PORTFÓLIO | GUSTAVO BORGES RAMOS
INFORMAÇÕES PESSOAIS
nome. Gustavo Borges Ramos nascimento. 22.10.1992 nacionalidade. Brasileiro endereço. Joaquim Antunes, 610. São Paulo, Brasil. celular. +55 11 99683 6688 email. gustavo.arq.sp@gmail.com
CURRÍCULO | ESTUDANTE DE ARQUITETURA
gustavo borges ramos nascimento. 22 de outubro, 1992 endereço. rua Joaquim Antunes, 610. São Paulo - SP telefone. (11) 9 9683 6688 email. gustavo.arq.sp@gmail.com
educação
2011 - atual. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade São Paulo (FAU-USP). _ano de formação: 2018
idiomas
Inglês e espanhol intermediário
softwares
Autocad 2016 Revit 2018 Graphisoft Archicad 18 | google sketchup 2017 Artlantis 5 | Lumion 8 Adobe photoshop | indesign | ilustrator | premiere | lightroom
experiências extracurriculares
2013 - 2018. Confecção de maquetes físicas para escritórios de arquitetura e trabalhos finais de graduação (TFGs). 2015 - 2018. Produção de imagens e vídeos para escritórios de arquitetura. 2016. Participação na bienal latino-americana de Arquitetura e Urbanismo (República Dominicana). 2017. ELETROPOSTO: Concurso de ideias para estudantes de Arquitetura promovido pelo Portal Projetar.org. Menção honrosa
experiências profissionais
2013. Bolsista pela CAPES. Participação como ilustrador na produção do Dicionário Enciclopédico Ilustrado trilíngue da Língua de Sinais Brasileira (Editora Edusp). 2014 - atual. Jacobsen Arquitetura. Escritório que desenvolve projetos de Arquitetura e Urbanismo no Brasil e no Exterior. Atualmente, como estagiário fixo, com participação em todas as etapas de desenvolvimento do projeto de Arquitetura.
SUMÁRIO
1. PROJETAR 2017
Concurso de Estudantes número 20 do portal projetar. org (2017).
2. CLEFA SD 2016
Projeto apresentado na bienal latino-americana de Arquitetura (República Dominicana).
3. ELETROPOSTO 2016
Concurso de Estudantes número 16 do portal projetar. org (2016).
4. CASA DE CULTURA 2015
Disciplina do departamento de projeto da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (2015).
5. MAQUETES FÍSICAS
Alguns trabalhos de maquetes físicas executados para escritórios de arquitetura e trabalhos finais de graduação.
PAVILHÃO DE ARQUITETURA | PROJETAR 20
com daniella gomes
Contextualização Pensar arquitetura é (re)pensar a cidade. Arquitetura enquanto disciplina supera o conhecimento da forma e irrompe como uma forma de conhecimento, necessariamente interdisciplinar. Pensar o espaço urbano é acima de tudo uma reflexão coletiva: rompe-se o mito impositivo do arquiteto-criador, eleva-se a discussão a todos atores sociais envolvidos. A escolha pela Universidade de São Paulo (Butantã) tenciona ideia e realidade: a configuração espacial rarefeita do campus universitário restringe e limita as possibilidades de debate. A imposição de um simulacro anti-urbano isola a universidade em dois níveis - externa e internamente. Perde-se a qualidade pública, nega-se a construção coletiva do conhecimento. Frente à necessidade interdisciplinar do debate, refutouse a implantação do pavilhão projetar na faculdade de arquitetura e urbanismo. Buscou-se o lugar de maior latência do campus, onde as características locais reverberam qualidades urbanas: alta densidade programática somado a grandes edifícios que atuam como pólos gravitacionais na dinâmica do campus - restaurante central, clube, museu, habitação e biblioteca. Sobre tal dinâmica, uma longa marquise assume importância central na estruturação do território. A potência desse grande vazio linear - entendido a priori enquanto elemento de circulação - supera sua definição inicial, e instigar novas apropriações coletivas é intenção principal deste projeto.
Conceituação “[...] o espaço não é matéria inerte. É dinâmico, é fluido, é algo que não se apreende no sentido de pegá-lo com a mão e contê-lo”. (SANTOS, 1986: 97). Propor novas soluções, pensar novas possibilidades são tarefas da arquitetura. Livrar-se do objeto rígido e fechado é a meta deste projeto. Um espaço de debate sobre a cidade não deve ser restrito, pelo contrário, deve encorajar apropriações diversas; um espaço de convivência que potencializa a imaginação e a criatividade. Desestabilizar as certezas do binômio “forma-função” a partir de um espaço flexível e mutável, onde a proposição seja permanente.
contexto, o usuário escapa da sua condição passiva: ocupar e produzir tornam-se atos simultâneos. “[...] incorporação do corpo na obra e da obra no corpo” (Helio Oiticica sobre parangolés - colagem 01). Na obra do artista, a dança dá sentido à obra. A movimentação dos panos pelo corpo revelam fotos e frase ocultas; a estrutura depende da ação. No projeto proposto, as divisórias dos ambientes também são panos: as cortinas alteram a conformação espacial dos ambientes e se adaptam às novas solicitações. O uso de panos translúcidos e reflexivos alteram a percepção ordinária do lugar, e o estranhamento proporcionado pela própria imagem - distorcida, deslocada, sobreposta - sugere um espaço de (auto) reflexão.
Do vazio ao metadiscurso O vazio permite e solicita a ação reflexiva do indivíduo: a ocupação sucede necessariamente a sua significação. A apropriação é consequência da interpretação crítica do espaço pelo usuário, que se depara com a ausência e vislumbra novas possibilidades. Neste
_
palco central
Estrutura itinerante
ambientes e percursos
O objeto é simples, barato, de rápida e fácil execução, o que permite a construção e reconstrução pelos próprios usuários e reforça sua itinerância. A estrutura é composta pela variação de um único módulo (3x3x3m), e se assemelha às composições de andaimes completamente desmontáveis. As vedações horizontais e verticais são cortinas, com variações de aberturas e opacidade; o apoio é ajustável às variações de terreno; o piso é composto por pallets, que permite ainda a criação de bancos, pequenos palcos e arquibancadas para apresentações.
palco rua
palco perimetral
programa fragmentado - PROPOSTA
7 10
5
4
3
2 1
01. marquise
9
02. área de intervenção 03. restaurante central
6
04. MAC-USP
11
05. habitação estudantil 06. farmácia 07. cinema 08. biblioteca Brasiliana 09. clube universitário 10. praça do relógio
8
11. parada de ônibus principal | metrô butantã
implantação esquemática
jardim
1
6
A
2
4
3
projeção marquise
5
planta térreo
corte A | esc.: 1/200
Possíveis ações 1. transitar 2. apresentar 3 e 4. discutir 5. expor 6. ócio
CLEFA 2016 | MUSEU DA ESPERANÇA
Localizado no bairro da Mooca, zona leste da cidade de São Paulo, a antiga Hospedaria dos Imigrantes, primeira morada de parte significativa dos ancestrais da população paulistana, abriga hoje duas instituições geridas por entidades distintas; o Museu da Imigração e o Arsenal da Esperança. O Museu da Imigração, situado na Rua Visconde de Parnaíba, utiliza a entrada principal da antiga Hospedaria. O “bloco frontal” trata de cuidar da memória material e imaterial referente aos diversos povos que emigraram para o Brasil; muitos descententes buscam nos arquivos do Museu algum registro para estabelecer algum tipo de conexão com entes queridos já ausentes. Já o Arsenal da Esperança utiliza a entrada da Rua Dr de Almeida Lima. Os “braços” do edifício e o restante dos prédios do conjunto serve como abrigo para 1500 homens em situação de instabilidade social, econômica e sanitária, muitos deles imigrantes africanos.
Problematização Um prédio, dois programas. Conceitualmente contíguos; da história à realidade. Na prática, a contradição prevalece. O isolamento é duplo: a segregação é externa - do lote à cidade - e interna - do museu à instituíção. Como superar a realidade excludente, mas considerando os limites entre as esferas da vida pública e privada de quem faz desse espaço a sua casa? A privacidade já não deve ser mais confundida como isolamento entre muros. O projeto O projeto do Museu da Esperança tem como objetivo quebrar, literalmente, as barreiras existentes entre os espaços. A primeira operação inclusiva é uma melhor elaboração no programa de necessidades. A ideia é atrelar as atividades do Museu com os ritos de reinserção social desenvolvidos no Arsenal. Desenvolver um projeto participativo de conhecimento entre as duas instituições.
SITUAÇÃO | DIAGRAMA museu da imigração
arsenal da esperaça
refeitório capacidade: 1250 pessoas - ÁREA DE INTERVENÇÃO
O PROJETO | DIAGRAMA
cobertura viva (horta) estrutura em concreto armado perímetro da intervenção
arquibancada (transição de nível + espaço de estar)
praça de encontro entre os dois programas existentes
SITUAÇÃO | CORTE ESQUEMÁTICO
refeitório
O PROJETO | CORTE ESQUEMÁTICO
5
3
3 3
ã
jeç
pro
2
2
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1 4
legenda 1. refeitório 2. wc 3. salas de atividades 4. cozinha 5. acesso museu 6. acesso rua Dr. Almeida Lima
6
planta nível inferior | escala gráfica
corte AA | escala gráfica
Topografia Construída Condicionar o uso conforme os níveis tpográficos. A diferença de nível permite o uso público do miolo de quadra, integra o edifício e a cidade, promove e concilía o encontro entre os dois programas. Rebaixar o térreo para respeitar a privacidade necessária. Rebaixar o térreo, respeitando a altura do olhar, permitindo novas visuais do antigo conjunto.
Rebaixar o nível, eleva o teto à condição de chão. Eleva-se junto a sua importância. Fazendo da luz seu elemento estruturador, a cobertura ora revela tetos fechados, ora translúcidos ou abertos. No plano superior, a cobertura é viva. Uma horta, alinhada ao olhar de quem chega, além da contribuição visual e econômica, estimula a auto-gestão do espaço - fortalece o sentimento de pertencimento.
Museu
CORTE DETALHADO | ESCALA GRÁFICA
a praรงa | sala de atividades fechada e aberta
IMAGENS
acesso e cobertura
ELETROPOSTO | MENÇÃO HONROSA
O posto de gasolina se consolida historicamente como um dos grandes símbolos do modo de produção baseado na queima do combustível fóssil. A mudança energética é parte da superação desse sistema: o fetiche do automóvel particular; a cidade projetada sob uma ótica rodoviarista se provaram insustentáveis e incompatíveis com os novos anseios sociais. Projetar um eletroposto é superar os velhos ideais e entender tais anseios e necessidades contemporaneas; é repensar a cidade sob uma nova escala - a importância do pedestre. A superação sucede a resignificação de um velho signo. Entende-se o auto-posto como uma forma arquitetônica completamente consolidada e internacionalizada que se repete em diferentes contextos: um objeto genérico; uma grande cobertura luminosa, geralmente sobre esquinas, é ponto de refêrencia na cidade.
Criar uma nova forma para um velho símbolo já não é preciso. Entender as qualidades existentes e reinterpreta-las conforme os novos ideais faz-se necessário. Meta Potencializar a grande cobertura enquanto pequenos espaços coletivos de convívio espalhados pela cidade. Estratégias A recarga de um carro elétrico demora em média cinquenta minutos. Diferentemente do auto-posto comum, não há um fluxo rápido e cruzado sobre o lote, o veículo fica estacionado. Essa mudança dinâmica resulta numa mudança significativa de área e ocupação.
POSTO CONVENCIONAL | DIAGRAMA
cobertura opaca
fluxo cruzado sobre o lote
O PROJETO | DIAGRAMA cobertura modular alterna-se espaços abertos, opacos e translúcidos
veículos estacionados pavilhão de atividades
O PROJETO A ideia é tirar proveito deste ganho de área a partir da criação de um programa complementar ao auto-posto: um programa de carater público que funcione como uma rede de pequenos espaços de convivência que ofereça atividades aos usuários diretos da estação e, ao mesmo tempo, contemple as carências dos locais de implantação. O pavilhão sob a grande cobertura abriga programas diversos: café, bicicletário, pequenas bibliotecas itinerantes.
O MÓDULO | COBERTURA
painéis fotovoltáicos
vazio da cobertura painel opaco de fechamento painel de vidro
estrutura exagonal em madeira laminada descida de água pluvial pelo pilar
totem carregamento | pagamento
faixa de led delimita a vaga para abestecimento indica o nível de bateria do veículo
A Cobertura Criação de uma cobertura modular que se adapte às difentes condicionantes da cidade. Estruturalmente optou-se pelo formato hexágonal, tal geometria oferece alta estabilidade à cobertura. A madeira laminada surge como uma alternativa aos métodos construtivos convencionais - diminuíção
drástica às emissões de CO2 nas etapas de produção. O hexágono foi pensado sob a escala do carro: um módulo serve dois veículos. Intercálase fechamentos translúcidos, abertos e fechados.
IMAGENS
CASA DE CULTURA | UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Proposta da disciplina Projeto de arquitetura voltado para uso cultural. Localização: Rua Gravataí, Consolação SP. Escolha do lote A região central de SP se comparada à outras regiões da cidade exibe uma grande concentração de infraestruturas como um todo. Intensifica-se a disputa pelo solo, sobretudo, em relação à habitação. A escolha de um grande lote para uso cultural passaria, pois, pela negação das condicionantes locais. Refutou-se, portanto, tais terrenos, optando pelo menor lote. programa proposto A Casa de Cultura é um equipamento público municipal com área de aproximadamente 1800 m². O programa se desenvolve em torno de 4 grandes salões multiusos: oficinas, exposições, apresentações e leitura.
Problematização .área do lote: 420 m² .área dos salões 240 m² .área mínima do programa: 1800 m² Como conciliar um programa, em sua condição pública, que exige espaços amplos e conectados - entre sí e o contexto; do geral ao específico - e a falta de espaço? A verticalização é necessidade primeira e não solução por si só. É necessidade numérica. O projeto começa pela superação - e não pela negação - dessa condição. Superação de um empilhamento vulgar e monótono de lajes, pela busca de um espaço amplo e contínuo. A continuidade vertical enquanto estratégia de aproximação entre público e privado.
organização geral do programa _proposta inicial Organização horizontal Organização do edifício em dois blocos: servido e servidor. O primeiro diz respeito às grandes salas de atividade. Enquanto o segundo concentra as funções vitais do edíficio, do bloco hidráulico às saletas administrativas. A máxima concentração como estratégia; a liberação total dos grandes salões como meta. O vazio único entre os blocos divide e define o programa, mas ao mesmo tempo aproxima os usos diversos. Segue ao lado o diagrama da proposta.
_proposta final Organização vertical A falta de espaço somado à monotonia da proposta inicial, na qual os salões resultaram num simples empilhamento de lajes, impulsionaram a revisão do projeto. A verticalização do programa possibilitou o ganho de área necessário - além de dar continuidade ao gabarito do entorno (rua Caio Prado). Por fim, o edíficio, a partir de vazios estratégicamente distribuídos ao longo do corte tentou condensar os grandes salões em um único espaço - CONTINUIDADE VERTICAL. Segue ao lado o diagrama da proposta.
_planta diagrama esquemático Os vazios foram distribuídos internamente conforme o eixo das aberturas do projeto - Praça Roosevelt/parque Augusta. Tal conformação gerou passarelas que interligam os programas diversos, estimulando tanto a relação física quanto visual entre os usos.
_corte verticalização do programa
planta pav. 01
planta pav. 02
planta pav. 03
2m
planta pav. 04
planta pav. 05
planta pav. 06
2m
planta pav. 07
planta pav. 08
planta pav. 09
2m
rua GravataĂ
2m
desenho corte longitudinal escala grĂĄfica
2m
desenho corte transversal escala grรกfica
COLAGEM | ELEVAÇÃO RUA GRAVATAÍ
COLAGEM | VISTA RUA CAIO PRADO
COLAGEM | VISTA RUA GRAVATAÍ
MAQUETES FÍSICAS | APRESENTAÇÃO
Esta útilma parte do portfólio reúne as maquetes físicas. Grande parte do trabalho produzida em conjunto do escritório Jacobsen Arquitetura, onde trabalho desde o início de 2014. Incluíse também algumas maquetes feitas para outros escritórios, além de outros freelance para trabalhos de graduação. Objeto Materiais utilizados: madeira (cedro e balsa), papel couro, papel pluma, poliestireno. Escala: 1:125, 1:200, 1:250, 1:500.
exposição casa cidade mundo
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condomĂnio | Rio de Janeiro
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casa unifamiliar | Caribe
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