PENSAMENTO AMERÍNDIO
R
E
S
G
A
T
A
R
A
D
I
V
E
R
S
I
D
A
D
E
VARIAÇÕES DO CORPO SELVAGEM: EDUARDO VIVEIROS DE CASTRO, FOTÓGRAFO
Curadoria de Eduardo Sterzi e Veronica Stigger
CARÕ - MULTIDÕES DA FLORESTA
Uma exposição de João Salaviza e Renée Nader Messora
CLAREIRA Manuel Rosa
Curadoria de Nuno Faria
A MORTE DE UBU João Louro
© Eduardo Viveiros de Castro, Kuyawmá a filmadora super-8 do antropólogo, aldeia Awalapíti, Alto Xingu, 1976
Curadoria de Nuno Faria
23 FEV—09 JUN’ 19 Em fevereiro de 2019, num contexto sociopolítico que mais do que em nenhuma outra era da história moderna da humanidade parece colocar insidiosamente em causa os valores da diversidade ecológica e humana, inaugura o ciclo sonhado, dedicado ao Pensamento Ameríndio. De facto, é a antecipação de uma certa consciência do fim que parece ligar discursos artísticos que pareciam distantes e dissonantes uns dos outros. Reúnem-se no tempo anacrónico e imponderável do museu para celebrar a beleza do encontro e a vitalidade do sopro.
In February 2019, we will inaugurate a longawaited cycle dedicated to Amerindian Thought. This occurs in a socio-political context that insidiously seems to be placing the values of ecological and human diversity into question, to a greater extent than any other era of modern human history. In fact, this cycle anticipates a certain awareness of finitude that seems to link artistic discourses which previously seemed dissonant and far apart. These discourses are brought together in the imponderable and anachronistic time of the museum, to celebrate the beauty of the encounter and the vitality of the breath of life.