É possível substituir o plástico convencional? Conheça as alternativas que geram menor impacto ambiental
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Preços de alimentos nos supermercados de São Paulo registram alta de 0,27% em maio
ganha dois prêmios sobre mobilidade urbana
Distúrbios do sono atingem 72% dos brasileiros, diz estudo da Fiocruz
Preços de alimentos nos supermercados de São Paulo registram alta de 0,27% em maio
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Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
O Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) em parceria com a Fipe, registrou inflação de 0,27% em maio de 2024, motivado pelo aumento de preços dos produtos in natura (2,28%), semielaborados (1,16%), bebidas não alcoólicas (0,64%) e artigos de limpeza (0,37%). Por outro lado, os produtos industrializados (-0,44%), as bebidas alcoólicas (-0,52%) e os artigos de higiene e beleza (-0,88%) registraram deflação e suavizaram a alta do indicador no mês. “O resultado do IPS de maio, apesar de desacelerar em relação ao mês anterior (0,39% em abril),
apresentou aceleração no comparativo com o mesmo período de 2023. A alta do indicador na base interanual aponta, ainda que moderadamente, os primeiros reflexos da tragédia que afetou o Estado do Rio Grande do Sul sobre os preços ao consumidor final”, comenta Felipe Queiroz, economista-chefe da APAS. Com o resultado de maio, a inflação nos supermercados paulistas acumula alta de 2,41% no ano, enquanto, em doze meses, o indicador apura alta mais módica, de apenas 1,58%, por ainda carregar os efeitos baixistas do segundo semestre de 2023. Diferentemente de 2023, quando o país apresentou significativa desaceleração de preços e, alguns casos até deflação, como com as proteínas animais e algumas commodities agrícolas, como o trigo, neste ano, enfrentamos de forma mais incisiva os efeitos das alterações climáticas. As ondas de calor e os sucessivos recordes de temperatura impactam diretamente a produção e a oferta doméstica de produtos agrícolas.
O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva
O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento da nação. No Brasil, a eficiência desses investimentos deve ser medida não apenas pelo retorno econômico, mas, principalmente, pela capacidade de promover uma estrutura social mais inclusiva. Isso implica em direcionar recursos públicos para aumentar a dignidade das pessoas, entendida aqui como a possibilidade de autonomia e de cumprimento efetivo dos direitos humanos. A dignidade humana é um conceito central nas discussões sobre políticas públicas. Ela representa a possibilidade de uma pessoa ser autônoma. Para isso, é fundamental que os direitos humanos sejam garantidos e efetivos. Esses direitos incluem: Vida, Liberdade, Igualdade, Propriedade e Segurança. Investimentos públicos eficientes são aqueles que aumentam a eficácia dos direitos humanos. Para ilustrar esse ponto, analisemos algumas políticas específicas: Valorização Real do Salário-Mínimo: Aumenta a autonomia e dignidade, permitindo uma vida mais digna e menos dependente de auxílio externo. Um salário-mínimo valorizado contribui para a segurança alimentar, habitacional e educacional. Políticas de Pisos Previdenciários e Assistenciais: Garantir que os benefícios previdenciários e assistenciais sejam pelo menos equivalentes ao salário-mínimo é uma medida que
protege os mais vulneráveis, proporcionando-lhes uma rede de segurança financeira. Vinculação de Recursos Mínimos à Educação e à Saúde: Investir obrigatoriamente em educação e saúde é uma forma de garantir que todos os cidadãos tenham acesso a serviços básicos essenciais. Embora os investimentos mencionados sejam fundamentais, o orçamento público brasileiro enfrenta desafios que requerem ajustes. Essas adequações devem focar em eliminar desperdícios e ineficiências, e não cortar investimentos que promovam os direitos humanos. O investimento público no Brasil só será verdadeiramente eficiente se contribuir para a estruturação social em bases mais sustentáveis. Isso significa priorizar políticas que aumentem a dignidade e a autonomia dos cidadãos, cumprindo os direitos humanos de maneira efetiva. Assim, a verdadeira eficiência do gasto público reside em sua capacidade de transformar a vida das pessoas, permitindo-lhes viver com dignidade e autonomia.
ANDRÉ NAVES
é Defensor Público Federal, especialista em Direitos Humanos, Inclusão Social e Economia Política. Escritor. professor, ganhador do Prêmio Best Seller, pelo livro “Caminho - a Beleza é Enxergar”, da Editora UICLAP.
CIDADANIA
Alergias respiratórias ameaçam qualidade de vida
Com a chegada do inverno e a consequente queda de temperatura em boa parte do país, os sintomas de alergia respiratória tendem a se agravar, afetando cerca de 30% dos brasileiros, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai). Em 8 de julho é celebrado o Dia Mundial da Alergia, data marcada para lembrar os sintomas, impactos e tratamentos mais eficazes pa ra essa condição. Entre os tipos mais comuns de alergias respiratórias estão a asma, rinite alérgica,
sinusite e bronquite alérgica. “Além de espirros frequentes, coceira no nariz e garganta e coriza abundante, esses distúrbios podem causar sérias consequências para a qualidade de vida”, explica a Dra. Nanci Utida, diretora associada de assuntos médicos da Organon. “Sintomas persistentes podem interferir no sono, causando fadiga e irritabilid ade, afetar a produtividade e ainda gerar estresse e ansiedade.” Quanto ao tratamento, existem várias abordagens que visam aliviar os sintomas e prevenir crises. Para prevenir alergias em crianças, recomenda-se aleitamento materno nos primeiros seis meses, evitar exposição à fumaça de cigarro e introduzir alimentos sólidos gradualmente.
Projeto Ruas Temáticas impulsiona comércio e turismo em ruas comerciais simbólicas no centro da cidade
Por
/ redacao@jornalveracidade.com.br
Revitalizar o centro de São Paulo e deixá-lo mais seguro e agradável para moradores, trabalhadores e turistas tem sido um dos maiores desafios da Prefeitura de São Paulo. E diante das diversas iniciativas em curso para recuperar o centro, a cidade ganhou uma ação específica para resgatar a atratividade econômica de ruas comerciais simbólicas e importantes para história de São Paulo, o Projeto Ruas Temáticas. A ação é uma iniciativa da SP Urbanismo que prevê estudos, diálogos, elaboração de projetos e execução de obras com práticas de recuperação e modernização urbana de vias públicas em toda a capital paulista. As Ruas Temáticas caracterizam-se pela concentração de comércio especializado em determinado segmento específico de produtos e serviços. São polos comerciais que se desenvolveram de forma espontânea e se transformaram em símbolos da cidade de São Paulo. AtuLeia mais em: www.jornalveracidade.com.br
almente, essas vias atraem grande quantidade de compradores e turistas das mais variadas regiões do país e até de países vizinhos, consolidando-se como espaços de extrema importância para a economia e a dinâmica urbana da capital paulista. As vias localizadas no centro da cidade estão em estágios mais avançados. A Rua General Osório e a Rua Santa Ifigênia, popularmente conheci -
das como Rua das Motos e Ruas dos Eletrônicos, respectivamente, estão na fase de execução das obras. Para as Ruas São Caetano (Rua das Noivas), Paula Souza (Rua das Cozinhas) e Florêncio de Abreu (Rua das Ferramentas), os projetos executivos estão sendo concluídos pela SP Urbanismo para dar início ao processo de contratação das obras ainda neste ano. Outras duas importantes referências comerciais poderão ser incluídas no Projeto: a Rua Oriente, cujo projeto básico será contratado pela subprefeitura da Mooca, e a Rua 25 de Março, ainda na fase de consulta junto aos comerciantes. Ao potencializar as vocações já estabelecidas nessas ruas, a gestão municipal pretende estimular a economia e o turismo local e tornar os espaços públicos mais dinâmicos, seguros, atraentes e acolhedores, ampliando o número de visitantes e beneficiando os pedestres e comerciantes locais.
É possível substituir o plástico convencional? Conheça as alternativas que geram menor impacto ambiental
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
No dia 3 de julho, foi comemorado o ‘Dia Mundial sem Plástico’. A data tem como objetivo chamar a atenção para um grave problema da atualidade: o consumo excessivo e a poluição ocasionada
pelo plástico convencional globalmente. Mas, sendo esse material extremamente útil em nosso dia a dia, como podemos contribuir com o planeta? Há alternativas, como o plástico biodegradável e o bioplástico - que se tornam uma opção sustentável para indústrias, varejo e consumidores. Um estudo realizado pela WWF mostra que o Brasil é o quarto país que mais gera plástico no mundo e recicla menos de 2% desse total, muito abaixo da média mundial de 9%. Para se ter ideia, a produção de lixo plástico é de 1kg semanal por brasileiro. Já a análise da Mordor Intelligence mostra que o tamanho do mercado de embalagens biodegradáveis mundial é estimado em US$ 105 bilhões em 2024, e deve crescer 5,97% até 2029, passando de US$ 140 bilhões. Essas novas soluções, formuladas com materiais que se comportam e têm a mesma utilidade do plástico convencional, têm menos efeitos negativos para o meio ambiente e podem reduzir a pegada ecológica. As alternativas podem ser feitas à base de matéria-prima de origem vegetal, os cha -
mados biobaseados, ou com formulações que podem até incluir materiais de origem fóssil, mas com a vantagem de ser biodegradável, ou seja, o material serve de comida para microrganismos e fungos quando descartado em diferentes condições ambientais. Para Ybellise Azocar, diretora de ciência na Bioelements, é preciso entender que para ser biodegradável, uma embalagem não precisa ser 100% de origem vegetal. “Um material 100% biobaseado ou fabricado exclusivamente a partir de matérias-primas renováveis não é necessariamente biodegradável, e para ser considerado biodegradável, um material não precisa ser totalmente biobaseado. A biodegradabilidade não depende exclusivamente das matérias-primas utilizadas, mas da sua estrutura química. As embalagens podem ser biodegradáveis e de base biológica a partir de resíduos derivados de milho, cana-de-açúcar, mandioca ou batata”.
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MOBILIDADE E SEGURANÇA
CET ganha dois prêmios sobre mobilidade urbana
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) tem bons motivos para celebrar o mês de junho. A empresa levou o primeiro lugar em dois prêmios importantes que tratam de mobilidade urbana sustentável e inclusiva: o Prêmio Parque da Mobilidade Urbana e o Premia Sampa 2024. No dia 13 de junho, a CET recebeu o 1º lugar na categoria Iniciativas em favor da Segurança Viária do Prêmio Parque da Mobilidade Urbana, graças ao projeto das Áreas Calmas. A cerimônia de premiação aconteceu na Arca na Vila Leopoldina, contando com a presença de representantes da CET. Esse prêmio reconhece iniciativas que contribuem para a segurança viária, reduzindo velocidades, melhorando o desenho urbano e protegendo os mais vulneráveis, impactando diretamente no número de mortos e feridos.
“Mais do que uma simples moderação de tráfego, a Área Calma abrange um conjunto de intervenções viárias num verdadeiro redesenho urbano, para melhorar de forma efetiva a segurança dos usuários do trânsito”, explicou Telma Micheletto, gestora de trânsito da CET. Já no dia 24 de junho foi a vez do Premia
CORTESIA:
Sampa 2024, promovido pela Secretaria Municipal de Gestão, por meio da Escola Municipal de Administração Pública de São Paulo (EMASP) e do Laboratório de Inovação Pública da Prefeitura de São Paulo. A CET venceu em duas categorias: Larga Escala, com a iniciativa da Faixa Azul, e Políticas Públicas, com o projeto Rota Escolar Segura.
A Companhia também concorria com o trabalho de Áreas Calmas nesta última categoria. A cerimônia de entrega do Premia Sampa aconteceu no auditório da Praça das Artes. A premiação do Premia Sampa inclui cinco categorias: Larga Escala, Iniciativas Locais, Processos Internos, Políticas Públicas e Linguagem Simples. O objetivo é promover projetos inovadores, reconhecer servidores municipais e compartilhar experiências bem-sucedidas.
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FAZEM
Desde
1971
Distúrbios do sono atingem 72% dos brasileiros, diz estudo da Fiocruz
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Um levantamento feito pela Fiocruz, realizado durante o ano de 2023, mostrou que 72% dos brasileiros sofrem com distúrbios do sono. Dentre os problemas mais comuns, a insônia lidera o ranking, seguida da apneia do sono. “O sono exerce um papel fundamental na qualidade de vida, e a diminuição ou ausência dele, acarreta, além de diversos danos ao corpo e a mente, no aumento do número de doenças e maior risco de mortalidade”, explica Cintia Felicio Rosa, otorrinolaringologista e especialista em sono do Hospital IPO de Curitiba. “A insônia, conhecida como a manifestação em que há dificuldade em iniciar ou manter o sono, acomete 45% da população. Já a insônia crônica, que ocorre mais de três vezes por semana e por um período maior do que três meses, é percebida em 15% da população”, explica a especialista, argumentando que este é um dos problemas mais comuns que leva os pacientes a buscarem tratamento. “A insônia tam- Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br
bém é, por estatística, mais observada em mulheres, por questões biológicas e sociais. Além das questões hormonais, que as torna mais pré-dispostas à condição, mulheres também costumam acumular mais tarefas durante o dia, além de ansiedade e stress, que são grandes fatores causadores de insônia”, complementa. Já a apneia do sono, condição caracterizada por interrupções repetitivas na respiração durante o ciclo de
sono, pode ser mais facilmente observada no público masculino. Mas os distúrbios do sono não param por aí: casos de sonambulismo, falar dormindo, sonolência excessiva, terror noturno ou despertar confusional também necessitam tratamento para que a qualidade do sono possa ser melhorada. “Observamos que cada distúrbio do sono acomete faixas etárias e gêneros específicos. Contudo, cada caso precisa ser avaliado individualmente para que a causa e o tratamento ideal sejam recomendados”, explica. A especialista também esclarece que nem todo tratamento necessita ser medicamentoso. E para a indicação do melhor tratamento, é necessário avaliação médica. Já os distúrbios respiratórios, como a apneia do sono, necessitam de avaliação para que seja entendida também a gravidade do problema. “Em alguns casos, além da mudança de estilo de vida, pode ser recomendado o uso de dispositivos que auxiliam na respiração ou até cirurgia para a desobstrução das vias aéreas”, elucida a médica.
Sebrae-SP lança programa voltado ao fomento do empreendedorismo para mulheres negras
/ redacao@jornalveracidade.com.br
Mulheres negras que desejam iniciar seu negócio ou incrementar um empreendimento já existente, podem fazer sua inscrição para o Programa Potência Negra. A capacitação, totalmente online
e gratuita, começa no dia 30 de julho com lançamento híbrido - presencial no auditório do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), localizado na Rua Vergueiro, 1117, Paraíso e transmitido pelo Youtube do Sebrae-SP, das 10h às 13h. As demais aulas do programa serão todas online, no horário das 19h às 22h. Entre os temas abordados estão assuntos como: Seja um empreendedora com atitudes certeiras; Comece a organizar sua ideia de negócio; Como criar anúncios digitais efetivos; e Comece seu planejamento financeiro. As aulas acontecem todas as quintas-feiras a partir de 8 de agosto até 5 de setembro. “Para nós é um orgulho iniciar um projeto tão especial voltado ao fomento do empreendedorismo feminino para mulheres negras e sua aula inaugural ser em comemoração ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Nossa programação vem trazer recursos e habilidades para capacitar e empoderar essas empreendedoras”, afirma Ana Flavia Silva, Gesto -
ra Estadual do Sebrae Delas
As inscrições podem ser realizadas pelo site SEBRAE. Mulheres Negras no Empreendedorismo De acordo com o Relatório Técnico Empreendedorismo Feminino, lançado pelo Sebrae com dados do 4º trimestre de 2023, dentro do universo das mulheres Donas de Negócio, 49,8% se declaram negras. No entanto, diferente do país como um todo (considerando homens e mulheres), as mulheres negras não são maioria desde o início da série histórica: elas conquistaram representatividade ao longo do tempo, invertendo sua prevalência no final de 2016. Ainda de acordo com o relatório, as mulheres negras são uma população mais vulnerável no mercado de trabalho e encontram “ser dona do próprio negócio” uma chance de se estabelecer e acessar oportunidade. Durante a pandemia, a população negra e, em especial as mulheres negras, foram as mais afetadas.
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