JORNAL UNICIDADE - ANO 2 - EDIÇÃO 99 - São Paulo, 23 a 29 de novembro de 2024

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Capacitismo ainda é barreira a ser vencida no mercado de trabalho

de trabalho

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Tiragem

Jornal UniCidade: 20.000 exemplares Entregues em corredores comerciais, semáforos, estações ferroviárias e terminais de ônibus municipais e intermunicipais

O Brasil tem cerca de 18,6 milhões de pessoas com deficiência com dois anos ou mais de idade, o que corresponde a 8,9% da população desta faixa etária, segundo a estimativa mais recente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD): Pessoas com Deficiência, divulgada em 2023 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados apontam que as pessoas com deficiência estão menos inseridas no mercado de trabalho e têm mais dificuldade de acesso à renda, recebendo em média 30% a menos do que os trabalhadores sem a condição de deficiência. De acordo com o levantamento, a maioria da população com deficiência e com

idade para trabalhar está fora do mercado de trabalho, sendo que apenas 5,1 milhões de trabalhadores com esta condição estão ocupados. “Os números chamam a atenção para as discrepâncias que existem ainda no mercado de trabalho para as pessoas com deficiência. Mesmo com as políticas afirmativas e com um arcabouço legislativo que prevê a inserção desta população na força de trabalho, o capacitismo, caracterizado por atitudes e práticas que subestimam as capacidades das pessoas com deficiência, ainda é uma barreira a ser vencida”, destaca Maria Laura Pucciarelli, coordenadora de fisioterapia na América Latina da Ottobock. Atuando diretamente no atendimento e reabilitação desta população, ela lembra que o trabalho é essencial para desenvolver a autonomia e a independência da pessoa com deficiência, o que deve ser incentivado desde a infância. “É preciso uma mudança cultural para diminuir o capacitismo no mercado de trabalho e isso se inicia desde cedo, ainda na escola”, destaca Pucciarelli.

Existe equidade no seu ambiente de trabalho?

Muitas pessoas falam sobre como é importante que o ambiente de trabalho seja justo e com chances iguais para os colaboradores. Afinal, independente da função que exercemos, é natural que o nosso desejo seja de oportunidades igualitárias para todos. Desta forma, ninguém é prejudicado ou privilegiado. Porém, você já parou para pensar que muitas vezes a igualdade pode não ser suficiente? Eu sei que pode parecer que não faz tanto sentido a princípio, porque sempre pedimos por igualdade, mas cada vez mais é necessário começarmos a promover a equidade no nosso dia a dia. A igualdade prega que todos tenham as mesmas oportunidades, enquanto na equidade, as regras podem ser adaptadas de acordo com a situação, sempre observando os critérios de justiça. O fato é que a liderança deve estar bem atenta e perceber se os colaboradores possuem as ferramentas para que possam ter as mesmas oportunidades. Ou seja, ao invés de tratar todos da mesma forma, o líder passa a avaliar cada um individualmente, conhecendo suas forças e fraquezas, trabalhando para atender as eventuais necessidades, garantindo assim os mesmos acessos. Sejamos sinceros, não adianta nada darmos as mesmas oportunidades para pessoas que não estão com o mesmo preparo. Quando penso na questão, me vem à cabeça a imagem do desenho

da conversa entre um macaco com uma girafa. O macaco pergunta para girafa - que está dentro de uma piscina - se está muito fundo. E ela responde que a água bate no pescoço. O que não seria o mesmo cenário para o tamanho do macaco, certo? Esse exemplo simples nos mostra que a realidade do outro não é a mesma que a nossa e se aplica tanto para a vida pessoal, quanto para a profissional. Neste sentido, é essencial que os gestores passem a olhar os integrantes do time de forma individualizada, para que assim, todos possam se sentir mais valorizados, o que consequentemente vai fazer com que se sintam mais motivados e engajados. Desta forma, é possível que a liderança consiga evitar que os colaboradores estejam em posições erradas, o que impede que exerçam todo seu potencial. Muitas vezes, uma pessoa possui habilidades para uma área em que não foi designada, porém, a partir do momento em que passa a estar com as tarefas certas, consegue trabalhar corretamente e ainda mais feliz. O que é algo positivo para todos.

PEDRO SIGNORELLI

é um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs.

A maioria da população com deficiência e com idade para trabalhar está fora do mercado

CIDADANIA

Campanha “Novembro Vem Doar” traz histórias inspiradoras para incentivar doadores de sangue

Quem nunca precisou de transfusão de sangue, ou não teve alguém da família ou amigo que precisasse, talvez não tenha noção da dimensão e do impacto que uma única doação de sangue pode fazer na vida de uma pessoa enferma e de seus familiares. “Comecei a doar sangue devido a um grave acidente de um amigo. Este foi o impulso para colocar isso em prática. Sentir que alguém próximo precisava de algo que era tão simples para mim e que isso poderia acontecer com pessoas queridas de tantos outros é o que me motiva até hoje”, relata o doador Raphael Costa Oliveira. Já para Anderson Ribeiro Gonçalves, o incentivo veio por causa de uma doença na família. “Minha mãe foi uma mulher que lutou contra o câncer por cerca de 12 anos e, nos momentos finais, precisou de muitas bolsas de sangue. Após o seu falecimento eu comecei a doar. A princípio, foi uma maneira de demonstrar gratidão por pessoas desconhecidas que ajudaram a pessoa mais importante da

minha vida, mas hoje, a doação de sangue já faz parte do meu estilo de vida”, conta o doador. Essas são algumas das emocionantes histórias que o Grupo GSH e seus Bancos de Sague pelo país estão contando em suas redes sociais ao longo deste mês, como parte da campanha “Novembro vem doar – A vida continua”. A iniciativa é uma extensão do Dia Nacional do Doador de Sangue, celebrado em 25 de novembro, que busca incentivar a parcela de 1,4% da população brasileira que é doadora de sangue a comparecer aos locais de doação do GSH, além de trazer novos doadores. “Procuramos sempre trabalhar temas atuais para a campanha ‘Novembro Vem Doar’, que se tornou uma tradição do Grupo GSH. Neste ano, a ação convida as pessoas a valorizarem a vida e demonstra como pequenos e solidários gestos, como a doação de sangue, podem mudar e salvar várias vidas”, explica Dr. Leandro Felipe Figueiredo Dalmazzo, vice-presidente médico do Grupo GSH. Até o final do mês, o doador que comparecer ao Banco de Sangue de São Paulo para doar receberá um mimo temático alusivo à campanha, que esta-

Anderson Ribeiro Gonçalves, doador de sangue

rá disponível enquanto durarem os estoques. O GSH Banco de Sangue de São Paulo convida todos a se juntarem a esta causa vital, se dirigindo à unidade para efetuarem a sua doação de sangue, na Rua Tomás Carvalhal, 711, no bairro Paraíso. O atendimento é das 7h às 18h, diariamente, inclusive aos finais de semana e feriados.

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Por Redação /
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Acervo científico com 240 mil amostras de plantas, algas e fungos ganha novo espaço de conservação no Jardim Botânico

O Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo, faz uma readequação de três das 18 coleções científicas biológicas, geológicas e paleontológicas, reconhecidas internacionalmente pela diversidade e representatividade. Localizadas na unidade do Jardim Botânico, essas coleções, que incluem amostras de briófitas, algas e fungos, receberão melhores acomodações para garantir a conservação. As espécimes serão transferidas para um espaço maior, climatizado e protegido da luz. Cerca de 240 mil amostras representativas da biodiversidade brasileira e de mais de 100 países serão realocadas. Este acervo possui informações sobre todas as espécies do Brasil e é um importante testemunho histórico, com amostras coletadas a até 200 anos, e tem um valor monetário estimado em R$ 20 milhões. Algumas das espécies botânicas da coleção são da época do império, por exemplo. Cada uma delas traz detalhes sobre a espécie e uma fotografia das características da época, trazendo poeira, pequenos insetos,

informações sobre a temperatura e regime de chuva. Outra curiosidade são alguns exemplares da tradicional Avenida Paulista, antes de a via ser construída. Um exemplo é o “pogonatun pensilvanicum”, um gênero de musgo que vivia no local antes da construção, em 1891. As coleções servem como um banco de dados biológico valioso, oferecendo informações cruciais para avaliar os efeitos da atividade humana sobre o meio ambiente. Os organismos preservados nelas funcio -

nam como indicadores da qualidade do ar e do solo nas épocas em que foram coletados, revelando mudanças ambientais ao longo do tempo. Além disso, as coleções são fundamentais para pesquisas em áreas como a mudança climática, a preservação da biodiversidade e o desenvolvimento de práticas sustentáveis. Denílson Peralta, pesquisador e Diretor do Núcleo de Coleções Biológicas, Geológicas e Paleontológicas do IPA, destaca a importância da mudança: “As coleções estavam dispersas e localizadas em salas de pesquisa. Agora, elas estarão em novas instalações no piso térreo, adequadas para suportar o peso dos armários e amostras, garantindo um ambiente seguro e eficiente para pesquisa e conservação”. O projeto de readequação do espaço teve um investimento total de R$ 900 mil, custeados pela concessionária do Jardim Botânico, Reserva Paulista, conforme previsto em contrato. Além disso, a transposição dos acervos contou com um financiamento de R$ 70 mil da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

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Amostras agora estão em um espaço maior, climatizado e protegido da luz

Câncer de pulmão: cerca de 20% dos pacientes continuam fumando durante ou após o tratamento oncológico

O tabagismo continua sendo a principal causa de câncer de pulmão no mundo. No Brasil, são estimados 32.300 novos casos da doença para este ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o que apenas reforça a importância de um olhar cuidadoso para os cânceres pulmonares - que ainda lideram o ranking das doenças oncológicas que mais matam todos os anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Contudo, além de todos os desafios, há ainda o panorama de pacientes que, por conta do vício, continuam fumando mesmo após o diagnóstico. “Geralmente, quando recebem a notícia, a maioria deles param de fumar. Mas, cerca de 15% a 20% continuam fumando durante ou após o tratamento, podendo resultar em um risco aumentado do câncer voltar ou ainda na diminuição da eficácia dos tratamentos oncológicos”, explica William Nassib William Junior, líder nacional da especialidade tumores torácicos da Oncoclíncias&Co. Ainda segundo o INCA, fumar durante o tratamen-

to oncológico pode aumentar os efeitos colaterais das terapias, provocando uma redução na qualidade de vida do paciente. “O hábito também contribui para maiores chances de trombose, AVC e infarto nessa parcela”, acrescenta o oncologista. Embora seja comprovado que cessar o tabagismo promove diversos benefícios, inclusive para quem já tem a doença, o oncologista ressalta que, sem ajuda, ainda é muito difícil deixar o vício. “O ideal é que o paciente oncológico pare de fumar definitivamente, mas sabemos que nem sempre essa é a realidade. Buscar aconselhamento especializado é o primeiro passo para tratar a dependência e, consequentemente, promover uma melhor qualidade de vida para quem está enfrentando ou já enfrentou o câncer”. Entenda os benefícios de deixar de fumar: Em 2 horas: não há mais nicotina circulante no sangue. Em 24 horas: os pulmões já funcionam melhor, e os brônquios começam a limpar os resíduos deixados pelo fumo.

De 2 semanas a 3 meses: a circulação sanguínea melhora consideravelmente. Caminhar torna-se mais fácil e a função pulmonar melhora em até 30%.

A continuação do fumo pode aumentar risco do câncer voltar ou diminuição da eficácia dos tratamentos oncológicos

Em 10 anos: o risco de sofrer um infarto será igual ao de quem nunca fumou. Redução dos riscos de câncer de boca, garganta, esôfago, bexiga, rim e pâncreas.

Em 15 anos: o risco de desenvolver câncer de pulmão pode igualar-se aos dos não fumantes.

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Mais de 3 mil vagas em cursos profissionalizantes gratuitos são oferecidas pelo Qualifica SP

O Governo do Estado de São Paulo está com 3.330 vagas abertas para cursos profissionalizantes gratuitos remotos de qualificação profissional do Qualifica SP – Novo Emprego, programa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) destinado a pessoas que buscam recolocação no mercado de trabalho. As aulas dos cursos profissionalizantes são online e ao vivo, com vagas distribuídas nos turnos da manhã, tarde e noite. Há cursos de assistente administrativo (780 vagas), assistente contábil de crédito e cobrança (210 vagas), assistente de recursos humanos (570 vagas), auxiliar de logística (270 vagas), balconista de farmácia (330 vagas), espanhol para recepção (390 vagas), inglês para recepção (510 vagas), operador de caixa (150 vagas), operador de telemarketing (30 vagas), porteiro e controlador de acesso (30 vagas), recepção e atendimento (30 vagas) e técnicas de vendas (30 vagas). Leia mais em: www.jornalveracidade.com.br

A escolha dos cursos foi realizada após análises das demandas de mercado em todo o território estadual. O objetivo é fazer a conexão entre aprendizado e empregabilidade, oferecendo treinamento em segmentos em que há vagas em aberto. Como se inscrever As inscrições para os cursos profissionalizantes devem ser realizadas pelo site do Qualifica SP até o dia 25 de novembro. Podem se inscrever candidatos que

tenham idade mínima de 16 anos, alfabetizados e domiciliados no estado de São Paulo. Caso o número de inscritos seja superior ao número de vagas, serão priorizadas as pessoas desempregadas, com baixa renda e com deficiência. A convocação dos candidatos selecionados ocorrerá por e-mail. As aulas têm previsão de início para o dia 2 de dezembro. Para receber o certificado, o aluno deve ter ao menos 75% de presença nas aulas do curso.

Serviço

Inscrições para cursos profissionalizantes do Qualifica SP – Novo Emprego

Quantidade de vagas: 3.330 vagas

Formato: Remoto

Inscrições: até 25 de novembro

Início das aulas: 2 de dezembro (previsão)

Site para inscrições: http://www.qualificasp.sp.gov.br

Foto: Divulgação/Governo de São Paulo
Qualifica SP é o programa de cursos profissionalizantes do Governo de São Paulo

Nove rodovias de SP estão entre as melhores do país, aponta estudo da CNT

O Estado de São Paulo lidera no ranking das melhores rodovias do Brasil, com nove das dez estradas mais bem avaliadas, conforme levantamento divulgado na terça-feira (19) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). O estudo também aponta que oito das dez melhores rodovias paulistas são concedidas. Esse resultado consolida o Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo, supervisionado pela Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), como referência em investimentos, segurança viária, desenvolvimento econômico e qualidade de vida aos usuários. Ainda de acordo com o estudo da CNT, quase 80% das rodovias de São Paulo estão em condições satisfatórias, classificadas como ótimo ou bom — o equivalente a 8.112 quilômetros de um total de 10.760. Veja quais rodovias paulistas estão entre as melhores do país: Raposo Tavares (SP-270): supervisionada pela Artesp; Rodovia dos Tamoios (SP-099): supervisionada pela Artesp; Rodovia Engenheiro Paulo Nilo Romano)

(SP-225): supervisionada pela Artesp; Rodoanel Mário Covas (SP-021): supervisionada pela Artesp; Rodovia dos Bandeirantes (SP-348): supervisionada pela Artesp; Via Lagos (RJ-124); Rodovia Elyeser Montenegro Magalhães (SP-463): administrado pelo DER/SP; Rodovia Marechal Rondon (SP-300): supervisionada pela Artesp; Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto (SP-070): supervisionada pela Artesp; Corredor Dom Pedro I (SP-065): supervisionada pela Artesp. A Pesquisa CNT de Rodovias 2024 avaliou criteriosamente as condições das principais vias do país. Para determinar a classificação, foram utilizados três pilares fundamentais como metodologia, que considera: Pavimento: A qualidade do pavimento é um fator crucial para a segurança e o conforto dos usuários, impactando diretamente na vida útil dos veículos e nos custos de transporte. São avaliados aspectos como a presença de buracos, rachaduras, ondulações e deformações na superfície da pista. Sinalização: A sinalização adequada é essencial para orientar os motoristas, garantir a fluidez do tráfego e prevenir acidentes. A pesquisa analisa a presença, visibilidade e estado de conservação de placas, faixas e outros elementos de sinalização, como tachas refletivas e defensas.

Rodovia Raposo Tavares, supervisionada pela Artesp, está entre as mais bem avaliadas do Brasil

Geometria da Via: A geometria da via engloba as características físicas da rodovia, como curvas, aclives, declives, acostamentos, pontes e viadutos. Esses elementos influenciam diretamente na segurança e na capacidade da via de suportar o tráfego.

Redação / redacao@jornalveracidade.com.br
Foto: Pablo Jacob/Governo de SP

CONCEITO E SUSTENTABILIDADE

Governo de SP investe R$ 32 milhões em novo centro para produção de hidrogênio verde

Por Redação / redacao@jornalveracidade.com.br

O Governo do Estado de São Paulo criou um centro de pesquisa avançada para promover energias limpas e contribuir com o combate às mudanças climáticas. Acaba de ser lançado o Centro de Ciências para o Desenvolvimento de Energias Renováveis e

Combustíveis do Futuro (CCD – ERCF), que ficará nas instalações do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). O novo centro tem como missão principal promover a produção e o uso do hidrogênio de baixo carbono, uma fonte de energia com potencial de descarbonizar a economia e reduzir as emissões dos gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera. O Governo aportou R$ 32 milhões no projeto, sendo R$ 9 milhões financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp); R$ 11 milhões do IPT e da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil); mais R$ 12 milhões de recursos financeiros da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. A verba será usada em infraestrutura, equipamentos, pesquisa e treinamentos. O CCD terá apoio técnico da Semil, que definiu o centro como estratégico junto à Fapesp e atuará no seu desenvolvimento, sob coordenação do IPT. O projeto avaliará diferentes aspectos da produção, armazenamento, transporte, distribuição, uso e regulamentação do hidrogênio de baixo carbono. Esse produto é apontado como umas das soluções para a descarbonização, com aplica-

ções que vão desde a geração de eletricidade até o uso em processos industriais e no transporte. A subsecretária de Energia e Mineração da Semil, Marisa Barros, destaca a importância dessa iniciativa para o futuro sustentável do estado. “Estamos em um momento crucial para investir na pesquisa e no desenvolvimento de tecnologias buscando inovações que no futuro farão parte da estratégia de mitigação das nações rumo à neutralidade de carbono. Com este projeto, estamos construindo as bases para um futuro mais limpo, seguro e sustentável”, afirma Marisa. O diretor-presidente do IPT, Anderson Correia, também reforça o compromisso do instituto com o desenvolvimento de soluções tecnológicas voltadas para a sustentabilidade. “O IPT tem a responsabilidade de buscar alternativas que contribuam de forma significativa para a descarbonização global. Esse centro é um grande passo nessa direção”, declara.

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Hidrogênio verde é considerado o combustível do futuro

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