Projeto Arrastão capacita e






Os moradores de São Paulo podem votar em propostas formuladas pela população para o Orçamento da Prefeitura em 2024. A votação ocor-
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re pelo portal Participe Mais (http://participemais.prefeitura.sp.gov.br ) e cada morador poderá votar em até 5 propostas entre as 480 sugestões pré-selecionadas (são 15 propostas em análise para cada uma das 32 Subprefeituras paulistanas). Os interessados devem se cadastrar no portal
Participe Mais e registrar seus votos na aba “Orçamento Cidadão”, escolhendo as demandas que consideram mais importantes para São Paulo. É possível pesquisar as propostas por tema e também por Subprefeitura, e os participantes podem votar em propostas para qualquer região da cidade. Na primeira etapa pública de 2023 do Orçamento Cidadão, nos meses de abril e maio, a população enviou sugestões de propostas para serem incorporadas ao orçamento. Depois, de 17 de maio a 18 de junho, os Conselhos Participativos Municipais selecionaram as propostas prioritárias para cada Subprefeitura. A etapa atual, de votação, ocorre de 19 de junho a 5 de julho. As 5 propostas mais votadas de cada Subprefeitura no portal Participe Mais serão analisadas tecnicamente pelas secretarias municipais e, se consideradas viáveis, se tornarão compromissos e serão incluídas no Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2024 a ser analisado pela Câmara Municipal.
Além da celebração das festas juninas, o período do inverno também é marcado pelas campanhas nacionais para conscientizar a população sobre a importância da doação de sangue em todo o país. A escolha da época, que coincide com o início da nova estação, é intencional, pois a queda nas temperaturas acaba afastando parte dos doadores. Segundo a Organização Mundial de Saúde, de 4 a 5% da população deve ser doadora para que não faltem bolsas de sangue nos bancos e a média de doadores entre os brasileiros é de apenas 1,8%, de acordo com o Ministério da Saúde. Estamos abaixo do ideal com tendência a piora durante os meses mais frios. O sangue humano é insubstituível e não consegue ser reproduzido em laboratório. Também não há nenhum material orgânico semelhante aos seus componentes que possa ser utilizado em seu lugar, tornando a doação voluntária a única forma de manter o estoque de bolsas sanguíneas. A disponibilidade de sangue para transfusão é crucial para a sobrevivência de pacientes em situações de risco, como cirurgias, emergências médicas e acidentes graves com traumas, além do tratamento de algumas condições médicas. Após enfrentar sérias dificuldades nos últimos dois anos, o Banco de Sangue do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) busca manter
seu estoque com a campanha “Não pule a fogueira, nem a doação de sangue”. Nosso objetivo é buscar doadores para garantir a autossuficiência do nosso hemocentro durante todo o ano. Doadores de todos os tipos sanguíneos são mais do que bem-vindos, mas o Rh negativo ainda está crítico e precisa de atenção no HSPE. Considere se tornar doador e converse com seus familiares e amigos sobre essa possibilidade, pois cada doação de aproximadamente 450 ml de sangue salva até quatro vidas e não faz mal à saúde. Falando nisso, é fundamental combatermos as fake news sobre o tema, como a de que o sangue engrossa após a primeira doação, forçando a doação frequente e compulsória - isso não é verdade. Todos podem doar sangue desde que tenham idade entre 16 e 69 anos, independentemente da orientação sexual, desde que estejam dentro dos critérios necessários. Procure o posto de coleta mais próximo e ajude a salvar vidas com a sua doação de sangue.
FÁBIO LINO
é diretor do Serviço de Hemoterapia do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE)
O Brasil tem o compromisso de tirar todas as lâmpadas fluorescentes do mercado até 2025. Essa meta foi definida no ano passado na quarta reunião da Conferência das Partes (COP) da Convenção de Minamata. A ideia é que elas sejam substituídas por lâmpadas de led, que consomem menos energia e não contêm metais pesados. As lâmpadas fluorescentes surgiram para substituir as antigas incandescentes, com a promessa de serem mais econômicas e duráveis, e não emitirem calor, mas contêm mercúrio na composição, um metal altamente tóxico. “Nos seres humanos, ele [mercúrio] pode causar ataxia, problemas neuromotores, neurológicos, ele é teratogênico [organismo que, estando presente durante a gestação, produz uma alteração no desenvolvimento], na formação dos fetos, ele é bastante tóxico quando ligado à questão neurológica e
pode chegar até a morte”, explica a bióloga Alexandra Penedo de Pinho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A reciclagem é uma ferramenta poderosa, mas ainda insuficiente. Segundo a Associação Brasileira para a Gestão da Logística Reversa de Produtos de Iluminação (Reciclus), foram recicladas nos últimos seis anos no país 33 milhões de lâmpadas fluorescentes, cerca de 5 milhões por ano, número bem inferior ao total que chega anualmente. Em 2022, foram importadas 12 milhões de lâmpadas. “O desafio é muito grande porque as pessoas precisam se conscientizar de que existem diversos resíduos que são prejudiciais ao meio ambiente. E o meio ambiente já vem sofrendo as consequências por meio de desastres naturais.
Aquele resíduo que a gente joga em um lugar que não é o correto, ele traz uma consequência para o mundo”, aponta Camilla Horizonte, gerente de operações da Reciclus.
Na reciclagem, os componentes são separados:
vidro, metais e pó fosfórico podem ser reutilizados. Já o mercúrio é extraído por estas tubulações conectadas a um filtro de carvão, que depois é destinado a um aterro sanitário especial.
Fonte: Agência Brasil
Ibema Naturale, papelcartão de alta rigidez produzido com fonte renovável e 70% menos adição de químicos
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Recentemente, pesquisadores de instituições dos Estados Unidos, Austrália, Suécia e Chile descobriram que os oceanos do mundo estão poluídos por cerca de 171 trilhões de partículas de plásticos. Reunido, o material pesaria cerca de 2,3 milhões de toneladas. O estudo “A growing plastic smog, now estimated to be over 170 trillion plastic particles afloat in the world’s oceans – Urgent solutions required” (“Uma
crescente poluição de plástico, agora estimada em mais de 170 trilhões de partículas de plástico flutuando nos oceanos do mundo – Soluções urgentes necessárias”, em tradução livre) foi publicado em março deste ano na revista científica PLOS ONE. Os cientistas alertam que se políticas imediatas de contenção não forem colocadas em prática, a taxa de plásticos que chegam aos oceanos pode aumentar cerca de 2,6 vezes até 2040. “Pesquisas como essa reforçam a urgência de substituirmos o plástico por materiais mais sustentáveis, que promovam alta performan -
Ativista pelos direitos das mulheres e dos negros, co-autora do livro “Linebeiju: Literatura Negro-Brasileira do Encantamento Infantil e Juvenil”, ao escrever o capítulo “Abdemi e seu vestido amarelo”, contadora de histórias e professora de Inglês. Essa é Ana Gilda Leocádio, educadora da EMEF Professor Nelson Pimentel Queiroz e que tem se destacado nos últimos anos por elaborar uma série de projetos sobre Educação Antirracista. Através de materiais afrorreferenciados, a ativista se apropria de bonecas, livros, vídeos, filmes, músicas e quadros relevantes para a cultura negra para elaborar projetos e trabalhos que abordem pautas sociais relevantes, como questões de gênero, equidade e racismo.
“A naturalização do racismo é muito perigosa na Educação, porque ele é um impeditivo do ir e vir dos negros. Por isso é tão importante combater atitudes racistas desde o começo, ainda na Educação Infantil, para que a criança cresça entendendo sobre a importância desse tema”, afirmou. Em suas aulas, ela introduz tanto personagens negros históricos, como Nelson Mandela, quanto personalidades menos conhecidas pelo público em geral, como a escritora nigeriana Chimamanda Adichie. Apesar de dar mais destaque a assuntos relacionados aos povos africanos e afro-brasileiros, a contadora de histórias também contribui com a Educação Antirracista ao tratar dos refugiados e dos povos indígenas.
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ce ao mesmo tempo que geram resíduos com maior taxa de reciclagem e biodegradação mais rápida”, afirma Diego Gracia, gerente de Marketing e Estratégia da Ibema Papelcartão. A afirmação é corroborada pela percepção dos consumidores. Ano passado, o Mercado Livre divulgou o estudo “Tendências de consumo online com impacto positivo”, elaborado com base em dados da plataforma referentes ao período de abril de 2021 a março de 2022 e a compras realizadas no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México. No período, 4,3 milhões de consumidores adquiriram mais de 7,3 milhões de produtos sustentáveis ou de impacto positivo, que geram benefícios socioambientais ou reduzem os impactos no meio ambiente. Foi com o objetivo de oferecer um produto que conversasse com o mundo sustentável e mantivesse a experiência de consumo intacta que a Ibema desenvolveu o Ibema Naturale. Um papelcartão de alta rigidez produzido com fonte renovável e 70% menos adição de químicos, ideal para embalar alimentos de fast food, delivery e takeaway, além de cosméticos e itens de higiene pessoal e do lar destinados ao e-commerce. “O Ibema Naturale, junto dos outros produtos sustentáveis da empresa, foi lançado para abrir o diálogo com esse novo mundo, pautado pela sustentabilidade, e com esse consumidor mais consciente, que ganha cada vez mais espaço e poder de compra”, pontua Diego Gracia, gerente de Marketing e Estratégia da Ibema Papelcartão.
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A Prefeitura de São Paulo, por meio das secretarias de Mobilidade e Trânsito (SMT) e Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana (SETRAM), da São Paulo Transporte (SPTrans) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), entregou, no sábado (24), a faixa exclusiva de ônibus na Avenida Engenheiro Armando Arruda Pereira. A nova faixa tem o objetivo de melhorar a fluidez dos coletivos na região. A estimativa é que cerca de 13,5 mil passageiros sejam beneficiados por dia. Com um total de 1km de extensão, sendo 510m no sentido bairro e 500m no sentido centro, as faixas serão utilizadas por 17 linhas de ônibus diferentes. A faixa ficará na Avenida Engenheiro Armando Arruda Pereira, entre as ruas Guaratuba e Arapuã, no sentido centro, no horário entre 6h e 9h. No sentido bairro, a faixa funcionará entre as ruas Miguel Hernandez e das Carnaubeiras, operando de segunda à sexta, das 17h às 20h. A iniciativa faz parte do Programa de Metas da
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.brde São Paulo, ou seja, 72% do total previsto. Linhas beneficiadas pela nova faixa: 175T-10 - Metrô Santana - Metrô Jabaquara; 502J-23 - Estação Autódromo - Metrô Conceição; 5091-10 - Jd. Ubirajara - Metrô São Judas; 5106-31 - Jd. Selma - Metrô Ana Rosa; 5128-10 - Jd. Apurá - Metrô Conceição; 5164-10 - Vila Santa Catarina - Parque Ibirapuera; 5290-10 - Divisa Diadema - Term. Pq. D. Pedro II; 5701-10 - Metrô Conceição - Shop. Morumbi; 574A-10 - Americanópolis - Largo Cambuci; 574A-21 - Americanópolis - Metrô Vila Mariana; 574J-10 - Metrô
Prefeitura de São Paulo, que prevê um total de 50 km de faixas exclusivas para ônibus até o fim de 2024. Desde 2021, foram implantados 36 km de faixas exclusivas de ônibus na cidade
Conceição - Term. Vila Carrão; 576M-10 - Vila Clara – Pinheiros; 577T-10 - Jardim Miriam - Metrô Ana Rosa; 5791-10 - Eldorado - Metrô Vergueiro; 627J-10 - Jardim Miriam - Metrô São Judas; 633810 - Jardim Miriam - Parque Ibirapuera; 857C-10 - Term. Campo Limpo - Metrô Conceição.
O Projeto Arrastão, uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que acolhe e dá suporte às famílias que vivem em condições de vulnerabilidade social e econômica no Campo Limpo e região - está prestes a completar 55 anos, e comemora a data com incontáveis histórias de sucesso, frutos dos cerca de 48 mil atendimentos já realizados na comunidade e adjacências. Só entre os beneficiados pelos programas educacionais e sociais, que inclui participantes de cursos e oficinas gratuitas que incentivam a autonomia e trabalham a confiança para o desenvolvimento pessoal e profissional, já contabilizam mais de 14 mil jovens. No Brasil há cerca de 500 mil jovens aprendizes, segundo um estudo feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Contudo, esse número seria maior se mais empresas aderissem à Lei de Aprendizagem (10.097/00), contratando de 5% a 15% de jovens aprendizes. Caso todos entrem na regra, a estimativa é que o país
teria entre 916 mil e 3 milhões de aprendizes. Mirella Rodrigues Santos, de 16 anos, também participou do programa Arrastão e hoje trabalha na área de exportação marítima e conta como entrou na empresa. “O processo seletivo foi uma surpresa, minha educadora selecionou a mim e outros colegas. Fizemos a entrevista com os diretores da companhia contratante e a gerente de RH. Foram selecionados cinco candidatos para a segunda fase, incluindo eu”. E complementa em tom de saudosismo e agradecimento: “É muito difícil algum jovem sair do Arrastão sem ter tido a experiência de participar de pelo menos um processo seletivo. Além de eu já estar preparada pelas aulas e iniciativas da formação, tive a ‘sorte’ de conseguir o emprego logo na minha primeira entrevista.”
No Projeto Arrastão, há uma extensa programação de atividades nas áreas de educação, cultura, geração de renda, desenvolvimento comunitário e qualidade de vida, desde a infância até a maturidade, com o propósito de oferecer melhores condições de sobrevivência.
Todas as iniciativas são gratuitas e usam a educação como ferramenta de transformação. As vagas para cursos e atividades são abertas o ano todo e o calendário pode ser acompanhado pelo site da ONG (www. arrastao.org.br), nas redes sociais ou ainda presencialmente no setor de atendimento, na secretaria.