JORNAL UNICIDADE - ANO 2 - EDIÇÃO 94 - São Paulo, 19 a 25 de outubro de 2024

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Entrega das Obras de Requalificação do Terminal Jardim Ângela

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Próteses mamárias de tricô e crochê ajudam mulheres que superaram o câncer de mama

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Menopausa e depressão: desafios invisíveis da transição hormonal Leia mais na página 8

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SP terá 1ª planta industrial para produção de combustível de aviação sustentável

Tradição da comida alemã para quem aprecia o bom gourmet, recheado em qualidade de atendimento.

Foto: Divulgação

Segundo turno não terá voto em trânsito; ausência deve ser justificada

Os eleitores dos 52 municípios que terão segundo turno devem fazer a justificativa de ausência na votação se não puderem comparecer ao pleito, que será realizado no dia 27 de outubro. Assim como ocorreu no primeiro turno, não há possibilidade de voto em trânsito. Pelas regras eleitorais, o eleitor que não estiver em seu domicílio eleitoral deve justificar ausência na votação. O prazo para justificativa é de 60 dias após cada turno, que conta como uma eleição. Quem não votou no primeiro turno pode votar no segundo. Quem não votou no primeiro turno tem até 5 de dezembro de 2024 para justificar. Para o eleitor

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que não vai votar no segundo turno, o prazo de justificativa vai até 7 de janeiro de 2025. No dia da eleição, o cidadão pode fazer sua justificativa de ausência por meio do aplicativo E-título da Justiça Eleitoral ou por meio de pontos físicos montados pelos tribunais regionais eleitorais (TREs) no dia do pleito. O app pode ser baixado gratuitamente nas lojas virtuais Apple e Android até sábado (26), véspera da eleição. Ao acessar o E-título, o cidadão deve preencher os dados solicitados e enviar a justificativa. O eleitor também deverá pagar a multa estipulada pela ausência nos turnos de votação. Cada turno equivale a R$ 3,51 de multa. Punição

O eleitor que não votar e deixar de justificar por três vezes consecutivas pode ter o título suspenso ou cancelado.

A medida cria diversas dificuldades, como ficar impedido de tirar passaporte, fazer matrícula de escolas e universidades públicas e tomar posse em cargo público após prestar concurso. Com informações de Agência Brasil.

A urgência da inclusão dos idosos nas cidades brasileiras

À medida que nos aproximamos de 2050, há uma realidade inegável: o envelhecimento acelerado da população em áreas urbanas. De acordo com a OCDE, as cidades deverão ser a casa de mais de 43% dos idosos em todo o mundo até 2050. Esse cenário impõe a necessidade de uma transformação urbana que alie inovação tecnológica e inclusão social, criando cidades inteligentes, mais humanas e acolhedoras para os idosos. O Estatuto do Idoso (Lei n°10.741/2003) afirma que é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso a efetivação do direito à vida, à saúde, à educação, à cultura, ao lazer, ao trabalho e à dignidade. Isso passa pelo planejamento das cidades, como cidades inteligentes e sustentáveis, conforme os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU na Agenda 2030. Além disso, a Constituição Federal estabelece que a família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade e defendendo sua dignidade. A OMS estuda o tema há muitos anos e define áreas de atuação nas quais as cidades devem focar para garantir apoio aos cidadãos idosos, como transporte, habitação e serviços de saúde. O papel da transformação digital das cidades é de extrema relevância. Exemplos na Espanha, como Barcelona, mostram tecnologias que melhoram a qualidade de vida, como sensores de tráfego e aplicativos que permitem relatar problemas. Outros

países europeus têm adotado soluções inovadoras, como na Alemanha, onde a digitalização dos serviços de saúde facilita o acesso aos cuidados médicos. Na China, áreas verdes e semáforos inteligentes são exemplos de cidades amigas dos idosos. Há, também, aplicativos de transporte que fornecem informações em tempo real, facilitando a mobilidade. Assistentes virtuais, como Alexa, ajudam idosos a controlar dispositivos e a se manter seguros. Compreender a relação do envelhecimento e as mudanças urbanas é fundamental. O Projeto de Lei (PL) n° 967/2021 institui a Política Nacional de Cidades Inteligentes (PNCI), promovendo a inclusão social, especialmente a dos idosos. A participação social na elaboração do plano de cidades inteligentes é essencial. O desafio do envelhecimento é uma oportunidade para redefinir o futuro urbano. A Constituição e o Estatuto do Idoso garantem os direitos dos idosos. A cocriação de planos de cidades inteligentes é um caminho que pode trazer inúmeros benefícios, promovendo inclusão e acessibilidade, onde a tecnologia e a preocupação social se entrelaçam para criar ambientes amigos da longevidade.

THOMAS LAW

é advogado, doutor em Direito Comercial pela PUC/SP e presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Jurídicas, IBRACHINA e Founder do IBRAWORK.

Quem não puder comparecer ao dia da votação, deverá justificar ausência

Próteses mamárias de tricô e crochê ajudam mulheres que superaram o câncer de mama

Foto: Divulgação/Círculo

Artesanato em prol de uma causa. Isso motivou um grande grupo de tricoteiras e crocheteiras voluntárias dos Estados Unidos a se unirem para confeccionar próteses mamárias gratuitas para mulheres que tiveram câncer de mama e foram submetidas à mastectomia ou lumpectomia. Elas fazem parte da organização Knitted Knockers, que promove encontros e disponibiliza tutoriais descritivos, além de vídeos sobre como fazer os modelos em tricô e crochê. Inspirada por este projeto, a Círculo, fabricante de fios para trabalhos manuais da América Latina, reuniu artesãs da Flórida em uma aula on-line para reproduzir a receita da prótese de crochê e de tricô. Essas receitas foram traduzidas para o português pela equipe da Círculo, no Brasil, e agora podem ser replicadas aqui. A prótese mamária de tricô ou crochê é recomendada para mulheres que optaram por não se submeter à cirurgia de reconstrução mamária e também para aquelas que têm de esperar por um período até estarem aptas a fazer a reconstrução. De acordo com a cirurgiã oncológica, Patrícia Câ-

mara, a reconstrução mamária pós-cirurgia de câncer vai muito além da estética e de se sentir mais bonita. “Ela faz parte da autoestima da paciente, da recuperação da feminilidade, de se sentir bem consigo mesma novamente”, comenta. Porém, existem pacientes que preferem não passar por uma cirurgia de reconstrução, seja pela condição clínica mais grave com comorbidades e/ou a idade mais avançada, por exemplo. Ela afirma que existem outros casos em que a mulher também escolhe não dar sequência aos processos de reconstrução, pois demanda um cuidado que nem todas estão dispostas a seguir. “Geralmente, é preciso usar o expansor, que depois será substituído pela prótese, ou seja, mais uma etapa que algumas preferem não passar”, conta. Ainda pode ocorrer uma situação muito rara, que é a rejeição da prótese, chamada de ‘Síndrome do Silicone’. Confeccionados em diversos tamanhos, formas e cores, os modelos de tricô e crochê podem ser feitos com ou sem mamilo. Muitas mulheres acham as próteses mamárias tradicionais quentes, pesadas e pegajosas e não podem ser usadas por semanas após a cirurgia. Já as próteses artesanais de fios são macias, quando colocadas em um sutiã normal, assumem o formato

e o toque de um seio real. Além disso, são ajustáveis, laváveis e podem até ser usadas durante a natação. No site https://www.circulo.com.br/receitas/ protese-de-mama-em-trico é possível conferir como fazer a prótese.

A prótese mamária de tricô ou crochê é recomendada para mulheres que optaram por não se submeter à cirurgia de reconstrução Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br

Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br

Menopausa e depressão: desafios invisíveis da transição hormonal

A menopausa é um período associado a múltiplas transformações físicas e mentais no organismo feminino. É neste momento que a menstruação é interrompida e os ovários passam por uma queda abrupta na produção dos hormônios. Essa mudança repentina pode ocasionar danos à saúde e a qualidade de vida da mulher e desencadear problemas, tal como a depressão. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) até 2030 teremos 1 bilhão de pessoas com sintomas da menopausa. Atualmente, no Brasil, são cerca de 18 milhões de mulheres nessa condição. A menopausa é uma fase que requer acompanhamento médico individualizado a fim de se evitar possíveis doenças e transtornos emocionais.

Entenda a relação

Tratamentos

Buscar um tratamento individualizado pode fazer a diferença aos primeiros sinais de sintomas da menopausa. Além disso, um estilo de vida saudável com a prática de atividade física, alimentação equilibrada e manter bons relacionamentos na vida pessoal podem colaborar para minimizar eventuais problemas. Uma sugestão é o tratamento com o implante hormonal, que é eficaz e seguro na realização da reposição de hormônios bioidênticos (isoidênticos) – similares as substâncias produzidas pelo corpo (estrogênio, testosterona e progesterona). Diferente dos métodos convencionais, os implantes permitem a condução de um tratamento individualizado. “Quando bem indicada, de forma individualizada, o estradiol, a testosterona e a gestrinona ajudam bastante a melhorar a autoestima e o bem-estar, promovem disposição física e mental. Além disso, auxiliam em questões ligadas aos sintomas da depressão”, afirma o Dr. Pace. Normalmente, a dose de hormônios é proporcional ao histórico de cada paciente e deve seguir rigorosamente as prescrições médicas.

Após a última menstruação há uma queda muito expressiva na produção de hormônios produzidos pelos ovários, sobretudo, o estrogênio, a testosterona e a progesterona. Essa condição pode contribuir para o surgimento de sintomas como irritabilidade, falta de sono, instabilidade de humor, falta de disposição, Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br

baixa libido, ressecamento da vagina, pele, cabelo e unhas, piora da memória e até casos mais graves, tais como, osteoporose e quadros depressivos. Todos esses sintomas podem estar relacionados à queda abrupta dos hormônios. Os hormônios não fazem mal à saúde, aliás, são substâncias produzidas pelo nosso corpo, essenciais à vida ou qualidade de vida. “O que faz mal é a carência ou o excesso, ou seja, o desequilíbrio hormonal”, explica o Dr. Walter Pace, Professor Doutor em Ginecologia e Titular da Academia Mineira de Medicina.

Foto: Freepik
Sintomas da menopausa podem ser tratados com reposição hormonal

Prefeitura de São Paulo entrega Termo de Vinculação a mais de 280 famílias da Favela do Guaicuri

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB) e da Companhia Metropolitana de Habitação (COHAB-SP), realizou, na última terça-feira (15), a entrega do Termo de Vinculação do Programa Pode Entrar Aquisição, a mais de 280 famílias que aguardam por moradia no empreendimento habitacional Guaicuri, localizado na favela de mesmo nome, na Zona Sul da capital. A cerimônia ocorreu na Subprefeitura Cidade Ademar e contou com a presença de diversas autoridades. O Termo de Vinculação é um instrumento que informa ao cidadão que ele foi pré-selecionado e que deverá apresentar a documentação necessária para a comprovação dos requisitos do programa e, posteriormente, avançar para a assinatura do contrato. O evento contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o presidente da COHAB-SP, João Cury, os secretários Edson Aparecido, Elisabete França, Maria Teresa Fedeli e Sidney Nery, o subprefeito Rogério Balzano, o vereador Rodrigo Goulart (PSD), o ex-deputado federal Antonio Gou-

lart e outros representantes do governo municipal. João Cury, presidente da COHAB-SP, destacou a importância do momento para as famílias que aguardam há décadas por essa oportunidade. “Tem muita gente aqui esperando há 25, 30, 35 anos e agora chegou a vez, finalmente. A casa é a roupa da família, é o lar, muito mais que paredes e um telhado, é a proteção da família, onde está a célula mais importante de uma sociedade, que é a célula familiar. Esse documento não é mais uma promessa. É a obra, que já está acontecendo, onde vocês vão morar e vai ser de vocês, para sempre”, afirmou Cury. O vereador Rodrigo Goulart também celebrou a conquista das famílias durante seu discurso. “É uma honra e um prazer fazer parte dessa entrega tão especial! Parabéns a cada uma das famílias que está recebendo hoje o termo de vinculação e que esperaram tanto tempo pelo sonho da casa própria. Vocês trazem histórias tão inspiradoras que recarregam nossas energias para continuarmos trabalhando dia após dia em busca de novas conquistas”, disse Goulart. O empreendimento habitacional Guaicuri, localizado próximo à Represa Billings, prevê a construção de 1.090 unidades distribuídas em 22 condomínios. Os apartamentos terão dois dormitórios e áreas que

variam de 46 a 52 metros quadrados. As áreas comuns dos condomínios incluem salão de festas, espaços de convivência internos e externos, além de bicicletários e vagas para motos. Alguns blocos também terão unidades comerciais e equipamentos públicos, como uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e o Teia, espaço colaborativo de trabalho.

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Famílias que receberam o Termo de Vinculação na Favela do Guaicuri
Foto: Divulgação

É possível adquirir alergias ao longo da vida?

Especialista aponta causas

O desenvolvimento de alergias ao longo da vida é um fenômeno mais comum do que se imagina. Embora muitos associem a condição à infância, ela pode surgir em qualquer período, inclusive na fase adulta e na terceira idade. Segundo dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), entre 5% e 10% dos idosos desenvolvem algum tipo de alergia, mesmo que nunca tenham apresentado sintomas antes. Esse quadro evidencia que elas podem ser desencadeadas por fatores diversos ao longo dos anos, como o ambiente, hábitos e o envelhecimento do sistema imunológico. A pele dos idosos, por ser mais fina, permite a entrada mais fácil de alérgenos, o que favorece o desenvolvimento de dermatites. Segundo Julinha Lazaretti, bióloga e cofundadora da Alergoshop, fabricante de produtos de saúde e beleza hipoalergênicos, a exposição prolongada a certas substâncias pode ser a causa do surgimento dessas alergias em fases tardias. “A predisposição genética é

um ponto relevante, mas o ambiente, a poluição e o contato constante com novas substâncias químicas também podem levar a reações alérgicas, mesmo em pessoas que nunca apresentaram sintomas anteriormente”. Ela reforça que o envelhecimento pode tornar o organismo mais vulnerável a novas sensibilizações, facilitando o aparecimento dos indicativos mencionados. As alergias adquiridas ao longo da vida podem ter múltiplas causas, e a exposição contínua a subs-

tâncias irritantes é uma delas. “Muitas vezes, o corpo tolera essas substâncias durante anos, mas, com o tempo, o sistema imunológico começa a reconhecê-las como ameaças, gerando uma resposta alérgica”, explica Lazaretti. Apesar do surgimento tardio, o tratamento adequado é essencial para o controle dos sintomas e a qualidade de vida. O primeiro passo é identificar os agentes desencadeantes por meio de testes de alergia. A partir desse diagnóstico, é possível definir os cuidados necessários, que podem incluir o uso de medicamentos como anti-histamínicos e corticosteroides, além da imunoterapia. A prevenção diária é igualmente importante. Evitar a exposição a substâncias conhecidas por desencadear reações, manter ambientes limpos e ventilados, além de optar por produtos livres de irritantes, são medidas fundamentais para minimizar os sintomas e prevenir crises.

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Foto: Freepik
Com o tempo, substâncias que o corpo tolerou a vida toda podem gerar alergia

Entrega das Obras de Requalificação do Terminal Jardim Ângela

As obras de requalificação do Terminal Jardim Ângela foram concluídas no dia 08 de outubro, sob concessão da SPS VIVACIDADE. Esse será o nono Terminal do Bloco Sul a ser entregue. O objetivo principal da SPS VIVACIDADE foi trazer maior conforto, segurança e modernidade aos mais de 32 mil usuários de ônibus e colaboradores

que utilizam o Terminal todos os dias. Por isso, um ambiente agradável, acessível, sustentável, seguro e higiênico, foram as prioridades desde a concepção do projeto até a entrega final. Os sanitários, por exemplo, tiveram uma atenção especial, além do exigido pelo edital da prefeitura. As principais obras executadas no Terminal Jardim Ângela foram:

• Instalação de dois elevadores para que passageiros possam se locomover da melhor maneira possível;

• Implantação de nova tecnologia com instalação de câmeras inteligentes e um novo Centro de Controle Operacional para aumentar a segurança dos usuários de ônibus e do Terminal;

• Novo sistema de combate a incêndio e AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros);

• Novos sanitários públicos, acessíveis e familiares, trazendo mais conforto, modernidade, sustentabilidade (água de reuso e mictórios que não utilizam água e minimizam o odor), com equipamentos antivandalismo e maior atenção na limpeza;

• Implantação de acessibilidade, troca do sistema de iluminação com luminárias em LED, implantação de nova comunicação visual, novos

Terminal Jardim Ângela agora está mais moderno e seguro

bancos e novas lixeiras e novo posto de atendimento para venda de bilhetes e informações;

• Implantação de novo bicicletário com controle de acesso e capacidade para mais de 58 bicicletas;

• Implantação de refeitório para todos os operadores de ônibus

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Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Fotos: Divulgação

SP terá 1ª planta industrial para produção de combustível de aviação sustentável

Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística concluiu estudo indicando SP como favorável para o desenvolvimento de um hub de combustível de aviação sustentável

Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br

Será instalada no estado de São Paulo a primeira planta industrial para produção de combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês) a partir de biogás de resíduos de biomassa do setor sucroenergético. O anúncio foi feito

pelo Governo do Estado na última terça-feira (16). O Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento da Alemanha, por meio da agência alemã Giz, firmou uma parceria com a empresa Geo Bio Gas & Carbon, que vai executar o projeto. A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado (Semil) concluiu estudo recente, em parceria com a Giz, indicando São Paulo como fa-

vorável para o desenvolvimento de um hub de SAF, destacando o mercado potencial, a abundância de recursos energéticos e a infraestrutura robusta. “A iniciativa está em linha com a estratégia climática do Estado de São Paulo, que tem metas ambiciosas de mitigação visando a redução nas emissões de gases de efeito estufa”, destaca a secretária Natália Resende. “São Paulo reúne condições únicas de matriz elétrica renovável, abundância de biomassa, economia pujante e regras claras para atração desse tipo de projeto”, completa. O projeto com prazo de três anos prevê investimentos da ordem de 7,8 milhões de euros, dos quais 1,5 milhão de euros serão recursos públicos da Alemanha. O projeto também conta com a parceria da Copersucar e com o financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A produção esperada é de cerca de 750 litros/dia de SAF, a partir de 2025, que pode ser misturado com o combustível fóssil querosene de aviação (QAV), reduzindo a pegada de carbono do transporte aéreo.

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