Catalogo Estampas Gonzaguianas

Page 1




FICHA TÉCNICA

AGRADECIMENTOS

Idealização, Produção Executiva e Design Gráfico Guilherme Luigi

A Luiz Gonzaga e família, ao Cais do Sertão, ao Memorial Luiz Gonzaga, à Orbe Coworking, a Zé do Mestre e família.

Estagiários de Design Gráfico Guilherme Lira João Vitor Menezes

Bruno Barros, Bruno Luigi, Eva Duarte, Guilherme Lira, Irineide Maria da Silva, João Vitor Menezes, José Mauro de Alencar, Josivan Rodrigues, Lêda Dias, Lin Diniz, Luiza Assis, Márcio Luna, Maria Rosa, Mariana Foltran, Paula Arraes, Pedro Américo de Farias, Pedro Toscano, Renata Gamelo, Renata Luigi, Roberto Luigi, Silvania Maria, Ticiano Arraes, Vera Carvalho, Vinicius Botelho.

Produção de Textos e Assessoria de Imprensa Eva Duarte Imagens 3D Vinicius Botelho Web Designer Bruno Barros estampasgonzaguianas.com.br


“ Minha sanfona minha voz o meu baião Este meu chapéu de couro e também o meu gibão Vou juntar tudo dar de presente ao museu...” “Hora do Adeus” cantada por Luiz Gonzaga e composta por Onildo Almeida e Luiz Queiroga



APRESENTAÇÃO

A vida e obra de Luiz Gonzaga são marcadas pela realidade e também pela magia do Sertão pernambucano. Suas músicas remetem a imagens da fauna e flora, hábitos e modos de fazer do povo sertanejo. Sua indumentária resgata o figurino dos vaqueiros e cangaceiros da região, além de levar a refletir sobre o processo de trabalho com o couro e o metal. Sua poesia desperta sentimentos e emoções para lá das questões que concernem ao regionalismo. Foi a partir da pesquisa desse universo de imagens, sons e sensações que surgiram os símbolos básicos para a criação de uma linha de estampas direcionadas para o setor de decoração, as Estampas Gonzaguianas. O desenvolvimento dos padrões teve como ponto de partida o repertório da equipe acerca do mundo lúdico, mágico, encantado por Gonzagão, que integra nosso imaginário coletivo. Além dessas referências espontâneas, memória afetiva compartilhada por parte significativa da população do Nordeste, houve uma pesquisa com escuta das letras e observação das capas e vinis de Gonzaga. Fontes primordiais da pesquisa foram os acervos do Memorial Luiz Gonzaga e do Cais do Sertão,

equipamentos responsáveis pela salvaguarda e difusão desse legado. Outra rica fonte iconográfica foi o registro fotográfico de Josivan Rodrigues sobre a técnica e estética de confecção de indumentárias de couro a partir da lida do artesão Zé do Mestre. Desse lastro de referências e informações, surgiu uma série de 12 estampas digitais cuja temática corresponde à ludicidade com que Luiz Gonzaga tratou de temas nem sempre prazerosos. As Gonzaguianas se agrupam em três linhas – o Sertão, o Traje e a Música -, entre estampas básicas e complexas, marcadas por uma paleta de cores alinhada com as tendências atuais. Na sua maioria, apresentam traços mais sintéticos e geométricos. O propósito do projeto ao criar esta linha de estampas é oferecer ao público ferramentas para a propagação dessa iconografia. Através da sua aplicação, elementos que fazem parte da nossa história podem ser reinseridos no cotidiano, atualizando-se. Então, aceitem o convite ao uso das Estampas Gonzaguianas. Apropriem-se delas, sintam-se à vontade estampar, desdobrar possibilidades, recriar.



O SERTÃO

O universo simbólico referente ao lugar de onde Luiz Gonzaga cantava, com paisagens, fauna e flora locais.

O TRAJE

Trata da indumentária de couro e acessórios em couro e metal diretamente ligados à estética do cangaço e do vaqueiro.

A MÚSICA

O universo poético, o que provoca sentimentos, emoções, sensações.



PÁSSAROS

“Inté mesmo a asa branca Bateu asas do sertão Então eu disse, adeus Rosinha Guarda contigo meu coração” Trecho da música “Asa Branca” cantada por Luiz Gonzaga e composta por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira

Assum preto, asa branca, acauã, tiê, sabiá, urubu. As letras de Luiz Gonzaga estão repletas de referências a pássaros usados para formular figuras de linguagem. As aves trazem nas asas ideias como liberdade, amor e sina.


PANTONE 7559 U

PANTONE 3265 U

PANTONE 123 U

PANTONE WARM RED U

PANTONE WARM RED U

PANTONE WARM RED U

PANTONE 207 U

PANTONE 207 U

PANTONE 207 U

PANTONE Orange 021 U

PANTONE Orange 021 U

PANTONE Orange 021 U

PANTONE 123 U

PANTONE 123 U

PANTONE BLACK U

PANTONE BLACK U

PANTONE BLACK U

PANTONE 446 U

PANTONE 446 U

PANTONE 446 U

PANTONE 435 U

PANTONE 435 U

PANTONE 435 U

PANTONE 4675 U

PANTONE 4675 U

PANTONE 4675 U

PANTONE 7506 U

PANTONE 7506 U

PANTONE 7506 U



JUAZEIRO

“Juazeiro, juazeiro Me arresponda, por favor, Juazeiro, velho amigo, Onde anda o meu amor” Trecho da música “Juazeiro” cantada por Luiz Gonzaga e composta por Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga

Árvore cantada por Luiz Gonzaga como conselheira, confidente e solidária. Carrega o desejo de afeto, descanso, sombra e fruto. Um enorme espécime se faz presente no terreiro da sua casa em Exu, o atual Parque Aza Branca.


POLICROMIA

PRETO E BRANCO



MANDACARU

“Mandacaru quando fulora na seca É o sinal que a chuva chega no sertão Toda menina que enjoa da boneca É sinal que o amor já chegou no coração” Trecho da música “Xote das Meninas” cantada por Luiz Gonzaga e composta por Luiz Gonzaga e Zé Dantas

Estampa com estrutura de listras, mas que remete a labirinto, pois os caminhos da caatinga podem ser um emaranhado difícil de deslindar para quem não domina seus segredos. O florescer do mandacaru foi usado por Luiz Gonzaga para falar do nascimento do amor.


PANTONE 446 U

PANTONE 7506 U

PANTONE 446 U

PANTONE 3265 U

PANTONE 3265 U

PANTONE 7559 U

PANTONE 7506 U

PANTONE 446 U

PANTONE 7506 U



PORTA E JANELA

As paisagens citadinas integram o imaginário de Luiz Gonzaga. Nelas, se destacam as igrejas e fachadas com platibandas em sua geometria que remete à estética art déco. Durante a execução, o ajuste entre fachadas gerou camadas como numa estampa escama de peixe.


PANTONE 3265 U

PANTONE 3265 U

PANTONE 7559 U

PANTONE WARM RED U

PANTONE Orange 021 U

PANTONE Orange 021 U

PANTONE 207 U

PANTONE 301 U

PANTONE 123 U

PANTONE 123 U

PANTONE 207 U

PANTONE 207 U

PANTONE 7610 U

PANTONE 7610 U

PANTONE 7610 U

PANTONE 7506 U

PANTONE 7506 U

PANTONE 7506 U



TIRAS DE COURO

Estampa em listras criada a partir do inventário de tipos de costura encontrados em gibões e chapéus usados por Luiz Gonzaga em apresentações. Essa estampa é ideal para compor com outros desenhos mais complexos.


PANTONE 7506 U

PANTONE 7506 U

PANTONE 7506 U

PANTONE 3265 U

PANTONE 3265 U

PANTONE 7559 U

PANTONE 123 U

PANTONE 301 U

PANTONE 123 U

PANTONE WARM RED U

PANTONE 446 U

PANTONE 446 U

PANTONE 7610 U

PANTONE 7610 U

PANTONE 7610 U



FLOR DE LIS

Elemento muito usado no artesanato em couro, básico para a criação de outros símbolos, a flor de lis é herança das primeiras estampas e da heráldica, remete aos cavaleiros medievais. Montada em poá, criada para composição com outras estampas.


PANTONE WARM RED U

PANTONE 3265 U

PANTONE 446 U

PANTONE 7506 U

PANTONE 301 U

PANTONE 7559 U



GIBÃO I

“No meu sertão Armadura é gibão de couro O forte gibão Pro vaqueiro, seu tesouro” Trecho da música “Gibão de Couro” cantada e composta por Luiz Gonzaga Estampa oriunda do universo do couro, dos recortes e aplicações em costura nos gibões. A partir da rotação do elemento flor de lis, surgem outras imagens, compostas em mosaico. Estampa mais preenchida para peças em destaque.


PANTONE 7506 U

PANTONE 7506 U

PANTONE 3265 U

PANTONE 123 U

PANTONE 3265 U

PANTONE Orange 021 U

PANTONE 301 U

PANTONE 207 U

PANTONE 7610 U



GIBÃO II

“Minha velha tão querida Proteção da minha vida Vale muito mais que ouro Porque ela é, porque ela é porque ela é Meu gibão de couro” Trecho da música “Gibão de Couro” cantada e composta por Luiz Gonzaga Dos registros do artesão Zé do Mestre por Josivan Rodrigues surgiu essa estampa. Os elementos que a compõem representam recortes em couro para aplicação em costura. Observa-se também a presença da flor de lis.


PANTONE WARM RED U PANTONE 123 U

PANTONE 301 U PANTONE 7610 U PANTONE 123 U

PANTONE 7610 U PANTONE 3265 U PANTONE 7506 U

PANTONE 3265 U PANTONE 7506 U PANTONE 7506 U



ORAÇÃO

“Ai São João, São João do Carneirinho Você é tão bonzinho Fale com São José, fale lá com São José Peça Pra ele me ajudar Peça pra meu milho dá 20 espiga em cada pé.” Trecho da música “São João do Carneirinho” cantada por Luiz Gonzaga e composta por Guio De Morais e Luiz Gonzaga

Estampa que revela o lado místico de Luiz Gonzaga, a religiosidade do sertanejo, sua fé e devoção. Em suas letras, prestou homenagens aos santos ligados às festas juninas e aos líderes religiosos católicos de seu tempo – Frei Damião e Padre Cícero.


POLICROMIA

PRETO E BRANCO



BALÃO MULTICOR

“Foi numa noite igual a esta Que tu me deste o coração O céu estava assim em festa Pois era noite de São João” Trecho da música “Olha Pro Céu” cantada e composta por Luiz Gonzaga

Símbolo da noite de São João, uma das mais cantadas por Luiz Gonzaga, é o balão que deixa o céu em festa. Estampa geométrica com efeito óptico que faz se multiplicarem os objetos, ora se veem, ora não se veem os balões, sumindo, como sugere a música.


PANTONE WARM RED U

PANTONE 301 U

PANTONE BLACK U

PANTONE 301 U

PANTONE 7506 U

PANTONE 446 U

PANTONE 3265 U

PANTONE 123 U

PANTONE 7559 U

PANTONE 123 U

PANTONE 3265 U

PANTONE 7506 U



LUAR DO SERTÃO

“Oh! que saudade do luar da minha terra Lá na serra braqueando folhas secas pelo chão Este luar cá da cidade tão escuro Não tem aquela saudade do luar lá do sertão” Trecho da música “Luar do Sertão” cantada por Luiz Gonzaga e composta por Catulo da Paixão Cearense e João Pernambuco

Da aplicação clássica de estrelas inscritas em hexágonos nos gibões de Gonzaga, foi composta essa estampa geométrica. “Roubando as estrelas lá do céu”, como predizia a emblemática letra. Apresenta também losangos e triângulos em efeito caleidoscópico.


PANTONE 3265 U

PANTONE WARM RED U

PANTONE 123 U

PANTONE 123 U

PANTONE 7610 U

PANTONE 7610 U

PANTONE 446 U PANTONE 7506 U



OITO BAIXOS

“Luiz, respeita Januário Luiz, tu pode ser famoso, mas teu pai é mais tinhoso E com ele ninguém vai, Luiz Respeita os oito baixo do teu pai! Respeita os oito baixo do teu pai!” Trecho da música “Respeita Januário” cantada por Luiz Gonzaga e composta por Humberto Teixeira

A de oito baixos foi a primeira sanfona que Luiz Gonzaga conseguiu comprar aos 13 anos de idade. Instrumento de sua predileção e símbolo do Rei do Baião, aquisições e perdas de sanfonas marcam sua biografia.


PANTONE 3265 U

PANTONE 3265 U

PANTONE Orange 021 U

PANTONE Orange 021 U

PANTONE 123 U

PANTONE 123 U

PANTONE 207 U

PANTONE WARM RED U

PANTONE 7610 U

PANTONE 301 U

PANTONE 7559 U PANTONE 446 U PANTONE BLACK U PANTONE 7506 U


Este catálogo foi composto pela fonte ITC Officina Sans criado por Erik Spiekermann e Ole Schäfer, 1990-1998. Capa em papel cartão Triplex 250g com laminação fosca e verniz localizado e miolo em papel Off-set 150g/m2. Impresso em offset pela Gráfica Brascolor. Tiragem de 500 exemplares.




Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.