Surreal em si mesma. A imagem que conta a vida, o sonho que no fundo é realidade. Frida Kahlo pintava o mundo usando a paleta dos seus sentimentos. O excêntrico como essência de cada detalhe trivial. Pode-se criar verbos? Perguntava-se Frida. Sim, tudo é verbo entre o céu e a terra. Entre o céu e a terra tudo é expressão do Estranho, de alguém que assassinava paradigmas para cultivas abismos. E o sofrimento de um olhar fixo divide espaço com a coragem de quem é capaz de encontrar no absurdo de si a seiva para enfrentar o tédio de um mundo sem cor.