MANUAL DE CONVIVÊNCIA by Guilherme Pereira

MANUAL DE CONVIVÊNCIA

O Colégio Catarinense é um centro educacional da Companhia de Jesus, tendo, como razão principal de sua existência, a formação integral de seus alunos, que leva a uma opção e compromisso com os valores cristãos.

Termo de Conhecimento dos Princípios que norteiam a Convivência Escolar Declaro que recebi do Colégio Catarinense 1 (um) exemplar do MANUAL DE CONVIVÊNCIA ESCOLAR e que tomei conhecimento de seu conteúdo juntamente com meu/minha filho(a), que está cursando o ano letivo de 20______, no(a) ano/ série:____________turma:___________RA____________________ Nome do aluno: ___________________________________________ E-mail do aluno: ____________________________________________ Assinatura do aluno: ________________________________________ Nome do pai: _____________________________________________ Assinatura do pai: __________________________________________ E-mail do pai: ______________________________________________ Nome da mãe: ____________________________________________ Assinatura da mãe: _________________________________________ E-mail da mãe: _____________________________________________ Nome do responsável Pedagógico: _____________________________

Florianópolis, _______de_____________________20_______.

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ÍNDICE

04 APRESENTAÇÃO 05 1 » Introdução 07 05 2 » Escola e Família: Parceria 09 06 07 3 » Limites: Do rigor à ausência, mal do mundo contemporâneo 12 » 14 4 Autonomia e Heterenomia 08 » Orientações Normativas e Procedimentos 16 5 09 16 5.1 Permanência e saída do Colégio 09 16 5.1.1 Horário das aulas de segunda a sexta-feira 09 19 5.2 Pontualidade 11 19 5.3 Faltas 11 21 5.4 Reavaliação 12 21 5.5 Entradas e saídas 12 22 5.6 Recuperação de Provas 12 24 5.7 Fumo, bebidas, drogas proibidas 14 24 5.8 Responsabilidade no uso da mídia 14 25 5.9 Namoro 26 5.10 Preservação do patrimônio e do ambiente escolar 15 27 5.11 Estudo, Pesquisa e Tarefas Escolares 15 28 5.12 Modo de Trajar e Uniforme 16 30 5.13 Material Escolar 17 32 5.14 Conselho de Classe 17 33 5.15 Disciplina e ambiente de sala de aula 17 37 5.16 Enfermaria 39 19 5.17 Atividades Extracurriculares 39 20 5.18 Aulas no período inverso 40 21 5.19 Intercâmbio 40 21 5.20 Biblioteca 41 21 5.21 Comemorações, brincadeiras, trotes 41 21 5.22 ‘’Bullying’’ 43 22 6 » Avaliação 44 23 6.1 Unidade Infantil e Anos Iniciais do 1º ao 5º Ano 45 23 6.2 Unidade do Ensino Fundamental e Ensino Médio 46 24 6.3 Da Dependência 49 25 7 » Referências 51

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APRESENTAÇÃO

Prezado(a) Aluno(a), Senhores Pais ou Responsáveis

Estamos encaminhando aos senhores, parceiros na educação de nossos alunos e seus filhos, o exemplar do “Manual de Convivência Escolar” para o próximo biênio 2013/2014. Esperamos que ele nos ajude a formar cidadãos conscientes de que “a liberdade envolve responsabilidade na comunidade”. O nível e a qualidade da integração entre colégio, aluno e família dependem do conhecimento e seriedade com que são levadas em consideração as normas e recomendações apresentadas neste documento. Nossa missão educativa, como colégio da Companhia de Jesus, é a formação integral e de qualidade às crianças e jovens, o que requer um cuidado com o desenvolvimento cognitivo, interpessoal, humanista e cristão. Queremos superar a competência acadêmica, preparando nossos alunos de forma integral, para que consigam enfrentar os desafios do mundo moderno e que sejam hábeis na resolução dos problemas e imprevistos da vida, de forma digna e centrada em valores. É preciso que cada jovem sinta-se comprometido com a justiça e dignidade do ser humano, através de uma boa interação com Deus, com a natureza e com seus semelhantes. Todos nós somos corresponsáveis pela transformação de nossa sociedade, para que esta seja mais justa, ética, igualitária e solidária.

Todos esses desafios perpassam por um bom convívio social e respeito ao outro, exigindo que crianças e jovens conheçam seus direitos

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e deveres (individuais e coletivos), que aprendam a exercer a disciplina no cotidiano de sua vida pessoal e escolar, alcançando uma autodisciplina manifestada no rigor intelectual, na aplicação assídua, para um estudo sério, na conduta para com os demais e no autocontrole de suas emoções, que tenham atitudes compatíveis com os objetivos e valores que o Colégio e a família almejam. Contamos com o apoio dos que se identificam com o nosso Projeto Político-Pedagógico, que oferece uma formação integral, inspirada no lema inaciano: ‘’Em tudo Amar e Servir’’. Para tanto, é fundamental a leitura do “Manual de Convivência Escolar”, uma vez que é parte integrante do Regimento Interno do Colégio Catarinense e o complementa. Trata-se de um manual com informações importantes sobre a sistemática de nosso trabalho, o que possibilitará o sucesso de nossa proposta educativa. Direção Acadêmica

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1 » INTRODUÇÃO

“O desenvolvimento pessoal através da formação do caráter e da vontade, a superação do egoísmo, a falta de preocupação com os outros e os demais aspectos do pecado, e o desenvolvimento da liberdade que respeita os outros e aceita a responsabilidade, são ajudados pelos regulamentos escolares, justos e necessários; esses incluem um bom sistema disciplinar. Igualmente importante é a autodisciplina que se espera de cada aluno, manifestada no rigor intelectual, na aplicação assídua a um estudo sério e na conduta para com os demais que reconhece a dignidade humana de cada pessoa” (CARACTERÍSTICAS, 1989, p. 36).

As crianças e jovens que estudam conosco o fazem porque seus pais acreditam nos valores que nos orientam, na condição de escola, e desejam que seus filhos cresçam nesse ambiente e possam assimilar e assumir esses valores como seus. A parceria com as famílias é fundamental para o sucesso de uma educação e convivência que levem à construção de sujeitos autônomos, éticos, solidários e atuantes na sociedade. A participação em reuniões de pais, agendadas pela escola, é condição privilegiada, que deve ser aproveitada por todos, pois, nesses momentos de diálogo, o Colégio Catarinense consegue encontrar sua melhor atualização. Compete ao Colégio promover o desenvolvimento humano e acadêmico de seus alunos, acompanhando-os na sua formação para a cidadania e para a vida, mediante um processo pedagógico que privilegia a responsabilidade, a seriedade e a qualidade. O Ensino Básico (Infantil, Fundamental e Médio) deve ser considerado como uma atividade (trabalho) que só se desenvolve e efetiva-se em um ambiente de valores, requerendo, por parte da criança, adolescente e jovem, respeito, responsabilidade e dedicação. Por isso, paralelamente à construção do conhecimento, o Co-

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légio Catarinense trabalha para que haja um ambiente harmonioso de convivência e diálogo, no qual se insere a vivência de valores humanos e cristãos, fé, justiça, fraternidade, liberdade, solidariedade, respeito, reciprocidade, discernimento, responsabilidade, disciplina, autonomia pessoal e coletiva. A escola precisa ser um ambiente sagrado para a alegria do encontro, das amizades e da construção de relações significativas. No atual contexto histórico, a disciplina precisa significar, além do respeito e obediência às normas e regulamentos, uma metodologia perseverante de estudos, rotinas construídas desde a infância, espaços e tempos definidos para o fazer reflexivo. Hoje, as possibilidades de dispersão se multiplicam com grande velocidade, o que nos impulsiona a buscar, mais ainda, uma sólida parceria entre as famílias e os educadores no fazer educativo, sob pena de não qualificar o clima institucional, a cultura de convivência e o processo de ensino-aprendizagem.

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2 » ESCOLA E FAMÍLIA: PARCERIA A educação, entendida como a formação da pessoa inteira e não apenas como a apreensão de alguns conhecimentos e habilidades, é um processo amplo e complexo. Começa em casa, na família, onde os pais devem proporcionar um ambiente favorável, para que as crianças, adolescentes e jovens recebam, além do amor, do afeto e do cuidado material, as primeiras informações sobre o mundo e a vida. É também na família que as crianças vivenciam os primeiros exemplos de respeito, ética, limites e valores. Os pais precisam saber que o seu modo de ser e agir é observado e repercute profundamente nas atitudes dos seus filhos. Para a formação adequada dos filhos, é determinante que a família construa um espaço em que seja privilegiado o respeito, o companheirismo, a presença e a convivência amorosa, assim como a acolhida, o perdão e a liberdade (esta com a autoridade, firmeza e amor). Quando se é firme e terno, as possibilidades de acerto aumentam. O Colégio, sobretudo, Jesuíta, ao se transformar indevidamente em “família substituta”, deixa de ser um espaço privilegiado para formar cidadãos de fé, conscientes e críticos, trabalhadores competentes, que assumem, em sua vida e ações, os valores humanos e cristãos, deixando, assim, de cumprir com sua missão educadora e evangelizadora. Em parceria com a família, cabe ao Colégio complementar a formação iniciada em casa, promovendo o desenvolvimento humano e intelectual dos seus alunos e capacitando-os a serem sujeitos e autores do seu ser e saber, em vista de uma sociedade mais humana e justa. À família, compete conhecer e apoiar a proposta do Colégio, auxiliando seus filhos e estimulando-os nas suas atividades escolares, sem, no entanto, substituí-los nos seus deveres e responsabilidades. Ao apropriar-se da proposta educativa do Colégio que escolheu, cabe também, à família, estimular os filhos a pensar, aprender, estudar com disciplina diária, para o desenvolvimento da autonomia intelectual. O Colégio não pode inverter seus papéis, nem renunciar a eles, mas, para que ocorra crescimento, é indispensável que os pais e/ou responsáveis acompanhem e

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ou responsáveis acompanhem e exijam a disciplina diária de estudos em casa, colaborando com os filhos/alunos no desenvolvimento de métodos e hábitos que correspondam às exigências crescentes em todos os campos do saber e do trabalho, os quais só irão ocorrer com o estudo diário efetivo e a realização das tarefas fixadas pela escola (e não apenas nos dias que precedem as provas e outras avaliações). Esse procedimento é indispensável para a formação de cidadãos conscientes, críticos e com autonomia no pensar, que percebam a importância do saber, tendo paixão pelo aprender constante. Ao Colégio, cabe equilibrar, com sabedoria, as exigências de estudo, os deveres de casa e as cobranças do processo avaliativo. Com o objetivo de estreitar cada vez mais essa relação, o Colégio Catarinense oferece reuniões de pais, atendimento dos professores, disponibilidade dos Serviços (Orientações Pedagógica, Educacional, Religiosa, Espiritual e de Convivência) e das Coordenações das Unidades de Ensino. Dependendo das circunstâncias, também as coordenações estão disponíveis para atendimento e orientação. O sucesso, no entanto, somente será atingido na medida da disposição e do interesse de cada família em acompanhar seu filho e manter-se em constante contato com o Colégio. Verificar a agenda, os comunicados, as convocações, boletins e avisos no site do Colégio, além das datas de início e término dos trimestres, recessos, das avaliações pontuais e aulas de reforço são atitudes e estratégias indispensáveis na ação educativa dos pais ou responsáveis. A agenda escolar é um dos canais de comunicação entre a família e a escola, por isso, seu uso é imprescindível. O Colégio, acompanhando a moderna tecnologia da informação, também utiliza seu site como meio de comunicação com os pais e responsáveis de seus alunos. É necessário, no entanto, que as famílias adquiram o hábito de consultar a página do colégio na Web (www.colegiocatarinense.g12.br) e acessar o Portal. Para isso, o Colégio disponibiliza senhas distintas às famílias: uma para os pais e outra para os alunos. Com

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a senha, os pais têm acesso às informações de frequência e desempenho do(s) filho(s) e acompanham todas as informações relativas à série/ano escolar do aluno.

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3 » LIMITES: DO RIGOR À AUSÊNCIA, MAL DO MUNDO CONTEMPORÂNEO A criança, o adolescente e o jovem, seres humanos em crescimento e em formação, necessitam de limites claros e objetivos para a rotina de suas vidas no campo pessoal, familiar e social. Precisam de tempo adequado para brincar, alimentar-se, fazer sua higiene, estudar, divertir-se, descansar e dormir. O limite prepara as pessoas para a vida, o respeito e amor a si mesmas e aos outros, bem como para o reconhecimento das diferenças. Por isso, é imprescindível que a família acompanhe o processo de crescimento dos filhos, sobretudo pela transmissão e vivência de valores, destacando-se a fé, justiça, honestidade, o amor, diálogo e respeito. Aos pais e/ou responsáveis, cabe acompanhar a rotina escolar dos filhos, por meio da troca de informações, da verificação e cobrança das responsabilidades na entrega dos comunicados do Colégio, da elaboração dos deveres e trabalhos solicitados pelos professores, do uso do uniforme, do cumprimento dos horários e normas estabelecidas pelo Colégio. Esse acompanhamento deve orientar-se por um diálogo franco e amigo. Pais e/ou responsáveis são os primeiros e mais importantes referenciais para a criança, o adolescente e o jovem. Educar para valores e limites é saber dizer “sim”, “não”, “basta” ou “chega” com sabedoria e firmeza. A falta de parâmetros, de referências morais e éticas na educação dificulta uma educação moral sólida. Por serem os primeiros educadores, cabe aos pais e responsáveis construírem bases sólidas de ações, atitudes e comportamentos. Para o Colégio Catarinense, limite é o desafio em busca da excelência humana e acadêmica, a busca do mais e melhor, o “Magis” no dizer de Santo Inácio, fundador da Companhia de Jesus. É a superação das dificuldades de aprendizagem e de compromissos pessoais e coletivos. É o respeito à individualidade, que se manifesta e se realiza na relação

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com e para os demais. Finalmente, “limite”, para o Colégio Catarinense, é também restrição e estabelecimento de princípios, normas e procedimentos, que são indispensáveis na construção de um ambiente educativo de excelência humana e acadêmica. Cabe aos adultos (pais, responsáveis e educadores) estabelecerem princípios e formas de ação de maneira clara, dialogal e restritiva, quando necessário, sob pena de se omitirem da sua missão de educadores e formadores. Em casa, na família, espaço privado, cabe aos pais e/ou responsáveis a missão de estabelecer e zelar por um modo de viver e conviver humano, educado e ético. No Colégio, espaço público e coletivo, há regras próprias de convivência que devem preservar o convívio social harmonioso. É papel do Colégio determinar responsabilidades, possibilidades e limites específicos aos alunos, bem como auxiliar a família, pais e responsáveis, no entendimento desses aspectos essenciais à educação. O papel e atuação dos pais e do Colégio não devem ser confundidos, uma vez que Colégio e família são instituições parceiras, porém distintas e complementares. “No Colégio, existem princípios claros de direitos e deveres, hábitos e valores que possibilitam e preservam o convívio harmonioso entre todos os membros da Comunidade Educativa. As rotinas e a disciplina são indispensáveis para a construção do hábito e do processo metodológico do aprender a aprender”. O Colégio Catarinense não considera que a disciplina seja um fim em si mesma, mas acredita deve ser um dos constituintes dos nossos pressupostos educacionais.

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4 » AUTONOMIA E HETERONOMIA Piaget (1994), ao afirmar que as crianças constroem seu entendimento moral a partir de suas interações cotidianas, esperava que a escola fosse um lugar onde se cultivasse um ambiente sociomoral saudável, um espaço favorável para a construção dessas interações. Quando bem pequenas, elas entram em contato com as regras, mas não conseguem entender o porquê dessas normas. Apenas acreditam serem boas, pois são impostas por pessoas “poderosas e amorosas” (pais e professores). Gradualmente, passam a construir um sistema de relações que permite-lhes pensar sobre as regras, de modo que possam interiorizá-las, questioná-las e interagir com elas. Existem duas formas de moralidade, segundo Piaget (1994): a primeira é a moralidade de obediência, chamada de moral heterônoma. A palavra “heteronomia” significa “seguir regras feitas por outros”. O indivíduo heterônomo moralmente é aquele que segue regras morais dadas por outros para a obediência a uma autoridade com poder coercitivo. Trata-se da conformidade às regras externas, que são simplesmente aceitas e seguidas sem questionamento. O segundo tipo de moralidade é a autônoma. A palavra “Autonomia” tem raízes em “autorregulação”, não sendo sinônima de independência para fazer coisas por si mesmo, sem auxílio. Ao invés disso, o indivíduo moralmente autônomo segue convicções internas sobre a necessidade de respeitar as pessoas em qualquer tipo de interação social, e a autonomia pode ser construída através da cooperação. Ao se considerar o ponto de vista do aluno e encorajá-lo a aceitar o ponto de vista dos outros, exige-se uma relação de respeito e interação autorreguladora, pressuposto básico da construção da autonomia moral. O Colégio Catarinense reforça a cooperação, através da qual se cria um contexto para que o aluno supere limitações egocêntricas e torne-se capaz de levar em consideração outras perspectivas. O interesse pela participação em contextos coletivos motiva os alunos na construção de significados compartilhados, resolução de conflitos e respeito

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pelas regras. Sentindo-se participantes do contexto de produção moral, os alunos têm um sentimento de compromisso e obrigação com o código moral construído por eles próprios. Uma atmosfera sociomoral, na sala de aula, é baseada na atitude de respeito ao outro.

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5 » ORIENTAÇÕES NORMATIVAS E PROCEDIMENTOS

5.1 Permanência e saída do Colégio O aluno do Colégio Catarinense tem o direito de ser bem acolhido e respeitado por toda a Comunidade Educativa, além de ser motivado em seu processo de ensino-aprendizagem, intervindo construtivamente nas aulas. Tem o direito de ser avaliado de forma justa e permanente, de ser bem tratado e respeitado. No entanto, tem o dever, enquanto estiver no Colégio, de estar em sala de aula ou participando de atividades orientadas e programadas pelo Colégio, tais como: acompanhamentos de aprendizagem, laboratórios, aulas de reforço, atividades esportivas, religiosas, artísticas, culturais e sociais. Nas locomoções internas, entre uma e outra sala de aula, o tempo necessário e máximo para os deslocamentos será determinado pela escola. 5.1.1. Horário das aulas de segunda a sexta-feira a) Para a Educação Infantil e Séries Iniciais até 5º ano

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b) Para o Ensino Fundamental II Matutino e Ensino Médio Matutino

c) Para o Ensino Fundamental II e Ensino Médio Vespertino

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d) Para o Ensino Médio Matutino, no período Vespertino

b) Haverá tolerância de, no máximo, 20 minutos após o término das aulas, para que os pais ou responsáveis busquem os filhos no Colégio. Por isso, é importante que os filhos sejam orientados sobre onde e como aguardar, uma vez que a Equipe da Unidade responsável conclui, no final desse prazo, seu horário de permanência na escola. Qualquer eventual atraso, por motivo de força maior, deve ser comunicado à Coordenação da Unidade. c) Por questões de segurança, saídas antecipadas das aulas somente serão autorizadas pela Coordenação da Unidade em casos muito especiais. O aluno que necessitar sair antes do término das aulas deverá trazer solicitação assinada pelos pais ou responsáveis e pegar a autorização da Coordenação, entregando-a no portão de saída. Antes de se retirar, o aluno deverá comunicar sua saída ao/à professor(a), para que este(a) faça o registro no livro de classe. d) No caso das crianças da Educação Infantil e Fundamental I (Anos Iniciais: 1º ao 5º Ano), se os pais não puderem vir buscá-las, as crianças serão liberadas com a autorização dos pais e/ou responsáveis, indicando

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a pessoa autorizada, que deverá apresentar documento de identidade.

5.2 Pontualidade A pontualidade é uma questão de disciplina pessoal e respeito aos compromissos. É muito importante que o horário de início das aulas seja observado, pois é nos primeiros momentos das aulas que a organização das atividades é passada aos alunos. O aluno atrasado para a 1ª aula do dia deverá aguardar a aula seguinte após comunicar-se com a Assistente de Coordenação da Unidade para a devida anotação. Atrasos posteriores à primeira aula não serão permitidos, a não ser em casos de saúde e a critério da Coordenação da Unidade. Após o 4º atraso do trimestre, o aluno ficará suspenso das aulas do dia seguinte. A suspensão será gradativa em relação aos atrasos reiterados, haja vista que atrasos prejudicam o trabalho coletivo. Não há tolerância para atrasos após o intervalo. Assim sendo, o aluno que se atrasar após o recreio perderá a aula. Havendo reincidência, o estudante perderá as últimas aulas, e os pais serão comunicados. Ocorrendo novamente, será aplicada a suspensão das aulas do dia seguinte. O aluno que perder alguma avaliação por atraso, suspensão ou por saída antecipada não terá direito à avaliação de segunda chamada ou à recuperação da(s) prova(s) do dia de suspensão.

5.3 Faltas As faltas devem ser evitadas, pois comprometem o processo de ensino-aprendizagem. No entanto, quando necessárias, deverão ser justificadas por escrito na Coordenação da Unidade de Ensino, pelos pais ou responsáveis, imediatamente após o retorno, antes da primeira aula. A justificativa tem um caráter pedagógico, não implicando abono das

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respectivas faltas. O abono de faltas só será concedido em caso de doença infectocontagiosa e/ou outros casos previstos em Lei. Para usufruir desse benefício, é necessário, entretanto, que o responsável pelo aluno entregue ao Coordenador da Unidade um atestado médico, com a data do início e término do afastamento das atividades escolares, até 72 horas após a ocorrência da falta. As dispensas das atividades físicas nas aulas de Educação Física somente serão concedidas mediante atestado médico, não liberando o aluno da chamada e participação das aulas através de atividades (trabalhos escritos, leituras e observações, entre outras). No Ensino Médio, será encaminhada uma circular própria aos pais, prevendo situações de dispensa, uma vez que a aula de Educação Física ocorre em período inverso e se constitui como componente curricular. Desse modo, o aluno poderá substituí-la por outra atividade física, do interesse da família, desenvolvida no próprio Colégio. Se houver algum problema de saúde ou necessidade de tratamento diferenciado (especial) na disciplina de Educação Física, os pais ou responsáveis deverão comunicá-lo, por escrito, ao Coordenador da respectiva Unidade de Ensino, acompanhado do atestado médico. O aluno suspenso ou impedido de assistir às aulas não terá direito à recuperação de trabalhos ou testes ocorridos no período da suspensão. Durante o período de suspensão, o aluno deverá permanecer em casa ou realizar a tarefa prescrita pela Coordenação da Unidade. Os alunos faltosos, a critério das Coordenações, poderão recuperar a nota se a falta for por motivo justo, recebendo peso 2 (dois) na prova seguinte, uma vez que os conteúdos das provas são cumulativos e englobam todos os itens desenvolvidos até a data da prova em questão. Suspensão, atrasos, falta de preparação e viagem de passeio não justificam e nem são motivo de segunda chamada para realização de provas.

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5.4 Reavaliação A oportunidade de recuperação trimestral é dada a todos os alunos que obtiveram média trimestral inferior a 7,0 (sete), inclusive as eventuais perdas de provas por suspensão. As datas e horários serão fixadas e encaminhadas aos pais em circular própria, sendo disponibilizadas também no site do Colégio. O conteúdo da Prova de Reavaliação engloba todos os conteúdos desenvolvidos até a data da prova em questão, sendo cumulativo ao longo do trimestre. A Prova de Reavaliação Trimestral substituirá a média trimestral, quando for superior a esta. Obs.: O Colégio não oferecerá segunda oportunidade aos alunos que não comparecerem no dia previsto para realizar a Prova de Reavaliação Trimestral.

5.5 Entradas e saídas Os alunos, pais e responsáveis devem entrar e sair exclusivamente pelos portões indicados pela Direção do Colégio. Considerando a segurança dos pedestres (alunos, pais, responsáveis e outros) e a intensidade do trânsito, sobretudo nos momentos das entradas e saídas, é proibido, aos alunos circular e permanecer nos locais próprios para o movimento de veículos. A rotatória que dá acesso à Unidade Infantil e do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental I é de uso exclusivo para o desembarque e embarque dos alunos, sendo tolerável a permanência mínima possível (com, no máximo, 10 segundos) para o bem de todos os usuários, não sendo permitido o estacionamento de carros. O estacionamento da Rua Antenor de Mesquita é de uso privile-

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giado do Colégio (Professores e funcionários), sendo facultado aos pais somente quando houver vagas, por um período máximo de uma hora para contatos com o Colégio. Na saída, os pais ou responsáveis deverão comprovar, mediante um documento próprio fornecido pelo Colégio (Direção, Serviço, Professor, outro), o contato realizado. No estacionamento, não é permitida a circulação de alunos. A observância das placas de trânsito, o cuidado e atenção ao conduzir o veículo nas dependências do Colégio, bem como nas suas proximidades, representam segurança para todos os usuários desses locais e respeito ao coletivo, o que consideramos um exemplo de ação educativa.

5.6 Recuperação de provas Se, por motivo de saúde, o aluno não puder comparecer no dia estabelecido para a avaliação, esta só poderá ser realizada em segunda chamada mediante um requerimento do responsável pelo aluno, que deverá ser entregue na Coordenação do Colégio, anteriormente informada, além do Atestado Médico, devidamente anexado ao documento, até 72 horas após o retorno do aluno. Só será autorizada segunda chamada após a adoção do peso dois na última prova. Essas condições são imprescindíveis para que o pedido seja deferido. Procedimentos para realizar a Prova de Segunda Chamada: a) Preencher o requerimento disponível na Coordenação da Unidade com a devida justificativa. O próprio estudante pode retirar a folha de requerimento, que deverá ser preenchida e assinada pelos pais ou responsáveis; b) Pagar o valor correspondente na Tesouraria do Colégio; c) Devolver o requerimento com a justificativa e o comprovante de pagamento na respectiva coordenação; d) Sendo deferido o pedido, a data da prova segue o calendário previsto.

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O conteúdo da prova de segunda chamada é cumulativo, englobando todos os conteúdos desenvolvidos até a data da prova em questão. O não comparecimento à prova de segunda chamada implica nota zero. É de responsabilidade do aluno, na oportunidade de entrega do requerimento, informar-se sobre as datas de segunda chamada estabelecidas pela escola, as quais também estarão disponíveis nos murais e no site do Colégio. Será permitida segunda chamada também nos casos em que alunos, atletas federados, participarem de atividades esportivas para as quais forem convocados, por carta, pela respectiva Federação, e desde que isso seja requerido ao Colégio previamente. Também serão autorizadas avaliações de segunda chamada em casos de convocação para o Serviço Militar, quando o(a) aluno(a) estiver envolvido(a) em atividades próprias do Colégio, ou por ocasião de luto comunicado pela família. Em todos os casos, admitidas as faltas, visando, no entanto, à diminuição do excesso de recuperações, o Colégio estabelece que: 1) Alunos que perderem apenas 1 (uma) prova não precisarão fazer recuperação especial, uma vez que a última prova do trimestre (antes do término desse período) passa a ter peso 2 (dois) e substituirá eventual falta do aluno. 2) Alunos que perderem 2 (duas) ou mais provas, especialmente a última do trimestre, poderão recuperá-las, nas datas previamente estabelecidas. pelo Colégio e disponibilizadas nos murais e site. Haverá ainda a última oportunidade de recuperação nas datas previstas para a Reavaliação Trimestral.

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5.7 Fumo, Bebida, Drogas e outros Objetos O Colégio Catarinense, em conformidade com as normas legais, proíbe o porte e o uso de cigarro, bebida e/ou outras drogas farmacodependentes, legais ou ilegais. O Colégio, considerando que o espaço escolar é determinante na formação e desenvolvimento das crianças, adolescentes e jovens, reitera que não poderá permitir o porte e o uso de qualquer tipo de droga, legalizada ou não. Nesse item, também se enquadram remédios, os quais deverão ser entregues pelos pais na enfermaria do Colégio, acompanhados de receita médica e orientações de uso. É muito importante que os pais observem esta norma, a fim de que se evite troca de medicação entre alunos. Em hipótese alguma, é permitido ao aluno automedicar-se ou repassar remédios aos colegas. O Colégio também proíbe o porte ou uso de objetos cortantes, perfurantes e explosivos, ou de qualquer objeto que represente risco à integridade de seus alunos, funcionários e clientes. Essa proibição se aplica a toda a sua área física e a qualquer pessoa ligada ou não à instituição. O aluno que infringir essa norma será encaminhado à Coordenação da Unidade para o imediato contato com os pais e os encaminhamentos necessários, inclusive a aplicação das sanções. Também é proibida a exposição de cartazes de festa, ou outros, contendo qualquer alusão ao consumo de bebidas alcoólicas e/ou com patrocínio de empresas de bebidas alcoólicas, e outras, que a Direção julgue contra os princípios éticos e cristãos, ou impróprios ao ambiente e/ou à faixa etária.

5.8 Responsabilidade no uso da mídia O computador, tablet e vídeos estão ligados em rede, e os alunos têm acesso permanente à Internet. São muito habilidosos no uso, mas neces-

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sitam de orientação para aplicar o conhecimento de forma inteligente e respeitosa, preservando a si mesmos, aos seus familiares, colegas, professores e funcionários do Colégio. O mesmo vale em relação aos vídeos e fotos produzidos por eles. Um exemplo de uso irresponsável da Internet é postar, em redes sociais, textos e fotos ofensivos aos seus colegas ou a professores e funcionários. “Ridicularizar alguém, ofendendo-o em sua integridade ou decoro, está definido em nosso Código Penal como crime de injúria. A punição poderá ser a detenção de 1 a 6 meses, ou multa. Já a pena para difamação é a detenção (de 3 meses a 1 ano) e multa, sendo que, para quem é menor de idade, a responsabilidade é transferida aos pais. “ Nosso manual também considera grave a transgressão às normas de convivência o acesso e a divulgação de sites impróprios, atitudes que, portanto, são passíveis de punição. Lembramos que, de acordo com o Contrato de Serviços Educacionais, não é permitido gravar, filmar ou fotografar aulas.

5.9 Namoro A área física do Colégio (salas, auditórios, corredores, áreas cobertas, quadras, ginásios, campos, entre outros) é um espaço comunitário, coletivo, voltado aos estudos e ao convívio social harmonioso, como elementos integrantes da formação de todos os seus alunos. Por isso, o Colégio Catarinense não permite namoro dentro de toda a sua área física, ou fora dela (nas atividades programadas pelo Colégio), pois se trata de uma manifestação capaz de gerar constrangimento para a comunidade escolar, sobretudo para os alunos de faixas etárias mais baixas e, com isso, é considerada uma falta grave.

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Tais manifestações serão tratadas com a seriedade necessária, de acordo com as orientações específicas, podendo ser consideradas como casos disciplinares, passíveis de restrições próprias do trato com as situações, sob o signo do respeito ao espaço comunitário e coletivo e aos fins próprios da instituição. Após o primeiro contato com o casal, persistindo o problema, será feito contato com a família. Se a situação continuar, poderão ser aplicadas as sanções previstas no Regimento Interno do Colégio Catarinense (cf. p. 24).

5.10 Preservação do patrimônio e do ambiente escolar O aluno deverá colaborar com a limpeza e a ordem das salas, corredores, pátios, banheiros, enfim, de todo o ambiente escolar, da instituição e arredores. Nessa determinação, também estão inclusos o uso adequado das cestas de resíduos e o respeito aos murais e a outros materiais expostos, como cartazes, banners do Colégio, produzidos pelos colegas ou de propriedade deles. A preocupação com o meio ambiente, necessária para a sobrevivência da humanidade, e a preocupação com o clima da instituição, que educa além de todo discurso acadêmico, é responsabilidade da consciência, da educação, formação e transformação de cada um. Trata-se de um compromisso social e coletivo com o presente e futuro das próximas gerações; por isso, a cooperação e participação de todos na manutenção do ambiente limpo e saudável é obrigação de todos. Não é permitido lanchar em sala de aula, e solicita-se, ainda, que se evite acesso ao 2º e 3º piso com lanche. Os pais e/ou responsáveis respondem pelos danos causados ao patrimônio escolar pelos alunos, tanto de bens da instituição como dos colegas. O ressarcimento do dano causado não exclui a aplicação da sanção disciplinar adequada a cada caso.

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5.11 Estudo, Pesquisa e Tarefas Escolares A atividade essencial do Colégio torna-se realidade a partir da relação pedagógica efetiva e afetiva entre professor e aluno na sala de aula. Essa relação é o centro do processo educativo, pois a formação básica do aluno se dá no espaço de interação entre os sujeitos do processo e o conhecimento, mediados pela realidade. Nesse espaço, o conhecimento se constrói na medida em que se efetiva o processo de ensinar e aprender. O resultado dessa relação será tanto mais eficaz quanto maior for a compreensão daquilo que se faz, por que se faz, como e com que finalidade se faz. Isso supõe a compreensão ampla do ato educativo, uma firme convicção quanto aos princípios, valores e objetivos da escola e do ensino e, sobretudo, uma visão clara quanto aos papéis que cada um deve desempenhar para atuar com propriedade nesse cenário, que requer, por parte do aluno, estudo diário, execução das atividades enviadas para casa e leituras que ampliem, aprofundem ou complementem o trabalho iniciado em sala de aula. É necessário e fundamental que os pais ou responsáveis acompanhem e cobrem, em casa, a disciplina diária de estudos, para que se formem hábitos e métodos que correspondam às exigências, sempre crescentes, em todos os campos do saber e setores de trabalho do estudante. A realização dos exercícios e atividades prescritas pelo professor, a entrega dos trabalhos solicitados nas datas estabelecidas e a sua apresentação são condições importantes ao fazer pedagógico e de grande valia para o processo de ensino e aprendizagem. Nesse sentido, a falta de deveres, a não entrega de trabalhos prescritos, bem como a falta de materiais necessários (texto, livro, caderno, outros) ao andamento das aulas são passíveis de punição em forma de trabalhos, advertências, contato com as famílias e, dependendo da

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docente, das equipes de Orientação, das famílias e dos próprios alunos que a dedicação ao estudo, em vista da excelência acadêmica, seja melhor a cada dia. Isso implica leituras que ampliem, aprofundem e complementem o trabalho com o conhecimento iniciado em sala e, para tanto, é preciso mais horas efetivas de estudo diário (e não apenas nos dias que precedem as provas). A entrega dos trabalhos escolares deverá ser feita conforme solicitação do Professor. A ele, cabe examinar o não cumprimento e as justificativas dos alunos e suas respectivas implicações. O mesmo aplica-se em relação às correções das provas, testes e outros.

5.12 Modo de trajar e uniforme A adoção do uniforme atende a dois objetivos básicos: evitar o uso de roupas inadequadas para o ambiente escolar e promover a segurança interna. Desse modo, é dever dos pais ou responsáveis observar se o filho respeita as opções de trajes estabelecidos pelo Colégio. Sempre que o aluno estiver no Colégio, mesmo em período oposto, para atividades complementares, esportivas, culturais ou acompanhamento de aprendizagem, deverá estar uniformizado. O aluno sem uniforme será advertido e não poderá entrar em sala de aula ou biblioteca, perdendo o direito à recuperação de testes, trabalhos ou provas. Ressaltamos que os primeiros a zelarem pelo uniforme são os pais, que observam como os estudantes saem de casa. Agasalhos ou bonés, não previstos no uniforme, serão recolhidos e ficarão na Coordenação, à disposição do aluno no término das aulas. Havendo reincidência, os objetos somente poderão ser retirados pelos pais ou responsáveis. A partir da 3ª chamada de atenção, por insistir no uso de outros agasalhos ou roupas não reconhecidos como uniforme, o aluno poderá ser suspenso das aulas do dia. A logomarca do Colégio deve constar na camiseta, no moletom

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e em outros agasalhos. Todas as peças do uniforme e do material escolar devem estar identificadas com o nome do aluno e série, de forma clara e o mais duradoura possível. Chamamos especial atenção para os dias mais frios. Nesse caso, o aluno deverá usar blusa de lã por baixo do moletom. Japonas, para os dias extremamente frios, deverão ser de cor azul-marinho ou branco, sem detalhes. Como o Colégio não tem convênio com lojas de uniformes escolares, os pais devem estar atentos às especificações ao adquiri-los. A calça e/ou a bermuda (até o joelho) deverão ser de jeans azul normal. O uniforme de Educação Física é composto por: calção azul (masculino), bermuda ou corsário azul de lycra, cotton ou suplex (feminino), camiseta do Colégio, meias e tênis amarrado. Caso seja necessário o uso de agasalho, somente poderá ser utilizado o do Colégio. No Ensino Médio, não é permitido, em sala de aula, o uso do uniforme de Educação Física (calça corsário azul de lycra, cotton ou suplex), uma vez que a atividade ocorre no período inverso. Nas atividades extraclasses, como saídas de campo, o uso da camiseta do Colégio é sempre obrigatório. Por questões de prevenção à saúde corporal, os alunos não deverão estar tatuados ou usando piercing. O aluno deve sempre manifestar respeito pelo seu corpo. O uniforme escolar deve sempre estar limpo e em ordem. Por motivo de segurança, o uso de guarda-pó é obrigatório nos Laboratórios de Biologia, Química e Ciências. Como alerta, destacamos itens que não são permitidos no uniforme do aluno: * Short, bermuda ou calça desfiada, rasgada, grafitada e/ou outro modelo de roupa ou grife inconveniente para o ambiente escolar; bonés, chapéus, gorros ou faixas com inscrições, chinelo, chuteira com travas, tamancos de qualquer tipo; miniblusa, camiseta de atleta, camiseta sem

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manga ou com decotes rasgados; * Do 6º ano ao 9º Ano e Ensino Médio, os agasalhos e camisas das Olimpíadas e/ou AD Colegial não são considerados uniformes do Colégio Catarinense, não sendo, portanto, permitidos em sala de aula. *Bermudas acima do joelho e/ou justas.

5.13 Material escolar O material escolar próprio e outros objetos trazidos para as atividades escolares são de inteira responsabilidade do aluno. Para evitar que o aluno traga material desnecessário e evite excesso de peso, é importante que o discente se restrinja, a cada dia, a trazer somente o que for solicitado pelo Colégio, mantendo esses materiais devidamente identificados. Em caso de esquecimento de qualquer material em sala de aula, o primeiro lugar a ser procurado é na Coordenação da Unidade. Não é permitido o uso de telefones celulares ligados em sala de aula. Em caso de necessidade de os pais entrarem em contato com o aluno durante o período de aula, a comunicação deverá ser feita por intermédio da Coordenação da Unidade. O extravio de objetos é de responsabilidade exclusiva dos alunos e famílias. Também não é permitido o uso de aparelhos eletrônicos, como iPods, MP3/4/5/6/7/8/9, diskman, máquinas fotográficas e outros materiais de uso e propriedade pessoal do aluno quando alheios às atividades escolares. Em caso de uso indevido desses aparelhos, o aluno será advertido pelos professores, e os objetos serão encaminhados à Coordenação da Unidade de Ensino, onde poderão ser retirados posteriormente. Em caso de reincidência, somente poderão ser retirados pelos pais e/ou responsáveis. Alertamos que o uso de aparelhos eletrônicos, Internet e outros, quando acessados no interior do Colégio, devem se ater a conteúdos de natureza educacional.

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Chamamos especial atenção para a seguinte norma, conforme consta no contrato de prestação de serviços educacionais: não são permitidas gravações e/ou fotos de alunos, professores e funcionários, constituindo-se em falta grave, especialmente se usadas em redes sociais ou para macular a imagem dos envolvidos ou da Instituição. Nesses casos, quem responde por tais atos, perante as autoridades, é o responsável pelo menor. Quanto aos brinquedos, as crianças são orientadas a não trazê-los normalmente para a escola, pois as professoras combinarão com as turmas quais serão os dias especiais para esse fim e quais brinquedos poderão ser trazidos. O Colégio também não libera a entrada de animais, de maneira geral, e de materiais esportivos de uso pessoal (como skates, patinetes e outros que interfiram no andamento normal das atividades escolares). Não são permitidas comemorações de aniversário de alunos e/ ou professores em sala de aula.

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5.14 Conselho de Classe O Conselho de Classe, órgão colegiado, composto pelos professores das diversas disciplinas do ano ou série, Coordenador da Unidade de Ensino, Serviços de Orientação Pedagógica, Educacional, Religiosa e de Convivência, reúne-se periodicamente para avaliar o desempenho acadêmico-pedagógico dos alunos e dinamizar a gestão pedagógica. Nesse sentido, o Conselho de Classe delibera sobre: • As formas e critérios de avaliação; • A avaliação de desempenho do aluno ao final de cada trimestre e ano; • As propostas para sanar dificuldades dos alunos; • A inter-relação com a família; • As adaptações curriculares para alunos com necessidades especiais; • A deliberação e encaminhamento dos casos limítrofes e/ou discrepantes ocorridos ao longo do trimestre ou ano.

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5.15 Disciplina e ambiente de sala de aula Sem disciplina, é muito difícil e, talvez, até impossível a construção do conhecimento pessoal e coletivo de qualidade. Não se pode pensar em excelência humana e acadêmica quando o ambiente de sala deixa de ser um espaço de trabalho que favoreça a dedicação, o respeito e a produção. O responsável primeiro pela disciplina em sala de aula é o professor. Assim sendo, o Colégio Catarinense, consciente da importância da disciplina no ambiente escolar, não medirá esforços para que todo processo de ensino-aprendizagem se realize em um espaço disciplinar saudável, adequado e justo. As situações de indisciplina, de acordo com sua gravidade, serão encaminhadas ao respectivo Serviço de Orientação e Convivência. No primeiro momento, todas as questões de indisciplina serão tratadas educativamente, mediante um trabalho formativo e educativo. Dependendo da gravidade, poderá ocorrer suspensão das atividades letivas e encaminhamento do(a) aluno(a) para transferência. A comunicação entre o Colégio e as famílias é muito importante. Por isso, todo documento enviado às famílias pelo Colégio, por intermédio dos alunos, deverá ser devolvido, com o canhoto assinado, no prazo de 48 horas, na Coordenação da Unidade de Ensino. A falsificação da assinatura dos pais e/ou responsáveis nesses documentos é considerada falta gravíssima. O trabalho formativo e educativo será iniciado com o aluno pela Equipe da Unidade, podendo, se necessário, envolver a presença e a participação da família e/ou responsáveis. Reincidências ou situações consideradas de extrema gravidade e que exijam uma decisão ágil e imediata serão tratadas, após discernimento, pela Direção Acadêmica ou Direção-geral, podendo ser dispensados os passos intermediários previstos no processo.

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O Colégio considera como faltas graves ou gravíssimas, quando reiteradas: 1) Perturbar o ambiente normal da sala de aula, já que o silêncio e o saber ouvir são imprescindíveis nesse local; 2) Ocupar-se, durante as aulas, de atividades estranhas a elas; 3) Usar de fraude em provas, trabalhos ou outras atividades escolares e formativas; 4) Deixar de observar determinações dos Professores, Coordenadores, Equipe da Unidade e Funcionários; 5) Agredir, física ou moralmente, colegas, funcionários ou quaisquer outras pessoas em exercício funcional do Colégio; 6) Fazer uso de ou portar fumo, bebida alcoólica ou substância química; 7) Portar objetos cortantes, perfurantes ou explosivos; 8) Desrespeitar o patrimônio e o ambiente do Colégio, assim como os professores, funcionários e colegas; 9) Deixar de apresentar, persistentemente, material escolar, exercícios ou trabalhos prescritos pelo professor; 10) Fazer uso de equipamento eletrônico não autorizado; 11) Desrespeitar outras normas regimentais com posturas inadequadas, incitamento à desordem, namoros, etc. 12) Usar celular (ou similares não permitidos) durante as aulas; 13) Acessar sites, portais ou redes sociais não educativos; 14) Acessar sites ou redes sociais para fins ilícitos, como, por exemplo, denegrir imagem de professores, coordenadores, Equipe da Unidade, funcionários, colegas, pais ou a própria Instituição; 15) Ter sido excluído de sala; 16) Ter recebido três ou mais advertências escritas no trimestre; 17) Não devolver, após a segunda solicitação, comunicações que devam vir assinadas pelos pais em até 48 horas; 18) Ter mais de quatro atrasos no trimestre;

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19) Não cooperar na limpeza e boa apresentação do ambiente escolar; 20) Destruir plantas e não colocar resíduos em locais próprios; 21) Não respeitar as normas da biblioteca ou de outros ambientes especiais do Colégio; 22) Apresentar-se sistematicamente sem uniforme ou uniforme incompleto; 23) Usar a logomarca ou o nome do Colégio sem autorização prévia ou de forma indevida; 24) Denegrir a imagem do Colégio ou de qualquer um de seus professores, alunos ou funcionários, pelas redes sociais; 25) Expor colegas, funcionários, professores ou qualquer pessoa da Comunidade Educativa a situações constrangedoras ou praticar contra eles atos de discriminação, violência, violência simbólica, agressão física e/ou verbal, por qualquer meio, inclusive eletrônico. 26) Promover, sem a prévia autorização, atividades de coletas, excursões, rifas, vendas ou subscrições dentro ou fora do Colégio, sempre que envolver o nome da Instituição; 27) Ausentar-se da sala de aula sem autorização ou não ingressar na sala de aula estando no Colégio, sem autorização escrita da Coordenação da Unidade; 28) Destruir quaisquer bens (sejam eles do Colégio ou de terceiros que se encontrem no interior do Colégio); 29) Não acatar orientações de funcionários do Colégio; 30) Infringir normas acertadas conforme Manual de Convivência Escolar.

O aluno que não atender a uma ou mais dessas normas, como as demais contidas no Regimento Interno do Colégio Catarinense e do Contrato de Prestação de Serviços Educacionais, ao serem esgotados os meios pedagógicos e formativos, estará sujeito a um ou mais dos seguintes procedimentos:

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a) Advertência verbal ou escrita; b) Suspensão temporária das atividades escolares; c) Termo de compromisso para permanência na escola; d) Rescisão do Contrato de Prestação de Serviços Educacionais. Em caso de suspensão do aluno das atividades escolares, ela vigorará sempre no dia seguinte ao comunicado encaminhado para o “Ciente” dos pais. O aluno suspenso ou impedido de assistir às aulas não terá direito à recuperação de trabalhos, testes ou provas ocorridas no período da suspensão. Quanto à aplicação das ações educativas: • Referentes à orientação, competem aos Gestores, Coordenadores, Orientadores de Convivência e/ou demais Orientadores, professores e/ ou a qualquer funcionário em função específica de serviço junto aos alunos; • Alusivas à repreensão escrita, competem aos Gestores, Coordenadores, ao Orientador de Convivência e aos demais Orientadores; • No que se refere a compromissos e afastamentos, competem aos Gestores e Coordenadores. A Direção constitui a última instância de reconsideração das sanções aplicadas e sua decisão é inapelável.

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5.16 Enfermaria O Colégio Catarinense, tendo em vista o bem-estar e a saúde de seus alunos, possui um Serviço de Pronto atendimento. Para casos de emergência, conta com um serviço de remoção em ambulância/UTI, com acompanhamento médico. Todos os alunos do Colégio, regularmente matriculados e em dia com seus compromissos contratuais, estão cobertos por seguro para despesas com médico, hospitais e clínicas em caso de acidente, conforme cláusulas no Contrato de Prestação de Serviços Educacionais. Maiores informações poderão ser obtidas na Administração do Colégio (3251-1512). É de responsabilidade dos pais e/ou responsáveis manter a ficha médica atualizada, encaminhando, por escrito, restrições a medicamentos. O aluno que fizer uso de medicamento especial ou contínuo deverá trazê-lo de casa com a devida prescrição médica, inclusive no que diz respeito aos medicamentos necessários para nebulizações, e a Coordenação da Unidade deverá ser comunicada por escrito. Ressaltamos que não é de competência do profissional de enfermagem a realização de diagnóstico, nem a prescrição de medicamentos, atividades que só podem ser exercidas por médicos. Ao nosso profissional, compete: • Prestar primeiros socorros; • Fazer pequenos curativos em lesões ocorridas no período de atendimento; • Prestar atendimento inicial dos traumas (exemplos: compressas de gelo, enfaixamento provisório, etc.); • Verificar sinais vitais; • Administrar os medicamentos prescritos pelo médico do aluno; • Sugerir atendimento médico acionando os pais;

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• Acionar o Serviço Móvel de Emergência, nos casos de urgência. O atendimento médico necessário aos alunos com problemas de natureza clínica (febre, infecção, alergias, dores, etc.) deve ser providenciado pelos pais ou responsáveis. O aluno com necessidade de atendimento na Enfermaria do Colégio deverá, quando em horário de aulas, dirigir-se às Assistentes da Coordenação da Unidade para receber a devida autorização. O atendimento será registrado, pela enfermaria, em “ocorrências”, no site do Colégio, o que poderá ser acompanhado pelos pais. Alertamos que, exceto em caso de risco iminente, o profissional de enfermagem não deverá abandonar a escola para acompanhar alunos em atendimento hospitalares ou em consultas médicas. Em caso de necessidade, os pais serão comunicados pelo Colégio para que acompanhem seus filhos, em decorrência, também, de tal atitude ser uma exigência legal, pois o médico que dará o acompanhamento precisará de informações adicionais, as quais, provavelmente, somente os pais poderão esclarecer ao médico e /ou receber esclarecimentos do profissional da Medicina. Alunos que se apresentarem com queixas antes de vir para a escola devem ser atendidos pelos próprios pais. Alunos que apresentarem lesões de pele que possam sugerir doenças infectocontagiosas ou que apresentarem sintomas de conjuntivite devem ser avaliados pelo médico da família antes de serem encaminhados à escola. Caso o aluno tenha diagnóstico de qualquer enfermidade que requeira afastamento da escola, principalmente no caso de doença infectocontagiosa (inclusive conjuntivite), deverá ser comunicado ao Coordenador da Unidade de Ensino, que fará a comunicação à enfermaria da escola para que proceda ao registro. O Colégio recomenda que os pais levem seus filhos para avaliação médica geral, oftalmológica e otorrinolaringológica pelo menos uma vez ao ano. É importante levar, nessa consulta, a carteira de vacinação. Como forma de prevenção a acidentes na escola, pedimos aos pais ou respon-

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sáveis que reforcem as seguintes orientações: sempre manter os cadarços dos calçados amarrados, não brincar em pisos molhados e não usar corrimão como escorregador. Além disso, queremos ressaltar que nossos elevadores são restritos às pessoas com necessidades especiais. Por isso, recomenda-se o uso das escadas aos demais alunos. Enfatizamos que estiletes, tênis com roda, chaveiros ou canetas que emitem feixe de laser não são permitidos no ambiente escolar. Recomendamos o uso de protetor solar, especialmente em saídas de campo, mas ressaltamos que tal produto deve ser passado em casa.

5.17 Atividades Extracurriculares Estão previstas, no Projeto Político-Pedagógico, atividades extracurriculares, com ocorrência trimestral e de presença obrigatória, para todos os anos/séries. Os alunos e pais e/ou responsáveis serão informados, por comunicados próprios e sempre por escrito, sobre o tipo de atividade extracurricular, data, horário de saída e chegada, local, custos e outras providências. O canhoto desses comunicados sempre deve ser devolvido assinado pelos pais e/ou responsáveis e entregue na respectiva Unidade de Ensino, antes das saídas. É muito importante ficar atento às recomendações específicas de cada atividade que constam no comunicado encaminhado às famílias.

5.18 Aulas no período inverso No Ensino Médio todos os alunos terão aulas no período inverso, com frequência obrigatória, como parte integrante da grade curricular. Assim sendo, os alunos somente poderão assumir outros compromissos após receberem os horários do Colégio.

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5.19 Intercâmbio O Colégio Catarinense recebe, no Ensino Médio, alunos de outros países para intercâmbio, bem como atende a pedidos de alunos do Colégio que desejarem manter contato com outras culturas e aperfeiçoar a segunda língua. Para dar andamento ao processo, os pais, no início do ano letivo, deverão manifestar oficialmente, por escrito, no protocolo do Colégio, a intenção de encaminhar o filho para a realização de intercâmbio. A partir da manifestação dos pais ou responsáveis, a Direção, Secretária e Coordenação darão as orientações necessárias, a fim de que não fique comprometido o ano escolar. É de responsabilidade familiar informar-se antes de encaminhar seu filho ao exterior. Ao voltar, os resultados devem ser apresentados em documento oficial do Colégio estrangeiro, tendo passado para carimbo no Consulado Brasileiro, além do Histórico Escolar do exterior, que deverá ser traduzido, no Brasil, para português, por um tradutor público juramentado. A matrícula no retorno somente será considerada efetivada após feita a análise pela Secretária, com a entrega da documentação completa na Secretaria do Colégio.

5.20 Biblioteca A biblioteca do Colégio está à disposição de seus alunos, professores e funcionários, como auxílio indispensável para o processo de ensino-aprendizagem, estando informatizada e com computadores ligados à Internet. Para efetivar empréstimos de obras do acervo, o aluno deverá apresentar a Carteira de Estudante do Colégio Catarinense. Por isso, após efetivar sua matrícula, o aluno contará com a renovação da validade de sua carteira atual até que lhe seja entregue a nova carteira. Sendo a biblioteca um espaço privilegiado para estudos e pes-

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quisas, o aluno deverá estar uniformizado, observar as normas próprias da biblioteca expostas no recinto e cumprir com as orientações do Regimento Interno do Colégio.

5.21 Comemorações, brincadeiras e trotes O Colégio Catarinense não permite, em suas dependências, a prática de atividades – sejam elas trotes ou brincadeiras – que ofereçam risco à integridade física e/ou emocional dos estudantes. Recomenda-se também aos alunos que nem as pratiquem fora do Colégio, pois estão provados os riscos que representam. O descumprimento dessa norma, em todos os espaços educativos do Colégio, é considerado como falta grave, implicando severa sanção aos envolvidos. Também não são permitidas comemorações de aniversário de alunos e/ou professores em sala de aula. 5. 22 Orientações de Segurança Nossa cidade, hoje, não oferece mais a segurança de outrora, e isso não pode ser ignorado pela Comunidade Educativa. Por isso, vemo-nos obrigados a exigir de nossas crianças e jovens posturas e condicionamentos que ajudem na prevenção e proteção física e material. Procuramos aperfeiçoar nossos sistemas de proteção e normas de segurança, mas é imprescindível a atenção e cooperação de todos. Mais do que as providências tomadas pela escola, são essenciais as orientações dos pais e responsáveis a seus filhos. Solicitamos, de maneira que geral, que pais e estudantes: • Evitem trazer muito dinheiro ou objetos de valor para a escola; • Não usem rad fones e celulares na rua; • Evitem andar sozinhos, pois é mais seguro para todos que andem sempre em grupo;

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• Qualquer ocorrência deve ser relatada imediatamente à escola e, se possível, ser registrado o BO (boletim de ocorrência); • Qualquer evento, dentro ou fora da escola, que a criança ou o jovem considere anormal deve ser relatado à Coordenação ou a algum funcionário do Colégio; • Nunca sair ou entrar na escola acompanhado(a) de pessoas estranhas; • Não aceitar nada de pessoas desconhecidas; • Sempre informar em casa sobre mudanças no horário de entrada ou saída; • Evitar aguardar os pais ou a condução longe da escola; • Na eventualidade de qualquer movimento estranho, acidente ou qualquer outro transtorno nas imediações, esperar dentro do Colégio até a normalização da situação; • Deve-se ter um cuidado redobrado ao atravessar a rua em frente ao Colégio ou em suas proximidades, mesmo em faixa ou sinal, em qualquer horário, lembrando-se sempre de que a máquina (o carro, bicicleta, ou skate) precisa, primeiramente, da reação humana, para depois parar; • Deve-se prestar atenção nas motos, bicicletas e skates, que, muitas vezes, trafegam na contramão ou nas calçadas; • Trazer sempre consigo (nos bolsos ou em mãos) objetos ou documentos de valor, não os deixando em suas mochilas ou em lugares sem supervisão, mesmo no interior do Colégio. • Não andar na rua expondo celulares, tablets, especialmente rad fones, ou qualquer objeto que desperte curiosidade, interesse ou cobiça de terceiros. 5.23 Bullying O termo “Bullying” designa ações, verbais ou físicas, de agressão, humilhação e exclusão entre crianças, adolescentes e jovens, especialmente no ambiente escolar. O Colégio Catarinense, consciente dos ma-

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lefícios causados pelo hábito do bullying, não mede esforços para reduzir e, até mesmo, eliminar sua eventual ocorrência em todas as dependências da instituição, inclusive nas áreas escolares externas. Os professores, funcionários e serviços educacionais do Colégio Catarinense são orientados no sentido de promover, permanentemente, um ambiente escolar saudável e adequado ao desenvolvimento integral dos alunos. O apoio e a orientação das famílias são fundamentais, sobretudo na conscientização dos filhos sobre os malefícios que essa atitude é capaz de causar às crianças, adolescentes e jovens. As condutas exibidas pelos estudantes do Colégio Catarinense espelham o tipo de educação que recebem em casa e na escola. As crianças e os jovens devem saber que o respeito e a atenção aos demais estabelece, a todos, limites e regras. Nosso ambiente deve ser de liberdade, mas de responsabilidade e de compromisso com o bem comum. Assim sendo, sempre que ocorrerem erros por parte das crianças e jovens, estes deverão ser chamados a refletir sobre seus atos, comprometendo-se com atitudes mais responsáveis. O estudante também precisa considerar que, ao usar o uniforme da escola, ele carrega consigo a imagem da instituição e dos valores que seus pais e educadores nela depositam. Por isso, os atos impróprios realizados fora da escola com o uniforme escolar serão considerados ofensivos à escola e à sua comunidade, estando sujeitos aos procedimentos disciplinares cabíveis e previstos no Regimento Escolar.

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6 » AVALIAÇÃO A avaliação no Colégio Catarinense, como parte fundamental do processo de ensino-aprendizagem, caracteriza-se como diagnóstica, diversificada, permanente e cumulativa, permitindo aos professores, pais e/ou responsáveis, dados importantes sobre o desenvolvimento do aluno, facilitando não só o acompanhamento, mas oportunizando ajuda, no sentido de reorientar o processo. Para os alunos, a avaliação dispõe as informações necessárias para analisarem e reorganizarem seu processo de aprendizagem, enfatizando os aspectos mais deficientes. A avaliação qualitativa prevalece sobre a quantitativa. O processo de ensino-aprendizagem, trabalho que trata do conhecimento e aspectos formativos, orienta-se por métodos, estratégias e trajetórias pessoais e coletivas. O desenvolvimento é pessoal e segue interesses e ritmos diferentes. Procurando atender a todos, individual e coletivamente, o Colégio Catarinense oferece, aos alunos com dificuldades na aprendizagem, aulas e programas de reforço, com o objetivo de superá-las. Uma vez confirmadas as dificuldades dos alunos pelos professores e Equipe de Coordenação, são oferecidos horários de reforço no período inverso, conforme calendário encaminhado às famílias e disponibilizado no site do Colégio. É da responsabilidade dos pais e/ou responsáveis incentivar a participação e frequência dos filhos, quando necessário, nos programas de recuperação (aulas e trabalhos), uma vez que esses programas, além de obrigatórios pela legislação vigente, são muito importantes para o desenvolvimento dos estudantes. Sem auxílio, dificilmente os alunos conseguirão superar suas dificuldades de aprendizagem. Aos pais e/ou responsáveis, cabe, em primeiro lugar, o incentivo necessário, e, em segundo lugar, zelar pelas condições e pelo encaminhamento dos filhos a esses programas. O Colégio Catarinense adota o sistema de Avaliação Trimestral em todas as Unidades, sendo as provas e trabalhos a expressão dos resultados da avaliação, adequados a cada faixa etária e área de conhecimento.

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6.1 Unidade Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental I: a) Parecer Descritivo: é o documento que registra, através da avaliação de objetivos, a caminhada do aluno rumo ao conhecimento, ao crescimento individual e ao desenvolvimento da autonomia e de competências. O parecer detalhado é disponibilizado aos pais através do site do colégio: www.colegiocatarinense.g12.br e o resumo é entregue via Boletim Escolar onde é expresso em conceitos; b) Recuperação de conteúdos: é o processo de reensino, realizado de forma paralela e contínua, no Laboratório de Ensino e Aprendizagem (LEA) a partir do 1º ano, em vista do crescimento acadêmico e humano do aluno, cujo resultado expressa o seu percurso escolar por meio de conceitos, de forma mais global; c) Conceitos: o resultado da avaliação é expresso, além do parecer descritivo, em conceitos, com as seguintes convenções: A = Atingido; PA = Parcialmente Atingido; NM = Necessita Melhorar; NA = Não Atingido; FI = Frequência Insuficiente. A aprovação se mostrará da seguinte forma: A = Aprovado; NM = Reavaliação do Processo; PA = Aprovado; NA = Reavaliação do Processo. Os alunos que atingirem os Conceitos “A” e “PA” no final da avaliação do processo de ensino-aprendizagem estarão promovidos ao

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ano seguinte. Os alunos que obtiverem menções (conceitos) “NM” e “NA” deverão participar de um programa de recuperação da defasagem constada, desenvolvido através de um período de aulas e trabalhos extras, sendo, ao final, reavaliados pelo Conselho de Classe, com promoção para o ano seguinte de todos aqueles que atingirem conceito diferente da menção “NA”.

6.2 Unidade de Ensino Fundamental II (6º ao 9º Ano) e Ensino Médio: Os procedimentos utilizados para avaliação do aluno, que podem expressar aprovação, aprovação parcial, recuperação e reprovação, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), nº 9.394, em vigor a partir do dia 20 de dezembro de 1996, são os seguintes:

No Trimestre 1. A média do trimestre é a expressão do resultado de todas as avaliações realizadas durante esse período, conforme orientações gerais estabelecidas pela Direção-geral e explicitadas pelo Serviço de Orientação Pedagógica do Colégio, para cada disciplina, mediante diversos instrumentos, tais como: observação, deveres, trabalhos práticos escritos e orais, produções textuais e artísticas, pesquisas, provas, trabalhos em grupos ou outros meios, envolvendo conhecimentos (conteúdos) e habilidades. 2. O cálculo para a obtenção da média trimestral será a média aritmética de todas as notas das avaliações realizadas no decorrer do trimestre e explicitadas pelo professor. Exemplo: (7,6 + 6,5 + 9,8 + 3,4 + 5,7) : 5 = 6,6 3. Após a devolução de cada prova, o professor, em seu horário de aula, fará uma revisão dos conteúdos da avaliação, retomando a correção com

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os alunos. 4. A todos os educandos que não atingirem a nota suficiente, o Colégio oferece aulas de recuperação ou reforço no período inverso. A presença às aulas de reforço será obrigatória para os educandos com nota abaixo de 7,0 (sete). As datas e os horários das aulas de reforço serão informados, no início de cada trimestre, em circular própria e disponibilizada no Site/Portal do Colégio. 5. A reavaliação da média trimestral acontecerá após a entrega do resultado de cada trimestre, por meio de uma prova, envolvendo o conteúdo que fora trabalhado nesse período de três meses, a ser realizada em horário e data previamente determinados e encaminhados aos pais, mediante circular própria. Os alunos com nota trimestral inferior a 7,0 (sete) estão convocados a realizar essa avaliação. Os alunos com nota trimestral superior a 7,0 (sete), que desejarem melhorar seu rendimento, também poderão participar dessa avaliação, desde que comunicando previamente a Coordenação da Unidade. Não haverá oportunidade de segunda chamada para essa atividade de reavaliação. 6. Será registrado, como média trimestral, o resultado maior entre a nota trimestral e a prova de reavaliação. Para aprovação ao final do ano letivo (em consonância com o Decreto 2.114 de 18/02/2009): a) estará aprovado o aluno que, seguidos todos os processos trimestrais, obtiver média 7,0 (sete), no mínimo, segundo a fórmula: (1Tx2+2Tx2+3Tx3)/7 = 7,0 (sete) no mínimo

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obtiver média 7,0 (sete), no mínimo, segundo a fórmula: (1Tx2+2Tx2+3Tx3)/7 = 7,0 (sete) no mínimo

Exemplo: (6x2+8x2+8x3)/7 (12 + 16 + 24)/7 52 /7 = 7,4

b) o aluno que não atingir média 7,0 (sete) deverá prestar exame final na(s) disciplina(s) em que seu rendimento foi insuficiente. Após prestar exame final, será considerado aprovado, na disciplina, o aluno que atingir a soma de 14 (quatorze) pontos, no mínimo, segundo a fórmula: Média Anual x 1,7 + Nota do Exame x 1,3 = 14 (quatorze) no mínimo Exemplo: 5x1,7 + 4,8x1,3 = 14,7 (Aprovado) 5x1,7 + 4x1,3 = 13,7 (Reprovado) c) o aluno a partir do 8º que, após prestar exame final, não atingir a soma de 14 (quatorze) pontos, em duas disciplinas, estará parcialmente aprovado para a série seguinte, devendo cursar a(s) disciplina(s) na(s) qual(quais) reprovou em regime de dependência no ano seguinte, de acordo com as normas internas fixadas no início do ano letivo. d) o aluno com média anual inferior a 3,0 (três) estará reprovado, sem direito a prestar exames, na(s) disciplina(s) com esse rendimento. e) será considerado reprovado o aluno que não obtiver pontuação para aprovação em mais de duas disciplinas, bem como o aluno que não atingir a frequência mínima exigida pela legislação, ou seja, 75% de frequência do total das aulas.

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f) o Conselho de Classe é soberano para resolver os casos limítrofes e/ou discrepantes, tanto antes do Exame Final, quanto após a sua realização. O Colégio oferece duas oportunidades de recuperação: a Recuperação Trimestral, no final de cada trimestre, e a Recuperação Anual, no final do ano letivo.

6.3 Dependência 1. Conforme o estabelecido no Decreto 2.114 de 18/02/09, o Colégio adota o sistema de progressão parcial para os alunos que não obtiverem aprovação em até duas disciplinas e que estejam cursando os dois últimos anos do Ensino Fundamental e o Ensino Médio. 2. Os alunos promovidos parcialmente deverão submeter-se ao Regime de Dependência na(s) disciplina(s) em que não obtiveram a aprovação. 3. A progressão parcial não se aplica aos alunos reprovados em razão de frequência inferior a 75% do total das horas letivas. 4. A Dependência será desenvolvida no período inverso ao de estudos regulares do aluno, durante o primeiro semestre, de acordo com as normas internas fixadas no início do ano letivo. Em caso de reprovação em alguma disciplina cursada no regime de Dependência, o aluno deverá repeti-la, no segundo semestre, de acordo com as normas fixadas para esse fim. 5. A aprovação na(s) disciplina(s) cursada(s) em Regime de Dependência se dará quando a média aritmética das avaliações realizadas ao longo do semestre for igual ou maior do que 7,0 (sete).

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se dará quando a média aritmética das avaliações realizadas ao longo do semestre for igual ou maior do que 7,0 (sete). 6. O aluno que não lograr êxito na(s) Dependência(s) cursada(s) no segundo semestre será compulsoriamente transferido do Colégio. 7. Os alunos em Regime de Dependência do 9º Ano do Ensino Fundamental ou da 3ª Série do Ensino Médio não farão jus ao certificado de conclusão do Ensino Fundamental ou Médio enquanto não satisfizerem os requisitos da dependência de acordo com as normas estabelecidas. 8. Os alunos em Regime de Dependência que solicitarem sua matrícula no Colégio durante o decorrer do ano letivo serão tratados da seguinte forma: a) alunos que solicitarem sua matrícula até o mês de março, inclusive, ingressarão nas turmas de Dependência oferecidas pelo Colégio no primeiro semestre; b) alunos que solicitarem sua matrícula nos meses de abril a agosto, inclusive, ingressarão nas turmas de Dependência do segundo semestre, de acordo com as normas previstas para a Dependência nesse período. Todavia, se não obtiverem rendimento suficiente para sua aprovação, serão compulsoriamente transferidos do Colégio; c) após o término do mês de agosto, o Colégio não aceitará mais alunos que estejam em regime de dependência. 9. Os estudos no regime de dependência serão cobrados à parte, sendo que seus valores e número de parcelas estarão previstos no Contrato de Prestação de Serviços Educacionais.

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Os alunos com bolsas de estudo ou descontos pagarão integralmente o valor da dependência.

7 » REFERÊNCIAS CARACTERÍSTICAS DA EDUCAÇÃO DA COMPANHIA DE JESUS. São Paulo: Loyola, 1989. PIAGET, Jean. O Juízo moral na criança. 2 ed. São Paulo: Summus, 1994. REGIMENTO INTERNO DO COLÉGIO CATARINENSE. Florianópolis: Colégio Catarinense, 2011.