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08 — 17 novembro____2018
No terceiro milénio, e ao fim de mais de cem anos de história, tal como ficou devidamente assinalado na edição anterior do festival, o fenómeno jazzístico encontra-se perante questões de identidade muito sérias. Porém, ao invés de transmitir sintomas de esgotamento, o jazz parece ter compreendido que a solução para as suas questões passa pela necessidade de esta música se pensar e olhar a partir de fora para dentro. No contexto do Guimarães Jazz, e essa é a linha orientadora que atravessa o programa da edição de 2018 do festival, olhar de fora para dentro desta música implica explorar geografias alternativas ao território nativo do jazz, divulgar o trabalho de músicos jovens que nasceram quando o jazz se tinha já implementado plenamente na cultura moderna como uma das mais expressivas linguagens musicais e artísticas do século XX, dar espaço a músicos que se distinguiram em territórios musicais mais próximos das correntes experimentais e vanguardistas da música contemporânea e, por último, programar músicos menos mediáticos e inseridos em circuitos mais informais e artisticamente flexíveis. No fundo, a perspetiva que se assume nesta edição do Guimarães Jazz é assente numa vontade de explorar zonas criativas de contrainformação, assumindo uma crítica em relação ao presente da música e do mundo, e afirmando sobretudo a necessidade de reflexão em torno dos processos entrópicos e autofágicos, baseados em estímulos imediatos e sentimentos ilusórios de pertença, que caraterizam tanto a criação como o consumo na música no século XXI.
Do programa da edição de 2018 do Guimarães Jazz destaca-se, desde logo, o facto de contemplar a realização de treze concertos em dez dias consecutivos, algo que acontece pela primeira vez na história do festival. Este é um dado importante, uma vez que tem como consequência uma mais efetiva e constante presença da música na cidade e na agenda dos seus espetadores, contribuindo assim para aproximar ainda mais os músicos e as pessoas que organizam o festival do seu público. Apesar deste dado novo, o Guimarães Jazz continua a ser, tal como é a sua matriz desde o início, um festival equilibrado, refletindo-se esse equilíbrio em várias dimensões: na notoriedade e na idade dos músicos envolvidos, na tipologia das formações, na proveniência geográfica dos projetos e nas estéticas musicais representadas. De entre os concertos de maior perfil, é justo destacar a presença de três nomes incontornáveis da história mais recente do jazz – o contrabaixista Dave Holland, o trompetista Dave Douglas e o também trompetista, compositor e arranjador Steven Bernstein –, músicos que, embora com percursos em contextos artísticos muitos diferentes entre si, contribuíram decisivamente para moldar a forma atual do jazz. Tanto o projeto Aziza, de Holland, como Uplift, de Douglas, como a Millennial Territory Orchestra de Bernstein, constituem provas irrefutáveis da plena vitalidade musical de três dos grandes músicos da atualidade. Além do mais, estes três projetos têm a particularidade de contarem
com a participação de músicos influentes da música contemporânea, de entre os quais é justo realçar a presença de Bill Laswell, baixista e produtor, e da vocalista Catherine Russell, duas figuras que, apesar de se expressarem em linguagens musicais muito díspares, podem ser considerados exemplos de uma invulgar postura de integridade artística e anti-estrelato. Em 2018, um dos traços mais marcantes do Guimarães Jazz é a atenção prestada à nova geração do jazz. Nesse sentido, serão apresentados concertos de dois nomes emergentes da cena jazzística de Chicago (uma das cidades mitológicas do jazz, que continua a dar mostras de renovação e vitalidade musicais): o trompetista Marquis Hill e o contrabaixista Matt Ulery, que, além do concerto com o projeto Delicate Charms, orientará as oficinas de jazz e as jam sessions e dirigirá a Big Band e o Ensemble de Cordas da ESMAE. A cada vez mais relevante dinâmica global da cena jazzística justifica também a presença no festival do trompetista israelita Avishai Cohen (um músico de grande nível que tem editado nos últimos anos pela prestigiada editora ECM) e do projeto Cartas Brasileiras, liderado pela flautista e compositora Léa Freire, que no festival se apresentará acompanhada pela Orquestra de Guimarães. A exploração de geografias alternativas ao jazz norte-americano ficará, em 2018, também patente nos concertos programados para o Pequeno Auditório do CCVF, onde atuarão o Pablo Held Trio (um dos
exemplos da qualidade dos projetos de jazz alemães) e a idiossincrática banda Random/Control, liderada pelo talentoso pianista austríaco David Helbock. É também neste contexto que se apresentará o acordeonista português João Barradas, um músico notável cuja carreira se encontra numa trajetória de crescente notoriedade e reconhecimento internacional e que, em Guimarães, se apresentará em quarteto acompanhado por músicos europeus emergentes e que terá como convidado especial o saxofonista norte-americano Greg Osby. A colaboração com, por um lado, a Associação Porta-Jazz e, pelo outro, com a ESMAE volta a realizar-se, reafirmando a aposta do festival nos jovens músicos portugueses, e neste ano, como é habitual, realizam-se as oficinas de jazz e as jam sessions, extensões do festival que constituem uma das dimensões mais importantes da sua implantação na cidade e no meio jazzístico, ao mesmo tempo que
contribuem para potenciar a formação e o crescimento musical dos jovens músicos do país. O Guimarães Jazz encerrará a sua edição de 2018 com The Mingus Big Band, um concerto de homenagem a Charles Mingus que será, certamente, um dos momentos altos do festival. Liderado pela viúva do homenageado, esta big band é composta por instrumentistas de altíssimo nível e considerada como um dos projetos mais artisticamente relevantes de revisitação das obras de compositores de jazz. Numa altura em que o futuro da música, e do mundo, se afigura difuso e difícil de antecipar, faz todo o sentido regressarmos a Charles Mingus, um dos nomes mais influentes da música do século XX, e inspirarmo-nos no seu exemplo de integridade e audácia artísticas, que hoje, mais do que nunca, julgamos ser importante celebrar e divulgar, projetando-o no futuro.
In the third millennium, and after more than a hundred years of history, jazz faces serious identity issues. However, instead of showing signs of exhaustion, jazz seems to have understood that the solution to its problems demands looking at itself from the outside in. In the context of Guimarães Jazz to look from the outside in of this genre means to explore alternative geographies to the native territory of jazz, to promote the work of young musicians who were born in a time when jazz was already fully integrated in modern culture as one of the most expressive artistic languages of the twentieth century, to assimilate musicians who have gained recognition in musical territories closer to the experimental and avant-garde
trends of contemporary music and, lastly, to reveal less-known musicians who work in more informal and flexible musical contexts. The matrix of the 2018 edition of Guimarães Jazz is, therefore, supported on a desire to explore zones of counter-information, assuming a critical perspective towards the present of music and of the world and affirming the urgency of a serious reflection about the entropic and autophagic processes, based on immediate stimulus and delusional feelings of belonging, that characterize the creation and the fruition of music in the twenty-first century. This year’s programme of the festival is composed of thirteen concerts in ten consecutive days, for the first time in the history
of Guimarães Jazz. This aspect will allow the festival to have a more effective and constant presence in the city, therefore contributing to a closer relationship between the musicians and the audience. Despite this slight change, Guimarães Jazz continues to be, such as it is since the beginning, a festival concerned with a principle of balance in various dimensions: in terms of the recognition and the age of the musicians involved, of the typology of the formations, of the geographical provenance of the projects and also of the stylistic trends of jazz represented. Regarding the high-profile concerts, we may highlight three fundamental musicians of the last decades of jazz – the bassist Dave Holland, the trumpeter Dave Douglas and the composer and arranger Steven Bernstein –, musicians who, despite the artistic differences, have given a decisive contribution to transform the shape of contemporary jazz. Holand’s project Aziza, Dave Douglas’ band Uplift and the Millennial Territory Orchestra led by Bernstein are the confirmation of the present artistic vitality of these three great jazz musicians. All three projects involve the collaboration of influential musicians of contemporary music, such as the bassist and producer Bill Laswell and the singer Catherine Russell, two artists who, having developed their work in almost opposite musical languages, may be considered examples of a rare artistic integrity and antistarsystem attitude. In 2018, one of the most distinguished features of Guimarães Jazz is the focus on the new generation of jazzmen. The programme includes two emergent musicians of Chicago (one of jazz’s mythological cities which is constantly renovating itself and continues to be as active as it ever was): the trumpeter Marquis Hill and the bassist and composer Matt Ulery, who will perform with his own project, Delicate Charms, and will also direct the workshops and jam sessions and will work with the ESMAE’s big band and string ensemble. The global dynamics of jazz is also present at the festival with the names of Avishai Cohen, an extraordinary Israeli trum-
peter who has recorded for the record label ECM, and of the flutist and composer Léa Freire, who will present the project Cartas Brasileiras (Brazilian Letters), accompanied by the Orchestra of Guimarães. The focus on alternative geographies is also manifested on the concerts taking place in the small auditorium, where the Pablo Held Trio (representative of the excellence of Germany’s jazz scene) and the idiosyncratic band Random/Control, led by the talented Austrian pianist David Helbock, will perform. The Portuguese accordionist João Barradas, a gifted musician who is currently on an ascending trajectory of international recognition, will perform in quartet accompanied by emergent European musicians and by the North-American saxophonist Greg Osby. The collaboration between Guimarães Jazz with the association Porta-Jazz and with ESMAE confirm the importance of promoting the work of young Portuguese musicians. The workshops and the jam sessions are customary extensions of the festival and of the most important dimensions of its relation with the city of Guimarães and with the Portuguese jazz circuit, while at the same time contributing to potentiate the musical growth and formation of young musicians. The festival will close with The Mingus Big Band, a tribute to Charles Mingus that will certainly constitute one of the highlights of this year’s edition of the festival. Led by Mingus’ widow, this big band is formed by powerful and gifted musicians and is considered one of the most artistically relevant projects dedicated to the jazz masters’ music. In a time when the future of music, and of the world, is diffuse and difficult to anticipate, it seems to make sense the revisiting of the work of Charles Mingus, one of the most influential names of the music of the twentieth century and an inspirational example of integrity and artistic audacity, values that are now, more than ever, important to celebrate.
ASSINATURAS
ATIVIDADES PARALELAS
ASSINATURA DO FESTIVAL
SEGUNDA 05 A SÁBADO 17 VÁRIOS LOCAIS DA CIDADE
(acesso a todos os concertos)
80,00 EUR ASSINATURA 6 CONCERTOS (à escolha)
65,00 EUR ASSINATURA 3 CONCERTOS (à escolha)
35,00 EUR Preços com desconto (c/d) Cartão Jovem, Menores de 30 anos e Estudantes Cartão Municipal de Idoso, Reformados e Maiores de 65 anos Cartão Municipal das Pessoas com Deficiência; Deficientes e Acompanhante Sócios do Convívio Associação Cultural
Animações Musicais QUINTA 08 A SÁBADO 10 CONVÍVIO ASSOCIAÇÃO CULTURAL / 24H00-02H00
Jam Sessions Matt Ulery, Zach Brock, Greg Ward, Quin Kirchner, Rob Clearfield SEGUNDA 12 A SEXTA 16 / 14H30-17H30 CENTRO CULTURAL VILA FLOR
Oficinas de Jazz Matt Ulery, Zach Brock, Greg Ward, Quin Kirchner, Rob Clearfield QUINTA 15 A SÁBADO 17 CCVF / CAFÉ CONCERTO / 24H00-02H00
Jam Sessions Matt Ulery, Zach Brock, Greg Ward, Quin Kirchner, Rob Clearfield
Cartão Quadrilátero Cultural_ desconto 50% VENDA DE BILHETES www.ccvf.pt oficina.bol.pt Centro Cultural Vila Flor Casa da Memória Centro Internacional das Artes José de Guimarães Lojas Fnac, El Corte Inglés, Worten Entidades aderentes da Bilheteira Online SERVIÇO DE BABY-SITTING Centro Cultural Vila Flor Funcionamento em dias de espetáculo e durante o período de apresentação Dos 3 aos 9 anos Capacidade máxima 20 crianças Preço 1,00 eur
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QUINTA 08 / 21H30 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
TERÇA 13 / 21H30 CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO
SEXTA 09 / 21H30 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
QUARTA 14 / 21H30 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
AZIZA featuring Dave Holland, Chris Potter, Kevin Eubanks and Eric Harland
João Barradas “Own Thoughts From Abroad” com Greg Osby
Marquis Hill Modern Flows
Orquestra de Guimarães com Léa Freire Quarteto “Cartas Brasileiras”
SÁBADO 10 / 18H30 CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO
QUINTA 15 / 21H30 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
Pablo Held Trio
Dave Douglas UPLIFT featuring Jon Irabagon, Mary Halvorson, Rafiq Bhatia, Bill Laswell & Ches Smith
SÁBADO 10 / 21H30 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
Steven Bernstein’s Millennial Territory Orchestra with Catherine Russell
SEXTA 16 / 21H30 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
Avishai Cohen Quartet
DOMINGO 11 / 17H00 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
Big Band e Ensemble de Cordas ESMAE dirigida por Matt Ulery
SÁBADO 17 / 18H30 CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO
DOMINGO 11 / 21H30 CIAJG / BLACK BOX
SÁBADO 17 / 21H30 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
Matt Ulery's Delicate Charms
Projeto Guimarães Jazz / Porta-Jazz
The Mingus Big Band
SEGUNDA 12 / 21H30 CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO
David Helbock´s Random/ Control
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GUIMARÃES JAZZ
QUINTA 08 / 21H30 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
© Govert Driessen
MAIORES DE 12 /// PREÇO 15,00 EUR /// 12,50 EUR C/D
AZIZA featuring Dave Holland, Chris Potter, Kevin Eubanks and Eric Harland
Dave Holland, contrabaixo / Chris Potter, saxofone / Kevin Eubanks, guitarra / Eric Harland, bateria
/ O concerto inaugural da edição de 2018 do Guimarães Jazz será protagonizado pelo mais recente grupo de um dos grandes nomes vivos da história do jazz, o contrabaixista britânico Dave Holland, que neste projeto se junta a Chris Potter, Lionel Loueke (que, no festival, será substituído por Kevin Eubanks, também ele um guitarrista de excelência) e Eric Harland. Aziza – assim se intitula esta formação composta por quatro dos mais relevantes músicos do jazz contemporâneo, com percursos que se foram cruzando no contexto de outras colaborações no passado recente e que, desde 2015, se reúnem para um propósito de criação artística que tem merecido ampla aprovação crítica e demonstrado em vibrantes atuações ao vivo toda a sua vitalidade musical. Guimarães Jazz 2018’s edition will be inaugurated with the most recent project by one of the greatest living figures of jazz’s history, the British bassist Dave Holland, who in this band is joined by Chris Potter, Lionel Loueke (which will be replaced by Kevin Eubanks, an equally excellent guitarist) and Eric Harland. Aziza is the title of this group, formed by four of the most relevant musicians in contemporary jazz, who all have collaborated in the past and who are working together since 2015 in the context of an artistic project which has been highly praised by jazz critics and has given proofs of its musical vitality in live performances all around the world.
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GUIMARÃES JAZZ
SEXTA 09 / 21H30 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
© Todd Rosenberg
MAIORES DE 12 /// PREÇO 15,00 EUR /// 12,50 EUR C/D
Marquis Hill Modern Flows
Marquis Hill, trompete / Logan Richardson, saxofone alto / Joel Ross, vibrafone / Jeremiah Hunt, contrabaixo / Jonathan Pinson, bateria
/ Marquis Hill, jovem trompetista norte-americano, apresentar-se-á no Guimarães Jazz com uma banda composta por jovens músicos que confirmam a vitalidade atual da cena jazzística de Chicago. O saxofonista Logan Richardson, o vibrafonista Joel Ross, o contrabaixista Jeremiah Hunt e o baterista Jonathan Pinson são instrumentistas de inegável talento e que, apesar da sua juventude, apresentam já um historial de colaborações e de experiências criativas ao lado de grandes nomes da história da música como Wayne Shorter e Herbie Hancock. Deste concerto devemos esperar não apenas um momento musicalmente e tecnicamente sofisticado, correspondendo assim ao padrão de criação musical vigente no terceiro milénio, mas também a oportunidade de nele detetarmos pistas acerca do futuro próximo do jazz a partir de novas matrizes de significação expressiva. Marquis Hill, young trumpeter from Chicago, will be joined by an ensemble formed by young musicians who are the living proof of the current vitality of Chicago’s jazz scene. The saxophonist Logan Richardson, the vibraphonist Joel Ross, the bassist Jeremiah Hunt and the drummer Jonathan Pinson are musicians of undeniable talent who, despite their youth, already have an impressive history of collaborations and creative experiences alongside some of jazz’s greatest figures, such as Wayne Shorter and Herbie Hancock. Therefore, we may expect form this concert not only a technically sophisticated musical moment but also the opportunity of finding in the music of this group some clues about the near future of jazz, based on new matrixes of expression.
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GUIMARÃES JAZZ
SÁBADO 10 / 18H30 CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO
© Jürgen Bindrim
MAIORES DE 12 /// PREÇO 10,00 EUR /// 7,50 EUR C/D
Pablo Held Trio
Pablo Held, piano / Robert Landfermann, contrabaixo / Jonas Burgwinkel, bateria
/ No ativo há doze anos, e já com nove álbuns editados, o Pablo Held Trio constitui um dos melhores exemplos da vibrante cena jazzística atual da Alemanha, país de onde são provenientes alguns dos mais criativos músicos e projetos de jazz europeus, particularmente da cidade de Colónia. A atuação do Pablo Held Trio no Guimarães Jazz será centrada no seu último registo discográfico, Investigations (2018), considerado pela crítica um momento de transição do grupo para um registo menos direto e mais lírico e sofisticado, embora coerente com uma linguagem musical firmemente ancorada nos princípios do bebop, e constituirá um momento importante de reconhecimento da ainda relativamente pouco explorada e reconhecida cena jazzística alemã. In activity for twelve years, during which it released nine albums, the Pablo Held Trio is one of the best examples of the vitality of Germany’s, and particularly of Cologne’s, jazz scene. In Guimarães Jazz, the performance of the Pablo Held Trio will focus on their last album, Investigations (2018), which was considered by jazz critics as a moment of transition to a less direct and more lyrical and sophisticated sound, supported on the principles of bebop, and will be a good opportunity for the festival’s audience to get in contact with the relatively unexplored jazz scene of Germany.
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GUIMARÃES JAZZ
SÁBADO 10 / 21H30 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
© Michael Weintrob
MAIORES DE 12 /// PREÇO 15,00 EUR /// 12,50 EUR C/D
Steven Bernstein’s Millennial Territory Orchestra with Catherine Russell
Steven Bernstein, trompete e direção musical / Catherine Russell, voz / Curtis Fowlkes, trombone / Charlie Burnham, violino / Doug Wieselman, guitarra, clarinete baixo / Michael Blake, saxofone / Erik Lawrence, saxofone soprano e barítono / Matt Munisteri, guitarra, voz / Ben Allison, contrabaixo / Ben Perowsky, bateria
/ Um dos momentos mais impactantes desta edição do festival será certamente protagonizado pelo trompetista, arranjador e compositor Steven Bernstein, uma das figuras centrais da cena musical nova-iorquina dos últimos trinta anos, num encontro singular e inédito com Catherine Russell, uma singular cantora de jazz e blues que personifica um espírito de independência musical e uma postura anti-starsystem raras no contexto da música contemporânea. Os dois serão acompanhados pela Millennial Territory Orchestra, a idiossincrática big band fundada e liderada por Bernstein com o intuito de proceder a uma revisitação expansiva e eclética do património da música popular do século XX, abordando composições tão heterogéneas entre si como as de Count Basie até às da banda de folk psicadélico Grateful Dead. One of the highlights of this year’s edition of the festival will certainly be offered by the trumpeter, arranger and composer Steven Bernstein, one of the nuclear figures of New York’s jazz scene of the last thirty years, who in this concert will be joined by Catherine Russell, an unique jazz and blues singer who personifies the spirit of musical independence and an anti-starsystem attitude which constitute a valuable exception in the context of contemporary music. Both will be accompanied by the Millennial Territory Orchestra, the idiosyncratic big band founded and directed by Bernstein with the idea proposing an expansive and eclectic journey through the patrimony of the popular music of twentieth century, reinterpreting the compositions of very different composers, from Count Basie to the psychedelic folk rock band Grateful Dead.
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GUIMARÃES JAZZ
DOMINGO 11 / 17H00 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
© Paulo Pacheco
MAIORES DE 12 /// PREÇO 7,50 EUR /// 5,00 EUR C/D
Big Band e Ensemble de Cordas ESMAE dirigida por Matt Ulery
Matt Ulery, direção musical / Big Band e Ensemble de Cordas da ESMAE
/ A vertente pedagógica do Guimarães Jazz é uma das dimensões mais importantes do festival, e este projeto de direção da Big Band e do Ensemble de Cordas da ESMAE, atualmente uma das mais prestigiadas instituições académicas especializadas no ensino da música em Portugal, constitui, a par com as oficinas de jazz, um dos eixos estruturantes dessa vocação formativa. Iniciada em 2012, esta parceria mantém a sua proposta de residência e trabalho de colaboração entre os alunos da ESMAE e o compositor designado para os dirigir, papel que este ano é assumido pelo contrabaixista Matt Ulery, um compositor versátil e eclético nas abordagens e nos estilos, criador de uma música baseada num princípio basilar de permanente assimilação de conhecimentos e ideias. Guimarães Jazz's educational activities are one of the festival's most important dimensions and the project with the Big Band and the String Ensemble of ESMAE, currently one of Portugal's most prestigious jazz schools, is, in parallel with the workshops, one of the main axis of that pedagogical vocation. This partnership, which began in 2012, continues to propose a residency and collaboration between ESMAE's students and the composer invited to direct them, a role that, in 2018, will be assumed by the bassist Matt Ulery, a versatile and eclectic composer who creates a music based on a fundamental principle of permanent assimilation of knowledge and ideas.
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GUIMARÃES JAZZ
DOMINGO 11 / 21H30 CIAJG / BLACK BOX
© Sofia Oliveira
MAIORES DE 12 /// PREÇO 7,50 EUR /// 5,00 EUR C/D
Projeto Guimarães Jazz / Porta-Jazz
João Grilo, piano e composição / Simon Olderskog Albertsen, bateria / Christian Meaas Svendsen, contrabaixo / José Soares, saxofone / Miguel C. Tavares, vídeo
/ A residência Guimarães Jazz / Porta-Jazz volta, tal como em anos anteriores, a propor uma colaboração artística entre músicos com um artista de outra área criativa, desta vez um videasta. Durante uma semana, um grupo de músicos nacionais e estrangeiros, liderado pelo compositor João Grilo, e o artista convidado (Miguel C. Tavares) testam as suas fronteiras disciplinares e zonas de conforto, explorando novas referências por forma a descobrirem novos caminhos expressivos. O resultado desta residência será apresentado e gravado ao vivo no festival Guimarães Jazz e posteriormente editado com Carimbo Porta-Jazz. As in previous years, the residency Guimarães Jazz / Porta-Jazz proposes na artistic collaboration between musicians with a visual artist. During one week, a group of Portuguese and foreign musicians , led by the pianist and composer João Grilo, and the vídeo artista Miguel C. Tavares test each of their disciplinary borders and comfort zones, exploring new references in order to discover new expressive paths. The result of the residency will be presented and recorded live at Guimarães Jazz and afterwards published by Porta-Jazz’s record label, Carimbo.
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GUIMARÃES JAZZ
SEGUNDA 12 / 21H30 CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO
© Direitos Reservados
MAIORES DE 12 /// PREÇO 10,00 EUR /// 7,50 EUR C/D
David Helbock´s Random/Control
David Helbock, piano, eletrónicas, percussão / Johannes Bär, trompete, trompete piccolo, tuba, beatbox, didgeridoo, eletrónicas, percussão / Andreas Broger, saxofone soprano, saxofone tenor, clarinete, clarinete baixo, flauta, percussão
/ Random/Control é um dos vários projetos do prolífico pianista austríaco David Helbock e, provavelmente, o mais idiossincrático. Apesar de composto apenas por três músicos, a música desta formação é produzida com recurso a mais de vinte instrumentos, incluindo eletrónicas, percussão, didgeridoo e inúmeros tipos de sopros, todos eles tocados pelos elementos da banda. Desde a sua fundação, o grupo já editou três álbuns, sendo o último, Tour d’Horizon (2018), centrado na interpretação de composições dos pianistas que influenciaram a visão artística de Helbock, pelo que o concerto no Guimarães Jazz corresponderá portanto a uma viagem pelo cânone do piano-jazz, através de reinterpretações expansivas de obras de Duke Ellington, Keith Jarrett ou Carla Bley. Random/Control is one of the several projects of the prolific Austrian pianist David Helbock, and probably his most idiosyncratic. Despite being formed by only three musicians, the music of this group is created through the use of more than twenty instruments, including electronics, didgeridoo and several types of woodwind instruments. The band has released three albums since its foundation, the last of which was Tour d’Horizon (2018) that is focused on the interpretation of piano compositions which have influenced Helbock’s artistic vision, which means that the group’s concert in Guimarães Jazz will propose a musical journey through the canon of piano-jazz through the expansive reinterpretations of the works Duke Ellington, Keith Jarrett or Carla Bley’s pieces.
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GUIMARÃES JAZZ
TERÇA 13 / 21H30 CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO
© Márcia Sofia Lessa
MAIORES DE 12 /// PREÇO 10,00 EUR /// 7,50 EUR C/D
João Barradas “Own Thoughts From Abroad” com Greg Osby
João Barradas, acordeão, acordeão synth, composição / Greg Osby, saxofone alto / Luca Alemanno, contrabaixo / Naíma Acuña, bateria
/ Acordeonista multipremiado, João Barradas apresentar-se-á no Guimarães Jazz em quarteto, acompanhado de um grupo de instrumentistas do qual se destaca a presença de Greg Osby, saxofonista norte-americano associado às linguagens do free jazz e do free funk e antigo membro do movimento M-Base de Steve Coleman. Baseando-se nas composições de João Barradas e associando promissores instrumentistas europeus da nova geração a um músico de reputação consolidada, como é o caso de Osby, este projeto promete revelar ao público uma música detentora de uma sonoridade própria, desde logo pela centralidade do som do acordeão, mas que, no entanto, pretende distanciar-se de qualquer tentação de mero exotismo ou excentricidade musical, antes escolhendo enquadrar-se numa tradição musical, tanto da música erudita como do jazz, por forma a tentar criar novas soluções criativas. A skilled accordionist, João Barradas will perform at Guimarães Jazz with his quartet, alongside a group of musicians including Greg Osby, a saxophonist associated to free jazz and free funk and a former member of Steve Coleman’s M-Base Movement. Focused on Barradas’ compositions and formed by some of the most promising European instrumentalists of the new generation of jazz, this group presents a peculiar music that is decisively marked by the sound of the accordion without ever indulging to a gratuitous musical exoticism or eccentricity, rather choosing to root itself in jazz and classical music’s tradition in order to discover new creative solutions.
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GUIMARÃES JAZZ
QUARTA 14 / 21H30 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
© Direitos Reservados
MAIORES DE 12 /// PREÇO 10,00 EUR /// 7,50 EUR C/D
Orquestra de Guimarães com Léa Freire Quarteto “Cartas Brasileiras”
Orquestra de Guimarães / Felipe Senna, direção musical / Léa Freire, flauta, composição / Lucas Casacio, bateria, percussão / Tiago Costa, piano / Marcos Paiva, contrabaixo
/ Pelo terceiro ano consecutivo, e após duas experiências de grande sucesso primeiro com a big band Lisbon Underground Music Ensemble de Marco Barroso e depois com o guitarrista Nels Cline, o Guimarães Jazz volta a convidar a Orquestra de Guimarães para um novo projeto de colaboração, desta vez com o quarteto de Léa Freire, reforçando assim a intenção de dar espaço de visibilidade e de desenvolvimento artístico aos músicos locais, integrando-os num espírito de partilha de conhecimento capaz de gerar dinâmicas de criação dentro da cidade que acolhe o festival. Cartas Brasileiras é um projeto de revisitação do património musical do Brasil que integra elementos do samba e do choro num formato orquestral jazzístico baseado sobretudo nas composições da prestigiada flautista e compositora Léa Freire, contribuindo assim para a releitura e revalorização do extraordinariamente rico legado da música popular brasileira. After two successful experiences with Marco Barroso’s big band LUME and the guitarist Nels Cline, the Guimarães Orchestra will collaborate again with Guimarães Jazz, this time with Léa Freire’s quartet, in an effort to provide the local musicians condition for their artistic development, integrating them in a spirit of sharing of musical knowledge capable of generating new creative dynamics in Guimarães. Cartas Brasileiras (in English, Brazilian Letters) is a project focused on the reinterpretation of Brazil’s musical patrimony that includes the popular expressions of samba and choro through an orchestral jazz format, mainly based on the compositions of the Brazilian flutist and composer Léa Freire, contributing to the reinterpretation and revaluation of the extraordinarily rich patrimony of Brazilian popular music.
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GUIMARÃES JAZZ
QUINTA 15 / 21H30 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
© Direitos Reservados
MAIORES DE 12 /// PREÇO 15,00 EUR /// 12,50 EUR C/D
Dave Douglas UPLIFT featuring Jon Irabagon, Mary Halvorson, Rafiq Bhatia, Bill Laswell & Ches Smith
Dave Douglas, trompete / Jon Irabagon, saxofone tenor e soprano / Rafiq Bhatia, guitarra / Mary Halvorson, guitarra / Bill Laswell, baixo elétrico / Ches Smith, bateria
/ Uplift é a mais recente formação de um dos músicos mais importantes da cena jazzística nova-iorquina das últimas décadas, o trompetista e compositor Dave Douglas, que aqui se faz acompanhar por um extraordinário ensemble de instrumentistas. De acordo com as palavras do próprio Dave Douglas, este projeto apresenta um cariz marcadamente político, no qual sobressai uma perspetiva crítica dos tempos atuais. Considerando o nível altíssimo dos músicos que acompanham Dave Douglas neste seu novo grupo e o espírito de insubmissão e manifesto que está na génese do projeto, é legítimo esperar uma música inconformada e à procura de novas ideias criativas. Uplift é a forma de Dave Douglas nos recordar que o dever da arte é escolher ter esperança, e que é essa única mensagem possível de qualquer proposta artística que se suponha inovadora. Uplift is the most recent project by one of the most important musicians of the New York jazz scene of the last decades, the trumpeter and composer Dave Douglas, accompanied by an extraordinary ensemble of instrumentalists. According to Dave Douglas himself, this project has a strong political intention, in which excels a critical perspective towards our times. Considering the excellence of the musicians who form this band and the spirit of rebellion and disquietude behind the band’s artistic purposes, it is legitimate to expect from this concert a nonconformist music, in search for new creative ideas. Uplift is the way Dave Douglas found to remind us that the mission of art is to choose hope, and that this is the only possible message of any artistically innovative proposal.
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GUIMARÃES JAZZ
SEXTA 16 / 21H30 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
© Ziv Ravitz
MAIORES DE 12 /// PREÇO 15,00 EUR /// 12,50 EUR C/D
Avishai Cohen Quartet
Avishai Cohen, trompete / Yonathan Avishai, piano / Barak Mori, contrabaixo / Ziv Ravitz, bateria
/ Originário de Telavive e sedeado atualmente em Nova Iorque, Avishai Cohen é, apesar da sua juventude, um dos mais relevantes trompetistas do jazz da atualidade, detentor de uma sensibilidade musical pontuada por um multiculturalismo inclusivo e sincrético. Embora centrada nas composições de Avishai Cohen, a música deste quarteto – composto por instrumentistas muito experimentados e com créditos firmados no meio jazzístico internacional – é expansiva e multicultural na sua génese, pelo que é possível afirmar que nela respira uma melodia própria, composta por uma confluência de sonoridades, permeável a influências e sensível às diferenças culturais, razões que fazem com que esteja perfeitamente sintonizada com os espíritos benignos do tempo. A native of Telavive and currently based in New York, Avishai Cohen is, despite his youth, one of the most prominent trumpeters of contemporary jazz, a musician of a musical sensibility punctuated by an inclusive and syncretic multiculturalism. Although focused on Avishai Cohen’s compositions, the music of this quartet – formed by experimented musicians with a solid reputation within the international circuit of jazz – is expansive and genetically multicultural. It breathes a very personal melody, made of a confluence of sounds, permeable to influences and sensible to cultural differences, in tune with the benign spirits of the time.
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GUIMARÃES JAZZ
SÁBADO 17 / 18H30 CCVF / PEQUENO AUDITÓRIO
© Direitos Reservados
MAIORES DE 12 /// PREÇO 7,50 EUR /// 5,00 EUR C/D
Matt Ulery's Delicate Charms
Matt Ulery, contrabaixo e composições / Zach Brock, violino / Greg Ward, saxofone alto / Quin Kirchner, bateria / Rob Clearfield, piano
/ Oriundo de Chicago, sendo atualmente um dos representantes mais destacados da dinâmica musical daquela que é uma das cidades mais importantes do jazz, Matt Ulery é um talentoso contrabaixista e compositor que, durante os últimos vinte anos, tem desenvolvido um sólido trajeto no meio jazzístico internacional. Ulery tem mantido uma relação de proximidade e cumplicidade artística com alguns dos músicos emergentes da cena jazzística de Chicago, e a formação que serve de veículo ao projeto Delicate Charms é reveladora desse fulgor colaborativo. Este projeto mostra-se fiel aos princípios artísticos de Ulery: a criação de uma música expressiva, baseada em fraseados e melodias não-convencionais e integradora de uma memória musical inclusiva, capaz também de absorver e potenciar os contributos dos intérpretes das suas composições, alcançando assim patamares de universalidade e autenticidade raramente presente na música do terceiro milénio. Matt Ulery, currently one of the most prominent representatives of the musical dynamics of Chicago, one of jazz’s most important cities, is a gifted bassist and composer who, during the last twenty years, has built up a solid career. Ulery holds a very close relation of artistic complicity with some of the emergent musicians of Chicago’s jazz scene, and the ensemble of instrumentalists which forms the project Delicate Charms is a direct consequence of that proximity. The project Delicate Charms is faithful to Ulery’s artistic principles: the aim to create expressive music, based on non-conventional phrases and melodies, capable of absorbing and potentiating the contribution of the interpreters of his compositions, therefore achieving levels of universality and authenticity that are rarely seen in the music of the third millennium.
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GUIMARÃES JAZZ
SÁBADO 17 / 21H30 CCVF / GRANDE AUDITÓRIO
© Carl Hyde
MAIORES DE 12 /// PREÇO 15,00 EUR /// 12,50 EUR C/D
The Mingus Big Band
Wayne Escoffery, saxofone tenor / Abraham Burton, saxofone tenor / David Lee Jones, saxofone alto, saxofone soprano, flauta / Alex Terrier, saxofone alto / Jason Marshall, saxofone barítono / Conrad Herwig, trombone tenor / Robin Eubanks, trombone tenor / Dave Taylor, trombone baixo, tuba / Jack Walrath, trompete / Alex Sipiagin, trompete / Alex Norris, trompete / Theo Hill, piano / Boris Kozlov, contrabaixo / Donald Edwards, bateria
/ A edição de 2018 do Guimarães Jazz encerrará com um momento de celebração do legado de uma das figuras fundamentais da música do século XX, o contrabaixista e compositor Charles Mingus, cuja obra permanece no imaginário coletivo como um símbolo do espírito inconformista e radicalmente inovador que fez do jazz uma das expressões artísticas mais marcantes e revolucionárias da modernidade. Liderada por Sue Mingus, viúva e cúmplice afetiva e artística do homenageado, The Mingus Big Band é um ensemble constituído por músicos de exceção e de grande capacidade inventiva, sendo considerada um exemplo de vitalidade criativa dentro do universo de projetos dedicados à reinterpretação da obra dos grandes mestres do jazz. Guimarães Jazz’s 2018 edition will close with the celebration of the legacy of one of the fundamental figures of music of the twentieth century, the bassist and composer Charles Mingus, whose work remains in the collective as a symbol of the nonconformist and radically innovative spirit of jazz as a striking and revolutionary expression of modern art. Led by Sue Mingus, widow and artistic accomplice of the composer, The Mingus Big Band is an ensemble formed by excellent and widely inventive musicians, and it is considered an example of creative vitality within the universe of jazz projects devoted to the reinterpretation of the work of the great jazz master.
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GUIMARÃES JAZZ
Atividades Paralelas SEGUNDA 05 A SÁBADO 17 VÁRIOS LOCAIS DA CIDADE
Animações Musicais Durante o mês de novembro, Guimarães vive ao ritmo do jazz. Nestas animações musicais, o jazz surge em contextos quotidianos menos previsíveis, procurando envolver a população naquele que é o principal festival da cidade. A música também visita as escolas e vai ao encontro de todos aqueles que queiram desfrutar do festival. Porque o Guimarães Jazz é de todos e para todos. During the month of November, life in Guimarães will be sprinkled and spiced with the sounds of jazz rhythms. In these entertaining moments, jazz will emerge in the most unpredictable daily contexts in an attempt to involve the population of Guimarães in its main music festival. Schools will be filled with music, and music will seek out those who want to be reached by the Festival. This is because Guimarães Jazz is for everyone and by everyone.
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Todas as idades
QUINTA 08 A SÁBADO 10 CONVÍVIO ASSOCIAÇÃO CULTURAL / 24H00-02H00 QUINTA 15 A SÁBADO 17 CCVF / CAFÉ CONCERTO / 24H00-02H00
Jam Sessions
Matt Ulery, Zach Brock, Greg Ward, Quin Kirchner, Rob Clearfield As jam sessions conferem ao Guimarães Jazz uma das suas facetas identificadoras. A sua componente de improvisação revela o lado mais informal do jazz, permitindo que o público a possa ouvir num ambiente mais direto e próximo dos músicos. Este ano, as jam sessions no Convívio Associação Cultural e no Café Concerto do CCVF serão lideradas pelo contrabaixista e compositor Matt Ulery que virá acompanhado por jovens instrumentistas da cena jazzística de Chicago, como o pianista Rob Clearfield, o saxofonista Greg Ward e o baterista Quin Kirchner. Desta formação faz ainda parte o virtuoso violinista Zach Brock que, apesar da sua juventude, possuiu já um estatuto consolidado na cena jazzística norte-americana. The jam sessions are certainly one of the most identifying marks of Guimarães Jazz. It is this improvisational perspective that unveils the more informal nature of jazz, one that both allows the public to appreciate this musical form in a more direct way and brings audiences closer to the musicians. This year, the jam sessions at the Convívio Cultural Association and the CCVF Café Concerto will be led by bassist and composer Matt Ulery, who will be accompanied by young musicians from the Chicago jazz scene: pianist Rob Clearfield, saxophonist Greg Ward and drummer Quin Kirchner. Joining the group will be virtuoso violinist Zack Brock who, despite his young age, has made quite a name for himself on the jazz scene in America.
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Matt Ulery, contrabaixo e composições / Zach Brock, violino / Greg Ward, saxofone alto / Quin Kirchner, bateria / Rob Clearfield, piano Maiores de 12 / Preço 3,00 eur / 2,00 eur c/d (CCVF / Café Concerto)
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GUIMARÃES JAZZ
SEGUNDA 12 A SEXTA 16 CENTRO CULTURAL VILA FLOR / 14H30-17H30
Oficinas de Jazz
Matt Ulery, Zach Brock, Greg Ward, Quin Kirchner, Rob Clearfield As oficinas de jazz são uma experiência única de trabalho criativo com músicos de elevada qualidade técnica, envolvidos num dos contextos mais fervilhantes da criação jazzística contemporânea. Tal como as jam sessions, são dirigidas pelos músicos residentes que se deslocam propositadamente dos EUA a convite do festival, fixando-se em Guimarães durante duas semanas. Este ano, as oficinas de jazz serão orientadas por um conjunto de músicos oriundo daquela que é uma das cidades mais importantes do jazz: Chicago. O contrabaixista e compositor Matt Ulery, o pianista Rob Clearfield, o saxofonista Greg Ward, o baterista Quin Kirchner e o violinista Zach Brock são instrumentistas versáteis e de notáveis recursos técnicos com uma sólida reputação no exigente circuito da cidade-capital do Illinois e que têm vindo a percorrer uma trajetória profissional que já lhes permitiu colaborar com nomes importantes da música contemporânea.
The jazz workshops are a truly exceptional experience allowing for creative collaboration with musicians of high technical quality involved in one of the most exciting contexts of contemporary jazz creation. As with the jam sessions, the workshops are led by the musicians in residence who have come from America at the Festival’s invitation to set up shop in Guimarães for two weeks. This year, in charge of the jazz workshops is a group of young performers hailing from one of the most important cities for jazz, Chicago. Bassist and composer Matt Ulery, pianist Rob Clearfield, saxophonist Greg Ward, drummer Quin Kirchner, and violinist Zack Brock are the versatile instrumentalists with outstanding technical skill and a solid reputation on the demanding Chicago circuit, men whose career paths have enabled them to collaborate with some of the most prominent names in contemporary music.
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Data limite de inscrição 07 novembro Nº máximo de participantes 25 Inscrição gratuita (sujeita ao pagamento de uma caução no valor de 25,00 euros que será reembolsada caso o participante esteja presente em pelo menos 80% da atividade ou em caso de desistência até ao dia 08 de novembro) As inscrições poderão ser efetuadas no Centro Cultural Vila Flor, pelo telefone 253 424 700 ou através do e-mail geral@ccvf.pt
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www.ccvf.pt
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