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vale do rio Jundiaí

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Vale do rio Jundiaí

O concurso de ideias para o Vale do rio Jundiaí promovido pela prefeitura da cidade em parceria com o IAB-sp (Instituto de arquitetos do Brasil – departamento de São Paulo), considerou o contexto regional, dentro do aglomerado urbano e sua relação com a vida do entorno imediato.

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O Vale do rio Jundiaí é ocupado por vias de trânsito expresso, com calçadas estreitas, escassez de vegetação e travessias adequadas, dentro de uma área pouco atrativa, há falta de espaços livre para uso público e áreas de vegetação, o contato com o as águas do rio Jundiaí e seus córregos é inexistente, embora a área receba o jardim botânico e algumas praças que foram construídas recentemente em suas bordas, sendo os únicos pontos convidativos da região. O centro histórico da cidade permanece segregado da região leste da cidade, onde se encontra o vale de Jundiaí. A ferrovia, a marginal e o rio se transformam em barreiras físicas que dificultam o uso público da área, cenário que se assemelha com as condições atuais do rio Pinheiros em São Paulo.

A proposta buscou justamente alterar a dinâmica com um sistema que consegue unir a criação de vias, espaços públicos, áreas verdes, futuras transposições do rio e da ferrovia, requalificando estruturas existentes, integrando o patrimônio ferroviário e propondo uma ocupação urbana organizada.

Imagens 22 e 23: render do Vale do rio Jundiai Fonte: (visitado em 05/2021) https://www.archdaily.com.br/br/924824/primeiro-lugar-no-concursopara-a-requalificacao-do-vale-do-rio-jundiai

Para reconfigurar e integrar o sistema viário de mobilidade, foi usada a previsão de que o trecho da CPTM entre Jundiaí e Campinas passaria a transportar passageiros, além de uma nova estação para o trem, caracterizando as vias como locais, mais estreitas e em alguns trechos nivelados com a calçada com velocidade reduzida, as novas travessias contribuem para desacelerar o fluxo de automóveis, priorizando os pedestres e ciclistas, enquanto a via ao longo do rio é alterada no projeto se torna possível a implantação de um parque linear, formando um sistema de espaços livres públicos com vegetação, integrando áreas públicas existentes e terrenos vazios para uma nova urbanização e adensamento, essas novas relações de espaço otimizam a relação da cidade com o rio Jundiaí, requalificando suas margens, regularizando o sistema de águas aproximando as pessoas ao rio.

``O projeto do Parque Metropolitano do Vale do Rio Jundiaí se desenvolve como resposta à necessidade de repensar a relação do meio urbano com seu rio e corpos d’água. Através da análise da ocupação urbana notamos deficiências que corroboram para um tecido pouco coeso, onde o rio não é protagonista da paisagem, mas deixado em segundo plano pela marginal, articuladora desse eixo norte-sul. Não obstante, esse caráter rodoviarista divide seu papel estruturador da malha urbana com a ferrovia, próxima e linear ao rio. É, portanto, elemento igualmente importante para a compreensão das problemáticas e potencialidades da área.

Da equipe: liderada por Marie Caroline Lartigue e composta por Giovanna Helena Benedetti de Albuquerque, Luiz Felipe do Nascimento e Luiz Filipe Rampazio. O projeto do Vale do rio Jundiaí, encontrou e solucionou questões urbanas complexas, como o trânsito local, cenário que se assemelha com as condições atuais da região de Pinheiros, a requalificação proposta traz pontos a serem considerados em sua relação urbana com o rio e seu entorno se tornando uma referência projetual coerente para esse trabalho.

Imagens 24 : mapa síntese do Vale do rio Jundiaí Fonte: (visitado em 05/2021) https://www.archdaily.com.br/br/924824/primeiro-lugarno-concurso-para-a-requalificacao-do-vale-do-rio-jundiai

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