MinistĂŠrio da Cultura apresenta Banco do Brasil apresenta e patrocina
MinistĂŠrio da Cultura apresenta Banco do Brasil apresenta e patrocina
MFL 2017
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Índice 4 Apresentação CCBB 5 Apresentação Mostra do Filme LIvre 6 Números da MFL 8 Curadoria e Premiação RJ e BH 28 Sessões de Abertura 29 Viva Tonacci!! 33 Homenagem a Paula Gaitán 40 Longas Livres 54 Panoramas Livres 66 Destaque Tela Brilhadora 69 Destaque Lincoln Péricles 72 Destaque Luiz Paulino dos Santos
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Biografemas Mundo Livre Territórios
100 107 118 127 132 138 144
Autores Livres Cabines Livres Caminhos Coisas Nossas Mostrinha Livre Pílulas TRASH ou cinema de gênero?
152 CURTA RIO 158 CURTA MINAS 160 CURTA SAMPA 164 Especial Xuparina 168 Especial para deficientes visuais 170 Mini MFL em Niterói 170 Mini MFL em São Paulo 171 Mini MFL em Boston (EUA) 173 Debates Livres e sessões comentadas RJ e BH 178 Cineclubes Livres 181 Cursos Livres 182 Equipe MFL 184 Índice Remissivo
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Centro Cultural Banco do Brasil
Banco do Brasil e Ministério da Cultura apresentam a edição 2017 da Mostra do Filme Livre – MFL, projeto nascido há 16 anos no Centro Cultural Rio de Janeiro e que acontece este ano também na unidade de Belo Horizonte. Serão exibidos 170 filmes selecionados a partir de um conjunto de mais de mil obras, em sua maioria produzidas de forma independente, além de 30 títulos convidados pela curadoria da Mostra. Com diversidade de gêneros e temas, a programação é composta por trabalhos de diferentes partes do Brasil e do mundo e presta homenagem aos cineastas Paula Gaitán e Luiz Paulino dos Santos, além de oferecer sessão especial dedicada ao diretor Andrea Tonacci, falecido em 2016. Com a realização desta mostra, reforçamos nosso apoio ao projeto e à arte cinematográfica e contribuímos para a divulgação da crescente produção nacional, marcada pela multiplicidade de olhares e perspectivas.
Centro Cultural Banco do Brasil 4
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Mostra do Filme Livre
Quem sabe faz há horas Na verdade meses, anos, mais de década! 16 anos depois de começar no CCBB Rio por uma semana, o sonho de mostrar filmes que ninguém mostrava se realizou, cresceu ano a ano até se tornar, hoje, a mais relevante mostra do cinema independente brasileiro. Não é pouca coisa para o tipo de evento que queremos ser, ao difundir filmes que antes nem eram aceitos em certos eventos e que hoje são vistos, premiados e queridos, amplificando cada vez mais a voz de quem mais precisa de espaço, pois não o acha facilmente, os que fazem audiovisual sem precisar de editais públicos ou verbas imensas, os independentes, livres! Dividimos esta conquista com todos que, de algumas formas, participam desta cativante aventura conosco, seja mandando e/ou exibindo filmes, participando das sessões, debates ou das oficinas. Nosso foco sempre foi e segue sendo a valorização do filme autoral, pessoal e/ou coletivo, feito sem muita grana mas repleto de gana, por motivos que
vão além do comercial, mais importando a vontade e a capacidade de se expressar audiovisualmente, dizer ao mundo, também poeticamente, algo que ele ainda não sabe, esqueceu ou mesmo nem gosta, filmes que revirem e coloquem em questão a vida e o cinema feito agora neste planeta. O mais importante são os filmes, é por eles nascemos, lutamos e resistimos, mostrando ao público obras ímpares, feitas de formas idem. A produção brasileira é tão grande quanto instigante e nosso foco tem sido ajudar a milhares de filmes a serem mais e melhores vistos, reconhecidos. Esse é o nosso papel, descobrir onde estão as diferenças em nosso tão cativante cinema não comercial e mostrar, literalmente, que há muita qualidade e questões relevantes neste cinema possível, que vai léguas além do entreter e agradar a maioria.
Guilherme Whitaker Mostrando Filmes Livres MFL 2017
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Números ................ 2017
Inscritos \ selecionados, por UF: SP= 338\36 RJ= 268\52 MG = 111\17 CE = 54\13 PE= 51\10 GO = 49\3 PR = 48\8 RS = 39\5
Para nossa 16ª edição tivemos: 1.155 filmes inscritos, sendo apenas 196 (18%) feitos com apoio estatal direto; 341 filmes de escola e 859 inéditos no RJ; o inscrito mais antigo foi de 1982. No total tivemos 99 longas (mais de 60 min) inscritos, e 30 foram selecionados. Foram selecionados 170, apenas 14%. Outros 35 comporão a programação do evento este ano! 52 filmes selecionados tiveram apoio estatal, cerca de 36%, um recorde em comparação aos anos anteriores, apontando que filmes incentivados estão ficando mais livres, não vamos reclamar!
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BA = 39\7 DF = 33\2 PB = 22\3 SC = 22\6 ES = 20\2 PA = 5\1 MA= 3\2
Foram selecionados 39 filmes de escola (dos 341 inscritos), um ótimo número, correspondendo a 24% do total de filmes na mostra! Dos selecionados, 90 são inéditos no RJ, 52%! Pela primeira vez fizemos uma compilação de informações relacionadas ao gênero na direção dos filmes e colhemos estes interessantes dados: Dos inscritos, 252 (22%) tem mulheres na direção. E dos selecionados, 61 filmes são dirigidos por mulheres, ou seja, 36% do total !!! Dos filmes dirigidos por homens, 13% foram selecionados. No caso dos filmes realizados por mulheres, estes somaram 24% dos eleitos. Em 2015 tivemos 1.500 inscritos, 256 feitos por mulheres, com 53 selecionados. Em 2016 foram 1.300 inscritos, com 158 filmes feitos por mulheres e 49 selecionados, ou seja, em 2017 teremos um recorde de filmes dirigidos por mulheres, 61!
Classificação indicativa L
Livre para todas as idades
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Não recomendado para menores de 10 anos
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Não recomendado para menores de 12 anos
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Não recomendado para menores de 14 anos
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Não recomendado para menores de 16 anos
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Não recomendado para menores de 18 anos
Legenda
Premiado
Inédito no RJ
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Sob a constelação do filme livre, nós. Raquel Junqueira e Scheilla Franca
“Para mim cinema é cinema, cinema, cinema, como uma rosa é uma rosa. Claro que é algo entre tempo e espaço. Mas isso é uma questão muito ampla.” Chantal Akerman Mais do que proximidades, este é um momento de dizer das distâncias, esta força que nos fez buscar comunhão tendo como centro o filme livre, a partir das proposições de recorte que compõem a MFL nesses agora 16 anos. O encontro com nossas distâncias, entre nós curadores, é sempre uma questão complexa para o estabelecimento de partilhas. Tão inatingível quanto incansável foi nossa tentativa de busca pelas liberdades - desejo comum de orquestração entre igualdades e diferenças. Com um olhar feminino de sol e ascendente em Libra, começamos a trilhar de longe, cada uma de nós, o caminho rumo aos filmes, ensaiando equilíbrio entre crenças e paixões, bem como entre nossos estados de avidez por cinema e/ ou gravidez em arte. Diante dos filmes e da longa trajetória de curadoria da MFL, bem 8
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como a partir de nossas próprias experiências, colocamo-nos à disposição para contemplar os filmes de curta e média metragem inscritos nesta edição. Assim, o percurso até chegarmos ao programa de cada sessão da mostra Panorama foi sendo desenhado por cruzamentos, encontros e embates, ora reforçando, ora rompendo nossas noções de cinema e de arte, de mulher e de política. O consenso não existe. Nossas distâncias foram a maneira encontrada durante o processo da seleção, para desenhar contornos mais corpóreos na neblina conceitual do filme livre e, assim, esboçar constelações, nebulosas ou galáxias de filmes! Nesses conjuntos orbitam, não apenas os títulos escolhidos para compor as sessões, mas também aqueles que não entraram nessa seleção. Seguindo estes termos astronômicos para representar astros em proximidades, distâncias e escalas de tamanho, podemos adentrar nesta alegórica narrativa sobre o processo de seleção e programação, para dizer do universo das 170 obras selecionadas para esta edição da MFL, bem como do movimento que fazemos ao agrupá-las em torno de eixos gravitacionais representados pelo recorte de cada uma das mostras. Uma constelação em meio à um universo: eis uma possibilidade para se mirar os 21 filmes da mostra Panorama dentro do desenho maior de programação da MFL 2017. MFL 2017
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Desde a primeira das sessões Panorama de curtas até a quinta e última, interessanos destacar gestos que foram cruciais para presentificar o recorte da constelação que ora apresentamos. Ao que se propõe a sessão, estes filmes estariam sob o signo da inquietação que ecoa do contemporâneo de barbárie, golpe e calamidade, em toda a sua urgência inalcançável. Tateando no escuro infinito desse ideal, pudemos experimentar nestes kynemas, performances igualmente delicadas e doloridas, com a sutileza que só as forças mais avassaladoras na natureza artística conseguem fazer dançar. Dançamos e pisamos muito nos pés dos filmes e os filmes nos nossos. E nós, uns nos outros. Mas a pulsão de vidae-morte dessas obras, delírio que oscila entre a rotina e o descontrole – assim como o fazer cinematográfico – fez combinar procedimentos que podem parecer ser do arco da velha da história das artes com ondas superdance de brócolis cru a exalar certo cheiro de melancia, principalmente para Luiza e Abigail. Enfim, memórias de um amnésico é um pouco algo de que fica. À campana, vimos que o cinema desenhou a si mesmo em nós. Honra e mérito dos filmes que conseguiram fazer-se ver. Este texto pode ser lido, então, como uma possibilidade de carta natal da décima sexta edição de uma mostra que, uma vez parida, quer dar luz a uma forma de conceber e organizar os 10
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gritos e gestos de cinema que vimos e ouvimos nos filmes. Cada filme, um corpo celeste. Cada sessão, um convite a ouvir estrelas e mirarmos de perto as distâncias em nós e através da arte. Nesse sentido, cada filme ecoa não apenas nas sessões em que estão gravitando ao seu redor, mas também em outras obras, eventos e universos através de nós. Mais do que uma carta de apresentação, trata-se de um convite ao espectador para que venha desenhar suas próprias constelações (ou galáxias!) a partir de sua experiência intransferível com os filmes que cintilam entre as sessões programadas.
Carta sem título para os curiosos desconhecidos Marcelo Ikeda
PRÓLOGO: este texto não expressa necessariamente a opinião da Mostra do Filme Livre nem de seus curadores, apenas a opinião pessoal do autor. O Brasil de hoje não é o que era antes. Não sei ainda se isso é bom ou mau. Os fantasmas despertaram e eles não se divertem. Fazer curadoria de um festival de cinema virou um quebra-cabeças. É preciso ter "representatividade" de filme de gênero, dos documentários, das animações, de filmes de todas as regiões geográficas do Brasil, filmes das minorias, dos negros, dos LGBTs, das mulheres, filmes sócio-políticos. Um pra lá, dois pra cá. E o cinema, diante de tudo isso? E o gesto daquele realizador que deseja expressar algo para o mundo que ele próprio não sabe muito bem o que é? Como ele fica diante desse quebra-cabeças? O filme precisa ter um discurso prévio à sua realização para entendermos suas intenções? O filme precisa vir acompanhado do RG do cineasta? Como o cinema pode operar diante do desconhecido?
Um filme, uma obra de arte, não precisa ser contemporâneo ao seu tempo, já dizia Agamben, já dizia Godard. Vivemos estressados. E dizem que o estresse é o excesso de presente. Uma vez Godard perguntou a Straub porque, em pleno maio de 68, quando os estudantes estavam nas ruas dando o seu sangue nas barricadas, ele fez um filme (anacrônico) como Crônica de Anna Magdalena Bach. Foi então que Straub lhe respondeu que seu filme era exatamente sobre isso, que esse seu filme (aparentemente inofensivo, ou aparentemente apolítico) sobre as cartas trocadas entre Bach e sua esposa era justamente uma resposta à invasão dos Estados Unidos ao Vietnã. Straub também disse a mais bela frase que já ouvi sobre o cinema político: "saber fazer a revolução também é saber filmar o som do vento que balança a copa das árvores." Ora, pois como iremos fazer a revolução se não conseguimos mais sentir o cheiro das folhas das árvores? Diante da enorme efervescência que foi o ano de 1968, fico pensando que talvez os filmes que mais me movam hoje e que foram realizados nesse ano e no seguinte são "Crônica de Anna Magdalena Bach", "A Cor da Romã", e "Walden". Três filmes que não expressaram sua adesão ao movimento das ruas de modo direto, explícito. Pois a arte tem meandros que permite que o artista se expresse de muitas formas, pois o grande desafio do cinema livre MFL 2017
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é, acima de tudo, ampliar a nossa experiência sensível diante do mundo. As minorias despertaram do seu transe, reivindicando um país mais justo, diante do extermínio planejado e velado de milhões de negros, mulheres, transsexuais, pobres. Seu ódio, sua raiva, diante dos milênios de mortes represadas, são inevitáveis. Mas como é possível convivermos juntos dadas as nossas diferenças? A única saída é a violência? Será que é ainda possível debatermos as nossas diferenças sem nos matarmos? Ainda é possível con-viver? É possível resistir de muitas formas. Queiramos ou não, as culturas são híbridas. Aqui convivem o catimbó e a feijoada. O ZéPereira e os blocos de sujo continuam tirando o sono e a tranquilidade das ruas, pelo menos por alguns dias do Carnaval. E como o cinema pode reagir diante disso? Venho relendo e tentando refletir com as lições da Rússia dos anos vinte e da França dos anos sessenta. Creio que o cinema não pode ser instrumentalizado diante da luta sociopolítica, com o risco de se transformar num mero panfleto ou manual, como os filmes do realismo social do governo de propaganda russo. Me interesso em pensar no gesto de líderes intelectuais da esquerda francesa, que romperam com o partido comunista por não concordarem com os rumos da esquerda nos 12
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anos cinquenta e sessenta. Ou ainda, com o cinema novo brasileiro, quando Glauber fez a opção extremamente corajosa de se rebelar contra o realismo descritivo dos filmes do CPC e foi buscar uma "estética da fome", e depois uma "estética do sonho", para que os filmes expressassem no seu próprio modo de ser a busca por uma expressão autônoma, livre, anti-intelectual, primitiva, antiburguesa e anticolonizada. Essa é a busca do cinema livre por vários anos. Os artistas muitas vezes escolheram os caminhos mais difíceis, e, por isso, não foram compreendidos no seu próprio tempo. Eles não aderiram imediatamente às causas de seu tempo, e essa não-adesão talvez signifique que eles estavam mais próximos de seu tempo do que seus contemporâneos. À medida que a luz se aproxima, sinto que precisamos cada vez mais voltar nossos olhos para a escuridão, pois há algo ali adormecido que possa nos fazer sentir melhor esse abismo que nos sangra. É preciso estarmos juntos, nos movimentos, nas praças, nas ruas, lutando pela liberdade. Mas ainda defendo radicalmente a possibilidade de estarmos sós. Sinto-me só, e não deixo de lutar por causa de minha solidão, mas, ao contrário, luto exatamente pela minha condição. Defendo a possibilidade que cada pessoa ainda possa se expressar por si só, sem representar nenhum
"grupo" ou "instituição". Defendo a existência das aspas. e das "opiniões pessoais". Estou só. Continuo sendo aquele menino ingênuo que observa você dançar lá embaixo na rua, abrindo um canto da minha janela. O menininho de "Não Amarás". Minha solidão não me enfraquece, mas é tudo o que tenho, pois sou eu. Não faço adesão a nenhum grupo, a nenhum partido político, a torcida organizada de time de futebol, aos "grupos de pesquisa" da universidade, a nenhum coletivo de cinema, a nenhum grupo de artistas ou intelectuais, a nenhum movimento social. A independência, a liberdade, são uma forma de solidão. Acredito que uma das missões do artista e do crítico é estar só. Permaneço defendendo a possibilidade de um filme todo realizado por uma única pessoa, dentro de sua casa, como se fosse um livro ou um quadro. Que gesto essas obras solitárias podem oferecer ao mundo? Não tenho ideia. Mas continuo a jogar essas garrafinhas lá para o fundo do mar, o mais longe possível de mim, com todas as minhas forças. Jogo-as e deixo que o vento ou as marés as levem. Em cada uma delas, há apenas uma mensagem: "eu te amo". Como diria um provérbio chinês, "tudo passa". Talvez alguma delas chegue até a ti. Talvez algo seja transformado quando você abrir a garrafa e a ler. Provavelmente não. Mas permaneço sistematicamente exercendo o meu fracasso,
esse exercício sistemático de minha solidão. A liberdade, para mim, nada mais é do que o gesto (ou a possibilidade) de jogar algumas dessas garrafas ao mar. Mas como podemos ser livres sem o outro, trancafiados dentro de casa? Há algo que me leva a querer romper esse casulo e voar. Esse gesto é meu amor por ti, é meu desejo de encontro. Há algo que falta mas que sinto que essas palav *texto cortado propositalmente pelo autor
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Algo do que fica Benedito Ferreira Um senhor adoecido se arrasta para o vazio terreno da Rua 57, o corpo envolvido por um lençol azul, azul como o césio em noite de lua nova. Há 30 anos, a cápsula começava a ser desmontada naquele mesmo lugar. Quem sabe não testemunhamos a última dança de um homem ao som do silêncio dos mortos? O acidente do césio 137 é ironicamente relembrado por Benedito Ferreira, que reflete com seu filme a especulação imobiliária pela
qual vem passando a região mais fortemente afetada pelo incidente. A Comissão Nacional de Energia Nuclear e o estado de Goiás decidiram que um museu ajudará a recuperar e preservar essa memória, o que torna inevitável a curiosidade sobre a história que vão contar… será a dos contaminados? O terreno no qual os jovens ensaiam sua mórbida apresentação foi um dos focos desse acidente de aspecto criminoso: a casa fora demolida, o solo retirado e uma camada de concreto colocada para controlar a radiação, mas algo ficou.
Diego Franco
Diferentemente de qualquer festival, a própria curadoria da MFL define quais filmes se destacaram da seleção para que ganhem nosso troféu Filme Livre!! Os realizadores destes filmes também estarão presentes na MFL RJ para conversarem com o público após a sessão de seus filmes.
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As ondas
Cheiro de Melancia
Juliano Gomes, Léo Bittencourt
Maria Cardozo
Quando a luz apaga, o sonho começa. Quão intensa pode ser a experiência com o cinema quando a manipulação de imagens e sons transforma-se em blocos de sensações que atravessam nosso corpo, fluem pelo nosso sistema nervoso central e explodem em êxtase sensorial? Com o ritmo proposto pela montagem e escolha de planos, o filme estimula a sensorialidade do espectado, inquietando os
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sentidos com sua atmosfera ora contemplativa ora hipnótica. Um sonho povoado por manequins fantasmagóricos, inanimados em sua fria superfície e habitados pelo vazio. Um filme que estremece a percepção, fugindo das tramas antropomórficas, ao mesmo tempo em que amplia a possibilidade de expressão do cinema brasileiro contemporâneo.
Com um trabalho sofisticado de encenação e (re)construção de personagens que se tiram de seus véus diante de nossos olhos, vemos em "Cheiro da Melancia" (2016), realizado por Maíra Cardozo, o registro da transformação e do tempo no corpo de suas personagens, dos escombros ao redor e no corpo do próprio
filme. Com as irmãs em ruínas diante do mar, vemos nossos horizontes de expectativa sendo modificados sem que o plano altere suas configurações. É o tempo, ou melhor, a temporalidade desenhada, conjugada num feminino delicado, forte e profundo. Após o filme, seguimos remando.
Scheilla Franca
Diego Franco
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Com o terceiro olho na terra da profanação Catu Rizo Abrindo o terceiro olho ou as bruxas de Nilópolis Segundo o wikipédia (cujas fontes sobre este tópico não são citadas), o terceiro olho ou o sexto chakra, como é conhecido no hinduísmo, pode alcançar um alto grau de capacidade intuitiva e sensitiva se for bem desenvolvido. Enfraquecido, pode apontar para um certo primitivismo psico-mental ou, no aspecto físico, pode evoluir para um tumor craniano, ou seja, o câncer. Esta tradução metafísica pode ajudar a compreender bem a mística que envolve a realização deste filme singular e surpreendente realizado dentro de um processo coletivo e colaborativo, segundo sua diretora Catu Rizo. “Qualquer coincidência com
a realidade é pura magia”. Destes elementos, surge um filme feminino poderoso, que pode ser visto também como uma crônica anárquica sobre a vida social de três jovens amigas a flanar pelo subúrbio (o filme foi rodado em Nilópolis, Baixada Fluminense, território místico e subversivo por natureza). Em busca de afeto e liberdade, as protagonistas promovem sessões de bruxarias em terrenos baldios e outros territórios simbólicos. "Com o Terceiro Olho na Terra da Profanação", estréia no longa metragem da diretora Catu Rizo (guardem esse nome!), ainda é sublinhado por uma poesia incrivelmente livre e uma seleção musical intergaláctica, onde escutamos Patti Smith, Mercenárias e Smetak, entre outras freqüências sonoras, como a banda punk rock no bar sem nome, que aparece a certa altura do filme nos revelando que “tudo que é sólido desmancha no ar”...
Chico Serra
Diário de bordo Bruna Lobo Bruna Lobo, realizadora de "Diário de Bordo" (2016), propõe um filme em torno de si e do mundo ao seu redor. É principalmente um filme que torna evidente suas distâncias: entre o Rio de Janeiro e as cidades europeias, entre a realidade desejada e a dureza de um momento político dolorido no país que ela sente na pele, 18
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de longe, pelas fotos e mensagens das janelas virtuais que vazam pela tela rachada do celular e contaminam a sua câmera e o seu olhar. Olhar através de janelas. Medo, desejo e distância. Imagens muito fortes nos chegam, como para Bruna, pelo whatsapp. Errar é humano.
Scheilla Franca MFL 2017
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Muito romântico de Melissa Dullius, Gustavo Jahn "Autobiográfico? Se eles soubessem!" Lou Reed, sobre o álbum "Berlin" (1973) "Muito Romântico" surge como um reflexo de um amadurecimento da trajetória de mais de 10 anos da dupla Distruktur (jogo de palavras que envolve estrutura, dualidade e destruição), formado por Gustavo Jahn e Melissa Dullius. Realizando filmes, fotografias, instalações e filmesperformances, Gustavo e Melissa se apresentaram em diversos festivais, galerias e centros culturais em diversas cidades do mundo (Moscou, Berlim, Recife, São Paulo, Nova York, entre outras). Nesse sentido, o filme funciona quase como uma retrospectiva autobiográfica, mesclado um autorretrato carregado de texturas expressivas (há quase uma obsessão da dupla pelo formato 16mm), além de mirações psicodélicas e reflexões sobre o próprio fazer artístico. Um olhar de dentro pra fora (e vice versa) sobre a trajetória da dupla de realizadores que partiu rumo a Berlim, onde residem há uma década experimentando outras narrativas. Há uma incansável resistência na busca por uma nova forma de expressão audiovisual nesta vivência de Melissa & Gustavo pelo mundo, transando filmes e projeções 16mm, relacionamento conjugal e festas 20
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psicodélicas surrealistas, tentando sobreviver entre a vida e a arte. O filme é um mergulho profundo no cotidiano destes indivíduos e nas suas respectivas visões de mundo. E assim a dupla se joga nos arredores de Berlim fazendo seu cinema sem fronteiras narrativas. “O que fica é o que a gente faz”, afirma Gustavo numa diálogo lúcido (um dos poucos do filme, aliás), misto de carta de intenções e profecia.
Enfim, os méritos de Muito Romântico não estão apenas na explosão de texturas fílmicas e na singular abordagem de uma certa nuance autobiográfica, mas também na sua reflexão sobre o tempo, o espaço e o deslocamento, além de uma incessante busca de novos e desconhecidos caminhos cinematográficos.
Chico Serra
Mas esse olhar quase documental sobre o cotidiano acaba encontrando novamente o caminho de um cinema onírico, que aborda ao mesmo tempo a perplexidade destes realizadores desbravadores de fronteiras e linguagens e um manifesto sobre sua busca de um lugar ao sol, em meio ao caos da urbanização/gentrificação de uma megalópole em constante transmutação (não que aqui na Pindorama seja muito diferente em termos imobiliários). Em 2007, escrevi sobre a importância de "Éternau" como um contraponto a canoa furada do cinema narrativo e não foi difícil compreender o que os levou a atravessar o atlântico a bordo de um navio cargueiro, navegando entre a necessidade de seguir com força total e a incerteza de seu próprio percurso. Penso que esta é a própria metáfora da obra dos realizadores, um trabalho em construção (ou colagem) permanente de um filme no outro, um conceito em contraponto ao outro, sem necessidade de um destino (ou conceito) pré-definidos. MFL 2017
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Não Me Fale Sobre Recomeços Arthur Tuoto Na era das técnicas de reprodução digitais, a recuperação de imagens tornou-se uma prática recorrente, o que provoca certos questionamentos acerca da potência estética e epistêmica do cinema, ao mesmo tempo em que amplia suas possibilidades discursivas. Em Não me fale sobre recomeços, Arthur Tuoto produz um documentário dilacerante sobre o presente, a partir da estratégia de manipular arquivos heterogêneos que se acumulam nos bancos de dados audiovisuais: imagens da TV e do cinema, de jogos de videogame a registros de manifestações pelo mundo afora. 22
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Tuoto reorganiza as imagens do mundo, ressignificando contextos de forma a refletir sobre o presente que nos envolve. Nós não estaríamos livres como pensamos, mas perdidos, e a questão que se coloca não é mais se vamos continuar a existir, mas se merecemos. O filme não busca representar uma realidade, mas uma ideia, ou melhor, uma desconstrução da posição da imagem dentro dos meios de comunicação. Imagens que são encarnadas em novas histórias, abertas ao desvio dos discursos de poder que as formulou. Por possuir uma amplitude cognitiva, histórica e de pensamento a imagem pode nos levar a entendê-la como um certo adensamento de tempo, um disparador da relação rememorativa e dialética com uma
historicidade que é revisitada no agora. O campo reflexivo aberto por Walter Benjamin proporciona lermos a imagem como um espaço sempre aberto, sobreposto, multidimensional.
significação. É notável a delicadeza com que Tuoto lida com um passado ainda tão presente, e a sutileza da dialética que estabelece entre imagem e som.
As imagens do mundo apresentam-se como espaço de um trabalho de construção infinito, próprio a elaborar, com seus labirintos ou seus desníveis, o equivalente de uma realidade sempre nova. Na sua prática manipuladora de signos e significados, Tuoto produz uma fábula que critica a imagem e, nesse processo, critica as maneiras de vê-la. O presente se constitui pelas imagens que sobrevivem nele, que lhe são sincrônicas. Nesse sentido, são as imagens que dominam a relação que mantemos com o passado, e não o passado propriamente.
A forma como o realizador repensa, por exemplo, a estrutura do off, não optando mais pela voz do realizador a guiar a travessia pelas imagens, mas escolhendo diferentes vozes e discursos para embalar e endossar suas reflexões, estabelece um urgente lampejo sobre o presente ao unir o que se diz com o que se mostra sobre ele. A polissemia dos discursos é entrelaçada no tempo das imagens, desconstruindo a sociedade contemporânea. É possível recomeçar? E, para tanto, precisaríamos esquecer ou lembrar? A memória pode ser pensada como um conjunto, um certo arranjo de signos, de vestígios, de monumentos, unidos por elos que os relacionam e lhes conferem a consistência de uma história. A memória, como diria Rancière, é uma obra de ficção, uma fábula. Tuoto nos presenteia com uma urgente fabulação sobre a nossa sociedade, nos lançando talvez um chamado tanto para a reflexão sobre o presente quanto para a conscientização acerca das consequências de se abster da luta. Na urgência que contorna os tempos sombrios que nos envolvem, o filme parece nos convocar para uma transformação revolucionária.
Nos atravessam cotidianamente as ruínas da sociedade ocidental, seja no noticiário da manhã ou na telenovela do entardecer; nas capas das revistas na banca de jornais, nos espetáculos misóginos do teatro, nas piadas estigmatizadas de certos programas do rádio. É preciso ter coragem para se livrar delas. À deriva neste mar negro de imagens e sons, o que nos resta? É no sentido do desvendamento das linhas de força que envolvem esses discursos que o filme de Tuoto se coloca. Precisamos esquecer, mas também lembrar. O filme é um grande exemplo da arte como instância privilegiada de transformação e testemunho do tempo. Ao reorganizar uma história, colocase um sentido: uma direção que é também uma
Diego Franco
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Satan Satie ou Memórias de um Amnésico Juruna Mallon e Lucas Parente co'movente feito diabo_ satie é um demônio tão canônico que dava pra fazer uma mostra só com releituras das gymnopédias enquanto bengala, tamanha a capacidade do vinte um memetizar latências e reduzi-las a referência sem que de fato sejam experienciadas. não é o caso certamente de satan, onde a partir das reminiscências de paisagens habitadas por um flâneur seminvisível, suas cartas empoadas e seu desajuste social disfarçado de ironia fina adentramos um dos mais taciturnos universos criativos da paris dos movimentos vanguardistas do início do vinte. ondas de rádio captam estilhaços de fala de pessoas que vemos de relance ao passo que somos esquecidos às ruínas de onde o cão viveu seu ostracismo. os caminhos que percorreu, as conversas pela metade, a música que nunca foi de fato compreendida pelos contemporâneos e que hoje é paradigma para os mais antenados movimentos de desconstrução harmônica, alicerce sobre o qual o filme se funda silenciosamente ao ressignificar cada um destes espaços - os internos, os externos, os imaginários - e dar vida à personagem-obra que a despeito de qualquer idiossincrasia é ainda das mais influentes de seu tempo.
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VANDO VULGO VEDITA Andréia Pires e Leonardo Mouramateus a antitemática discurso-corpo "Vando Vulgo Vedita" é uma deliciosa gastação. Seríssima e extremamente pontual se levarmos em conta o atual contexto do cinema jovem brasileiro: recebemos este ano centenas de filmes de temáticas urgentes como ocupações em escolas, manifestações de rua, golpes de estado e sobretudo as recorrentes formas de violência de gênero. Na maioria das vezes os filmes parecem secundários, ofuscados pelos seus próprios panfletos, sua linguagem midiática, e acabam se perdendo na valacomum dos discursos imediatistas sem que de fato apresentem apontamentos estéticos relevantes. Para além da consistente trajetória de Leonardo Mouramateus, acompanhada desde o início pela MFL e bem reconhecida em alguns dos mais importantes festivais, há um frescor aqui revelado no despojamento com que o curta nos apresenta um grupo de amigos que parece ter tirado o dia para gastar. Num primeiro momento, identidades individuais são suprimidas em prol da coletiva quando todas as personagens ao mesmo tempo descolorem seus cabelos, num ritual de construção identitária bem próprio da juventude. A partir dali todos somos vandos (vândalos?) e o conjunto de experiências de cada um destes 26
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indivíduos passa a dar forma ao corpo ausente da personagem central, corpo da obra, o que nos é velado, sobre o qual pouco saberemos. Tal conjunto fica ainda mais flagrante na fluidez com que a câmera passeia naturalmente pelas figuras, nos induzindo a de fato ser mais um daqueles corpos estirados na faixa estreita de areia entre br e oceano, “buraco negro que engole tudo”. Não é de maneira alguma um filme sobre aquelas pessoas, mas entre elas. Tal delicadeza, essa da intimidade do olhar tempo-morto que não intimida mas dá a ver com extremo afeto o mundo sobre o qual se lança, me parece fruto do encontro entre Mouramateus e Andréia Pires. Ela, há anos trabalhando com teatro de grupo, traz para esse filme a bagagem de um processo coletivo por natureza, bem mais horizontal do que costumam ser os sets de filmagem. Mais do que um filme autoral, vemos aqui um filme de mil autorias, ou de micro autorias, onde cada elemento vai se somando ao anterior na construção de um discurso-corpo libertário que possibilita a expressão suprema de todas as suas individualidades. As alegorias, delírios e desejos incontidos nesse raro encontro saltam aos olhos em cada plano, numa celebração catártica de tudo o que é possível quando um grupo de amigos resolve simplesmente fazer nada e gastar uma onda
Gabriel Sanna
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RJ
BH
29 de março às 19h
17 de maio às 19h30 - Teatro II
Com:
o terceiro olho na terra da profanação de Catu Rizo
Com a exibição do curta
Pré-História da Desordem de Chico Serra, Karen Akerman e Christian Caselli e do média
Já Visto, Jamais Visto de Andrea Tonacci, seguida de debate com Cristina Amaral, montadora e companheira de Andrea Tonacci.
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ESPECIAL VIVA TONACCI!!! AVE TONACCI! Marcelo Ikeda Nascido na Itália, o brasileiro Andrea Tonacci, que faleceu em dezembro do ano passado, é um dos grandes nomes do cinema livre realizado neste país. Permanece, como cineasta e sobretudo como homem, como um artista que nunca se deixou seduzir pela vaidade ou pelo poder, que nunca realizou concessões para estar em evidência. Fez assim muito menos filmes do que deveria, mas os que conseguiu realizar permanecem como marcos do cinema brasileiro. Tonacci começou sua carreira como mais próximo ao chamado “cinema marginal”, com o curta “Olho por Olho” (1966) e seu antológico longa-metragem “Bang Bang” (1971). Presente em quase todas as listas dos melhores filmes brasileiros de todos os tempos, o filme possui uma radical linguagem de desconstrução narrativa, dialogando com o estado de distopia do país no início dos anos 1970, mas, ao mesmo tempo, subvertendo sua suposta apatia pelo prazer em lidar de forma inventiva com os códigos do cinema. Cenas como a de Pereio discutindo com um motorista de táxi, uma cigana dançando no terraço de um prédio, 30
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ou ainda, a de Pereio se barbeando com uma máscara de macaco tornaram-se momentos emblemáticos de todo um cinema brasileiro. O filme passou a ser a coroação e o martírio de Tonacci desde então. Porque se, de um lado, marcava a presença do diretor na história do cinema brasileiro, por outro, Tonacci passou a ser visto como “o autor de ‘Bang Bang’”, ao invés de simplesmente “autor”. Depois do mitológico “Bang Bang”, Tonacci teve que esperar 35 anos para lançar um novo filme de ficção. Mas, nesse intervalo, o diretor nunca se manteve inativo e, como um camaleão que muda de cor para sobreviver às ameaças de seu habitat natural (e a megalópole do pequeno cinema brasileiro é muitas vezes mais árida do que a caatinga plena), foi buscar alternativas para o prosseguimento de seu projeto de cinema, fugindo dos estereótipos do “cineasta marginal” que tanto o perseguiam desde a estreia de “Bang Bang”. Já havia realizado “Blá Blá Blá”, um dos primeiros filmes sobre o complexo tema de como os meios de comunicação perpetuam um discurso de massa. Em seguida, “Interprete Mais, Pague Mais” se concentra nas turbulências em torno dos bastidores de uma peça de teatro, em processo de ser encenada. Dedicou-se à questão indígena em “Conversas no Maranhão” e na série “Os Arara”.
“Serras da Desordem” é um marco do cinema contemporâneo brasileiro ao mesclar de forma inventiva ficção e documentário para retratar a história do índio Carapiru, que, ao ver sua tribo dizimada por um ataque às suas terras, acaba entrando em contato com o “mundo dos brancos”. Por meio de Carapiru, Tonacci promove um percurso pela própria trajetória de destruição de um Brasil interior em nome dos valores do “progresso” e do “desenvolvimento”. O reconhecimento da estatura de “Serras da Desordem” fez ressurgir o nome de Tonacci ao cenário do cinema brasileiro. O rótulo de “cineasta marginal” e “autor de um único filme” se dissipava, abrindo novas oportunidades para Tonacci. No entanto, todos os meandros e dificuldades da burocracia de financiamento ao audiovisual no país dificultavam para Tonacci realizar um novo projeto. Conseguiu realizar apenas mais duas obras: o curta “Benzedeiras de Minas” e o extraordinário média “Já Visto Jamais Visto”, que pode ser lido como uma espécie de epíteto de sua obra.
filmá-lo e para fazê-lo vir a público. Disse que não tinha mais saúde e energia para isso, pois, do jeito que era o cinema brasileiro, não seria mais possível para ele fazer um novo filme. Tonacci era extremamente lúcido, e o pior, o mais terrível, é percebermos que infelizmente ele tinha razão. Esta sessão de "Já visto Jamais Visto" na Mostra do Filme Livre, com a presença de sua companheira de vida e de cinema, Cristina Amaral, é um pequeno gesto singelo de homenagem a este grande homem, que lutou pela sobrevivência de um cinema livre no Brasil. Em 2006, quando a Mostra do Filme Livre organizou a mais completa retrospectiva de Tonacci até então exibida, Serras da Desordem ainda não havia sido exibido mais amplamente, e o nome de Tonacci estava em pleno esquecimento. É o momento então de celebrarmos o exercício de luta permanente por um cinema mais humano e livre no Brasil de ontem, hoje e sempre.
Para quem teve a honra de conhecê-lo pessoalmente, a elegância, a inteligência, a argúcia de seu espírito crítico, e sobretudo sua generosidade se destacavam ao longe. Uma vez Tonacci me disse que “Serras” seria seu último filme, pois não tinha mais energia para passar por tudo o que precisou passar para MFL 2017
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VIVA TONACCI (61 min)
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CCBB Rio | Cinema 1 - Sexta, 21/04 - 18h30 * seguida de debate CCBB BH | Teatro II - Quarta, 17/05 - 19h30 * Sessão de abertura, seguida de debate
Pré-HistÓria da Desordem RJ, 2006, 7min Rara entrevista do cineasta Andrea Tonacci, homenageado na Mostra do Filme Livre 2006. O diretor fala de cinema e de seu então último longa, "Serras da Desordem". Direção: Chico Serra, Karen Akerman e Christian Caselli / Outros: Karen Akerman, Chico Serra e Christian Caselli Contato: Chico Serra - chicoserra@hotmail.com
JÁ VISTO, JAMAIS VISTO SP, 2013, 54min. A imagem captada é um outro, o outro, ela é um autor, o criador que provoca sentidos em quem a vê, que altera o mundo, é a presença da uma intenção interferindo numa realidade que lhe é externa, como os efeitos de qualquer ação na realidade cotidiana. Contudo memórias e registros são ambos transitórios, fragmentos impermanentes na mente e na matéria, constituem a narrativa da momentânea consciência progressiva que temos de solidez do ser e do mundo. Um 32
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diálogo entre as memórias de um autor e as imagens que filmou e guardou ao longo de 50 anos de atividade cinematográfica. Segmentos de vida nunca exibidos, nunca revistos e nunca editados. Uma reflexão sobre imagens que permaneceram à margem da memória, e de memórias à beira do esquecimento. Roteiro e Direção: Andrea Tonacci / Fotografia adicional: Mark Perlmann / Montagem: Cristina Amaral / Trilha sonora original: Ruy Weber / Produção Executiva: Patrícia Mourão / Catalogação de Acervo: Max Fagotti Contato: extremart@extremart.com.br
Foto: Carlos Issa MFL 2017
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sobre caminhos e não_ Gabriel Sanna Este ano a MFL homenageia uma das mais transgressoras autoras do nosso tempo, essa que prefere ruído à melodia e atravessa geografias e gerações com extrema sensibilidade, a cidade com lentes em punho e a idéia na cabeça de que o mundo é um incessante plano sequência revelado em tempo real - cabe a quem se aventura desvendar o ângulo preciso para o qual cada instante se projeta. Paula Gaitán nasceu em Paris e se criou em Bogotá, onde estudou Artes Visuais na Universidad de Los Andes. No entanto, foi no Brasil que construiu a maior parte de sua obra, oscilando nas fronteiras do documentário e das artes visuais/performáticas, desenvolvendo uma estética identitária extremamente autoral na qual a relação entre seu olhar, personagens e espaço é não menos que simbiose. Filme a filme Paula reinventa-se como autora de uma obra de desdobramentos improváveis; em seu primeiro longa, "Uaka", rodado no Xingu durante o Kuarup, a câmera observa personagens e gestos com tanta naturalidade que obscurece o aparato (mínimo) necessário para se filmar à época. Parecia um prenúncio de que, com equipamentos mais dinâmicos, ela estaria ainda mais à vontade para registrar a profusão de encontros que se sucederiam. É necessário dissolver linguagem!, mitos & ritos, até ser um só, vide os pixels 34
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ruidosos de seu experimento mais recente, "Sutis Interferências", tradução preciosa das dissonâncias propostas por Arto Lindsay - onde imagem e som revelam-se corpo indissociável e também a voz que interage pontualmente com a figura, a sonoridade e todos os seus aparatos - mesmo os tais dos quais seu cinema abriu mão faz tempo. Sem coincidências, é justo no universo da música onde alguns de seus mais potentes trabalhos convergem, espectadora atenta que é da cena gritante que se consolida a sua volta feito "Noite", vagueando por espaços do underground carioca sem distanciamento, ao contrário, emergindo nos corpos e sons mais diversos que a cidade dia a dia tende a esconder. Também é na potência dos encontros inesperados do diverso que outros filmes-biografema se firmam e formam um conjunto dos mais potentes dessa retro: Lygia Pape, Éliane Radigue, Maria Gladys e Agnes Varda são ponto de partida de quatro ensaios de pouquíssimas camadas, cada um deles dedicado a um universo distinto mas juntadas aqui também pela presença dessas criadoras absolutamente singulares. Longe da totalidade que as biografias abarcam, tais filmes se limitam a captar em cada gesto o risco, aquele que só corre quem se propõe corromper o branco da tela. No entanto, por mais experimentais e livres que possam parecer seus processos, há um extremo rigor formal catalisado sobretudo em seu filme mais conhecido, "Exilados do Vulcão",
onde a partir de uma narrativa de quase amor percorremos interiores devastados de um estado de dissolução absoluta dos pactos de sentido entre todo ente e seu eco, restando à linguagem esse eterno verro esmo a um passo do abismo…
Gaitán 1 - Homenagem (76 min)
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CCBB Rio | Cinema 1 - Quarta, 12/04 - 17h30 CCBB BH | Teatro II - Sexta, 02/06 - 17h
Além das sessões abaixo, confira alguns curtas da cineasta na Cabine Livre 15.
agreste RJ, 2010, 76min Agreste pode ser vários lugares, tal como Marcélia Cartaxo pode ser várias mulheres (inclusive ela mesma). A atriz é colocada em situação de encontro com a natureza e com outras figuras femininas, duplos seus em alguma instância. Destes encontros surgem outras possibilidades para se operar no mundo da representação, que no filme é oriundo da mesma potência imaginária das brincadeiras de crianças em terrenos baldios. Direção: Paula Gaitán Elenco: Marcélia Cartaxo
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Gaitán 2 - Homenagem (90 min)
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Gaitán 3 - Homenagem
(94 min)
Gaitán 4 - Homenagem (80 min)
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CCBB Rio | Cinema 1 - Quarta, 12/04 - 19h30 CCBB BH | Teatro II - Sexta, 02/06 - 18h45
CCBB Rio | Cinema 1 - Quinta, 13/04 - 17h30 CCBB BH | Teatro II - Sábado, 03/06 - 15h
Uaka
Agnès Varda - A Chuva em Meu Jardim
VIDA
Noite
RJ, 2008, 65min
RJ, 2014, 80min
RJ, 2015, 29min
"Vida" é um filme sobre a atriz brasileira Maria Gladys. "Vida" é luz e sombra. "Vida" é um filme de celebração, uma homenagem à potência de estar viva, uma reflexão do que é ser uma atriz brasileira e a possibilidade de se doar com paixão e criatividade. A construção da ação poética do ator como um grito de liberdade que ilumina. “Sinto já coragem, sangue e seiva / Para vida nova, novo jogo…”
Ensaio sobre a noite do Rio de Janeiro a partir de mulheres e música etetrônica.
MT, 1988, 62min No Xingu, todos os anos se celebra na aldeia kamaiurá o Quarup, grande acontecimento festivo no qual os homens roubam o fogo divino, espalhando-o pela terra. Nove tribos participam do ritual ao som das flautas uruá, com a participação dos pajes Tacumã, Sapaim e Prepori, entre outros Direção: Paula Gaitán
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Em outubro de 2014, tivemos a oportunidade de conversar com Agnès Varda em sua casa na rue Daguerre em Paris. "A chuva no meu jardim" é resultado desse encontro. Direção: Paula Gaitán / Roteiro: Paula Gaitán / Produção Executiva: Eryk Rocha / Diretor de Fotografia: Daniel Correia / Câmera: Paula Gaitán / Som Direto: Juruna Mallon / Edição: Paula Gaitán, Daniel Santos / Elenco: Agnès Varda
CCBB Rio | Cinema 1 - Quinta, 13/04 - 19h30 CCBB BH | Teatro II - Sábado, 03/06 - 17h
Direção: Paula Gaitán Empresa Produtora: Aruac produções Elenco: Clara Choveaux, Nash Laila ,Ava Rocha
Direção: Paula Gaitán Elenco: Maria Gladys MFL 2017
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Gaitán 5 - Homenagem (68 min)
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CCBB Rio | Cinema 1 - Sábado, 15/04 - 15h CCBB BH | Teatro II - Domingo, 04/06 - 16h30
Gaitán 6 - Homenagem (90 min)
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CCBB Rio | Cinema 1 - Sábado, 15/04 - 16h30 CCBB BH | Teatro II - Domingo, 04/06 - 18h30
Lygiapape
Gaitán 7 - Homenagem
(83 min)
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CCBB Rio | Cinema 1 - Sábado, 15/04 - 18h30 * Sessão Seguida de Debate CCBB BH | Teatro II - Sábado, 03/06 - 18h45 * Sessão Seguida de Debate
Gaitán 8 - Homenagem (125 min)
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CCBB Rio | Cinema 1 - Domingo, 16/04 - 18h30 CCBB BH | Teatro II - Segunda, 05/06 - 19h
RJ, 1991, 43min Direção: Paula Gaitán
Exilados do Vulcão RJ, 2013, 125min
A mulher do fim do mundo Diário de Sintra RJ, 2007, 90min "Diário de Sintra" é um ensaio baseado em uma viagem que a diretora Paula Gaitán fez a Sintra, Portugal, em 2007, onde ela viveu com seu marido, o cineasta brasileiro Glauber Rocha, e seus dois filhos, Eryk e Ava, em 1981.
eliane radigue RJ, 2008, 25min Encontro entre Paula Gaitán e Eliane Radigue em Paris. Direção: Paula Gaitán Elenco: Eliane Radigue
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RJ, 2017, 5min
Clipe para a música de Elza Soares. Direção: Paula Gaitán Elenco: Elza Soares, Grace Passô
Direção: Paula Gaitán
Sutis Interferências RJ, 2016, 78min Estudos sobre som a partir da obra do Arto Lindsay, e da relação do corpo /câmera com a música. Direção, Roteiro, Fotografia: Paula Gaitan Elenco: Arto Lindsay, Paal Nilssen-Love
Ela conseguiu salvar do incêndio uma pilha de fotografias e um diário com frases escritas à mão. Estas palavras e rostos são os únicos rastros deixados pelo homem que ela um dia conheceu e amou. Cruzando montanhas e estradas, ela tenta refazer os passos dele. Os lugares que ela visita carregam pessoas, gestos, lembranças e histórias que, pouco a pouco, se tornam parte de sua vida. Direção: Paula Gaitan / Produção: Eryk Rocha e Ailton Franco Jr. / Diretor de Produção: Vitor Graize / Assistente de Direção: Daniel Lentini / Roteiro: Rodrigo de Oliveira, Paula Gaitán / Fotografia: Inti Briones / Montagem: Paula Gaitán, Fabio Andrade / Desenho de Som: Fábio Andrade e Edson Secco / Direção de arte, cenografia, animação: Diogo Hayashi / Figurino: Maira Senise / Trilha Sonora: Fabio Andrade, Ava Rocha, Objeto Amarelo/Carlos Issa, Muzzi Loffredo /Música Original: Fabio Andrade, Objeto Amarelo/Carlos Issa / Produtora: Franco Filmes, Aruac Filmes e Mutuca Filmes / Elenco: Vincenzo Amato, Clara Choveaux, Simone Spoladore, Bel Garcia, Lorena Lobato, Maira Senise, Ava Rocha, Bruno Cezario, Daniel Passi e Romeu Almeida Ferreira MFL 2017
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Longa Livre 1
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(66min) CCBB Rio | Cinema 1 - Quarta, 29/03 - 19h -
Sessão de Abertura CCBB Rio | Cinema 2 - Domingo, 23/04 - 19h CCBB BH | Teatro II - Quinta, 18/05 - 20h30 *Leia texto original sobre o filme na Premiação
Com o terceiro olho na terra da profanação RJ, 2016, 66min
Nesta edição, a curadoria selecionou cinco longas, inéditos ou com circulação bastante restrita, para melhor aprofundar uma discussão sobre as possibilidades do "filme livre" no cinema brasileiro de hoje. A curadoria destaca esses filmes pelo seu caráter de exceção e pelo debate que esses filmes podem gerar. Por isso, eles serão acompanhados de debates com a presença dos realizadores nas sessões do RJ e terão textos no catálogo escritos pelos curadores, como um ponto de partida para um debate mais amplo sobre essas obras. 40
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Três garotas desenham seu cotidiano com pequenas magias. A cidade de Nilópolis se revela uma terra misteriosa e Sofia, Gai e Tina ocupam as ruas noite adentro, curtem o show da Trash no Star e fortalecem sua amizade com bruxaria e rodinha punk. Direção, Argumento: Catu Rizo / Assistência de Direção: Helena Lessa / Roteiro: Coletivo / Fotografia: Lucas Andrade, Pedro Lessa / Design de Som: Fabricio Rodrigues, Gustavo S. Pires, Vanessa Alcântara / Direção de Arte: Dalila Aguiar, Patrícia Cavalheiro / Produção: Brenda Melo, Fernanda Hiraga, Lucas Texeira / Montagem: Elena Meirelles, Gabriela Rizo, Petrus de Bairros / Preparação de elenco: Bruno Reis, Lívia de Paiva / Elenco: Dalva de Andrade, Flaviane Damasceno, Fernanda Carvalho, Joana Ribeiro, Rubens, Gabriel Ferri, Lucas Gibi, Brenda Melo, Milton Catarino Ferreira, Lú Anjos Contato: Gabriela Rizo Ferreira - gabirizo@gmail.com
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Longa Livre 2
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(70 min)
Não Me Fale Sobre Recomeços
Longa Livre 3 (72 min)
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PR, 2016, 70min CCBB Rio | Cinema 1 - Sexta, 31/03 - 18h30
CCBB Rio | Cinema 1 - Quinta, 30/03 - 19h15 CCBB Rio | Cinema 2 - Sábado, 22/04 - 19h30 CCBB BH | Teatro II - Sexta, 19/05 - 20h * Leia texto original sobre o filme na Premiação
Anotações audiovisuais sobre o indivíduo e o estado. O filme se utiliza das mais variadas formas de material encontrado para conceber um jogo de citações verbais e imagéticas que discorre sobre conceitos históricos de arte, cinema e política a partir de um imperativo da imagem. Direção, Montagem e Produção: Arthur Tuoto Contato: Arthur Tuoto - arthur.tuoto@gmail.com
*seguida de debate CCBB Rio | Cinema 2 - Sexta, 21/04 - 19h30 CCBB BH | Teatro II - Sábado, 20/05 - 20h
Um Homem Sentado No Corredor O mumblecore brasileiro de Felipe André Silva A sequência inicial de "Um Homem Sentado no Corredor" apresenta algumas das intenções do filme: a possibilidade de os corpos jovens estarem juntos e de ser um filme sobre a luz. Numa sala de ensaio, vemos um conjunto de corpos se movimentando numa espécie de coreografia, dança e academia. A câmera parada encena o grupo de forma frontal. Ao lado esquerdo, há um espelho; e ao direito, uma janela, através da qual entra a luz no ambiente (o plano não tem luz artificial). No plano seguinte, após o "exercício", os corpos estão relaxados, deitados ao chão. A luz cai ao longo do dia e vemos apenas um feixe de luz que entra pela janela. A agitação dos corpos se transforma em sombras que repousam na penumbra.
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No plano seguinte, vemos uma apresentação curiosa dos personagens. Eles se movimentam no palco como átomos de uma molécula, até que cada um deles, um a cada vez, para em frente à câmera, e, de frente a ela, se apresenta para... (quem? talvez nós, os espectadores). "Um Homem Sentado no Corredor" dialoga com algumas experiências entre o teatro e a dança contemporâneos, em especial, pela sua aparente despretensão e pela sua releitura do pop, com os trabalhos da cearense Andréia Pires. Os planos mostram jovens no seu desafio de criar e viver. Assim, Felipe André Silva dá continuidade a seu projeto de cinema, em franca frontalidade e em caráter muito singular, convocando os seus amigos que possam ajudá-lo a lidar com seus momentos de angústia e solidão. "Vamos fazer um filme!". Dessa forma, Felipe vem construindo uma das mais singulares filmografias do cinema livre contemporâneo, que já rendeu o longa "Santa Mônica" e uma dezena de curtas, sempre sem orçamento público e sem editais, realizados em regime de urgência. Esses filmes têm em comum o desejo de respirar um cinema cool contemporâneo jovem, que encena seus desafios por meio de uma representação do corpo e da sexualidade, e enfrentando a difícil missão de encenar, MFL 2017
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de forma improvisada e com os atores, os diálogos. São filmes em que os personagens falam muito, e tentam encurtar essa distância entre eles, e também entre si mesmos, por meio desse desafio de por-se em cena (o que um corpo pode) e por meio das palavras. Como cinéfilo extremamente antenado, Felipe é diretamente influenciado pelo cinema contemporâneo, mas por uma escola que não rendeu bons frutos pelo menos aqui no Brasil: o cinema independente americano e especialmente a estética do mumblecore. Diretores como Joe Swanberg, Alex Ross Perry, Andrew Bujalski, Lynn Shelton, entre outros, estão na lista de referências do diretor. Os planos são quase todos muito longos, e mostram jovens no seu desafio de criar e viver. Duas meninas montam um piquenique numa praça e aguardam e chegada da terceira. O som dos carros aumenta até um momento em que quase não conseguimos ouvir a conversa do trio. Corta para um plano frontal da avenida, em que os carros atravessam a Via Mangue. Vemos ao fundo o mangue em Recife ilhado por uma cerca que o afasta do asfalto. É o mesmo som infernal do trânsito que atravessa o apartamento em que os dois jovens se encontram na cena seguinte. A cidade também está ali.
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A ênfase na linguagem verbal não significa que "Um Homem Sentado no Corredor" seja apenas um filme de diálogos ou de roteiro. O trabalho de Felipe, que vem sendo aperfeiçoado a cada filme, reside em como, a partir de um modelo específico de produção (baixíssimo orçamento, produção de amigos, improviso de atores), é possível construir uma dramaturgia de personagens que mescle os diálogos (o som verbal), os movimentos do corpo, e também os silêncios. A conjunção desses três aspectos (voz, corpo e silêncio), mediante o plano longo e da câmera fixa, permite ao diretor compor uma forma de encenar as angústias de uma geração jovem. Os temas da amizade, do encontro e do afeto - lugares de base em torno do qual giram vários dos filmes do cinema contemporâneo, como, por exemplo, os filmes do Alumbramento - ganham então um novo contorno, uma nova roupagem. Há uma sequência de quase seis minutos de câmera parada que é um bom exemplo dessas intenções. Os dois amigos vão jogar videogame no quarto, param de jogar, conversam sobre a escola e depois de um certo constrangimento, se beijam. A duração do plano, a opção do plano sequência, a imobilidade da câmera, a ênfase no diálogo com tom coloquial de improviso, a forma como os corpos se relacionam (o certo constrangimento, o clima de aumento da intimidade sexual) e especialmente como
os diálogos são entrecruzados por momentos importantes de silêncio (aumentando o clima sexual e mesclando com o constrangimento dos corpos) mostram a estilística típica do cinema de Felipe em seus melhores momentos de realização e intimidade. Os silêncios não acontecem apenas nos momentos em que os personagens não falam, mas também na própria banda sonora. Se o filme é repleto de músicas que conjugam com a proposta do filme (Amandinho, Brad Sucks, ...) ele possui momentos singulares de total suspensão das faixas sonoras, sugerindo um certo sentimento de suspensão dos personagens (o menino na fila do cinema que olha outro; uma menina que sai da boate e respira na rua). É nesse segundo momento de silêncio total que vemos o próprio diretor sentado na calçada. Penso que talvez Felipe seja esse homem sentado no corredor. Em seguida, quase como em "Out One" de Rivette, uma câmera na mão, até certo ponto atípica no filme, acompanha um ensaio de contato-improvisação no mesmo espaço da sequência inicial. É o primeiro momento do filme em que homens e mulheres se tocam. A dramaturgia vai seguindo para a frente: os dois meninos transam sem roupa no quarto, e o plano, agora, é mais fechado, sentimos
suas respirações mais de perto. O filme vai se aproximando do corpo dos personagens, e reduz a sua distância inicial. Logo em seguida o filme tem um recurso que dialoga com essas ambiguidades entre o cinema e o teatro. Um casal de namorados vai ao cinema para ver um filme. Mas ficamos com a impressão de que o filme que eles veem trata-se de um ensaio de teatro em que os dois representam uma cena do espetáculo para as três amigas que aparecem no início do filme. Depois do ensaio da cena, os cinco discutem sobre a composição dos dois personagens. Ou seja, é como se os personagens assistissem a um filme que fala do processo de uma peça de teatro em que os mesmos fazem parte. Os atores olham para si mesmos diante do processo de um espetáculo que acontece diante dos nossos olhos. É um espelho do próprio processo de realização do filme de Felipe. Ao final do filme, os dois meninos saem de casa e vão para uma festa. Os corpos dançam, as luzes são artificiais e alguns desses personagens na festa olham para a câmera, mas não falam. Eles se apresentam para a câmera através dos seus gestos (do seu corpo, do seu olhar) e dos seus figurinos, dos seus penteados, dos seus modos de ser. Essa cena dialoga com a segunda sequência do filme (a dos personagensMFL 2017
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átomos que se movem apressados até que param para a câmera): sinto que é como se esses personagens também estivessem nessa sala de ensaios, movimentando seus corpos e se exibindo para a câmera e para os outros. O cinema, essa grande festa, essa grande sala de ensaios do mundo, nada mais é do que uma pista de dança, onde os corpos estão para ver e para serem vistos. Nada mais do que isso é o ato de viver. A luz da cidade vai caindo; já é noite. Na boate, a luz é uma outra, que nem é a luz do dia nem mesmo é essa luz de penumbra que entra pela janela na sala de ensaios. "Um Homem Sentado no Corredor" é todo cheio de presente. Não existe passado ou futuro. Não existe utopia. Se há dor, não há essa melancolia da depressão. Existe essa crença em estar junto e sair da solidão. Uma fé no presente e na presença. Uma fenomenologia simples e delicada do que é ser jovem hoje. Quase como se fosse uma brisa, nem fria nem quente.
Marcelo Ikeda
Longa Livre 4 (76 min)
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CCBB Rio | Cinema 1 - Sábado ,01/04 - 18h30
*seguida de debate CCBB Rio | Cinema 2 - Quinta, 20/04 - 19h30 CCBB BH | Teatro II - Domingo, 21/05 - 19h45
DIÁRIO DA GREVE Um Homem Sentado No Corredor PE, 2017, 71min Tanta gente no mundo e nós aqui, quem diria. Direção, Roteiro: Felipe André Silva / Produção: Alan Campos / Assistência de Direção: Victor Laet / Fotografia: Rafael de Almeida / Som Direto: Nicolau Domingues, Lucas Caminha / Direção de Arte: Joana Claude Migeon / Elenco: Bruno Parmera, Danilo Ribeiro, Dayanne Barros, George Andrade, Clebia Sousa, Marília Souto, Pedro Toscano Contato: Felipe André Silva - voodoof@gmail.com
ou a autoperformance da "geracão perdida entre a paródia e o pastiche"
Por Marcelo Ikeda Em 1998, Guilherme Sarmiento realizava seu primeiro filme de longa-metragem, "Conceição: autor bom é autor morto". Esse filme foi realizado como uma experiência coletiva entre alunos do curso de cinema da Universidade Federal Fluminense, como o trabalho de final de curso. Ali, uma geração do cinema independente carioca expunha, com muita irreverência e humor, uma certa visão do cinema local. Quase vinte anos depois, Sarmiento volta com "Diário da Greve", um filme com algumas aproximações com "Conceição", mas também com diversas diferenças. A maior delas é o
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tempo, esses quase vinte anos depois. O país e o cinema brasileiro mudaram muito nesse período. "Conceição" é o primeiro longa-metragem universitário no Brasil. Filmado em 1998, o filme demorou quase cinco anos para ser finalizado e mais outros cinco anos aguardando um apoio para finalização, para que fosse feito a ampliação de 16mm (suporte de captação) para o 35mm, que na época era a única bitola possível para que um longa fosse exibido numa sala de cinema. Era um esforço para que a "geração universitária" saísse do "gueto" do curta-metragem e entrasse num "cinema perto de você". E isso só era possível em 35mm. Assim, apenas em 2007, quase dez anos depois, o filme começou a ser exibido em mostras e festivais no Brasil. Essa geração, formada por figuras como André Sampaio, Daniel Caetano, Samantha Ribeiro, Marcio Menezes, Patrícia Barbara, Cynthia Sims, Michelle Morgan, entre outros, entrou no curso de cinema no início dos anos noventa, quando parecia não haver esperanças para o cinema no Brasil. Fazer um filme era quase uma atividade heroica. Quando eles começaram a rodar CONCEIÇÃO, as perspectivas eram outras: fazer cinema, após a "retomada", MFL 2017
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parecia ser possível. Mas as leis de incentivo, os editais públicos, ainda faziam aquele sonho de realização ser algo distante. Distante, mas já se tornava algo possível. Como dizia, "Diário da Greve" marca essa distância de quase vinte anos do Brasil e do cinema brasileiro. Hoje, o país vive enorme crise, em que o binarismo entre "esquerda" e "direita" não mais responde às questões éticas do nosso dia a dia. Ainda, o cinema brasileiro é outro. O "cinema de garagem" brasileiro desponta, toda uma geração passa a ter uma oportunidade de realizar o seu longametragem, mas ao mesmo tempo correndo o risco de ser absorvida ou esmagada seja pelo "mercado de shopping" seja pelo "mercado de arte". "Diário da Greve" é então um filme extremamente arriscado que coloca sob uma perspectiva crítica esse abismo, é um filme sobre a possibilidade de ser artista no Brasil de hoje. "Conceição" já era um filme de garagem. Mas, com o digital e com as transformações econômicas e sociais do país, a garagem até que aumentou, mas se transformou.
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"Diário da Greve" certamente não tem nenhum parentesco com "Dias de Greve", de Adirley Queirós. Outra coisa importante mudou entre "Conceição" e "Diário da Greve", nesses quase vinte anos: o próprio Sarmiento. Se em "Conceição" ele era um estudante de cinema, agora em "Diário da Greve" ele é... professor de um curso de cinema.
de seu filme, reencenando sua própria vida. No entanto, não se trata diretamente de um documentário sobre seu cotidiano, mas de uma autoperformance, ou ainda, de uma representação (um filme de ficção) nitidamente caricato sobre seu dia a dia.
* * *
Sarmiento promove, assim, quase uma paródia de um "filme de garagem". Seu instrumento é o humor e a autocrítica. Desse modo, com um misto de ingenuidade e num tom caricato que intencionalmente dialoga quase com o patético, Sarmiento faz um filme de tom difícil, que promove uma reflexão crítica sobre os rumos políticos do nosso país, sobre o papel da universidade, sobre o "cinema livre" brasileiro e sobre o papel do artista nesse cenário.
"Diário da Greve" tem uma premissa bastante clara. A universidade em que Guilherme Sarmiento trabalha como professor do curso de cinema (a Universidade Federal do Recôncavo Baiano - UFRB) entrou em greve em 2016, assim como a maior parte das universidades do país. Guilherme então se propõe a fazer um filme sobre suas atividades durante o período de greve. Sua base é o "cinema de garagem": um típico filme contemporâneo, que incorpora as ideias do diário e da autorrepresentação. Vemos o próprio diretor como personagem
O tom de humor/crítica/paródia deve ser observado, pois "Diário da Greve", não é "Diários", de David Perlov. Perlov, assim como Sarmiento, também se retira em casa, por não possuir autorização do instituto de cinema israelense para filmar. Como ele não pode exercer o seu ofício, resta a ele dar aulas e ficar em casa. Ele permanece filmando da forma como é possível, optando pelo diário como cinema possível, seja como um exercício do olhar seja como ato de desespero para manterse são e vivo.
Começo assim por esse preâmbulo para pensar sobre a singularidade desse filme, pois "Diário da Greve", fala sobre o trabalho, o cinema e a universidade.
Não deixam de ser essas as intenções últimas de Sarmiento, me parece. Filmar como um ato de resistência, diante da impossibilidade de filmar o que se quer e de dar aulas. O que ele então pode fazer? O filme de Sarmiento é então sobre a impotência (sobre o fracasso) do artista, ou pelo menos, sua própria impotência diante da situação. Mas a diferença de tom entre os dois filmes é nítida. Perlov possui uma relação quase sacralizada com o cinema, denotando sua frustração e sua depressão ao não poder continuar filmando. Em "Diário da Greve", o tom é o da farsa e da ironia. O humor potencializa a reflexão crítica a que o filme se propõe, colocando um tom aparentamente mais leve mas no fundo mais cáustico. Durante a greve, Sarmiento não vai às ruas, não ocupa a universidade, pois o realizador não se engaja em nenhum movimento político estritamente organizado. Ele permanece em casa ("Diário da Greve" é um filme caseiro) mas resolve fazer um filme. O filme é um filme de ficção em que reencena em tom de farsa (uma caricatura) o seu próprio cotidiano de grevista.
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Sarmiento diz frontalmente frases que infelizmente são a mais pura verdade. "A greve está enchendo o saco, já. São três meses. Nenhum posicionamento do governo. Na verdade, estão cagando pra gente". Em outra delas, a narração diz "Ao fim da reunião na universidade, senti uma profunda tristeza. A greve existia, era real. Mas, ao mesmo tempo, tornava nós, professores, cada dia mais invisíveis conforme insistíamos nela. Era como se o tempo do protesto fosse apagando nossa existência. E, de quebra, a existência dos alunos, a existência da UFRB e da cidade de Cachoeira." Ao mesmo tempo, Sarmiento encena uma situação em que um vizinho (não sabemos quem é) o ameaça, dizendo que ele é "petralha" e que "deve ir para Cuba".
Querendo aprender a fazer "um filme de garagem", Sarmiento então vai ironizar os "manuais" do "cinema garageiro". Primeiro, ele vai à garagem do seu prédio para tomar inspiração (garagem literalmente, o lugar onde se guardam carros... rs). Segundo, passa a compor um jogo irônico com três "palavraschave" do "cinema garageiro": cotidiano, afeto e corpo. A narração apresenta frases do tipo: "um garageiro que se preze tem ao redor de si uma corrente de amigos, um círculo de iguais que transformará a realização do filme em uma manifestação de amor e solidariedade. Sem a brodagem, não existe garagem. " Em outro momento, ele diz: "Filme de garagem é coisa de grunge. Sou filho do rock balada de Brasília. Geração perdida entre a paródia e o pastiche."
O posicionamento de Sarmiento se afasta dos padrões normativos propostos tanto pela "direita" quando pela "esquerda" brasileira nos dias de hoje, e, sem identificação com nenhuma das partes, o filme claramente assume sua autocrítica, e Sarmiento aparece quase como um pateta que não encontra nenhuma solução. O filme não oferece nenhuma resposta, e a própria realização do filme não oferece nenhum caminho positivo para romper o grave problema.
A fragilidade com que Sarmiento se lança a esse filme é assustadora e corajosa, em especial em se tratando de um "professor-doutor". Em sua ironia, Sarmiento oferece nitidamente um contraponto à postura de grande parte dos acadêmicos professores universitários, colocando-se claramente ao lado da dúvida em vez do lado do saber e das instituições. Fragilizado, Sarmiento trancafia-se em casa de forma solitária, não romantizando o seu dia a dia, mas expondo sua intimidade de forma
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ingênua. Coloca-se sob o risco de ser acusado não somente de "direita" (de "alienado" ou "despolitizado") mas também como se expõe de forma levemente infantilizada, desnorteada, sem perspectivas. A Universidade, a política partidária, a família, o cinema, as instituições todas não oferecem qualquer resposta à tarefa lúdica, infantil e ingênua desse realizador que quer simplesmente se manter vivo. Talvez haja um leve cinismo por trás de todo esse teatro da realidade, um filme que faz uma piada sobre a sua própria forma de ser. "Diário da Greve", em seu humor niilista, não quer ser um modelo para nada. Filme-ilha, totalmente deslocado de tudo o que está sendo feito no cinema brasileiro de hoje, usa alguns artifícios do "cinema de garagem" para, de forma extremamente radical, reforçar seu caráter de isolamento e de independência. Sua aparente leveza e despretensão não mascaram o seu espanto diante do abismo em que vivemos. A ironia não esconde a mais clara possibilidade de leitura: "Diário da Greve" é sobre o fracasso de uma geração de intelectuais que até querem fazer a revolução mas não conseguem sair de casa.
Diário da Greve BA, 2016, 76min Após uma das greves mais duradouras da história das Universidades Federais, um professor resolve, como protesto, fazer um "filme de garagem", registrando diariamente seu cotidiano de grevista. Aos poucos, o que seria um projeto criativo se torna uma obsessão angustiante. Realização: Guilherme Sarmiento / Suporte Técnico: Adriano Oliveira / Elenco: Guilherme Sarmiento, Marcelo Barreto, Camila Barreto, Matias Sarmiento Contato: Guilherme Sarmiento da Silva guilhermesarmiento@bol.com.br
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Longa Livre 5
(73 min)
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CCBB Rio | Cinema 1 - Segunda, 02/04 - 18h30
Foi o filme que me trouxe aqui, como invasora e exploradora dessa via carnavalescocinematográfica.
*seguida de debate CCBB Rio | Cinema 2 - Quarta, 19/04 - 19h30 CCBB BH | Teatro II - Segunda, 22/05 - 17h30
Gente Bonita Há-e-não-há Salvador, eis a questão Peço licença para ocupar esse lugar e demarcar que meu exercício de escrita sobre o filme "Gente Bonita" (2016) não é do lugar de curadoria, como são os dos demais textos que compõem este catálogo. Falo enquanto espectadora de um filme que conseguiu mobilizar em mim discussões que, tenho certeza, serão ampliadas nos espaços de debate reservados aos longas livres, propriamente debatidos pelos curadores de corpo presente, deles, do filme, do realizador e dos espectadores, como eu. Vejo, daqui, de longe, que os filmes foram sincronicamente organizados e se fazem ser vistos, mesmo a olho nu. Algumas obras se dão a ver mesmo de longe e nos alcançam, de alguma forma, ainda que pelo desconforto, nos capturando e nos fazendo mover e agir. E tomar lugares. 52
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A proposta de "Gente Bonita" (2016), realizado por Leon Sampaio, convida o espectador para acompanhar o carnaval de Salvador pela visão dos camarotes. Para tanto, o realizador encontrou como forma de dispositivo a entrega de câmeras portáteis em suportes para selfie para que seus próprios personagens se registrassem durante a folia. Em seguida, sem conhecer previamente os personagens, se apropria dessas imagens na montagem de um filme que suscita tudo menos consenso. Ética, estética, política e gente bonita... o que cabe o que fica de fora nessa narrativa em pau de selfie? Se o dispositivo escolhido por Leon pode fazer lembrar "Pacific" (o filme tem a colaboração de Marcelo Pedroso, realizador de "Pacific", na montagem), há também distâncias. A aproximação se dá no sentido de olhar para uma classe média alta que, na narrativa, está de alguma forma, isolada. Se em "Pacific" era o cruzeiro e o mar... aqui são os camarotes e sua gente bonita, numa expressão tão ordinária quanto excepcionalmente segregadora. Lá fora um mar de gente pipocando.
O filme de Leon, de seus personagens e de sua equipe é ainda o filme de muita gente sem crédito. Só nisso, muitos dilemas éticos podem ser trazidos à tona. Os personagens aqueles com nomes próprios, autorização de imagem e que se governam (?) - organizam sua experiência da folia soteropolitana por e para o registro das suas câmeras, que olham, acima de tudo e todos, nos fazendo ver-ouvir-perceber mais do que talvez sua proposta inicial pudesse prever. E o que não se vê está fortemente presentificado. Moro na capital baiana e, assim como um de seus personagens proclama: “Não há Salvador!”. Morar em Salvador é saber que ela transita num eterno cintilar entre o existire-não-existir, assim como as performances, cenários, o que invade e o que escapa ao quadro em "Gente Bonita", nessa dinâmica proposta pelo realizador de entrelaçamento entre vida e arte, tendo como ponto de partida as belas máscaras da folia baiana. No filme, assim como na vida, sempre haveránão-haverá, Salvador.
Scheilla Franca
Gente bonita BA, 2016, 73min Carnaval de Salvador, Bahia. Nove personagens vão para alguns dos camarotes mais badalados do circuito. Eles curtem a festa, performam, fabulam, filmam a experiência VIP em pau de selfie. "Gente Bonita" é um registro subjetivo da nossa época, do processo de camarotização em curso, repleto de micro-violências e costumeiras relações de poder. Direção, Argumento: Leon Sampaio / Pesquisa, Assistência de Direção: Arthur Schmidt / Produção Executiva: Izadora Chagas / Montagem: Leon Sampaio e Marcelo Pedroso / Produtora Associada: Lívia de Melo / Fotografia: Camilo Lôbo / Design de Som: Breno Tsokas / Edição de Som, Criação de Trilhas: Ilari Papá / Mixagem: Gera Vieira (Estúdios Carranca) / Elenco: Aleth Valverde, Arthur Schmidt, Fernando Tavares, Igor Paes, Lucas Martiniano, Manuela Carvalho, Michelle Sampaio, Rafael Pig e Tito Lago. Contato: Transe Filmes - leonsampaio@gmail.com MFL 2017
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A curadoria selecionou 21 curtas e médias-metragens na sessão PANORAMAS LIVRES, como principal programa de curtas-metragens da Mostra do Filme Livre, apresentando várias tendências e possibilidades econômicas, éticas, estéticas e políticas para a produção audiovisual brasileira contemporânea no formato.
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Panorama Livre 1 (60 min)
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CCBB Rio | Cinema 1 - Quarta, 05/04 - 18h30
*seguida de debate CCBB Rio | Cinema 2 - Quarta, 23/04 - 18h CCBB BH | Teatro II - Quarta, 24/05 - 19h30
Arco da Velha
Brócolis
Abigail
Vertieres I II III
SC, 2015, 4min
RJ, 2015, 13min
RJ, 2016, 17min
RJ, 2014, 10min
“A lenha ardia ininterruptamente no lar, desse lugar centrífugo cujos atores davam ainda novos mundos ao mundo, graças ao suor das obras à seiva clandestina dos sonhos.” Regina Guimarães
Noa acaba de tomar uma das decisões mais importantes da sua vida. Ela está agora entre o sonho e a realidade, memória e presente. O filme permanece no entre.
Abigail Lopes une os pontos de um mapa humano que conecta indigenismo e candomblé. O avesso do inverso, uma casa aberta de memórias quase extintas.
Direção, Roteiro: Valentina Homem / Fotografia: David Pacheco, Stephen Crout / Montagem: Valentina Homem e Jordana Berg / Correção de Cor: Fabrício Btaitsa / Música original: Steve DiGregorio / Elenco: Fernanda Bond, Malia Brucker e Nina Bond Contato: Valentina Homem valentinahomem@gmail.com
Direção, Roteiro: Isabel Penoni, Valentina Homem / Fotografia: Pedro Urano, David Pacheco / Montagem: Jordana Berg / Desenho de Som: Felippe Schultz Mussel / Produção executiva: Tarcila Jacob, Eduardo Homem / Produção: Sempre Viva Produções / Vendas internacionais e Festivais: FiGA Filmes Contato: Luiza Ramos - luizaramosh@gmail.com
A batalha de Vertières foi a última antes da retirada do exército de Napoleão do Haiti, que se tornou a primeira nação independente da América Latina e do Caribe. Botkay apresenta três incursões fílmicas ao processo histórico, social e político haitiano. Explorando eixos como disciplina/controle, natureza/ternura e ruína/resistência, a obra investiga índices de domesticação e escravidão resultantes dos processos pós-coloniais que marcaram a história do país.
Direção: Tânia Dinis / Texto: Regina Guimarães / Produção: Tânia Dinis e Jorge Quintela / Elenco: Ermelinda de Jesus Contato: Tânia Dinis taniasofiadinis@gmail.com
Direção, Edição, Fotografia, Som: Louise Botkay Contato: Louise Botkay - louizebotkay@gmail.com
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Panorama Livre 2
(68 min)
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CCBB Rio | Cinema 1 - Quinta, 06/04 - 18h30
*seguida de debate CCBB Rio | Cinema 2 - Sábado, 22/04 - 18h CCBB BH | Teatro II - Quinta, 25/05 - 19h45
Cheiro de Melancia PE, 2016, 16min Cíntia era pequena quando sua mãe lhe contou sobre o cheiro de melancia, o cheiro que se sente quando o tubarão está por perto. Luísa, 10 anos mais nova que sua irmã, nunca viu o mar. Uma ruína no litoral guarda pedaços da memória e um pesadelo que Cíntia não consegue lembrar o final. Direção, Roteiro: Maria Cardozo / Elenco: Cíntia Lima, Viviane Braga / Direção de Fotografia: Giovanna Pezzo / Direção de Arte: Lia Letícia / Figurino: Beto Normal / Som Direto: Guga Rocha / Assistência de Som: Daniel Moraes / Desenho de som: Kiko Santana / Montagem: Beatriz Baggi / Produção Executiva: Mariana Jacob / Direção de Produção: Fernanda Cordel / Produção: Mariana Jacob, Fernanda Cordel / Produção Associada: Petrônio Lorena, Tiago Scorza Contato: Inquieta Cinema Cultura e Comunicação distribuicao@inquietacine.com.br
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Luiza PR, 2016, 15min Luiza trata da delicada relação entre uma jovem deficiente e o universo que a cerca, tendo a sexualidade como fio condutor para abordar questões como preconceito, relações entre pais e filhos, autonomia, diferenças e amor. Direção, Roteiro, Produção: Caio Baú / Produção Executiva: Gesto de Cinema / Fotografia: Murilo Lazarin / Assistência de Fotografia e Som Direto: Lucas Kosinski / Montagem: Fábio Allon / Edição de Som e Mixagem: Bruno Ito Contato: Caio Baú - Gesto de Cinema caio@gestodecinema.com
Atrito
VANDO VULGO VEDITA
PB, 2016, 18min
CE, 2016, 20min
Uma força que atua sempre que dois corpos entram em choque e há tendência ao movimento.
Vando (vulgo Vedita) não é visto faz um tempo nas ruas da Barra.
Direção: Diego Lima Contato: Extrato de Cinema atendimento@extratodecinema.com.br
Direção, Roteiro: Andréia Pires e Leonardo Mouramateus / Produção: Geane Albuquerque, Andréia Pires, Leonardo Mouramateus / Produtora: Praia à Noite / Fotografia: Victor de Melo / Montagem: Tomás von der Osten / Trilha Sonora: Banda Glamourings / Som direto: Rodrigo Fernandes / Figurino: Milton Sobreira / Elenco: Bruna Pessoa, Dann Campos, Bira Felipe, Ellen Gabriele, Gabriel Farias, Getúlio Cavalcante, Jacqueline Peixoto, Leonardo William, Lucas Galvino, Lucas Kahlo, Macakin das Galáxia, Mateus Mesmo, Milton Sobreira, Sara Síntique, Veronik Violência Contato: Leonardo Mouramateus lmouramateus@gmail.com
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Panorama Livre 3
(73 min)
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CCBB Rio | Cinema 1 - Sexta, 07/04 - 18h30
*seguida de debate CCBB Rio | Cinema 2 - Sexta, 21/04 - 18h CCBB BH | Teatro II - Sexta, 26/05 - 20h15
Cru RJ, 2016, 13min Um buraco negro devora sua estrela. Direção, Fotografia, Montagem: Leandro das Neves / Trilha Sonora Original: Luiza Schulz / Fotografia Adicional: Will Domingos / Elenco: Will Domingos, Leandro das Neves / Contato: Leandro Felgueiras das Neves leandrofdasneves@gmail.com
Honra ao Mérito SC, 2017, 10min "Honra ao Mérito" é um vídeo found footage de material 16mm que edita uma série de sequências de medalhas militares de honra ao mérito de modo a provocar, através da repetição do gesto, um movimento de escapismo crítico ao elemento exibido. O que é recebido como honra é vergonha, é resultado da destruição de centenas de milhares de vidas em todos os países envolvidos, além de desviar trilhões de dólares do destino que deveriam ter, provendo nossas comunidades, mantendo escolas, hospitais, bibliotecas e outros investimentos públicos na vida. Direção: Duo Strangloscope Contato: Cláudia Cárdenas - cofilmes@gmail.com
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GO, 2016, 23min Avó e neta estão de mudança da casa onde vivem no centro de Goiânia, ao lado do lote onde ocorreu o acidente do Césio 137. Em breve a casa será demolida para a construção de um museu. Enquanto isso, uma estranha presença orbita pela casa.
Moto-perpétuo MG, 2015, 17min O filme se passa numa cidade abandonada do interior, onde famílias de comunidades vizinhas se reúnem para uma espécie de festa ritualística. Direção: João Borges Contato: João Borges - emailparajoao@gmail.com
Algo do que fica
SUPERDANCE CE, 2016, 20min Um bando. Um amigo desaparecido, uma cobra, um sofá. Direção: Pedro Henrique / Elenco: Bruna Pessoa, Gabriella Ribeiro, Geane Albuquerque, Karla Fonseca, Leonardo William, Lucas Galvino, Paulo Victor Soares, Rodrigo Ferrera, Thiago Andrade Contato: Pedro Henrique S. Gino pedrohgino@gmail.com
Direção, Roteiro: Benedito Ferreira / Produção executiva: Lidiana Reis / Direção de fotografia: Larry Sullivan / Direção de arte e figurinos: Wilma Morais / Montagem e finalização: Maurélio Toscano / Som direto e mixagem: Thiago Camargo / Direção de produção: Bárbara de Almeida / Elenco: Maria Sisterolli, Larissa Sisterolli, Oldom Bonfim, Cleonice Souza, Flávia Monik, Gabriela Marinho, Janayna Nayume, João Paulo Falcão, Kadu Marques, Kailany Souza, Nick Tavares Contato: Benedito Ferreira - bfeneto@gmail.com MFL 2017
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Panorama Livre 4
(67 min)
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CCBB Rio | Cinema 1 - Sábado, 08/04 - 18h30 *seguida de debate CCBB Rio | Cinema 2 - Quinta, 20/04 - 18h CCBB BH | Teatro II - Sábado, 27/05 - 20h
Frequências
Cenesthesia PA, 1988, 7min Sentimentos difusos. Névoa aflita que aflige a razão. Sentimento vago de verdade. Querer distorcido pela própria vontade de querer. Bem estar. Mal estar. Direção, Roteiro, Edição: Jorane Castro, Denio Maués, Toni Soares / Argumento: Toní Soares / Técnico de Edição: Tim Penner / Iluminação e Câmera: Diógenes Leal / Música Original: Toní Soares / Produção: Phungo Imagens e Trilhas / Elenco: Toní Soares, Jorane Castro, Dênio Maués Contato: Cabocla Filmes - jorane@cabocla.org 62
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Confidente
RJ, 2016, 12min Se não germinei, se fiquei por florescer, é porque me envenenaram as raízes. Eu sei que é falso, um erro provocado, mas... este sou eu. Direção: Karen Akerman, Miguel Seabra Lopes Equipe: Roteiro / Montagem: Karen Akerman, Miguel Seabra Lopes / Som: Bernardo Uzeda, Karen Akerman, Miguel Seabra Lopes / Produção, Produção Executiva: Alessandra Castañeda Elenco: andré dahmer [voz] Contato: Karen Akerman - migkafilmes@gmail.com
Sólon
PE, 2016, 19min
MG, 2016, 16min
Na retina, raios luminosos que giram revelam um novo mundo.
Solon dialoga com as artes visuais, a performance e a ficção científica. Uma fábula sobre o surgimento do mundo, apresentado a partir do encontro de uma paisagem devastada e uma criatura misteriosa. Solon habita o espaço extremamente árido e infértil. Aos poucos, ela se destaca da paisagem, aprende a se movimentar e explorar seu corpo. Verte água por suas extremidades e inicia sua missão de regar e nutrir a terra. A paisagem se altera e a própria personagem também. Nasce o mundo. Nasce a mulher.
Direção, Roteiro: Adalberto Oliveira / Direção de Produção: Anna Andrade, Eva Jofilsan / Produção Executiva: Daniela Azevedo / Edição: Caio Sales / Direção de Fotografia e Colorista: Henrique Spencer / Direção de Arte: Lia Letícia / Mixagem, Finalização de Áudio e Masterização: Adelmo Tenório (Unimaster) / Som Direto: Lucas Caminha / Trilha: Grilowsky Tsvetana, Jackson Veríssimo / Elenco: Adalberto Lino, Alexsandro Reis, Aliu Diop, Antonio Correia, Claudia Cavalcanti, Clélio Freitas, Daniele Acciolly, Elvio Luiz, Geraldo Feliciano, Magdala Gomes, Mariane Ramos, Pedro Henrique, Rodolfo Calado. Contato: Adalberto Oliveira frequencias.doc@gmail.com
Direção: Clarissa Campolina / Montagem: Luiz Pretti / Fotografia: Ivo Lopes Araujo / Trilha Sonora: O Grivo Contato: Clarissa Campolina clarissacampolina@gmail.com
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Panorama Livre 5
(88 min)
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CCBB Rio | Cinema 1 - , 09/04, Domingo - 18h30 *seguida de debate CCBB Rio | Cinema 2 - Quarta, 19/04 - 17h30 CCBB BH | Teatro II - Domingo , 28/05 - 20h
As ondas
Campana
Hotel Cidade Alta
RJ, 2016, 13min
PB, 2016, 29min
ES, 2016, 25min
À beira-mar, um refletor estroboscópico sonha com uma fábrica de manequins.
Entre o sono e a vigília, dois detetives particulares trabalham na cidade de João Pessoa.
Direção, Concepção, Realização: Juliano Gomes e Léo Bittencourt / Produção Executiva: Sabrina Bitencourt / Cor e Finalização: Frederico Benevides / Edição de som: Fábio Andrade / Mixagem: Roberto Leite / Assistência de Mixagem: Breno Poubel / Contrarregra: Wellison Rodrigues / Arte gráfica: Felipe Braga / Efeitos Especiais: Equipe M / Elenco: Água, manequins, fogo, lâmpadas, um gato Contato: Juliano Gomes de Oliveira parajuliano@gmail.com
Direção, Argumento: Gian Orsini / Roteiro: Gian Orsini e Ian Abé / Produção Executiva: Mariah Benaglia / Produção: Mariah Benaglia, Marília Luna / Direção de Fotografia: Luís Barbosa / Som direto: Caio Gomes / Edição de Som: Rafael Borges / Montagem: Arthur Lins, Diego Benevides / Colorista: Diego Benevides / Arte: Diógenes Mendonça / Still: Alessandro Potter / Empresa Produtora: Extrato de Cinema / Elenco: Ivan Trajano, Márcio Souza Contato: Gian Orsini - paudeararafilmes@gmail.com
Três homens se encontram em um antigo hotel abandonado. No edifício aparentemente sem vida, eles buscam construir uma nova história. Suas vozes se misturam ao ruído das ruas.
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Direção, Roteiro, Produção Executiva: Vitor Graize / Direção de Fotografia: Igor Pontini / Produção: Maria Grijó Simonetti / Montagem, Assistência de Direção: Rodrigo de Oliveira / Som Direto, Mixagem: Marcus Neves / Edição de Som, Efeitos Sonoros: Hugo Reis / Assistência de Fotografia: Willian Rubim / Pesquisa: Gisele Bernardes / Color Grading: Antoine D’Artemare, Estúdio Azul que Não Há / Elenco: Ramon Alvarado, Jessé Ferreira da Silva, Walter Ribeiro Alves, Meiry Barros Contato: Pique-Bandeira Filmes contato@piquebandeira.com.br
Satan Satie ou Memórias de um Amnésico RJ, 2015, 34min "Um conquistador, de tempos em tempos, indomável, desola um canto do mundo e desaparece. Será o Diabo?" Inspirado nos desenhos, escritos e músicas de Erik Satie (França, 1866-1925). Direção, Roteiro, Direção: Juruna Mallon, Lucas Parente / Fotografia, Câmera: Daniel Correia e Guto Parente / Assistência de direção: Ticiana Lima / Som: Juruna Mallon / Figurino, Desenhos: Flávia Memória / Elenco: Ornella Volta, Guto Parente, Sey Samba, Hervé Masquelier, Nabil, Jules Labrousse Contato: Lucas Gadelha Parente astramonstra@gmail.com
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CCBB Rio | Cinema 1 - Sábado , 01/04 - 15h30 CCBB Rio | Cinema 2 - Segunda, 24/04 - 15h CCBB BH | Teatro II - Quinta , 18/05 - 16h30
Tela Brilhadora 2
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CCBB Rio | Cinema 1 - Sábado, 01/04 - 17h CCBB Rio | Cinema 2 - Segunda , 24/04 - 16h30 CCBB BH | Teatro II - Sexta, 19/05 - 16h30
Garoto
Quatro longas-metragens realizados por colaboradores constantes de Júlio Bressane nos últimos anos: "Garoto", de Júlio Bressane, "O Prefeito", de Bruno Safadi, "Origem do Mundo", de Moa Baldoni Batsow e "O Espelho", de Rodrigo Lima. 66
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RJ, 2015, 76min
O prefeito
Inspirado no conto “O Assassino Desinteressado Bill Harrigan”, do escritor argentino Jorge Luis Borges, o filme acompanha um jovem casal que se encontra em um lugar encantado, onde experimentam uma aventura amorosa e espiritual. Tudo muda quando o rapaz, inesperadamente, comete um crime que conduz os dois à separação. No entanto, uma série de eventos inquietantes os reunirá mais uma vez.
RJ, 2015, 70min
Direção: Julio Bressane / Roteiro: Júlio Bressane, Rosa Dias / Fotografia: Pepe Schettino / Montagem: Rodrigo Lima / Música: Guilherme Vaz / Produtor: Bruno Safadi / Produção: TB Produções / Elenco: Marjorie Estiano, Gabriel Leone, Josie Antello Contato: Rodrigo Lima - rodrigolz@yahoo.com.br
O prefeito da cidade do Rio de Janeiro quer entrar para a história. Para tanto, decide separar o Rio do Brasil e fundar um novo país. Direção, Roteiro: Bruno Safadi / Fotografia: Lucas Barbi, Edson Secco / Montagem: Ricardo Pretti / Produtores: Bruno Safadi, Cavi Borges, Fernanda Romero / Produção: TB Produções, Canal Brasil, Cavídeo, Pedro Peregrino / Elenco: Nizo Neto, Djin Sganzerla, Gustavo Novaes Contato: Rodrigo Lima - rodrigolz@yahoo.com.br
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Tela Brilhadora 3
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Tela Brilhadora 4
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CCBB Rio | Cinema 1 - 02/04, Domingo - 15h30 CCBB Rio | Cinema 2 - Segunda , 24/04 - 18h CCBB BH | Teatro II - Sábado, 20/05 - 16h30
CCBB Rio | Cinema 1 - Domingo, 02/04 - 17h CCBB Rio | Cinema 2 - Segunda , 24/04 - 19h30 CCBB BH | Teatro II - Domingo, 21/05 - 16h15
O espelho
Origem do mundo
RJ, 2015, 65min
RJ, 2015, 64min
Um misterioso chamado atrai um homem até a porteira de um sítio abandonado. Uma mulher emerge do lodo, do fundo de um lago, um espelho d’água. Eles se encontram, se aproximam e um feitiço é lançado. Juntos, experimentam os maravilhosos encantos da alucinação, das lembranças, dos sonhos. Reflexos na água revelam segredos escondidos na natureza da alma. "O Espelho" é uma recriação do conto homônimo do escritor brasileiro Machado de Assis (1839-1908).
Este documentário fantástico procura resgatar os registros pré-históricos brasileiros por meio da cultura popular, do folclore e das lendas ligadas ao assunto. Um olhar sobre a origem da nossa história conduzida por personagens reais, anciões do interior do Brasil, que mantêm os mitos passados por séculos nos pequenos grupos sociais. Com textos de Bernardo Silva Ramos, um dos pioneiros na descoberta e interpretação da arte rupestre.
Direção, Roteiro: Rodrigo Lima / Fotografia: Pablo Hoffmann / Montagem: Rodrigo Lima / Música: Guilherme Vaz / Produtores: Fernanda Romero, Jura Capela / Produção: TB Produções / Elenco: Ana Abbott, Augusto Madeira Contato: Bruno Safadi - tbproducoes@gmail.com
Direção: Moa Batsow / Roteiro, Fotografia: Moa Batsow, Jade Mariani / Montagem: Quito Ribeiro / Música: Guilherme Vaz / Produtor: Bruno Safadi / Produção: TB Produções Contato: Rodrigo Lima - rodrigolz@yahoo.com.br
68
MFL 2017
Apesar de ainda bem jovem, Lincoln Péricles vem desenvolvendo nos últimos anos um olhar cinematográfico ligado às representações da periferia no cinema brasileiro, em geral centrado nos dilemas do jovem artista da periferia paulistana, que precisa trabalhar, criar e viver. O jovem artista se depara com a opressão do mundo capitalista contemporâneo, em que as obrigações sociais, especialmente o trabalho, o impedem de ser livre ou de criar. Em um conjunto de curtas como "Ruim é ter
que trabalhar", "Jairboris", "O Trabalho Enobrece o Homem", "Aluguel O Filme" e no longa "Filme de Aborto", Lincoln desenvolve essas questões mas sem um discurso panfletário e sem vitimização dos excluídos, sem o paternalismo do realismo social como os filmes de um Ken Loach, mas por meio de um cinema que reflita essas questões na própria estrutura da obra, tensionando os mais típicos modos de representação do "cinema da quebrada" no Brasil de hoje. Marcelo ikeda MFL 2017
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Lincoln Péricles 1 - Curtas
Lincoln Péricles 2 - Longa
14
14
(61 min)
(61 min)
CCBB Rio | Cinema 2 - Quinta, 13/04 - 16h CCBB Rio | Cinema 1 - Segunda , 17/04 - 18h30 *sessão comentada CCBB BH | Teatro II - Segunda, 29/05, 19h30
CCBB Rio | Cinema 2 - Quinta, 13/04 - 17h15 CCBB Rio | Cinema 1 - Segunda , 17/04 - 17h15
* seguida de debate CCBBH | Teatro II - Segunda, 29/05 - 18h00
Filme dos Outros
O Trabalho Enobrece o Homem
Enquadro
SP, 2016, 20min
SP, 2014, 17min
SP, 2016, 24min
Primeiro cinema. A classe média filme e nóis assiste.
Eles dizem o que fazer. Ela trabalha.
A matéria grita, REVOLTA.
Direção, Roteiro, Edição, Edição de Som: Lincoln Péricles / Som Direto, Produção, Produção Executiva: Cezar Moreira, Lincoln Péricles / Direção de Produção: Cezar Moreira / Direção de Som: Cezar Moreira / Direção de Fotografia: Lincoln Péricles, Sissy Eiko / Elenco: Rafaela Pavão Contato: Lincoln Péricles - astuciafilmes@gmail.com
Direção, Roteiro, Montagem, Produção: Lincoln Péricles / Fotografia, Câmera: Adriano Araujo / Assistência de Direção: Talita Araujo / Direção de Produção: Laura Calansans / Produtora Executiva: Renata Jardim Contato: Lincoln Péricles - astuciafilmes@gmail.com
Direção: Lincoln Péricles Contato: Lincoln Péricles - astuciafilmes@gmail.com
70
MFL 2017
Filme de Aborto SP, 2016, 61min Proletária e proletário refletem sobre seus trabalhos e lidam com uma impossível gravidez. Direção, Montagem, Finalização de som, Finalização de Imagem: Lincoln Péricles / Roteiro, Produção: Lincoln Péricles, Talita Araujo / Assistência de Direção: Talita Araujo / Elenco: Leonardo França, Talita Araujo / Assistência de Câmera: Adriano Araujo Contato: Lincoln Péricles - astuciafilmes@gmail.com MFL 2017
71
Luiz Paulino dos Santos iniciou suas atividades cinematográficas em Salvador no final da década de 1950, e foi junto com Glauber Rocha, Roberto Pires e Rex Schindler, um dos criadores do moderno cinema baiano. Foi responsável pela fotografia do curta "Pátio" (1959), e autor do argumento original e diálogos de "Barravento" (1961), cuja função na direção foi posteriormente substituída por Glauber Rocha (que era então produtor do filme). Como realizador, Luiz Paulino dirigiu e montou o documentário de inspiração neorealista "Um Dia na Rampa" (1957), que influenciou outros cineastas no caminho de um documentário livre e com uma aguda 72
MFL 2017
percepção social, além dos longas "Mar Corrente" (1967) e "Crueldade Mortal" (1976), e dirigiu também um dos episódios que fez parte do longa metragem "Insônia" (1980). Em 1983, realizou "Ikaténa - Vamos Caçar?", antropologia visual e poética sobre a iniciação dos meninos da etnia Zoró, em Rondônia, que é também ponto de partida para seu filme mais recente "Índios Zoró Antes, agora e depois?", que será exibido em sessão especial na MFL 2017, seguida de um debate com a presença de Luiz Paulino dos Santos. Chico Serra Bibliografia: Tulard, Jean; Goida. Dicionário de Cinema (Os diretores), ed. L&PM. 1996.
MFL 2017
73
Destaque Luiz Paulino dos Santos 1
(70 min)
L
CCBB Rio | Cinema 2 - Domingo, 09/04 - 15h15 CCBB Rio | Cinema 1 - Sábado, 22/04 - 18h30
Destaque Luiz Paulino dos Santos 2
(66 min)
L
CCBB Rio | Cinema 2 - Sábado, 8/4 - 15h
* seguida de debate CCBB BH | Teatro II - Quinta, 01/06 - 19h
* seguida de debate
um dia na rampa BA, 1960, 11min
Índios Zoró - antes, agora e depois? PE, 2015, 70min Em 1982, Luiz Paulino dos Santos realizou o documentário "Ikatena - Vamos Caçar", um registro poético do Povo Zoró. Trinta anos depois ele retorna e reencontra os Índios Zoró, agora evangelizados. 74
MFL 2017
Direção, Roteiro: Luiz Paulino dos Santos / Produção: Tiago Melo e André Sampaio / Fotografia: Taís Nardi / Som: Luís Eduardo Carmo / Montagem: André Sampaio, Severino Dadá / Produção Executiva: Stella Zimmerman e Fabiana Andrade Contato: vírgula no infinito andrezambaio@gmail.com
"Um dia na Rampa", de Luiz Paulino dos Santos, concentra-se num espaço geográfico da cidade de Salvador e tenta explicá-lo a partir das relações sociais existentes nele. Como o subir e descer da rampa do Mercado Modelo e sua reverberação na dinâmica do comércio que tem sua rota traçada na Baía de Todos os Santos. Os homens, suas idas e vindas, seu relacionamento místico com o mar e as peculiaridades em suas relações profissionais e interpessoais compõem a linha central do filme.
Estafeta - Luiz Paulino dos Santos
Direção, roteiro, montagem: Luiz Paulino dos Santos / Produção: E. R. Fonseca, / Argumento: Marinaldo da Costa Nunes / Direção de fotografia: Waldemar Lima, Marinaldo da Costa Nunes, David da Costa / Contato: André Luiz Sampaio de Oliveira andrezambaio@gmail.com
Direção: André Sampaio / Produção roteiro e direção: André Sampaio / Fotografia: Gabriela Gusmão / Montagem: André Sampaio e Severino Dadá / Som: Luis Eduardo Carmo / Empresa Produtora: Vírgula no Infinito Contato: André Sampaio - andrezambaio@gmail.com
RJ, 2008, 55min
Aventura de Luiz Paulino dos Santos através da memória do cinema brasileiro, quarenta anos vivenciando diversos modos da produção de cinema no país. "Um Dia na Rampa", "Barravento", filmes perdidos e filmes perseguidos: "Mar Corrente", "Crueldade Mortal", "Insônia". Do cinema à espiritualidade, na linha do Santo Daime.
MFL 2017
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Biografemas 1
(59 min)
10
CCBB Rio | Cinema 2 - Sábado, 08/04 - 17h CCBB Rio | Cinema 1 - Domingo, 23/04 - 15h CCBB BH | Teatro II - Quarta, 24/05 - 16h
Lobo PR, 2016, 23min
O neologismo criado por Roland Barthes e que dá nome à sessão foi a forma mais interessante que encontramos de agrupar o conjunto de filmes que traçam um diálogo com obras de artistas em diferentes tempos e linguagens, se esquivando de qualquer compromisso com a totalidade que uma biografia normalmente se propõe abarcar. 76
MFL 2017
Um artista plástico, ator, músico e poeta português radicado no Brasil que resolve "fugir" da sociedade. Assim, decide morar recluso no meio da mata em cima de uma árvore por um ano sem contato humano numa ilha paradisíaca no litoral brasileiro. Direção, Roteiro: Thiago Busse / Produção: Aly Muritiba, Antônio Junior, Marisa Merlo, Thiago Busse / Direção de fotografia: Murillo Marchesi / Montagem: Danilo Daher / Som direto: Lucas Maffini / Desenho de som: Bruno Ito / Direção de produção: Gil Baroni, Thiago Busse / Trilha sonora: Carlos Trincheiras, Thiago Busse / Elenco: Carlos Trincheiras Contato: Grafo Audiovisual contatografoav@gmail.com
Convincente Gil PE, 1982, 18min Documentário acerca da impressão das imagens e a inspiração que cada artista tem para genesis de suas obras de arte. Direção, Fotografia: Ivan Cordeiro / Assistência e Luz: Felipe Vasconcelos / Edição: Antônio Ogaz / Elenco: Gil Vicente, Robertinha Contato: Ivan Cordeiro - eyeseefilm@aol.com
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Biografemas 2 (74 min)
Porque era ela
L
CE, 2016, 60min
CCBB Rio | Cinema 2 - Sábado, 08/04 - 19h CCBB Rio | Cinema 1 - Domingo, 24/04 - 15h CCBB BH | Teatro II - Quinta, 25/05 - 15h
Ela queria fazer um filme sobre Bárbara. Eu queria fazer um filme sobre ela. Direção, Fotografia: Luciana Vieira / Assistência de Direção, Montagem: Victor Costa Lopes Produção: Ticiana Augusto Lima / Edição de Som, Mixagem: Lucas Coelho / Correção de Cor: Guto Parente, Mariana Nunes, Victor Costa Lopes / Identidade Visual: Tobias Gaede / Elenco: Maria de La Salete Libório Contato: Tardo Filmes - ticianaaugusto@gmail.com
A propósito de Willer SP, 2016, 18min
A maldição tropical
Uma ode ao universo poético de Claudio Willer.
RJ, 2016, 14min
Direção, Roteiro, Fotografia: Priscyla Bettim, Renato Coelho / Montagem, Som Direto: Caio Laxando / Edição de Som, Mixagem: Raphael Lupo / Elenco: Claudio Willer, Priscyla Bettim Contato: Cinediário cinediarioproducoes@gmail.com
Uma ficção científica do passado. Uma fricção entre dois projetos de nação forjados para o Brasil em meados do século XX: um imaginário tropical personificado por Carmen Miranda e um modernismo tardio que se instaurou no Brasil no fim dos anos 50 e início dos 60, corporificado no Rio de Janeiro pelo Parque do Flamengo. Direção, Concepção: Luisa Marques, Darks Miranda / Edição: Luisa Marques / Performance: Darks Miranda / Desenho Sonoro, Trilha Original: Orlando Scarpa Neto / Fotografia, Câmera: Arthur Cunha, Luisa Marques / Assistência de Direção: Alice Furtado / Pesquisa: Isabela Mota / Maquete: Ruan D'Ornellas / Legendas: Ismar Tirelli Neto / Elenco: Darks Miranda Contato: Luisa Marques - darksmiranda@gmail.com
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MFL 2017
Biografemas 3 (99 min)
14
CCBB Rio | Cinema 2 - Domingo, 09/04 - 17h CCBB Rio | Cinema 1 - Domingo, 23/04 - 18h30
* seguida de debate CCBB BH | Teatro II - Sexta, 26/05 - 15h
Roques de Quarto RJ, 2016, 15min Evandro está voltando do trabalho para casa quando percebe uma coisa estranha no céu. Letícia e Santos colam lambe-lambes nos muros de uma rua. Na mesma noite, uma frequência misteriosa invade a fita em que Felipe grava suas composições em casa. O som de muitos tempos embala o presente. Direção, Fotografia, Som: Helena Lessa, Jorge Polo, Lívia de Paiva, Lucas Andrade, Petrus de Bairros / Trilha sonora: Gaax, Trash No Star, Carpete Florido, Lê Almeida / Pesquisa: Helena Lessa, Jorge Polo, Lívia de Paiva, Lucas Andrade, Patrícia Cavalheiro, Petrus de Bairros / Fotografia Adicional: Patrícia Cavalheiro / Montagem: Lívia de Paiva, Jorge Polo / Elenco: Evandro Fernandez, Letícia Lopes, Felipe Oliveira, Felipe Santos, Lê Almeida Contato: Jorge Antônio Paciello Polo jorge8polo@gmail.com MFL 2017
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Biografemas 4 (91 min)
10
CCBB Rio | Cinema 2 - Domingo, 09/04 - 19h CCBB Rio | Cinema 1 - Segunda, 24/04 - 17h CCBB BH | Teatro II - Segunda, 29/05 - 15h
Ridículos
Perdido em Júpiter
BA, 2016, 76min
BA, 2016, 84min É possível traçar uma trajetória artística apenas com arquivos disponíveis publicamente por terceiros? Um documentário sobre resíduos digitais da obra do músico gaúcho Flavio Basso a.k.a. Júpiter Maçã ou Júpiter Apple ou Woody Apple. Enquanto Flávio se transmutava, em suas diversas facetas estéticas e musicais, as câmeras (oficiais, pessoais e de desconhecidos) o acompanhavam insistentemente. Essas imagens, sons e cores da sua carreira estão despejadas aleatoriamente na internet. Direção, Roteiro, Montagem: Deo Produção: Moara Rocha Contato: Moara Rocha Cardial maisumfilmes@gmail.com
80
MFL 2017
Antonieta SC, 2016, 15min Documentário sobre Antonieta de Barros (1901-1952), mulher, negra, professora, cronista, feminista que em 1935 se tornou a primeira negra a assumir um mandato popular no país. Direção, Roteiro: Flávia Person / Montagem: Yannet Briggiler / Edição de Som, Trilha Sonora: Diogo de Haro / Pesquisa: Fausto Douglas Corrêa Júnior / Assistência de Produção: Gabi Bresola, Matias Eastman / Assessoria de Comunicação: Barbara Pettres / Legenda: Fábio Brüggemann / Preparação Vocal: Barbara Biscaro / Mixagem: Diogo de Haro, Paulo Costa Franco, Estúdio Ouié / Produtora: Magnolia Produções Culturais, Ombu Arte Contato: Magnolia Produções producoesmagnolia@gmail.com
Quatro dos principais palhaços de Salvador voltam ao lugar onde foram iniciados 15 anos antes para conduzir um processo de iniciação de um novo palhaço. Além das memórias dessa vivência e seus desdobramentos na palhaçaria soteropolitana, o processo criativo desses artistas se desnuda num ambiente metalinguístico, uma homenagem ao ato de criar. Direção, Roteiro: Paula Lice, Rodrigo Luna e Ronei Jorge / Assistência de Direção: Taís Bichara / Direção de Arte: Mayra Lins / Direção de Fotografia: Matheus Rocha / Câmeras: João tatu, Matheus Rocha, Renato Gaiarsa / Assistência de Câmera: João Tatu / Fotografia Still: Mayra Lins / Som Direto: Napoleão Cunha / Microfonista: Dudoo Caribé / Figurino: Luiz Santana / Produção: Marina Martinelli / Produção Executiva: Amadeu Alban / Elenco: Alê Casali, Demian Reis, Felícia de Castro, João Lima, Rodrigo Luna Contato: Rodrigo de Luna Vieira rodrigodeluna@gmail.com MFL 2017
81
Mundo Livre 1
(106 min)
18
CCBB Rio | Cinema 1 - Quarta, 05/04 - 16h30 CCBB Rio | Cinema 2 - Segunda, 17/04 - 18h15
* Sessão comentada CCBB BH | Teatro II - Quarta, 24/05 - 17h30
talvez deserto talvez universo RJ, 2015, 99min
Manual RJ, 2016, 7min Uma jovem escreve a sua mãe sobre suas primeiras impressões sobre Cuba depois de descobrir um livro incomum em seu quarto.
Filmes que, assim como aqueles dos Panoramas Livres, saltaram aos olhos da curadoria pela ousadia e originalidade, aqui agrupados por terem sido feitos por brasileiros fora do Brasil em condições distintas, onde o estranhamento frente ao espaço filmado interfere diretamente na linguagem. 82
MFL 2017
Direção, Montagem, Produção: Letícia Simões / Fotografia: Andrea Novoa, Letícia Simões, Jaime Guerra / Som: Luiz Lepchak / Produção Executiva: Escuela Internacional de Cine y TV de San Antonio de Los Baños, Maestría de Cine Ensayo Contato: Letícia Simões leticia.c.simoes@gmail.com
A Unidade de Internamento de Psiquiatria Forense é uma estrutura de regime fechado, de segurança média, com vertente reabilitadora. Presta acompanhamento psiquiátrico, psicológico, médico, terapêutico e social. Os homens que a habitam foram considerados inimputáveis pelo tribunal. Sentem o tempo passar, lento. É neste tempo individual que o filme se instala. Direção: Karen Akerman, Miguel Seabra Lopes / Imagem, Som Direto: Miguel Seabra Lopes / Montagem: Karen Akerman / Produção: João Matos Contato: Karen Akerman - migkafilmes@gmail.com
MFL 2017
83
Mundo Livre 2
(79 min)
Mundo Livre 3
14
CCBB Rio | Cinema 1 - Quinta, 06/04 - 16h30 CCBB Rio | Cinema 2 - Domingo, 16/04 - 19h30 CCBB BH | Teatro II - Quinta, 25/05 - 18h
(83 min)
12
CCBB Rio | Cinema 1 - Sexta - 07/04 - 16h 30 CCBB Rio | Cinema 2 - Sábado, 15/04 - 18h
* Sessão comentada CCBB BH | Teatro II - Sexta, 26/05 - 18h30
Xale MUITO ROMÂNTICO
RJ, 2016, 71min
RJ, 2016, 72min
Um Corte Brusco de Amor UK, 2016, 7min Alessandra, uma jovem imigrante brasileira, é empregada de uma fábrica no norte de Londres. Heroína da classe proletária, trabalha duro para manter o seu emprego, assim como fuma e come quatro donuts por dia para manter o seu fluxo interno. Alessandra teme o dia em que as máquinas cheguem e ela seja promovida a operadora de máquina ou tenha o seu trabalho tomado por um engenho inteligente. Direção, Câmera, Som, Montagem, Distribuição: Lud Mônaco /Produção, Catering, Elenco: Alessandra Falbo / Protagonista, Produção, Catering: Alessandra Falbo / Contato: Ludmila Mônaco Martinez - ludmonaco@gmail.com 84
MFL 2017
Melissa e Gustavo atravessam o Oceano Atlântico em busca de uma vida nova em Berlim. Eles seguem seu caminho fazendo filmes, amizades e música, mas um segredo revelado faz o medo vir à tona. Os dois perdem o rumo, até o dia em que encontram um portal para o cosmos, expandindo a travessia para além do tempo e do espaço. *confira texto original sobre o filme em PREMIAÇÃO Direção, Roteiro, Montagem: Melissa Dullius, Gustavo Jahn / Produção: Melissa Dullius, Gustavo Jahn, Gustavo Beck / Fotografia: Ville Piippo / Assistência de Direção: Bernardo Zanotta / Desenho de Som, Mixagem: Jochen Jezussek / Produtores associados: Zsuzsanna Kiràly, Michel Balagué / Elenco: Melissa Dullius, Gustavo Jahn, Lilja Löffler, Niklaus Tscheschner, Friederike Frerichs Contato: Melissa Dullius - mail@distruktur.com
Neto e avó, descendentes do Genocídio Armênio, vivem juntos em um apartamento decorado por memórias que estão desaparecendo.
diário de bordo PT/BR, 2016, 12min O filme parte de uma experiência pessoal para pensar como a distância afeta na percepção do que se passa em um lugar ou situação. Qual a possibilidade ou impossibilidade de conexão com realidades em outros territórios e como a realidade de um lugar afeta a realidade pessoal e sentimental de cada? Uma proposta de edição de apenas um dia, na qual foram trabalhadas imagens feitas aleatoriamente e sem propósito definido durante viagens daquele mês.
Direção: Douglas Soares / Produção: Allan Ribeiro, Douglas Soares / Fotografia: Will Domingos, Douglas Soares / Montagem, Roteiro: Douglas Soares, Allan RIbeiro, Leandro das Neves / Som: Allan Ribeiro / Edição de Som: Matheus Tiengo / Elenco: Araci Vanassian, Douglas Soares, Felipe Herzog, Lyv Nazaryan, Davi de Carvalho, Natássia Vello Contato: Douglas Soares - doug.p.soares@gmail.com
Direção: Bruna Lobo / Montagem: Bruno Caracol Contato: bruna gama lobo - bru.lobo@yahoo.com.br MFL 2017
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Mundo Livre 4
(85 min)
Mundo Livre 5
18
CCBB Rio | Cinema 1 - Sábado, 08/04 - 16h30 CCBB Rio | Cinema 2 - Quinta, 13/04 - 18h30
(87 min)
16
CCBB Rio | Cinema 1 - Domingo, 09/04 - 16h30 CCBB Rio | Cinema 2 - Quarta, 12/04 - 18h
* sessão comentada
* sessão comentada
CCBB BH | Teatro II - Sábado, 27/05 - 18h15
CCBB BH | Teatro II - Domingo, 28/05 - 18h
Los Leones
La Ultima Tierra
Mains Propres RJ, 2015, 8min Na era pós-colonial, os países pobres continuam assujeitados aos mesmos grupo de países que os colonizaram. A Europa está em guerra, mas sem alardes, nas ruas das cidades assim como no campo todos fingem não saber ou não lembrar disso. Existem as cooperações internacionais que “ajudam” os países mais pobres, deixando no ar um perfume de infinita dependência. Esse filme fala da dependência e também do desejo do “branco” em possuir a imagem cliché da extrema pobreza africana. Direção, Som, Imagem, Montagem: Louise Botkay Contato: Louise Botkay - louizebotkay@gmail.com 86
MFL 2017
RJ, 2016, 77min No topo de uma colina isolada, um casal de idosos vivem sozinhos. Ela está morrendo e ele a acompanha nesse processo. Sua morte transforma os dias seguintes. Direção: Pablo Lamar Contato: Pablo Lamar - sapukai.cine@gmail.com
Dois Pássaros (Two Birds) RJ, 2016, 8min Lucy e Alex passam um dia de inverno em um apartamento em Nova York, ou o passado, o presente e o som que vem do lado de fora, entre quatro paredes. Direção, Roteiro, Montagem, Edição de Som: Fábio Andrade / Fotografia: Paul Carpenter / Produção: Nayantara Roy / Som Direto: Eric Salmon / Assistência de Direção: Elie Aufseesser / Produtora de Set: Nona Schamus / Direção de arte: Clarissa de Oliveira / Elenco: Lucy Kaminsky, Alexandra Viteri Arturo Contato: Fábio Cardoso Andrade fabiocandrade@gmail.com
BR/FR, 2016, 79min "Los Leones" traça o retrato íntimo de um casal argentino marginal: a travesti Mariana Koballa e seu companheiro, Raúl Francisco. Vivem na pacata ilha argentina de Tres Bocas, próximos à natureza, amigos e animais de estimação. De forma realista e poética, o filme acompanha o cotidiano do casal durante um ano e revela o humor diante de situações dramáticas, o convívio com os sintomas da doença de Mariana e a singularidade desta relação amorosa. Direção, Roteiro, Fotografia: André Lage / Produção: André Lage (Relâmpago/BR), Anne Bouvier d'Yvoire (Les films du coquelicot/FR) / Produção executiva: André Lage / Câmera: André Lage, José Daniel Zuluaga / Som: Harold Ramos, Zoé Manoukian, André Lage / Montagem: Lorena Moriconi, André Lage / Design de som: O Grivo / Música: Nancys Rubias, She Devils, Kumbia Queers / Design gráfico: Daniella Domingues / Elenco: Mariana Koballa, Raúl Francisco Contato: André Lage, Victor Galvão relampagoproducoes2015@gmail.com MFL 2017
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TERRITóRIOS
Filmes partem de questões locais muito específicas, mas que têm em comum a busca por um tempo inerente a cada espaço filmado, e pelas transformações consequentes das ações de um sobre o outro, estabelecendo, cada um com suas particularidades, seu próprio tempo interno.
Territórios 1
(162 min)
12
CCBB Rio | Cinema 2 - Quarta, 05/04 - 16h CCBB Rio | Cinema 1 - Domingo, 16/04 - 15h CCBB BH | Teatro II - Domingo, 28/05 - 15h
Martírio PE, 2016, 162min O retorno ao princípio da grande marcha de retomada dos territórios sagrados Guarani Kaiowá através das filmagens de Vincent Carelli, que registrou o nascedouro do movimento na década de 1980. Vinte anos mais tarde, tomado pelos relatos de sucessivos massacres, Carelli busca as origens deste genocídio, um conflito de forças desproporcionais: a insurgência pacífica e obstinada dos despossuídos Guarani Kaiowá frente ao poderoso aparato do agronegócio. Direção, Roteiro: Vicent Carelli, Ernesto de Carvalho e Tita / Fotografia: Ernesto de Carvalho / Som direto: Ernesto de Carvalho, Vincent Carelli, Fausto Campolli / Montagem: Tita / Mixagem de som: Gera Vieira, Nicolas Hallet / Produtora Executiva: Olívia Sabino / Produtoras: Papo Amarelo & Vídeo nas Aldeias / Elenco, Entrevistados: Celso Aoki, Myriam Medina Aoki, Oriel Benites, Tonico Benites, comunidades Guarani Kaiowá do Mato Grosso do Sul. Contato: Amanda Xavier Beça videonasaldeias@gmail.com
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MFL 2017
MFL 2017
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Territórios 2
(75 min)
Territórios 3
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(72 min)
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CCBB Rio | Cinema 2 - Quinta, 06/04 - 15h CCBB Rio | Cinema 1 - Quarta, 19/04 - 19h * Sessão comentada CCBB BH | Teatro II -Sexta, 26/05 - 17h
CCBB Rio | Cinema 2 - Quarta, 05/04 - 19h CCBB Rio | Cinema 1 - Quinta, 13/04 - 16h CCBB BH | Teatro II - Quinta, 25/05 - 16h30
Retratos de identificação Banco Imobiliário
Leblon Marista GO, 2016, 10min Leblon é um bairro nobre da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Marista é um bairro nobre da cidade de Goiânia, no Brasil. Direção, Roteiro, Imagem, Produção: Fabrício Cordeiro, Luciano Evangelista / Som direto: Fabrício Cordeiro / Desenho de som: Vasconcelos Neto Contato: Fabrício Cordeiro dos Santos fabridoss@yahoo.com.br
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MFL 2017
SP, 2016, 65min Brian caminha por seu bairro de infância, procurando novas áreas para uma incorporação imobiliária. Romeo, em seu escritório envidraçado, desenha uma estratégia de marketing. Carla planeja seus novos investimentos vendo a cidade do alto. Um jogo de tabuleiro. Uma imagem de futuro. Um projeto de cidade. Direção, Roteiro: Miguel Antunes Ramos / Produção Executiva: Max Eluard / Direção de Produção: Carlos Barbosa / Fotografia: Alexandre Wahrhaftig / Som Direto: Jonathan Macias, Tales Manfrinato, Guilherme Shinji / Montagem: Lia Kulakauskas Contato: Max Eluard - maxeluard@gmail.com
RJ, 2014, 72min Dois combatentes da luta contra a ditadura militar no Brasil se deparam, pela primeira vez, com fotografias de suas respectivas prisões, tiradas pela polícia. O passado retorna, com uma história de crimes que ainda não foram julgados. Direção, Montagem: Anita Leandro / Produção: Anita Leandro e Amanda Moleta, Pojó Filmes / Imagem: Marcelo Brito / Som Direto: Alexandre Nascimento / Edição, Tratamento de Fotografias: Marta Leandro / Corte Final: Joana Collier, Isabel Castro / Videografismo: Guilherme Hoffmann / Criação Sonora, Mixagem: Edson Secco / Assistência de Produção: Maíra Bosi / Finalização: Link Digital / Elenco: Antônio Roberto Espinosa, Chael Schreier, Maria Auxiliadora Lara Barcellos, Reinaldo Guarany. Contato: Anita Leandro - anita.sleandro@gmail.com
MFL 2017
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Territórios 4
(86 min)
Territórios 5 (66 min)
L
CCBB Rio | Cinema 2 - Quinta, 06/04 - 16h30 CCBB Rio | Cinema 1 - Segunda, 17/04 - 15h30 CCBB BH | Teatro II - Sábado, 27/05 - 16h30
14
CCBB Rio | Cinema 2 - Quinta, 06/04 - 18h30 CCBB Rio | Cinema 1 - Quarta, 19/04 - 15h CCBB BH | Teatro II - Quarta, 31/05 - 17h30
*Sessão seguida de debate
Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos PE, 2016, 79min
Muros CE, 2016, 7min Moradores das ruas que circundam o campus do Pici, UFC, opinam sobre a sua relação com a Universidade. Direção: Pedro Palácio, Sunny Maia / Som: Elvio Franklin, Mateus Bandeira, Mylla Fox, Pedro Palácio, Sunny Maia / Mixagem: Pedro Henrique Contato: Pedro Marcílio Henrique Palácio de Queiroz pedro-marcilio@hotmail.com
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Uma tradicional orquestra de baile sertaneja, a SuperOara, anima festas de debutantes de vestidos vaporosos e cores vibrantes. Enquanto isso, esse mesmo sertão, território mítico do imaginário brasileiro, tem sua paisagem transformada por grandes obras, ao ritmo de máquinas e operários. "Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos" é um documentário em tom fabular que faz um recorte de um sertão contemporâneo onde alguns privilegiados celebram e outros menos afortunados, animais incluídos, dançam, cantam, mas não são convidados para a festa. Strangers in the night... Direção: Sergio Oliveira / Roteiro: Sergio Oliveira, Renata Pinheiro, Leo Pyrata / Direção de produção: Mariana Jacob / Direção de Fotografia: Fernando Lockett / Som e Designer de som: Manuel de Andrés / Montagem: Eva Randolph, Renata Pinheiro / Produtora: Renata Pinheiro / Produção executiva: Sergio Oliveira, Diego Medeiros, Sofia Mota / Produção: Aroma Filmes Contato: Aroma Filmes LTDA ME aromafilmes@gmail.com
Um horizonte de 3,5 Km RJ, 2016, 13min O que me atiça é um lugar pouco distante e proibido. Ali, o desconhecido se mostra por entre brechas, e buracos. Direção: Jaqueline Maria / Orientação: Felipe Ribeiro Contato: Jaqueline Maria da Silva jacktasma@gmail.com
Os Cuidados que se tem com o Cuidado que os Outros Devem ter Consigo Mesmos SP, 2016, 20min Tan precisa chorar. Direção, Roteiro: Gustavo Vinagre / Assistência de Direção: Beatriz Pomar / Produção Executiva: Max Eluard / Assistência de Produção Executiva: Bruna Miwa / Fotografia: Pedro Geraldo / Assistência de Fotografia: Manoela Cezar / Direção de Arte, Figurino: Aline Freitas / Som Direto: Jonathan Macias / Montagem: Juliana Rojas / Elenco: Caetano Gotardo, Nash Laila, Julia Katharine Okada, Luiz Felipe Pinheiro Lucas Contato: Max Eluard - maxeluard@gmail.com
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Territórios 6
(82 min)
L
CCBB Rio | Cinema 2 - Sexta, 07/04 - 15h15 CCBB Rio | Cinema 1 - Quinta, 20/04 - 18h30
*seguida de debate CCBB BH | Teatro II - Quinta, 01/06 - 15h35
Fantasma Cidade Fantasma
Ótimo Amarelo
DF, 2016, 13min O parque não morre à noite e o barulho do seu estacionamento ecoa pelo centro da cidade. Os tempos são difíceis, mas os amigos ainda podem contar uns com os outros.
BA, 2016, 20min Desisti de ser ótimo e voltei para Salvador, a cidade feliz.
Direção: Pedro B. / Codireção, Direção de Arte: Amanda Devulsky / Assistência de Direção: Ig Uractan / Produção: Renan Montenegro / Fotografia: Emília Silberstein / Montagem: Elias Guerra / Design de Som: Henrique Vieira / Trilha Sonora: Victor Valentim / Elenco: Alex Alves, Sarah Séfora Contato: Pedro B. - casadearrozfilme@gmail.com
Direção: Marcus Curvelo / Fotografia, Produção: Bianca Muniz, Carlos Baumgarten, Danilo Umbelino, Marcus Curvelo Ramon Coutinho / Som Direto, Design de Som: Haydson Oliveira / Elenco: Marcus Curvelo Contato: Marcus Vinícius Gentil Curvelo marcuscurvelo@gmail.com
Conselheiro Crispiniano Minha Pele é Feita de Aurora SP, 2016, 13min "Minha Pele é Feita de Aurora" é sobretudo um chamado à transcendência. Resistência artística, feito à mão e com amor pela NaVeia Filmes. Cinema Hacker sem fins lucrativos e sem ligações partidárias. Feito com o único propósito de alimentar mentes pensantes que querem ver além do que têm sido noticiado. A série se passa na cidade de São Paulo de agora, e acompanha seus personagens, reais ou fictíccios, na eterna luta contra o retrocesso. Direção, Fotografia, Montagem: Rafael Duckur / Elenco: Felipe Barros Vinicius Contato: NaVeia Filmes - naveia@naveiafilmes.com.br
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SP, 2016, 20min Documentário sobre uma escola ocupada no centro de Guarulhos, Brasil. Os jovens tomam o poder do colégio, e descobrem que não se aprende somente numa sala de aula. Juntos desfrutam de uma escola livre. Direção: Yudji Oliveira Elenco: Alunos da Ocupação Conselheiro Crispiniano Contato: Yudji Oliveira - yudjioliveira123@gmail.com
Educação RJ, 2016, 49min Educação é um mapa de uma disputa por corpos, verbas e formas de vida que acontece em torno da educação no Brasil. Direção: Isaac Pipano, Cezar Migliorin Contato: Isaac Pipano - isaacpipano@gmail.com MFL 2017
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Territórios 7
(82 min)
Territórios 8
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CCBB Rio | Cinema 2 - Sexta, 07/04 - 18h30 CCBB Rio | Cinema 1 - Quinta, 20/04 - 15h CCBB BH | Teatro II - Quinta, 01/06 - 17h15
Lovedoll PR, 2015, 12min Paula mora sozinha em seu apartamento. Ela está sentada no sofá assistindo televisão. A campainha toca, é o carteiro que lhe faz a entrega de uma caixa contendo uma boneca inflável. A partir desse encontro, a solidão abre espaço para a fantasia e Paula transforma-se aos poucos. Adereços femininos vão dando lugar às fantasias homoeróticas da personagem. Direção: Débora Zanatta, Estevan de la Fuente / Roteiro: Débora Zanatta / Fotografia: Tami Taketani / Som: Filipe Raicoski / Direção de Arte: Bruno Vieira; Montagem: Tami Taketani / Produção: Yoná Yassuda / Produção Executiva: Débora Zanatta, DeLírio / Elenco: Rubia Romani / Contato: Débora Zanatta Borgonovo - debozanatta@gmail.com
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MFL 2017
(68 min)
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CCBB Rio | Cinema 2 - Sexta, 07/04 - 17h CCBB Rio | Cinema 1 - Sexta, 21/04 - 15h CCBB BH | Teatro II - Sexta, 02/06 - 15h
Sexo, Pregações e Política RJ, 2016, 70min O Brasil cria e vende uma imagem de sociedade onde a sexualidade é liberada e a diversidade respeitada. No entanto, este mesmo Brasil se revela um país conservador onde mulheres morrem em decorrência da proibição do aborto e onde mais se mata homossexuais e transexuais no mundo. Das vitimas até a esfera política, o filme propõe um olhar afiado sobre o paradoxo da liberdade sexual. Direção, Fotografia: Aude Chevalier-Beaumel, Michael Gimenez / Produtora: Babel Doc / Produtora executiva: Patrizia Landi / Montagem: Michael Gimenez / Música: David Eskenazy, Julien Peronnet Contato: aude chevalier-beaumel audechevalierb@gmail.com
Tronco
Não são favas são feijocas
SP, 2016, 21min
SC, 2013, 10min Conflito geracional de pessoas que vivem do campo, para o campo. A minha avó e eu. O confronto da imagem com aqueles nela representados.
Em uma tarde de domingo uma família se desfaz de suas raízes. Direção: Luna Grimberg, Leonardo Rocha / Fotografia: Julio Costantini / Som Direto: Gabriela Cunha / Montagem: Eduardo Aquino / Edição de Som, Mixagem: Daniel Turini / Direção de Arte: Carol Ozzi / Figurino: Marina Vieira / Elenco: Helena Albergaria, Edison Simão, Gustavo Trestini, Maria Paixão, Flavia Pyramo. Contato: Mira Filmes contato@mirafilmes.net
Direção: Tânia Dinis / Produção: Tânia Dinis e Jorge Quintela / Elenco: Ermelinda de Jesus Contato: Tânia Dinis - taniasofiadinis@gmail.com
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Territórios 9
(84 MIN)
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CCBB Rio | Cinema 2 - Segunda, 10/04 - 19h15 CCBB Rio | Cinema 1 - Sábado, 22/04 - 15h CCBB BH | Teatro II - Segunda, 22/05 - 19h
*sessão seguida de debate
Tarja Preta
Iluminadas
PE, 2015, 24min Uma cidade, vários moradores, a mesma história.
PE, 2016, 13min Luz, sombra, mistério.
Direção, Roteiro: Márcio Farias / Produção: Márcio Farias, Adalberto Oliveira, Kleber Saint-Nôlly / Produção Executiva: Anny Fernandes, Márcio Farias / Fotografia: Adalberto Oliveira / Montagem: João maria, A.C.C / Assistência de Produção: Lorena Albuquerque / Assistência de Direção, Assistência de Fotografia: Klebert Saint-Nôlly / Som Direto: Lucas Caminha / Design de Som: Thelmo Cristovam / Edição de Som: Nicolau Domingues / Mixagem de Som, Colorista: Adelmo Tenório Contato: Márcio Jorge Alves de Farias marciojafarias@gmail.com
Direção, Roteiro: Gabi Saegesser / Argumento: Gabi Saegesser, Marlom Meirelles / Produção, Produção Executiva: Marlom Meirelles / Assistência de produção: Jucélio Matos / Fotografia: Adalberto Oliveira, Marlom Meirelles / Som Direto: Adalberto Oliveira, Alberto José Almeida, Cleyton Roberto, Jucélio Matos / Montagem: Gabi Saegesser, Nathalia Flor / Correção de Cor: Luiz Pessoa / Desenho de Som, Mixagem: Catarina Apolônio / Trilha Sonora Original: Eric Caldas e Hilson Olegário. Contato: Gabi Saegesser Santos gabi_saegesser@yahoo.com.br
Quando meu pai foi à lua MG, 2016, 62min Uma ficção científica infanto-juvenil.
Retalho MG, 2015, 22min Pedrozo trabalhava nos Correios e fazia vídeos nos tempos livres. Com essas imagens, que ele mesmo postou no Youtube, Hannah faz seu primeiro filme, numa tentativa de encontrá-lo e redescobrir as pessoas e lugares que ele um dia filmou.
Direção: Daniel Carneiro / Assistência de direção e arte: Kenny Mendes e Silvia Herval / Fotografia e Câmera: Daniel Carneiro e Cardes Amâncio / Produção: Kenny Mendes, Silvia Herval / Atuação: Regina Ganz, Mário HotApocalypse, Daniel Carneiro / Finalização de som: Gabriel Murilo / Som direto: Elisa Carvalho / Trilha sonora: João gabriel - D.j. Bill schlag/alexander schubert, Mathias Koole, Henrique Iwao / Músicas: Zé de Riba - Ereção de Elefante / Elenco: Tita Marçal / Realização: Cachorro Vinagre e Georgette Zona Muda Contato: Daniel Macedo Carneiro danielcarneiro8@gmail.com
Direção, Argumento, Montagem: Hannah Serrat / Produção Executiva: Gabriela Sá / Assistência de Montagem: Paula Santos / Som Direto, Mixagem Sonora: Victor Dias Contato: Hannah Serrat de Souza Santos hannah.serrat@gmail.com 98
MFL 2017
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Autores Livres 1 (127 MIN)
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CCBB Rio | Cinema 2 - Segunda, 03/04 - 18h CCBB Rio | Cinema 1 - Quarta, 19/04 - 16h30 CCBB BH | Teatro II - Quinta, 18/05 - 18h
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Um recorte com diversos curtas e longas de realizadores ímpares, com produções originais, alguns já premiados e/ou homenageados na MFL. Ícones do cinema livre como Dellani Lima (SP) e Arthur Tuoto (PR), somam-se a diversos realizadores(as) que já exibiram e/ou foram premiados em diversas MFLs, como Thiago B. Mendonça (SP), Aline Portugal (RJ), Julia De Simone (RJ), Paulo Roberto (PB), Maurílio Martins (MG), Frederico Machado (MA) e Gabriel Martins (MG). 1 00
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Jovens Infelizes ou um homem que grita não é um Urso que dança SP, 2016, 127min Um grupo de artistas vive na fronteira entre arte e vida. Com teatro, música e performances em espaços públicos, eles tentam construir uma consciência revolucionária. Mas os horizontes rebaixados de uma sociedade cada vez mais autoritária os faz buscar um último grande ato estético. Feito com orçamento mínimo, o filme é uma metáfora da juventude contemporânea brasileira e seus horizontes políticos inspirado em ensaios de Pier Paolo Pasolini e pela poesia do revolucionário Aimé Cesaire.
Direção, Roteiro, Montagem: Thiago B. Mendonça / Produção Executiva: Renata Jardim / Produção: Adriana Barbosa e Marco Escrivão / Fotografia: André Moncaio / Trilha Sonora: Kiko Dinucci / Direção de Arte: Bira Nogueira, Cris Pereira Rodrigues / Produção: Laura Calasans, Dráusio Mandia, Leandro Safatle / Assistência de Direção: Marco Escrivão, Amina Jorge / Câmera: Fernando Cirillo / Som Direto: Samuel Gambini / Figurino, Maquiagem: Laura Calasans / Efeitos Especiais: Joana Botelho / Elenco: Alex Rocha, Camila Urbano, Cel Oliveira, Clarissa Moser, Ieltxu Ortueta Martins, Rafaela Penteado, Renan Rovida, Carlos Francisco, Atílio Belini Vaz, Kiko Dinucci, Bebel Mendonça, Nani de Oliveira, Suzana Aragão, Val Pires Contato: Memória Viva - Thiago B. Mendonça memoriavivacine@gmail.com MFL 2017
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Autores Livres 2 (97 MIN)
Autores Livres 3
18
CCBB Rio | Cinema 2 - Domingo, 02/04 - 19h CCBB Rio | Cinema 1 - Quinta , 20/04 - 16h30 CCBB BH | Teatro II - Sexta, 19/05 - 18h
(78 MIN)
12
CCBB Rio | Cinema 2 - Sábado, 01/04 - 19h CCBB Rio | Cinema 1 - Sexta, 21/04 - 17h CCBB BH | Teatro II - Sábado, 20/05 - 18h
Planeta Escarlate
Da Janela Pra Consolação SP, 2016, 17min O que existe através de uma janela? Os olhos que buscam a efervescência da vida ou a vida que deseja a imensidão desses olhos? Direção, Roteiro, Fotografia, Montagem, Direção de Arte, Som Direto, Edição de Som, Produtor Executivo: Dellani Lima / Produtora: Colégio Invisível / Trilha Sonora: Daniel Groove, Dellani Lima / Elenco: Daniel Groove, Elisa Porto Contato: Dellani Lima - dellanilima@gmail.com
1 02
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SP, 2016, 80min Durante sua desintoxicação, um ex-viciado testemunha a passagem de um misterioso planeta sobre o eixo da terra. Direção, Argumento, Roteiro: Dellani Lima, Jonnata Doll / Fotografia: Wanessa Malta / Som Direto: Ana Moravi / Produção Executiva: Leandro Martins, Ana Moravi, Dellani Lima / Direção de Produção: Tarley McCartiney, Leandro Martins, Ana Moravi / Produção: Márcio H. Soares / Coprodução: Colégio Invisível, Borun Watu Filmes / Direção de Arte, Figurinos: Julio Art / Assistência de Arte, Assistência de Produção: Marco Santana / Desenho De Som: Miguel Javaral, Dellani Lima / Montagem: Dellani Lima / Elenco: Jonnata Doll, Laila Pas, Biagio Pecorelli, Edson Van Gogh, Marcelle Louzada Contato: Dellani Lima - dellanilima@gmail.com
Carnívora O Último Retrato PR, 2016, 15min Amanda precisa lidar com a ausência de Pedro. Direção, Roteiro, Montagem: Arthur Tuoto / Produção: Maria Pinho, Millie Panichi, Arthur Tuoto / Fotografia: Millie Panichi / Elenco: Camilla Loreta, Marco Barreto Contato: Arthur Vicentini Tuoto arthur.tuoto@gmail.com
PR, 2016, 63min Após ser encontrada por seres alienígenas, a sobrevivente de um episódio misterioso que dizimou parte da raça humana tenta compreender os fatos que levaram o planeta Terra a esse trágico destino. Formado inteiramente por imagens de arquivo sob domínio público, o filme é uma adaptação do conto de ficção científica "The Carnivore", de Katherine MacLean. Direção, Montagem, Produção: Arthur Tuoto Contato: Arthur Vicentini Tuoto arthur.tuoto@gmail.com
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10 3
Autores Livres 4 (81 MIN)
Autores Livres 5 (70 MIN)
18
CCBB Rio | Cinema 2 - Sexta, 31/03 - 19h15 CCBB Rio | Cinema 1 - Sábado, 22/04 - 16h45 CCBB BH | Teatro II - Domingo, 21/05 - 18h
12
CCBB Rio | Cinema 2 - Quinta, 30/03 - 19h
CCBB Rio | Cinema 1 - Domingo, 23/04 - 16h30 CCBB BH | Teatro II - Segunda, 22/05 - 16h
Aracati RJ, 2015, 62min Vale do Jaguaribe, Ceará. Seguindo a rota do vento Aracati, o filme parte do litoral e adentra pelo interior do estado. Nesse percurso, observa a relação entre homem e paisagem, as transformações do espaço e os limites entre natureza e artifício.
STANLEY PB, 2016, 19min Quando eu tinha sete, oito anos... vi meu pai conversando com um amigo. Direção, Produção: Paulo Roberto / Direção de Fotografia: Luis Barbosa / Montagem: Diego Benevides / Mixagem: Rafael Borges / Elenco: Laís Lacerda, Rafael Guedes, Maria Aparecida, Carlos André, Aelson Felinto Contato: Paulo Roberto de Souza Junior atendimento@extratodecinema.com.br 1 04
MFL 2017
Direção, Roteiro: Aline Portugal, Julia De Simone / Produção: Caroline Louise, Pedro Diógenes, Julia De Simone, Aline Portugal / Fotografia: Victor de Melo / Montagem: Clarissa Campolina, Luiz Pretti / Pesquisa: Victor Furtado / Som Direto: Marco Rudolf / Desenho de Som: Hugo Silveira, Pedro Aspahan / Correção de Cor: Damián Benetucci / Coordenação de Finalização: Frederico Benevides / Identidade Visual: Taís Augusto Lima / Assistência de Produção: Amanda Pontes, Érica Sarmet, Victor Furtado / Estagiária de Produção: Clara Bastos / Assistência de Montagem: Soni Adílio / Voz em off: Rodrigo Fernandes / Produção: Mirada Filmes / Coprodução: Alumbramento / Elenco: João José Gonzaga da Silva, José Célio de Assis, Ideusuite Bezerra, Leonardo de Sá Dutra, Cavaleiro, Francisco Isac da Silva, Alvanir de Almeida, Euzébio Zloccowick Contato: Julia De Simone - julia@miradafilmes.com.br
CONSTELAÇÕES MG, 2016, 25min Dois estranhos em uma jornada noite - e alma - adentro. Direção, Roteiro, Direção de Arte, Figurinos: Maurilio Martins / Produção Executiva: Thiago Macêdo Correia / Direção de Produção: Marcella Jacques / Fotografia: Leonardo Feliciano / Montagem: Gabriel Martins / Som Direto: Francisco Craesmeyer / Edição de Som: Guile Martins / Produção: André Novais Oliveira, Gabriel Martins, Maurilio Martins, Thiago Macêdo Correia / Elenco: Renato Novaes, Stine Krog-Pedersen Contato: Thiago Macedo Correia (Filmes de Plástico) - contato@filmesdeplastico.com.br
MFL 2017
10 5
Rapsódia para o Homem Negro
Angústia MA, 2016, 20min Um mercado humano faz um homem mergulhar em um abismo sem retorno. Sem ninguém para confiar sua tristeza, o homem desaba em sua dor. Direção, Fotografia, Roteiro: Frederico Machado / Montagem: Andre Garros / Direção de Arte: Ana Tercia / Produção: Ana Tercia, Frederico Machado / Som Direto: Danilo do Vale, Thiago K / Assistência de Fotografia: Manuela Farias, Daniel Costa / Elenco: Auro Juriciê, Luc Panet, Maria Ethel. Contato: Frederico Machado fredericodacruzmachado@gmail.com
1 06
MFL 2017
MG, 2015, 25min Odé é um homem negro. Seu irmão, Luiz, foi espancado até a morte durante um conflito em uma ocupação de Belo Horizonte. O filme utiliza alegorias e simbolismos para contextualizar as relações políticas, raciais, de ancestralidade e urbanização no mais recente cenário político brasileiro. Direção, Roteiro, Fotografia e Montagem: Gabriel Martins / Produção Executiva: Thiago Macêdo Correia / Direção de Produção: Luna Gomides / Assistência de Produção: Gustavo Ruas, Lisa Monteiro / Fotografia: Diogo Lisboa / Maquinária, Elétrica: Flávio Von Sperling / Som Direto: Maurílio Martins / Edição de Som: Raul Arthuso / Mixagem: Ariel Henrique / Direção de Arte: Rimenna Procópio, Tati Boaventura / Figurino: Rimenna Procópio, Tati Boaventura, Beatriz de Assis / Trilha Sonora Original: Sérgio Pererê, Carlos Francisco, Gabriel Martins / Música: Pedro Santiago / Elenco: Sérgio Pererê, Rejane Faria, Carlos Francisco, André Novais Oliveira, Luiz Filizzola, Ítalo Laureano, Edson Cruz, Érika Gomes, Ricardo Marra, Wolney Oliveira, Maurilio Martins Contato: Thiago Macedo Correia contato@filmesdeplastico.com.br
Espaço para a exibição, em loop, de filmes mais abstratos, contemplativos e/ou voltados para a videoarte, que passam por 6 horas seguidas em cabines individuais e/ou em salas adaptadas para este fim - a forma da cabine depende de cada CCBB. MFL 2017
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Cabine Livre 1 (8 MIN)
L
CCBB Rio | Cabine - Quinta, 30/03 - 14h às 20h CCBB BH | Galeria I - Quarta, 17/05 - 14h às 20h
sobre aquilo que nos diz respeito
RJ, 2016, 8min A palha e a pedra, um jardim de rostos cobertos. Antigas histórias de espíritos e escravos. Direção: Cristiana Miranda / Equipe: Igor Cabral, Confraria do Impossível, Mariana Bley, Felipe Cataldo, Sabrina Bittencourt, Rogerio Vargas, Pique, Flora, Jorge Amorim / Elenco: Confraria do Impossível, André Lemos, Elmir Mateus, Reinaldo Junior, Thiago Viana Contato: Cristiana Miranda Soares de Moura cristianamiranda.cris@gmail.com 1 08
MFL 2017
Cabine Livre 2 (10 MIN)
L
CCBB Rio | Cabine - Sexta, 31/03 - 14h às 20h CCBB BH | Galeria I - Quinta, 18/05 - 14h às 20h
YSPAÇO
RJ, 2016, 10min Uma releitura de Spacy de Takashi Ito. Direção, Montagem: Cleyton Xavier Contato: Rafael Mendes mmeennddeess@gmail.com
Cabine Livre 3 (4 MIN)
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Cabine Livre 4
(16 MIN)
L
CCBB Rio | Cabine - Sábado, 01/04 - 14h às 20h CCBB BH | Galeria I - Sexta 19/05 - 14h às 20h
CCBB Rio | Cabine - Quinta, 02/04 - 14h às 20h CCBB BH | Galeria I - Sábado, 20/05 - 14h às 20h
Estado Líquido
A casa cinza e as montanhas verdes
RJ, 2016, 4min Dia 5/11/2015 a barragem de Bento Rodrigues (MG) rompeu, vazando 60 milhões de m3 de lama tóxica, contaminando 500km de terra e água. Documentário experimental sobre o descontrole do lixo, o vazamento de dejetos liquefeitos e suas consequências. Filmado em Mariana 40 dias depois da catástrofe. Direção, Fotografia, Edição: Fernanda Ramos Trilha Sonora: Alexandre Pereira Contato: Fernanda de Araujo Lima Ramos jugularfilmes@gmail.com
SP, 2016, 16min
"Um olhar atento a natureza". Direção: Deborah Viegas / Produção: Thais Bandeira / Fotografia: Pedro Geraldo / Direção de Arte: Dayse Barreto, Lisandro Leite / Montagem: Deborah Viegas, Fernando Lopes Contato: deborah Viegas deborahviegas@gmail.com
MFL 2017
10 9
Cabine Livre 5 (6 MIN)
12
CCBB Rio | Cabine - Segunda, 03/04 - 14h às 20h CCBB BH | Galeria I - Domingo, 21/05 - 14h às 20h
Cabine Livre 6
(6 MIN)
L
CCBB Rio | Cabine - Quarta, 05/04 - 14h às 20h CCBB BH | Galeria I - Segunda, 22/05 - 14h às 20h
Cabine Livre 7
(8 MIN)
L
CCBB Rio | Cabine - Quinta, 06/04- 14h às 20h
SP, 2016, 6min Ensaio que utiliza filmes médicos encontrados em uma base de imagens de arquivo. Imagens, sons e textos que deixam de ser arquivos. Um desejo de que nada disso morra. Direção: Manoela Cezar Realização e Montagem: Manoela Cezar / Edição de Som e Mixagem: Raphael Lupo / Produção Executiva: Guilherme Garofalo. Contato: Manoela Cezar - manoelacezar@gmail.com
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MFL 2017
Erosão
MG, 2016, 6min Em uma sequência de fotografias em 35mm, realizadas na região portuária do Rio de Janeiro em 2014, Erosão é a narrativa ficcional de uma personagem anônima que atravessa a paisagem decadente. Direção, Montagem, Texto: Victor Galvão Contato: Victor de Oliveira Galvão victorgalvao00@gmail.com
(23 MIN)
L
CCBB BH | Galeria I - Quarta, 24/05 - 14h às 20h
CCBB Rio | Cabine - Sexta, 07/04 - 14h às 20h CCBB BH | Galeria I - Quinta, 25/05 - 14h às 20h
A saída da fábrica Cione
Les Vidéos du Jorge
A porta da fábrica é um espaço de coreografia específica dos trabalhadores, espaço de fronteira, de devir, de ruptura onde explodem contingência e liberdade. Lugar de transição e controle. Essa liberdade sublimada recai elipticamente numa constante dessublimação repressiva, suave, total. O movimento não realiza a liberdade. Uma condição de movimento, de passagem. Um limiar que se faz através de uma tensa coreografia de controle dos corpos.
A montagem está dentro do espaço diegético, onde paisagem sonora e visual se acumulam em camadas e se torna uma só. O filme em si mostra a passagem de tempo, que funciona como xerox de tempo, em que a profundidade sonora e visual se torna cada vez mais ilegível e longe da qualidade original. O trabalho tem caráter de anti-cinema, onde a descoberta de instrumento de ampliação é invertido, mas ao mesmo tempo o processo é invertido em pós-produção, que revela o objeto de interesse de dois personagens.
CE, 2015, 8min
A água-viva não possui esqueleto
Cabine Livre 8
Direção, Pesquisa: Virgínia Pinho / Fotografia: Leandro Gomes / Assistência: Vinícius Alves / Som Direto: Paulo Victor Soares / Produção de Set: Renata Cavalcante / Montagem, Site: Mariana Nunes Contato: Virgínia Paula Pinho Freitas virginiapaulapinho@gmail.com
RJ, 2016, 23min
Direção: Tetsuya Maruyama / Correalização: Jorge Emmanuel / Elenco: Jorge Emmanuel, Tetsuya Maruyama Contato: Tetsuya Maruyama papmaruyama@gmail.com MFL 2017
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Cabine 9 (12 MIN)
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CCBB Rio | Cabine - Sábado, 08/04 - 14h às 20h CCBB BH | Galeria I - Sexta, 26/05 - 14h às 20h
Cabine Livre 10
(5 MIN)
L
CCBB Rio | Cabine - Domingo, 09/04 - 14h às 20h CCBB BH | Galeria I - Sábado 27/05 - 14h às 20h
Cabine Livre 11 (10 MIN)
10
Cabine Livre 12
(34 MIN)
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CCBB Rio | Cabine - Segunda - 10/04 - 14h às 20h CCBB BH | Galeria I - Domingo - 28/05 - 14h às 20h
CCBB Rio | Cabine - Terça, 12/04 - 14h às 20h CCBB BH | Galeria I - Segunda, 29/05 - 14h às 20h
Mehr Licht!
O Foguista
RJ, 2016, 10min
MG, 2016, 34min A rotina de um foguista é alterada por uma visita inesperada.
Tango PR, 2016, 12min Após anos de seca, uma batata mística brota nas distantes nascentes do Rio Aiatak. Em breve, tudo estará preparado para o grande ritual de Tango. Para o povo, este é o início de uma nova era. Inspirado no conto "Um Artista da Fome", de Franz Kafka, "Tango" é um mergulho na natureza humana e em suas contradições. Direção, Roteiro: Francisco Gusso e Pedro Giongo / Direção de Arte e Animação: Francisco Gusso, Jéssica Luz, Pedro Giongo / Produção Executiva: Antonio Jr. e Lígia Teixeira / Trilha Sonora Original: Francisco Gusso, Pedro Giongo Contato: Pedro Giongo Araujo pedrogiongo@gmail.com
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MFL 2017
BOGOTÁIKO RJ, 2016, 5min Um quadro na parede de um museu em Bogotá. Direção, Montagem, Fotografia, Som: Cleyton Xavier Contato: Rafael Mendes mmeennddeess@gmail.com
"Merh Licht!" (Mais Luz!) foram as últimas palavras que Goethe falou antes de morrer. Ela quer controlar a luz. Ela quer escapar o tempo. Retard, Regard, como falou Duchamp há quase 100 anos atrás. Direção: Mariana Kaufman / Fotografia, Câmera: Pedro Faerstein / Direção de Arte, Figurino: Cedric Avelline / Montagem: Mariana Kaufman, Luisa Marques / Desenho, Edição e Mixagem Sonora: Edson Secco / Colorista: Pedro Dulci Música: David Bowie / Produtora: Fagulha Filmes / Elenco: Nanda Félix Contato: Mariana Kaufman / Fagulha Filmes mariana@fagulhafilmes.com.br
Direção, roteiro e montagem: Roberto De Nardi / Fotografia: Laura de Assis / Elenco: Foguistas: Roberto De Nardi e André Luis da Silva Contato: Roberto Fernandes De Nardi rf_denardi@yahoo.com.br
MFL 2017
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Cabine Livre 13 (10 MIN)
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CCBB Rio | Cabine - Quarta 13/04 - 14h às 20h CCBB BH | Galeria I - Quarta - 31/05 - 14h às 20h
Cabine Livre 14
(13 MIN)
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CCBB Rio | Cabine - Sábado, 15/04 - 14h às 20h CCBB BH | Galeria I - Quinta, 01/06 - 14h às 20h
Cabine Livre 15
(93 MIN)
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CCBB Rio | Cabine - Domingo, 16/04 - 14h às 20h CCBB BH | Galeria I - Sexta, 02/06 - 14h às 20h
kogi RJ, 2009, 13min "Kogi" é uma viagem imaginária à nação indígena Kogi situada na Serra Nevada de Santa Marta na Colômbia. Para os Kogi existe um grande espelho que divide dois mundos, o mundo das percepções, sensorial, do mundo abstrato dos significados, nomeado de Aluna.
Honra ao Mérito
Carta para Francisca
SC, 2017, 10min
MG, 2013, 13min
"Honra ao Mérito" é um video found footage de material 16mm que edita uma série de sequências de medalhas militares de honra ao mérito de modo a provocar, através da repetição do gesto, um movimento de escapismo crítico ao elemento exibido. O que é recebido como honra é vergonha, é resultado da destruição de centenas de milhares de vidas em todos os países envolvidos, além de desviar trilhões de dólares do destino que deveriam ter, provendo nossas comunidades, mantendo as escolas, hospitais, bibliotecas e outros investimentos públicos na vida.
Qual o destino de um poema? Um filme em processo. Descubro uma cena de confraternização após o término das filmagens num edifício da Avenida da Liberdade. Lisboa, julho de 2012. Separados agora pelo mar, envio uma carta do Brasil para Portugal endereçada a uma amiga que lá está e a quem mais possa chegar. Solicito: Al Berto, Ana Martins Marques, Hilda Hilst, Júlia de Carvalho Hansen, para dar conta de uma saudade impronunciável.
Direção: Duo Strangloscope Contato: Cláudia Cárdenas - cofilmes@gmail.com
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MFL 2017
Direção: Glaura Cardoso Vale / Fotografia: Francisca Manuel / Edição: Glaura Cardoso Vale / Som: Daniel Ribeiro Duarte / Finalização: Bernard Belisário / Elenco: António Poppe, Bernardo RB, Carolina Fenati, Daniel Ribão, Eduardo Fonseca, Francisca Manuel, Glaura Cardoso Vale, Júlia de Carvalho Hansen, Priscila Amoni, Mira / Contato: Glaura Aparecida Siqueira Cardoso Vale - glaura.cardoso@gmail.com
Direção: Paula Gaitán
Pela água
Monsanto
RJ, 2012, 30min
RJ, 2007, 10min
Vídeo instalação a partir de imagens de espelhos de água
A passagem pela cidade de Monsanto, em Portugal, é marcada pelo entrelaçamento da natureza com memórias involuntárias. É a partir desta conexão que surge um filme com associações livres tornando-se um poema sensorial.
Direção: Paula Gaitán
Memória da Memória
Direção: Paula Gaitán
RJ, 2013, 25min Mexendo em antigos vídeos caseiros, a cineasta constrói uma narrativa curiosa sobre sua juventude enquanto conversa com os filhos. Direção: Paula Gaitán
azul RJ, 1999, 15min Experiência nas montanhas da Colômbia. Direção: Paula Gaitán Elenco: Maira Senise, Juan Pablo Shuk MFL 2017
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Cabine Livre 16 (10 MIN)
L
Cabine Livre 17 (6 MIN)
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CCBB Rio | Cabine - Segunda, 17/04 - 14h às 20h CCBB BH | Galeria I - Sábado, 03/06 - 14h às 20h
CCBB Rio | Cabine - Quarta, 19/04 - 14h às 20h CCBB BH | Galeria I - Domingo, 04/06 - 14h às 20h
Silêncio não se Escuta
Delusional Paranoid Disorder
GO, 2016, 10min Brasil 2016: vozes ditatoriais ressoam no tempo.
MG, 2015, 6min
Direção: Rochane Torres Contato: Alex Amaral cinemacentroeste@gmail.com
"Delusional Paranoid Disorder" funciona como uma ilha de edição onde um sujeito anônimo narra, através de uma bizarra linguagem videográfica, sua viagem pelos vales da solidão e da inadequação social. O vídeo combina diferentes procedimentos de captura de imagem como VHS, webcam e fotomontagem onde o deslocamento temporal e a sobreposição de camadas resultam em uma caótica e doentia construção de sentidos. Direção, Elenco: Randolpho Lamonier Montagem: Victor Galvão, Randolpho Lamonier Contato: Randolpho Lamonier Gomes randolpho10@yahoo.com.br
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MFL 2017
Cabine Livre 18
(7 min)
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CCBB Rio | Cabine - Quinta, 20/04 - 14h CCBB BH | Galeria I - Segunda, 05/06 - 14h
AUTóPSIA RJ, 2016, 7min O filme é uma inspeção de como a cultura e a mídia são responsáveis pela objetificação e desumanização da mulher e portanto pela violência contra a mesma. Roteiro, Direção, Fotografia, Som, Montagem: Mariana Barreiros / Elenco: Ana Paula Pimenta Contato: Mariana Barreiros Alves Pereira marianabap@ig.com.br
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Caminhos 1 (66 MIN)
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CCBB Rio | Cinema 1 - Quarta, 05/04 - 15h CCBB Rio | Cinema 2 - Sábado, 15/04 - 15h CCBB BH | Teatro II - Quinta, 18/05 - 15h
Santa Porque Avalanche
Sessão com filmes feitos em oficinas e/ou escolas de cinema. A atividade cinematográfica vive uma tremenda expansão no Brasil por conta da acessibilidade tecnológica dos meios de produção e fomento na capacitação de novos cineastas por escolas livres de cinema, cursos universitários regulares e oficinas em geral. A sessão Caminhos 118
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procura identificar novos cineastas de talento que produzem filmes no âmbito das atividades de formação. É uma forma de prestigiar filmes com potencial artístico reconhecido pela curadoria, apesar desses filmes contarem com diretores, roteiristas e equipe, na maioria das vezes, em fase de formação.
CE, 2016, 17min Quatro amigues inscrevem-se no concurso da garota molhada, fogem e apaixonam-se pela morte. Direção: Paulo Victor Soares / Montagem: Elena Meirelles, Mariana Nunes, Paulo Victor Soares / Assistência de Direção: Irene Bandeira / Produção: Hector Isaias, Virginia Pinho / Produção Local: Alexia Duarte, Matheus Theusso / Assistência de Produção: Maria Luiza, Raul Correia, Carlos Dias, Hudson Carneiro, Bruno Lima / Fotografia: Mariana Nunes, Luciana Rodrigues / Som: Volgan Timbó / Direção de Arte, Figurino: Isac Bento, Alexandre Arara, Hector Isaias / Maquiagem: Davi Sampaio, Caroline Carneiro / Still: Rômulo Santos / Preparação de Elenco: Bruno Gomes, Hylnara Anny Vidal / Elenco: Aline Kayóba, Chico Carneiro, Cícero Renan, Davi Sampaio, Raul Antunes Contato: Paulo Victor Soares pvictorsoaresp@hotmail.com
De dentro das paredes tão pequenas RS, 2016, 16min O Bife volta pro passado e mata o Darth Vader. Direção, Roteiro, Produção, Montagem, Desenho de Som: Iuri Minfroy / Fotografia: Richard Mendes, Hamilton Bittencourt / Produção: Lilia Waltzer, Bruno Oliveira / Direção de Arte: Rodrigo Acedo / Montagem: Arthur Feltraco / Elenco: Iuri Minfroy, Thabata Nardes, Everton Luiz Cidade, Hamilton Bittencourt, Bertha Bock, Rodrigo Acedo, Tais Botelho Contato: Iuri Minfroy - minfroy@gmail.com
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Caminhos 2 (61 min)
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CCBB Rio | Cinema 1 - Quinta, 06/04 - 15h CCBB Rio | Cinema 2 - Sábado, 15/04 - 16h30 CCBB BH | Teatro II - Sexta, 19/05 - 15h
Balada para os Mortos
Rarefação x Saturação
MA, 2016, 22min A cidade onde eu vivo é a cidade onde eu morro. Direção, Roteiro, Montagem: Lucas Sá / Produção: Guilherme Dacosta / Produção Executiva: Fernando Machado / Assistência de Produção: Nathália Gotardo, Mariana Pouey / Fotografia, Direção de Arte: Lucas Sá, Guilherme Dacosta / Som: Mariana Pouey, Nathália Gotardo, Lucas Sá / Pôster: Mariana Pouey, Lucas Kurz / Elenco: Lucas Sá, Nathália Gotardo e Guilherme Dacosta Contato: Lucas Sá lucassaaraujo@yahoo.com.br
RJ, 2016, 11min "Eu iria até a divisa do estado para encontrar aquela janela..." Quando uma imagem surge, começa a busca incansável para alcançá-la. Será possível mergulhar no caos e voltar com alguma consistência? Direção, Argumento, Roteiro, Narração, Som, Montagem: Heloisa Machado Contato: Heloisa Machado Nascimento emaildahello@gmail.com
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MFL 2017
ABISSAL
Córrego Grande, 13 ES, 2016, 13min Na rua Córrego Grande, eu e meus avós conversamos sobre fotografias e um futuro museu. Direção, Câmera, Montagem: Carol Covre Edição de Som, Mixagem: Marcus Neves Produção Executiva: Vitor Graize Contato: Pique-Bandeira Filmes contato@piquebandeira.com.br
CE, 2016, 17min Partindo do projeto de pesquisar a vida de um avô que nunca conheceu, o cineasta cearense Arthur Leite começa a investigar a história da própria família. Quanto mais mergulha nela, mais se afasta da ideia original, percebendo que a personagem, na verdade, é sua avó, Rosa, que diante de uma câmera, dispõe-se a fazer revelações inesperadas sobre esse passado desconhecido. Direção, Roteiro: Arthur Leite / Produção Executiva: Bárbara Cariry / Fotografia: Daniel Pustowka / Som: Yures Viana / Montagem: Arthur Leite, Magno Guimarães. Contato: Carlos Arthur Leite Sousa arthurleite13@gmail.com MFL 2017
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Caminhos 3
(66 min)
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CCBB Rio | Cinema 1 - Sexta, 07/04 - 15h CCBB Rio | Cinema 2 - Domingo, 16/04 - 14h30 * sessão comentada CCBB BH | Teatro II - Sábado, 20/05 - 15h
Obra Autorizada BA, 2016, 16min Cachoeira, Cidade Monumento Nacional. Uma casa, um beco, as pessoas. Direção, Montagem, Produção: Iago Cordeiro Ribeiro / Finalização: Iago Cordeiro Ribeiro, Poliana Costa e Thacle de Souza / Pôster: Fabio Rodrigues / Elenco: Iago Cordeiro Ribeiro, Reifra, José, Ratinho, Prof. Raimundo Contato: Iago Cordeiro Ribeiro iagocordeiroribeiro@gmail.com
O Mais Barulhento Silêncio
RJ, 2016, 15min 1 em 4 mulheres será estuprada até o fim da vida. A maioria por um homem próximo. Apesar de muito comuns, essas histórias são secretas e silenciadas. "O Mais Barulhento Silêncio" é um filme-ensaio composto por quatro relatos de mulheres que foram estupradas por seus parceiros íntimos, homens que elas conheciam. Em um cenário alegórico, elas compartilham suas memórias mais íntimas e dolorosas e refletem sobre o que é ser mulher neste mundo. Este mundo é feito para nós? Direção, Roteiro: Marccela Moreno / Produção: Jessica Menezes / Fotografia: Marina Moulin, Marina Nunes / Direção de Arte: Camille Girouard, Duda Monteiro / Montagem: Marccela Moreno, Helio Chrockatt / Cor: Bruna Ramalho / Mixagem: Lucas C. Raiol / Trilha Sonora Original: MAZE soundtracks / Elenco: Amanda Tedesco, Clara Anastácia, Elisa Ottoni, Karina Diniz Contato: Marccela Moreno - marcela.vegah@gmail.com
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Formosura SP, 2016, 17min
O Mundo Sem Nós CE, 2016, 15min O mundo desmorona e divide-se em vários fragmentos. Parece não ser possível continuar existindo. Direção, Roteiro, Figurino: Robson Levy / Direção de Arte: Beethoven Cavalcante / Som, Edição e Mixagem de Som: Rodrigo Fernandes / Assistência de Som: Pedro Henrique / Fotografia, Montagem, Produção: Victor Costa Lopes / Produtora: Tardo Filmes / Assistência de Direção: Breno de Lacerda / Elenco: Andréia Pires, Loreta Dialla, Lucas Kahlo Contato: Victor Costa Lopes - victorcostal@gmail.com
Enquanto Glauco, Odete, Vera, Pimentel e Tom baixam expedição pela Mata-Doce em pleníssimo carnaval, Clarisse ouve ao grenal ao pé do rádio e ao lado de Horácio, "O Fantasma do Limoeiro". Direção, Roteiro: João Pedro Albuquerque / 1ª Assistência de Direção: Carolina Brandão / Continuidade: Flora Pappalardo / Direção de Arte, Figurino, Maquiagem: Marcella Amália Nogueira / Fotografia: André Prata / Som Direto: Tatiana Cantalejo / Direção de Produção: Vitor Ortona / Montagem: João Pedro Albuquerque, Carolina Brandão, Marcella Amália Nogueira, Renato Putini Barsuglia / Trilha Sonora Original: Renato Putini Barsuglia / Elenco: Stephanie Ricci, Vitor Ortona, Roland Habeyche, Fernanda Giusfredi, Raphael Wruck, Marcella Amália Nogueira, Renato Putini Barsuglia. Contato: João Pedro Albuquerque - canalvoxpopuli@ gmail.com MFL 2017
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Caminhos 4 (60 min)
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CCBB Rio | Cinema 1 - Sábado, 8/04 - 15h CCBB Rio | Cinema 2 - Domingo, 16/04 - 17h * Sessão comentada CCBB BH | Teatro II - Domingo, 21/05 - 15h
Vazio do lado de fora
Disforia Urbana
RJ, 2016, 22min Após a demolição das casas e ruas, restaram os corpos ou a vida em pedaços. Ali, uma garota arrumou-se para uma festa, uma senhora rezou, uma filha dobrou camisas, um casal contou estrelas, um rapaz saltou de bicicleta, outro dançou com seu jabuti. Filme gravado na Vila Autódromo, comunidade que resistiu à devastação no Rio, em 2016.
PE, 2015, 12min A vida na cidade, com todo seu movimento e celeridade, é na verdade solitária e monótona.
Direção, Roteiro, Montagem: Eduardo Brandão Pinto / Produção: Fabrício Basílio, Júlia Couto, Karina Uchôa / Produção, Preparação de Elenco: Ariadine Zampaulo, Matheus Bizarrias / Fotografia: Ana Galízia / Som, Edição de Som, Mixagem: Guilherme Farkas / Direção de Arte: Victória Bastos, Carolina Aleixo / Produção de Arte: Amina Sophia, Gabi Bandeira / AD: Guilherme Souza / Elenco: Thais Thedim, Claudia Barbot, Samara Costa, Dja Martins, Ana Rosa Oliveira, Rollo, Jorge Luis Jeronymo, Wilian Santiago, Hugo Grativol, Lorena Blanes, Kiko Andrade. Contato: Eduardo Brandão Pinto dubrandao@yahoo.com.br 1 24
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Direção: Lucas Simões / Produção: Rebeca Venice / Fotografia: Gabriel Çarungaua / Montagem: Juliana Rogge / Direção de Arte: Gabriela Miranda / Som: Gibran Khalil, Tiago Guerra / Elenco: Orlando Araújo, Gabriela Holanda Contato: Lucas Simões dos Santos Maciel lucsim@gmail.com
Aquele Céu de Azul Petróleo
Antes da Encanteria
CE, 2016, 20min
CE, 2016, 21min
Cássia e Ítala são irmãs, ambas com o desejo selvagem de ir embora da cidade. Ítala conseguiu ir e deixou Cássia. Cássia ficou a sua espera durante três anos sozinha com sua mãe. De um encontro marcado no meio da estrada elas se reconhecem, se desconhecem e se desmistificam através de acontecimentos inesperados que mudam o rumo das vidas de cada uma.
Um magote de viada truando no meio do mundo. Desde 2013, o coletivo Chá das Cinco realiza atividades culturais diversas em Icó, interior do Ceará. Engolidas pelo que fizeram, devoram caminhos rumo à Lua.
Direção, Roteiro: Fernanda Brasileiro / Assistência de Direção: Ana Paula Oliveira / Fotografia: Felipe Camilo, Guilherme Silva / Direção de Som: Volgan Timbó, Lucas Negreiros / Direção de Arte: Renata Rolim / Figurino: Rebeca de Melo / Produção Executiva: Lilian Oliveira, Renata França / Produção de Platô: Camilla Osório / Produção de Locação: Eliene Brasileiro / Preparação de Elenco: Margot Leitão, Ailén Scandurra / Elenco: Lola Melo, Ailén Scandurra, Daniel Rocha / Contato: Fernanda Brasileiro Costa fbrasileirorodrigues@gmail.com
Direção: Livia de Paiva, Jorge Polo, Elena Meirelles, Gabriela Pessoa, Paulo victor Soares / Elenco: Aline Kayoba, Carlos Dias, Chico Carneiro, Fátima Carneiro, Hudson Carneiro, Jorge Polo, Matheus Theusso, Paulo Victor Soares, Rafael Dantas, Thais Bianchinni / Contato: Paulo Victor Soares pvictorsoaresp@hotmail.com
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Janaina Overdrive CE, 2016, 19min Uma transciborgue busca sua sobrevivência longe do controle biotecnopolítico da corporação. Direção, Roteiro: Mozart Freire / Assistência de Direção: Flávio Araújo / Produção: Ton Martins, Natasha Silva / Produção Executiva: Fabrício Alves / Fotografia, Câmera: Daniel Pustowka / Assistência de Fotografia: Helenita Matos / Som Direto: Alex Fedox, Ângelo Sousa / Direção de Arte: Jônia Tércia, Mozart Freire / Figurino: Ton Almeida, Léia Ávila Xeyletix / Cenário: Mozart Freire, Jônia Tercia, Suyane Albuquerque, Pedro Moura, Adriano Morais / Maquiagem: Netinho Nogueira, Monique Gonçalves / Maquiagem de Efeito: Michele Gomes, Graco Alves / Montagem: Abdiel Anselmo, Jônia Tércia, João Maria. Elenco: Layla Kayã Sah, Euzébio Zloccowick, Jéssica Texeira, Felipe Nascimento, Graco Alves, Felipe Araujo, Rc Campos, Hamilton Sales Contato: Mozart Francisco de Oliveira Freire mozart_freire85@hotmail.com
Nossa sessão “dando cara a tapa”, com filmes feitos pelos curadores e/ ou produtores da MFL. É a chance de o público ver filmes de quem faz a mostra acontecer. 1 26
MFL 2017
MFL 2017
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Coisas Nossas (100 min)
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CCBB RIO | Cinema 1 - Segunda, 10/04 - 14h30 CCBB BH | Teatro II - Segunda, 05/06 - 17h
Lovejoy SP, 2016, 5min
Lizarb ((A)MASSA) SP, 2016, 16min Ensaio Audiovisual satírico e crítico sobre o golpe parlamentar que destituiu a presidenta Dilma Roussef no Brasil, em 2016. Direção, Roteiro, Imagens, Montagem: Pedro Dantas Trilha Sonora Original: Picanha de Chernobil Contato: Sussuarana Filmes) sussuaranafilmes@yahoo.com.br
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MFL 2017
A história de um garoto do campo que, após entrar em contato com um cubo alienígena, cresce obcecado em busca de um novo contato com essa força extraterrestre. Direção: Carlos Eduardo Magalhães / Roteiro: Bárbara Roma / Edição: Gustavo Palma / Produção Executiva: Juliano Parreira, Carlos Eduardo Magalhães / Produção: Yasmin Bidim, Juliano Parreira / Produção de Set: Yasmin Bidim, Juliano Parreira / Casting: Fernando Cruz / Direção de Arte: Natália Takekoshi / Assistente de Arte: Marília Lino / Fotografia: Fernando Macaco / Assistente de Fotografia: Gustavo Palma / Pós-produção: Felipe Bird Passarini Finalização: Gustavo Palma / Elenco: João Pedro Cordeiro, Luiz Carlos Garcia, Gustavo Palma, Gustavo Koshikumo, Eduardo Porto, Juliano Parreira Contato: Carlos Eduardo Magalhães - carloseduardo. mva@gmail.com
Left over
RJ, 2017, 14min o filme parte do encontro com o performer filipino Pepe Dayaw para refletir novas formas de micropolítica através não só da arte enquanto linguagem, mas da expansão de seus conceitos e práticas à esfera cotidiana. Direção: Gabraz Produção: Gabraz, Anne, Joanna Fatorelli Elenco: Pepe Dayaw Contato: Gabriel Sanna - sannagabriel@gmail.com
Ordenha RJ, 2016, 12min Jovem garota prefere se alimentar de produtos cosméticos ao invés de viver uma ardente paixão. Direção, Roteiro: Diana Iliescu / Fotografia: Dante Belluti / Montagem: Camila Marquez, André Francioli, Julia Martins / Som: Bruno Espírito Santo / Direção de Arte: Alex Porto / Música Original: Toni Monteiro / Produção: Chico Serra, Clara Eyer, Felippe Mussel, Priscila Miranda / Elenco: Fernanda Pantoja, Marcos Davi, Nely Martins Coelho, Barbara Castro, Maria Beta Perez, Barbara Lito, Marluce Araújo, Walesca Saddockk Contato: Ginja Filmes - ginja.pro@gmail.com
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Sobre Nós RJ, 2016, 15min
de volta para o amanhà 2
Enquanto durar a bateria
RJ, 2017, 8min
RJ, 2017, 1min
O brado retumbante
"O espaço que fica. O vazio que resta."
Amanhã vai ser outro dia?
Direção, Fotografia, Montagem, Cor: Miguel Moura / Roteiro: Chandelly Braz, Miguel Moura, Samuel Toledo / Assistência de Direção: Gabriela Giffoni / Assistência de Câmera: Mari Cavalcanti / Produção: Marcela Casarin / Produção Executiva: Marcela Casarin e Miguel Moura / Direção de Arte: Juliana Esquenazi / Figurino: Julia Souza / Maquiagem e Still: Fernanda Rezende / Som Direto: Victor Tigronez Marinho / Microfonista: Caíque Mello / Editor de Som: Ricardo Bento / Elenco: Chandelly Braz, Samuel Toledo Contato: Miguel Moura - miguelcmoura@hotmail.com
Direção, roteiro, edição e atuação: Christian Caselli / Produção: Raquel Rocha / Fotografia e câmera: Pablo Pablo / Trilha sonora: Harlem AlienAqtor / Efeito sonoros: Augusto Malbouisson / Elenco: Christian Caselli Contato: Christian Caselli - chriskzl@gmail.com
Enquanto durar a bateria, MC Soci tenta fazer um rap sobre falta de luz e água no morro do Pereirão.
A partir de uma montagem da propaganda política obrigatória para a eleição presidencial de 2014, o filme apresenta um debate dos rumos políticos do país através de uma reflexão sobre os discursos dos principais candidatos e sobre o papel da imagem na construção desses discursos.
1 30
MFL 2017
Direção, Fotografia e edição: Chico Serra Produção: Raniere Dias. Música: Mc Soci Elenco: Junin Dias (MC Soci) Contato: francisco serra - tvmorrinho@gmail.com
SE, 2016, 29min
Empresa Produtora: Novos Olhares / Direção, Edição e Roteiro: Fábio Rogério e Marcelo Ikeda / Projeto Gráfico: Calango Design e Comunicação / Créditos e Finalização: Gustavo Palma / Elenco: Dilma Rousseff, Aécio Neves, Marina Silva e grande elenco. Contato: Marcelo Ikeda marcelogilikeda@gmail.com
MFL 2017
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Mostrinha 1
(42 min)
L
Cinema 1, RJ - Sábado, 1/4, 14h Cinema 1, RJ - Domingo, 9/4, 14h Cinema 1, RJ - Sábado, 15/4, 14h Cinema 1, RJ - Domingo, 23/4, 14h Teatro II, BH - Sábado, 20/5, 14h Teatro II, BH - Domingo, 28/5, 14h Teatro II, BH - Sábado, 3/6, 14h
Órion PR, 2016, 16min Cecília é uma garotinha que ama astronomia. Toda noite ela sai de casa para observar as estrelas, levando sempre sua coleção de lanternas para reproduzir no gramado as constelações que vê no céu. Até que em certo dia algo estranho acontece...
Curtas diferenciados para crianças de qualquer idade. Serão duas sessões de 40 minutos cada, às 14h de todos os finais de semana da MFL RJ e BH. 1 32
MFL 2017
Direção, Roteiro: Rodriane DL / Produção: Thiago Daher / Fotografia: Renata Corrêa / Direção de Arte: Guenia Lemos / Montagem: Thiago Daher / Supervisão de Efeitos Visuais: Magno Borgo / Desenho de Som: Débora Opolski / Mixagem de Som: Renan Deodato / Trilha Sonora Original: Maurício Ramos Marques / Figurino: Ana Cardoso / Preparação de Elenco: Carol Damião / Elenco: Emanuela Cardoso, Otávio Linhares, Mateus Oliveira Contato: Rodriane Dellê Lima rodrianelima@yahoo.com.br MFL 2017
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Mostrinha 2
(41 min)
L
Cinema 1, RJ - Domingo, 2/4, 14h Cinema 1, RJ - Sábado, 8/4, 14h Cinema 1, RJ - Domingo, 16/4, 14h Cinema 1, RJ - Sábado, 22/4, 14h Teatro II, BH - Domingo, 21/5, 14h Teatro II, BH - Sábado, 27/5, 14h Teatro II, BH - Domingo, 4/6, 14h
Fuga do Orfanato Lá do alto RJ, 2016, 8min Um menino de 8 anos quer ir no alto do morro Dois irmãos para falar com sua avó que já morreu. Direção, Roteiro: Luciano Vidigal / Câmera: Arthur Sherman / Produtor Executivo: Cavi Borges Contato: Cavi Borges - cavicavideo@gmail.com
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MFL 2017
MG, 2016, 8min Um menino sofre com o preconceito por ser órfão e encontra uma amizade inesperada.
Astrogildo e a Astronave
BA, 2016, 18min Astrogildo anuncia que o seu novo invento, a Astronave que liga o homem a Deus, voará em um dia. Com a ajuda do garoto Finício, Astrogildo enfrentará seus medos para poder voar. Direção, Roteiro, Produção Executiva: Edson Bastos / Realização: Voo Audiovisual / Assistência de Direção, Montagem: Henrique Filho / Direção de Produção: Viviane Jacó / Fotografia: Jeronimo Soffer / Color Grading: Tito Oliveira / Computação Gráfica: Helton Rosa / Direção de Arte: Luís Parras / Som Direto: Guto Peixinho / Desenho de Som, Mixagem: Glauco Neves / Trilha Sonora: Aline Falcão, Caio De Azevedo / Elenco: Antonio Fábio, Davi Lisboa e Daniela Galdino Contato: Voo Audiovisual Produções Artísticas Ltda ME - edsonjosebastos@gmail.com
Quando pisei em Marte
RS, 2016, 4min Luiza enfrenta sua primeira missão. Direção, Direção de Arte: Analu Favretto, Taís Percone / Roteiro: Analu Favretto / Produção: Iasmine Dornelles / Fotografia: Felipe Yurgel / Desenho de Som: Humberto Schumacher / Montagem, Finalização: Lucas Nemer Pavão Elenco: Giovana Matias Contato: Analu Favretto - nalu.fvt@gmail.com
Direção: Maria Eduarda Rossi de Oliveira / Som Direto: Lídia Vitória Pinto da Silva, Thiago Augusto Oliveira de Castro / Roteiro Coletivo: Maria Eduarda Rossi de Oliveira, Lídia Vitóra Pinto da Silva, David Augusto Belém Lino, Adrian Julio Vieira Viana do Carmo, Thiago Augusto Oliveira de Castro, Heitor de Souza Secundino, Arthur Henrique de Lima Mattos, Ruan Pablo de Lima Mattos / Elenco: David Augusto Belém Lino, Adrian Julio Vieira Viana do Carmo, Thiago Augusto Oliveira de Castro, Heitor de Souza Secundino Contato: Ana Dillon Nunes - img.mov@gmail.com
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O Caçador de Árvores Gigantes Eric Acorde
CE, 2016, 7min "Eric Acorde" é uma série de animação infantil povoada por personagens e cenários do universo da música e dos sonhos. A cada episódio, acompanhamos as aventuras de Eric, um garoto de 10 anos que possui uma caixinha de música mágica. O objeto tem misteriosos poderes que conectam a realidade e os sonhos do menino apaixonado por música. A caixinha se comunica com o garoto, lhe dá conselhos e pode tanto transportá-lo para o mundo dos sonhos quanto trazer de lá elementos para a realidade dele. Juntos, eles precisam impedir que o Pierrô, um ser metamórfico, atrapalhe a harmonia dos Mundos. Direção: Telmo Carvalho / Produção Executiva: Patricia Baia / Produção: Mariana Medina / Roteiro: Mariana medina, Petrus de Bairros / Direção de Arte: Daniel Chastinet / Montagem: Jota Cambé / Trilha Sonora: Ronaldo Pessoa, Maria Helena Lage / Animação: Diego José, Robério Reis, Maxwell Duarte, Josimário Façanha / Elenco: Arthur Pimentel Marujo, Tenório Bastos, Mariana Lage, Maria Helena Lage / Contato: Telmo Carvalho - tuschefilmes@gmail.com 1 36
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RS, 2016, 9min Um menino brincando no quintal de sua casa descobre uma arca enterrada, revelando um segredo: há mais de quinhentos anos, homens vendiam as maiores árvores da terra para os reis dos céus, mas um dia tudo isso parou e nunca mais se ouviu falar dos caçadores de árvores, tudo o que restou foi uma arca com um mapa. O menino, com ajuda de seu amigo Bicho-doMato, vai à caça das Árvores Gigantes, que acreditam estarem presas no céu. Direção, Roteiro, Direção de Arte, Produção: Anttonio Pereira / Produção Executiva, Direção de Produção: Fernanda Brutschin Severo / Trilha original: Gilberto Ribeiro Jr. / Desenho de Som: Gilberto Ribeiro Jr., Ricardo Panela, Estúdio Mudebol / Montagem: Wesley Rodrigues, Luiz Monty Pellizari / Revisão de Roteiro: Camilo Balieiro, Cah del Santos, Alexia / Animação: Anttonio Pereira, Erick Robespierre, Diones Ignácio, Guilherme Klein, Rafael Sinnott / Colorização, Sombra: Anttonio Pereira, Bianca Oliveira, Diones Ignácio, Jorrian Walker. Contato: Anttonio A. da Silva Pereira anttonio.a.pereira@gmail.com
Xavier
SP, 2016, 13min Nicolas começa a perceber que a atenção de seu filho Xavier, de 11 anos, não está mais só nas baquetas de sua bateria, mas se volta também para outros meninos. Direção e Roteiro: Ricky Mastro, Eduardo Mattos / Produção Executiva, Fotografia: Taís Nardi / Direção de Arte: Bella Yumi / Direção de Produção: Renan Lima / Casting: Vivian Golombeck / Montagem: Thiago Ricarte / Som Direto: Tales Manfrinato / Edição de Som: Guile Martins / Mixagem: Ruben Valdes / Trilha Sonora Original: Pedro Santiago Elenco: Nicolas, André Guerreiro Lopes Xavier, Gregório Musatti Filipe, Netuno Trindade, Helena Ignez Contato: Taís de Andrade e Silva Nardi taisna@gmail.com
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(55min)
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CCBB Rio | Cinema 1 - Domingo, 09/04 - 15h CCBB Rio | Cinema 1 - Quarta, 12/04 - 16h CCBB BH | Teatro II - Segunda, 29/05 - 16h45 CCBB BH | Teatro II - Domingo, 04/06 - 15h
Não-Binário #1
SP, 2014, 3min Processo criativo que se desenvolve a partir da fusão de imagens do corpo da realizadora com imagens de outro corpo, acionando alteridades para gerar um corpo híbrido, a partir da mistura dos órgãos reprodutores. A fusão dos corpos nesse vídeo, projetado em looping, gera uma corporeidade que não se tenta definir pelo gênero homem/mulher ou feminino/masculino. Direção: Michelle Queiroz Elenco: Michelle Queiroz, Marcel Mars Contato: Michelle Queiroz - michelle@gemagema.tv
Blasfêmia - Substantivo Feminino
RS, 2016, 2min Gênesis recontada a partir das experiências de uma garota criada apenas por mãe.
Uma sessão de 55 minutos com 18 curtas de até 5 minutos cada! 1 38
MFL 2017
Direção: Daniela Távora / Câmera: Daniela Távora e Itapa Rodrigues / Elenco: Daniela Távora, Nanci Távora Contato: Daniela Távora daniela.tavora.o@gmail.com
Metamorfoses de Narciso SC, 2016, 4min
Narciso, na sua imobilidade, absorvido pelo seu reflexo com a lentidão digestiva das plantas carnívoras, torna-se invisível. Dele só fica a curva alucinante de brancura da sua cabeça, a cabeça de novo mais delicada, a cabeça sustentada na ponta dos dedos da mão insensata, da mão terrível, da mão coprofágica, da mão mortal do seu próprio reflexo. Quanto esta cabeça se fender, quando esta cabeça se rachar, quando esta cabeça se despedaçar violentamente, será a flor, o novo Narciso, Leandro - o nosso amor. Direção: Duo Strangloscope (Cláudia Cárdenas & Rafael Schlichting) & Ángel Rueda. Elenco: Leandro Schip (In Memorian) Contato: Cláudia Cárdenas - strangloscope@gmail. com
MFL 2017
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Deuteronômio 22
SP, 2016, 5min Em um lugar pobre, distante e atemporal, a predominância da violência e da cultura do estupro faz ocorrer um milagre que levantará uma questão a respeito da doutrina de justiça, mas também sobre o ideal do livre-arbítrio. Direção, Roteiro: Érico Luz / Assistência de Direção: João Vitor Alvarenga / Fotografia: Lucas Duarte / Figurino: Leila Souza / Maquiagem: Maria Aparecida Gustavo / Pós-Produção: Marcelo Santa Cruz / Revelação e Telecinagem: AGF Laboratório Cinematográfic / Direção de Atores: Sérgio Ponti / Elenco: Débora Madara, Fernanda Santos, Lourenço Pereira Contato: Érico Luz - erico.luz.oliveira@hotmail.com
Primeiro Ensaio
MG, 2016, 5min Entre ditos e não ditos, sobre tentar e fazer documentários. Direção, Roteiro: Daniel Couto / Fotografia: Ian Dias / Desenho de Som, Montagem: Daniel Morais Contato: Impulso Projetos Audiovisuais de Juiz de Fora LTDA ME - daniel@impulsohub.com.br
CONTRAPONTO
MFL 2017
RJ, 2016, 1min Um estudo do cotidiano e do deslocamento espacial, com alguns personagens anônimos do Rio de Janeiro. "Pequenas Órbitas" é como um zoom antropológico, e de certa forma um percurso que revela caos existencial, o efêmero e o improvável.
Direção: Cristiana Miranda, Igor Cabral, Löis Lancaster, Mariana Bley / Elenco: Cristiana Miranda, Mariana Bley Contato: Mariana Bley - mariana.bley@gmail.com
Direção, Imagens, Montagem: Duda Las Casas Efeitos Visuais: Sol Galvão Contato: Maria Eduarda de las Casas Alelaf lascasasduda@gmail.com
Florais Sintéticos (dosadores/aplicadores)
MG, 2014, 1min Este é o terceiro filme da série ‘Florais Sintéticos’. A série de vídeos fala sobre um delírio social: a busca pela cura através de medicamentos muitas vezes estéreis. De forma poética os filmes abordam questões como o consumo de remédios e o excesso do contato com material industrial a que temos sido submetidos. Em ‘Florais sintéticos (aplicadores/dosadores)’ a narrativa se desenrola em torno de objetos inventados para aplicação dos florais, remédios criados a partir de flores artificiais, uma paródia lúdica e absurda com os florais de Bach. Direção, Edição, Atuação: Dayane Gomes Contato: Dayane de Souza Gomes gomes.s.dayane@gmail.com
1 40
Pequenas órbitas
RJ, 2016, 4min Uma síntese entre duas experiências temporais opostas. Meditações sobre a tirania e a volatilidade do tempo. Transições abruptas, a musicalidade da ficção.
111
SC, 2016, 1min Cinco jovens negros em um carro. 111 tiros da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Os sons. O genocídio. A negligência. Direção, Roteiro, Produção: Mateus Gigante / Fotografia, Montagem, Mixagem: Mateus Mossmann / Assistência de Direção: Ana Paula Bittencourt / Assistência de Fotografia: Bruno Kohler / Elenco: Roberta Lira, Felipe Moncorvo Contato: Mateus Mendes Gigante mendart.01@gmail.com
Bebelo - ou o mistério é o encanto da vida CE, 2016, 5min A misteriosa beleza do amanhecer.
Direção: Ythallo Rodrigues / Som Direto: Pedro Diógenes / Música: Belchior / Produção: Filmes de Alvenaria, O Berro Filmes Contato: Ythallo Demys Bezerra Rodrigues ythallus@gmail.com
Reverso sobre cães e névoa MG, 2016, 5min
Direção: Carlos Magno, Mariah Phillippe Contato: Carlos Magno carlosmagno.doriangreen@gmail.com MFL 2017
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O Cortiço
Ventanas del Ayer
MG, 2014, 3min Uma realidade em que o sangue de mulher preta e periférica se mistura e se soma às escamas e tripas de peixe como um destino já traçado. Uma realidade em que a única escolha de uma mulher marcada pela pele negra e pelo suor da escravatura é a morte, é o suicídio, é o aborto. Uma realidade em que a morte da escrava ingênua e enganada é gerada e abortada pelo ventre rasgado de lado a lado. Uma realidade em que toda carta de alforria é uma mentira. Uma realidade descrita sob o olhar de um homem branco no apogeu do naturalismo do século XVII e que o anacronismo ainda é um nome.
AMIGO ESPECIAL
Direção, Fotografia: Malu Ramos / Roteiro, Montagem: 2° ano da Escola Municipal do Instituto Gabriela Leopoldina / Off: Sarah Luiza / Desenho Sonoro: Davi Pantuzza Contato: Maria Luiza Ramos malualves21@gmail.com
RJ, 2016, 2min Uma amizade colorida. Direção, Montagem, Pesquisa: Cleyton Xavier Contato: Rafael Mendes - mmeennddeess@gmail.com
Pulso
Metanoia
RJ, 2013, 4min Cosmos velado, pulsa e cintila sem calor. Direção, Produção, Edição: Aline Mielli Contato: Aline Cabral de Azevedo Athayde Mielli alinemielli@gmail.com
SP, 2013, 1min O resgate da memória em meus arquivos fílmicos. Não há outro paraíso que não os paraísos perdidos. Direção: Bruno Risas / Elenco: Flora Dias Contato: Bruno Rodrigues Marcondes Machado (Bruno Risas) - bruno.risas@gmail.com
SP, 2016, 4min Um habitante de um planeta distante é apaixonado pela Terra e toda sua diversidade. Solitário e triste, ele decide que é hora de partir em busca de seus sonhos. Direção, Produção, Montagem: Renan Riso / Assistência de Produção: Simone Ribeiro de Souza Contato: Renan Ribeiro de Souza - renriso@gmail.com
1 42
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Não-Binário #2
Olhar Espelhar
SP, 2015, 3min Uma viagem à natureza, em busca do conhecimento e da conexão com a Mãe Terra. Um filme experimental filmado em super 8mm. Direção, Fotografia, Montagem: Mateus Almeida da Silva / Elenco: Vera Lucia Almeida da Silva Contato: Mateus Almeida da Silva almeida.mateus@gmail.com
SP, 2014, 2min Processo criativo que se desenvolve a partir da fusão de imagens do corpo da realizadora com imagens de outro corpo, acionando alteridades para gerar um corpo híbrido, a partir da mistura dos órgãos reprodutores. A fusão dos corpos nesse vídeo, projetado em looping, gera uma corporeidade que não se tenta definir pelo gênero homem/mulher ou feminino/masculino. Direção, Câmera, Montagem: Michelle Queiroz Elenco: Michelle Queiroz, Marcel Mars Contato: Michelle Queiroz - michelleq@gemagema.tv
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Trash ou Cinema de Gênero? 1
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(77 min) CCBB Rio | Cinema 1 - Segunda , 3/04 - 16h30h CCBB Rio | Cinema 2 - Segunda, 10/04 - 17h15 CCBB BH | Teatro II - Quarta, 31/05 - 15h30
A história de Lia Tate Parade
PR, 2013, 9min Após ter sido brutalmente assassinada pela família Manson, Sharon Tate volta do além para vingar sua morte e salvar o seu bebê.
Uma maneira recorrente de começo de carreira de vários cineastas livres é um flerte pelo trash, sendo que alguns seguem por este caminho usando muita criatividade e transgressão. Por isto, damos visibilidade a estes filmes 1 44
MFL 2017
e ainda abrimos a discussão sobre o preconceito que existe em se fazer cinema de gênero no Brasil, que muitas vezes é associado – pejorativamente – ao termo “trash”.
Direção: Marja Calafange / Assistência de Direção: Everton Seino / Roteiro: Marja Calafange, Bruna Michelin / Fotografia: Rosano Mauro Jr. / Direção de Arte: Priscilla Ullmann / Produção Executiva: Andréa Tristão, Marja Calafange / Produção de Locação: Leonardo Goulart / Maquiagem: Andréa Tristão / Figurino: Priscilla Ullmann / Edição: Everton Seino / Design de Som: Demian Garcia / Trilha Sonora: Demian Garcia / Design Gráfico: Marja Calafange, Bruna Michelin / Still: Johann Stollmeier, Marco Novack / Coloração: Everton Seino, Marja Calafange / Produção: Retalho Filmes / Produtora de Apoio e Distribuição: Moro Filmes / Elenco: Guenia Lemos Contato: Marja Calafange - marjacalafange@gmail.com
SP, 2010, 13min Lia é uma adolescente que vive num lar doentio e violento. Para fugir das frequentes tensões do dia-a-dia, ela se envolve com um grupo de jovens marginais e acaba por se entregar às drogas. Mas a tragédia se desencadeia quando ela é possuída por sua amiga invisível. Direção, Roteiro, Produção Executiva, Design da Criatura: Rubens Mello / Assistência de Direção: Rogério Schiavinatto / Fotografia: Raphael Enes, Diogo Maia / Câmera: Raphael Enes, Diogo Maia / Som Direto: Luiz Fernando Silva / Montagem: Leo Grego / Trilha Original: Kalau / Desenho Sonoro, Mixagem: André Hime / Direção de Arte: Rogério Schiavinatto / Maquiagem TX: Rubens Mello, Rogério Schiavinatto / Produção de Campo: Lika Carósio / Assistência de Produção, Iluminação: Claudio Roberto Moreira / Preparadora de Elenco: Mari Moi / Figurinista: Lika Carósio / Maquiagem: Mari Moi / Elenco: Karina Bez Batti, Donata Emiliano, Judson Oliveira, Bianca Marcella, Lane ABC, Elton Prado Contato: Rubens de Mello Junior rubens.mello@outlook.com
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O Experimento
SP, 2016, 16min "O Experimento" narra a breve, porém intensa jornada de Bárbara, uma deficiente visual que, em meio a um apocalipse zumbi, é contaminada pela mordida de um morto-vivo. Amparada pelo namorado Jorge, ambos buscam abrigo quando se deparam com Dr. Vicente, um médico que desenvolve experimentos para reverter os efeitos da contaminação. O curta instiga questionamentos sobre o comportamento das pessoas e seus valores. Estejam elas vivas ou mortas. Direção: Geisla Fernandes, Wllyssys Wolfgang / Produção: Alexandra Castro Conceição, Duana Aquino, Wallace Nunes Oliveira / Roteiro: Rony Saqqara, Vinícius Lima Costa / Fotografia: Lucas Valentim, Ricardo Schwartz / Câmera: Ilana Zannini, Mariane de Palma / Montagem: Mauro Junior / Música Original: Caleb Mascarenhas / Som Direto: Paolo Giorlando / Mixagem: Thais Maestrello, Paolo Giorlando / Efeitos Visuais: Jorge F. de Souza, Vanessa Donato / Elenco: Juliana Lourenção, Philipp Lavra, João Signorelli, Ana Paula Lopez, Emmilio Moreira, Lais Garcia, Vanessa Ferreira. Contato: Wllyssys Wolfgang Reis Dias Araujo wllyssys@hotmail.com 1 46
MFL 2017
Até que a Morte nos Separe
SP, 2016, 5min Uma noiva, um policial e um eremita fogem de um grupo de zumbis. mas a lealdade do grupo pode mudar conforme os membros vão sendo contaminados. Direção, Roteiro, Produção, Produção Executiva: Danilo Arantes Morales / Fotografia: Filipe Soriano / Montagem: Jeziel Bueno / Artes Gráficas: Bruno de Oliveira / Elenco: Tuane Melo, Bonny Ribeiro, Tiago Duarte Freire Contato: Danilo Arantes Morales danilomorales33@gmail.com
Autômatos
RJ, 2016, 6min Um homem é raptado, torturado e modificado. Direção, Roteiro, Montagem: Leonardo Miguel de Mello Luciano / Assistência de direção: Marcos Vinicius Bahia / Produção, Áudio Direto, Contrarregra: Michelle Castro / Assistência de Produção: Marcos Vinicius Bahia / Fotografia: Sérgio Satierf / Assistência de Fotografia: Matheus Dias / Maquiagem: Fany Coelho / Produção Executiva: Homúnculo / Trilha Sonoras: YouTube Free Download / Elenco: Miguel Freithaz, Luciano DeSilva, Luiz Fernando Marques, Marcos Vinicius Bahia Contato: Michelle Castro de Oliveira - michelle. dasruas@gmail.com
Paterno
RJ, 2016, 12min Eric vai à casa do pai, morto, para arrumar as coisas e é afetado por diversas memórias. Algumas que ele busca esconder. Direção, Roteiro: Fabiano Soares, Gabriel P. Almeida / Fotografia: Vladimir Rodriguez, Fabiano Soares / Produção: Juan Carlos, Gabriel P. Almeida, Joice Oliveira / Assistência de Direção: Juan Carlos / Produção Executiva: Marcelo Paes de Carvalho, Juan Carlos, Gabriel P. Almeida, Fabiano Soares, Joice Oliveira, Thamiris Nunes / Direção de Elenco: Thamiris Nunes / Direção de Arte: Gabriel P. Almeida / Montagem e Pós-Produção: Vladimir Rodriguez / Desenho de Som e Mixagem: Vladimir Rodriguez / Maquiagem: Fany Coelho / Design Gráfico, Storyboard: Gabriel P. Almeida / Still: Martha Thawanda / Elenco: Moisés Palhares, Marco Muniz, Thamiris Nunes Contato: Fabiano Pereira Lourenço Soares fabianocabeludo@yahoo.com.br MFL 2017
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Trash ou Cinema de Gênero? 2
14
(77min) CCBB Rio | Cinema 1 - Segunda, 03/04 - 18h30 CCBB Rio | Cinema 2 - Segunda, 17/04 - 16h45 CCBB BH | Teatro II - Quinta, 01/06 - 14h
Rancor
RS, 2016, 19min Um homem faz uma proposta para um velho ator agir como o seu já falecido pai. Direção, Roteiro: Lucas Reis / Fotografia: Juliano Dutra / Direção de Produção: Renate Ritzel Melgar / Assistência de Direção: Wagner Costa / Montagem, Finalização: Eduardo Reis / Elenco: Fernando Kike Barbosa, Luis Franke Contato: Lucas Martins dos Reis - lucasmartins. bssm@gmail.com
Afonso é uma Brazza OS ANOS 3000 ERAM FEITOS DE LIXO ou (QUANDO A DIGNIDADE DA RAÇA HUMANA SE AFOGOU NO CHORUME ESTÁTICO DA ARTE DA HIPOCRISIA)
RJ, 2016, 14min Montanhas de lixo pelas ruas. Pessoas cobertas de lixo e se hidratando com chorume. Lixos com um brilho neon. Lixo com holograma e som stéreo. O lixo é um outdoor de alta concorrência. O lixo é a nova moeda e seu lastro é maior que o d'ouro. Direção: Cleyton Xavier, Clara Chroma, Ana All / Roteiro, Direção de Arte, Fotografia: Cleyton Xavier, Clara Chroma, Ana All, Luana Rosa, Eduardo Sa Cin, Ana Elisa Alves / Montagem e Som Direto: Cleyton Xavier, Clara Chroma / Elenco: Cleyton Xavier, Clara Chroma, Ana All, Luana Rosa, André Luiz Berdinazi Mezzenga, Amanda Dutra, Alex Oliveira, Sofócles Bourowsckizzick, Jamylle Belo, Matheus Galvão Contato: Rafael Mendes - mmeennddeess@gmail.com
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DF, 2015, 24min Afonso Brazza se tornou bombeiro por amor à profissão. Também por amor, era cineasta e ator. Com oito filmes produzidos, dirigindo e atuando em todos, Brazza foi um dos mais originais diretores do cinema brasileiro. Faleceu aos 48 anos, vítima de câncer. O material do documentário foi realizado antes da sua morte e mostra nosso herói combatendo incêndios na vida real e bandidos na ficção, era um sonhador. Sua história diverte e emociona. Direção: James Gama, Naji Sidki / Produção Executiva: Naji Sidki, Kátia Coelho e James Gama / Roteiro: James Gama, Naji Sidki, Pablo Ferreira / Fotografia: Naji Sidki / Edição: Pablo Ferreira / Som Direto: Chico Bororo, Acácio Campos Filho, Fernando Albuquerque / Mixagem: Tide Borges, Ricardo Zollner, Lia Camargo Contato: Naji Sidki - verissimoprod@gmail.com
Samantha
SP, 2016, 13min Uma mulher fanática por ficção científica encontra em seu quintal algo que "mudará" sua vida para sempre. Direção: Ana Rosenrot, Vinicius Santos / Roteiro: Vinícius J. Santos / Montagem, Fotografia: Vinícius J. Santos / Maquiagem FX: Amanda Barreto, Vinícius J. Santos / Produção: Julio Cesar, Marcelo Rodrigues / Direção de Arte: Ana Rosenrot / Elenco: Ana Rosenrot, Julio Cesar Contato: Vinicius Jos - vini.trash@hotmail.com MFL 2017
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Boa Noite, Charles
RJ, 2015, 19min Charles é um boneco de um filme de stop motion. Quando vai dormir e apaga as luzes, seu medo do escuro transforma tudo ao seu redor. Marcos e Eduardo são dois diretores principiantes. Nem Charles, Marcos ou Eduardo podem prever o futuro deste sinistro boneco.
Elho Maldito
SP, 2016, 7min Quais as consequências inocente?
de
um
pedido
Direção: Henrique Tadeu Cestarolli / Fotografia: Ana Isabel Aguirre Reyes/ Direção de Arte: Marcelo Silva / Eletricista: Rafael Lopes / Elenco: Ana Carolina Cortés de Andrade, Clara de Biagio, Larissa Gasparotto, Rafael Lopes, Marcelo Silva Contato: Henrique Tadeu Cestarolli henrique@produccine.com.br
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MFL 2017
Direção, Roteiro, Fotografia, Direção de Arte, Maquete, Bonecos, Costura, Atores: Irmãos Carvalho / Produção: Max Gleiser, Irmãos Carvalho / Montagem: Marcos Carvalho, Eduardo Carvalho / Assistência de Montagem: Helio Chrockatt / Cor: Helio Chrockatt /Desenho de Som: Fernando Aranha / Edição de Diálogo: Marcelo Rossas / Assistência de Mixagem: Felipe Ariani / Foley, Vozes: Marcos Carvalho, Eduardo Carvalho / Trilha original: Fernando Aranha / Câmera: Eduardo Carvalho / Operação de Bonecos: Marcos Carvalho / Finalização: Estúdio Teia Contato: Eduardo Magalhães Carvalho de Andrade eduardomagalhaescarvalho@yahoo.com.br
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Curta Rio
Curta Rio 1
(48 min)
14
CCBB Rio | Cinema 1 - Quinta, 30/03 - 18h CCBB Rio | Cinema 2 - Sábado 22/04 - 15h30
ExPERIMETRAL
Curtas Livres feitos no estado do RJ
Cu AZUL
RJ, 2016, 2min É comum na cidade do Rio de Janeiro, traficantes invadirem a frequência de rádio da Policia Militar, algumas vezes essas conversas são interceptadas. Direção, Fotografia, Montagem: Junior Machado Fotografia: Maria Campos Contato: José Pereira de Andrade Junior juniormachadorj@hotmail.com
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MFL 2017
vivo e morro dos Prazeres
RJ, 2016, 7min Gesto fílmico exalando maternidade. Direção, Imagem, Som, Montagem: Louise Botkay Contato: Louise Botkay - louizebotkay@gmail.com
RJ, 2016, 10min Com o melhor emprego do mundo, o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, defende o seu projeto de gestão, apresentando os grandes desafios e os transformando em grandes oportunidades para o futuro da civilização. Impulsionado pelos grandes eventos esportivos e pelo capital privado, a cidade alavancou um conturbado processo de gentrificação, deixando rastros de dúvidas e desgostos à uma parcela da população. Direção, Imagem, Montagem: Daniel Santos / Consultoria: Laura Burocco / Produção Executiva: Maria Mattos / Som Direto: Glaydson Mendes / Música: Iannis Xenakis / Correção de Cor: Antoine d'Artemare / Edição de Som e Mixagem: Felipe Ridolf / Mixagem 5.1: Frado Monteiro / Pesquisa Sonora: De Repente Acidente / Programação Gráfica: Rodrigo Rosm / Tradução: Laura Burocco, Katharina Blank, André Emídio / Elenco: Eduardo Paes Contato: Daniel Oliveira Santos danielgnu1@gmail.com
MFL 2017
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Curta Rio 2
(47 min)
14
CCBB Rio | Cinema 1 - Sexta, 31/03 - 17h CCBB Rio | Cinema 2 - Sábado, 22/04 - 17h
Vento Burro
RJ, 2016, 6min Difícil precisar onde tudo começou. Talvez após alguma das grandes guerras. Tudo foi mudando. Não por dentro, por fora. Cada pessoa se ensimesmando mais. Falsos profetas tomaram conta dos palácios, com suas palavras. Com o vento seco, podre e sujo que saia de suas bocas. Vento burro. Direção, Roteiro, Montagem, Fotografia, Off: Daniel Paes / Elenco: Gustavo da Silva Contato: Iracema Filmes contato@iracemafilmes.com
Espavento
RJ, 2016, 8min A alma e o vento, um rapaz se assusta ao procurar objetos no jardim de uma casa abandonada. Direção, Atuação: Bruno Roger, Pedro Lessa Contato: Bruno Roger Franco da Cunha brunorg.1818@gmail.com 154
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PELE 1 REAL
RJ, 2015, 15min Rio de Janeiro. Cidade Maravilhosa! Os sinais de trânsito continuam sendo uma saída de sobrevivência. Cinco adolescentes, vendedores ambulantes nos sinais, enfrentam uma realidade estampada no cenário da cidade, vista por muitos através das janelas de seus carros. Pele 1 Real é um doce mastigado e esquecido nos sinais de trânsito da cidade. Quem dorme sonha, mas quem trabalha conquista? Direção: Aline Guimarães / Codireção: Dandara Guerra / Roteiro: Thalita Carauta, Ana Righi, Aline Guimarães / Produção: Tarcila Jacob / Produção Executiva: Luana Lessa / Assistente de Produção: Jaqueline Andrade / Fotografia: Fernando Macedo / Montagem: Vinicius Nascimento / Trilha Original: Rodrigo Braga / Som: Henrique Ligeiro / Mixagem de som: Ricardo Bento / Direção de Arte: Rebecca Moure / Figurino: Karlla Tavares / Finalização: Link Digital / Elenco: Kevin Santos, Viviane Drioli, Hugo Germano, Magda Gomes, Jaqueline Andrade, Akin Garragar, Tuninho Menucci Contato: Aline Nascimento Guimarães alineguimaraesoficial@gmail.com
Agharta
RJ, 2016, 12min Agharta Direção: Frederico Klumb Contato: Frederico Klumb fredericoklumb@hotmail.com
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Curta Rio 3
(80 min)
12
CCBB Rio | Cinema 1 - Segunda, 10/04 - 16h45 CCBB Rio | Cinema 2 - Domingo, 23/04 - 16h
MORRO DA COROA RJ, 2016, 6min
Pele Suja Minha Carne
RJ, 2016, 14min João toma banho após mais uma pelada com seus amigos brancos. Direção: Bruno Ribeiro / Assistência de Direção: Mariana de Melo / Produção: Laís Diel, Julia Monnerat / Continuidade: Gabriela Coelho / Fotografia: Vitor Novaes, Lucas Vinzon / Direção de Arte: Paula Mermelstein / Som Direto: Pablo Lemos, Miguel Mermelstein / Montagem: Bruno Ribeiro, Gabriela Coelho / Elenco: Diego Francisco, André Muniz, Fernanda Dias Contato: Laís de Oliveira Diel Souza laisdiel0@gmail.com
GRAMATYKA RJ, 2015, 15min
"Gramatyka" narra a trajetória mítica de uma mulher presa às sombras de uma caverna que, à luz do sol, se liberta na dimensão onírica e se reencontra na ancestralidade feminina. Direção: Paloma Rocha / Assistência de Direção: Francisco Barbosa / Fotografia: Gustavo Hdba, Lula Cerri / Produção: Renata Garcia / Montagem: Alexandre Gwaz / Trilha Sonora: Naná Vasconcellos, Villa Lobos, Lívio Tragtemberg / Elenco: Helena Ignez, Maura Baiocchi, Alda Maria Abreu Contato: Paloma Rocha rochapaloma@terr.com.br
Por entre a guerra entre facções criminosas e polícia, aos moradores de favelas resta tentar se proteger enquanto a sociedade assiste apática o sangue inocente escorrendo dos morros. Direção, Som Direto, Montagem: Thiago Dezan / Fotografia: Barney Flow Contato: Thiago Dezan dezandezandezan@gmail.com
El Pueblo Que Falta RJ, 2015, 80min
O filme aborda a violência estrutural do Estado na América Latina a partir do testemunho de ex-militantes políticos que atuaram na luta armada e/ou na guerra popular nas décadas de 60, 70 e 80. Quatro países foram escolhidos: Argentina, Brasil, Chile e Peru, e buscou-se o testemunho de militantes das seguintes organizações político militares: ALN (Brasil), Montoneros e ERP (Argentina), MIR (Chile) e PCP-Sendero Luminoso (Peru). Direção, Montagem: André Queiroz, Arthur Moura / Fotografia: Arthur Moura / Roteiro, Pesquisa: André Queiroz / Elenco: Companhia de teatro Osmóticos Contato: André Luís dos Santos Queiroz drequeiroz2005@gmail.com
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MFL 2017
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Curta Minas
CURTA MINAS
(61min)
12
CCBB Rio | Cinema 2 - Quarta, 12/04 - 16h30 CCBB BH | Teatro II - Sábado, 27/05 - 15h
Curtas Livres feitos no estado de MG.
Carta para Francisca MG, 2013, 13min
Minas Hotel
MG, 2016, 20min No Minas Hotel, fechado pela vigilância sanitária, vivem sozinhos Dona Iota, Carlinhos e Dita. Direção, Roteiro: Marília Lima / Fotografia: Nilson Alvarenga / Direção de Produção: Cida Xavier / Assistência de Direção: Pedro Nogueira / Produção de Set: Gabriel Xavier / Montagem: Nilson Alvarenga / Som Direto: Louise Ralola / Edição de Som: Luis Eduardo do Carmo / Still: Louise Ralola, Gabriel Xavier / Produção Executiva: Marília Lima / Elenco: Dona Lota, Dita, Carlinhos Contato: Fausto Júnior - faustogjr@yahoo.com.br 158
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Qual o destino de um poema? Um filme em processo. Descubro uma cena de confraternização após o término das filmagens num edifício da Avenida da Liberdade. Lisboa, julho de 2012. Separados agora pelo mar, envio uma carta do Brasil para Portugal endereçada a uma amiga que lá está e a quem mais possa chegar. Solicito: Al Berto, Ana Martins Marques, Hilda Hilst, Júlia de Carvalho Hansen, para dar conta de uma saudade impronunciável. Direção: Glaura Cardoso Vale / Fotografia: Francisca Manuel / Montagem: Glaura Cardoso Vale / Som: Daniel Ribeiro Duarte / Finalização: Bernard Belisário / Elenco: António Poppe, Bernardo RB, Carolina Fenati, Daniel Ribão, Eduardo Fonseca, Francisca Manuel, Glaura Cardoso Vale, Júlia de Carvalho Hansen, Priscila Amoni, Mira Contato: Glaura Aparecida Siqueira Cardoso Vale glaura.cardoso@gmail.com
Na Missão, com Kadu
MG, 2016, 28min Na luta por moradia em Belo Horizonte, um militante, sua câmera e seu povo enfrentam o poder dos cassetetes e das bombas de gás. Direção, Roteiro: Aiano Bemfica, Kadu Freitas, Pedro Maia de Brito / Fotografia: Kadu Freitas, Pedro Maia de Brito / Montagem: Gabriel Martins / Som Direto, Direção de Produção: Luisa Lanna / Mixagem: Homero Basílio, Estúdio Das Caverna / Produção e Produção Executiva: Aiano Bemfica & Pedro Maia de Brito Contato: Pedro Maia de Brito maiaapedro@gmail.com
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Curta Sampa
Curta Sampa 1
(87 min)
14
CCBB Rio | Cinema 2 - Quinta , 20/04 - 16h30 Matilha Cultural - SP - Sexta 09/06 - 18h15
O Chá do General
SP, 2016, 22min Huang, general aposentado chinês, mora sozinho no centro da cidade. Tradicional e conservador, quase não sai de casa. Um dia, recebe a inesperada visita de seu neto. Direção: Bob Yang / Roteiro: Bob Yang, Frederico Evaristo / Produtor: Gabriel Helú Elenco: Tony Lee , Kenji Ogawa, Rebeca Lin, Lucia Zhao Contato: Bob Yang - bobyangkm@gmail.com
Curtas Livres feitos no estado de SP, passarão no CCBB Rio e dentro da programação da MINI MFL em Sampa, que faremos no Matilha Cultural, junto com outras sessões, confira toda a programação no nosso site.
SP, 2016, 25min Um devaneio fílmico em homenagem ao escritor-coveiro Tico, que busca, na vida marginal, inspiração estética e política.
Lightrapping
SP, 2016, 22min Gustavo é um fotógrafo que registra corpos de homens nus em espaços públicos de São Paulo. Uma noite, o jovem Pedro o acompanha, curioso e indeciso sobre participar ou não do projeto. A cidade será testemunha da jornada. Direção, Roteiro: Marcio Miranda Perez / Produção: Lara Lima / Fotografia: Flora Dias / Montagem: Thiago Ricarte / Direção de Arte: Fernando Zuccolotto / Som: Tales Manfrinato, Pedro Noizyman / Música: Nivaldo Godoy, Panais Bouki / Elenco: Pedro Leão, Julio Machado, Tomás Decina, Dann Prates, Fernandes Jr Contato: Marcio Miranda Perez - mmperez@gmail.com 160
MFL 2017
Ferroada
Diva
SP, 2016, 18min Camila se aproxima das drag queens que habitam a pensão de Bella. Direção: Clara Bastos / Roteiro: Clara Bastos, Felipe Santo / Produção: Bruna Bertolino / Direção de Arte: Renan Ramiro / Fotografia: Ana Laura Leardini, Gabriela Akashi / Desenho de Som: Felipe Cadillac / Coreografia: Glaucia Rebouças / Montagem: Bruna Bertolino / Elenco: Julia Spindel, Marcia Pantera, Cleyton Nascimento, Gabriel Soares, Lui Seixas Contato: Bruna Bertolino - bruna.bertolinos@gmail.com
Direção, Roteiro, Montagem: Adriana Barbosa, Bruno Mello Castanho / Produção Executiva: Renata Jardim / Diretor de Produção: Marco Escrivão / Produção: Laura Calasans, Alex Rocha / Fotografia: Rogério Che / Direção de Arte: Laura Calasans / Som Direto, Mixagem: Samuel Gambini / Assistência de Direção: Thiago B. Mendonça / Arte Gráfica: Artefactos Bascos / Finalização de Imagem: Guilherme Martins / Trilha Sonora Original: Kiko Dinucci / Elenco: Tico, Renan Rovida Contato: Bruno Barbosa de Mello Castanho mellocastanho@yahoo.com.br
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Curta Sampa 2
(84 min)
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CCBB Rio | Cinema 2 - Sexta, 21/04 - 16h30 Matilha Cultural - SP - Sexta, 09-06 - 20h
Galeria Presidente
SP, 2016, 19min Galeria Presidente é o local de trabalho, o espaço de convivência e a resistência da cultura de imigrantes africanos que residem na cidade de São Paulo. Direção, Montagem: Amanda Gutiérrez Gomes / Produção e Produção Executiva: Giovana Ferrari / Assistência de Direção: Julia Moutinho Gallego / Roteiro: Bianca Mafra / Fotografia: Clara Zamith / Som: Ana Lucia Magalhães / Edição de Som: Santiago Mazzoli, Bruno Horowicz / Direção de Arte: Davi Firmino Contato: Giovana Ferrari ferrari.giovanac@gmail.com 162
MFL 2017
Andante
SP, 2016, 24min Concentrando-se em um percurso de 350 quilômetros que vai do município de Águas da Prata à Aparecida do Norte (SP), "Andante" investiga questões relacionadas à fé, ao imaginário do interior e aos antigos e novos modos de vida da população rural. Direção: Jo Serfaty, Isaac Pipano, Guilherme Farkas, Lucas Andrade, Pedro Pipano, Ricardo Fogliatto / Produção Executiva: Giuliano Gerbasi / Produção: Giuliano Gerbasi, Leandro Garcez, Rose Pipano / Fotografia: Pedro Pipano / Som Direto, Desenho de Som: Guilherme Farkas / Montagem: Lucas Andrade Contato: Guilherme Farkas - farkas.gui@gmail.com
Mãos que Curam
Tronco
Direção, Fotografia, Direção de Arte, Figurino, Som Direto: Gustavo Vinagre / Produção Executiva: Max Eluard / Montagem: Caetano Gotardo Elenco: Marta Contato: Max Eluard - maxeluard@gmail.com
Direção: Luna Grimberg, Leonardo Rocha / Fotografia: Julio Costantini / Som Direto: Gabriela Cunha / Montagem: Eduardo Aquino / Edição de Som, Mixagem: Daniel Turini / Direção de Arte: Carol Ozzi / Figurino: Marina Vieira / Elenco: Helena Albergaria, Edison Simão, Gustavo Trestini, Maria Paixão, Flavia Pyramo. Contato: Mira Filmes - contato@mirafilmes.net
SP, 2015, 20min Marta prepara um bolo para a chegada de seu filho.
SP, 2016, 21min Em uma tarde de domingo uma família se desfaz de suas raízes.
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Especial Xuparina
Especial Xuparina
(83min)
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CCBB Rio | Cinema 1 - Segunda, 10/04 - 18h30 * sessão seguida de debate CCBB Rio | Cinema 2 - Domingo, 23/04 - 14h30 CCBB BH | Teatro II - Quarta, 31/05 - 19h * sessão seguida de debate
XUPARINA: A RAINHA DO LESBO FUNK Marcella Maria, também conhecida como Sonia Lemos e principalmente como MC Xuparina, nos deixou ainda mais sozinhos e desolados no careta ano de 2016. Morando em Berlim havia cinco anos, ela estava prestes a dar um show em Barcelona – porém o plano astral a requisitou para um espetáculo exclusivo. Ela se foi no dia 7 de setembro, data caretérrima de um tempo conturbado em seu país. Talvez o mundo não merecesse Marcella Maria: séculos a frente de seu tempo, enfrentou o mundo machista do funk, não só como mulher, mas também sendo abertamente lésbica. Quando jovem chegou a trabalhar no Rio com o grupo Os Escrachados do Teatro, até que abraçou a sua personagem Xuparina, se declarando ex-atriz e ex-bailarina (tremenda modéstia: Marcella era tudo isso e mais um pouco). Porém, cansada do racismo e da homofobia no Brasil, partiu para a Alemanha, onde continuou sua luta contra o preconceito. Lá viveu seus últimos dias, chegando a encenar em uma versão de “A Ópera do Malandro” nos palcos e investindo na carreira da Xuparina, que ia de vento em popa 164
MFL 2017
XUPARIA UMA MENINA RJ, 2016, 5min
Um melodrama rítmico e humorístico sobre luta e ideais, e como defender a diversidade sexual em um gênero de música hetero-normativa. em sua turnê "Lesbian Trash Queen". Porém o destino pregou tal peça em seus fãs... Sendo assim, a MFL se orgulha de ceder uma sessão inteira para esta artista ímpar. Felizmente seu lado performático nos deixou um legado audiovisual, que poderemos conferir seja em seus divertidos clipes, no visceral curtametragem “Base para Unhas Fracas” (e em uma performance ultra audaciosa) ou no drama média-metragem “Ainda Não Acabou”, em que se comprova seu talento como atriz. Que assim possamos lembrar sempre desta pessoa única, com todo o seu humor, coragem e pioneirismo.
Christian Caselli
JUÍZO FINAL
RJ, 2009, 3min O sol há de brilhar mais uma vez... Direção, Câmera, Edição: Guerreiro do Divino Amor / Maquiagem, Figurino: Wlau Farias / Elenco: MC Xuparina aka Marcella Maria Contato: Guerreiro do Divino Amor guerreirododivinoamor@gmail.com
Direção, Edição, Roteiro: Hanna Bergfors, Marcella Maria / Produção: Xupa Records & Systrar Productions, Marcella Maria, Hanna Bergfors, Nadja Krüger / Câmera e luz: Kornelia Kugler, Nadja Krüger / Direção de Arte e Continuidade: Juliana Pfeifer / Coreografia: Sara Harrison / Música: 6zm & MC Xuparina / Mixagem: 6zm / Sound Design e Masterização: Manuela Schininá / Masterização: Emre Malikler / Color Compositing: Carolina Soares / Tradução: Bruno Pulheze / Elenco: MC Xuparina, Nadja Krüger, Kornelia Kugler, Julian Curico, Philipp Fröhlich, Angelika Levi, Isadhora Müller, Bishop Black, Virlani Rupini, Hanna Bergfors, Liz Rosenfeld Contato: Hanna Bergfors hannabergfors@gmail.com
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BASE PARA UNHAS FRACAS RJ, 2010, 9min
Durante a madrugada, uma mulher nua percorre as ruas do centro do Rio intervindo em luminosos e espalhando cartazes autobiográficos pelos muros. O projeto "Base para Unhas Fracas", iniciado em 2008, atuava publicamente como uma campanha publicitária de lançamento de um novo esmalte de unhas. Para tanto espalhou centenas de out-doors por toda zona metropolitana do Rio de Janeiro, veiculando a imagem de mãos - e unhas pintadas - de uma mulher casada ocultando suas partes íntimas, acompanhadas da marca do produto anunciado. O trabalho, que exacerbava a abordagem sexista da mulher em campanhas publicitárias, é exibido como auto-retrato da onírica personagem do curta metragem "Base para Unhas Fracas". No filme, realizado em parceria com a atriz Marcella Maria, uma mulher transita nua por ruas desertas do centro do Rio, intervindo em luminosos publicitários e espalhando sua imagem em muros da cidade. Finalizado com recursos do MinC, "Base para Unhas Fracas" foi lançado no fim de 2010 na Cinemateca do MAM e exibido em festivais de cinema do Brasil e exterior. Direção: Alexandre Vogler / Fotografia: Lula Carvalho / Trilha sonora: Guilherme Vaz / Montagem: Renato Martins / Edição de Som e Mixagem: Ricardo Cutz / Assistente de Fotografia: Pedro Von Kruger / Elenco: Marcela Maria Contato: Alexandre Vogler alexandrevogler@gmail.com 166
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AINDA NÃO ACABOU RJ, 2016, 62min
EU ERA XUPAROCA RJ, 2010, 4min
Eu era xuparoca Mas meu mundo se abriu Conheci uma xuparina Que me seduziu Direção, Câmera, Edição: Guerreiro do Divino Amor e MC Xuparina / Roteiro: Sonia Lemos aka MC Xuparina / Câmera e edição: Guerreiro do Divino Amor / Maquiagem e figurino: Wlau Farias / Musica: MC Xuparina / Elenco: MC Xuparina, Charlotte Maas Contato: Guerreiro do Divino Amor guerreirododivinoamor@gmail.com
O filme investiga possíveis negociações nas escolhas em relação às tecnologias de reprodução em oposição à liberdade neoliberal do ‘ter tudo’. Ewa quer abortar, Maria quer uma inseminação artificial e Selma quer ganhar dinheiro como mãe de aluguel. Numa noite especial em Berlim, feministas corporativas enaltecem as liberdades trazidas pelas novas tecnologias reprodutivas em uma conferência direcionada às elites, enquanto Ewa, Maria e Selma trabalham na guarda-roupa e são mão de obra do evento. Cenas de uma passeata pró-vida, uma performance de nascimento, e uma palestrante Tecno-feminista pregando os méritos do congelamento de óvulos e da barriga de aluguel, colide com a experiência de nossas protagonistas, e conecta vivências e discursos do que acontece dentro e fora do evento. Nessa noite, Ewa, Maria e Selma esboçam um momento de solidariedade nos bastidores do guarda-roupa.
Direção, Roteiro, Produção, Edição: Kornelia Kugler, Hanna Bergfors, Nadja Krüger / Câmera: Nadja Krüger, Imogen Heath / Luz: Imogen Heath, Kristof Trakal, Carolina Soares, Nossa Schäfer / Som Direto: Gizem Oruç, Han Van Acoleyen, Rüzgâr Buski, Joey Steffens / Set design: Mascha Nehls, Lotta Rydén / Figurino: Nadja Krüger, Ebba Franseén Waldhör / Cabelo, Maquiagem: Joaquim Carlos Bezerra de Carvalho, Juliana Pfeiffer, Ufuk Akbaslar, Paula Kühn / Trilha Sonora: Gizem Oruç, Planningtorock, Roxymore / Sound Design, Mixagem: Jochen Jezussek, Christian Obermaier / Colorista: Carolina Soares / Composição: Ioannis Kaltirimtzis / Linha de produção: Paula Alamillo / Assistente de produção: Philipp Fröhlich / Produzido no Institute for Timebased Media, University of the Arts Berlin / Produção: Systrar Productions / Elenco: Marcella Maria, Berit Ehmke, Tümay Kılınçel, Indra Linderoth, Marcus Reinhardt, Juliane Meckert, Leo Solter, Rahela Mihic, Mario Saravanja, Elias Johansson, Christian Diaz Orejarena, Cavo Kernich, Yannick Spiess, Ville Erdedi, Jule Köhler, Lotta Rydén, Thomas Wilke, Rodrigo Garcia Alves, Liz Rosenfeld, Vedrana Madžar, Boris Doris Azemar, Cary Cronenwett Contato: Hanna Bergfors - hannabergfors@gmail.com MFL 2017
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Especial para deficientes visuais Há alguns anos a MFL realiza sessões para pessoas com deficiência. Em 2015 fizemos sessão para deficientes auditivos, em 2016 para crianças autistas e este ano pela primeira vez faremos uma sessão para cegos, com os filmes sendo passados com audiodescrição. Serão distribuídas vendas para que os espectadores não cegos tenham a experiência de sentir o filme de outras formas.
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MFL 2017
Especial para deficientes visuais (41 min)
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CCBB Rio | Cinema 1 - Quarta, 12/04 - 14h CCBB BH | Teatro II - Segunda, 05/06 - 15h30
Memórias Sentimentais de um Editor de Passos
RJ, 2006, 16min Seu trabalho era colocar cada pequeno som do passo em sincronia com a imagem. Parecia que isso não o levaria muito longe. Direção: Daniel Turini / Outros: Produção: Mayra Lucas / Fotografia: Marco Dutra / Roteiro: Daniel Turini, Guile Martins / Som: Gabi Cunha / Direção de produção: Mayra Lucas / Montagem: Rodrigo Lorenzetti / Arte: Fábio Goldfarb / Elenco: Eduardo Gomes, Fernando Sato, Rita Batata, Vinícius Piedade
Noite de Sexta, Manhã de Sábado
A Mulher do Atirador de Facas
Direção: Kleber Mendonça Filho / Roteiro: Bohdana Smyrnova, Kleber Mendonça / Som Direto: Kleber Mendonça Filho / Direção de Arte: Bohdana Smyrnova, Kleber Mendonça Filho / Edição de som: Kleber Mendonça Filho / Câmera: Kleber Mendonça Filho / Direção de produção: Kleber Mendonça Filho / Produção Executiva: Kleber Mendonça Filho / Montagem: Kleber Mendonça Filho / Elenco: Bohdana Smyrnova, Pedro Sotero
Direção: Nilson Villas Boas / Produção: Zita Carvalhosa / Fotografia: José Roberto Eliezer / Roteiro: Cida Kfouri Aidar, Maria Lucia Arroyo Lima, Maria Marta Assolini, Nilson Villas / Edição: Wilson Barros / Trilha original: José Miguel Wisnik / Empresa produtora: Cinematográfica Superfilmes / Elenco: Carla Camuratti, José Roberto Chachá, Mira Haar, Ney Latorraca, Rosi Campos
PE, 2007, 15min Homem encontra mulher
SP, 1998, 10min O amor é uma faca afiada, que fere, corta, zune veloz com o rumo nem sempre preciso.
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MINI MFLs
Mini MFL em Boston (EUA)
Mini MFL em Niterói
Mini MFL em São Paulo
Pelo segundo ano consecutivo a MFL chega a Niterói, no Cine Arte UFF, de 5 a 10 de maio, com 6 sessões de destaques da MFL deste ano. CINE ARTE UFF
Este ano faremos a MFL em Sampa nos dias 9, 10 e 11 de junho, na Matilha Cultural.
Matilha Cultural
Rua Miguel de Frias, 9 - Térreo - Icaraí Niterói - RJ (21) 3674-7523
R. Rêgo Freitas, 542 - República São Paulo - SP (11) 3256-2636 www.matilhacultural.com.br
Confira a programação completa em nosso site!
Confira a programação completa em nosso site!
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Com alegria este ano chegamos pela primeira vez na América do Norte e faremos, de 29 de setembro a 1 de outubro, 5 sessões com filmes legendados em inglês na Boston University. Confira a programação em nosso site!
O cinema pode ser imperfeito. Isto soa como grande alívio. Sente-se ligeiro de imediato. Como colocado por Julio García Espinosa, numa entrevista a Michael Chanan: “estas sociedades, as grandes metrópoles, estão marcadas por uma economia do desperdício, e [...] há uma cultura do desperdício. [...] Criou-se uma mecanismo tão diabólico, que o homem pensa que aproveitar a sua vida é desperdiçá-la. [...] Então, dentro de uma cultura do desperdício, deve-se buscar uma cultura de verdadeira libertação. [...] Essa é a base do cinema imperfeito”. No contato com a MFL, me fixei na seguinte impressão: trata-se de um evento que parte rumo à realização (uma realização imperfeita, como não poderia ser diferente) dessa utopia cinematográfica latinoamericana. E García Espinosa concebeu tais pensamentos quando seus contemporâneos ainda tinham que processar quimicamente o filme, montá-lo na moviola, duplicá-lo e exibilo num projetor, e não na palma das mãos. Mas, assim como a literatura não foi sepultada pelos intentos de alfabetização universal no
Ocidente ou pelo baixo custo da impressão/ publicação digital, nem a fotografia e menos ainda o cinema estão perto do fim. Bem longe de tal desfecho: entrar de cabeça na democratização de um dos meios artísticos mais complexos que já se desenvolveu é o que mais importa nessa história. A oportunidade de receber os filmes da MFL em Boston (região metropolitana com importante concentração de brasileiros e outros lusófonos nos EUA) é apostar na apresentação de um cinema radical, cosmopolita (ainda que nacional) e muitas vezes de poucas concessões, a um público que talvez seja uma incógnita. É um risco, mas não seria essa a ousadia necessária a todo filme ou festival que se pretende livre, a todo “cinema de garagem”: mostrar algo além do proeminentemente comercialóide (“a gente não quer só novela”, já disseram vocês) ou além do soberanamente altivo cine-arte trazido à tona pelos meios econômicos das elites culturais. Um aspecto mais que nos fascina ao trazer a MFL para Boston: além do risco acima, esse abraço à democracia da arte barata (“a arte é como pão quentinho”, grito transcriado do manifesto da trupe estadunidense Bread and Puppet) gera um caldo de irreverência, iconoclastia, animais estranhos, ataques à cultura do selfie, enfim, dá vazão não somente ao cineasta, mas ao “incinerasta”, que as fotos da MFL de 2002 fazem recordar os porões do punk do fim do século passado ou do começo deste século. No fundo, porém, é tudo meio anacrônico. Vejo gente de Super 8 na MFL 2017
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mão. Será que conseguiremos ressussitar na Universidade de Boston (que tem BU como sigla) um pouco da energia pulsante daqueles porões de anarquia juvenil. Ora, grande parte dos filmes da MFL em Boston serão exibidos na sala B-05. “B” indica “basement”: já é um excelente começo, concluímos. Outro dos grandes prazeres de fazer a MFL em Boston (num espaço urbano que, apesar de todos os seus problemas, ainda podemos definir como uma “encruzilhada intelectual do mundo” para usarmos, em ampliação, um termo de Nicolau Sevcenko), é beliscar certa tradição que está entre dom e veneno: dessa metrópole saiu gente que ajudou a criar a bomba atômica, mas também passam muitos corpos pensantes, desenvolvendo os mais variados projetos artísticos e científicos: a cura de doenças, a reescritura da literatura canônica, a disputa de dogmas econômicos. Nesse espaço de passagem do pensamento, a MFL contará com o apoio do PUB-Boston (Pesquisadores Universitários Brasileiros em Boston), uma rede que atrela aqueles brasileiros que estão pela “encruzilhada”. Nada mais propício que, numa mostra de cinema, coloquemos em diálogo realizadores e cientistas, público e críticos, possibilitando, ao mesmo tempo, um debate feito de pessoas que contribuem para o próprio tipo de cinema posto em visibilidade pela MFL: criativo, tecnofílico, xenômano, nômade, independente. Rodrigo Lopes de Barros 1 72
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Esta ação tem o apoio institucional de Minor in Portuguese & Brazilian Cultural Studies, Boston University; Joint Major in Cinema & Media Studies; Boston University PUB-Boston (Pesquisadores Universitário Brasileiros em Boston).
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Debates Livres e sessões comentadas RJ Pela primeira vez em nossa história, faremos debates e/ou sessões comentadas pelos curadores, em todos os dias da MFL no Rio de Janeiro!
Qua 05/04 - 18h30 | cinema 1 Debate com a diretora Maria Cardozo (PE) após a exibição do filme “Cheiro de Melancia”.
Sexta 31/03 - 18h30 | cinema 1 Debate com o diretor Felipe André Silva (PE) após a exibição do filme “Um Homem Sentado No Corredor”.
Qui 06/04 - 18h30 | cinema 1 Debate com a diretora Andréia Pires (CE) após a exibição do filme “Vando Vulgo Vedita”.
Dom 02/04 - 18h30 | cinema 1 Debate com o diretor Leon Sampaio (BA) após a exibição do filme “Gente Bonita”. Seg 03/04 - 18h30 | cinema 1 Sessão comentada após os filmes da sessão TRASH 2. 1 74
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Qua 12/04 - 18h | cinema 2 Sessão comentada após os filmes da sessão Mundo LIvre 5 Qui 13/04 - 18h30 | cinema 2 Sessão comentada após os filmes da sessão MUNDO LIVRE 4.
Quinta 30/03 - 19h15 | cinema 1 Sessão comentada após o filme “Não me fale sobre recomeços”, de Arthur Tuoto (PR).
Sáb 01/04 - 18h30 | cinema 1 Debate com o diretor Guilherme Sarmiento (BA) após a exibição do filme “Diário da Greve”.
Seg 10/04 – 18h30 | cinema 1 Debate com o cineasta Guerreiro do Divino Amor (RJ) e a produtora Luana Lessa (RJ) após a sessão em homenagem a Xuparina.
Sex 07/04 - 18h30 | cinema 1 Debate com o diretor Benedito Ferreira (GO) após a exibição do filme “Algo do que fica”. Sáb 08/04 - 18h30 | cinema 1 Debate com os diretores Juliano Gomes (RJ) e Léo Bittencourt (RJ) após a exibição do filme “As Ondas”. Dom 09/04 - 18h30 | cinema 1 Debate com o codiretor Lucas Parente (RJ) após a exibição do filme “Satan Satie ou Memórias de um Amnésico”.
Sáb 15/04 - 18h30 | Cinema 1 Debate com a homenageada da MFL2017, a diretora Paula Gaitán (RJ), após a exibição do filme “Sutis Interferências”. Sáb 15/04 - 18h | Cinema 2 Sessão comentada após a exibição do curta premiado “Diário de Bordo”, de Bruna Lobo (RJ), e do longa “Xalé”, de Douglas Soares (RJ). Dom 16/04 - 14h30 | Cinema 2 Sessão comentada após os curtas da sessão CAMINHOS 3. Dom 16/04 - 17H | Cinema 2 Sessão comentada após os curtas da sessão CAMINHOS 4.
Seg 17/04 - 18h15 | Cinema 2 Sessão comentada após a sessão MUNDO LIVRE 1. Qua 19/04 - 19h | Cinema 1 Sessão comentada com a diretora Anita Leandro (RJ) após a exibição do filme “Retratos de identificação”. Qui 20/04- 18h30 | cinema 1 Debate com os cineastas Isaac Pipano (RJ) e Cezar Migliorin (RJ) após a sessão TERRITÓRIOS 6. Sex 21/04 - 18h30 | cinema 1 Debate com a montadora Cristina Amaral após a exibição do filme “Já Visto, Jamais Visto”, de Andrea Tonacci. Sáb 22/04 - 18h30 | cinema 1 Debate com o diretor Luiz Paulino dos Santos, após a exibição do filme “Índios Zoró - antes, agora e depois?”. Dom 23/04 | 18h30 Sessão comentada após a sessão BIOGRAFEMAS 3. Dom 24/04 - 15h | cinema 1 Sessão comentada após a sessão BIOGRAFEMAS 2.
Seg 17/04 - 18h45 | Cinema 1 Debate com Lincoln Pericles (SP), após a sessão com os filmes: "Filme dos outros", "O trabalho enobrece o homem" e "Enquadro". MFL 2017
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Debates Livres e sessões comentadas BH Qua 17/05 - 19h30. SESSÃO DE ABERTURA Debate com a montadora Cristina Amaral após a exibição do filme “Já Visto, Jamais Visto”, de Andrea Tonacci. Seg 22/05 - 19h Debate com a cineasta Hannah Serrat e o cineasta Daniel Carneiro após a sessão TERRITÓRIOS 9. Qua 31/05 – 19h Debate com Hanna Bergfors, codiretora do filme “Ainda Não Acabou”, após a sessão em homenagem a Xuparina. Qui 01/06 - 19h Debate com o cineasta Luiz Paulino dos Santos após a exibição do filme “Índios Zoró - antes, agora e depois?”. Sáb 03/06 - 18h45 Debate com a homenageada da MFL 2017, a cineasta Paula Gaitán (RJ), após a exibiçaõ do filme “Sutis Interferências”. 1 76
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Cineclubes Livres NADANDO CONTRA A MARÉ Brasil em chamas! Todos os dias novas notícias deixam o povo de cabelo em pé! Mas nem tudo é azedume, em momentos difíceis a união de quem faz cultura e arte por todo país é mais que necessária. Por isso a MFL convoca novamente cineclubistas de toda Pindorama para juntos promovermos a difusão de nossa cultura cinematográfica! São frames criados nos mais distintos rincões por mulheres e homens obcecados pelo desejo de fazer cinema. Filme livres, feitos por e para gente livre, que luta por um país mais livre. Então se livre do marasmo e vem com a gente fazer e acontecer em mais uma edição dos Cineclubes Livres. As inscrições são gratuitas e todos cineclubes inscritos terão direito a exibir filmes da MFL. Sem seleção, sem burocracia, sem chororô. Inscreveu, entrou! 1 78
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Desde 2006 a MFL faz parcerias com Cineclubes, mas foi a partir de 2014 com a criação da ação Cineclubes Livres que essa parceria cresceu e se expandiu por todo país. Nas três últimas edições essa rede foi responsável por levar a MFL para 8673 pessoas em 105 cidades nos 26 estados. Aos poucos vamos formando um novo público para o cinema brasileiro, de pessoas interessadas na diversidade de olhares, formatos e narrativas que fervilham nestes singelos filmes livres. Bom dia, boa tarde e boa noite! A brincadeira já começou.
Felicidades!
Cineclubes Livres MFL 2017
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Cursos Livres Todos os anos, a MFL colabora com a formação de novos realizadores. Em 2017, no Rio e em BH, a cineasta homenageada este ano, Paula Gaitán, dará o curso "Quadrado Negro", baseado na obra de Kasimir Malevitch. Inscrições gratuitas no site da MFL.
RJ de 20 a 24 de abril, das 10h às 13h, no Cinema 1 do CCBB.
BH de 1 a 5 de junho, das 10h às 13h, no Teatro II do CCBB.
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Equipe MFL 2017 Coordenação Geral e Produção Executiva Guilherme Whitaker Curadoria MFL Gabriel Sanna, Marcelo Ikeda, Francisco Serra, Diego Franco, Scheilla França e Raquel Junqueira Curadorias Especiais Christian Caselli e Guiwhi Santos Produção | Rio de Janeiro Diego Franco Cineclubes Livres Carlos Eduardo Magalhães Produção Técnica das cópias Daniel Cruz Design Gráfico Samira Motta Assistente de Design Gráfico Frederico Triani 182
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Assistentes de produção | Rio de Janeiro Barbara Vento, Diego Bion, Nina Prada, Ida Lee, Carolina Burnes Registro em Vídeo Curta o Curta Vídeografismo Christian Caselli Produção | Belo Horizonte Yasmini Costa Produção | São Paulo Vanessa Eça Cursos de Cinema | RJ e BH Curso com Paula Gaitán
Assessoria de Imprensa RJ – Mais e Melhores Produções Artísticas BH – Helga Campos e Janaina Zonzin Site MFL Rivello/Menta Contabilidade Maxicontábil – Ravel O Troféu Filme Livre! é uma criação de Cacá Barcelos. Apoio institucional Boston University, Matilha Cultural, Cine Arte UFF
Agradecimentos especiais A todos os realizadores dos filmes que se inscreveram na MFL 2017, obrigado por confiar na nossa visão de cinema! À Marcela Casarin, Paula Gaitán e ao Luiz Paulino dos Santos. Agradecimentos André Sampaio, Anne Santos, Celia Bianconi, Conceição Cascareja, Cristina Amaral, Cristina Caldas, CTAv - Centro Técnico Audiovisual, Daniel Turini, Edgard Navarro, Frederico Cardoso, Graciela Pozzobon, Guida Santos, Guilherme Tristão, Harlem Pinheiro (pela trilha da vinheta oficial), Isabel Oliveira (IBC), Karina Ducos, Kleber Mendonça Filho, Lara Pozzobon, Leonor Araújo, Lincoln Péricles, Luiz Paulino dos Santos, Monica Matsumoto, Nilson Villas Boas, Patrícia Rabello, Paulo Máttar, Pedro Kiua, Thalita Ateyeh, Thayz Guimarães, Rodrigo Lopes de Barros, Rosângela Sodré, Solano Guedes, Vitrine Filmes, Zita Carvalhosa.
A MFL faz parte do Fórum dos Festivais www.forumdosfestivais.com.br
Produção Gráfica Sidnei Balbino Produção
Apoio
Realização
Fotografia RJ - Nina Prada BH - CoC MFL 2017
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Índice Remissivo
111 141 A A água-viva não possui esqueleto 110 Abigail 57 Abissal 121 A casa cinza e as montanhas verdes 109 Afonso é uma brazza 149 Agharta 155 Agnès Varda - a chuva em meu jardim 36 Agreste 35 A história de Lia 145 Ainda não acabou 167 Algo do que fica 15, 61, 173 A maldição tropical 78 Amigo especial 142 A mulher do atirador de facas 169 A mulher do fim do mundo 39 Andante 162 Angústia 106 Antes da encanteria 125 Antonieta 80 A propósito de Willer 78 Aquele céu de azul petróleo 125 Aracati 104 Arco da velha 56 A saída da fábrica Cione 111 As ondas 16, 64 Astrogildo e a astronave 134 Até que a morte nos separe 146 Atrito 59 Autômatos 147 Autópsia 117 Azul 115 184
MFL 2017
B
E
Índios Zoró - antes, agora e depois? 74
Balada para os mortos 120 Banco imobiliário 90 Base para unhas fracas 166 Bebelo - ou o mistério é o encanto da vida 141 Blasfêmia - substantivo feminino 139 Boa noite, Charles 150 Bogotáiko 112 Brócolis 56
Educação 95 Elho maldito 150 Eliane Radigue 38 El pueblo que falta 157 Enquadro 71 Enquanto durar a bateria 131 Eric acorde 136 Erosão 110 Espavento 154 Estado líquido 109 Estafeta - Luiz Paulino dos Santos 75 Eu era xuparoca 166 Exilados do vulcão 39 Experimetral 153
J
C Campana 64 Carnívora 103 Carta para Francisca 114, 159 Cenesthesia 62 Cheiro de melancia 17, 58 Com o terceiro olho na terra da profanação 18, 41 Confidente 62 Conselheiro Crispiniano 95 Constelações 105 Contraponto 140 Convincente Gil 77 Córrego grande, 13 121 Cru 61 Cu azul 152 D Da janela pra Consolação 102 De dentro das paredes tão pequenas 119 Delusional paranoid disorder 116 Deuteronômio 22 140 De volta para o amanhã 2 130 Diário da greve 47, 51 Diário de bordo 19, 85 Diário de Sintra 38 Disforia urbana 124 Diva 161 Dois pássaros (two birds) 87
F Fantasma cidade fantasma 94 Ferroada 161 Filme de aborto 71 Filme dos outros 70 Florais sintéticos (dosadores/aplicadores) 140 Formosura 123 Frequências 63 Fuga do orfanato 135 G Galeria residente 162 Garoto 67 Gente bonita 52 Gramatyka 156 H Honra ao mérito 60, 114 Hotel cidade alta 65 I Iluminadas 98
Janaina overdrive 126 Já visto, jamais visto 32 Jovens infelizes ou um homem que grita não é um urso que dança 101 Juízo final 165 K Kogi 115 L Lá do alto 134 La ultima tierra 86 Leblon marista 90 Left over 129 Les vidéos du Jorge 111 Lightrapping não é inédito 160 Lizarb ((A)MASSA) 128 Lobo 77 Los leones 87 Lovedoll 96 Lovejoy 128 Luiza 58 Lygia Pape 37 M Mains propres 86 Manual 83 Mãos que curam 163 Martírio 89 Mehr licht! 113 Memória da memória 115 Memórias sentimentais de um editor de passos 169 Metamorfoses de narciso 139 Metanoia 142 Minas Hotel 158 MFL 2017
185
Minha pele é feita de aurora 95 Monsanto 115 Morro da coroa 157 Moto-perpétuo 60 Muito romântico 20, 84 Muros 92 N Na Missão, com Kadu 159 Não-Binário #1 139 Não-Binário #2 143 Não me fale sobre recomeços 22, 42 Não são favas são feijocas 97 Noite 37 Noite de sexta, manhã de sábado 169 O Obra autorizada 122 O brado retumbante 131 O caçador de árvores gigantes 136 O chá do general 161 O cortiço 142 O espelho 68 O experimento 146 O foguista 113 Olhar espelhar 143 O mais barulhento silêncio 122 O mundo sem nós 123 O prefeito 67 Ordenha 129 Origem do mundo 68 Órion 133 Os anos 3000 eram feitos de lixo ou (quando a dignidade da raça humana se afogou no chorume estático da arte da hipocrisia) 148 Os cuidados que se tem com o cuidado que os outros devem ter consigo mesmos 93 Ótimo amarelo 94 O trabalho enobrece o homem 70 O último retrato 103 186
MFL 2017
P Paterno 147 Pela água 115 Pele 1 real 155 Pele suja minha carne 156 Pequenas órbitas 141 Perdido em Júpiter 80 Planeta escarlate 102 Porque era ela 79 Pré-história da desordem 32 Primeiro ensaio 140 Pulso 142 Q Quando meu pai foi à lua 99 Quando pisei em Marte 135 R Rancor 148 Rapsódia para o homem negro 106 Rarefação x saturação 120 Retalho 99 Retratos de identificação 91 Reverso sobre cães e névoa 141 Ridículos 81 Roques de quarto 79 S Samantha 149 Santa porque avalanche 119 Satan Satie ou memórias de um amnésico 25, 65 Sexo, pregações e política 96 Silêncio não se escuta 116 Sobre aquilo que nos diz respeito 108 Sobre nós 130 Sólon 63 Stanley 104 Superdance 61 Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos
Americanos 92 Sutis interferências 39 T Talvez deserto talvez universo 83 Tango 112 Tarja preta 98 Tate parade 145 Tronco 97, 163 U Uaka 36 Um corte brusco de amor 84 Um dia na rampa 75 Um homem sentado no corredor 43, 46 Um horizonte de 3,5 Km 93 V Vando vulgo vedita 27, 59 Vazio do lado de fora 124 Ventanas del ayer 143 Vento burro 154 Vertieres I II III 57 Vida 37 Vivo e morro dos prazeres 153 X Xale 85 Xavier 137 Xuparia uma menina 165 Y Yspaço 108
MFL 2017
187
programação RJ CCBB - CINEMA 1 - RJ
19h
QUA
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29 Mar
30 Mar
31 Mar
1 Abr
2 Abr
3 Abr
*Sessões seguidas de debate
**Sessões comentadas
SESSÃO DE ABERTURA
14h
MOSTRINHA LIVRE 1
14h
MOSTRINHA LIVRE 2
15h30
DESTAQUE: TELA BRILHADORA 1
15h30
DESTAQUE: TELA BRILHADORA 3
18h
CURTA RIO 1
17h
CURTA RIO 2
17h
DESTAQUE: TELA BRILHADORA 2
17h
DESTAQUE: TELA BRILHADORA 4
19h15
LONGA LIVRE 2**
18h30
LONGA LIVRE 3*
18h30
LONGA LIVRE 4*
18h30
LONGA LIVRE 5*
LONGA LIVRE 1 5 Abr
6 Abr
7 Abr
8 Abr
16h30
18h30
MOSTRINHA LIVRE 2
14h
MOSTRINHA LIVRE 1
TRASH 1
10 Abr
CAMINHOS 1
15h
CAMINHOS 2
15h
CAMINHOS 3
15h
CAMINHOS 4
15h
PÍLULAS
14h30
COISAS NOSSAS
16h30
MUNDO LIVRE 1
16h30
MUNDO LIVRE 2
16h30
MUNDO LIVRE 3
16h30
MUNDO LIVRE 4
16:30
MUNDO LIVRE 5
16h45
CURTA RIO 3
18h30
PANORAMA LIVRE 1*
18h30
PANORAMA LIVRE 2*
18h30
PANORAMA LIVRE 3*
18h30
PANORAMA LIVRE 4*
18:30
PANORAMA LIVRE 5*
18h30
XUPARINA*
13 Abr
14h
ESPECIAL AUDIODESCRIÇÃO
16h
PÍLULAS
16h
17h30
GAITÁN 1
17h30
19h30
GAITÁN 2
14 Abr FERIADO
19h30
19 Abr
15 Abr
16 Abr
14h
MOSTRINHA LIVRE 1
14h
MOSTRINHA LIVRE 2
TERRITÓRIOS 2
15h
GAITÁN 5
15h
TERRITÓRIOS 1
GAITÁN 3
16h30
GAITÁN 6
GAITÁN 4
18h30
20 Abr
21 Abr
GAITÁN 7*
18.30
22 Abr
GAITÁN 8
17 Abr
15h30
TERRITÓRIOS 4
17h15
DESTAQUE: LINCOLN PÉRICLES 2
18h30
23 Abr
14h
MOSTRINHA LIVRE 2
14h
MOSTRINHA LIVRE 1
24 Abr
TERRITÓRIOS 5
15h
TERRITÓRIOS 7
15h
TERRITÓRIOS 8
15h
TERRITÓRIOS 9
15h
BIOGRAFEMAS 1
15h
BIOGRAFEMAS 2
16h30
AUTORES LIVRES 1
16h30
AUTORES LIVRES 2
17h
AUTORES LIVRES 3
16h45
AUTORES LIVRES 4
16h30
AUTORES LIVRES 5
17h
BIOGRAFEMAS 4
19h
TERRITÓRIOS 3 **
18h30
TERRITÓRIOS 6*
18h30
VIVA TONACCI !!! *
18h30
DESTAQUE: LUIZ PAULINO DOS SANTOS *
18h30
BIOGRAFEMAS 3*
19h
SESSÃO DE ENCERRAMENTO
MFL 2017
SEX
SÁB
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29 Mar
30 Mar
31 Mar
1 Abr
2 Abr
3 Abr
19h
AUTORES LIVRES 5
19h15
6 Abr
AUTORES LIVRES 4
19h
7 Abr
AUTORES LIVRES 3
19h
8 Abr
AUTORES LIVRES 2
18h
9 Abr
15h
TERRITÓRIOSS 3
15h15
TERRITÓRIOS 6
15h15
DESTAQUE: LUIZ PAULINO DOS SANTOS 2
15h15
DESTAQUE: LUIZ PAULINO DOS SANTOS
AUTORES LIVRES 1 10 Abr
16h
TERRITÓRIOS 1
16h30
TERRITÓRIOS 4
17h
TERRITÓRIOS 8
17h
BIOGRAFEMAS 1
17h
BIOGRAFEMAS 3
17h15
TRASH 1
19h
TERRITÓRIOS 2
18h30
TERRITÓRIOS 5
18h30
TERRITÓRIOS 7
19h
BIOGRAFEMAS 2
19h
BIOGRAFEMAS 4
19h15
TERRITÓRIOS 9
12 Abr
13 Abr
14 Abr
16h
DESTAQUE: LINCOLN PÉRICLES 1
FERIADO
15 Abr
16 Abr
15h
CAMINHOS 1
14h30
CAMINHOS 3**
17 Abr
16h30
CURTA MINAS
17h15
DESTAQUE: LINCOLN PÉRICLES 2
16h30
CAMINHOS 2
17h
CAMINHOS 4**
16h45
TRASH 2
18h
MUNDO LIVRE 5**
18h30
MUNDO LIVRE 4**
18h
MUNDO LIVRE 3**
19h30
MUNDO LIVRE 2
18h15
MUNDO LIVRE 1**
19 Abr
DESTAQUE: LINCOLN PÉRICLES 1*
15h
188
QUI
TRASH 2**
15h
12 Abr
QUA
5 Abr
9 Abr
14h
CCBB - CINEMA 2 - RJ
20 Abr
21 Abr
22 Abr
23 Abr
24 Abr
15h30
CURTA RIO 1
14h30
XUPARINA
15h
DESTAQUE: TELA BRILHADORA 1
16h30
CURTA SAMPA 1
16h30
CURTA SAMPA 2
17h
CURTA RIO 2
16h
CURTA RIO 3
16h30
DESTAQUE: TELA BRILHADORA 2
17h30
PANORAMA LIVRE 5
18h
PANORAMA LIVRE 4
18h
PANORAMA LIVRE 3
18H
PANORAMA LIVRE 2
18h
PANORAMA LIVRE 1
18H
DESTAQUE: TELA BRILHADORA 3
19h30
LONGA LIVRE 5
19h30
LONGA LIVRE 4
19h30
LONGA LIVRE 3
19h30
LONGA LIVRE 2
19h
LONGA LIVRE 1
19h30
DESTAQUE: TELA BRILHADORA 4
MFL 2017
189
programação BH CCBB - BH | tEATRO ii
CABINES LIVRES - RJ Todas as sessões em loop das 14h às 20h QUA
QUI
SEX
SÁB
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SEG
29 Mar
30 Mar
31 Mar
1 Abr
2 Abr
3 Abr
CABINE 1
CABINE 2
CABINE 3
CABINE 4
CABINE 5
5 Abr
6 Abr
7 Abr
8 Abr
9 Abr
10 Abr
CABINE 6
CABINE 7
CABINE 8
CABINE 9
CABINE 10
CABINE 11
12 Abr
13 Abr
14 Abr
15 Abr
16 Abr
17 Abr
CABINE 12
CABINE 13
FERIADO
CABINE 14
CABINE 15
CABINE 16
19 Abr
20 Abr
CABINE 17
CABINE 18
GALERIA i
MFL 2017
QUI
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17 maio
18 maio
19 maio
20 maio
21 maio
22 maio
*Sessões seguidas de debate
19h30
SESSÃO DE ABERTURA VIVA TONACCI !!! *
QUA
QUI
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SÁB
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SEG
17 mai
18 mai
19 mai
20 mai
21 mai
22 mai
CABINE 1
CABINE 2
CABINE 3
CABINE 4
CABINE 5
CABINE 6
24 mai
25 mai
26 mai
27 mai
28 mai
29 mai
CABINE 7
CABINE 8
CABINE 9
CABINE 10
CABINE 11
CABINE 12
31 mai
1 Jun
2 Jun
3 Jun
4 Jun
5 jun
CABINE 13
CABINE 14
CABINE 15
CABINE 16
CABINE 17
CABINE 18
14h
MOSTRINHA LIVRE 1
14h
MOSTRINHA LIVRE 2
15h
CAMINHOS 1
15h
CAMINHOS 2
15h
CAMINHOS 3
15h
CAMINHOS 4
16h30
TELA BRILHADORA 1
16h30
TELA BRILHADORA 2
16h30
DESTAQUE: TELA BRILHADORA 3
16h15
DESTAQUE: TELA BRILHADORA 4
16h
AUTORES LIVRES 5
18h
AUTORES LIVRES 1
18h
AUTORES 2
18h
AUTORES LIVRES 3
18h
AUTORES LIVRES 4
17h30
LONGA LIVRE 5
20h30
LONGA LIVRE 1
20h
LONGA LIVRE 2
20h
LONGA LIVRE 3
19h45
LONGA LIVRE 4
19h
TERRITÓRIOS 9 *
24 maio
CabineS LivreS - BH
190
QUA
25 maio
26 maio
27 maio
28 maio
14h
MOSTRINHA LIVRE 2
14h
MOSTRINHA LIVRE 1
29 maio
15h
BIOGRAFEMAS 2
15h
BI0GRAFEMAS 3
15h
CURTA MINAS
15h
TERRITÓRIOS 1
15h
BIOGRAFEMAS 4
18h
MUNDO LIVRE 5
16h45
PÍLULAS
18h
DESTAQUE: LINCOLN PÉRICLES 2
19h30
DESTAQUE: LINCOLN PÉRICLES 1
16h
BIOGRAFEMAS 1
16h30
TERRITÓRIOS 2
17h
TERRITÓRIOS 3
16h30
TERRITÓRIOS 4
17h30
MUNDO LIVRE 1
18h
MUNDO LIVRE 2
18h30
MUNDO LIVRE 3
18h15
MUNDO LIVRE 4
19h30
PANORAMA LIVRE 1
19h45
PANORAMA LIVRE 2
20h15
PANORAMA LIVRE 3
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PANORAMA LIVRE 4
31 maio
1 Jun 14h
TRASH 2
2 Jun
20h
3 Jun
PANORAMA LIVRE 5
4 Jun
14h
MOSTRINHA LIVRE 1
14h
MOSTRINHA LIVRE 2
5 Jun
15h30
TRASH 1
15h35
TERRITÓRIOS 6
15h
TERRITÓRIOS 8
15h
GAITÁN 3
15h
PíLULAS
15h30
ESPECIAL AUDIODESCRIÇÃO
17h30
TERRITÓRIOS 5
17h15
TERRITÓRIOS 7
17h
GAITÁN 1
17h
GAITÁN 4
16h30
GAITÁN 5
17h
COISAS NOSSAS
19H
XUPARINA*
19h
DESTAQUE: LUIZ PAULINO DOS SANTOS *
18h45
GAITÁN 2
18h45
GAITÁN 7*
18h30
GAITÁN 6
19h
GAITÁN 8 MFL 2017
191
192
MFL 2017
Produção
Realização