JORNAL UNICIDADE - ANO 2 - EDIÇÃO 97 - São Paulo, 09 a 15 de novembro de 2024

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Consumo de álcool causa 12 mortes por hora no país, diz Fiocruz

Homens representaram 86% e mulheres 14 % das mortes causadas pelo álcool

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Um estudo divulgado na quarta-feira (05) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que o consumo de álcool causa, em média, 12 mortes por hora no país. O levantamento, chamado de “Estimação dos custos diretos e indiretos atribuíveis ao consumo do álcool no Brasil”, foi feito pelo pesquisador Eduardo Nilson, do Programa de Alimentação, Nutrição e Cultura (Palin) da instituição, a pedido das organizações Vital Strategies e ACT Promoção da Saúde. São levadas em conta as estimativas de mortes atribuídas ao álcool pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os números totais são de 104,8 mil mortes em 2019 no Brasil.

Homens representaram 86% das mortes: quase a metade relacionam o consumo de álcool com doenças cardiovasculares, acidentes e violência. Mulheres são 14% das mortes: em mais de 60% dos casos, o álcool provocou doenças cardiovasculares e diferentes tipos de câncer. O estudo calcula também o custo do consumo de bebidas alcoólicas para o Brasil em R$ 18,8 bilhões em 2019. Do total, R$ 1,1 bilhão são atribuídos a custos federais diretos com hospitalizações e procedimentos ambulatoriais no Sistema Único de Saúde (SUS). Os demais R$ 17,7 bilhões são referentes aos custos indiretos como perda de produtividade pela mortalidade prematura, licenças e aposentadorias precoces decorrentes de doenças associadas ao consumo de álcool, perda de dias de trabalho por internação hospitalar e licença médica previdenciárias. Dos custos previdenciários, 78% (R$ 37 milhões) foram referentes aos gastos com o público masculino, enquanto 22% relacionado às mulheres (R$ 10,2 milhões). Com informações de Agência Brasil.

Os direitos humanos e os refugiados na discussão internacional do C20-G20

A proteção internacional dos refugiados é um dos temas mais urgentes e desafiadores no contexto dos direitos humanos contemporâneos. O deslocamento forçado de pessoas por perseguição, conflitos e desastres naturais gerou aumento no número de cidadãos vulneráveis ao redor do mundo. Diante deste cenário, a inclusão de termos como “refugiados” em documentos internacionais, mesmo quando considerados soft law, revela-se de fundamental importância para a consolidação e a promoção de direitos humanos e de garantias fundamentais a esta população. Soft law são regras transitórias - comandos normativos negociados, com diferentes graus de exigibilidade e de responsabilização face ao seu descumprimento. Servem como uma espécie de “laboratório normativo”, no qual princípios fundamentais podem ser testados, amadurecidos, e, eventualmente, codificados em regulamentos definitivos. Assim, a inclusão do termo “refugiado” em documentos de soft law, na qualidade de relatórios finais, constrói importante e significativo impacto à questão. Vale lembrar que os policy briefs são provenientes do C20, braço social do G20 - grupo de trabalho que abarca os 20 maiores países potencialmente econômicos do mundo. No contexto do G20, os textos elaborados durante o C20 representam papel crucial na formulação de políticas globais voltadas a questões emergentes, como mudanças climáticas, desenvolvimento sustentável, inclusão social e direitos humanos. Tais relatórios, produzidos pela sociedade civil e outros atores não estatais, servem para influenciar as deci-

sões das maiores economias mundiais reunidas no G20. Desta forma, os relatórios do C20-G20, embora não tenham força vinculante, como tratados ou convenções, exercem influência na formação de normas e de políticas globais. Em suma: a adoção de uma linguagem inclusiva nas discussões internacionais contribui, significativamente, para a evolução e a solidificação dos direitos dos refugiados no cenário global e promove uma cultura jurídica que entende a vulnerabilidade dessas populações e a obrigação dos Estados em garantir segurança e dignidade.

DRA. CELESTE LEITE DOS SANTOS é presidente do Instituto Brasileiro de Atenção Integral à Vítima (Pró-Vítima).

DRA. LUCIANA SABBATINE NEVES é advogada e conselheira do Instituto Pró-Vítima.

Por Dra. Celeste Leite dos Santos e Dra. Luciana Sabbatine Neves

Governo de SP promove semana de mobilização contra a dengue

A Semana Estadual de Mobilização contra as Arboviroses, promovida pelo Governo de São Paulo em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), começa na próxima segunda-feira (11) e vai até sábado (16). A ação nesta época é considerada essencial para prevenir e conscientizar a população, municípios, organizações públicas e privadas sobre as ações de prevenção e eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Até 5 de novembro deste ano, o estado registrou mais de 2 milhões de casos e 1.899 óbitos provocados pela dengue. A iniciativa, em parceria com os municípios paulistas, tem o objetivo de antecipar e alertar sobre os riscos da doença, principalmente, devido às mudanças climáticas causadas pelo aumento de temperatura, chuvas e umidade – condições que contribuem para que as transmissões de arboviroses prosperem mais rapidamente e em novos locais. “A meta é promover uma força-tarefa em todo o Estado, mobilizando e conscientizando a população so-

bre a importância de adotar os cuidados necessários. Esse é o período ideal para essas ações, visando prevenir o aumento de casos no verão, quando as chuvas favorecem a maior proliferação do inseto”, explica a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria de Estado da Saúde, Tatiana Lang. Em 2024, o Governo de São Paulo anunciou investimentos de mais de R$ 20 milhões como parte das medidas de enfrentamento à doença. Os recursos foram anunciados pelo Centro de Operações de Emergências (COE) e investidos na compra de 6 mil litros de adulticida, de medicamentos e insumos, de repelentes, de equipamentos de nebulização, além da abertura de novos leitos.

A Secretaria de Estado da Saúde disponibilizou, também, capacitações aos trabalhadores da saúde dos 645 municípios por meio de cursos e treinamentos online para manejo clínico, organização dos serviços, e atendimento para arboviroses. Atividades educativas em escolas, rodovias e pontos de grande circulação como estações de trem e metrô, e campanha no carnaval, também foram promovidas.

Tire suas dúvidas

O Governo de SP, por meio da Secretaria de Estado da

Até 5 de novembro deste ano, o estado registrou mais de 2 milhões de casos e 1.899 óbitos provocados pela dengue

Saúde, lançou o portal “Dengue 100 Dúvidas” com as cem perguntas mais frequentes sobre dengue, zika e chikungunya nos buscadores da internet. A ferramenta desmistifica as fake news que circulam nas redes sociais e orienta a população sobre as doenças. O acesso está disponível no link: http:// www.dengue100duvidas.sp.gov.br

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Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Foto: Governo de SP

Nova UBS Jardim São Bernardo é entregue na Zona Sul

Na última segunda-feira (4), o Prefeito Ricardo Nunes inaugurou a UBS Jardim São Bernardo, no Grajaú, a 479ª Unidade Básica de Saúde da capital. O evento contou com a presença do Secretário de Saúde Dr. Luiz Carlos Zamarco, do Vereador Rodrigo Goulart (PSD) e outras autoridades municipais. Nunes ainda visitou a recém-inaugurada UBS Jardim Reimberg, também no Grajaú. As novas unidades contam com equipes de Estratégia Saúde da Família, atendimento odontológico, psicologia, fisioterapia, nutrição, fonoaudiologia e muito mais. “A UBS do Jardim São Bernardo, que estou entregando hoje, e a UBS do Jardim Reimberg, inaugurada recentemente, possuem toda a infraestrutura necessária para atender bem a comunidade, porque a cidade tem a saúde financeira em dia. Também ampliamos o orçamento na área da Saúde em São Paulo, passando de R$ 10 bilhões para R$ 21 bilhões”, destacou o Prefeito. O Vereador Goulart exaltou a conquista da população e relembrou sua participação durante o pleito: “Desde o início, nosso mandato esteve a frente des-

se projeto, a pedido do Prefeito, fizemos a indicação do terreno da UBS e agora vemos essa maravilhosa conquista se tornar realidade para a região. A nova unidade está totalmente equipada e conta com uma equipe capacitada para atender e cuidar de todos.” A nova UBS Jardim São Bernardo contará com seis

equipes de Estratégia Saúde da Família, realizando mais de 4,7 mil atendimentos mensais e 7,2 mil visitas de agentes comunitários. A unidade, com investimento de R$ 13,2 milhões e um custo mensal de mais de R$ 1 milhão, terá 90 profissionais, incluindo médicos, enfermeiros, dentistas e especialistas de diversas áreas. A estrutura inclui 11 consultórios (quatro odontológicos), sala de raio-X odontológico, farmácia, espaços para atendimentos específicos (saúde da mulher, idosos, vacina, entre outros), e diversas salas de apoio, garantindo atendimento completo à comunidade. As novas UBS já estão em funcionamento:

UBS Jardim São Bernardo

Avenida Antônio Carlos Benjamim dos Santos, 1.614Parque Novo Grajaú. Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.

UBS Jardim Reimberg

Rua Rogério Fernandes, 468, no Jardim Reimberg – Grajaú. Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.

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Foto: Divulgação
Prefeito Ricardo Nunes e Vereador Rodrigo Goulart na inauguração da UBS Jardim São Bernardo

Iniciativa visa ampliar ensino de História e Cultura Afro-Brasileira

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmou, na quarta-feira (6), que o governo quer ampliar o ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas, conforme prevê a Lei 10.639/03, que segue sendo um desafio para o país, mesmo após 21 anos de aprovação. Segundo ela, apenas 17% das escolas do país aplicam a lei. “Apagar essa parte da história é muito cruel com o povo negro”, disse Anielle no programa Bom dia, ministra, exibido pelo Canal Gov. “A aplicabilidade da 10.639, o Camilo [Santana, ministro da Educação] está muito empenhado para que isso venha a ser realidade, mas têm estudos que demonstram que, infelizmente, apenas 17%, às vezes em algumas regiões menos do que isso, aplicam essa lei”, acrescentou. Anielle comentou o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”, proposto pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “O tema dá uma visibilidade às nossas

pautas, à luta do ministério, luta do povo negro, dos movimentos negros também”, disse. Nesse sentido, o governo lançou o programa Caminhos Amefricanos, uma ação de intercâmbio entre países latino-americanos e africanos para estudantes de licenciatura e docentes. No próximo dia 21, ocorre a formatura da primeira turma de 150 docentes que participaram do programa. O objetivo é que os professores se apropriem da história e da cultura dos países latino-americanos e africanos e retornem à sala de aula com bagagem para aplicação desses estudos. Novos editais já estão previstos para o próximo ano, para países como Angola, República Dominicana e Peru. Os dois primeiros editais enviaram docentes e estudantes para Moçambique, Cabo Verde e Colômbia. No próximo dia 20 de novembro será comemorado o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, data, agora considerada feriado nacional, que remete ao marco da morte do líder do Quilombo dos Palmaresum dos maiores do Brasil durante o período colonial, de resistência contra a escravização negra no país. Com informações de Agência Brasil.

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Lei prevê o ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas brasileiras
Foto: Sumaia Vilela / Agência Brasil

Dicas para descansar a vista após um dia de trabalho

Ficar na frente do computador ou celular é a rotina de praticamente qualquer ser humano. Depois da pandemia, os notebooks e computadores viraram os maiores aliados do home office, com o tempo de tela aumentando consideravelmente. E se engana quem pensa que trabalhar de casa não cansa, já que, na verdade, parece ser ainda mais exaustivo por “não ter hora para acabar”. Justamente por isso, passar o dia inteiro no computador e, depois do trabalho, ficar no celular, pode causar dor de cabeça, cansaço mental e ocular. Descansar a vista no final do dia é imprescindível para ter uma boa noite de sono. A Dra. Samantha de Albuquerque, médica oftalmologista e consultora da HOYA Vision Care, empresa japonesa que produz lentes para óculos, compartilha algumas dicas que podem ajudar nessa parada tão importante. Chá de camomila acalma e faz bem para a visão: Conhecido como uma opção calmante, o chá de camomila serve também para lubrificar a visão, além de evi-

tar irritações nos olhos. O processo para utilizar o chá nos olhos é separar um pedaço de gaze, umidificá-lo com o chá já frio e colocá-lo nos olhos fechados. Relaxe e deixe agir por quinze minutos antes de dormir. Limite o tempo com aparelhos eletrônicos: Após passar um dia inteiro na frente de telas, limitar esse uso durante à noite e antes de dormir pode ajudar a melhorar a saúde ocular e o sono. Plantas beneficiam a visão: Além de me -

lhorar o ambiente como um todo, plantas naturais também diminuem a poeira e partículas que podem incomodar a visão. Não negligencie a saúde ocular: Marcar uma consulta periódica com um médico oftalmologista é essencial para manter a saúde ocular em dia, pois são realizados exames de rotina e diagnósticos mais precisos de alguma queixa do paciente. Exercício: Praticar atividades físicas regularmente, além de ser relaxante para o corpo e mente, aumenta o fluxo sanguíneo nos olhos, o que pode ajudar a prevenir doenças como glaucoma e degeneração macular. A especialista reforça ainda que é possível utilizar colírios indicados por médicos oftalmologistas para umidificar os olhos, ajudando a dissipar o cansaço, assim como desviar o olhar das telas e focar em algo longe por algum tempo. “Focar em algum objeto que está longe, sem forçar a visão, pode ajudar a descansar os olhos. É um método muito utilizado e bem aceito pela comunidade médica”, afirma.

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Foto: Freepik
Um dia inteiro em frente ao computador pede um pouco de descanso para a vista ao final do dia

MOBILIDADE E SEGURANÇA

Aeroportos passarão a ter salas especiais para passageiros autistas

A criação de um programa para ajudar passageiros com transtorno do espectro autista (TEA) e outras neurodivergências no deslocamento pelos aeroportos foi anunciada pelo governo federal, na terça-feira (5). A expectativa é implantar 20 salas especiais para este público até 2026. Além de acolhedoras, elas terão adaptações voltadas aos cerca de 200 mil passageiros com essas características, que circulam anualmente pelos aeroportos brasileiros. De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, a iniciativa visa dar melhores condições não apenas às pessoas com neurodivergências, mas também a seus familiares, conforme lembrou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. “Eu tenho, como afilhado, uma pessoa com espectro autista. Sei, portanto, o que significa uma iniciativa como esta. Este gesto simboliza muito bem o que precisamos no Brasil: o olhar para o bem estar social, para aque -

les que precisam de uma atenção não só do poder público, mas do poder privado”, disse o ministro ao lançar um desafio: “A concessionária que fizer as três primeiras salas terá olhar diferenciado na premiação dos melhores aeroportos do ano”, destacou o ministro. Além da implantação de salas multissensoriais que visam oferecer estímulos sensoriais (visuais, táteis e auditivos) para promover relaxamento, concentração e bem-estar, serão também implementadas salas de acomodação, com estímulos reduzidos para acolher passageiros durante momentos de crise. Estão previstas também reavaliações de procedimentos para melhoria da experiência do passageiro com TEA, tanto em voo quanto em solo; e a disponibilização de capacitação para os profissionais do setor, bem como promoção de conscientização e sensibilização dos demais passageiros e profissionais. “Ambos os espaços serão acessíveis a todas as faixas etárias e estarão disponíveis para passageiros com outras neurodivergências, garantindo um acolhimento inclusivo para todos”, informou o ministério ao lembrar que seis salas

A expectativa é implantar 20 salas especiais para público autista até 2026

serão implementadas no primeiro trimestre de 2025. Integrada ao programa Viver sem Limites II, a iniciativa é inspirada em duas experiências de salas sensoriais instaladas pela Concessionária Zurich Airport nos aeroportos de Florianópolis, em Santa Catarina, e Vitória, no Espírito Santo. Com informações de Agência Brasil.

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Foto: Imagem de Arquivo/Agência Brasil

CONCEITO E SUSTENTABILIDADE

Centro de recuperação de animais silvestres em SP recebe 163 aves resgatadas do tráfico

Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br

O Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras) de São Paulo recebeu 163 aves procedentes do tráfico de animais. Os bichos foram encontrados aglomerados no porta-malas de um carro, privados de alimentação, e os bebês, com

baixo peso, famintos, com lesões e sinais de desidratação, além dos que já estavam sem vida. A apreensão foi realizada pela Polícia Militar, no centro de Guararema, na região metropolitana de São Paulo, após denúncia. Os animais estavam em condições precárias, em caixas improvisadas de papelão e madeira. Havia 36 filhotes de araras-canindé vermelha e azul, 125 pássaros jovens e adultos das espécies coleirinha, papa-capim e tiziu, e dois da espécie rolinha-fogo-apagou. Pelo menos 20 já estavam mortos. O motorista teria comprado as aves em uma feira ilegal em São Paulo para revendê-las. As aves foram levadas pela Polícia Ambiental ao Cetras-SP, mantido pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) do Estado de São Paulo, que conta com uma equipe multidisciplinar composta por tratadores de animais, técnicos, biólogos e veterinários. Lá, estarão protegidas, acolhidas e permanecerão em ambiente com temperatura e umidade adequadas, além de receber tratamento e alimentação especial de acordo com cada espécie. Com essa apreensão, o centro totaliza 1.293

animais, entre eles 322 filhotes, vindos tanto de apreensões quanto de resgates. Segundo Lilian Sayuri Fitorra, diretora técnica do Cetras-SP, de janeiro a outubro de 2024, a unidade recebeu 6.770 animais, sendo 3.418 provenientes de apreensão, 802 de entregas espontâneas, 2.465 de resgates e 85 de outras origens. Os bebês estavam com baixo peso, famintos, com lesões e sinais de desidratação. “São espécies resgatadas de tráfico nacional e internacional, vítimas de atropelamentos, de colisão em vidraças, de acidentes com linhas de pipa, eletrocutados, feridos por projétil, agredidos por pessoas, atacados por animais domésticos ou ainda filhotes órfãos”, disse. Isso significa mais de 22 animais a cada dia sendo recebidos para o processo de recuperação. “O tráfico segue como o maior motivo dos recebimentos, especialmente de aves, que são encontradas sempre em situações muito precárias.”

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Foto: Semil/Governo de SP
De janeiro a outubro, a unidade recebeu 6.770 animais

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