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GUSTAVO WIERMAN
gustavo.wierman@gmail.com (11) 9 9687-1163
Formação Acadêmica Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP) – cursando o 12o semestre. Delft University of Technology, Faculty of Architecture and the Built Environment (BK, TU Delft – Netherlands). Intercâmbio de agosto de 2014 a agosto de 2015, cursando disciplinas de mestrado MSc1 e MSc2. Experiência Profissional Grupo de Pesquisa Metrópole Fluvial, Labproj – FAUUSP. Período: nov.2011 – até o presente momento Orientador: Prof. Dr. Alexandre Delijaicov. Elaboração de estudos e projetos de arquitetura de infraestrutura de cidades-fluviais. Elaboração de produtos para a X Bienal de Arquitetura de São Paulo. Elaboração de produtos para a Bienal Internacional de Arquitetura Rotterdam 2014. Estagiário no Grupo Metrópole Fluvial do Laboratório de Projeto da FAUUSP. Desenvolvimento da segunda fase da Articulação Arquitetônica e Urbanística dos Estudos de Pré-Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental do Hidroanel Metropolitano de São Paulo. Período de jul.2012 a dez.2012 Atividades Complementares Monitoria na desciplina optativa SMART Infrastructure and Mobility do curso de Urbanismo da BK master 2, TU Delft – Netherlands. Organização e produção de bases de trabalho; auxílio na organização e execução do segundo Seminário e Workshop Internacional FAUUSP – TUDELFT em São Paulo; auxílio na publicação do livreto com resultados do curso. Workshop/Excursion Urban Water Management. Visita, discussão e elaboração de propostas para cidades que passaram ou vão passar por desenvolvimentos importantes em relação à gestão da água – com bom equilíbrio entre design, engenharia, urbanismo, planejamento e gestão – Rotterdam, Dordrecht, Eindhoven, Den Bosch. Maio de 2015. Workshop Bern – Ostermundigen, Suiça: Aqua Terra Urbans Design. Junho de 2015.
Workshop Climate Resilient Urban Design Stadspolders. Maio de 2015. Trabalho visando pesquisa e projeto sobre resiliência climática urbana em conjunto com o grupo “Stadslab”, escopo do projeto “Graceful” no distrito Stadpolders, cidade de Dordrecht, Países Baixos. Oficina de modelos como instrumento de projeto – Marcos Acayaba. 2014. Monitoria Voluntária na disciplina AUP 0154_Arquitetura – Projeto 4: Organização e sistematização de bases de projeto para as atividades; acompanhamento e auxílio aos professores nas orientações aos grupo; coleta de material gráfico, fotográfico e de áudio para futura publicação, no período de ago.2013 a dez.2013. Workshop Internacional FAUUSP – FArqUy 2013. Curso LABi – Modelagem 3D, Renderização e Pós-Produção – SketchUp, Vray, Photoshop e InDesign. 2013. Diretor de Eventos da Associação Atlética Acadêmica da FAUUSP. Criação, divulgação e organização de eventos em prol do esporte universitário, jan.2011 a jan.2012. Curso de Técnicas a Mão Livre de Desenho Arquitetônico e da Paisagem Urbana – Eduardo Bajzek. 2012. Idiomas Inglês – Avançado | ETS – TOEFL: pontuação total 104; Certificado Cambridge YLE; Certificate of Competency in English of the University of Michigan – Curso Jack and Jill Language School. Espanhol – Básico. Informática AutoCAD, SketchUp, V-ray, Photoshop, InDesign, Illustrator, Pacote Office. Publicações Exposição Revista Contraste, 2a Edição | Projeto selecionado – Praça de Equipamentos Públicos, desenvolvido no 7o semestre na disciplina AUP 0154.
THE PALACCIO OF DANCE – DANCING AS LIVING MEMORY Palaccion Enciclopedico em Kadiköy, Istambul. Equipe: Gustavo Wierman | Professor: Michiel Riedijk 2o Semestre 2014
Sob o tema de um palácio enciclopédico, ou seja, um lugar essencialmente para a preservação da memória e da cultura, a ideia de dança vem à mente com a visão da dança como memória viva. Para uma cidade como Istambul, é interessante criar um espaço para fugir do profano, da vida agitada da cidade, onde se pode entrar em um estado mental sagrado e dançar. A importância da dança popular turca como um elemento visceral da memória e cultura, tanto na história como hoje é inegável. Portanto, é preciso um lugar não só para executar a dança, mas para aprender sobre ela, produzi-la e difundi-la em exposições e oficinas. Em uma região importante como Kadıköy, o edifício tenta criar um lugar que, na escala urbana, torna-se um ponto focal no promenade da baía, atraindo um uso mais lúdico para a área, especialmente à noite. A tentativa de traduzir dança em arquitetura começa com a análise de várias notações de dança, um elemento que traduz algo tão subjetivo quanto uma coreografia em desenhos com uma delimitação espacial muito clara e precisa. A partir disso, pode-se ver as diferentes necessidades espaciais para diferentes tipos de dança, de danças principalmente individuais, como o Zeybek, passando por Tangos e Sambas, até balés.
Com isso em mente, uma modulação é criada, que fornece várias proporções diferentes no edifício, para incentivar a prática de diferentes tipos de dança. O segundo passo foi repensar os elementos. Como transformar elementos comuns na arquitetura em algo que estimula a dança. Escadas e rampas com plataformas largas podem ser pequenos palcos por si só e dão movimento ao espaço, janelas internas são pensadas como frames e podem ser usados como quadros para performances ou como uma analogia ao movimento capturado em um segundo. As janelas externas criam um padrão que não só desenha as fachadas, dando uma ideia do som e movimento, mas também criam pontos de luz em lugares específicos do interior, como holofotes em uma apresentação. Os pisos são adaptados para os diferentes tipos de dança, com a absorção de choque físico, maior ou menor aderência, madeira, vinil, etc. e, finalmente, o próprio volume do edifício, com grandes balanços nas extremidades, faz uma analogia a uma sapatilha de ponta de uma bailarina, fazendo uma massa ter leveza e parecer flutuar no ar.
SECTION C.C ESC. 1:500
No interior, um bloco fechado e as rampas criam a organização programática. Dentro do bloco estão localizados os programas mais fechados, tais como workshops, salas de ensaio (com janelas privilegiando a vista do Marmara) banheiros, vestiários e as principais circulações verticais. Entre o bloco e a rampa conforma-se o salão principal, com vários palcos para a dança, o lugar para ver e ser visto. Além disso, o espaço sob as rampas se torna uma área de exposição muito interessante, com uma cobertura dinâmica e um café/bar observando o espaço, com grandes aberturas para o Nordeste, para a baía e da estação de Haydarpasa.
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PLAN. -05.00 | -03.00 ESC. 1:2000
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PRAÇA DE EQUIPAMENTOS NO TERMINAL BANDEIRA Biblioteca, Centro Esportivo, Casa de Cultura e ETEC na Praça da Bandeira Equipe: Gustavo Wierman, Kim de Paula | Professor: Oreste Bartolli 1o Semestre 2013 Projeto selecionado para a exposição da revista Contraste no 2o semestre de 2013
A disciplina de Projeto solicitou ao grupo, formado por alunos do segundo, terceiro e quarto ano, a elaboração de uma proposta de projeto que considerasse simultaneamente as questões de infraestrutura urbana, habitação social e equipamentos públicos. O projeto teve início com a escolha do lugar. Observando a situação atual do Terminal Bandeira, foi unânime a decisão por intervir e a percepção de que o projeto deveria ter uma escala municipal. Decidiu-se então que a melhor opção seria fazer uma praça de equipamentos públicos, contando com uma biblioteca municipal, um centro esportivo, uma casa de cultura e uma ETEC. Os primeiros partidos do projeto sempre giravam em torno de duas questões principais: 1) Entregar ao povo a praça aos pés da câmara municipal – casa do povo – mantendo-a sempre livre para enfatizar a relação com o próprio prédio e com o eixo do vale para o Anhangabaú. 2) Trazer de volta à superficie os três importantes rios que passam enclausurados sob o terreno: o Anhangabaú, o Itororó e o Córrego do Bexiga,
numa tentativa não só de resgatar a memória e exaltar a importância dos rios urbanos, mas também de tentar amortecer as constantes enchentes na região. Dessa forma, o projeto se organiza em duas cotas principais: a 750 e a 740. Na 750, encontra-se o embasamento da câmara municipal, que serviu de guia de gabarito para os edifícios propostos. É criado um caminho livre, que liga a rua Santo Amaro à rua Santo Antônio, passando pelo pórtico do Centro Esportivo e pela cobertura da Biblioteca (junto ao embasamento da câmara). Desse caminho nasce, por sua vez, a passarela que conecta todos os edifícios. Na 740, encontra-se a grande esplanada de uso livre aos pés da Câmara, que tem acesso para todos os edifícios e pode abrigar diversos eventos, inclusive com o palco da casa de cultura aberto para fora.
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HABITAÇÃO SOCIAL Quadra de uso misto na cidade canal – Hidroanel Metropolitano de São Paulo Equipe: Gustavo Wierman, Bruna Sato, Gabriela Piccinini | Professor: Alexandre Delijaicov 1o Semestre 2012
Inserido viceralmente no contexto da Cidade Canal, parte do projeto do Hidroanel Metropolitano de São Paulo, o principal objetivo foi salientar a conexão entre os residentes e suas atividades do dia a dia, com o conceito de rios como estruturadores da cidade, o uso múltiplo das águas, e o conceito de rua viva. Com isso, o projeto toma uma forma perimetral, colocando o comércio diretamente nas largas calçadas. Nelas, os pilares do edificio organizam o espaço entre passeio de fluxo rápido e passeio coberto, com vitrines e mesas ao ar livre, que favorecem a qualidade do bulevar fluvial. O edifício de serviços, mais horizontal, permite uma maior permeabilidade com a praça lindeira, além de garantir para todos os moradores a vista da praça e da orla fluvial. No pátio central são criados desníveis para dar ritmo ao espaço sem divisórias, com áreas de permanência à sombra com vista para a praça, espaço plano com proporcões que insinuam um campo de futebol, além
de uma área mais elevada e reclusa para abrigar uma horta autogerida pelos moradores – na qual árvores frutíferas teriam suas copas à altura do andar condominial, permitindo que os moradores coletem seus frutos sem esforço. Os apartamentos são organizados em quatro tipologias: com 60m2, duas de 75m2 e 90m2. Todos são acessíveis e priorizam uma boa organização entre áreas servidoras, áreas servidas e espaços de circulação. Permitem também uma separação das áreas mais íntimas e possuem janelas de correr que vão de piso a teto, formando uma “sala varanda” com percianas externas reguláveis com vistas privilegiadas da cidade-canal.
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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
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PARQUE LINEAR RIO CHICO DA VÁRZEA Proposta de desenho urbano em Suzano – SP Equipe: Gustavo Wierman | Professora: Ana Barone 2o Semestre 2011
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O tema da disciplina era estudar a cidade de Suzano, escolher uma de suas áreas para analisá-la mais profundamente e, por fim, fazer uma proposta de intervenção por meio de desenhos e políticas públicas. A área em questão foi escolhida por apresentar uma série de fatores interessantes para estudo e proposta. É um grande eixo norte–sul, que atualmente tem seu viário interditado em quase toda sua extensão no sentido norte–sul. Sabe-se também que por falta de sinalização e organização das vias ocorrem muitos acidentes, principalmente atropelamentos. Propõe-se então organizar as vias e reabrir as pistas fechadas, aliviando o trânsito nas outras ruas que suprem essa função: Rua Baruel, Antônio Marques Figueira e principalmente a Glicério, ajudando no acesso à Rodovia Índio Tibiriça. Além disso, o córrego, no estado em que se encontra atualmente, é causador de inúmeras enchentes na região, e é uma barreira entre um dos bairros mais
densos da cidade – à leste – e o centro – à oeste. Por isso, é proposta a manutenção da calha do córrego, aumentado sua largura e construindo galerias subterrâneas para drenagem da água pluvial. São sugeridas também pontes com leito carroçável, calçada e ciclovia a cada 200 metros, e eventuais pontes de pedestres e ciclistas em locais com maior demanda. É configurado um parque linear ao longo de todo o córrego, com passeio de pedestre e ciclovia (modal muito usado na cidade) junto à água, na sombra das árvores, permitindo tanto um deslocamento objetivo como um passeio sem rumo de forma agradável. Por fim, são encontrados diversos terrenos vazios ao longo desse eixo. Propõe-se então a criação de ZEIS, com comércio no térreo voltado para o parque e torres de serviços e equipamentos públicos nas cabeceiras das pontes.
HABITAÇÃO SOCIAL Quadra de uso misto no Parque Dom Pedro Equipe: Gustavo Wierman | Professor: Álvaro Puntoni 1o Semestre 2012
A questão mais importante para este projeto foi perceber não só a enorme potencialidade, mas principalmente a importante memória do local. Desde o início, o edifício foi desenhado para um parque que não está mais ali, na esperança de que um dia a várzea do Tamanduateí (rio fundador da cidade) seja revitalizada. Por isso, a maior fachada é aberta para o parque e para o rio, favorecendo não só a vista para o nascer do sol, como garantindo boa iluminação para todos os quartos e salas das habitações. Além de aumentar a fachada para o parque, a forma curva escolhida serve também para completar a baliza iniciada pelo edifício Guarani, de Rino Levi, no terreno vizinho, com a esperança de ressaltar esse convite de entrada ao centro, marcando esse importante eixo: ladeira histórica – centro antigo – antiga estrada para o Rio de Janeiro. O comércio no térreo busca complementar os comércios vizinhos para tentar fortalecer o conceito de rua viva e combater a predominância dos automóveis.
Uma pequena galeria, com comércio dos dois lados, é criada de forma que seja vencido o desnível entre a Av. Parque Dom Pedro e a rua 25 de Março. A escadaria na parte mais baixa liga a 25 de Março com a Av. Rangel Pestana, criando um circuito livre e facilitando o acesso à Ponte do Carmo. Todas os apartamentos, de 45, 75 e 90m2, são acessíveis e flexíveis. As escadas, por serem afastadas da fachada, podem ter aberturas, criando possibilidades de vistas e um marco vertical interessante pra quem vê da rua. Por fim, o andar condominial faz uma alusão ao antigo mirante usado por Dom Pedro e está na mesma cota do pátio do colégio. E, na cobertura, é colocado um restaurante que também aproveita da vista e gera fundos que auxiliam no valor condominial dos residentes.
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Oficina de modelos como instrumento de projeto Marcos Acayaba Concursos Museu Brasileiro da Escultura e Pavilhão de Sevilha
O objetivo da oficina foi estudar o procedimento de projeto de Marcos Acayaba, a partir da construção de modelos de dois projetos originalmente apresentados em concursos de arquitetura. A partir dos desenhos originais, os projetos foram revisitados pelo arquiteto junto às equipes. Como produto final, foi apresentado um modelo em escala 1:250 do projeto do Museu Brasileiro de Escultura – MUBE.
Workshop Internacional FAUUSP – FArqUy Proposta para o bairro Marconi – Montevideo
Os grupos formados por estudantes brasileiros, uruguaios e argentinos, buscaram estudar e propor formas de melhor estruturar o bairro de Marconi, zona norte de Montevideo. Foi proposto um sistema de praças, habitação social e equipamentos públicos ao longo de todo o trajeto do córrego Miguelete.
X Bienal de Arquitetura de São Paulo Pranchas expostas na praça Victor Civita Tema – projetos de infraestrutura urbana que tratam da questão das águas. Foto – Hannah Machado
Bienal Internacional de Arquitetura Rotterdam 2014 Fotomontagem concebida para ilustrar a ideia de um Ecoporto