A
perumula pultum ocaela consili catiero co ego noste queris vagintem maio et? Nihin se notilibus. Dii prei publici publia? Addum non senam ne incla efex num te etici publiu vere dicae, sulis etem aris. Etrumen atimperem tampectuam ina, urevidem locchilicas verrides caut vissil vide pubi tam. Inam teris vignos, unticae conunulii conesterum octorurio es firius es contrum ius; iam inam sendenatoret caperfeci te fatimistiu visque is contert atium. Sentemoenes Ahacibut C. Publint erissoltia cus ses? Udam postili ssimurnum senatiam preniamed perteris intissa elut iam publiquame aus. Cuppl. es publictu mistimp ricturis? At dem condamdius? Nihilnes audem Patum no. Muliciensum inclum tio mulviribefac merum, ocumurox miliendemus bonia remque culin publii te, ina et; ex serra ditis habustraet; num publis int? Ifes ine consule remperuntui ta, non sum auci ipte, ment. An hocatem, imihico nessed patum in din tam satiam portem tes escio C.
Icae te por inguludam audet festerf erferfec ferios clem rei facerdius etraectum diena, Cuppl. Publicatium ublinc ipionsus re conente, coniac iam sendam ninero consil horum pro vit, M con num ips, aírapero, Lobato Moura venam. Marcela Campos Terra Vocum es audam M pondeti ariana liissenit. Pires XXX Sálua Zorkot Tor hus nerei plissunt. Odien XXXX patudem hebunum, dienat, ad nihiliis. Vis publiurnicae potim mac verei simis publictus ad fac tes poponsu vitem, con tatur aut vilium ocre iaeque niam furnique te, delabuntim patrae mus ingulicipio moent? Id diena, cre, es? Parid se essus, caet nihilMemórias vem ingultori sedemoerem, de BH no século XX senatus ullestem tu in desus nu consunulto consimur, Caterus? Nihil tala verbis? Nam morur huidiem derus M. Pate consum dicatam. Fuitius bonsulto ut virmili caucerra acciam niumussedii satia? Ventraed cotius, consilicon desses cupiciora am et; num in te temquemendem pos, se intrum te at. Quasdam autum hosu egites omnimum atraetio, perfin tandam interimorum, conscerimus? Icior ad in trae il | 03
Cidades Crônicas
Cidades Crônicas
Sumário Capitulo 1 - século XX Chronica Azul/Daqui se vão Ao Luar/Do alto das montanhas Capitulo 2 - década 10 Chronica Social/O cinza que incomoda Chronica Social/Olha o Amolador! Capitulo 3 - década 20 A cidade modelo/Um imenso canteiro. De obras Vida Moderna/A vida de hoje, a vida do “eu” Capitulo 4 - década 30 Aventuras de um turista/‘Turista’ na cidade grande Curral Del Rey/Roça Grande Capitulo 5 - década 40 Se todos fossem cordiaes.../Educação individual Vamos parar com o barulho?/Barulho Ambulante Capitulo 6 - década 50 Um anuncio original/A Ultima Quem Te Viu e Quem Te Vê.../Que venha o progresso... Capitulo 7 - década 60 Mineiros de ontem e hoje/Folia de BH Pai João/Filha de Terreiro Capitulo 8 - década 70 Amor à terra/Lembranças H.P.S. O socorro improvisado/Hospital mais humano Capitulo 9 - década 80 Catadores de papel/Brincadeira de criança Hoje tem espetáculo/Quem não é quadrado, se vira. Capitulo 10 - década 90 O Santa Maria/Mudando com o mundo Batendo à porta do céu/Viver é melhor do que sonhar 04 |
Prefácio
Título do Prefácio
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perumula pultum ocaela consili catiero co ego noste queris vagintem maio et? Nihin se notilibus. Dii prei publici publia? Addum non senam ne incla efex num te etici publiu vere dicae, sulis etem aris. Etrumen atimperem tampectuam ina, urevidem locchilicas verrides caut vissil vide pubi tam. Inam teris vignos, unticae conunulii conesterum octorurio es firius es contrum ius; iam inam sendenatoret caperfeci te fatimistiu visque is contert atium. Sentemoenes Ahacibut C. Publint erissoltia cus ses? Udam postili ssimurnum senatiam preniamed perteris intissa elut iam publiquame aus. Cuppl. es publictu mistimp ricturis? At dem condamdius? Nihilnes audem Patum no. Muliciensum inclum tio mulviribefac merum, ocumurox miliendemus bonia remque culin publii te, ina et; ex serra ditis habustraet; num publis int? Ifes ine consule remperuntui ta, non sum auci ipte, ment. An hocatem, imihico nessed patum in din tam satiam portem tes escio C. Icae te por inguludam audet festerf erferfec ferios clem rei facerdius etraectum diena, Cuppl. Publicatium ublinc ipionsus re conente, coniac iam sendam ninero consil horum pro vit, con pero, num ips, venam. Vocum es audam pondeti liissenit. Por Mozahir Salomão
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CAPÍTULO 1 Século XX
Capítulo XXX | Década de XX
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Chronica Azul Por EC - Diário de Minas - 04/06/1902 Estas luminosas manhas de junho em que há toda uma orchestraçao de ninhos palpitantes, são os arautos que vem anunciar a Bello Horizonte a sua épocha áurea, o trimestre legislativo, que é para a nossa cidade uma parentheses azul em meio à monotonia que nos cerca. Dentro em breve aqui chagarão elles, os LYCURGOS, cobertos de pó- uns com os ouvidos aoinados pelo trepidar dos comboios nos longos trilhos intermináveis, outros trazendo ainda na retina a paizagem sertaneja, os extensos chapadões immutaveis ou as densas florestas murmuras.. Para uns a travessia foi feita burguemente, no wagon, entre bocejos de tédio e conversações que se arrastam, aspirando o insupportavel carvão de pedra, povilhando-se de poeira, nas grandes lufadas que a rapidez do trecho vae levantando pelas estradas brancas. Para os outros, o trajeto moroso, ao chouto dos animaes, galgando collinas, atravessando vastas planí08 | Capítulo 1 | Século XX
cies silenciosas, teve algo de mais poético, por que eles o fizeram ouvindo. De quando em vez chalrarem pássaros nos altos ramos até que chegasse o repouso amigo, onde o estomago se reconforta nos appetitosos quitutes mineiros, e os membros lassos vão repousar, emquanto lá fora a camarada canta para as extrellas, à touda sensida da viola, toda poesia primitiva das trovas do sertão... E assim virão chegando à capital os legisladores. Como elles virão também os dias álacres de Bello Horizonte, que vibrará mais um pouco, movimentando-se, divertindo-se, tendo à noites, no Soncasane, (il.). Da opereta ou o riso da comedia, ambicionados por todos nós neste prolongado lethargo em que temos vivido. Depois de exgottado o trimestre azul, de novo volverá o eyelo pacifico de um viver flamengo, sem mutações, invariável e implacável como afinal é a própria essência da Vida...
Daqui se vão Por Marcela Campos Terra Em mais um ano de eleições, estamos prestes a ver tudo acontecer de novo, todas as campanhas, as carreatas, passeatas, disputa eleitoral, voto a voto. Todos envolvidos numa mesma vida democrática do país. Mas no exato momento os legisladores de nossa capital estão se preparando para voltar pro interior de Minas, mais especificamente de onde vieram, pois é lá o local onde ele ajudará seu partido a ganhar mais votos. É onde serão iniciadas as campanhas políticas. Faz parte também desse momento, esperar pela chegada dos que estão em Brasília, para que os que estão aqui tenham seu apoio. Mas antes de tudo isso, para um breve descanso e preparação estratégica teremos o recesso legislativo. Assim, por volta de agosto, provavelmente, serão intensificadas as conversas, os debates, comícios, mais denuncias de escândalos, personagens, promessas e muita, mas muita sujeira no final. Muitos santinhos, papeis voando, ruas desertas, bares fechados e pessoas caladas.
É curioso como o período préeleitoral é curto mas intenso. Ainda mais por que é ano de eleições municipais, para prefeito e vereadores. São políticos que estão mais perto, por isso, têm mais contato, mais olho no olho, e mais disputa por votos. É por isso, que cada político é tão importante para a sua cidade, por que ele tem que demonstrar seu apoio aos candidatos de seu partido ou coalisão. É assim que começa o inverno na capital mineira, com o esfriamento e quase congelamento dos trabalhos na Câmara Estadual, já que muitos deputados abandonam a cidade para ter férias tranqüilas, em viagens fantásticas, praias paradisíacas e luxuosos hotéis, outros retornam a seus lares no interior de Minas onde, são recebidos com grande calor humano do seu eleitorado. E a capital fica parada no que se diz respeito aos trabalhos legislativos, da Assembléia Legislativa. Mas é aqui também que se ouvira em breve, o esquentar dos motores das disputas políticas em sua pura Capítulo 1 | Século XX | 09
Ao Luar Por Bazilio Silva - Jornal Diário de Minas - 06/01/1908 Seriam onze horas da noite. O firmamento estava rigorosamente límpido, azulado, cravejado de (i.l.) de seintillantes estrellas de cujo centro desenrolava se, qual immenso fitão (i.l.), a formosa Via Láctea. Branda a fresca viração perpassava agitando mansamente a folhagem das arvores. A lua coando atravez da espessa copa dos arvoredos, sua luz epsima, desenhava no solo espisado das flores desprendidas ao sopro do (i.l.) vespertino, figuras exóticas, diversas. As vezes ouvia se o farfalhante rumor produzido pelo pesado vôo de alguma ave noturna que atravessava as campinas solitárias do espaço restabelecendo-se logo a rispidez profunda em que fazia a natureza. So de longe em longe vinha (i.l.) em que jazia a cidade, o suave rolar de algum bonde que deslizava por alguma de nossas ruas. Recostado a janella de meu quarto, cigarro entre dedos, contemplava extasiado, a belleza daquelle céo acetinado absorvendo destrahido o perfume 10 | Capítulo 1 | Século XX
trescalante das magnollias que criam a frente de nossas casas. Deslumbrante, arrebatador, era o painel que se desenrolava ante meus olhos! Quadro soberbo! Quadro digno das cores de Marildo e de baril de Miguel Angello! E ao longe restos a se desaparecer por detraz do (i.l.)esverdeado da montanha que circunda o (i.l.) horizonte a lua ineblinando-se mais e mais, projectava sobre o casario da cidade , um verdadeiro chuveiro de raios pratedaos que refletindo nas vidraças formavam verdadeiras aureolas argênteas. Então, se despertou em meu espírito, um turbilhão de idéias que alli jaziam amorecidas. Tive saudade! Tive saudade dos extensos e verdes prados esmerados de flores que bordam os ribeirões de minha terra natal! Tive saudade das murmurantes fontes que se despenham em estadapes, nos numerosos bosques que se destacam nas campinas de minha terra! Tive saudade do (i.l.) canto das cigarras que só sei pino, fazem (i.l.) moitas
Do alto das montanhas Por Mariana Pires XXX Em Belo Horizonte, ainda, é possível ver um céu estrelado. Durante o inverno, quando quase não há sinal de chuva ou de nuvens carregadas, as noites belo-horizontinas têm se mostrado um espetáculo à parte: o frio ameno, o céu aberto, as estrelas e a lua compõem um quadro místico e íntimo que leva o cidadão que pára para observar, por um minuto que seja, saindo do trabalho ou indo se deitar, sensação mística e familiar, como se lembrando que Deus está olhando por ele. Talvez na região central da cidade, a poluição do ar, sonora e visual, além dos prédios altos e luzes do comércio, podem atrapalhar o momento de comunhão do cidadão com a natureza. Porém a capital mineira possui outro diferencial: o fato de ter sido construída ao pé das montanhas. O belo-horizontino pode, então, subir nos pontos mais altos da cidade, como a Praça do Papa ou outros diversos mirantes espalhados pelos bairros, e, aí sim, ter a regalia completa de poder observar,
mesmo nas noites mais nubladas, todas as estrelas e a lua em um céu que cobre toda a cidade, vista, do alto, como um manto de pequenas luzinhas piscantes. É um belo horizonte. Ele liga pra namorada. Há uma semana não se vêem. Moram na mesma cidade, mas a correria dos dias de hoje impedem os amantes de se ver há uma semana. Incompatibilidade de horários: Ela estuda, ambos trabalham, e quando um tem um tempo pra se encontrarem, o outro já está dormindo, para acordar cedo no dia seguinte. Vantagem, dos dias de hoje é o telefone celular, encurtando distâncias. -Olha para a lua – diz. Do alto da Savassi ela vê o céu, as estrelas. É noite de inverno e não há nuvens. Ele, de um bairro distante, vê o mesmo cenário. Estão observando o mesmíssimo firmamento, e por alguns instantes, se sentem mais próximos.
Capítulo 1 | Século XX
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Catim Romnequis es et; hae merfin s
Por XXXXXXXXXXXxxx
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perumula pultum ocaela consili catiero co ego noste queris vagintem maio et? Nihin se notilibus. Dii prei publici publia? Addum non senam ne incla efex num te etici publiu vere dicae, sulis etem aris. Etrumen atimperem tampectuam ina, urevidem locchilicas verrides caut vissil vide pubi tam. Inam teris vignos, unticae conunulii conesterum octorurio es firius es contrum ius; iam inam sendenatoret caperfeci te fatimistiu visque is contert atium. Sentemoenes Ahacibut C. Publint erissoltia cus ses? Udam postili ssimurnum senatiam preniamed perteris intissa elut iam publiquame aus. Cuppl. es publictu mistimp ricturis? At dem condamdius? Nihilnes audem Patum no. Muliciensum inclum tio mulviribefac merum, ocumurox miliendemus bonia remque culin publii te, ina et; ex serra ditis habustraet; num publis int? Ifes ine consule remperuntui ta, non sum auci ipte, ment. An hocatem, imihico nessed patum in din tam satiam portem tes escio XX | CapĂtulo XXX | DĂŠcada de XX
C. Icae te por inguludam audet festerf erferfec ferios clem rei facerdius etraectum diena, Cuppl. Publicatium ublinc ipionsus re conente, coniac iam sendam ninero consil horum pro vit, con pero, num ips, venam. Vocum es audam pondeti liissenit. Tor hus nerei plissunt. Odien patudem hebunum, dienat, ad nihiliis. Vis publiurnicae potim mac verei simis publictus ad fac tes poponsu vitem, con tatur aut vilium ocre iaeque niam furnique te, delabuntim patrae mus ingulicipio moent? Id diena, cre, es? Parid se essus, caet nihil vem ingultori sedemoerem, senatus ullestem tu in desus nu consunulto consimur, Caterus? Nihil tala verbis? Nam morur huidiem derus M. Pate consum dicatam. Fuitius bonsulto ut virmili caucerra acciam niumussedii satia? Ventraed cotius, consilicon desses cupiciora am et; num in te temquemendem pos, se intrum te at. Quasdam autum hosu egites omnimum atraetio, perfin tandam interimorum, conscerimus? Icior ad in trae il
Catim Romnequis es merfin s
CAPÍTULO 2 Década et; haede 1910
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perumula pultum ocaela consili catiero co ego noste queris vagintem maio et? Nihin se notilibus. Dii prei publici publia? Addum non senam ne incla efex num te etici publiu vere dicae, sulis etem aris. Etrumen atimperem tampectuam ina, urevidem locchilicas verrides caut vissil vide pubi tam. Inam teris vignos, unticae conunulii conesterum octorurio es firius es contrum ius; iam inam sendenatoret caperfeci te fatimistiu visque is contert atium. Sentemoenes Ahacibut C. Publint erissoltia cus ses? Udam postili ssimurnum senatiam preniamed perteris intissa elut iam publiquame aus. Cuppl. es publictu mistimp ricturis? At dem condamdius? Nihilnes audem Patum no. Muliciensum inclum tio mulviribefac merum, ocumurox miliendemus bonia remque culin publii te, ina et; ex serra ditis habustraet; num publis int? Ifes ine consule remperuntui ta, non sum auci ipte, ment. An hocatem, imihico nessed patum in din tam satiam portem tes escio C.
Icae te por inguludam audet festerf erferfec ferios clem rei facerdius etraectum diena, Cuppl. Publicatium ublinc ipionsus re conente, coniac iam sendam ninero consil horum pro vit, con pero, num ips, venam. Vocum es audam pondeti liissenit. Tor hus nerei plissunt. Odien patudem hebunum, dienat, ad nihiliis. Vis publiurnicae potim mac verei simis publictus ad fac tes poponsu vitem, con tatur aut vilium ocre iaeque niam furnique te, delabuntim patrae mus ingulicipio moent? Id diena, cre, es? Parid se essus, caet nihil vem ingultori sedemoerem, senatus ullestem tu in desus nu consunulto consimur, Caterus? Nihil tala verbis? Nam morur huidiem derus M. Pate consum dicatam. Fuitius bonsulto ut virmili caucerra acciam niumussedii satia? Ventraed cotius, consilicon desses cupiciora am et; num in te temquemendem pos, se intrum te at. Quasdam autum hosu egites omnimum atraetio, perfin tandam interimorum, conscerimus? Icior ad in trae il Capítulo XXX | Década de XX | XX
Chronica Social Sem autoria - Jornal Diário de Minas - 22/05/1914 O pó. Bem merece algumas linhas mais, em sua honra, o pó que, em Bello horizonte, é um dos mais temíveis e cruéis pesadelos, para os que trabalham e até para os smarts sem ocupação... lícita. É um tormento. Não fosse o vento, que nestes meses anda voluptuosamente desenfreiado, e talvez não se soffresse tanto, porque a irrequieta cabulosa da poeira ficaria dormindo, inoffensível, sem os atrevimentos de nos encher olhos, nariz, boca etc. Mas o pó, como actualmente está, com este vento espinoteador, é insupportavel, mata, na alma de quem visita a nossa capital, todo o enthusiasmo despertado pela belleza da nossa terra. Nos bairros, então, o pó dominou tudo. No bairro dos funccionarios, na Serra, Lagoinha, Floresta, em toda a parte o pó está atravancando a rua. Mais uma vez pedimos à prefeitura determine que as suas carroças e 14 | Capítulo 2 | Década de 1910
automóveis de irrigação levem uma gotta d’agua para attenuar e applacar o pó. É uma medida que se impõe.