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Anos
Gazeta de São Miguel DISTRIBUÍDO PORTA A PORTA E NAS BANCAS
Redação R. Carlos Meira, 412 FONE: 2643-5555
CIRCULA NA ZONA LESTE DE SÃO PAULO - DA PRAÇA DA SÉ A SÃO MIGUEL PAULISTA Diretor: Eugênio Cantero Sanchez Ano XXix - SÃO PAULO, 9 A 15 DE MARÇO DE 2014 - Nº 1308
DOIS MUNDOS: Aqui não tem “Padrão FIFA”
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Internet: www.spleste.com.br Email: spleste@spleste.com.br
Elogiada pelo marido Foto:Renato Rocha Miranda-RG
Embora os investimentos, muito falta fazer em relação às favelas que habitam precariamente Itaquera e região
Foto: Fernando Aires
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Dona Margarida “Aqui não tem nada disso, não”, afirma dona Margarida, 74 anos, sobre as condições de vida em sua comunidade. Do pé de sua escada, Margarida conversa, assistindo a visível obra do estádio “Itaquerão”. Ela vive há 35 anos na Comunidade A. E. Carvalho, localizada bem à frente da monumental obra que abrirá a Copa deste ano, na Zona Leste de São Paulo. Em uma casinha simples, ela mora com seu marido, de 84 anos, e os dois sobrevivem com as aposentadorias, que juntas somam R$ 672,00. “Trabalhei muito a minha vida toda, tanto eu como ele. Juntamos muito e aqui foi, o único abrigo que pudemos ter. É o nosso canto. Aqui nunca ninguém veio saber o que faltava ou se precisávamos de algo. Também aqui ninguém quer dinheiro do governo, não. Queremos seriedade e respeito, só isso”, afirma indignada. Sobre o time do coração, ela responde, sem hesitar: “Eu sou corintiana! Amo o time, mas entendo que este gasto todo com o estádio, é desperdício”.
Uma outra senhora sentada na porta de seu barraco (um “dois cômodos” pequeno, feito de alvenaria), nos pergunta: “Por que será que aqui, não temos o mínimo de investimentos que vão para lá?” - apontando em direção às obras. Ana Lúcia, 30 anos, recebe ajuda do Bolsa Família, no valor de R$ 170,00, e seu marido é operário de obra, já tendo trabalhado inclusive na construção do estádio. “Juntos, garantimos quando dá, uma renda de R$ 900,00, mais ou menos”, conclui ela, ao lado de seus três filhos pequenos. Sobre as melhorias que faltam ao lugar onde mora, ela responde: “Falta tudo. Quem tem condições de comprar uma casa hoje, moço? Quem pode pagar as parcelas? O governo tem noção disso? A gente não tá aqui porque quer, é porque não tem pra onde ir. A gente traba-
lha e não se nega a pagar nada. Nós nunca devemos nada para ninguém, entende? Acho que pelo menos uma ideia de ajudar a melhorar as nossas ruas, eles (Governo) poderiam ter. Mas aqui ninguém veio até hoje”, desabafa. Em outra comunidade próximo a Rua Luis Aires, a Favela da Paz, 101 famílias foram levadas em janeiro para o Conjunto Habitacional São Sebastião, em Itaquera. Elas viviam em áreas consideradas de risco. As 276 famílias restantes devem continuar morando no local até 2016, quando ficará pronto outro conjunto habitacional na região. Questionada, a Prefeitura argumenta que a remoção das famílias das favelas não está atrelada ao Mundial, mas a uma demanda social de moradia e que está trabalhando para solucionar a questão.
Julia Lemmertz não tem do que reclamar. A atriz vive um excelente momento em sua carreira sendo a protagonista Helena, da novela “Em Família” e também na vida pessoal. O marido dela, Alexandre Borges, tem dito que a atriz “está arrebentando” na trama de Manoel Carlos, além de elogiá-la como mulher.
Tudo sobre seu artista e novela preferida na página 8.
Imóveis: 30 bairros em SP com maior alta no preço do metro quadrado Parque São Lucas, Jardim da Glória e Sé têm maiores valorizações em janeiro
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Venda de material de construção cresce 1,5% em janeiro As vendas de materiais de construção cresceram 1,5 por cento em janeiro na comparação anual, informou nesta terça-feira a Abramat, associação que representa o setor. Já na comparação com dezembro, houve crescimento de 9,2 por cento, enquanto no acumulado de 12 meses as vendas subiram 2,7 por cento. A expectativa da Abramat é de que o setor encerre 2014 com vendas 4,5 por cento maiores que o resultado do ano passado. Em janeiro, as vendas de materiais de acabamento subiram 3,9 por cento sobre janeiro do ano passado, mas recuaram 1,1 por cento sobre dezembro. Os materiais básicos tiveram leve alta, de 0,2 por cento, na comparação anual, mas cresceram 15,5 por cento sobre o resultado de dezembro. NÍVEL DE EMPREGO O nível de emprego na indústria de materiais de construção, cresceu cerca de 8 por cento no primeiro mês do ano em relação a janeiro do ano passado. Na comparação com dezembro, o avanço foi de 7,7 por cento. Entre as empresas de materiais básicos, o nível de emprego subiu 10,6 por cento sobre janeiro de 2013, e subiu 12,6 por cento sobre o mês anterior. Nos materiais de acabamento, o indicador subiu 4,3 por cento na comparação anual, e teve leve alta de 0,2 por cento sobre dezembro.
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O bairro São Lucas teve alta de 5,71% no preço do metro quadrado, maior valorização em janeiro 2014. Alguns bairros como Cidade Jardim, São Miguel Paulista, Casa Verde e Jardim Formosa apresentaram altas mais modestas. O preço do metro quadrado médio na cidade de São Paulo passou
de R$ 6.999 reais em dezembro de 2013 para R$ 7.018 reais em janeiro de 2014. Trata-se de uma alta de apenas 0,27%. Veja na tabela acima, a lista dos trinta bairros que acumularam maior valorização em janeiro de 2014, em ordem decrescente de variação.
Corintiano André pinta motivos sobre o Timão
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