Identidade Design - Edição Piloto

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Batalha entre o design

Minimalista X

O CASE DE

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alternativas FREE para o PHOTOSHOP

Edição 0 - Piloto

JESUS ENTREVISTA com

TINA CASSIE


Centro Universitário Provoque uma mudança. Comece por você.

Vestibular 2011

2º semestre www.br.senac.com.br

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MacBook Air

O notebook mais fino do mundo.

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Editorial Identidade Design Edição Piloto

Esta edição que você vai ler foi feita como um projeto para o 1° semestre de 2011 do curso de Design Gráfico da Universidade Paulista – UNIP Campus Tatuapé. Foi despendido muito esforço durante cerca de três meses de trabalho para atingir o resultado que você verá, entre alguns conflitos, problemas, noites viradas e refações, chegamos à um produto final. A revista tem como público estudantes de design e interessados no assunto, trazendo assuntos atuais e importantes sobre a área, dando ênfase em subsidiar o conhecimento de quem lê. Foi adotada uma postura mais limpa no que se refere à criação do layout, com colunas variáveis, contraste através da tipografia e imagens que excedem os grids. Espero sinceramente que goste e divirta-se nesta revista que, quem sabe, terá edições posteriores.

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Selecione:

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O CASE DE JESUS O guaraná rosa de São Luiz de Maranhão

POLÊMICA DO BOTICÁRIO Nova marca traz polêmica em sua aplicação

PHOTOSHOP? QUE NADA! 7 alternativas gratuitas ao aplicativo da Adobe

CORES As curiosas origens de seus nomes

BATALHA! Minimalismo x Psicodélismo, qual seu lado?

PATINHOS FEIOS Design com programas... inapropriados

ENTREVISTA Tina Cassie falando sobre mercado e formação

DICAS Livros para a cabeceira e Sites para os faves!

HUMOR Porque rir faz parte!




CASES

o case de

JESUS

Com 35 anos de experiência a DIA Comunicação traz em seu portifólio um dos mais recentes cases de sucesso do Brasil: o refrigerante cor de rosa de São Luís do Maranhão. No ano de sua criação (1974), as iniciais de Desenho Industrial e Arquitetura foram as letras escolhidas por seus sócio-fundadores para representar a empresa que passaria então a ser conhecida como DIA Design, que em 2007 passou a ser chamada de DIA Comunicação. Hoje a empresa conta com duas sedes e um posto avançado de atendimento, onde trabalham 70 profissionais comprometidos com o sucesso da comunicação de marketing de seus clientes. A empresa faz criações de artes, planejamentos estratégicos de branding, ponto de venda e embalagem. Em São Paulo, Rio de Janeiro e em Fortaleza, suas estruturas são divididas em núcleos de que operam com criatividade e inteligência. Há trinta e cinco anos, a empresa conta com profissionais reconhecidos internacionalmente: Gilberto Strunck e Leonardo Lanzetta.

vezes Curador do Prêmio Max Feffer de Design Gráfico.

O homem à frente da obra Strunck é um importante designer gráfico brasileiro, sócio-fundador da agência DIA Comunicação. Foi o primeiro presidente do POPAI no Brasil e é hoje membro do Conselho Consultivo, do Board International e referência nacional e internacional para a entidade. Foi o primeiro presidente do capítulo RJ da AMPRO – Associação Brasileira de Marketing Promocional. Escreveu livros que se tornaram essenciais para os estudantes de design, como: “Identidade Visual, a Direção do Olhar”; “Marca Registrada”; “Viver de Design” e “Como Criar Identidades Visuais para Marcas de Sucesso”.

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Tem trabalhos publicados em livros técnicos e revistas especializadas no Brasil, Suíça, Japão, Polônia, Inglaterra e Estados Unidos, além de vários projetos premiados. É Professor Adjunto da Escola de Belas Artes da UFRJ; graduado em Engenharia Civil pela UERJ; graduado em Design pela ESDI; Mestre pela Escola de comunicação da UFRJ e foi por três

A Dia Comunicação tem em seu portifólio clientes como o banco Santander, a operadora Oi, o banco Itaú, o jornal O Globo, a Fininvest e, mais recentemente, seu case de maior sucesso e repercussão: o refrigerante Jesus, a mais nova aquisição da Coca-Cola. Em DIA com os objetivos

Campanha para escolha da nova lata

A DIA Comunicação, através de sua metodologia Branding Alive! é a responsável pelo posicionamento, arquitetura de marca, criação de toda a nova identidade visual e comunicação integrada do Guaraná Jesus. Propriedade da Coca-Cola desde 2003, o trabalho da agência se iniciou apenas em fevereiro de 2008. Inicialmente, ocorreu um processo de imersão, no qual o objetivo foi estudar a relação cultural entre a marca e o consumidor. Esse trabalho de pesquisa possibilitou identificar a forte proximidade dos maranhenses com a marca. E foi a partir desse momento que surgiu na vida


Manual de identidade visual da marca Jesus do produto a consciência de valorização da região, dando início à sua nova comunicação.

Maranhão”. Uma forma de potencializar Guaraná Jesus como identidade cultural do estado.

Em DIA com a estratégia

Peças da escolha da lata pelos consumidores

Com o planejamento estratégico definido, a primeira fase do processo de Branding Alive! foi a criação de uma campanha de votação popular para a escolha da nova lata da marca. A agência criou três designs diferentes, sempre visando ao rejuvenescimento do produto, que seguia com o mesmo rótulo há tempos. Com filmes publicitários (TV), anúncios, outdoors e diversas mídias, a campanha se viralizou, circulando em redes sociais e sites de vídeos. Uma prova disso foi a ação promovida por uma equipe de atores. Fantasiados de latinha de refrigerante, que circulavam pelas ruas da cidade em busca de votos, a ação caiu na Internet por meio dos próprios consumidores. A campanha também contou com ações de promoção junto ao trade, cartazes nos pontos de venda, flyers, ações promocionais, uniformização dos promotores, hot site exclusivo, ação viral em redes de relacionamento, wallpapers e ringtone com o jingle da campanha para celular. Em dezembro de 2008, com o novo visual escolhido pelo público, uma nova campanha, abrangendo todas as mídias, entrou no ar. O slogan agora é “Jesus: O Sabor de Viver o

No início de 2010, mais uma novidade entrou no ar. Foi lançado o twitter oficial do Guaraná Jesus. Com informações sobre a marca, dicas da cidade e promoções exclusivas, os seguidores podem interagir com ideias, comentários e até mesmo fazer perguntas. O objetivo desta ação é aproximar ainda mais a marca do público maranhense e de todo o Brasil. Em DIA com os resultados A primeira fase do trabalho gerou um impressionante resultado: Mais de 12 mil consumidores participando da votação.

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Campanha no hotsite para disseminar o viral

As vendas do refrigerante Jesus também atingiram um aumento significativo de mais de 20% nas cidades de São Luís e Imperatriz. Além disso, a estratégia de comunicação criada e desenvolvida para a campanha foi responsável pela conquista do troféu OURO no IDEA AWARDS 2010 – uma das maiores premiações de design do mundo. A vitória neste prêmio internacional aproximou ainda mais o Guaraná de todo o povo maranhense, consolidando e valorizando o orgulho da marca por sua cidade e cultura. O mundo inteiro pode conhecer um pouco mais das raízes do estado, evidenciando o que Jesus e o Maranhão têm de mais importante: sua maravilhosa história.

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T, O EQUILÍB H G I L RIO SI P IDEA E L P ENTRE SABO R E LI T GH


A vida esta sempre cheia de tarefas. Por isso é importante manter um equilíbrio. Fazer nossa energia render mais e aproveitar ao máximo cada dia. Pepsi Light chegou para fazer parte desta nova atitude. Refrigerante com zero açúcar e baixo teor de sódio. Uma fórmula com o equilíbrio ideal entre light e sabor. O sódio, necessário para manter algumas funções do corpo como o equilíbrio dos líquidos, se for consumido em excesso pode resultar em retenção de líquidos e no aumento da pressão arterial. Por isso, adotar bons hábitos alimentares reflete um estilo de vida mais saudável. Pepsi Light possui um dos níveis de sódio mais baixos quando comparado a outros refrigerantes do mercado. Esta é mais uma iniciativa de Pepsi para oferecer sempre produtos gostosos e que ajudem a promover qualidade de vida.


CASES

Inovadora Funcional? mas...

Novo logotipo do grupo O Boticário feito pela Futurebrand chega criando muitos debates e polêmica. Um frisson que abalou o mundo do design foi sem dúvida a nova identidade visual do grupo O Boticário com o projeto da FutureBrand. Primeiro antes de ter o préconceito diante da marca, vamos analisar seu conceito de criação e o logo anterior. O conceito da nova identidade visual pela FutureBrand: “Inspirado na origem grega da palavra “caligrafia”, que significa escrever com beleza, foi desenhado o monograma da marca O Boticário. Envolvendo delicadamente a letra B - que também inicia as palavras “beleza” e “Brasil” - é composto um ícone que inspira, seduz, faz sonhar. Um selo que conta uma história de sucesso em conhecer e atender os desejos de seus consumidores. No traçado da letra, a sugestão de um frasco aberto, um convite à experiências que despertam os sentidos. Com uma tipografia exclusiva, de formas arredondadas, a marca revisita elementos clássicos e tem o olhar no futuro. Estampa uma alegria calorosa, jovem. A leveza e elegância dos florais, em contraste com a simplicidade e o peso dos tipos, sugerem uma sofisticação acessível. A força particular desses elementos abre para a marca O Boticário múltiplos modo de expressão. Flexível, ela pode trazer o monograma, integrado ou afastado do nome. Democrática,

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veste-se em diferentes cores e tons, respeitando as singularidades e os contextos. Traduz beleza e otimismo, atributos condensados em seu monograma, que ganha autonomia e impulso para alcançar a cada um e a todos, em todos os lugares.” As pessoas esquecem que a marca sendo funcional, não precisa sempre ser revolucionária ou inovadora. Desenvolver uma identidade visual para um cliente como “O Boticário” com sua extensa diversidade de produtos é algo realmente delicado. Ela precisa ter uma identidade própria e ao mesmo tempo não brigar com a identidade e linguagem de suas sub-marcas. O logo anterior, apesar de simples, cumpria bem essa função, o principal equívoco que complicava sua intensificação eram as quantidades de “pontas” das serifas da Rotis (usada na marca antiga), Não condiz com a identidade de algo delicado e que envolve o bem-estar como uma linha de cosméticos.


O fato que a nova identidade quis agregar com o uso dos arabescos. É suave e discreto o suficiente para assinar junto com suas sub-marcas, mas ao mesmo tempo tem uma identidade própria, fonte e um peso interessante para assinar em fachadas, anúncios, material institucional e outras aplicações isoladas.

resolveu mudar. A nova identidade é uma plataforma de futuro, Com a identidade atual, O Boticário pretende lançar novos produtos cada vez mais sofisticados, porém, acessíveis à todas as classes. Bom o jeito é deixar o tempo responder as várias perguntas que a identidade visual causou, mas uma coisa todos temos certeza que O Boticário nunca será o mesmo.

A grande dúvida está nos grafismos e arabescos sobre a letra B. Alguns afirmam que gera uma poluição visual. Além de pensarem como vai funcionar em alguns processos de impressão e reduções e, acharem que a letra B com os arabescos utilizado como sinal gráfico é fraco e sem personalidade. Já comentaram que provavelmente O Boticário vai utilizar uma versão sem os arabescos para assinar peças e produtos, então fica a pergunta: Esses arabescos eram necessários? Para a nova marca houve uma pesquisa para entender melhor as consumidoras. Com o resultado percebeu-se que as mulheres de hoje, dão mais importância para as marcas com um diferencial, então O Boticário

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+ Infos Sobre O Boticário A história do O Boticário foi desenvolvida com a indústria da beleza no país, nisso sucedeu-se seu pioneirismo, e seu sucesso rendeu-lhe a posição de terceira maior empresa de perfumaria e cosméticos do país. Estando presente em todo o território nacional e em 10 países, com cerca de 3000 lojas, sendo a empresa com o maior número de franquias do Brasil.

Sobre a FutureBrand

Aplicação em Cartão

Oferecendo consultoria de branding, com construção de identidades poderosas, atua desde 2002 no Brasil. Seu compromisso com o cliente é tanto, que desenvolveu uma metodologia própria na construção da marca, identidade verbal, Design Ambiental, disciplinas integradas como estratégia, identidade visual e inovação . Ou seja a empresa trabalha de forma abrangente.

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O projeto de sacolas foi feito pela Lumen Design, visando diferenciar e destacar a marca da concorrência, em conjunto com o projeto desenvolvido pela FutureBrand. A parceria da Lumen Design com O Boticário já data de tempos anteriores, com o trabalho de embalagem da maquiagem Make B.


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Tipografia


18 Catรกlogo

Paleta de Cores


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Manual de Identidade Visual

Catรกlogo


DICAS

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Alternativas Gratuítas ao Photoshop

7 alternativas gratuítas para o photoshop que podem te ajudar na hora do aperto, e te dando uma mobilidade a mais com alternativas no browser e para instalação.

O Photoshop é um ótimo programa para edição de fotografias, mas o preço é um pouquíssimo salgado para os nossos humildes bolsos. Na internet há vários programas de edição de fotos de código livre que consegue substituir o Photoshop em quase todos os aspectos, algumas

vezes de uma forma diferente. A melhor parte de todas é que estes são gratuitos. Veja a lista destes substitutos gratuitos para o Photoshop, alguns bugs e limitações são possíveis de ocorrerem durante o seu uso.

1: GIMP

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Considerado a alternativa mais popular para o Photoshop, o GIMP é multi-plataforma (funciona em Windows, Linux e Mac) com um número grande de usuários, o que incentiva seu desenvolvimento e o número de tutoriais e guias sobre ele. Como ele você pode personalizar sua interface de edição e ter quase todas as ferramentas de edição do Photoshop. Se você ainda sentir falta do Photoshop, teste o GIMPShop, ele é o que mais se parece com o famigerado software, mas ainda gratuito. http://www.gimp.org/


2: Picnik Picnik criou fama com a sua parceria com o Flickr. Toda a sua edição é no browser sem a necessidade de cadastro ou download. Não tem todas as variações de ferramentas disponíveis no Photoshop, mas para edições básicas e efeitos (alguns até cômicos) ajuda muito quando você precisa de algum “software rápido”. Você poderá escolher a opção Premium (Paga), que tira os anúncios do site e também aumenta a variedade de efeitos. http://www.picnik.com/

3: Pixlr No Pixlr, retoque imagens com ferramentas básicas e avançadas com algumas das ferramentas disponíveis no Photoshop, como ferramentas de corte e alguns brushes, possui o mais importante para um ilustrador: as camadas. Você precisará ter o flash instalado para utilizar. Ele funciona direto do browser, e também tem sua opção de desktop (apenas para Windows). http://www.pixlr.com/

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4: flauntR Um serviço online de edição de fotos diretamente no browser. Ele tem integração com várias redes sociais e tem uma interface muito fácil para iniciantes. É necessário cadastro para utiliza-lo. http://www.flauntr.com/

5: Splashup A interface moderna do Splashup foi modelada depois do Adobe Photoshop. Com ele você pode editar camadas, filtros, brushes, etc., enquanto trabalha com várias imagens de uma vez. Nele você tem a opção online, offline (browser e desktop) e criar uma conta para dividir os seus trabalhos em redes sociais e colocar as edições online pela mesma. http://www.splashup.com/

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6: FotoFlexer Esse programa de edição de fotos está ganhando popularidade por sua facilidade de manipular efeitos de fotografia geralmente usado por fotógrafos avançados. Com ele você pode redimensionar, cortar, remover olhos vermelhos, animar, distorcer, extrair, suavizar e muitas outras coisas. http://www.fotoflexer.com/

7: Photoshop Express O aplicativo oficial da Adobe em browser. Lançado em 2008, não se compara com a versão desktop, pois não tem camadas, mas tem alguns dos principais f iltros do próprio. Se você se registrar você terá 2GB de espaço para fazer o upload de suas edições. http://www.photoshop.com/

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CURIOSIDADES

A

Origem dos nomes das

Cores CARTA BRANCA

Em geral, dizemos que algo bem liso e brilhante é “branquinho”. Os latinos também achavam isso e pegaram o germânico blank, que significa polido, para falar da cor. Aliás, o termo “armas brancas”, usado para facas e punhais, vem daí: branco de polido, reluzente.

AGENTE LARANJA Quando os árabes resolveram fazer uma “visitinha” à Europa, trouxeram na bagagem a fruta laranja - nárandja, em árabe. De lambuja, acabaram batizando a cor.

SORRISO AMARELO Na Antiguidade, pensava-se que a icterícia, uma doença que deixa as crianças amareladas, vinha da bílis, secreção produzida pelo fígado que era chamada “humor amargo”. No latim, amargo era amargus, que no diminutivo virava amarellus, que acabou virando amarelo.

sangue azul Foi uma pedra preciosa chamada lápis-lazúli que batizou a cor azul. Lápis não conta, porque já queria dizer pedra em latim, mas o lazúli veio do árabe lázúrd, nome da rocha azulada. Em latim, o que era pedra continuou pedra, e a cor ficou simplesmente azul.

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NO “APRETO” O nome da cor preta vem do latim appectoráre, que queria dizer “comprimir contra o peito”. Como assim? É que, com o tempo, o appectorár virou apretar. E, por uma analogia muuito criativa, deu no preto, querendo dizer algo denso, espesso, “apertado”.

MARROM-GLACÊ A castanha portuguesa, aquela do Natal, chama-se marron, em francês. E foi da cor desse fruto que veio o nosso marrom. Aliás, o marrom-glacê é isso: um doce escuro feito de castanha portuguesa.

VERMELHO-SANGUE Antigamente, como ninguém conhecia urucum nem pau-brasil na Europa, o único jeito de fazer tinta vermelha era usar um inseto - hoje chamado de cochonilha - que, esmagado, virava um vermelhão. O nome dessa cor vem do latim vermiculum, vermezinho.

Verdes anos Aqui chegamos a uma das poucas cores que já nasceu cor. O verbo latino vivere significava estar verde, verdejar. Dele é que nasceu a associação do verde com algo que está nascendo, que ainda não está pronto.

MASSA CINZENTA O cinza nasceu daquela massa de pó misturado com brasas que sobra no fim das fogueiras. Por associação, a palavra latina cinisia, que queria dizer cinzas, transformou-se também no nome do tom preto-claro.

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CAPA Batalha entre o Design Minimalista & Psicodélico: De que lado você está? Um minimalista poderia dizer “menos é mais”, mas em outro prisma, um psicodélico poderia argumentar: “O maior, o mais ousado, o melhor!”. Em qual você acreditaria, e algum é realmente melhor que o outro ou não? O estilo psicodélico e o minimalista são extremamente diferentes em termos estéticos, porém igualmente brilhantes. Ambos podem ser efetivos em situações específicas, e ambos podem ser um fiasco. A arte psicodélica é ousada e rica em detalhes. A arte minimalista é... Justamente o oposto – reduzindo os detalhes de um projeto para evidenciar o essencial.

Psicodelismo O movimento de arte psicodélica, como o nome sugere, é um processo de design inspirado na experiência que o artista tem enquanto está sob efeito de drogas alucinógenas como o LSD, por exemplo. A arte psicodélica teve seu auge na década de 60, juntamente com a cultura e a música psicodélica. É caracterizado pelo brilho, cores fortes, estilos de arte noveau, tipografia incompreensível, padrões caleidoscópicos e subjetivismos. A arte psicodélica andava de mãos dadas com a música nos anos 60. Várias capas de álbum seguiam o estilo. A arte psicodélica começava com a percepção alterada do estado de consciência criado pelas drogas, o que era a origem da inspiração criativa. A filosofia é similar ao surrealismo, exceto que o surrealismo busca inspiração nos sonhos ao invés de alucinações. Este movimento artístico rapidamente se espalhou pelo mundo todo, mais tarde mesclando-se com a música, moda e com a cultura hippie dos anos 60. No final da década de 60, as propagandas inspiraram-se no movimento e o usaram para promover seus produtos.

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Embora acredita-se que a arte psicodélica existiu apenas na década de 60, ela viveu um recente renascimento na arte e na propaganda. O imaginário psicodélico é excepcional para atrair atenção com suas cores e tipografia vivas. Se exagerada, ela pode parecer berrante e horrível, se feita corretamente, pode parecer agradável e atraente. Colorida, a arte psicodélica remete à vida, diversão, juventude e prazer.



Minimalismo Minimalismo é um tópico da arte e do design que baseia-se na área de trabalho vazia, dando ênfase ao núcleo da obra, retirando todos os elementos desnecessários. Sua filosofia é: “Menos é Mais”. O estilo minimalista foi extremamente influenciado pelo tradicional design e arte japonesa. Teve início com o movimento De Stijl, um movimento artístico holandês de 1917. Os artistas do movimento usavam apenas os elementos básicos como linhas e planos, e cores primárias como azul, amarelo, vermelho e preto. Um dos primeiros anúncios minimalistas foi o “Think Small” (Pense Pequeno), que anunciava o Fusca da Volkswagen, feito por Julian Koenig. O anúncio é considerado pelo AD Age como a melhor campanha do século 20. O sucesso foi tanto que o anúncio não somente aumentou as vendas, mas também criou o branding do Fusca. A empresa mais famosa da atualidade que adotou o minimalismo é a Apple. Enquanto seus competidores tentam angariar cada vez mais recursos para seus gadgets, Steve Jobs tenta retirar o máximo dos recursos desnecessários. Em vez de decidir o que fazer, Jobs está mais afiado para decidir o que não fazer. Todos os gadgets da Apple gritam minimalismo: Macbook Pro, Macbook Air, iPod, iPad, iPhone e suas TVs. O propósito é simplificar a vida, não impressionar pela embalagem com (desnecessários) recursos. O minimalismo é limpo, simples e sem problemas. Algumas pessoas louvam-no como forte tendência, outras o chamam de “preguiça artística”.

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Será que os artistas estão realmente se tornando preguiçosos na criação de trabalhos de alta qualidade? Agora, o minimalismo não se limita somente à arte. Ele transcende todas as faces da vida: arte, moda, música, design de interiores, arquitetura e também na tecnologia. Nós desejamos viver mais com menos – não para reduzir nossas necessidades ou vontades, mas sim para simplificá-las e racionalizá-las.



Conclusões O que faz o design minimalista funcionar bem? Os anúncios atuais, cartazes, outdoors, revistas e web sites são repletos de cores e elementos gráficos. Neste mundo cheio de confusão e ruídos, isso pode confundir os consumidores. No meio disso, é ótimo ter um tempo para descansar os olhos, um tempo de respiro. Anúncios minimalistas oferecem exatamente essa “brisa de ar fresco”, promovendo espaços em branco onde os olhos dos espectadores podem relaxar. Os anúncios minimalistas são muito graciosos, com um único forte elemento contando toda a história. Por que o design psicodélico é tão efetivo? A arte psicodélica é uma grande capturadora de atenção. Outdoors, web sites, anúncios impressos e de televisão

com cores brilhantes que fazem “cabeças girar” instantaneamente. Por usar diversas cores, o design psicodélico, de produto ou de marca é divertido, vibrante e ativo. A arte psicodélica costumava ser um modo de vida dos anos 60, foi a contracultura dos jovens da época. Embora agora não seja mais tão forte quanto antes, os anunciantes têm tomado uma série de elementos à partir dela para vender ou promover seus produtos. Agora o minimalismo é “o” estilo de vida. Se isso vai durar ou não, ainda não sabemos. Provavelmente não, visto que o mundo atual é tão inconstante, mas, por agora, o minimalismo desfruta de uma forte influência na arte, no design e na vida em geral.

O design psicodélico é ótimo para: Ω Público-alvo que tem baixa atenção, por exemplo, crianças e adolescentes; Ω Outdoors e anúncios de rua. Pedestres e motoristas não têm tempo de olhar para os anúncios de rua por mais que alguns poucos segundos. Você precisa de uma idéia ousada e selvagem para chamar a atenção em instantes, uso do design psicodélico é perfeito para esse propósito; Ω Em produtos que usamos todos os dias como refrigerantes, doces ou bebidas energéticas. Eles também chamados de “compras impulsivas”, ou seja, itens que você compra sem pensar ou planejar. Os mais ousados e coloridos tornam-se mais “pop” em relação à concorrência; Ω Produtos que deseja-se agregar aparência jovem, alegre e cheia de vida.

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O design minimalista se aplica à: Ω Quando o público-alvo é intelectual e bem informado; Ω Publicidade onde os expectadores têm um tempo maior para “digerir” o design. Isso inclui revistas, livros e web sites; Ω Produtos específicos como carros, bolsas de luxo, notebooks ou jóias. O design minimalista dará maior foco ao produto e seus recursos; Ω Sites informativos, pois cores brilhantes e elementos pesados distrairão os leitores e os desligará do exame aprofundado sobre o tema; Ω Produtos onde deseja-se agregar valor elegante, profissional e sofisticado.

Finalizando Em relação à questão de qual é melhor, a resposta está no cliente e no mercado alvo. Como nos exemplos mostrados acima caso você prefira o design psicodélico não significará que as pessoas pensarão que você é jovem ou não inteligente, ou caso você prefira o minimalista que você é velho e muito inteligente. Há casos onde o design minimalista irá funcionar melhor que o psicodélico, e vice versa. Isto requer informação, pesquisa e bom senso para saber quando e onde o design psicodélico ou minimalista será a melhor opção.

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ENTREVISTA

Identidade Design entrevista

Tina Cassie

Tina tem 32 anos, é formada em Desenho Industrial pelo Mackenzie e pós-graduada em Marketing pelo SENAC. Trabalha como freelancer e dá aulas de Comunicação Editorial para uma turma de Design Gráfico na UNIP. Já atendeu clientes como Natura, Avon, Puket, Brastemp, Nestlé, Unicamp... Entre muiitos outros trabalhos. O bate-papo teve como tema o mercado de design gráfico e a importência da formação acadêmica do designer gráfico.

Identidade Design - Você acredita que sua formação foi fator decisivo no seu sucesso profissional? Se sim, onde você identificou isso (qual situação, por exemplo)? Tina Cassie - Acredito sim que minha formação foi um fator bastante decisivo para chegar onde estou hoje e noto isso no meu dia-a-dia. Como freelancer, estou o tempo todo entrando em contato com agências, enviando portifólio, currículo. As empresas não exigem diplomas ou certificados, mas sempre te perguntam onde estudou, que curso fez e antes de conversar com você querem ver seu currículo. Isso é uma forma de identificarem por quais conhecimentos você passou. Acho que fazer uma faculdade é fundamental, para qualquer área. No Mackenzie, por exemplo, tive contato com a história do design, com teorias da comunicação. Aprendi na prática a mexer com marcenaria, serigrafia, xilogravura, litogravura, a criar e desenhar histórias em quadrinhos... enfim, onde eu teria essa gama de aprendizado sem ser numa faculdade? Lá aprendi, principalmente, a importância de uma peça gráfica ter um conceito. Pra mim, conceituar uma peça é fundamental. É o que nos difere daqueles que não fizeram uma faculdade, apenas cursos livres de softwares.

Como você descreveria o mercado do design gráfico hoje em dia? Acredita que muita coisa mudou desde quando você iniciou? Comente por favor. Ah sim... muita coisa mudou. O mundo está mudando muito rápido. Quando fui me inscrever no vestibular, por exemplo, só haviam umas quatro opções de faculdade sobre o tema design. Na verdade, nem a palavra “design” existia como nome de curso! Era “Desenho Industrial”. Não existia esse mundo de opções de faculdades que existe hoje. E isso foi quando? 2004! Sete anos apenas!

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O mercado também inflou daquela época pra cá. Logo que me formei, a quantidade de escritórios era bem menor. Mas isso, esse “boom” de desenvolvimento e variedades, não foi apenas na nossa área, foi em tudo: fábricas, empresas prestadoras de serviços, profissionais liberais, tudo isso surgindo e de variados portes (pequenos e micros, principalmente). Enfim, o desenvolvimento do capitalismo, a internet, a globalização, o surgimento da moeda


Real, o aumento da renda da população, o crescimento da auto-estima do povo brasileiro... vários fatores trouxeram desenvolvimento à economia e oportunidades às pessoas. Hoje vejo o mercado como um grande mar, uma praia do litoral paulista em dia de verão – ou seja, lotada de gente!! Tem aqueles que ficam na beirada e só molham os pés; outros já vão mais ao fundo, mas a água não passa do umbigo; tem aqueles que nadam, e já vão lá no fundão; e tem os surfistas, que dominam as ondas. Ou seja, são pessoas dos mais variados níveis, das mais variadas formas de contribuição ao design e com os mais variados retornos financeiros. E essa diferenciação, ao meu ver, está conectada ao nível de conhecimento e tempo de experiência dos profissionais. A concorrência entre designers formados e autodidatas é constante? Você acha isso prejudicial? Acredito que a concorrência é constante, sim... entre designers formados e autodidatas, entre designers formados e designers formados, entre autodidatas e autodidatas, entre agências e freelancers, entre agências e agências, entre eu e você... (risos)... enfim, a concorrência é inevitável. Mas acho a concorrência saudável. Tudo, pra evoluir, deve ser superado. Um atleta numa maratona, por exemplo: ele precisa se superar, chegar num patamar tal pra se destacar. E ele usa os concorrentes como parâmetro pra saber onde chegar ou o que ultrapassar. Mercados que possuem poucos concorrentes, muitas vezes, não evolui, porque os envolvidos se acomodam, sabem que são os únicos e donos daquilo. Mas quando surge outro novo naquele know-how, ele é obrigado a se mexer ou está fora.

Como você avalia a participação de autodidatas no mercado? Há dois tipos de autodidatas no mercado: os bons e os ruins. Digo em relação a desempenho. Conheço um designer que não tem formação acadêmica, mas está sempre envolvido em cursos livres, lendo muito, conversando muito sobre design e, principalmente, praticando e criando. Considero-o um dos melhores. Como posso proibir esse cara de desempenhar o papel maravilhoso que desempenha? Seria injusto. Acho que nesses casos entra de novo o exemplo do atleta maratonista, que deve usar os concorrentes pra se superar. Sempre gosto de lembrar de um conselho de uma professora minha: Se você é bom no que faz, não se preocupe, uma hora você vai dar certo.

Você é contra ou a favor da regulamentação da profissão de designer gráfico? Por quê? Sabe, sempre pensei muito sobre isso. A discussão é polêmica e existe há tempos. Há livros e autores que discutem diversos aspectos da nossa profissão, como Ana Luisa Escorel e Chico Homem de Mello, dois designers brasileiros e autores fantásticos. Nossa profissão não é a única que não é regulamentada. Qualquer um com talento pode ser artista plástico, publicitário e jornalista. Profissões que possuem regulamentação são aquelas que o indivíduo precisa muito saber o que faz, pois erros envolvem riscos, muitas vezes graves, como para um médico, engenheiro civil ou arquiteto. Agora, se um designer comete um erro, não há risco de vida envolvido. Então, fico me perguntando se a regulamentação é necessária. A triagem do mercado, a escolha do profissional para um cargo está no seu talento e nas suas atitudes no dia-a-dia. Nosso mercado hoje é exigente e um “profissional-mais-ou -menos” não engana a empresa por muito tempo. Além disso, a exigência não é apenas focada na criatividade do sujeito, sua atenção a prazos, sua forma de atendimento ou relação com colegas também são aspectos importantes nos dias de hoje. Ou seja, sinto que o mercado está ficando justo, com a seleção pela atitude, histórico e desempenho do profissional. Há ainda o lado artístico e visual do nosso trabalho e que ainda é “mesclado” ao gosto pessoal, seja do público-alvo, seja do cliente (é a realidade, não dá pra fingir que isso não existe), então, há mercado pra todos, gosto pra tudo. Claro que a formação acadêmica é super importante, ela te embasa em um monte de

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“Nosso mercado hoje é exigente e um profissionalmais-ou-menos não engana a empresa por muito tempo. Além disso, a exigência não é apenas focada na criatividade do sujeito, sua atenção a prazos, sua forma de atendimento ou relação com colegas também são aspectos importantes nos dias de hoje. “

coisas, mas ignorar aqueles autodidatas que são bons não é bacana, pois são justamente estes, que muitas vezes não estão engessados com um roteirinho pré estabelecido, são os que quebram os paradigmas e causam a (r)evolução. Quer um exemplo? David Carson. A grande maioria dos designers gráficos usavam grids para fazer suas composições. Uns quebravam as regras quanto a elas, mas tudo sutil, modesto. Foi quando um sociólogo e surfista doido resolveu pegar um computador e quebrar todas as regras da diagramação. Quebrou os grids, as fontes tipográficas, as imagens. Suas composições intuitivas fizeram sucesso e incluíram revistas como a Ray Gun e a Trip para a história do design gráfico. Este cara? David Carson. Nem designer ele era. Mas quebrou as regras canônicas e trouxe novas possibilidades às novas gerações de designers. Quero deixar uma coisa bem clara: quando questiono a regulamentação da profissão e não sinto falta dela, de maneira nenhuma estou desvalorizando ou menosprezando o design. Ao contrário: eu amo e vivo o design. Sem um bom projeto gráfico em um livro, o leitor tem bastante dificuldade em assimilar o assunto; se uma sinalização não for bem projetada, os pedestres e motoristas na rua não percebem sua existência ou ficam em dúvida; se uma revista não é bem diagramada, ela transmite a idéia de má qualidade, o usuário nem se motiva a ler e a próxima edição não é mais comprada por ele. Ou seja, o design gráfico está em tudo, está ao nosso redor. As pessoas não vivem sem e talvez por isso, não notem sua vital importância.

E, por final, quais são suas expectativas e previsões para o mercado de design gráfico no Brasil e no mundo nos próximos anos? Minhas expectativas e previsões? Hum... eu realmente espero que haja uma conscientização das pessoas em relação à importância do design, seja gráfico, motion ou de produto. Acho que o que falta é uma “alfabetização visual”, ou seja, as pessoas não sabem olhar para uma peça gráfica e dizer se esta é boa ou não e porquê. Apenas expressam sua opinião e usa o “achismo” (eu acho isso, eu acho aquilo). Pra mim, quem acha muito, no fundo está perdido. Para esta alfabetização acontecer, o mercado precisa evoluir, os profissionais precisam evoluir e saber o que estão fazendo e falando. Essa evolução vai destacar os bons e fazer com que os ruins ou os medianos ou se mexam, ou saiam. Essa concientização também vai diferenciar o “design de verdade”, aquele que tem como essência o projeto, o solucionar problemas daquele que está banalizado hoje, em que se nomeia design para tudo: design de sobrancelhas, hair designer e outras coisitas mais.

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veja + http://tinacassie.com.br


GALERIA Hoje temos um amplo leque de opções para fazer o dito “design gráfico”, existem pessoas que têm algum tipo de aversão a programas que, segundo eles, não tem o número suficiente de ferramentas necessárias para o trabalho necessário. Sim, podemos dizer que quanto mais ferramentas, mais fácil fica de alcançar o objetivo (claro que com o conhecimento das próprias), mas não podemos dizer que seja impossível fazer algo bem feito no MS Paint, mas com toda certeza dificultará o trabalho dependendo das técnicas que você utilizará. Há vários artistas que fazem ilustrações até no Excel, que é um software feito para planilhas de texto . Assim como tem pessoas que prefiram um programa com muitas ferramentas, também há pessoas que prefiram a simplicidade das ferramentas essenciais e consigam tirar o máximo de aproveitamento de cada ferramenta do programa. No fim, o que conta é a habilidade do profissional, e não a ferramenta que o mesmo utiliza. Design não resume-se a software, e é o designer que tem que dominar a tecnologia, não o inverso.

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Comparativo entre versões do Photoshop CS5 e o MSPaint 6.1 (versão que acompanha o Windows 7), cada um com sua interface, o Photoshop com uma interface mais complexa por possuir mais ferramentas. Cada um com um modelo do que pode ser feito variando da sua técnica.

Arte feita no MSPaint por Satanley William Moore, para mais informações visite http://www.swmoore.com/

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Ilustração por: Shukei, no Excel

Cartaz por: TodD FoOsheE no PhotOsHoP

Fotografia por: Peter PZ, em Veneza

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Desenho por: Diamonster, no MSPaint


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DICAS

LIVROS CABECEIRA de

A dica de leitura é “Viver de Design”, de Gilberto Strunck. O livro aborda assuntos acerca da profissão de designer, de maneira funcional (e divertida) para sobreviver no mercado. Traz temas como o empreendedorismo dentro da atividade de design, como se manter vivendo de design, a relação com os clientes e colaboradores, as formas de convencimento do seu trabalho, o trabalho autônomo (freelance), os custos de contratação de funcionários, quan-to cobrar pelos seus serviços, contratos de trabalho... Enfim, uma abordagem que ajuda a quem está começando no mercado se “encontrar”. Vale muito o investimento!

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A segunda dica é o livro “Pensar com Tipos”, de Ellen Lupton (uma das maiores pensadoras do design contemporâneo, que é designer, escritora, editora e educadora) é dividido em duas partes: a de tipografia e a de diagramação. Lupton dá embasamento aprofundado sobre os conceitos que envolvem a tipografia em geral, isso envolve a história dos tipos, suas classificações, o modo de usá-los, como criar páginas... Enfim, leitura mais que essencial para quem deseja criar páginas de qualidade. Recomendadíssimo!


para os

SITES

Abduzeedo - http://abduzeedo.com.br Um dos maiores sites sobre design existentes, é mantido por um brasileiro e tem reconhecimento internacional, existindo até mesmo a opção de escolher entre o português e o inglês para ler os artigos do site. Traz ótimos tutoriais de programas gráficos como Photoshop e Illustrator (sempre em suas versões mais recentes, e de maneira onde haja o experimento e aprendizado real de suas ferramentas, não somente um passo-a-passo), mas vai muito além disso, trazendo referências e inspirações, dicas sobre tipografia, eventos, download de recursos gratuitos e muito mais. Vale a visita!

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