A trama é de um romance policial e a linguagem, de um mestre clássico. Na superfície, A Invenção de Morel (1940) parece ser o diário apócrifo de um fugitivo do pacífico. Mas a ironia metafísica de Bioy Casares acrescenta notas de rodapé de um suposto editor, que duvida da verdade do próprio relato.