Revista das Arquitetas

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BAU - Apresentação e Finalização - 2016/02

Allison  G.  Williams Allison G. Williams Ê a principal arquiteta da AW-Ink. Em uma carreira de mais de 30 anos de pråtica corporativa, Williams desenvolveu importantes projetos de grande escala na årea da Baía de São Francisco, nacional e internacionalmente. A amplitude do seu trabalho abrange instalaçþes civis, empresariais e culturais, lugares para pesquisa e educação, de uso misto e desenvolvimento de alta densidade.

A liderança de Williams em design influenciou o trabalho de ambos Skidmore Owings & Merrill (1980-1997) e Perkins + Will (1997-2012), onde com o reconhecimento consistente por seus colegas de profissão, ela evoluiu para níveis de parceria. Recebeu o "The Loeb Fellowship na escola de design de Harvard, tendo formado-se em Arquitetura e em Pratica de Arte na Universidade da Califórnia, Berkeley. Foi elevada a "Fellow" no Instituto Americano de Arquitetos, em 1997, e atuou no Conselho de Administração Perkins + Will entre 2010-2012.

Ela tambÊm Ê membro do conselho "Design Magazine Practitioners" de Harvard, e ex-Presidente do Conselho de Administração de Arquitetura Pública.

Williams ĂŠ palestrante e serve como convidada em jĂşris de design com frequĂŞncia, em especial como avaliadora ativa para o GSA Design Excellence Program e como jurada para a 2011 AIA National Design Awards.

Com intuição conceitual afiada e um profundo apreço pela criação de lugares, o trabalho de Williams forja uma convergência inventiva da tecnologia, sustentabilidade e beleza, e Ê cada vez mais expressivo em relação às tradiçþes culturais, ao clima e à relevância para os valores locais e sociais.

AECOM, Vice-Presidente e Diretora de Design, EUA-RegiĂŁo Oeste desde 2013

ProfÂŞ Fanny Schroeder - Eliane Souza e Iago Vieira


BAU - Apresentação e Finalização - 2016/02

Profª Fanny Schroeder - Eliane Souza e Iago Vieira

Planta modular

A Universidade Princesa Nora Bint Abdulrahman (PNU) é um campus universitário de classe mundial de graduação de tempo integral para 40.000 mulheres. Com mais de 800 hectares no total, a PNU é a maior instalação de seu tipo no mundo, simbolizando que a educação, a criatividade e a inovação são fundamentais para a construção de uma sociedade melhor. O desafio do projeto era responder à cultura, contexto e região e criar um senso de lugar e santuário para as mulheres que procuram o ensino superior, enquanto traz educação do e tecnologia de construção do século 21 à Arábia Saudita ao Oriente Médio. UNIVERSIDADE PRINCESS NOURA BINT ABDULRAHMAN Data da Conclusão/Construção do Projeto: Outono/2012 Localização do Projeto: Riyadh, Arábia Saudita


BAU - Apresentação e Finalização - 2016/02

Profª Fanny Schroeder - Eliane Souza e Iago Vieira

O August Wilson Center para a Cultura Afro-americana celebra as contribuições dos afro-americanos para a cultura americana, a arte, a música e o teatro.

Com dois andares,sua área de aproximadamente 6000 m², inclui um teatro de 486 lugares, 1000 m² de galerias de exposição, um estúdio flexível, um café e um centro de educação.

Estrategicamente composto em um terreno triangular apertado, o edifício explora o momento em que duas áreas da cidade convergem e os distritos do centro se sobrepõem formando um cruzamento cultural. A calçada desliza para dentro do edifício que liga o nível da rua. O segundo nível tem vista para a rua, e duas grandes portas pivotantes que subdividem o espaço e também permitem os usuários transitarem de forma fluida entre os espaços durante eventos. THE AUGUST WILSON CENTER FOR AFRICAN AMERICAN CULTURE Data da Conclusão/Construção do Projeto: 2009 Localização do Projeto: Pittsburgh, Filadélfia, Estados Unidos


ARQUITETURA - SENAC

CASA VARANDA, arquitetura de CARLA JUAÇABA Arquiteta: Carla Juaçaba Localização: Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ - Brasil Área: 140.0 m2 Ano do projeto: 2007 Área do Terreno: 1123 m2


ARQUITETURA - SENAC

CARLA JUAÇABA Carla Juaçaba (1976), carioca, formada em arquitetura pela Universidade de Santa Úrsula, Rio de Janeiro, recebeu o prêmio “ArcVision – Mulheres e Arquitetura” em 2013. Dentre seus projetos de renome internacional se destaca o Pavilhão da Humanidade, (2012) obra temporária executada para o evento Rio+20, a qual se destacou pela adequação ao contexto de desenvolvimento sustentável da ocasião. Já na área residencial, possui uma série de casas construídas, tais como a Casa Mínima (2008), a Casa Rio Bonito e a Casa Varanda (2007) que chamam atenção pela integração com a paisagem natural, e algumas características arquitetônicas em comum como claraboia, a estrutura metálica e a suspensão da casa, presentes tanto na Casa Varanda quanto na Casa Rio Bonito.

Casa Varanda: De arquiteta para neta Uma casa feita para a

Pavilhão da Humanidade,2012

Casa Lota, 1951

Casa Rio Bonito,2005

Casa Lota, 1951

Casa Miníma,2008

Casa Lota, 1951

neta do arquiteto Sérgio Bernardes e um artista plástico colombiano foi o desafio. A princípio queriam que a casa se parecesse com a Casa Lota feita por seu avô em 1950, primeira casa brasileira hcom estrutura metálica. As semelhanças entre as casas vão além de estarem em completa comunicação com a natureza, os materiais usados como os vidros para fechamentos, a telha metálica, a horizontalidade. Pode se dizer que a Carla Juaçaba cumpriu com o que foi lhe proposto, se inspirou na Casa Lota sem perder sua originalidade.


A CASA ARQUITETURA - SENAC

A casa divide o terreno longitu-

dinalmente em dois, a claraboia (24 m x 0.60 m) é um rasgo que acentua essa divisão. Essa implantação foi o princípio do projeto. O objetivo inicial foi preservar todas as árvores centenárias. A utilização de vidros nas fachadas principais permite que a visão atravessem a casa. As paredes paralelas não impedem essa visada.

A área privada se encontra nas extremidades da edificação, já a área social está centralizada, se abrindo para uma ampla varanda, solução muito utilizada em casas brasileiras. O teto, desenhado com um beiral que vai 1,5 m além da parede de vidro, oferece proteção para a sala-varanda. O que traz privacidade à cristaleira é a imersão na natureza. O rasgo de luz desenha a passagem do dia. A geografia da região, sob uma montanha e sujeita a inundações, foi o que motivou a suspensão do piso em 80 cm. A estrutura, de perfis soldados de aço corten, foi levantada em 15 dias. A vantagem do aço é que se pode dar as proporções desejadas ao material, o que varia é a espessura da chapa. A cobertura é de telhas sanduíche de zinco-alumínio, que foram colocadas em um dia. ERIKA KAWAMURA, JÉSSICA PEREIRA e LAÍS CAROLINE


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Artigo por Alex Moreno e Talita Ferreira

CAROLINA BUENO Triptyque

Arquiteta brasileira, formada na Ecole d`Architecture de Paris - La Seine, na França. É co-fundadora do Triptyque. Um conceituado escritório francobrasileiro de arquitetura formado por Carolina Bueno e três amigos Greg Bousquet, Guillaume Sibaud e Olivier Raffaelli . Com sede em São Paulo e em Paris. Com um portfólio premiado internacionalmente, a arquitetura do Triptyque se destaca pela multidisciplinaridade, pela individualidade característica de cada novo projeto, e até mesmo pela sustentabilidade aplicada em meio à projetos sociais ou comerciais.

Anna

Carolina

Bueno

Cardoso

(41 anos) nasceu em 28 de Outubro de 1974 em São Paulo, onde viveu até 1991 quando mudou com a família para Lausanne, Suíça. Cidade em que a família

permaneceu no período em

que Carolina cursou Arquitetura pela Escola de Belas Artes de Paris.

Em 1996, graduada em Arquitetura, morou em Milão, até mudar-se definitivamente para o Brasil. Em meados de 1998 funda o Triptyque, que por sua influencia instalase no Rio de Janeiro em 2000, e muda Vista sudeste – Fachada Lateral e Frontal

sua sede para a capital paulista um ano depois.

1

2


Fidalga 727

Fachada Lateral Perspectiva eletrônica

3

Em 2010 a equipe elabor ou o

acordo com a variação não linear e

projeto do edifício Fidalga 727, loca-

não-modular de tipologias e janelas,

lizado na Vila Madalena, um bairro

dando ao edifício a sua aparência,

boêmio de São Paulo.

marcado pela utilização de materiais

O prédio é dividido em dois blocos

simples e urbanos (predominando a

com fachada de concreto, tijolos e vi-

cor negra). A coluna "verde" central

dro, interligados por um terceiro vo-

funciona como climatizador natural.

lume que concentra a circulação verti-

Os pilares foram pensados em forma

cal. Os apartamentos ocupam a área

de X , feitos de concreto armado, on-

total da laje, o que resulta em 11 uni-

de apoia-se o primeiro bloco. Esses

dades assimétricas, com sete diferen-

pilares em X abriram lugar para abri-

tes modulações, simples ou duplex,

gar um jardim que começa no espaço

do loft a unidade com duas suítes. As

publico, segue pelo térreo e termina

metragens variam entre 80 a 240m².

na torre de circulação vertical.

De qualquer ângulo que se olhe, a

O segundo volume apoia-se direta-

configuração dos apartamentos é di-

mente no solo, com um apartamento

ferente, pois foram posicionados de

térreo .

Vista sudeste—Rua Fidalga

4


Planta 1° Pavimento

Planta Pavimento Tipo

Planta Térreo

Configuração das plantas dos pavimentos

Com programas individualizados para as unidades, o Triptyque estabeleceu posi-

FICHA TÉCNICA Arquitetos: Triptyqu e

ções diferentes nas varandas, criando um

Ano: 2007-2009

jogo de aberturas, resultando em facha-

Área construída : 2778.0 m ²

das diferenciadas e atraentes.

Tipo de projeto: Residencial

Todos os apartamentos possuem abertu-

Estrutura: Co ncreto

ras generosas que garantem a iluminação e ventilação natural e a vista privilegiada

Localização: R. Fidalga, 727 - Pinheiros, São Paulo - SP, Brasil Implantação do terreno: Iso lado

da cidade, devido as aberturas em todas

Arquitetos Responsáveis: Carolina Bue-

as faces.

no, Greg Bousquet, Guillaume Sibaud e Oli-

As passarelas de circulação que interli-

vier Raffaelli

gam os dois blocos, são voltadas para a

Arquiteto Chefe de Projeto: Bruno Si-

rua e fazem o acesso aos apartamentos. O projeto foi apresentado na edição 2008 da Bienal de Arquitetura de Veneza,

mões Cliente: IdeaZarvo s Orçamento: 1.500.000 eu ro s Fotografias: Fran Parente

atraindo a atenção do arquiteto francês Fachada Lateral Sudoeste

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Elevações

Jean Nouvel. 6


Elizabeth de Portzamparc /Musée de la Romanité Nasceu no Rio de Janeiro, onde desde pequena desenvolveu o gosto pela arte e arquitetura, influência do seu pai, apaixonado pelas obras de Oscar Niemeyer. Radicada há mais de 40 anos na França, a arquiteta, urbanista e designer com formação em sociologia, antropologia e planejamento urbano, é casada com o arquiteto Christian de Portzamparc. Não perde a oportunidade de retornar ao Brasil, tanto para férias, quanto para rever os dois filhos, que residem no Brasil. Atualmente, está desenvolvendo grandes projetos arquitetônicos: a Estação de Le Bourget, equipamentos culturais, torres e imóveis de habitação ou de hotéis, na França, no Brasil, Marrocos, China e nos Estados unidos e também o Musée de la Romanité, em Nîmes, França, onde em 2012 concorreu com dois nomes de peso: o norte-americano Richard Meier e o francês Rudy Ricciotti. Fez algumas parcerias “formidáveis” com Frank Gehry, Rem Koolhaas, Christian de Portzamparc, mas também já teve experiências negativas com arquitetos machistas que, pelo fato de trabalharem com um escritório de mulher, acharam que poderiam tomar seu lugar. Atualmente evita, preferindo fazer os interiores dos seus próprios projetos.

O Projeto da arquiteta Elizabeth Portzamparc e equipe para o Musée de la Romanité cria um diálogo arquitetônico forte entre duas arquiteturas separadas por mais de dois mil anos de história um frente de para o outro. O projeto está localizado em Nîmes na França, na borda da muralha romana antiga da cidade francesa, das famosas arenas romanas e anfiteatro, sobre o limite de idade que separava a cidade medieval da cidade moderna, restos de vinte séculos de estratos urbano e arquitetura são sobrepostas: este é o patrimônio extraordinário da cidade de Nîmes. Sobre estes restos de estratos urbano e arquitetura sobrepostas. A escala deste projeto levou a reunir múltiplas habilidades: as especificações incluídas não só na criação do museu, mas também a regeneração urbana do local, a museografia, o paisagismo do jardim arqueológico e um estudo de viabilidade de um centro de congressos e um hotel.

Com a proposta de diálogar com oposição e complementaridade, considerando suas diferenças, a história que separam o museu e as Arenas antigas de Nîmes exige a criação de um diálogo. Duas geometrias, dois materiais, duas formas de interação: ao grande volume de pedra e para a grandeza dos arcos verticais que se passaram através dos tempos, o museu com luz e presença luminosa, sua arquitetura contemporânea e fluida, cria uma resposta composta por cortinas horizontais que parece flutuar sobre o local e o seu jardim arqueológico. Com o Tribunal de Justiça de frente para o projeto, causa uma nova visão do lugar e em relação as arenas romanas o edifício causa leveza ao entorno classico, criando assim um respeitoso e diálogo.


A partir das ruínas arqueológicas, o Museu é concebido como o portão de uma avenida urbana para a perspectiva de valorização de tesouros do patrimônio romano (as Arenas, os restos e frontão. O jardim arqueológico, que foi projetado para ser didático com uma série de camadas sobrepostas correspondente ao período pré-romano, períodos romanos e pós-romanos, coincidi exatamente com os temas museográficos. Para gerar forte coerência na cidade, a museográfia inventiva dentro do museu e jardim arqueológico se estende para o hall de entrada e o café, uma rua larga no interior, passagem acessível, mesmo quando o museu está fechado ao público, esta passagem semi publica cria uma abertura visual, atraindo os pedestres e revelando um eixo romano.


Ficha técnica:

Arquiteta: Elizabeth de Portzamparc Ano: 2012/ 2017 Área construída: 8380 m² Tipo de projeto: Uso Misto Operação projetual: Projeto Status:Concurso Materialidade: Concreto Estrutura: Concreto e Aço Localização: Nîmes, França Implantação no terreno: Isolado Equipe: Arquitetura e Museografia: Elizabeth de Portzamparc Arquitetos Associados: A + Architecture Arquiteto Associado/ACMH: Alain-Charles Perrot Informação Complementar: Paisagismo: SARL Méristème Controle de qualidade ambiental: Celsius Environnement Engenharia de economia na construção: L’Echo Engenharia Estrutural: Sarl André Verdier Engenharia de Fluidos: Choulet Louis Supervisão do local: Ateba Arquiteto Chefe dos Monumentos Históricos da França: Alain-Charles Perrot Planejamento Urbano: Christian de Portzamparc

“A exigência explícita nesta competição foi a criação de um museu que seria uma resposta contemporânea as Arenas Roma. Levou muito tempo para analisar as Arenas e me perguntei sobre a noção de um edifício contemporâneo. Pareceu-me claramente que o diálogo entre essas duas arquiteturas seria baseada em oposição, diferença. De um lado, um volume redondo, cercado que se ligam-se pela verticalidade dos arcos romanos, feito de pedra e profundamente ancorado no chão, do outro lado um grande volume de quadrado, flutuando no espaço e inteiramente coberto por um manto de vidro plissado “.  Elizabeth de Portzamparc

Centro universitário Senac Disciplina: Apresentação e finalização Professora: Fanny Schroeder Alunas: Giselle Costa e Vanessa R. Araújo 6º Sem A. BAU





Fardish Moussavi

Farshid Moussavi nasceu em 1965 no Irã arquiteta com formação na Inglaterra e nos Estados Unidos – países nos quais atua profissionalmente. Trabalhou com Renzo Piano e no Office of Metropolitan Architecture (OMA) antes de se mudar de volta para Londres para ensinar na Architectural Association e início sua própria prática, Arquitetos Foreign Office (FOA). Em 2011 a arquiteta anunciou a abertura de seu novo escritório o Farshid Moussavi Architecture (FMA), com sede em Londres. No âmbito acadêmico a arquiteta tem sido professor na Prática na Universidade de Harvard Graduate School of Design desde 2005 e anteriormente lecionou na Architectural Association em Londres durante oito anos e posteriormente foi nomeado chefe da Academia de Belas Artes de Viena (2002-2005). Além disso, é autora dos livros “A Função da Forma” no qual revisa a relação entre função e forma e propõe que a forma seja lida como a materialização da história contendo um fio contínuo em que as ideias históricas têm evoluído e transformado para produzir novas formas; “A Função do Ornamento” onde qual argumenta contra as definições do ornamento como um ser simbólico, mas defende seu entendimento como a soma de elementos construídos que definem suas contribuições artísticas e estéticas inerente. E “A Função do Estilo”, os quais são referências no campo da prática projetual.

Apresentação e Finalização— BRUNA NISHI E KELLY RODRIGUES


PAVILHÃO ESPANHOL EXPO 2005 A materialização de reflexões acerca da função de elementos arquitetônicos.

O Pavilhão Espanhol, projetado pela arquiteta e Alejandro Zaera-Polo, se destacou na Expo-2005, em Haiki (Japão), com a proposta de ser uma síntese entre o islamismo e o cristianismo, o dualismo crucial da cultura espanhola. Com seu tema "Compartilhando a Arte e Sabedoria de Vida” os arquitetos permitem que o país de história, tradições e visão de futuro diálogue no seu interior através da visitação de modelos históricos, típicos da arquitetura espanhola que permite então gerar novos modelos. O processo criativo deste pavilhão combina uma seleção de elementos arquitetónicos típicos de cultura espanhola que se mostam como repertório elementos de espaciais: pátios, igrejas e capelas, elementos estruturais (arcos e abóbadas) e elementos decorativos (grades e inserções). http://www.ceramicarchitectures.com/obras/spanish-pavilion-expo-2005


O primeiro

tema é

"Inovação" reproduzindo o Centro de Astrobiologia da Espanha, que está estuda a origem da vida em Marte. O segundo tema é "Colheita do paraíso", onde Javier Mariscal cria uma série de esculturas inspirados em alimentos típicos da Espanha. O terceiro tema é o "Mundo de Don Quixote", em homenagem ao romance, que celebrou o seu 400º aniversário e outras obras clássicas espanholas da literatura. O quarto tema é "heróis contemporâneos," muitos atletas espanhóis também famosos no Japão são introduzidos, juntamente com famosos festivais espanhóis. As funções estão distribuídas em dois níveis com os espaços de exposição, áreas para o comércio um bar de tapas no piso térreo, enquanto o piso superior contém o restaurante, com uma entrada independente, a partir do exterior existe um salão VIP, sala de leitura, uma sala de multimídia e os escritórios. Uma grande parede perfurada rodeia o edifício existente, deixando um espaço aéreo de mais de um metro, que funciona como uma sala de jogos: um lugar de transição entre o interior e o exterior, uma pausa na sombra para os visitantes que entram no edifício. É um espaço de filtragem típico na tradição japonesa, como no templo de Quioto, em que a fronteira entre o interior e exterior é definida por uma série de membranas.

http://www.ceramicarchitectures.com/obras/spanish-pavilion-expo-2005

http://www.ceramicarchitectures.com/obras/spanish-pavilion-expo-2005

Ficha técnica: Localização: Aichi, Japão; Cliente: SEEI ( Sociedade Espanhola de Exposições Internacionais); Arquitetos responsáveis: Farshid Moussavi e Alejandro Zaera; Concepção: Nerea Calvillo, Izumi Kobayashi e Kenichi Matsuzawa; Construção: Izumi Kobayashi e Kenichi Matsuzawa; Concepção do projeto: 2005; Conclusão do projeto: 2005.

Podemos perceber, portanto, os ideiais defendidos por Farshid Moussavi em seus livros se materializarem no estudo e na construção nos elementos vazados do Pavilhão, uma vez que a fonte de inspiração para o revestimento da fachada foram as Celosias islâmicas e as janelas góticas. A celosía é um elemento arquitetonico típico da tradição espanhola, uma mesclagem de cristianismo e arquitetura islâmica, que encontra muitas referências também na tradição japonesa. O desafio vencido pelos arquitetos era encontrar um design irregular que criaria um padrão fluido sem ser repetitiva. A pele do edifício é formada por seis diferentes blocos, que se elevam a partir de uma base hexagonal (Como a maioria dos elementos decorativos do gótico e da arte islâmica) e depois são deformados. As seis cores escolhidas são variações de vermelho e amarelo (as cores da bandeira espanhola) que simbolizam as cores do vinho, sangue, sol, a areia e tudo o que está associado internacionalmente com a Espanha.


Arcus

Center

for Social Justice Leadership Studio Gang Arcus Center for Social Justice Leadership Projeto: Studio Gang Localização: Kalamazoo, Michigan, Estados Unidos Ano: 2014 Área: 930 m²

A arquiteta americana Jeanne Gang, formada na Univerdde de Harvard e na Univerdiade de Illinois, é a principal fundadora do Studio Gang. Conhecida por incluir em seus projetos indivíduos, a comunidade e o meio ambiente, ela cria incriveis atmosferas como em Nature Boardwalk, no Lincoln Park, e na

“Gang é reconhecida internacionalmente por seus projetos ousados e funcionais que incorporam tecnologias ambientalmente responsáveis.” Aqua Tower. Nomeada a Arquiteta do Ano de 2016 pela revista Architectural Review, já lecionou em Harvard, Yale, Princeton, Rice, Columbia, e IIT Localizado no campus da Kalamazoo Faculdade do Michigan, o prédio acomoda espaços para os direitos humanos e estudos de justiça social, mas também serve como um fórum público onde vários temas podem ser discutidos abertamente. Jeanne proje-


tou um edifício que incorpora a ideia de jus- tensa transparência em três direções diferentiça social em todos os sentidos, partindo de tes, um espaço pratico e ao mesmo tempo fora para dentro do prédio. Ela explica “Há com lugares de estar, e para conversar mais uma necessidade desesperada para ter lide- reservadas. “Eu acho que este edifício traz rança neste espaço de ação da justiça social, um verdadeiro avanço ao trabalho da justiça e aqui é onde isso vai acontecer”. O edifício social”, acrescenta Jon Stryker, fundador e dispõe de um plano triaxial em que cada asa presidente Arcus Foundation. acomoda atividades diferentes, variando de

O edifício é igualmente concebido para

salas de reuniões e espaços de conferências responder sensivelmente aos seus distintos a uma grande área de estudo privado. Este contextos físicos ainda adjacentes: um bairformato de três asas, nos permite criar in- ro residencial, o campus universitário, e um


FICHA TÉCNICA: Centro Arcus para a Liderança Justiça Social Arquitetos: Estúdio Gang Localização: Kalamazoo, MI, Estados Unidos Proprietário: Kalamazoo faculdade Área: 10000.0 ft2 Projeto Ano: 2014

bosque de mata nativa. A alvenaria de madeira utilizada para o exterior do edifício é um método relativamente barato de construir uma fachada de alto desempenho e sustentabilidade. As paredes de madeira sequestram mais gás carbono e isso contribui para reduzir a poluição - atitudes que Jeanne sempre sustentada em seus projetos. Por Letícia Dupinski e Luanna Soraya

Centro Arcus para a Liderança Justiça Social ganhou vários prêmios como: Distinguished Edifício Award, Design Excellence Awards, AIA Chicago de 2015 Prêmio Detalhe divina, Design Excellence Awards, AIA Chicago de 2015 Prêmio Arquitetura americana, Chicago Athenaeum Museum of Architecture and Design de 2015


JÔ Arquiteta emblemática, Jô Vasconcellos é um ícone da arquitetura brasileira, com projetos e obras principalmente voltados para a cultura e desenvolvimento artístico e urbano.Constituiu uma honrosa parceria com arquiteto Éolo Maia e juntos mudaram o cenário arquitetônico de grandes lugares. Em 1981, abre o Escritório Três Arquitetos, junto de Éolo Maia e Sylvio de Podestá. Logo em seguida começa uma parceria apenas com Éolo, em 1989 pelo Escritório Maia Arquitetos Associados. O Escritório Jô Vasconcellos & Arquitetos Associados é uma continuidade do escritório Maia, que os arquitetos Éolo Maia e Jô Vasconcellos tiveram em equipe por mais de 20 anos. Atuaram nos mais diversos temas,sempre encarando-os como desafios, num processo dinâmico e abrangente de interpretações para cada nova situação. Os arquitetos sempre trabalharam com a intenção de criar

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VASCONCELLOS ARQUITETA BRASILEIRA

ESPAÇO DO CONHECIMENTO UFMG

diálogos provocativos com os usuários,a cidade e o sistema. Sempre participaram de vários concursos de arquitetura recebendo em muitos deles as primeiras colocações. Após a morte do arquiteto Éolo Maia em 2002, a arquiteta Jô Vasconcellos criou o novo escritório, dando continuidade aos trabalhos e filosofia do outro. Continua sendo uma agenciadora incansável da causa arquitetônica, sempre na busca da qualidade e dos valores necessários a boa arquitetura. Desenvolve projetos nos diversos segmentos como arquitetura, restauração de bens e conjuntos históricos, paisagismo, design e urbanismo. O escritório trabalha também na assessoria, projetos ,pesquisas e implantação de equipamentos culturais para empresas e governos. A equipe de trabalho é flexível, sendo que para cada caso é montada de acordo com as demandas específicas e possui a colaboração de vários profissionais das mais diversas áreas afins.

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O Circuito Cultural Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, uma iniciativa do governo de Minas Gerais, propõe a implantação de vários centros culturais nos seus diversos edifícios, que funcionaram como prédios administrativos do Governo do Estado. A maioria dos prédios é do século XIX e tombados pelo patrimônio Histórico. O Espaço do Conhecimento UFMG foi instalado no antigo edifício da Reitoria da UEMG. O projeto cria intervenções que revitalizam as estruturas da antiga construção. Minas Gerais até então não possuía um projeto de planetário e de experiências cientificas. Assim a Praça da Liberdade se tornou um polo de interesse cultural para a cidade, gerando a integração da população e a oportunidade de um contato com a ciência.

Minas Gerais até então não possuía um projeto de planetário e de experiências cientificas. Assim a Praça da Liberdade se tornou um polo de interesse cultural para a cidade, gerando a integração da população e a oportunidade de um contato próximo com a ciência. O prédio escolhido, a Reitoria da UEMG, uma construção dos anos 60, oferecia potencialidades para a instalação da Praça da Ciência, capaz de receber em sua estrutura superior um planetário para 80 pessoas, com uma cúpula metálica. Através da avaliação de critérios de funcionalidade no projeto, foi surgindo a volumetria mais adequada para abrigar o programa, aproximando a ciência e o saber do cotidiano das pessoas.

No térreo - primeiro pavimento - temos o acesso principal, bilheteria, loja e um café, além dos banheiros, elevadores, escadas, copa e depósito, itens que se repetem em todos os andares.

No segundo, terceiro e quarto pavimentos, as áreas serão livres para as exposições temáticas, divididas em Tempo Remoto, Tempo Humano e Tempo Presente, mostradas através de vários recursos. No quinto pavimento, o planetário mais moderno do mundo, de última geração, com a aparelhagem mais avançada existente e o sistema “multimedia digital theater” com tela 360o, além de uma área para o observatório astronômico. Aqui, a ideia é oferecer, literalmente, um universo novo aos cidadãos.


A volumetria do prédio foi adaptada na parte posterior para receber a cúpula do planetário, resultando uma cobertura inclinada que também recebeu o vidro fosco laminado antirreflexo, possuindo, ainda, uma parte retrátil para atender o terraço astronômico. Tudo foi pensado para garantir total liberdade espacial e layouts variados, criando uma conexão entre a organização dos espaços e a aplicação de materiais, segundo as necessidades e a integração entre os prédios vizinhos existentes na Praça. O objetivo do projeto é criar uma participação efetiva da população no plano cultural e científico que, através do conhecimento, passa a assumir um importante e dinâmico papel na política cultural e social do Estado de Minas Gerais. O novo envoltório do prédio se assemelha a uma pele de vidro especial, não reflexivo, que garante baixa absorção de calor e nenhum reflexo da paisagem externa. Na laminação foi usada uma película tipo jateada, permitindo a projeção nos vidros da fachada frontal, por meio de projetores especiais, que poderão mostrar cenas do universo, suas constelações e novas experiências espaciais ou outros assuntos relativos à cultura.

Ficha técnica: - Projeto de arquitetura: Jô Vasconcellos. - Cálculo estrutural: Bedê Consultoria e Projetos. - Projeto instalações: Klecius Rangel. - Execução da obra: Networker – Engenharia e Construção. - Museologia: Universidade Federal de Minas Gerais. - Museografia: Paulo Schmidt. - Acústica: Marco Antonio Vecci. Áudio e Vídeo/Automação: Iluminar. - Fornecedores de vidros: Cebrace – Tempervidrosx.

Centro Universitário Senac Arquitetura e Urbanismo 6° Semestre – Turma A Apresentação e Finalização Professora Fanny Cristiane Amorim Isabella Soares Sabrina Ramos


Lina e a Casa Chame-Chame

Achilina Bo nasceu em 5 de dezembro de 1914 , em Roma. Em 1946, casa-se com o jornalista Pietro Maria Bardi (após o fim da guerra) e neste ano, em parte devido aos traumas da guerra e à sensação de destruição, parte para o Brasil, país que acolherá como lar e onde passará o resto da vida, ou como ela mesmo se referia:“Pátria de escolha” Então, em 1951, naturaliza-se brasileira. «[...] Claro, eu disse que o Brasil é o meu país de escolha e por isso meu país duas vezes. Eu não nasci aqui, escolhi esse lugar para viver. Quando a gente nasce não escolhe nada, nasce por acaso. Eu escolhi o meu país.» Lina Bo Bardi. No País, Lina desenvolve uma imensa admiração pela cultura popular que influencia totalmente em seu trabalho. Uma das arquitetas mais reconhecidas no mundo todo, trouxe ao seu trabalho uma importância com tudo que

permeia em volta de sua obra: A natureza, a história do lugar, a vida que o permeia, e claro, as pessoas que o habitam. Em sua preocupação com muito mais do que apenas aspectos estéticos, no momento em que conheceu o terreno onde seria erguida a residência, convenceu o proprietário a manter a ideia de construir a casa ali mesmo. Afinal, argumentou a arquiteta, um "terreno com uma árvore daquelas 'valia ouro'". Assim que se deparou com uma bela e frondosa jaqueira, não teve dúvidas: seria o estudo da casa que se adequaria à vegetação do terreno e não o contrário. Em Lina, é o estético e o poético não se desvinculam de um engajamento social, ético e político.

«Foi chamada de “Casa de Pedra”. Era coberta de vegetação. Tinha muito dessa vivência que ela experimentou nas viagens. O aproveitamento de objetos descartados que ela encrustou nos muros da casa, as bonecas quebradas, conchinhas, cacos de louças, objetos, pedrinhas, na fachada e nos muros.» Olivia de Oliveira


A residência, único projeto residencial da arquiteta em Savador, foi construída no ano de 1964 Rua Plínio Moscoso e a Rua Ary Barroso no bairro de Chame-Chame, dando nome à casa. O terreno, que situa-se na esquina de uma bifurcação e apresenta um leve aclive. Uma rampa curva contorna a esquina e um dos lados, e sobe aos fundos do terreno. É o acesso principal da casa: leva através do mesmo caminho à entrada social da casa e à garagem. O edifício é rodeado pela rampa do automóvel. Do lado oposto, uma escada sinuosa leva à entrada de serviço.

O edifício situa-se ao centro do terreno, solto de todos os muros de divisa, e afastado da rua. Suas paredes estruturais são formadas por segmentos retos e curvos. As esquinas convexas ao exterior são materializadas em curvas de pequeno raio: são cantos arredondados. As esquinas côncavas ao exterior mantêm o ângulo entre os segmentos de reta. As paredes internas são, em geral, retas, à exceção da curva norte-sul que divide as áreas sociais das áreas mais restritas de serviço, e marca o perímetro do pavimento superior; e da curva que marca a mudança de direção da escada, ao centro da casa.

Por 20 anos, a família do professor universitário, procurador-geral de Justiça na Bahia e deputado Rubem Nogueira viveu no endereço, apelidado de "casa de pedra.

«É de uma época em que Lina experimentou uma arquitetura bastante orgânica, depois de ter conhecido e se apaixonado pela obra de Gaudi, em Barcelona», explica o arquiteto Marcelo Ferraz.”

Desenhos técnicos retirados do site do Institudo Lina Bo Bardi

A casa Chame-Chame foi sofrendo alterações de projeto até chegar à versão final que foi de fato executada, passando por uma verdadeira metamorfose. Partindo de um desenho ortogonal que se desenvolvia ao redor de um pátio, a construção evoluiu para formas mais fluidas e orgânicas, onde o pátio foi substituído pelo terraço, um teto-jardim.


A parede que configura a fachada principal do edifício, que faz frente à esquina do terreno, é formado por dois segmentos curvos não concordantes. O menor deles é um segmentado da circunferência que configura um desnível no salão de estar. No pavimento superior, este setor frontal dá lugar a um terraço aberto. A curva maior da fachada muda seu desenho para concordar com o segmento da circunferência, criando uma viga solta dos limites da casa, que é o elemento que rodeia a antiga jaqueira, tornando-a parte do edifício. A reentrância mais pronunciada do edifício dá lugar ao átrio aberto de acesso à casa. Fica próximo à garagem, sendo pouco perceptível desde a rua odemos considerar esta casa como um manifesto, onde Lina posiciona-se claramente contra os postulados racionalistas e universalistas da arquitetura moderna, projetando uma casa absolutamente singular e literalmente ancorada ao lugar, incluindo ali a memória, os ritos e mitos da tradição afro-brasileira ligados ao terreno e ao contexto em que se constrói a casa.”, diz Olivia de Oliveira sobre a posição da arquiteta perante às tranformações na arquitetura da época. Com uma cabeça muita à frente de seu tempo e pelo simples fato de ser mulher, Lina enfrentou muitas críticas em suas obras, mas provou em suacríticos, criava para a cidade, e principlamente, paras pessoas. Com isso, deixou um legado no mínimo importante, não só em suas obras, mas es obras que não criava para os m toda sua trajetória..

Numa entrevista com a família que foi dona da casa, se revelam memórias: . "Ela nem cobrou pelo projeto. Como forma de agradecimento, meu avô a presenteou com um conjunto de cristais Fratelli Vita", afirma a neta do advogado, Mariana Lisboa, que tinha 8 anos quando a casa foi vendida para em seguida ser demolida. A casa não tinha estrutura para os grandes centros urbanos. Mesmo tendo dois seguranças, foi alvo de muitos assaltos, o que tornou inviável a permanência da família", "Aquela árvore dentro da casa era incrível e linda. Tudo era feito de pedra e vidro, muito fresco e claro. O convívio nas áreas comuns era muito favorecido". Além da jaqueira, cujos galhos se debruçavam sobre os quartos, uma escada de cimento em caracol também dava os traços autorais e a personalidade de Lina Bo Bardi à residência, frequentemente visitada por grupos de professores e estudantes de arquitetura. Para a professora da Faculdade de Arquitetura da Ufba Ana Carolina Bierrenbach, é justamente a preocupação de Lina Bo Bardi com o tratamento das superfícies que se deve destacar no período. A materialidade da casa abandona a linguagem modernista mais pura, inserindo os elementos. É o único projeto dela que foi derrubado. Era um objeto arquitetônico bem peculiar, que poderia ser uma contribuição relevante da arquitetura da cidade", diz Ana Carolina.

«Lina Bo Bardi tinha um carinho muito especial por esta casa. Ela lamentava não haver podido finalizá-la. [...]Além disso, podemos considerar esta casa como um manifesto, onde Lina posiciona-se claramente contra os postulados racionalistas e universalistas da arquitetura moderna, projetando uma casa absolutamente singular e literalmente ancorada ao lugar, incluindo ali a memória, os ritos e mitos da tradição afro-brasileira "ligados ao terreno e ao contexto em que se constrói a casa.» Olivia de Oliveira

“Quem passa hoje pela rua Plínio Moscoso, no ChameChame, dificilmente pode imaginar que o número 294 abrigava a única residência projetada por Lina Bo Bardi em Salvador. A casa foi demolida em 1984 para dar lugar a um prédio banal, pois seu muro baixo e a ausência de grades eram insuficientes diante das mudanças pelas quais a cidade passou.” Verena Paranhos Alunas: Ana Beatriz Ferreira de Figueiredo Tayná Souza Simões


Apresentação e Finalização - Lays Soares e Talita Magán

Universidade de Concórdia (Le Quartier Concordia - John Molson School of Business)

Marianne McKenna KPMB ARCHITECTS

KPMB Architects é um escritório premiado e reconhecido internacionalmente. É notável por sua forma irregular e única de arquitetura. Cada projeto é concebido para apoiar uma crença essencial no poder da arquitetura. A empresa dispõe de funcionários muito qualificados, como mulheres de grande talento e homens que, juntos, formam as equipes de design, integrando dinâmicas para garantir a excelência arquitetônica. KPMB tem mais de 250 prêmios, incluindo do Instituto Americano de Arquitetos, Architectural Record Good Design, o Urban Land Institute, o Real Instituto de Arquitetura do Canadá e do Royal Institute of British Architects. Os sócios fundadores, Bruce Kuwabara, Marianne McKenna, e Shirley Blumberg são destinatários da Ordem do Canadá por sua contribuição para a cultura e para a sociedade canadense.

Marianne McKenna nasceu em Montreal, Québec. EsTudou no Swarthmore College e fez mestrado na Yale University. McKenna é sócia do estúdio KPMB onde já chefiou uma série de projetos culturais, educacionais e empresariais, como a renovação do Orchestra Hall e a Escola de Administração da Universidade de Concórdia. No ano passado foi nomeada Oficial da Ordem do Canadá pelo Governador David Johnston.

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A Molson School de John of Business (JMSB) foi projetado para acomodar professores, administradores e estudantes de graduação e pós-graduação sob o mesmo teto para promover uma comunidade de estudiosos e de troca de ideias. É também o resultado de uma vitória em um concurso. O JMSB representa o terceiro edifício que completa a visão ousada para criar Le Quartier Concordia - um novo campus vertical, trazendo Artes Visuais em conjunto, Engenharia / Ciência da Computação e Negócios em dois blocos no centro de Montreal para elevar o perfil da marca da Concordia.

Planta 1° pavimento

Planta 2° pavimento

O projeto aproveita a geografia urbana e natural de Montreal para injetar vitalidade em uma quadra subutilizada. O JMSB ocupa uma parte da rua St. Catherine , uma rua principal de varejo, no centro de Montreal. O edifício de 17 andares é orientado para capturar as principais características naturais da cidade, o rio St. Lawrence e o Mont Royal. A topografia interior dos átrios conectados com escadas interligadas, salões e uma variedade de espaços de ensino e de convívio, foi planejado e projetado para otimizar a interação face-aface entre os alunos e professores da JMSB. A estrutura de loft concreto é inerentemente flexível para facilitar a conectividade e mudança, e a ênfase na qualidade em materiais e detalhando mais avançados para valor a longo prazo. Descrito como um "centro verde, o JMSB caracteriza uma das primeiras combinações do mundo de tecnologia de calor e energia solar integrado num edifício nãoresidencial, bem como a maior instalação solar-elétrica em Quebec.

Planta 3° pavimento

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Elevação norte

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Aprendizagem e ensino excelentes baseados na discussão Para proporcionar inovação, flexibilidade e tecnologia de ponta em salas de aula e de design, o KPMB e os representantes da JMSB, realizaram uma extensa turnê das melhores escolas de negócios na América do Norte para estudar as tipologias de sala de aula e desenvolveram modelos para espaços de ensino. Ao contrário de Harvard, que está comprometida com o formato de estudo de caso, a JMSB teria uma variedade de formatos de salas, com 60 alunos por módulo para acomodar a diversidade de modos de ensino e distinguir uma única marca, a JMSB de abertura e inclusão. O projeto também inclui o total de 45 salas de aula, que são cada uma individualmente equipados com sistemas de AV completos: Painéis de controle, computadores, DVD e VHS, projetores LCD, telas de projeção, alto-falantes e sensores de movimento.

Troca interdisciplinar Oportunidades para fuga, ambas as configurações fechadas formais e configurações casuais abertas, são projetados e localizados para intensificar o sentido de comunidade dentro do formato torre, com ênfase na criação de um centro de atividades sobre os quatro primeiros andares. O segundo andar tem uma "sala de flutuação evento 'suspenso no átrio principal e áreas de estudo em grupo fechado no segundo e terceiro andares oferecem opções para várias escalas de encontro. A parte superior da sala de Funções Especial é utilizada como sala de estudantes e área de espaço de trabalho. terraços são concebidos como extensões ao ar livre de escritórios, áreas de estudo e espaço lounge. O 15º andar tem uma sala dos professores com terraço e uma sala de conferências oval com instalações de catering

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Universidade Concórdia é uma universidade pública localizada em Montreal, Quebec, Canadá. Fundada em 1974 Após a fusão das Universidades Loyola College e Sir George Williams, Concórdia é uma das três universidades em Quebec, onde Inglês é o idioma principal de instrução. As instalações incluem mais de 300 laboratórios especializados, salas de conferências e reuniões, e áreas de estudante. As duas torres do complexo de alta tecnologia são completamente integrados em todos os andares e um corredor comum. Concordia University é hoje uma das maiores universidades urbanas do Canadá. Os sócios fundadores, Bruce Kuwabara, Marianne McKenna, e Shirley Blumberg trabalharam juntos noesse projeto. O edifício onde hoje é a universidade foi concluído em 2005. Localizada em Montreal, Quebec, o terreno tem cerca de 650.000 S. F.

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P a r q u ed a J u v e n t u d e

R o s aK l i a s s É uma ar qui t et apai s agi s t a br as i l ei r a,cons i der ada uma das mai si mpor t ant esna hi s t ór i a do P ai s agi s mobr as i l ei r omoder noe cont empor âneo. E nt r es uasobr as mai s s i gni f i cat i v as es t ão a r ef or madoV al edoAnhangabaú eopr oj et opai s agí s t i codoP ar que daJuv ent ude,ambosnaci dade de São P aul o. Seu t r abal ho t eór i co t ambém pos s ui cer t a r el ev ânci a,s endoaut or adol i v r o P ar quesur banosde São P aul o, des env ol v i doapar t i rdot emade s ua di s s er t ação de mes t r ado, def endi daem 1989naF AUUSP. É f undador a e ex pr es i dent e da As s oci açãoBr as i l ei r adeAr qui t et os P ai s agi s t as( ABAP)f undadasem 1975.


P a r q u ed aJ u v e n t u d e Apósades at i v açãodaP eni t enci ár i adoCar andi r u, oP ar quedaJuv ent udemudouapai s agem daZonaNor t edeSãoP aul o. Nol ugarf oi cons t r uí doum compl ex ocul t ur al r ecr eat i v ode240mi l m² ,r es ul t ado de um concur s o naci onalv enci do pel o es cr i t ór i o do ar qui t et o Gi an Car l o Gas per i ni ,que chamou a ar qui t et a Ros aK l i as se s ua equi pe par a pr es t arcons ul t or i ae des env ol v eropr oj et odepai s agi s mo.

P ar t i udel aent ãoai déi adedi v i di ropar que em 3ár east emát i cas : oP ar queE s por t i v o, compos t o por quadr as pol i es por t i v as , r ampaspar aapr át i cades k at eepat i ns, quadr as de t eni s e pi s t a de cooper of er ecendo at i v i dades gr at ui t as a popul ação ;o P ar que I ns t i t uci onal,que abr i gaedi f í ci osdecar át ercul t ur al comoa Bi bl i ot eca de São P aul o e as E s col as T écni cas ; eoP ar queCent r al , car act er i z ado comoum v er dadei r opar queur bano, com f unção r ecr eat i v acont empl at i v a, pos s ui t r i l has ,bancoseel ement osquer emet em aant i gaocupaçãodaár ea–oCar andi r u. Uma gr ande “ Pr omenade”cent r alé o el ement o de uni ão ent r e as di f er ent es f unçõesdopar que. Conf or meapr opos t av encedor adoConcur s oNaci onal dePl anoDi r et orpar aaár ea, em 1999, quat r odoss et epav i l hõesdepr es oss er ãot ot al ment er eadapt adospar aat i v i dadesdeens i no, cul t ur a, s aúdeei ncl us ãodi gi t al et odaaár eaext er nat r ans f or madaem um par que. O pr oj et odeAr qui t et ur aP ai s agí s t i caabar caumas uper f í ci edequas e200. 000m² , i ncl ui ndoos pát i os i nt er nos dos pav i l hões r eocupados ,s ubdi v i di da em t r ês compar t i ment os de car act er í s t i casdi f er enci adas ,r es ul t andonost r êss et or esdepr oj et oecor r es pondendoat r ês f as esdei mpl ant açãodaobr a: oP ar queE s por t i v o, oP ar queCent r al eoP ar queI ns t i t uci onal . O pr i mei r os et or ,oP ar queE s por t i v o,f oii mpl ant adoem ár eabas t ant edegr adada,cons t i t uí da pel ot er r enoant espar ci al ment eocupadopel oHos pi t alP eni t enci ár i oeporár eades t i nadaa at er r oebot af or a, num t ot al de35. 000m² . Aár eaées t r ut ur adapel aAl amedaPr i nci pal , pas s ei oar bor i z adoporGuapur uv us , P aus Br as i l e Jequi t i bás r os apas s ei oes t equev ai cons t i t ui roei x oal i nhav adordet odooP ar que.

Com a f unção ex pl í ci t a de l az erat i v o ( es por t es col et i v os e i ndi v i duai s ) ,f or am i mpl ant adas , ao l ongo da Al ameda Pr i nci pal , 10quadr aspol i es por t i v aseuma ar enades k at e. Aos ul daAl ameda, umat r i l haof er eceum per cur s oal t er nat i v opar acami nhadas .Ao l ongodes t eper cur s o, pequenosni chosde es t ar ,ar bor i z adosecom equi pament os de r ecr eação i nf ant i l , r epr es ent am al t er nat i v a de us o e compl ement am a at i v i dadees por t i v a. E s t es et or , aber t oaopúbl i coem s et embr o de 2003,é ut i l i z ado t ant o no per í odo di ur no quant o not ur no, t endo as s i m r ecebi do cui dado es peci al no que concer neaopr oj et odei l umi nação. OP ar queCent r al , aber t oem s et embr ode 2004,com 90. 000m² ,cor r es ponde ao compar t i ment o de car act er í s t i cas nat ur al í s t i cas , com pr edomi nânci a de cober t ur av eget al ,gr andes mas s as de por t ear bór eoeext ens osgr amados . Nes t et r echo da gl eba,nosanos90 do s écul opas s ado, f or am i ni ci adasasobr as do s egundo con j unt o da Cas a de Det enção,asquai snãochegar am as er f i nal i z adas . Dascons t r uçõesr emanes cent esda época dasobr as ,doi sedi f í ci osf or am compl et ament e demol i dos ,bem comoduasf acesdoquadr i l át er omur adodocompl ex oem cons t r ução.No ent ant o,par t e das es t r ut ur as -l aj es ,col unas e v i gas ,r ecober t as es pont aneament e por v eget açãoeenv ol t aspordens obos quecons t i t uí dopr i nci pal ment edet i punas( Ti puanat i pu) , f or am i ncor por adasaodes enhodopr oj et o. Demodoapos s i bi l i t arnov osus osaosr es quí ci osdasedi f i caçõesepr es er v arav eget açãoqueos env ol v e,f or am mant i dos ,em s eues t adodecons er v açãoat ual ,duasf acesdamur al ha,s eus r es pect i v ospas s adi çosel ev adoseases t r ut ur asdoedi f í ci odaadmi ni s t r ação. Vi abi l i z ando o us uf r ut o das i nus i t adas pai s agens cr i adas a par t i rda f us ão da v eget ação r egener ada e da ar qui t et ur a abandonada,f or am cons t r uí dosaces s osao t opo da mur al ha ( es cadasem es t r ut ur adeaçoepi s osdemadei r a) .Umapas s ar el aconect anov ament edoi s t r echoss epar adosdamur al ha, pos s i bi l i t andoopas s ei oel ev adoa6, 50m aci madoní v el dos ol o. Nes t ení v el ,al ém depoderpas s earporent r eacopadasár v or es ,t ems eapos s i bi l i dadede obs er v aroP ar queeaci dadeapar t i rdes t emi r ant el ongi t udi nal de300m deext ens ão. P orf i m, demodoar es ponderàpr ev i s ãodeum es paçoaber t odes t i nadoaev ent osaoarl i v r e, o t eat r opr oj et adoapr es ent ar ánaf acepos t er i orum pal cor ev er s í v el ,adapt áv elàsapr es ent ações i nt er naseext er nas . As s i m, ent r eoedi f í ci odot eat r oeoCór r egoCar aj ás , umaext ens aár eal i v r e gr amada,pr ot egi da ao nor t e porum bos que a s eri mpl ant ado,compor t ar á um públ i co apr ox i madode27. 000pes s oas .


F i c h aT é c n i c a

F O R N E C E D O R E S

P a r q u ed aJ u v e n t u d e

Hunt erDougl as( br i s es )

L o c a lSãoP aul o, SP

Recoma( as s oal hodemadei r a)

I n í c i od op r o j e t o1999

Concr emi x , E ngemi x , Hol ci m Concr et ex( concr et o)

C o n c l u s ã od ao b r a2007

Thys s enK r upp( el ev ador es )

Á r e ad ot e r r e n o232. 933m2( par queI ns t i t uci onal , 95. 636m2)

Bas s( pl at af or mapar ael ev ador es )

Á r e ac o n s t r u í d a34. 360m2( par queI ns t i t uci onal , 32. 243m2)

Al gr ad( es quadr i as )

A r q u i t e t u r aAf l al o&Gas per i ni Ar qui t et os-Gi anCar l oGas per i ni , Rober t oAf l al oFi l hoeLui zF el i peAf l al o

F or t eMet al ( es t r ut ur amet ál i ca)

Her man( aut or es ) ; E duar doMar t i nsF er r ei r aeT ak u j i Nak as hi ma( coor denador esger ai s ) ; F át i maMor ei r a

St amp( f achadas )

( coor denador adot eat r oeex pos i ções ) ; Aqui l esAccocel l a, Andr éBeck er , Andr éBez er r adeMel l o, Ana

Pl aco( f or r os , ges s oedi v i s ór i as )

RaquelPi ont i ,Al ek s anderMar cel l oBr az ,Br unoLuches e,F abi anoSi ni bal di ,F l áv i oGar ci a,Jul i ana

T ecper , T ecnogel ( f undações )

Gar ci as , Mar i aP aul aSei x as , Mei r eNegami , Mi r el aRez z e, P aul oK at z , Raquel V al di v i a, RebecaP er r el l a,

F al cãoBauer( r ecuper açãoer ef or çoes t r ut ur al )

Regi nal do Ok us ak o,Robi s on K ei t hY onegur a,Rodr i go Sobr ei r o,Jos é Mes s i as e K ar en de

Sanhi dr el ( hi dr ául i ca)

Abr eu( ar qui t et os ) ; Jonat asOl i m, P amel aSar abi aeCí nt i aT engan( es t agi ár i os )

Denv er( i mper meabi l i z ação)

P a i s a g i s moRos aGr enaK l i as sAr qui t et ur aP ai s agi s mo-Ros aGr enaK l i as s( aut or a) ;Jos éLui zBr enna

Phi l i ps , Os r am ( l âmpadas )

( coaut or ) ;Al es s andr aGi s el l adaSi l v a,Gl áuci aDi asPi nhei r o,Maur enLopesdeOl i v ei r aeF abi ana

Lumi ni , Al l oy, F aeberLi ght i ngSys t em, Schr éderGr oup( l umi nár i as )

F r accet t o

AUG( már mor es )

E s t r u t u r aE s cr i t ór i oT écni coCés arP er ei r aLopes( ár easext er nasepav i l hãodeex pos i ções ) ; CPOS

Cecr i s a( pi s oscer âmi cos )

( pav i l hões , núcl eos ul et eat r o)

JLK( por t as )

I n s t a l a ç õ e sCPOS( par queI ns t i t uci onal ) ; MHA( engenhar i adepr oj et os , par quesE s por t i v oeCent r al )

Gr ani ( r ev es t i ment odat or r e)

A rc o n d i c i o n a d oCPOS( pav i l hõeset eat r o) ; T ek ni k a( pav i l hãodeex pos i ções )

T uper( t el has )

C o mu n i c a ç ã ov i s u a lUni v er sAr qui t et ur aeDes i gnCai x i l har i aAE C

Suv i ni l , Cor al ( t i nt as )

A c ú s t i c aAcús t i caE ngenhar i a

Gl as s ec( v i dr os )

L u mi n o t é c n i c aSenz i Li ght i ngDes i gn E l e v a d o r e sE mpr o I mp e r me a b i l i z a ç ã oPr oas s p

L u a n eB r e g o l a

C e n o t é c n i c aE s paçoCenogr áf i co

E d u a r d oMe l o

L a y o u td o sp a v i l h õ e sSáMar quesCons t r uçõesePr ogr amaçãoVi s ual C o n f o r t oa mb i e n t a lDal t r i ni Gr anado C o z i n h aPl acont ec T e r r a p l e n a g e med r e n a g e mRubensMi s or el l i ( par quesCent r al eE s por t i v o) L e v a n t a me n t ot o p o g r á f i c oK an j i F u n d a ç õ e sDamas coP enna C o n s t r u ç ã oE ngef or m( par queI ns t i t uci onal ) ; É pur a( par queCent r al ) ; K al l as( P ar queE s por t i v o) F o t o sNel s onK on


Teresa Anna Borsuk

Teresa Anna Borsuk arquiteta britânica, nascida em novembro de 1956 e sócia sênior do escritório de arquitetura Pollard Thomas Edwards, foi nomeada Arquiteta do ano pelo Architect’s Journal em 2015. Se formou na The Bartlett School of Architecture na University College London, recebendo seu diploma de Pós-Graduação em Arquitetura, em 1981, também recebeu uma bolsa de um ano estudos na Universidade de Kansas. Seu interesse pela arquitetura vem desde os oito anos, quando seus pais decidiram mudar de casa. Com isso, Teresa observou nas casas, que eram apresentadas pelo agente imobiliário, como o espaço era usado, combinado isso com as maquetes que fazia na garagem com seu pai e com a paixão que ela tinha por lego, Teresa começa a despertar uma curiosidade sobre a pro�issão de arquiteta.O interesse tornou-se um ajuste perfeito, pois a mistura de teoria e prática, o equilíbrio entre o pensar e o fazer, o mix de ambientes internos e externos, a cultura da pro�issão, e o amplo espectro de pessoas que você conhecer e trabalhar junto, foram fundamentais para consolidar Teresa como arquiteta.

Teresa adota uma abordagem simples e prático que se esforça para produzir soluções que são inteligente e imaginativa. Ela é perita em entusiasmar outros. "Eu me esforço para encontrar valor e alegria em cada projeto, tornando o ambiente de trabalho um momento agradável e grati�icante -. Recebendo o melhor de cada um e assim, alcançar um resultado especial" Sua maneira incansável de alcançar qualidade faz com que ela acompanhe projetos até no local da construção. Teresa tem experiência de mais de 30 anos de nos sectores da habitação, de uso misto e regeneração, e ambos projetados e entregues uma série de projetos bem-sucedidos e premiados, que vão desde os principais desenvolvimentos de uso misto para enchimento sites e remodelações. Ela é conhecida por sua atenção aos detalhes, e tem uma perícia especial no complexo entrelaçamento de novos e edi�ícios históricos de alto per�il de trabalho, neste setor inclui escritórios premiados para os nossos próprios

clientes. Teresa está envolvida na própria atividade de desenvolvimento do escritório PTE e em um projeto atuou como desenvolvedora, arquiteta e empreiteira principal. Teresa é um RIBA Conselheiro cliente, RICS Prêmios e competições juiz e está no Painel de Revisão da Qualidade PMA. Em sua Carreira, Teresa:

•Quali�icou-se em 1981 de Bartlett School of Architecture; •Juntou Pollard Thomas Edwards em 1984; •Conselheiro do Debrett 500 Arquitetura e Design 2016; •Nomeada em 1987; •Maior acionista e diretor-executivo a partir de 1999; •Tornou-se sócio em 2014; •Premiado arquiteto AJ Mulher do Ano em 2015;

A primeira empresa de arquitetura onde Borsuk trabalhou foi a DEGW, um escritório de arquitetura e design fundada por Frank Duffy , Peter Eley, Luigi Giffone e John Worthington, Seu primeiro projeto foi Conversion of Christie's em Amsterdam. Em 1984, Teresa entrou para o renomado escritório britânico Pollard Thomas Edwards e em 1999, se virou diretora executiva, posteriormente no 40° aniversário do escritório, Teresa tornou-se sócia sênior, o nível mais alto do escritório. Nesse mesmo ano Borsuk completou um empreendimento residencial chamado "The Avenue" em Saffron Walden , Essex. Em 2015 ela foi nomeada Arquiteta do Ano pelo Architect’s Journal e por seus esforços para melhorar a igualdade de género no meio arquitetônico, com isso, a proporção de mulheres na equipe de Pollard Thomas Edwards aumentou mais de 50 por cento sob a liderança de Borsuk. Teresa Borsuk recebendo prêmio de Teresa Borsuk recebendo prêmio de Arquiteta do Ano, pelo jornal britanico Arquiteta do Ano, pelo jornal britanico Architect’s 2015 Architect’s Journal Journal em em 2015


Angel Waterside Teresa Anna Borsuk

Angel Waterside (2001 - 2008) iniciou o processo de abertura da Road Basin da cidade para o público mostrando o seu potencial como um recurso para lazer e esporte em uma área de Londres onde há pouco espaço público aberto. Dessa maneira, um parque para a comunidade e uma passarela foram criados ao longo da lado oeste da Bacia do espaço gerado trazendo a linha da edi�icação de volta para a rua.

Os quatro edi�ícios ligados que compõem Angel Waterside contém 85 apartamentos mistos, sendo eles de uso comercial no nível do piso térreo. Os andares superiores são projetados para criar grandes terraços na fachada sudoeste da edi�icação, que olham para fora, para a cidade e ao longo da Road Basin da cidade.


The Granary

The Granary (2010 - 2011) tinha sido abandonado e desocupado por um tempo considerável e estava em necessidade urgente de restauração. The Granary foi remodelado e ganhou um anexo revestido de bronze. The Granary foi cuidadosamente restaurado, com todas as novas intervenções respeitando o tecido original do edi�ício. Todas as divisórias internas e estruturas secundárias não originais foram removidas e janelas bloqueadas que estavam bloqueadas, foram abertas novamente.

A nova extensão leva seu sinal a partir da forma de empena forte do edi�ício original. Revestida com painéis de bronze, a acomodação está ligado ao núcleo de circulação vertical e a uma ponte de nível elevado. Um novo jardim do átrio torna as, anteriormente obscurecidas, elevações visíveis. The Granary ganhou um prestigioso Prêmio Con�iança Civic. Lançada em 1959, a Fundação Prêmios Civic é um dos mais antigos sistemas de atribuição ambiente construído na Europa.

Escrito por Lucas Aguiar e Lucas Prata


A N N A B E L L ES E L L D O R F AARQUI TETA Al emã nas c i da em 1962, Annabel l e Sel l dor f mudous epar aNov aI or que,EUA,ondegr aduou c omoar qui t et apel oI ns t i t ut oPr at te,mai st ar de, f or mous emes t r epel aUni v er s i dadedeSy r ac us e em Fl or enç a,I t ál i a.Depoi sdef or mada,t r abal hou no es c r i t ór i o do ar qui t et o mi ni mal i s t a Ri c har d Gl uc k manporpouc ot empo,mor ounaI t ál i aporum anoev ol t oupar aosEUApar at r abal hars oz i nha. “ Eut i nhat odasasi dei as ,eeuapenasnãogos t av a mai sdet r abal harpar aal guém”di zSel l dor f . Dur ant et odas uav i da,at uouem di v er s ospaí s es c omo Es t adosUni dos ,Gr ãBr et anha,Al emanha, I t ál i a,CanadáeJ apão.At éf undars eues c r i t ór i o Sel l dor fCompany ,em NYCnoanode1988. Seu t r abal ho mai s nov o bem s uc edi do f oiem gal er i asdear t e,emai st ar depas s ouat r abal har c om mus eus .Em 2001el ar enov ouoBeauxAr t s mans i onnaQui nt aAv eni dapar aoNeueGal er i e. Sel l dor fent r egas euspr oj et osnot empopl anej ado e dent r o do or ç ament o,uma r ar i dade dent r o da pr of i s s ão."O quef azdel at ãoespeci alcomouma

gr andear qui t et a,équeel ar eal ment esepr eocupa z Mi c haelSweeny e, mui t o com seu cl i ent e" di

pr es i dent edaSt ei nway& Sonsequem es c ol heu Annabel l e par a o des i gn de St ei nway Hal lem Manhat t an." El as abei nt ui t i v ament ec omodei x aro pi anomai sl ev eef az êl ooher óidoes paç o"di z el e." Namai or i adasv ez es ,ar qui t et osf az em da s uapr ópr i aar qui t et ur a,um hér oi " .

Sua c or por aç ão c ont ac om 55 ar qui t et os e 10 pes s oasnoapoi o,oqueoc ol oc anot op3dos es c r i t ór i os de ar qui t et ur a no paí s port amanho, s egundooAmer i c anI ns i t ut eofAr c hi t ec t s .Apenas 17porc ent r odoses c r i t ór i osnosEs t adosUni dos t êm mul her es c omo donas e par c ei r as .Se s eu gêner of oi ,em al gum moment oum i mpedi ment o, Sel l dor fnãoadmi t e."Ésempr edi f í ci ldeconsegui r um t r abal homai ordoqueoquef i z emosant es.É segur adodenóspor quesomosmul her es?Euacho quenão" . f ot oaes quer da:Ar qui t et aal emãAnnabel l eSel l dor f f ont e:www. t el egr aph. c o. uk f ot o a di r ei t a:Pr oj et o deAnnabel l e Sel l dor fde us omi s t o Habi t ac i onal eComer c i al f ont e:www. s el l dor f . c om


200ELEVENTHAVENUE,NY O nov o ar r anhac éu es t á l oc al i z ado na es qui na da 1 1t hAv enue c om a Wes t24t h St r eetnac i dadedeNov aYor k ,NY.O Bai r r o Chel s ea,que j áf oiuma z ona i ndus t r i ale agor aéc ons i der ador es i denc i al ,éc onhec i do pors uasgal er i asdear t ec ont empor ânea.O pr édi ot em 19pav i ment oss endoque3del es éumabas eques us t ent aat or r epr i nc i pal .El a épens adapar aogr andef l ux odepedes t r e que t em al i ,dando a i mpr es s ão de um gabar i t o mai s bai x o i ni c i al ment e. Es s e c ui dado pode s er v i s t o t ambém, no r ev es t i ment odec orT er r ac ot aenosc ai x i l hos de aç o enegr ec i do das l ar gas j anel as que t r az em um pouc odaar qui t et ur at r adi c i onal do bai r r o,ent r andoem har moni ac om ospr édi os dec ar ac t er í s t i c asi ndus t r i ai sem v ol t a. At or r epr i nc i pal s edes t ac anas uaar qui t et ur a úni c a, di f er ent e da bas e. Com a f or ma or gâni c a da s ua f ac hada v ent i l ada em aç o i nox i dáv ele f abr i c ada s ob medi da,el as e des t ac aem qual querdi s t anc i a. Pel av i s ãodi r et apar aoHuds onRi v er ,os16 andar es f or am f ei t os c omo dupl ex , aument andoaal t ur adopr édi o,oqueper mi t e que a v i s t a de c ada uni dade s ej a mai s abr angent e.Suas j anel as gr andes t ambem f or am pens adaspar aques eapr ov ei t emai s es s av i s i bi l i dade. Ai dei a é que c ada apar t ament ot r aga o s ent i ment o de uma c as a ampl a e pr i v ada, i nc l ui ndoumagar agem s epar adanopr ópr i o andarac es s adaporum el ev adorpar ac ar r os quef i c anol adol es t edopr édi o. Oi nt er i ordec adauni dadeémoder noec om pos s i bi l i dade de f ac i lmudanç a de ac or do c om o gos t o do pr opr i et ár i o.Porex empl o v oc êpodees c ol herent r eabr i rt ot al ment ea c oz i nha par a uma ár ea de c onv i v ênc i a,ou s epar al a por uma por t a que, quando f ec hada,par ec eumapar edec om pai nelde madei r a.

f ot oaes quer da:200el ev ent hav enue,NY f ont e:www. s el l dor f . c om

Hal l deEnt r ada f ont e: s el l dor f . c om

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Pl ant abai x at ĂŠr r eo

Pl ant abai x at i po

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Cor t eLes t e

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C

R

2

arquitetura clara reynaldo cecília reichstul

casa 4 x 30 Obra | 2010-2011 Projeto | 2008-2009 Local | São Paulo, SP, Brasil Painel artístico | Fabio Flaks Projeto de paisagismo | Studio Ilex Projeto estrutural | OPPEA Engenharia Autores | Clara Reynaldo (CR2arquitetura) e Lourenço Gimenes (FGMF arquitetos)

Cecília Reichstul é formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Sua carreira profissional engloba diversas parcerias, como: FGMF, Eduardo de Almeida Arquitetos, entre outros. Possui experiência internacional na China e na Turquia, onde trabalho no desenvolvimento de alguns projetos.

Clara Reynaldo é formada pela Universidade Federal de Pernambuco. Sua carreira profissional é composta por diversos prêmios de arquitetura e parcerias, entre elas: VRF y Spot Arquitetos em Recife, UNA Arquitetos em São Paulo, FGMF, etc.. Tem experiências em projetos de grandes e pequenas escalas.

CR2 arquitetura foi fundado em 2006 e tem desenvolvido projetos de construção e requalificação residencial e comercial. Estes projetos buscam o uso de uma linguagem contemporânea, materiais não convencionais e a integração de espaços de acordo com cada demanda. Tem como preocupação a inserção do projeto em seu entorno. A CR2 tem projetos publicados em revistas nacionais, como AU, Arquitetura e Construção, Bamboo e Wish Casa e publicações internacionais como a revista Wallpaper (UK), Archdaily (EUA), Studio 5555 (Alemanha), HG (Hungria), livro Modern Lux House

(China) e revista 30-60 (Argentina), entre outros. Recebeu alguns prêmios, entre eles: 2º lugar no prêmio Lafarge, menção honrosa no Prêmio Jovens Arquitetos 2011, entre outros diversos premios e publicações


CASA 4 x 30

LEGENDA 1. Garagem 2. Escrtitório 3. Quartos 4. Banheiros 5. Cozinha

6. Sala de TV 7. Sala de Estar 8. Lavabo 9. Lavanderia

TÉRREO

Encravada num renque de estreitas casas geminadas, a história começou mais como um desafio do que como um projeto de arquitetura. Apesar de o objeto ser aparentemente simples, veio através de muita pesquisa. Das minúsculas casas japonesas e holandesas, emprestamos mais do que a certeza de que seria possível aproveitar o pouco espaço de maneira criativa: os exemplos também induziram certa implosão do programa da casa pequeno-burguesa. A proposta arquitetônica encerra uma lógica pouco alinhada ao espaço convencional para o estereótipo da família de classe média paulistana. Em busca de iluminação e ventilação naturais um jardim central foi criado. Unidos por uma passarela em torno do jardim, dois blocos de tamanhos diferentes organizam as funções da casa e obrigam os moradores a desfrutar do verde em todos os deslocamentos. O bloco maior concentra sala e cozinha no térreo e quartos no pavimento superior. O menor contém ambientes de apoio como área de serviço, escritório e a circulação

1 PAVIMENTO

2 PAVIMENTO

A ocupação do lote foi um dos principais condicionantes para o desenvolvimento do projeto, por ser um terreno 4x30, por ser uma área muito estreita requer muito estudo e pesquisa. As arquitetas Clara Reynaldo e Cecilia Reichstul projetaram a casa dando prioridade a luz e a ventilação natural, o jardim central e as tres fachadas contribuíram para um ambiente mais claro. A entrada principal se da

pelo espaço de serviço, e a solução foi destacá-lo, rebaixando seu piso, que além de aumentar seu pé direito cria uma passagem elevada, de forma que a entrada principal não se desse propriamente pela cozinha, aproveitando esse desnível, a mesa de jantar na cozinha se integra com o piso da sala, o que causa uma certa estranheza e ao mesmo tempo surpreende o visitante

CORTE AA

vertical da casa. A essa escolha seguiu-se a intenção de perverter os limites do jardim com portas de vidro retráteis, de maneira a integrar totalmente a sala ao espaço externo. Neste ponto, , a única opção para a cozinha era ficar voltada à fachada. A largura do lote e a relação sala-jardim implicaram, portanto, que a entrada da casa se desse por um espaço de serviço, e a solução encontrada foi destacá-lo na forma e integrá-lo espacialmente passou de obstáculo a oportunidade de projeto. Foi criada uma passagem “elevada”, de forma que a entrada da casa não se desse pela cozinha, mas por um eixo de circulação que se estende por toda a casa, organizando-a numa lógica imediatamente identificável e uma estranha continuidade entre o nível da sala e a mesa de jantar, integrada à ilha com forno embutido. Rebaixada, a cozinha coloca-se como parte do mesmo espaço, mas o rebaixamento do nível ressalta a diferença entre os programas.


PROCESSO DE MONTAGEM

OUTRAS OBRAS

CASA ITU II

3D ESQUEMATICO

FOTOS DA CASA

CASA JARDINS

CASA ITU II

CASA RM

CASA 7x37

CASA MORUMBI

CASA Cร DIGO DE BARRAS

FONTE cr2arquitetura.com.br archdaily.com.br

BAU - SENAC 6ยบ SEMESTRE - TURMA B BRUNA PEREZ JULIA GARCIA LUCAS EDUARDO


SENTE-SE! VAMOS TE CONTAR UMA HISTÓRIA.

CHARLES E RAY EAMES O casal de arquitetos e designers que são lembrados até hoje - mais de 30 anos após suas mortes - por suas famosas cadeiras que compõe o design de interiores atual.

Allan Fredianelli Xavier | Gabriela de Souza Oliveira | Giovanna Rocha Sampaio


CHARLES EAMES

RAY EAMES

ascido em St. Louis no Missouri, em 17 de Junho de 1907, Charles Eames Jr, era o sobrinho do arquiteto William S. Eames. Charles estudou por algum tempo arquitetura na Universidade Washington em St. Louis com o apoio de uma bolsa de estudo, e então desistiu após dois anos.

ascida em Sacramento, na California em 15 de dezembro de 1912, Ray-Bernice Alexandra Kaiser Eames, graduou-se em 1933 no Colégio Bennete em Millbrook, mudando logo em seguida para Nova York para estudar pintura expressionista abstrata com Hans Hofmann, tornando-se uma das fundadoras do grupo American Abstract Artists em 1936.

Enquanto estudante na Universidade de Washington, conheceu a sua pr imeira mulher, Catherine Woermann, com quem se casou em 1929. Um ano mais tarde tiveram uma filha, Lucia. Charles mudou-se com a sua f amília em 1938 para o Michigan para continuar os estudos de arquitetura na Academia de Arte de Cranbrook. Em 1941, Charles e Catarina divorciaram-se, e então ele casou-se com a sua colega de Cranbrook, Ray Kaiser.

Em 1940 estudou na Cranbrook Academy of Art, no Michigan, aonde conhece Charles Eames que um ano mais tarde se torna seu marido e companheiros de trabalho. A partir de 1943, Ray Eames desenha varias capas para a revista Arts & Architecture. Várias projetos dos Eames nasceram da curiosidade e experiências com materiais n ovo s e n a u t i l i z a ç ã o d o mesmo mater ial. para projetos diferentes.

casal mudou-se para Los Angeles, local onde O trabalharam o resto da vida. No fim da década de 40, Charles desenhou e construiu para ambos a pioneira Eames House, localizada numa colina com vista para o Pacífico a casa foi construída à mão numa questão de dias com peças de aço pré-fabricadas destinadas à produção industrial, até os dias atuais a casa Eames é referência de arquitetura moderna. Durante a década de 50, o casal prossegue o seu trabalho na arquitetura e design de mobiliário. Os Eames são pioneiros na utilização de inúmeras técnicas, como a fibra de vidro, cadeiras em resina plástica, e em malha de metal. O casal Eames também concebeu e desenhou várias exposições notáveis. A primeira delas, ”Mathematics: a world of numbers...and beyond” (1961), foi financiada pela IBM, é a única das suas exposições ainda existente e é considerada modelo para exposições de divulgação científica no meio popular, anos depois aconteceram várias outras exposições.

Entre os vários projetos de design que realizaram no escritório, estão entre os mais n o t á ve i s a s c a d e i ra s D C W e D C M d e 1 9 4 5 , E a m e s L o u n ge C h a i r d e 1 9 5 6 , o mobiliário para o Aluminium Group em 1958, a Eames Chaise de1968 para o amigo de Charles, a Do-Nothing Machine de 1957, além de experiências com energia solar, um vasto número de brinquedos e curtas metragem, que registraram o processo de montagem das suas exposições e a produção das suas peças de mobiliário. Desde o início das atividades, o mobiliário dos Eames era nomeado apenas por Charles. Por exemplo: em 1948 e 1952, os catálogos da Herman Miller apenas mencionavam Charles, mas ficou evidente a participação de Ray por sua magnitude e envolvimento. Então assim, evidentemente Ray deveria ser considerada nos mesmos termos do marido. Charles faleceu de ataque cardíaco em 1978 e Ray 10 anos mais tarde.


AS FAMOSAS CADEIRAS E SUAS SIGLAS

Na década de 50 os Eames focaram na produção de mobiliário. As que apresentaremos a seguir, são variações de uma mesma cadeira. Nelas são usadas siglas que determinam os materiais, a altura, o modelo e a base, e assim conseguem criar uma grande variação de tipos dessa mesma cadeira.

Identifica se o uso é p a ra m e s a s d e jantar ou algo mais descontraído.

2

º

Modelo Material

Identifica se é uma cadeira sem apoio de braço ou uma poltrona com apoio para braço

3

º

letra

letra

Uso

letra

1

º

D A R

Dinning

D K R

Dinning

D K W

Dinning

Armchair Rod

DAR Kirschner-wire Rod

DKR

Base Material

Identifica o material que é feito o suporte/pés da cadeira, podendo ser de aço ou madeira.

Kirschner-wire Wood

DKW R A R

Rocking

D A W

Dinning

Armchair Rod

RAR Armchair Rod

DAW

D S R

Dinning

D S W

Dinning

Side Rod

DSW Side Wood

DSR


FARSHID MOUSSAVI Nascida no Irã em 1965 for-

Irã Japão, França. Farshid

mada arquiteta em Londres, na também leciona na Universidade Universidade de Dundee. Cursou de Harvard e possui alguns livros

O MOCA Cleveland é um Museu de Arte Contemporânea concebido para servir como um catalisador de criatividade em Cleveland que é o lar de uma das maiores concentrações de instituições culturais.

MOCA é uma instituição com entrada franca que visa promover o gosto pela arte e cultura juntamente com a ida aos museus da cidade. Farshid Moussavi, a arquiteta do projeto, transformou o Museu de Arte Contemporânea em um marco para a cidade.

seu mestrado em arquitetura na publicados, por exemplo: A FunEscola de Design de Harvard e cri- ção da Forma e A Função do Orou em parceria o escritório FOA namento. em Londres, mais tarde fundou

Entre seus principais projetos

seu próprio escritório que leva o destacam-se Hotel Bluemoon seu nome. (Holanda, 2001), Parque OlímpiAtua em projetos em diversos co de Londres (Londres, 2007),

países como Estados Unidos, Itália,

Faculdade

Ravensboune

(Londres, 2010), entre muitos outros.


Três das seis fachadas do edifício, uma delas vestida com vidro transparente, mostra uma praça pública que serve como um local de encontro público e para ligar MOCA de atrações, incluindo a expandida Cleveland Institute of Art, e o novo espaço comercial e unidades residenciais. Localizado no canto do seu local triangular, a construção é concebida com entradas em todos os seus lados para permitir que ele abra ao longo de todo o seu perímetro e ser utilizado de muitas maneiras diferentes. Primeira estrutura nos Estados Unidos desenhada por Farshid Moussavi. Um ícone instantâneo para revitalização e crescimento de Cleveland, o prédio muitas vezes aparece como um símbolo do renascimento da cidade em todos os lugares do The New York Times para Fodor para Architectural Digest.


Vestida principalmente no espelho de acabamento em aço inoxidável preto, as envolventes fachadas do edifício refletem seus arredores urbanos, mudando de aparência com diferenças de luz e tempo. Corte AA

Ao entrar no edifício, os visitantes vão encontrar-se em um átrio onde se pode ver a forma dinâmica e estrutura do edifício à medida que sobe. Este espaço leva ao hall de entrada, café e loja, e um pé direito duplo com uma sala multifuncional para programas públicos e eventos. De lá, os visitantes podem subir uma grande escadaria, uma característica arquitetônica dominante do edifício, para os andares superiores. No último andar do espaço da galeria, não existem paredes divisórias,

Corte BB

Ficha Técnica

permitindo uma variedade de configurações. Este andar também contém uma galeria destinada a trabalhos novos meios de comunicação e um salão, que tem vista para a Praça.

Localização – Cleveland, Ohio Cliente – MOCA Cleveland Data – 2008 – 2012 Área total – 34,000m² Custo – 18,7m dólares Escritório – Farshid Mousaavi Architecture Arquiteto Local e Estrutura – Westlake Reed Leskosky Serviços de Construção – Westlake Reed Leskosky Fachada – Arup Facade Acústica – Talaske Gerenciamento de Projetos – Project Management Consultants Contratante – Donleys

O edifício de quatro andares, que ancora o distrito de Uptown, libera espaço para uma praça e sobe 18 metros de uma base hexagonal com um tampo quadrado, onde o espaço de exposição principal está localizado. Todos os quatro andares contém áreas públicas para quaisquer exposições ou programas. Implantação

Planta Térreo

Planta Primeiro Pavimento

Planta Segundo Pavimento

Planta Terceiro Pavimento


AQUA TOWER | JEANNE GANG

AQUA TOWER | JEANNE GANG

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2 Com linhas onduladas e utilizando materiais mais sustentáveis em sua construção, o edifício AQUA lançou um novo paradigma na cidade composto até então por linhas retas e duras.

AQUA TOWER _82 andares de uso misto torre residencial _250 m de altura _215 quartos de hotéis

arquitetos Estúdio Gang proprietário Desenvolvimento Magellan projeto 2007-2009 fotografias Hedrich Blessing localização Chicago | IL 60601 | EUA

_476 unidades residenciais de aluguel _263 unidades do condomínio e Coberturas _55.000 pés quadrados (5.100 m2) de espaço comercial e de escritórios _6 níveis de estacionamento subterrâneo. _8 andares terraço jardins

arquitetura e urbanismo ERIKA NEVES HANNA HELEN LEONARDO LIMA

Jeanne Gang nascida em 19 de março de 1964, na cidade de Illinois em Chicago. Recebeu seu diploma de Bacharelado de Ciência da Arquitetura pela Universidade de Illinois em 1986 e Mestrado em Arquitetura em Harvard Graduate School of Design em 1993. Apostando na dupla verticalização e sustentabilidade nas suas obras, a arquiteta Jeanne Gang busca encontrar uma saída para as metrópoles superpopulosas da atualidade. E foi justamente essa sua visão moderna que lhe rendeu o status de ‘starchitect’, um seleto grupo de profissionais considerados celebridade por suas obras, uso de tecnologias e materiais inovadores, entre outros atributos. À frente do Gang Studios, Jeanne foi a primeira mulher a projetar um arranha-céu, o Aqua Tower, um edifício multiuso em Chicago, EUA. Em 2011 conquistou o prêmio anual John D. and Catherine T. MacArthur Fellow.Jeanne também foi nomeada a Arquiteta do Ano, em Mulheres em Arquitetura em 2016, evento patrocinado pela Architectural Review


AQUA TOWER | JEANNE GANG

AQUA TOWER | JEANNE GANG

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O edifício Aqua Tower, localizado em Chicago (EUA), é considerado uma das construções mais modernas do mundo. Cheio de curvas e vidros espelhados, ele parece estar em movimento quando visto de qualquer ângulo. Quem faz esse desenho são as bases das varandas.

“Procuro criar uma leveza visual. No Aqua, o trabalho é uma expressão da fluidez do concreto” diz a Arquiteta.

A fachada de vidro foi feita com varandas que mudam de tamanho gradativamente a cada piso, formando um efeito ondulante. Algumas varandas se estendem a 3,7 m da fachada em certos andares.

Gang cita que os estriados de calcário foram sua inspiração, esta característica topografica é comum de se achar no Great Lakes (Grandes Lagos).

Quando foi construído, o edifício Aqua Tower foi dividido em hotel e condomínio. Depois de um tempo, a estrutura que abrigava o condomínio passou a oferecer apartamentos, salas e escritórios, além de coberturas exuberantes. Um dos destaques da estrutura são os vidros. Em toda a extensão, a arquiteta utilizou peças com cores diferentes para evitar que os pássaros acabassem colidindo nas janelas.

Para Gang, os arranha-céus não são vilões de cidades humanizadas, muito pelo contrário. Quando se leva em consideração o ritmo de crescimento populacional, eles podem ser a saída mais acolhedora, desde que tenham um bom desenho. Além disso, é imprescindível que haja integração entre o ambiente e as estruturas projetadas.


AQUA TOWER | JEANNE GANG

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AQUA TOWER | JEANNE GANG

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KAZUYO SEJIMA Formada na Universidade de mulheres do Japão. com RYUE NISHIZAWA, ex funcionário que após alguns projetos de grande expressão, fundaram SANAA (Sejima e Nishizawaand Associates) Juntos, eles produziram grandes encomendas, como o O-Museu, em Nagano, em Kanazawa (ambos no Japão), o Glass Pavilhão no Toledo Museu(EUA), o De KunstlineTheaterand Cultural Center (Almere, Países Baixos), o New Museu de Contemporânea Arte (New York, EUA) , o recente Rolex Learning Center (Lausanne, Suíça) e e o 21st CenturyMuseum de Contemporânea Arte, com essa última faturou o prêmio Pritzker de 2010 ano que foi indicada como diretora da Bienal de Arquitetura de Veneza. Características de seus edifícios total dialogo com entorno, que torna a volumetria quase imperceptível, essa Continuidade espacial, resulta em ambientes fluidos que convida o visitante criar o seu próprio percurso a uma experiência espacial com

.

muita luz e transparência, essa simplicidade é notória também na materialidade.ao receber um programa faz uma investigação rigorosa, experimenta várias possibilidades ate chegar no padrão de qualidade que permeiam suas obras estruturas, lógica , transparência e beleza . A Arquiteta considera que no seus edifícios não existem uma hierarquia de valor em relação as elevações considera que merecem igual tratamento, ela começa projetando de dentro pra fora simulando o funcionamento dessas circulações e que a fachada é um resultado desse estudo, embora considere a parte frontal um nexo entre exterior e o interior entende que é importante para alcançar resultados adequados ao seu intuito que é buscar uma continuidade entre o edifício e seu entorno.

O New Museum destinado á arte contemporânea foi fundando em West Village no ano de 2002 e encontra-se localizado na cidade de Nova York. É um edifício que deslumbra a visão urbana em meio a um agrupamento de edifícios de pequeno e médio porte de vários tipos de uso. A solução que os arquitetos Sejima e Nishizawa do estúdio SANAA apresentaram para o programa denso que permitia circulação de ar em um zoneamento apertado e foi, projetar o museu com sobreposições de sete caixas retangulares de proporções variadas, colocadas de forma retilínea em torno de um eixo central sem a utilização de colunas. Por escolha dos arquitetos eles evitaram utilizar a metragem quadrada máxima do zoneamento do terreno para criar um espaço dinâmico entre os volumes. SANAA tinha o objetivo de criar um museu acessível e convidativo então optou em colocar um pano de vidro ao nível da rua para mostrar

A transparência de dentro encorajando as pessoas a entrarem no museu. O mesmo nível da calçada da rua para o piso do museu contribui mais com esse feito. A fim de esconder os caixilhos para evitar qualquer sentimento de divisão do espaço, foram colocados painéis de vidro na parede que são afundados no chão e se estendem até o teto.


A TRANSPARÊNCIA DO TÉRREO É UM ATRATIVO PARA QUEM PASSEIA NA RUA DO MUSEU

TÉRREO

NEW MUSEUM OF CONTEMPORARY ART

Escritório: SANAA Localização: 235 Bowery, Nova York, NY 10002, Estados Unidos Arquitetos Responsáveis: Kazuyo Sejima, Ryue Nishizawa (SANAA) Área: 5.453 m² Ano do projeto: 2007

A VARANDA POSSIBILITA UM ESPAÇO ENCANTADOR PARA CONTEMPLAR A CIDADE

VARANDA

.

A SALA EXPOSITIVA AFLORA SENSAÇÕES

EXPOSIÇÃO


PLANTAS E CORTES

TÉRREO

1 PAVIMENTO

2 PAVIMENTO

3 PAVIMENTO CORTE TRANSVERSAL

SUBSOLO

. 4 PAVIMENTO

5 PAVIMENTO

VISTA OESTE

VISTA SUL

VISTA LESTE

VISTA NORTE

BAU 6 SEM I APRESENTAÇÃO E FINALIZAÇÃO – FANNY I HEVELYN PALERMO I MARIANA GARCIA I VANDER MACEDO 6 PAVIMENTO


Lilly Reich

Uma carreira nas sombras 1885 - Ano de nascimento 1908 - Foi ao Vietnã para trabalhar com Weiner Werkstätte 1911 - Muda-se para Berlim e inicia a sua carreira de designer de móveis 1914 - Fez parte de uma exposição da Werkbund na Alemanha 1920 - Primeira mulher a ser diretora da Werkbund 1927 - Em conjunto com Mies Van Der Rohe projetou o café Samt & Seide 1928 - Juntos são apontados como diretores artísticos do Pavilhão da Alemanha em Barcelona 1932 - Lilly é convidada por Mies para liderar a oficina de design de interiores na Bauhaus 1939 - Viaja à Chicago para visitar Mies Van Der Rohe 1939 - O estúdio de Lilly é bombardeado devido a Segunda Guerra Mundial 1943 - Após a Guerra ela lecionou na Universidade de Artes em Berlim 1947 - Lilly trabalhou em seu estúdio de arquitetura, design, têxtil e moda até sua morte.

A mulher por trás De Mies Van der Rohe


A tragetória de Lilly Reich

A sua elevação da “exposição moderna” transforma a ideia dos materiais serem apenas complementos e se tornam os próprios temas das exposições. Após algumas parcerias com Mies, a relação estreita-se e dá origem a um envolvimento pessoal. Em 1938, Mies se muda para os Estados Unidos e logo em seguida Lilly viaja para acompanhar seu parceiro, porém, esse parece não gostar de sua permanência no novo continente e a convence a regressar para a Alemanha onde trabalhou em seus negócios e de Mies até a sua morte, em 1947.

L

illy Reich nasceu em Junho de 1885, Berlim. Após terminar o primeiro grau, em 1908, mudou-se para Viena onde exerceu o cargo de costureira industrial, trabalhando em uma comunidade de artistas, designers e arquitetos. Em 1911 retornou para Berlim e iniciou os seus trabalhos de designer de moda e de móveis no Deutscher Werkbund, onde mais tarde veio ser a primeira diretora mulher, em 1920.

"É mais do que uma coincidência o sucesso de Mies começar ao mesmo tempo que sua relação pessoal com Reich" - Albert Pheiffer, vicepresidente de Design e Gestão da Knoll

Por volta de 1926 conheceu o arquiteto Mies van der Rohe, enquanto trabalhava para a Messeamt de Frankfur, onde organizava e projetava feiras profissionais. Projetaram em conjunto o Café Samt & Seide na feira profissional Die Mode der Dame, ele era definido por vários painéis de seda e veludo suspensos a diferentes alturas.

Lilly Reich teve grande influência em seu trabalho: enquanto ele trabalhava no conceito geral, ela contribuía nos detalhes, quando o próprio arquiteto dizia “God is in the details” ele podia se referir, claramente, a contribuição de Lilly.

As peças de mobiliário mais reconhecidas em nome do Mies, foram feitas a partir de parceria ou completamente desenhadas por Lilly, no entanto, sua contribuição é completamente desprezada tendo em conta a cultura sexista da época. Não podemos afirmar se sua colaboração com Mies serviu para valorizar o seu trabalho ou se para obscurecer a sua carreira, uma vez que ela foi uma importante pioneira do design moderno e uma das mais relevantes figuras da arquitetura moderna na Alemanha nas décadas de vinte e trinta do século XX.


Ficha técnica

A conceituada cadeira Barcelona Lilly

Reich

possui

reconhecimento mundial dentro do ramo da decoração por ser parceira artística de Mies Van Der Rohe na criação, por exemplo, da renomada cadeira Barcelona e também por conseguir exercer forte influência sobre ele quando se trata em sugestões de projetos e divisão de trabalhos. As peças que foram desenvolvidas pela dupla, se tornaram ícones quando o assunto é decoração, devido à versatilidade e beleza proporcionado pelos itens.

Em relação à cadeira Barcelona, esta foi projetada para utilização dentro do Pavilhão Alemão desenvolvido na Exposição de Barcelona (1928), e desde aquela época era considerado altamente luxuosa e ideal para diversos tipos de decoração.

Autor: Lilly Reich Ano: 1929 Material: Aço tubular e Couro Dimensões Largura: 77cm Profundidade: 75cm Altura: 80cm Altura do assento: 47cm

Como princípios para criação das peças de mobiliário, foram utilizados o rigor das proporções – item que é notado principalmente porque Lilly e Mies Van Der Rohe participam do início do século do período Moderno -, a valorização da infraestrutura como componente estético e a precisão dos detalhes – item altamente levado em conta. Segundo artigo publicado pela Bauhaus: “A curva primária das costas da poltrona e a perna frontal são formadas por um círculo com raio idêntico ao "É interessante notar quadrado, cujo centro é o ponto que Mies não “A”. A curva do círculo original é repetida em frente ao suporte do desenvolveu plenamente assento, com um círculo idêntico, com centro no ponto “B”. Um outro mobiliário contemporâneo círculo, cujo raio é a metade do com sucesso, antes ou primeiro, define a perna depois de sua posterior, com centro em “C”."

colaboração com Lilly Reich." - Albert Pheiffer, vicepresidente de Design e Gestão da Knoll

Produção: Giovanna Farias|Luiza Alvarez|Victória Marques


Centro Educativo Burle Marx / Arquitetos Associados

Caroline Yukie / Roberto Lopes / Sophia Silva

Ficha técnica

Arquitetos: Arquitetos Associados Localização: Brumadinho - MG, Brasil Autores: Alexandre Brasil, Paula Zasnicoff Área:1705.0 m² Ano do Projeto: 2009

Fotografias: Marcelo Coelho, Daniel Mansur Fabricantes: Concrefit, CoxPort, Forbo Pisos, Giroflex, Hunter Douglas, Rosco, Somax, Tuma, Vidros Maia Arquitetos Colaboradores: Edmar Ferreira Junior, Ivie Zappellini, Rosana Piló Cálculo Estrutural: Marcello Cláudio Teixeira, Sigefredo Fiúza Saldanha Construção: Felipe Salim, Frederico Grimaldi


Localizadado em Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte, Minas Gerais, o Instituto Inhotim é um conjunto de pavilhões instalados em um parque ambiental. Além de ser um museu ao ar livre, Inhotim também propicia atividades na área de pesquisa e educação. O Centro Educativo Burle Marx atua como suporte para essas iniciativas. A obra se situa perto da alameda de entrada principal, recepção e de um lago artificial, sendo utilizada como um ponto de ajuda para a organização de grupos de pessoas. O Centro é o ponto de chegada e partida. Na chegada encontra-se a praça de acesso, com uma arquibancada que direciona para um acolhimento coberto, dando aceso à biblioteca, ateliês, auditório e café.

Voltando à área descoberta se dá o aceso a praça elevada por meio da passarela. A entrada ao museu acontece na cobertura do edifício, onde espelhos d’água se juntam a espécies de botânica, a obra da artista Yayoi Kusama, Narcissus Garden Inhotim (2009). A cobertura é composta por lajes nervuradas e o edifício se dá no ponto em que o Centro está entre a natureza. O edifício possui água e vegetação sob e sobre ele.


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Paula Zasnicoff Cardoso

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Paula nasceu em 1976, em São Paulo. É arquiteta e urbanista formada em 2000 na Faculdade Arquitetura e Urbanismo da USP e mestre em 2007 em teoria e prática de projeto pela Escola de Arquitetura da UFMG. Foi professora de desenho e projeto no curso de Arquitetura e Urbanismo da Escola da Cidade - Sp. É professora de desenho e projeto no cuso de Arquitetura e Urbanismo de Centro Universitário de Belo Horizonte.

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ficha técnica

direção cao hamburger

figurino verônica julian

direção de arte vera hamburger clóvis bueno

produção AF cinema e vídeo

direção de fotografia marcelo durst

Lançamento 2000



“Construímos uma verdadeira fábrica de cenografia com os melhores profissionais do momento e pudemos experimentar inúmeras soluções cenográficas, de figurino, maquiagem e efeitos especiais. Foi uma escola.” Vera Hamburger


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