Cuidar e sustentar sozinha: mães solo vivem sobrecarga e exaustão
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Veja mais na página 6 Dia Mundial do Diabetes: Mais de 13 milhões de brasileiros possuem a doença Leia mais na página 8
Método de baixo custo desenvolvido pela USP remove micro e nanoplásticos da água
Mães solos estão mais sujeitas ao esgotamento mental
Foto: Freepik Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Ao descrever sua rotina, Micaelly Gomes, de 26 anos, mãe solo de duas crianças, expõe a pressão constante que enfrenta. Para sustentar a família, ela trabalha em três empregos e ainda precisa dar conta de todas as demandas dos filhos ao final do dia. Recentemente, uma situação na escola de sua filha a fez refletir sobre o impacto da sua ausência. “A professora me disse que minha filha comentou que ‘a mãe nunca está em casa porque sempre está trabalhando’. Isso me quebrou, porque corro para dar o melhor, mas deixo faltar o principal: o tempo com eles”. Micaelly também conta que o esgotamento físico e psicológico tem sido constante. “Às vezes, penso: será que consigo continuar?. É muito difícil ser
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mãe solo, tenho que ser o pilar da casa, mas estou cansada”, desabafa. Como Micaelly, mais de 10 milhões de mulheres no Brasil assumem sozinhas a criação e o sustento dos filhos, lidando com uma rotina marcada pela ausência de apoio. A psicóloga perinatal Rafaela Schiavo, fundadora do Instituto MaterOnline, alerta que, sem suporte, essas mães enfrentam uma sobrecarga que afeta diretamente a saúde mental e física. A culpa materna é reforçada pela pressão social e pela falta de uma rede de apoio. “Elas se cobram para oferecer o melhor para os filhos. Em muitos casos, acabam se privando de qualquer momento para si mesmas. Esse acúmulo de responsabilidades, sem pausas e sem apoio, pode levar ao esgotamento emocional e físico”, completa. Além das demandas financeiras, as mães solo assumem sozinhas o trabalho doméstico e o cuidado com os filhos. Schiavo alerta que a ausência de políticas públicas de apoio torna essas mulheres ainda mais vulneráveis. “O cuidado com os filhos é essencial, mas quando recai integralmente sobre as mães, sem suporte, o impacto sobre a saúde mental delas se torna inevitável”.
A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou, no dia 30 de outubro, um projeto que proíbe o uso de aparelhos eletrônicos nas escolas públicas e privadas. Inúmeros trabalhos científicos falam que o uso do celular está tendo um impacto importante no desenvolvimento das nossas crianças. Todas as pesquisas neurocientíficas são a favor dessa medida, pois a criança poderá se envolver mais com os outros e trabalhar habilidades que estão sendo deixadas de lado. Há habilidades e competências no boom do desenvolvimento, os pontos sensíveis do desenvolvimento, por exemplo, que acontecem justamente na educação infantil e no fundamental. Então, precisamos preservar o cérebro e o desenvolvimento cognitivo, desenvolvimento emocional e o aprimoramento em todas as áreas. Aliás, isso é um ponto de reflexão para os próprios responsáveis. Porque, às vezes, há pais que acabam colocando na tecnologia uma dependência extremamente excessiva. E acabam pormenorizando as relações sociais que eles precisam desenvolver com os filhos. Estamos vendo crianças com problemas e atrasos de linguagem. Ou que não têm transtorno, mas que acabam desenvolvendo déficits de linguagem, déficits de habilidades sociais, além de ficarem mais ansiosas. Desde 2018 já se têm pesquisas mostrando que na Inglaterra as crianças estão com dificuldade de segurar no lápis e habilidades básicas como escovar dentes.
Isso se dá por não utilizarem as mãos, não utilizarem outras habilidades motoras. Elas estão perdendo essas funções e diminuindo as habilidades por conta dos aparelhos eletrônicos, como smartphones e tablets. A tecnologia é muito boa e pode ser uma grande aliada, mas ela tem que ser mediada. Mediada por quem? Pelos pais, pela família. Os pais também devem ficar atentos aos sinais de agressividade. Se eles acontecem, já mostra uma dependência. A escola é um momento extremamente relevante onde a criança, além de aprender, desenvolve várias habilidades e competências, pois o cérebro é muito plástico. Inclusive, o projeto de lei fala algo muito importante, ele proíbe o porte. Já há pesquisas que mostram que o simples fato de termos o porte do celular, ele já é uma atividade que pode provocar distração. Por exemplo, uma criança de cinco ou de seis anos vai ter essa dificuldade em se autorregular e saber se agora pode ou agora não pode mexer. Não há malefícios, somente benefícios.
LUCIANA BRITES
é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, Mestre em distúrbios do desenvolvimento e doutorando em ciências do desenvolvimento humano.
O Brasil recebeu na segunda-feira (11) o certificado de país livre da filariose linfática, doença popularmente conhecida como elefantíase. O documento foi entregue ao governo brasileiro pela Organização Mundial da Saúde (OMS) durante cerimônia na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em Brasília. “Eliminar uma doença é um esforço muito grande por conta das relações entre algumas doenças e a pobreza, uma relação de círculo vicioso. São os mais pobres os que mais adoecem e, quando eles adoecem, se tornam ainda mais pobres. Perdem produtividade, a família tem mais despesas para levar à unidade de saúde, à reabilitação”, avaliou o diretor da Opas, Jarbas Barbosa. Em seu discurso, Jarbas Barbosa disse que eliminar doenças passíveis de erradicação deve ser estratégia prioritária. “Não é só sobre saúde pública. Estamos falando de um imperativo ético e moral. Se temos as ferramentas para eliminar uma doença, temos que identificar onde estão
as pessoas acometidas, quais são as barreiras que existem, desenvolver novas estratégias”, afirmou. “É um parabéns e um desafio. Como foi possível eliminar a filariose, é possível eliminar oncocercose, tracoma, avançar muito com a tuberculose, com o HIV. Acho que o Brasil tem todas as condições de continuar sendo esse líder regional”, completou Jarbas, destacando o compromisso de estados e municípios e também de instituições acadêmicas e científicas. Durante a cerimônia, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, ressaltou que doenças como a filariose linfática não apenas refletem as desigualdades sociais como causa, como também reforçam as condições de pobreza. “São causas e são efeitos ao mesmo tempo. Por isso, esse momento é tão especial.” Considerada uma das maiores causas globais de incapacidade permanente ou de longo prazo, a filariose linfática ou elefantíase permanecia endêmica no Brasil apenas na região metropolitana do Recife, incluindo Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Paulista. Segundo o Ministério da Saúde, o último caso confirmado foi registrado em 2017. Causada pelo verme nematoide Wuchereria Bancrofti, a doença é transmitida pela picada do mos-
quito Culex quiquefasciatus, conhecido como pernilongo ou muriçoca, infectado com larvas do parasita. Entre as manifestações clínicas mais importantes estão edemas ou acúmulo anormal de líquido nos membros, nos seios e na bolsa escrotal. Com informações de Agência Brasil.
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Um relatório das Nações Unidas aponta que pessoas em situação de pobreza têm três vezes mais chances de desenvolver problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão. É o que aponta o relatório “Economia do Burnout: Pobreza e Saúde Mental”. Cerca de 11% da população mundial sofre com algum transtorno mental. De acordo com o relator especial da Organização das Nações Unidas e autor do relatório, Olivier De Schutter, esse cenário está relacionado à obsessão pelo crescimento da economia e busca de riqueza, levando as pessoas a se submeterem a jornadas exaustivas de trabalho e condições de trabalho precárias. “Quanto mais desigual é uma sociedade, mais as pessoas da classe média temem cair na pobreza e com isso desenvolvem quadros de estresse, depressão e ansiedade”, afirmou o relator. Jornada de 24 horas por dia Segundo o relator, o principal fator de risco é jornada de 24 horas por dia, 7 dias por sema -
na, quando o trabalhador fica disponível sob demanda, e cita como exemplos os trabalhadores de aplicativos e plataformas digitais. De Schutter afirma que essa lógica “resulta em horários muito variáveis de trabalho, o que torna muito difícil manter um equilíbrio adequado entre a vida familiar e a vida profissional”. A incerteza quanto ao horário de trabalho e quantidade de horas a trabalhar tornam-se
grandes motivadores de depressão e ansiedade. Outro fator gerador de transtornos é a ansiedade climática. Estudos apontam que inundações, secas extremas, temporais destroem as fontes de renda da população, provocando insegurança financeira e ansiedade.
Ações
O estudo propõe que os governos adotem medidas que reduzam as desigualdades e inseguranças, como políticas de renda básica universal (valor mínimo a que todos teriam direito para afastar a ameaça da pobreza), apoio a economia social e solidária e alterações do mundo do trabalho. O relator informou que organizações não governamentais, sindicatos, movimentos sociais e acadêmicos trabalham na apresentação de alternativas ao crescimento econômico em consonância com a erradicação da pobreza, previstas para serem apresentadas em 2025. Com informações de Agência Brasil.
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Um balanço da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) aponta que o Governo do Estado investiu R$ 1,4 bilhão para executar 2.098 obras em escolas e creches públicas entre janeiro de 2023 e outubro de 2024. Apenas em 2024 foram entregues 1.218 revitalizações, superando em 38,4% as intervenções concluídas no ano passado. Mais de 1 milhão de alunos de 445 cidades paulistas foram beneficiados pelas obras finalizadas na gestão, que incluem reformas completas de escolas estaduais, melhorias em quadras, cozinhas, refeitórios e salas de aula, laboratórios profissionalizantes e climatização, além da entrega de 53 creches municipais. O Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), Fabrício Moura Moreira, ressalta que as intervenções são diversas: “Esse é um recorde, é um marco muito importante, porque ultrapassa o recorde de 2023, que nós atingimos 880 intervenções nas nossas escolas. É uma série de intervenções importantes para garantir boas condi-
ções de infraestrutura nas nossas escolas”, afirma. Na Educação, as obras são contratadas e executadas de duas formas: via Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) ou realizadas por meio de acordos com prefeituras municipais. Programa Creche Escola Entre as obras, estão 53 novas unidades do Programa Creche Escola. Essas creches entregues aos municípios nos primeiros 22 meses de gestão totalizaram 6.800 vagas, um investimento de R$ 120,9 milhões.
Resultados
O ano de 2023 registrou o maior número de obras concluídas e investimentos na comparação com os quatro anos anteriores. Foram 880 revitalizações com aporte de R$ 746,4 milhões. Em 2022 foram concluídas reformas em 568 unidades escolares, com custo total de R$ 453,5 milhões. Em 2021, 355 revitalizações, com aporte de R$ 241,4 milhões. Já no ano de 2020, as obras de 605 escolas totalizaram R$ 252,8 milhões, enquanto no ano anterior estudantes de 280 escolas foram beneficiados com reformas no valor de R$ 156,5 milhões. Na comparação com o ano de 2022, houve aumento de 54,9% no total de entregas e de cerca de 64,5% no aporte financeiro.
Mais de 1 milhão de alunos de 445 cidades paulistas foram beneficiados pelas obras Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br
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Diabetes é uma síndrome metabólica que se dá por conta da falta de insulina. O Dia Mundial do Diabetes é comemorado dia 14 de novembro, desde 1991, para homenagear o Sir Frederick Banting, co-descobridor da insulina. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, atualmente o Brasil contabiliza mais de 13 milhões de pessoas portadoras da doença, representando 6,9% da população nacional. As principais causas da doença incluem histórico familiar de diabetes, obesidade, sobrepeso, sedentarismo, pressão alta, níveis elevados de colesterol, idade acima dos 45 anos, síndrome do ovário policístico e outras condições associadas à resistência à insulina. A diabetes tipo 2 é fortemente influenciada pelo estilo de vida e fatores genéticos. Existem quatro tipos de diabetes: Pré-diabe - Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br
tes; tipo 1; tipo 2; gestacional. De acordo com o clínico geral Dr. Marcelo Bechara, a diabetes tipo 1 e 2 são as mais graves, sendo que a primeira exige monitoramento constante e uso de insulina “O corpo não produz essa substância, é uma doença hereditária. A diabetes tipo 2, apesar de controlável, também pode se tornar grave, gerar complicações se não for tratada de forma adequada. “
Se atentar aos sinais é de extrema importância com qualquer doença, no caso de diabetes, os principais sintomas são: Sede e fome excessiva, urina frequente, perda de peso inexplicada, fadiga, visão embaçada, infecções recorrentes, e cicatrização lenta de feridas. “No caso da diabetes tipo 1, os sintomas surgem de forma abrupta, enquanto na 2 eles são mais insidiosos, ou seja, eles vêm lentamente.” explica Dr. Marcelo Bechara. Para tratar a doença, deve-se manter uma alimentação equilibrada e pobre em açúcar simples, além de praticar atividade física regular, monitorar os níveis de glicose no sangue, tomar medicação prescrita corretamente e realizar acompanhamento médico regular, incluindo exames para avaliar a saúde em geral. “Esses cuidados ajudam a controlar a glicemia e minimizar o risco de complicações.” diz o clínico geral.
A futura Linha 16- Violeta do metrô vai facilitar o acesso da população a parques de grande circulação como o Ibirapuera, Água Branca e da Independência, todos na capital. Conhecida como “Linha dos Parques”, a nova linha terá 32 quilômetros de extensão e 25 estações, ligando a zona leste até a zona oeste em apenas 30 minutos. A expectativa é de transportar 18 milhões de passageiros por mês. A nova Linha contará com oito integrações: Linha 1-Azul, na estação Ana Rosa; Linha 2-Verde, nas estações Ana Rosa e Anália Franco; Linha 4-Amarela, na estação Oscar Freire; Linha 10-Turquesa, na estação São Carlos; Linha 14 Ônix, na estação Santa Marcelina; Linha 15-Prata, em Cidade Tiradentes; e com a futura Linha 19-Celeste, na Estação Jardim Paulista; além de conexão com três terminais de ônibus. “Além de garantir melhor mobilidade sobre trilhos para o deslocamento diário dos paulistanos, os novos projetos de expansão da rede metro -
viária também estão atentos à sustentabilidade. A Linha 16-Violeta terá estações próximas a parques da capital para incentivar o uso do transporte público e aproximar a população das áreas verdes da cidade”, afirma o secretário de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini. A implantação da linha faz parte do programa SP nos Trilhos, do Governo de São Paulo, que prevê a expansão do transporte de passageiros por linha férrea no estado, incluindo projetos de trens intercidades (TICs), trens metropolitanos, metrô e VLT (Veículos Leves sobre Trilhos). O investimento total do programa é de mais de R$ 190 bilhões. O projeto da Linha 16-Violeta está em fase de chamamento público para interessados em realizar o estudo de viabilidade, seguido da escolha da melhor proposta; preparação da modelagem; realização das audiências e consultas públicas; publicação do edital e realização do leilão. O prazo termina no dia 6 de dezembro. O investimento estimado é de R$ 38,4 bilhões. A concessão será de 30 anos, incluindo 8 anos para construção e 22 anos para operação. A previsão é que a linha beneficie mais de 226,8 milhões de passageiros anualmente. A linha
completa ligará a região de Cidade Tiradentes, na zona leste, à zona oeste de São Paulo, terminando na Estação Oscar Freire. Parque da Independência é um dos parque que terá o caminho facilitado pela nova linha-16 Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br
Os nanoplásticos estão se mostrando uma ameaça ainda mais perigosa que os microplásticos, pois podem penetrar barreiras biológicas importantes
Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram uma nova abordagem nanotecnológica para remover micro e nanoplásticos da água. Resultados da pesquisa, apoiada pela Fapesp, foram divulgados no periódico Micron.
Como destacam os autores, os microplásticos tornaram-se onipresentes no mundo contemporâneo. Eles estão na terra, nas águas, no ar e no interior dos corpos animais e humanos. Oriundos de produtos de consumo comuns no cotidiano e do desgaste de materiais maiores, têm sido encontrados em toda parte, nos mais diversos ambientes. Definidos como fragmentos de até 1 milímetro, os microplásticos propriamente ditos são um problema bem identificado e visível. Contudo, os nanoplásticos, mil vezes menores, estão se mostrando uma ameaça ainda mais insidiosa. Porque podem penetrar barreiras biológicas importantes e alcançar os órgãos vitais. Um estudo recente, por exemplo, detectou sua presença no cérebro humano. “Essas partículas são invisíveis a olho nu e não detectáveis pelos microscópios convencionais, o que as torna ainda mais difíceis de identificar e remover dos sistemas hídricos”, conta o pesquisador Henrique Eisi Toma, professor do Instituto de Química (IQ-USP) e coordenador do trabalho. O procedimento desenvolvido na USP utiliza nanopartículas magnéticas funcionalizadas com polidopamina, um polímero derivado da dopamina, neurotransmissor presente no organismo humano. Essas nanopartículas têm a capacidade de se ligar aos micro e nanoplásticos, permitindo que sejam
removidos da água por meio da aplicação de um campo magnético. “A polidopamina é uma substância que imita as propriedades adesivas de moluscos marinhos, capazes de se fixar em superfícies de maneira extremamente resistente. Aderindo firmemente aos fragmentos de plástico presentes na água, ela permite que as nanopartículas magnéticas os capturem. E, com o auxílio de um ímã, esse material indesejável pode ser removido do líquido”, explica Toma. O processo já demonstrou ser eficaz na remoção de micro e nanoplásticos da água, especialmente em sistemas de tratamento. No entanto, além de remover as partículas, o grupo de pesquisadores está concentrado em sua degradação. Para isso, utiliza enzimas específicas, como a lipase, que consegue degradar o plástico PET em seus componentes básicos. Com a aplicação das enzimas, o plástico é decomposto em moléculas menores, que podem ser reutilizadas na produção de novos materiais plásticos. “Nosso objetivo é não só remover os plásticos da água, mas também contribuir para sua reciclagem de maneira sustentável”, afirma o cientista.
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