necessitam de ampla
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Foto: Divulgação
Concessionária realiza manutenções periódicas no reflorestamento de espécies nativas da Mata Atlântica
diversidade de espécies nativas regionais. “Cuidar da parte ambiental é de suma importância em qualquer empreendimento que gere impactos. A maior obra de infraestrutura
da América Latina vai transformar a vida de milhares de pessoas e, junto a isso, queremos promover uma comunidade mais verde, não apenas atender aos requisitos legais, mas também para cuidar do local onde vivemos, com a adoção de medidas mitigadoras e de melhorias no ambiente local”, comenta Natália Marques, Gerente de QSMS - Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde - da Linha Uni. No momento, a concessionária realiza manutenções periódicas dos plantios. As espécies de plantas escolhidas são nativas da Mata Atlântica, como pitanga, tamboril, ipê, figueira, jatobá entre outras. Todo o plantio da Linha Uni é realizado em Áreas de Preservação Permanente (APP) que contribuem para manutenção e suporte à hidrografia regional. O Projeto de Restauração Florestal da Linha Uni também deverá compor o paisagismo da Linha 6 com mudas nativas da Mata Atlântica.
Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br
A cidade de São Paulo conta com quatro hospitais veterinários públicos localizados nas zonas leste, norte, sul e oeste para prestar atendimento clínico e cirúrgico aos animais de estimação. O serviço, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, visa atender a população de baixa renda, e é exclusivo aos munícipes residentes na cidade de São Paulo. Os atendimentos são realizados conforme disponibilidade de
vaga e com priorização dos casos de urgência e emergência, que seguem critérios médicos. Os hospitais oferecem serviços gratuitos de consultas, cirurgias, exames laboratoriais e internação. No total são sete especialidades: oftalmologia, cardiologia, endocrinologia, neurologia, oncologia, ortopedia e odontologia. Muitas pessoas têm dúvidas de como são avaliados os casos de urgência e emergência veterinária. O atendimento de urgência é aquele que não possui um risco de morte iminente, mas se não for tratado pode evoluir
para um quadro mais grave. Exemplos: tumores com feridas, icterícia (animal amarelado) e secreção na região genital no caso de fêmeas. Já o atendimento de emergência é tudo que implica risco iminente de morte, que deve ser tratado nos primeiros momentos após sua constatação. Exemplos: atropelamentos, hemorragia ativa, convulsão, perda de consciência, falta de ar e obstrução uretral. Para ser atendido, o tutor deve apresentar os documentos obrigatórios: Registro Geral do Animal (RGA), documento do tutor constando foto e Cadastro de Pessoa Física (CPF), além de comprovante de endereço e comprovante de cadastro em programa social, se houver. É feita triagem social na recepção. Quando houver feriado, o agendamento acontece no primeiro dia útil subsequente; uma vez agendado, basta o tutor retornar ao hospital com o animal no dia e horário definidos. A medida não afeta os casos de urgência e emergência, que continuarão sendo atendidos em qualquer horário do funcionamento da unidade. A partir do dia 14 de agosto, a unidade da zona sul passará a adotar este mesmo modelo de agendamento presencial, que ocorrerá toda segunda-feira, das 14h às 16h. Por enquanto, tanto o hospital veterinário público da zona sul e da oeste seguem com o modelo antigo conforme ordem de chegada, mediante distribuição de senhas, que ocorre a partir das 7h, de segunda a sexta-feira. Endereço Unidade Sul: Rua Agostino Togneri, n° 153 – Jurubatuba.
Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br
Pesquisa realizada pela Aldeias Infantis SOS indica um aumento de 7,61% nas internações por afogamentos em 2022, entre a faixa etária de 0 a 14 anos. O levantamento foi elaborado com base nos dados do DataSUS, departamento de informática do Sistema Único de Saúde, e desenvolvido pela unidade meio da Organização, Instituto Bem Cuidar. Apesar de não figurar entre as principais causas de internação no ano passado, houve um aumento substancial em relação a 2021, ano em que os afogamentos representaram 26% dos óbitos por lesões não intencionais entre crianças e adolescentes, sendo a segunda causa de morte nessa faixa etária.
No grupo entre 5 e 9 anos, os casos de afogamento em 2022 aumentaram em 75%. Já em crianças de até um ano, esse acréscimo foi de 18,18%, enquanto na faixa etária entre 1 e 4 anos, de 1,48%. Diante deste cenário e em prol do Dia Mundial da Prevenção ao Afogamento, lembrado em 25 de julho, a Aldeias Infantis SOS se une à Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) para apoiar o movimento “Go, Blue”, campanha que visa conscientizar a sociedade civil sobre prevenção desse tipo de incidente que vitima um brasileiro a cada 1h30. Este ano, a iniciativa envolverá mais de 1.200 locais pelo país, que aderiram ao movimento e estarão iluminados de azul na data da efeméride.
Aldeias Infantis SOS promove ações de conscientização e segurança aquática Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br
Aumento no número de crianças internadas por
afogamento em 2022 reforça necessidade de prevençãoFoto: Divulgação Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Começou a circular pelas ruas de São Paulo o HUB da Cidadania, escritório móvel de apoio gratuito e personalizado a catadores e catadoras de materiais recicláveis da capital paulista. O projeto, lançado na quarta-feira (26), foi concebido pela Associação Nacional de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis – ANCAT em parceria com o Instituto HEINEKEN, com o objetivo de contribuir com melhores perspectivas e qualidade de vida a catadoras e catadores autônomos, reduzindo a situação de vulnerabilidade social por meio de atendimento com profissionais e orientadores de políticas públicas. O projeto identificará as necessidades de cada cidadão para oferecer atendimento individualizado e, para isso, contará com o trabalho de uma equipe multidisciplinar formada por profissionais de diferentes áreas, como psicólogos, assistentes sociais, advogados, entre outros. “Ainda estamos na fase de diagnóstico, identificando cada necessidade para que o atendimento seja individual. A meta, nesta primeira
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
fase, é atender mil catadores e catadoras no período de um ano. Haverá serviços sociais e de saúde, como atendimento jurídico e psicossocial, além de oportunidades de lazer e aprendi -
zagem, por meio de uma biblioteca móvel, que reunirá diversos gêneros literários e atividades culturais, como competições de SLAM - Poesia Falada, Contação de Histórias, entre outras”, destaca o presidente da ANCAT, Roberto Rocha. Atualmente, o Brasil produz 82 milhões de toneladas de resíduos por ano. Segundo o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis – MNCR, 90% do material reciclável que chega à indústria é coletado por catadores. E os catadores autônomos – que são público-alvo do projeto representam cerca de 80% do contingente de 800 mil existentes no Brasil. Nessa unidade móvel, a partir de uma estratégia humanizada de promoção e acesso a oportunidades em plena rua, local de trabalho desses catadores, será dado auxílio para emissão e renovação de documentos, informações sobre programas sociais e políticas públicas, cursos de formação técnica inclusiva.
Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br
A cobertura da Copa do Mundo de Futebol Feminino promete ser a maior da história no país. Todos os jogos da Seleção Brasileira serão exibidos na TV aberta. Com as transmissões na TV por assinatura
e na internet, será possível acompanhar as 64 partidas da competição. Criada pela FIFA em 1991, a Copa do Mundo de Futebol Feminino chega à sua nona edição. Mas será apenas a terceira vez que haverá partidas televisionadas ao vivo no Brasil. Por que somente no século XXI, em um esporte que existe há 160 anos, a categoria das mulheres conseguiu alcançar esse patamar de visibilidade? Autora de uma tese de doutorado que buscou entender o apagamento da prática futebolística pelas mulheres ao longo dos anos, a pesquisadora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Nathália Pessanha, observa quedurante quase quatro décadas - elas foram legalmente impedidas de praticar o esporte no Brasil. A proibição constava no decreto que criou o Conselho Nacional dos Desportos, assinado em 1941 pelo então presidente Getúlio Vargas, e que só foi revogado em 1979. O futebol jogado por mulheres cresceu como prática esportiva no fim da década de 1930, com a formação de times com tra -
balhadoras, principalmente nos subúrbios carioca e paulista. Na época, surgiram discursos que visavam proibir sua prática. Em sua tese, Nathália defende que os objetivos da proibição iam além do futebol em si. Discursos de diferentes áreas vinham para fortalecer a ideia de que a mulher não era apta a jogar futebol, refletindo também uma tendência de outros países como Alemanha e Inglaterra. O comprometimento da “feminilidade” da mulher era outra preocupação, afirma. O decreto do governo Vargas estabelecia que as mulheres não poderiam praticar esportes não associados à sua natureza. Mesmo com a proibição oficial e a consequente falta de investimentos, brasileiras continuavam encontrando formas de praticar o esporte. O futebol das mulheres também respirava fora do país, com a realização do que Nathália chamou de copas clandestinas, que o Brasil não participou, apesar de convidado. Foram duas edições, na Itália em 1970, e no México, em 1971, que não tinham a chancela da FIFA. Fonte: Agência Brasil.