Fábulas e outras histórias com animais pdf

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Fábulas

…e outras histórias com animais


A pulga e o rinoceronte Era uma vez, numa savana inabitada por humanos, um rinoceronte que tinha o chifre mais duro da sua manada e gabava-se disso. Ninguém se atrevia a lutar com ele, porque com o seu chifre partia rochas e árvores! Até o leão o tinha nomeado o chefe das suas tropas! Certo dia, os animais mais pequenos, fartos que ele fosse o melhor em tudo e que todos se tivessem de ajoelhar perante os seus pés, resolveram revoltar-se. Mas ele era demasiado forte. Chegou o dia, finalmente, em que uma astuta pulga resolveu acabar com aquilo. Saltou para cima dele e o rinoceronte ficou com uma intensa comichão. - Agora é que vais ver a força dos mais pequenos! - gritou a pulga. O

rinoceronte

ficou

tolo

de

raiva

e

começou

a

correr

desesperadamente. Olhou para uma ravina, começou a correr e quando estava quase a cair… a pulga deu um salto e escapou à morte. Por isso, quando virem uma formiga ou uma pulga, é melhor ter cuidado. E é assim a história da pulga e do rinoceronte, tal como os africanos me contaram.

Mais vale ser inteligente do que ser forte!

Guilherme


A abelha, o lobo e o urso Era uma vez uma abelha chamada Pica Bzzz, um lobo chamado Comovelha e um urso chamado Pote de Mel. A abelha não parava de picar! O lobo só comia ovelhas! O urso adorava comer mel! Os três amigos encontraram-se e decidiram fazer um piquenique no domingo. Nesse dia, todos levaram a sua comida preferida. A abelha, tal como o urso, levou mel e o lobo, ovelhas. Depois de comerem, começaram a falar. A ovelha virou-se para o urso e disse: - Estás gordo! - És pequena! – disse o urso. O lobo interrompeu-os e disse: - Vocês são gulosos! E os amigos responderam em coro: - Tu só comes ovelhas e és mau! O lobo saiu do piquenique e dirigiu-se para a floresta. O Pote de Mel e a Pica Bzzz foram para casa e quando lá chegaram prepararam-se para irem a uma festa para a qual tinham sido convidados. Ao espelho viram o seu retrato, pensaram bem e, afinal, eles também eram egoístas, pois o urso roubava o mel à abelha e a abelha às amigas. O lobo também reparou que era guloso pois era doido por ovelhas. A partir daí, todos os fins-de-semana os três amigos realizam um descansado piquenique á sombra de uma árvore.

Nunca deves gozar com os outros, porque se reparares bem, tu também tens defeitos!!!

Ana sofia


A águia, o rato e o gato Era uma vez uma águia que todas as manhãs voava sobre a cidade de Las Vegas. Um dia, ela viu um gato atrás de um rato. Quando os viu, pousou e foi logo avisar o gato: -Se tens fome, vai procurar comida! Põe-te a andar! A águia convidou o rato para ir com ela à floresta, procurar comida. Então lá foram eles, mas o gato, como era esperto, seguiu-os. Ele conhecia um atalho, por isso partiu por lá fora. Mais à frente, o gato montou uma armadilha. A águia e o rato quando passaram por lá, ficaram presos. O gato continuou o seu caminho. A águia, que tinha uma visão muito apurada viu o gato a correr. Ela sabia que todas as armadilhas têm um ponto fraco. - Rato, sobe para cima da minha asa. - disse a águia . - Está bem! Vamos sair daqui! - disse o rato, aflito. Roeu a corda e a armadilha caiu. A águia, como sabia que o gato já tinha muito avanço, mandou o rato subir para as suas costas. O gato já tinha o almoço servido mas a águia e o rato conseguiram a comida dele. Desde essa altura, o rato e a águia tornaram-se os melhores amigos e o gato aprendeu a lição. A partir daquele dia, o rato e a águia todas as manhãs iam à procura de comida e o gato como aprendeu a lição, também ia com eles. E muitas das vezes iam a voar. A união faz a força!

Tomé


A cadela, a doninha e o macaco Era uma vez uma cadela muito divertida, com pelo castanho clarinho, uma doninha que era muito invejosa e mal cheirosa e um macaco que era o que mais partilhava com todos os animais. Certo dia, a doninha encontrou um balde com comida. Foi contar a todos os animais, todos lamberam os beiços e disseram: - Dás-nos um bocado? E a doninha disse logo: - Não, é óbvio que não vos dou nada! E foi toda animada comer para a sua toca. Os outros animais planearam algo para tramar a doninha. Naquela noite juntaram-se para irem à caça; dividiram-se em grupos de dois. A caça ainda continuava, já todos tinham apanhado alguma comida, que iam juntando à beira do cadeirão do mestre. Chegou o fim da caça e todos os animais estavam cansados, até que chegou a cadela que todos admiravam, chamava-se Nica. Ela olhou para todos os baldes e sacos de comida e perguntou: - Para quem é que é esta comida toda? Esta comida é para a festa de amanhã, o macaco Tito faz anos. - E quantos faz? - Não sabes? Faz 10 anos. - Ok, amanhã apareço por cá para festejar com vocês. O Tito estava todo entusiasmado com a sua festa de anos. O sol apareceu, o Tito estava a vestir o seu fato preferido: gravata e fato preto.


Chegou a hora da festa! Lá ia ele para o campo! Quando chegou ainda só lá estavam dois amigos, a cadela Nica e a doninha. A doninha pensava que só iam estar os três, mas o Tito perguntou: - Onde é que estão os outros? A doninha ficou triste, por isso decidiu ir embora e inventou uma desculpa: que o avô chegava hoje de férias e o macaco concordou. Deixou-a ir embora sossegada. Os outros amigos chegaram e começou a festa, o macaco sentou-se na pedra ao sol e disse: - Esta festa não tem piada sem a doninha! Então os outros ouviram e disseram em coro: - É verdade que a doninha é a melhor amiga do Tito, vamos pedir desculpa e chamá-la para vir para a festa. E lá foram eles, contentes e alegres, pedir desculpa à doninha. Voltaram todos para a festa com a doninha e o macaco ficou tão feliz, que até decidiu que hoje quem quisesse dormir no campo, estava à vontade. A doninha passou a partilhar, tal como os outros animais!

Devemos partilhar tudo com todos!

Maria


A raposa, o galo e o cão Era uma vez, numa quinta no meio do bosque, um cão e um galo que eram muito amigos. Um dia, o galo e o cão foram brincar no celeiro às escondidinhas, no meio dos fenos. Não muito longe, uma raposa gulosa esperava pelo seu almoço, quando o galo estivesse distraído. O cão foi beber água e o galo finalmente estava sozinho, por isso a raposa foi em direção do celeiro. A raposa matreira chegou lá e disse: - Bom dia, bela adormecida! -Ah! Uma raposa, socorro! Socorro! – suplicou o galo. O cão, que já tinha bebido a água, ouviu o pedido de ajuda e foi logo a correr em seu socorro. Ele chegou e viu a raposa já a preparar as suas garras afiadas para o partir em bocadinhos. Então ele pegou na mangueira e, como fazem os cowboys, lançou-a ao pescoço da raposa. A raposa ficou engasgada e por isso fugiu a sete pés. O galo agradeceu ao cão a sua ajuda e ainda agora são os amigos melhores amigos, A raposa aprendeu uma valente lição e tal como diz um velho provérbio “ Que tudo quer, tudo perde.” Sem dúvida a amizade levou a melhor, vencendo a fome da raposa gulosa que queria um delicioso galo. Mas aprendemos outra coisa com esta história: Devemos ser cuidadosos e astutos com o que nos rodeia.

Rúben


A formiga e a minhoca Era uma vez uma formiga que andava à procura de comida para comer no Outono. A formiga, enquanto procurava comida, encontrou uma minhoca muito pobre e quis ajudá-la. Perguntou-lhe: -Precisas de ajuda? Queres que te leve a casa para comeres alguma coisa? -Sim, obrigada por me ajudares! -respondeu a minhoca. A minhoca foi para casa, mas a formiga mentiu, porque não foi ajudar a minhoca, ela não lhe queria dar da sua comida. A minhoca ficou triste, por a formiga ser invejosa e não lhe dar a comida que lhe prometeu. A formiga foi procurar ainda mais comida. A minhoca também foi procurar comida. Como ela era muito lenta, o sol desapareceu, ela não conseguiu encontrar a comida que queria, pois chegou a noite. Ela continuava triste. - O que é que eu faço? – Murmurou a minhoca. Entretanto, sol nasceu e ela, já estava acordada, continuou a sua busca… O Outono chegou… a formiga estava em sua casa, ao lume e a comer a comida que encontrou durante os meses anteriores. A minhoca, esfomeada, teve uma ideia: -Vou à casa da formiga! Então, quando a formiga viu a minhoca à porta dela, ela ficou surpreendida e cheia de medo que a minhoca lhe fizesse alguma coisa.


Mas a minhoca não lhe fez nada, só foi lá para conversar com ela e saber porque não lhe deu a comida que ela prometeu. Como a minhoca não encontrou nada, perguntou a formiga: -Dás-me alguma coisa para comer? -Sim, claro! Então a formiga deu de comer à minhoca, e a minhoca ficou contente. E a formiga aprendeu a não mentir mais.

Quando prometemos alguma coisa é para cumprir

Liliana


O chimpanzé, a tartaruga e a chita Era uma vez um chimpanzé, ele andava há meses sem comer, não havia folhas nas árvores. Até que um dia passou por uma tartaruga. -Senhora tartaruga, dá-me de comer? -Não, não dou! Olha este! Quer-me roubar o almoço! O chimpanzé ficou tão triste, que virou costas e foi-se embora. Ah! Que surpresa, ele encontrou a sua amiga chita! - Então! Estás magrito, precisas de uma boa ração de folhas! -Era mesmo isso que te vinha perguntar! Tens folhas? -Tu tens na selva! -Há uma tartaruga invejosa lá na selva e tira todas as folhas das árvores. -Ok, pega lá, tens para o ano todo. O chimpanzé prometeu à chita que ia tratar do caso da tartaruga. E assim foi, ele foi à casa da tartaruga e começou a resmungar -Porque é que és invejosa? -Porque o ano passado fiquei sem comer o ano todo. -É só por isso! A sério? -Claro, fiquei muito triste. -Estou farto! - respondeu o chimpanzé, virando costas à tartaruga. O chimpanzé foi ter com a chita para resolver o problema da tartaruga.


Eles resolveram entrar em casa da tartaruga, enquanto ela dormia, roubar as folhas e distribui-las por todos os animais que delas se alimentam. No dia seguinte, tartaruga olhou em volta e não viu as folhas. Saiu de casa e todos animais estavam a comer. O que teria acontecido? -Tu estás a comer as minhas folhas! Vocês roubaram-me as folhas!!! Ela ficou tão destroçada, que começou a chorar. A tartaruga ficou um mês e dois dias sem comer e aí sim, ela a prendeu a lição!

Não sejas invejoso, partilha com todos

Eduarda


O cão, o gato e o sapo Era uma vez um cão, que vivia na floresta com o seu amigo sapo. Andavam a passear e, de repente, eles viraram-se para trás e viram um gato a querer apanhar o sapo para o comer. O sapo começou a saltar para os arbustos e o gato nunca mais o viu. O cão começou a luta com o gato e o sapo viu-os à luta e mandou-os parar. O cão e o gato pararam e pediram desculpa um ao outro. O gato desculpou-se: - Desculpa por querer comer o teu amigo sapo… O cão disse: - Não tem mal, queres ser meu amigo? - Sim, quero ser teu amigo e do sapo também. O sapo foi à beira dele e disse: - Não tem mal, mais nunca mais fazes isso! - Prometo que nunca mais vou tentar comer-te. O cão ficou muito contente por o sapo deixar o gato ser amigo dele. Depois o cão começou a ver que o gato não queria comer o sapo, só queria brincar com ele durante alguns dias. O cão começou a brincar com o gato e também com o seu melhor amigo, o sapo. Depois desse dia ficaram os melhores amigos. Logo que acordavam de manhã, andavam a brincar todo o dia. Eram os melhores amigos e nunca mais iriam separar-se. Viveram felizes na floresta.

Quem dá carinho, tem amigos.

Daniela


O pato, a cobra e o cavalo Era uma vez um pato, uma cobra e um cavalo. O cavalo e o pato eram amigos desde que nasceram. Quando eles eram pequenos, foram passear e viram uma cobra no chão, só que o cavalo e o pato pensaram que era um pau e pisaram-na. Desde esse momento, a cobra jurou que se iria vingar. Agora que eles são mais velhos, a cobra encontrou-os e sussurrou escondida: - A vingança vai começar!!! No dia seguinte, o pato ia ter com o cavalo e ouviu a cobra a dizer: - O cavalo chamou-te pato irritante e invejoso! A cobra depois de ter dito aquilo ao pato, foi embora para ir ter com o cavalo. Mas o cavalo estava dentro da sua casa com a cobra a dizer: - O pato chamou-te egoísta e totó!! O pato entrou na casa do cavalo e perguntou: - Tu chamaste-me irritante e invejoso? - Não! E tu chamaste-me egoísta e totó? – Respondeu e perguntou o cavalo. -Não, mas então a cobra mentiu-nos! - Disse o pato. O cavalo e o pato, depois de terem conversado, pediram desculpa um ao outro e inventaram um plano, que era: fazer de zangados um com o outro. Eles saíram da casa e foram fazer uma armadilha para apanharem a cobra em flagrante.


Depois de terem feito a armadilha, o pato foi chamar a cobra e disse: - Já fui dizer ao cavalo que não quero ser mais amigo dele! O pato levou a cobra a dar uma volta até à floresta e aí estava o cavalo escondido. A cobra subiu para a rede, o cavalo puxou a corda e a cobra ficou presa. O cavalo e o pato estiveram a conversar com a cobra e ela explicou-lhes porque é que ela estava a fazer aquilo. Depois de ele ter dito tudo, o pato e o cavalo perdoaram a cobra. Assim, para festejarem as pazes entre os três, fizeram uma grande festa de amizade.

Conquistar uma amizade é um bem precioso.

Joana


O melro, a rã e o canguru Era uma vez, numa floresta verdejante, um melro chamado Alberto. Ele tinha um bico mesmo engraçado, era às riscas laranjas e brancas. Ele tinha uma amiga rã chamada Alma. Ela era muito curiosa, divertida e muito bonita. Um dia, a Alma e o Alberto foram passear, mas nesse preciso momento ouviram um arbusto a mexer: - O que é aquilo? Um urso? Uma cegonha? - Não, não pode ser! – exclamou o Alberto, um pouco assustado. - Eu vou ver. - disse a Alma. - Olá, eu sou a canguru Loló! - Olá, és nova por aqui nas redondezas? - Sim, sou! – exclamou a Loló. - Vamos a minha casa, eu vou-te fazer um chá! Vens Alberto? -Não, não vou. Sabes porquê? Porque essa canguru quase me matou do coração! - Desculpa, eu não queria… - Deixa-o em paz ! – exclamou a Alma. - Quem é que precisa de amigas? - Alberto estava mesmo zangado. Mais tarde, o melro estava a ir para casa mas, de repente, ,Alberto caiu num enorme buraco e começou a gritar : -Socorro, alguém que me ajude! Socorro! Alma e Loló estavam em casa a brincar muito felizes, até que ouviram os gritos de Alberto. - O que foi aquilo? - interrogou a rã. - Parecia o teu amigo melro…Vamos lá ver!


As duas amigas, muito preocupadas, encontraram o buraco onde Alberto tinha caído : - Espera aí! Amarra-te na minha longa cauda! – exclamou Loló, muito preocupada . - Obrigada, afinal estava enganado sobre ti. - Não faz mal! – disse Loló, mais calma. - Amigos! – disseram o melro e a canguru ao mesmo tempo. Nesse dia, o melro aprendeu a não insultar as pessoas.

Trata bem os outros, pois um dia podes precisar deles.

Eunice


O javali, o porco e a mosca Era uma vez um javali que era espião como o ’007’. Ele estava a perseguir um porco que trazia em sua mão uma mosca que pelos vistos falava espanhol. -Me ajuda, me ajuda… -Está mas é calada! O javali, que não era muito esperto, trouxe por engano uma pistola de brincar, daquelas de que saem uma rolha. De repente, o porco foi mordido pela mosca. - Tuema lá! - disse a mosca. Ele desmaiou e depois levaram-no a um lugar muito especial… “Loja do gelado de chocolate”! -Porco, o gelado é muito especial, porque é conhecido pelo cheiro… - disse o javali. Então o javali mergulhou a cabeça do porco na sanita mais suja do mundo. Depois levaram-no para à esquadra e começaram a questioná-lo: -Como te chamas? -Sou conhecido como Porco, o porco. -Onde vives? Onde foste acolhido? -Na pocilga da dona Maria. -Então, vais ficar preso lá até ao fim da sua vida! -Nãããããããoooooooooooooooo!!! - suplicou o porco.

Só aprende quem quer.

António


O golfinho, a gaivota e o polvo Era uma vez, num mar azul e brilhante, um golfinho que era um grande amigo dos peixes. Do outro lado do mar havia um polvo maléfico, que odiava os golfinhos e as gaivotas e queria uma barbatana de golfinho. Um dia, o golfinho deu um salto enorme e viu uma gaivota. De seguida, o golfinho perguntou: - Olá, como te chamas? - Eu chamo-me Gaivotinha, e tu, como te chamas? -Chamo-me Golfinhoti. -Que nome engraçado! -Obrigado. Os dois ficaram amigos. Às vezes não se encontravam, porque o golfinho tinha de nadar um pouco. Certo dia, o golfinho e a gaivota foram ao outro lado do mar, fazer um belo passeio. Quando chegaram lá, viram um polvo. O golfinho perguntou: - Olá, como estás? - Eu não gosto de ti, isto é, odeio-te! – resmungou o polvo. O golfinho ficou muito triste e foi-se embora. Depois, o polvo pensou para si mesmo: - O que fui fazer, podia tirar-lhe uma barbatana, sem ele ver. Em seguida, foi à procura do golfinho para pedir-lhe desculpas. O golfinho deu um salto para falar com a gaivota. De seguida, quando a encontrou, disse-lhe: - Sabes, encontrei um polvo que não gosta de mim. -Que horrível! - Eu sei!


Quando o golfinho mergulhou de novo, o polvo estava lá no fundo e viu-o. O polvo gritou: - Espera!!! O golfinho olhou para trás e esperou. O polvo disse: -Peço muitas desculpas, sabes eu não gosto de golfinhos e gaivotas. -Polvo, eu tenho uma amiga gaivota, queres conhecê-la? -Sim! O golfinho pegou no polvo e saltou, avistou a gaivota e chamou por ela. Os três ficaram lá a conversar. O polvo percebeu que agora já gosta de golfinhos e de gaivotas. Também percebeu que já não precisa da barbatana do golfinho. A partir daí, o polvo, ficou o melhor amigo do golfinho e da gaivota.

Não julgues os outros sem os conheceres.

Beatriz


O coelho, o lobo e o pato Era uma vez um coelho, que vivia num grande espaço verde com o seu amigo lobo Checas. O que gostam mais de fazer quando está sol é de jogar futebol. As balizas eram feitas com paus e a bola foi a prenda do coelho. Jogavam sempre contra o pato Glaison que lhes ganhava todos os jogos. Uma vez o Glaison perdeu e arranjou armadilhas. Começaram outro jogo e o bolo Checas e o coelho Luck ficaram presos nos postes de baliza, um do lado direito e outro do lado esquerdo. O pato chutou e chutou, mas não marcou, porque o Luck e o Glaison tinham os pés, as mãos e a cabeça solta e, com eles, defenderam os remates do pato Glaison. Quando o jogo acabou com o resultado de dois a um, com a equipa do coelho a ganhar, o pato arrependeu-se, soltou os amigos e pediu desculpa pelo que fez. Eles desculparam-no e o Luck revelou um segredo da sua equipa: - Glaison, só por perderes um jogo não é preciso ficares triste, nós perdemos muitos jogos e não te fizemos nada. Agora, quero-te convidar para a nossa equipa, aceitas? - Sim, aceito, prometo que não faço mais nenhuma parvoíce. Jogaram campeonatos, jogos e muitos mais jogos.

O importante não é ganhar, é participar.

João Carlos


O Leão, o Tigre e o Mosquito Era uma vez, numa selva longínqua, três amigos: o Leão do Olho Vermelhão, o Tigre da Boca Tigreza e o Mosquito Roboquito. Todos estavam esfomeados e um dia foram em busca de uma boa refeição. Uns minutos mais tarde, o leão e o tigre encontraram comida e, em coro, disseram: -Encontramos comida e agora o mosquito que se desenrasque! -Vão ver, se eu apanhar comida nunca vos hei de dar nada. O desafio está lançado!- exclamou Roboquito. Enquanto os outros se deliciavam, o mosquito partiu… Cheio de coragem, ele andou, andou, andou e não parou! -Nabos! Nunca aceitam o mais pequeno.- Afirmou Roboquito, muito enervado. Ele encontrou, num bosque sombrio, um bule de açúcar. O quanto se babou e o que gritou! - Uhuuuu! Uhuuuu! Sou o maior! Voltou para perto dos amigos, cheio de joias, coroas, capa vermelha… Pois o bule rendeu muita pasta. Cheios de inveja, perguntaram para si mesmos: - O pequeno arranjou açúcar? A partir desse dia, enquanto os dois amigos viviam pobres, o mosquito vivia num palácio. - Sou rico, vivo bem, enquanto os outros são pobres, eu sou o maior!- Cantava o mosquito, gabarolas. Um dia, ele comprou tanta coisa, que acabou por ir à falência e depois andava a pedir esmola… Assim percebeu que o dinheiro só lhe deu problemas.

O dinheiro não traz felicidade

Marta


A lesma, a preguiça e o caracol Era uma vez, num dia muito lindo, três amigos que se juntaram para irem ao rio: a preguiça (mais conhecida por P) , a lesma (ficou conhecida como LA) e o caracol (mais conhecido por Rapidíssimo). Mas esses amigos não eram vulgares, porque andavam loucos pela selva. Foram para o rio de roupa , de sapatos e touca . Mas demoraram cinco semanas e meio dia a lá chegar. -Vamos mergulhar!!!! – disse o caracol Rapidíssimo. Eeeee! Catrapumpautum! E caíram todos por causa de um rochedo. A La foi a única que ficou na margem e tornou-se a má da fita. Eles viram uma lontra, mas logo fugiu. Saíram do rio e demoraram seis anos e cinquenta dias a chegar à selva e ficaram com super poderes, por causa da caminhada. -Uauuu ! Super Poderes! -disse a preguiça. Começaram a roubar as pessoas , mas nem toda a gente foi roubada. Voltaram á selva e destruíram tudo por onde passavam. Voaram até à China . Nesse lugar eles perderam os seus poderes. -Autchh! – disseram todos. -Perdemos os poderes! Não!!!! Voltaram à selva de avião. Eles foram desprezados por todos os seus antigos amigos. Mais vale ser normal do que ser diferente para pior.

Duarte


Textos escritos pelos alunos do 4ยบ ano Turma 01E EB Baixo Neiva

marรงo 2014


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