Estudos apontam chances de poluição intensa representar riscos ao cérebro
Escolaridade
Estudos apontam chances de poluição intensa representar riscos ao cérebro
Escolaridade
obrigatória no Brasil é maior que média de países da OCDE
Entenda como a vacina que a gestante recebe chega ao organismo do bebê
Foto: Freepik
CNPJ: 40.010.313 /0001-45
Rua Borba Gato, 59 - Boa Vista Shopping, Loja 122, Piso BG - Santo Amaro - SP Tel: (11) 3892-1510 contato@jornalunicidade.com.br
Diretoria: Andréa Pistori Rodrigues
Conteúdos On Line e Off Line Agência Sul News
Distribuição Sul News Logística
Periodicidade Semanal Tiragem
Jornal UniCidade: 20.000 exemplares Entregues em corredores comerciais, semáforos, estações ferroviárias e terminais de ônibus municipais e intermunicipais
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o estado de São Paulo registrou mais queimadas do que nos últimos dois anos. As densas nuvens de fumaça provocaram reflexões sobre os impactos da poluição no corpo humano, incluindo o cérebro. Estudos destacam que, mesmo com exposição a níveis considerados seguros de poluentes, existem chances de o funcionamento cerebral sofrer impactos a lo ngo prazo. Uma pesquisa realizada na Keck School of Medicine, da Universidade do Sul da Califórnia, avaliou dados de cerca de 9 mil participantes, a fim de investigar os impactos da exposição à poluição do ar no desenvolvimento cerebral de adolescentes. Os resultados indicaram que,
mesmo nos casos em que níveis de poluição são considerados “seguros”, há alterações significativas influenciando o desenvolvimento cognitivo e emocional. Dr. Marcelo Valadares, neurocirurgião e pesquisador da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ressalta a necessidade de olhar além dos efeitos mais óbvios da poluição. “O ar que respiramos não afeta apenas nossos pulmões. A longo prazo, essas agressões ao sistema nervoso central podem contribuir para o declínio cognitivo e aumentar o risco de demência,” afirma. A curto prazo, a poluição do ar, incluindo a fumaça das queimadas, pode também aumentar o risco de acidentes vasculares cerebrais (AVCs). A exposição aos poluentes atmosféricos está associada a um aumento da inflamação sistêmica e do estresse oxidativo, que podem danificar os vasos sanguíneos e levar a problemas cardiovasculares e cerebrovasculares. “As partículas finas podem penetrar profundamente nos pulmões e entrar na corrente sanguínea, provocando respostas inflamatórias que afetam o coração e o cérebro”, explica o Dr. Valadares.
Recentemente, pesquisadores da Universidade de Michigan promoveram um debate visando ajudar os adolescentes com as redes sociais. Destacam que o desenvolvimento do cérebro vai até os 20 anos e a tomada de decisões e a regulação emocional e comportamental até os 25 anos. Em outras palavras, necessitam de algum tipo de proteção até esta idade. Em uma pesquisa de 2022, 95% dos adolescentes relataram ter um celular, e quase todos os adolescentes relataram possuir um aos 13 anos. A maioria dos adolescentes usa YouTube, TikTok e Instagram diariamente e 46% dizem que usam a internet quase constantemente. Ao mesmo tempo, os problemas de saúde mental crescem entre adolescentes. Um estudo nacional recente com estudantes do ensino médio verificou um aumento nos sintomas de depressão, incluindo pensamentos suicidas, planejamento ou tentativa de suicídio. Esse aumento simultâneo, documentado em outros estudos, aponta que o uso das redes sociais, combinado com outros fatores, impulsionam os problemas de saúde mental dos adolescentes. Embora a pesquisa não indique causa, sugeriu três fatores que se correlacionam nas redes sociais e os resultados de saúde mental: (1) Idade de acesso: jovens que relataram ter acesso ou possuir um celular mais cedo tendem a ter pior saúde mental. (2) Quanto usa: em adolescentes mais jovens (11-15 anos), um maior uso de redes sociais pode ser prejudicial à saúde mental, mas em adolescentes mais velhos (16 ou mais), pare -
ce ser benéfico. (3) Gênero: o impacto das redes sociais na saúde mental geralmente é pior para meninas. Quais os prós e contras das redes sociais? Os jovens podem formar amizades online ou sentir que pertencem a uma comunidade virtual, o que pode ajudá-los a se sentirem compreendidos, apoiados e com identidade valorizada. As redes sociais também podem incentivar a criatividade, já que praticamente todo interesse, hobby ou ofício tem uma comunidade online. Plataformas como YouTube oferecem conteúdo educativo de alta qualidade, que pode ser uma ferramenta valiosa de aprendizado. Porém, os adolescentes podem estar expostos a conteúdos prejudiciais, pessoas perigosas, problemas de privacidade ou cyberbullying. É muito importante falar sobre segurança na internet com as crianças e ensiná-las a lidar com essas situações quando surgirem. Eles podem sentir desespero, e a capacidade de resolver problemas desaparece. Sentir que sempre podem recorrer a um cuidador de confiança será uma proteção em situações assustadoras ou perigosas.
MARIO EUGENIO SATURNO (_http://fb.com/Mario.Eugenio. Saturno ) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
As forças de segurança estão empenhadas no combate aos incêndios nas áreas verdes. Além do trabalho do Corpo de Bombeiros, que realiza a ação por terra, os helicópteros Águia da Polícia Militar prestam um apoio fundamental no controle das chamas. As aeronaves conseguem operar em áreas de difícil acesso e atingir focos de queimadas inacessíveis. O acionamento das aeronaves é realizado pelos Bombeiros ou pela Defesa Civil, que fazem o monitoramento das áreas com focos de incêndio. Ao ser acionado, o Comando de Aviação avalia o cenário com o uso de helicópteros para depois escolher o método mais adequado de combate ao fogo. “A gente tem uma tabela de critérios estabelecidos a partir do nível do risco daquele incêndio. Se esse grau de risco é atingido, a atuação de um helicóptero é fundamental porque temos a visão do alto e ainda conseguimos, por meio de um equipa -
mento nosso, ajudar no combate às chamas”, afirmou o capitão Guilherme Wheissghaupt, do Comando de Aviação da Polícia Militar. O equipamento chama-se “Bambi Bucket”, um tanque capaz de carregar até 500 litros de água, que é despejado sobre o foco das chamas. Essa é uma das principais vantagens das aeronaves destinadas a combater incêndios em relação às ferramentas usadas pelo Corpo de Bombeiros. O tanque permite uma rápida reposição, já que pode ser reabastecido em fontes de água próximas, fazendo com que o helicóptero retorne rapidamente ao local do incêndio e continue a operação. Além disso, sua aplicação é direcionada, o que ajuda a controlar o incêndio de maneira mais eficaz. No período, houve mais de 800 lançamentos de “Bambi Bucket” em queimadas no interior do estado, com cerca de 330 mil litros de água despejados, e o emprego de dez aeronaves. O capitão Wheissghaupt explica que, nesses casos, devido ao peso do tanque, apenas o piloto e um tripulante, responsável por dispensar a água, atuam de dentro do helicóptero. O copiloto fica auxiliando do
solo, para melhor direcionar o rumo da aeronave. A comunicação é feita por meio de rádio. “A gente sempre trabalha de forma muito concentrada, principalmente porque é uma atividade de risco para a aviação. No local sempre tem muita fumaça, o que atrapalha a nossa visibilidade. Então é uma atividade que exige muito esforço e concentração”, completou.
Helicóptero da PM utilizado para auxílio ao combate às queimadas Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, todos os anos, mais de setecentas mil pessoas no mundo tiram a própria vida. No Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, lembrado na terça-feira (10), a entidade - em parceria com a Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (IASP, na sigla em inglês) - alertou para a necessidade de reduzir o estigma e encorajar o diálogo sobre o tema. Até 2026, a campanha que faz alusão à data - encabeçada por ambas as organizações - tem como tema Mudando a Narrativa sobre o Suicídio. A proposta, segundo a OMS, é romper com a cultura do silêncio e do estigma, dando lugar para a abertura ao diálogo, compreensão e apoio. Números da entidade mostram que o suicídio figura, atualmente, como a quarta principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Em nota, a OMS cita consequências sociais, emocionais e econômicas de longo alcance provocadas pelo suicídio e que afetam profundamente indivíduos e comunidades. Para a organização, uma simples conversa é uma ferramenta com o potencial de contribuir para
uma sociedade mais solidária e compreensiva, independentemente do tempo de duração desse diálogo. Outro ponto de destaque da campanha é enfatizar a necessidade de se priorizar a prevenção do suicídio e a saúde mental em meio às definições de políticas públicas. A proposta é que ações de governo, de maneira geral, coloquem em primeiro plano o contexto da saúde mental, ampliando o acesso ao tratamento e também fornecendo apoio aos que precisarem.
Por fim, a OMS lembra que reduzir a taxa global de suicídio em pelo menos um terço até 2030 é uma das metas dos chamados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Os desafios que levam uma pessoa a tirar a própria vida são complexos e associam-se a fatores sociais, econômicos, culturais e psicológicos, incluindo a negação de direitos humanos básicos e acesso a recursos”, destaca a organização. O suicídio, para a entidade, pode ser impulsionado ainda por eventos registrados ao longo da vida e capazes de gerar tensão, como a perda de meios de subsistência, pressões no trabalho, rompimentos de relacionamentos e discriminação. “A meta é dedicar maior atenção ao problema, reduzir o estigma e aumentar a consciência de organizações, governos e o público ressaltando que os suicídios são evitáveis”. No Brasil, o Centro de Valorização da Vida (CVV) é um serviço voluntário de apoio emocional e prevenção ao suicídio para quem precisa conversar. O atendimento está disponível 24 horas por dia pelo telefone 188. Com informações de Agência Brasil.
Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
O Brasil tem escolaridade obrigatória mais longa que a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mas ainda precisa incluir crianças e adolescentes que estão fora das salas de aula. Entre as etapas que merecem atenção está a educação infantil, que é um dos enfoques do relatório internacional Education at a Glance (EaG) 2024, divulgado nesta terça-feira (10) pela OCDE. De acordo com os dados do relatório, no Brasil todas as crianças e adolescentes de 4 a 17 anos devem estar matriculados na escola. Os 13 anos de estudos obrigatórios são mais longos que os dos países da OCDE, cuja média de ensino obrigatório é de 11 anos. Mas, em se tratando da educação infantil, o Brasil tem 90% das crianças de 5 anos matriculadas na pré-escola, percentual inferior à média da OCDE, de 96% das crianças com essa idade nas escolas. A educação infantil recebe destaque no Brasil sobretudo em ano de eleições muni -
cipais, uma vez que é de competência dos gestores dos municípios garantirem as matrículas e a qualidade dessa etapa de ensino. O estudo internacional traz uma série de indicadores que permitem a comparação dos sistemas educacionais dos países e das regiões participantes. O relatório aborda também questões como o investimento público em educação e mostra que, no Brasil, a cada ano, entre 2015 e 2021, o investimento caiu, em média, 2,5%. Ao contrário do Brasil, no mesmo período, os países da OCDE aumentaram, em média, em 2,1% por ano os investimentos públicos em educação. Se, em geral, na educação o investimento caiu no Brasil, na educação infantil ocorreu o inverso. O investimento público nessa etapa, em relação ao Produto Interno Bruto (soma das riquezas produzidas no país), aumentou 29% entre 2015 e 2021. O aumento foi maior que a média da OCDE, que no mesmo período, aumentou 9%. “A educação infantil tem recebido muita atenção nos últimos anos devido à sua importância, especialmente para crianças de famílias desfavorecidas”, diz o relatório. O Brasil participa do EaG desde a primeira edi -
ção, em 1997. A OCDE, com 38 países-membros, foi fundada em 1961 para estimular o progresso econômico. O Brasil era parceiro da organização até 2022, quando passou a integrar a lista de candidatos a integrar a OCDE. Com informações de Agência Brasil.
Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
No início de setembro, a região sul recebeu mais um importante equipamento de saúde. A UBS Jardim Reimberg, no Grajaú, que beneficiará cerca de 27 mil moradores é a 475ª Unidade Básica de Saúde na rede de atendimento público da capital paulista. A cerimônia de inauguração contou com
a presença do Secretário de Saúde, Dr. Luiz Carlos Zamarco, e do ex-deputado federal Antonio Goulart, representando seu filho, o vereador Rodrigo Goulart (PSD), além de diversas autoridades municipais. De acordo com a Prefeitura de São Paulo, a unidade terá seis médicos para Estratégia de Saúde da Família (ESFs), seis enfermeiros, 36 agentes comunitários de saúde (ACSs), 12 auxiliares de enfermagem, três cirurgiões-dentistas, três auxiliares em saúde bucal, três técnicos em saúde bucal, um nutricionista, um agente de promoção ambiental (APA) e um gerente. A capacidade de oferta de serviços mensais será de 2.496 consultas médicas, 1.080 consultas de enfermagem, 7.200 visitas domiciliares de ACSs, 604 atendimentos odontológicos, 48 consultas farmacêuticas e 60 consultas com nutricionista. A iniciativa da nova UBS foi uma indicação do vereador Rodrigo Goulart, que, em 2019, já apontava a necessidade de um novo equipamento de saúde na região. A partir de sua articulação, a equipe da Coordenadoria de Saúde Sul visitou o local e aprovou o terreno para a construção, consolidando a iniciativa como parte de um esforço contínuo de melhoria da saúde pública na região.
A unidade foi batizada em homenagem a Nair Nunes da Silva, uma reconhecida líder comunitária que tra-
balhou pela ampliação dos serviços de saúde no bairro durante sua vida. Em sua fala, Goulart destacou a dedicação da líder: “Alegria por ter o reconhecimento da maior guerreira de todos os tempos pelo nosso querido Jardim Reimberg. Eu convivi com a Dona Nair durante muitos e muitos anos da minha vida. Pisamos barro aqui e trabalhamos muito por essa unidade. Eu tenho certeza que de lá do céu, ela está muito feliz com essa grande conquista para o bairro”. Em seu discurso, o Secretário Luiz Carlos Zamarco ressaltou os investimentos da administração municipal para a ampliação dos serviços de saúde na Zona Sul: “O Prefeito Ricardo Nunes e a Secretaria de Saúde têm realizado um grande investimento para ampliar os equipamentos da região. Estão em andamento as obras para a implantação de dez novas UBSs, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e as novas instalações da UBS Cantinho do Céu.”
A inauguração da UBS Jardim Reimberg faz parte de uma série de ações voltadas para a ampliação da rede de saúde pública na capital, com o objetivo de atender à crescente demanda e oferecer serviços de qualidade para a população.
/ redacao@jornalveracidade.com.br
Durante a gestação, a grávida passa seus próprios anticorpos para o feto via placenta
A imunização é um cuidado essencial que deve fazer parte do pré-natal de toda gestante. Além de evitar problemas graves de saúde em um momento em que o organismo se encontra mais vulnerável, a mulher que mantém a carteira de vacinação em dia protege seu bebê de doenças, uma vez que passa seus próprios anticorpos para o feto via placenta”. Após o nascimento, o aleitamento materno segue contribuindo para o reforço da imunidade da criança. “Os recém-nascidos possuem um sistema imunológico imaturo, que está em formação e aprendendo a responder de forma adequada às ‘agressões’ presentes no ambiente exterior ao útero. Por isso, eles são mais suscetíveis às infecções”, explica o pesquisador do Laboratório de Bioquímica do Butantan, Ivo Lebrun. Ainda que os pequenos recebam diversas doses de vacina no início da vida, é só aos seis meses que a imunidade começa a ganhar robustez. Quando uma mulher grávida recebe uma vacina, seu sistema imunológico entra em ação para combater o “agente invasor” – ainda que o vírus ou bactéria expressado no Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br
imunizante não seja capaz de desencadear um quadro infeccioso. Em primeiro lugar, acontece a produção de anticorpos do tipo IgM, que têm ação inespecífica e promovem um primeiro ataque ao microrganismo. Cerca de uma semana depois, os índices de IgM diminuem e entram em ação as imunoglobulinas G (IgG), que carregam uma receita “específica” capaz de neutralizar o antígeno. Esse é o anticorpo que a mãe vai passar para o filho através da placenta. O anexo embrionário desenvolvido durante a gestação é
o ponto de encontro dos sistemas circulatórios materno e fetal – essa troca metabólica permite o desenvolvimento de funções que o feto ainda não é capaz de realizar de maneira independente dentro do útero. Como em uma espécie de “transfusão”, a placenta leva para o bebê – por meio do cordão umbilical – oxigênio, nutrientes e outras substâncias essenciais para o seu desenvolvimento; ao mesmo tempo, também elimina resíduos, como monóxido de carbono, ácido úrico e ureia, que são dispensados na corrente sanguínea da mãe. Mesmo possuindo um alto peso molecular, os anticorpos do tipo G (IgG) presentes no organismo da gestante são capazes de atravessar a barreira placentária e alcançar a circulação fetal. O transporte acontece por um processo chamado de transcitose: quando uma célula capta, movimenta e secreta uma determinada molécula. Estima-se que o transporte ativo de imunoglobulina G comece a partir da 13ª semana, se estendendo por toda a gestação. Após os seis meses de vida, a criança já começa a produzir o seu próprio IgG.
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Mais da metade dos donos de motocicletas no país não tem habilitação para a categoria, é o que mostra uma pesquisa da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Segundo o estudo, dos 32,5 milhões de proprietários de motos, motonetas e ciclomotores registrados no Brasil, 17,5 milhões, o que equivale a 53,8% do total, não têm Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida para conduzir esses veículos. Para a Senatran, os resultados podem ser explicados, entre outros fatores, pelo custo acessível do veículo, pelo crescimento de negócios com veículos compartilhados, pelo aluguel de motocicletas ou motonetas, e pela dificuldade de acesso à CNH por parte da população. O estudo também destaca a expansão das áreas urbanas, a necessidade de transporte individual em regiões com infraestrutura limitada, como fatores que podem explicar o alto número de proprietários sem habilitação. Os homens representam 80% dos proprietários de
motocicletas, com a maioria dos donos na faixa etária de 40 a 49 anos, seguida por aqueles de 50 a 59 anos. Entre os que possuem habilitação, a maioria está na faixa etária de 30 a 39 anos. Atualmente as motocicletas representam 28% do total da frota nacional. A expectativa é de que em seis anos, mantida a tendência atual, esse percentual alcance 30% da frota. O Maranhão aparece como o estado com maior percentual de motocicletas, com 60% do total da frota de veículos do tipo. Em números absolutos, São Paulo vem em primeiro lugar, com 7 milhões de veículos registrados. Segundo o relatório, esses números podem ser justificados pelas grandes populações de tais estados, que contam ainda com uma distribuição mais variada no que diz respeito aos meios de transporte de preferência. O estudo mostra ainda que após uma queda no número de infrações cometidas por motociclistas em razão da pandemia de covid-19, houve um aumento na emissão de multas. Enquanto em 2020 esse número ficou em aproximadamente 150 mil, em 2023 atingiu mais de 1,3 milhão. Até julho de 2024, já foram emitidos mais de 638 mil autos de infração. Mais de 80% das multas estão associadas à
Senatran aponta que 17,5 milhões de proprietários de motos não tem habilitação
não utilização ou uso inadequado dos equipamentos de segurança pelos motoristas ou passageiros – como o não uso de capacete, que responde por cerca de 43% delas. Com informações de Agência Brasil.
Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
O Governo do Estado, por meio do órgão regulador de recursos hídricos do Estado (DAEE), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), e a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) iniciaram na terça-feira (10 de setembro), às 18h, uma operação de bombeamento de água para melhorar a circulação de água do rio Pinheiros, contribuindo assim para a melhoria do canal, inclusive em relação às algas presentes no curso d’água. O bombeamento será feito do Canal Inferior para o Canal Superior no Pinheiros, durante o período noturno. “A medida tem como objetivo movimentar a água e melhorar a sua qualidade a partir disso. O Pinheiros é um canal nivelado, e, por causa da pouca declividade, a água se move lentamente. A chuva é essencial para o funcionamento do rio e, como não há chuva, o rio se encontra nesta situação crítica”, explicou o superintendente do DAEE, Anderson Esteves. O Rio Pinheiros é dividido em dois canais. O primeiro, chamado de Superior, começa na Usina de Pedreira,
Ação irá movimentar a água e melhorar a qualidade
próximo à represa Billings, e vai até a Usina São Paulo (antiga Usina da Traição), que fica ao lado da estação Vila Olímpia de trem e no encontro da avenida dos Bandeirantes com a marginal Pinheiros. Já o canal Inferior vai exatamente da Usina São Paulo até o encontro com o rio Tietê, na Estrutura de Retiro (junto ao acesso para a rodovia Castello Branco). A operação a ser realizada vai bombear a água
do lado inferior do Pinheiros para o canal superior. A água será circulada entre os dois canais, resultando em uma movimentação das águas. O estado de São Paulo vive um forte período de estiagem. Desta forma, a vazão que chega ao Pinheiros pelos rios afluentes diminuiu significativamente, favorecendo a eutrofização no canal do rio, ou seja, a proliferação de algas devido às concentrações de nutrientes em relação à falta de circulação de água no rio. A ação foi iniciada às 18h desta terça (10) e vai até as 5h de quarta-feira (11). Em seguida, inicia-se o processo de descarga do excesso de água, que será redirecionado de volta ao Canal Inferior com a abertura do sangradouro da estrutura da Usina São Paulo. Essa manobra visa assegurar um equilíbrio no fluxo de água, evitando transtornos e promovendo uma melhor qualidade da água no sistema. Caso efetiva, a medida será repetida a cada dois dias, enquanto durar esse período crítico.
Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br