MOBILIDADE URBANA – CENTRALIDAD SATÉLITE
UNIVAP - UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAIBA PROJETO EM PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL IV PROFESSOR MESTRE EDVALDO GONÇALVES DE AMORIM ARQUITETURA E URBANISMO – 7UNA
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Arquitetura e Urbanismo 7-UNA - Alunos: Bruno Rabelo, Gustavo Nunes, Jéssica Ribeiro, Naiara Caires e Paulino Yogi - Professor Mestre: Edvaldo Amorim
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2 Outro fator importante para desenvolvimento deste trabalho é o de integrar o mesmo a um projeto de transporte urbano já em andamento no município que é o BRT – Bus Rapid transport. Além do BRT, faremos diversas inserções em nosso trabalho relacionados às diretrizes e novas visões de Mobilidade Urbana, introduzidas pela
1. Introdução Este trabalho consiste principalmente em desenvolver as regiões, chamadas de “centralidades” em diversos bairros de São José dos Campos, tendo como ponto focal principal a revitalização destas centralidades já existentes.
Política Nacional de Mobilidade Urbana, com a Lei 12.587/2012.
Nossa proposta será também pautada pelos estudos de inserção de novos modais de mobilidade, obedecendo as prioridades traçadas por tal lei, como:
1. Pedestres 2. Ciclistas 3. Transporte público coletivo 4. 5.
Transporte de carga Automóveis particulares
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2. Escopo do projeto Via
Du tra
Shopping
ôm dr An Av a ed
Nosso projeto fará uma interferência na área do Jardim Satélite, junto ao ponto de maior concentração populacional e de comércio da região sul, situado no início da Av. Andrômeda, em frente ao Shopping, escolhemos uma área para implantação de um terminal urbano que fará parte do Sistema BRT a ser implementado pelo município.
No sistema BRT, o “Corredor Andrômeda” possui desde o início, no Campo dos Alemães, junto ao Terminal Sul, 13 pontos de paradas de ônibus, (Estação), sendo que a estação de maior fluxo de embarques e desembarques é exatamente no local escolhido. Corredor Andrômeda
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3. Proposta de Intervenções: Nosso projeto, será dividido em dois blocos de intervenção:
• Intervenção física • Intervenção de gestão Na Intervenção física: Serão considerados as edificações e construções necessárias para receber o terminal e seus diversos “braços” compostos por:passarelas; • calçadas; • travessias elevadas; • demais acessórios públicos como pontos de parada de ônibus e rampas de acesso às passarelas, bicicletários, locais para banho e descanso para ciclistas.
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Na intervenção de gestão:
Consideraremos ações públicas e ou privadas de fomentação para a inserção dos diferentes modais de transporte público, atendendo sempre a Lei de Mobilidade Urbana, como: • • • • • •
Planos de incentivo “público” ao uso de bicicletas para transporte; Planos de incentivo à qualidade de vida e saúde, privilegiando o “andar a pé”; Melhorias no sistema de bilhetagem com introdução de automações e inovações; Melhorias no sistema de informações quanto aos horários de ônibus via aplicativos com gerenciamento público; Sistema de controle de estacionamento de bicicletas automaticamente vinculados aos bilhetes de transporte público. Sistema de horários noturnos para acesso aos veículos de carga para abastecimento da “cidade”.
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Via D
utr a
3.1. Área escolhida:
A Av m rô nd a ed
A região escolhida para este projeto situa-se na zona sul do município, no bairro Jardim Satélite, mais precisamente na Av. Andrômeda, junto ao centro de maior movimento desta avenida, próximo a Shopping e comércios existentes.
Shopping
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6 Como no bairro Satélite concentra-se a maior população do município, este projeto terá com certeza uma enorme influência e impacto no local. Esta população é composta por variadas profissões, desde o operário da construção civil, comerciários até os profissionais liberais que se concentram junto a duas principais avenidas que cortam todo o bairro, distribuindo assim as famílias que de uma forma ou outra, vêm para os centros do bairro buscar serviços, compras, conhecimento, informações, trabalho e muito mais. O comércio sempre foi o grande contribuinte para o movimento do bairro.
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O bairro contém o principal centro comercial da Zona Sul de São José dos Campos , e considerado o segundo principal da cidade , constituindo uma verdadeira "cidade-bairro". Contém um intenso comércio varejista, agências bancárias, cartório (de registro de imóveis, notas e anexos), farmácias, bares, restaurantes, padarias, serviços diversos, além do Vale Sul Shopping.
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Estatuto da Cidade:
O terreno: Em relação ao bairro, a área propriamente escolhida fica junto ao ponto de maior concentração da população, em frente ao Shopping (um dos dois maiores Shoppings do Município). O terreno atende hoje, como estacionamento de um centro de exposições, com baixo índice de utilização para os munícipes e apoiados na Lei do Estatuto das Cidades, determinaremos sua ocupação, como veremos a seguir.
TERMINAL ESTACIONAMENTO
Utilizando tal estatuto como instrumento de políticas urbanas a Seção X desta Lei, “Das Operações Urbanas Consorciadas”, Artigos 32, 33 e 34, conforme reproduzimos abaixo, faremos uso da área na promoção de melhorias sociais.
O Estatuto da Cidade (EC), lei federal brasileira nº 10.257, aprovada em 2001, tem méritos que justifi cam seu prestígio em boa parte dos países do mundo. As virtudes do EC não se esgotam na qualidade técnica ou jurídica de seu texto. A lei é uma conquista social cujo desenrolar se estendeu durante décadas. Ermínia Maricato
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3.2. Diagnóstico: Para o diagnóstico da área escolhida, utilizaremos de 5 pontos de apoio para a análise:
Contexto histórico; Contexto físico-geográfico; Análise de riscos (Natural e Humano); Aspectos demográficos; Sistema viário .
Contexto histórico O Satélite nos anos 70, foi se desenvolvendo debruçado sobre um grande platô que se iniciava junto à Rodovia Presidente Dutra, próximo da fábrica Alpargatas, uma das mais antigas de São José dos Campos e apoiado em uma grande avenida para época, foi crescendo no sentido centro bairro.
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Contexto físicos geográficos: Um grande platô forma a maior área urbanizada do bairro em estudo, limitado por dois vales, sendo à leste pelo Vidoca e à Oeste pelo Senhorinha I. Este platô se tornou um ponto seguro para investimentos em moradias e comércio.
Análise de riscos (natural e humanos): A região pela própria característica físico-geográfica favorecida por ser um platô, é auto-protegida de enchentes e inundações, ficando a cargo da drenagem pluvial da malha de ruas implantadas a eficiência da drenagem. Como obras humanas, vamos encontrar na região duas grandes avenidas paralelas que formam um funil para escoamento da população para os bairros mais ao sul de São José dos Campos, que são as Av. Andrômeda e a Av Cidade Jardim.
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Sistema público: Aspectos demográficos: Concentrando a maior população do município o Jardim Satélite conta com uma popuação de aproximadamente 100 mil habitantes, que somados aos outros bairros da zona sul, chega a 230 mil habitantes, isto é, a população de Jacareí, praticamente toda em uma área bastante compacta e de características propícias para a mobilidade urbana sustentável (plana com grandes avenidas).
viário
e
transporte
O Jardim Satélite é bem atendido pela malha viária, sendo margeado ao norte pela Rodovia Dutra e ao leste pelo Anel Viário de São José dos Campos e pela Rodovia dos Tamoios, dando ao bairro fácil acesso às demais regiões de São José dos Campos e às cidades vizinhas. Em termos de transporte público, por ser uma das principais "portas de entrada" para a Zona do Sul da cidade, o Jardim Satélite é bem atendido pelo sistema de ônibus: possui diversas linhas de ônibus na Avenida Andrômeda , além de outras linhas nas avenidas que circundam o bairro. A maioria das linhas liga bairros da Zona Sul ao centro da cidade.
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3.3. Estudo de Transporte Urbano: 3.3.1. Modalidade “a pé”: A região sul tem grandes qualidades em alguns requisitos como: calçadas largas, guia rebaixada, com sinalização e semáforo para pedestres. O modo “a pé” é o modo de transporte utilizado, com 28% do total das viagens na zona Sul. Cabe notar que para deslocamentos internos mais utilizado é o modo “a pé”.
Alguns exemplos de situações atuais x proposições Criando um planejamento de eixo linear, onde se realoca o ponto de ônibus juntamente com a faixa de pedestre e semáforo, assim favorecendo o fluxo a pé, e valorizando que o pedestre acesse o comércio com mais facilidade. A proposta é alinhar a faixa de pedestre “rodoviária = shopping”. Shopping vale sul
Terminal
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Outra proposta de intervenção seria a instalação de um semáforo para ciclista no trecho que passa a ciclovia, para melhor fluxo de pedestres, e com mais segurança!
O percurso de travessia próximo do shopping vale sul cria conflitos entre as propostas:
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• • •
A instalação e improviso de faixas de pedestres sem planejamento prejudicam sua funçao,trazendo riscos ao pedestre. A faixa passa em cima da ciclovia sem nenhuma acessibilidade para cadeirantes. A faixa se localiza após um retorno, sendo que o motorista tende a olhar para o lado oposto da faixa, lado em que vem os carros, assim tirando toda a atenção da faixa seguida a frente.
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15 3.3.2. Modalidade “Bicicleta”
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16 3.3.2. Modalidade “Bicicleta” A bicicleta é um modal muito utilizado na zona sul, pois se integra na principal Avenida Andrômeda e Avenida Cidade Jardim, porem há alguns pontos em que ela não se interliga sendo a nossa proposta de intervenção, com pontos público de estacionamento e integração com outros modais. Notamos que existem claramente duas ciclovias com estruturas bem distintas apesar de serem ligadas “a nova” e “a velha”:
A Av. Andrômeda com uma estrutura nova e com melhor planejamento de sua instalação, com vegetação mais adequada, com largura mais ampla de ciclovia e possuindo ao redor da ciclovia um canteiro de gramado como recuo e proteção.
A Av. Cidade Jardim já é diferente, mais estreita, com uma vegetação não adequada, sem planejamento, sem padrão estético, com um canteiro pequeno de proteção com 20 cm e a guia elevada dividindo o carro do ciclista, deixando o o ciclista completamente exposto ao risco de acidentes, se ocorrer algum desequilíbrio corre o risco de cair diretamente na rua. Arquitetura e Urbanismo 7-UNA - Alunos: Bruno Rabelo, Gustavo Nunes, Jéssica Ribeiro, Naiara Caires e Paulino Yogi - Professor Mestre: Edvaldo Amorim
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17 3.3.2. Modalidade “Bicicleta” Investimento em infra estrutura para incentivo ao uso deste modal faz parte de nosso projeto. Inserção de banheiros e vestiários em locais próximos aos bicicletários, serão muito úteis e poderá ser um incentivo àqueles que se destinam ao trabalho e hoje não utilizam a modo bicicleta, pois não possuem locais apropriados para descanso e banhos. Módulos com containers marítimos poderão ser utilizados para este projeto, pois além de serem autoportantes ocupam pouco espaço, podendo-se adequar à diversos locais junto às ciclovias. Criando-se módulos para: •
Descanso;
•
Manutenção e limpeza das bikes;
•
Água e banheiros;
•
Vestiários
O bicicletário, durante a fase de construção. Foto: PMSP/Divulgação - Largo da Batata
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3.3.3. Modalidade “BRT”
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3.3.3. Modalidade “BRT” O Mobi, sistema de transporte público de massa com o uso de BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit), faz parte do plano diretor de desenvolvimento integrado de São José dos Campos. Sua implantação na cidade visa estabelecer uma nova alternativa de transporte que garanta deslocamentos rápidos, seguros, confortáveis e a custos compatíveis, além de priorizar o transporte coletivo sobre o individual, como estabelecido na Lei de Mobilidade Urbana. A Prefeitura irá investir R$ 800 milhões na implantação desse sistema no município. Em audiência pública a administração municipal apresentou as justificativas que levaram a escolha desse modelo, entre elas a ampliação da capacidade de atendimento aos usuários em um sistema ágil, que não altera as tarifas do transporte público e que possibilita o atendimento à toda a cidade.
O transporte rápido por ônibus, a base do sistema do Mobi, é uma das soluções que tem sido adotadas em muitas cidades de médio porte no mundo para o transporte rápido de massa e não é um serviço de ônibus comum.
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3.3.4. Modalidade “BRT”
O Mobi, sistema de transporte público de massa com o uso de BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit), faz parte do plano diretor de desenvolvimento integrado de São José dos Campos.
Sua implantação na cidade visa estabelecer uma nova alternativa de transporte que garanta deslocamentos rápidos, seguros, confortáveis e a custos compatíveis, além de priorizar o transporte coletivo sobre o individual, como estabelecido na Lei de Mobilidade Urbana. A Prefeitura irá investir R$ 800 milhões na implantação desse sistema no município. Em audiência pública a administração municipal apresentou as justificativas que levaram a escolha desse modelo, entre elas a ampliação da capacidade de atendimento aos usuários em um sistema ágil, que não altera as tarifas do transporte público e que possibilita o atendimento à toda a cidade.
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3.3.4. Modalidade “BRT” A implantação do Mobi na cidade será feita em dois lotes. Já está aberta a licitação para o primeiro lote.
Catorze empresas e consórcios foram qualificados e estão aptos a disputar o lote 1, que contempla a construção de quatro corredores, totalizando 25,3 quilômetros de extensão, terminais de embarque e desembarque, além de um Centro de Controle Operacional (CCO). Os participantes habilitados têm até o dia 2 de junho para apresentar as propostas financeiras. O valor teto do edital é de R$ 319.442.133,11. O pacote de obras desta fase prevê a implantação dos seguintes trechos: Corredor Estrada Velha /Bacabal, Corredor Andrômeda, Corredor Interligação Centro-Sul e Corredor Centro I.
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3.3.4. Modalidade “BRT” Como funcionará o Mobi? O transporte rápido por ônibus, a base do sistema do Mobi, é uma das soluções que tem sido adotadas em muitas cidades de médio porte no mundo para o transporte rápido de massa e não é um serviço de ônibus comum. Para garantir a rapidez em um sistema confortável, de qualidade e de custo eficiente, o Mobi contará com espaço de circulação exclusivo com prioridade de passagem. Para isso os ônibus vão trafegar em canaleta segregada, com uma extensão aproximada de 51 Km em todas as regiões cidade. Também serão construídas estações que permitam a cobrança externa, para tornar mais rápido o acesso dos passageiros e aumentar velocidade operacional. O sistema conta ainda com monitoramento centralizado, ônibus com GPS, semáforos inteligentes para passagem preferencial aos coletivos, integração com o sistema de transporte público e informações em tempo real ao usuário. O sistema opera basicamente como o metrô, porém, os custos operacionais chegam a ser 10 vezes mais baratos.
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3.3.5. Modalidade Transporte Urbano A zona Sul é bem alimentada de transporte coletivo público, com 29 linhas os ônibus atendem desde o Jardim Satélite até Estrada velha, com aproximadamente 436 pontos de ônibus por toda a região da zona Sul, garantem um grande fluxo de transporte coletivo que se dispersam por vários bairros, possibilitando o deslocamento dos pedestres para demais locais da cidade.
O primeiro ponto de ônibus da zona Sul esta estrategicamente posicionado atendendo o fluxo da zona Sul de São Jose dos Campos e ônibus de cidades vizinhas, pois se localiza paralela a via Dutra se tornando um grande eixo de ligação viária, valorizando a região Sul.
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3.3.5. Modalidade Transporte Urbano
Porém a falta de mobiliário urbano é escassa para o requisito “ÔNIBUS”, pois os pontos de espera são essenciais para a modalidade, nas imagens acima notamos que o sol incomoda e as pessoas se escondem atrás das placas, e nos dias de chuva!?
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3.3.5. Modalidade Transporte Urbano
Através de parcerias com estabelecimentos localizados em diversas regiões da Cidade, a prefeitura de São Jose dos Campos instalou diversas máquinas de recarga de créditos comuns para pessoas físicas, atendendo assim os usuários, agregando valor ao seu negócio e aumentando o fluxo de pessoas em seu estabelecimento. Na região da zona sul esses são os pontos de venda:
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3.3.6. Modalidade Transporte por Automóvel
Partindo do princípio que o automóvel é a
última prioridade da ”pirâmide das prioridades” e também que todo o nosso esforço será pela não utilização deste modal, ou redução extrema de utilização, entendemos que apesar do crescimento da população e do grande incentivo das indústrias automobilísticas para o “consumo” exagerado deste “produto”, temos em nossa mão a tarefa e o dever de melhor qualificar o transporte público urbano, para dar maiores incentivos às outras modalidades como “andar a pé” e “bicicleta” buscando assim a mudança de valores para o cidadão na relação de prioridades dos modais.
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3.3.6. Modalidade Transporte por Automóvel
Com relação aos incentivos públicos, contaremos com políticas para um aumento significativo e um maior “engajamento” do citadino neste novo desafio. Por fim, entendemos que esta modaliade ao ser estudada, não diferencia em nenhum aspecto com relação às várias regiões do município, isto é a realidade da Zona Sul, para este quesito, não diferencia da realidade das outras Zonas.
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Shopping existente.
4. O Projeto:
RAMPA DE ACESSO À PASSARELA TORRE RAMPA DE CONCRETO CIRCULAR ("ACEITA-SE BICICLETAS")
PARADA DE ÔNIBUS
PASSARELA COBERTA
AVENIDA ANDRÔMEDA
Canteiro central
TERMINAL RODOVIÁRIO
O
projeto é composto pelo TERMINAL PRINCIPAL, uma
BICICLETÁRIO
grande PASSARELA ELEVADA que leva o cidadão até este terminal, desde a Rodovia Presidente Dutra e de uma TRAVESSIA sobre a Av Andrômeda para interligar os dois lados desta avenida, com uma parada de ônibus no sentido bairro – centro dentro do Shopping existente. Arquitetura e Urbanismo 7-UNA - Alunos: Bruno Rabelo, Gustavo Nunes, Jéssica Ribeiro, Naiara Caires e Paulino Yogi - Professor Mestre: Edvaldo Amorim
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4. O Projeto:
Terminal Satélite
PLATA FORM AEL EVADA PARA O NÍVEL D E EMBARQUE
Rampa circular “Aceita-se bicicletas”
Passarela elevada coberta Sobre a ciclovia (Canteiro Central)
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A
passarela em estrutura metálica, coberta iluminada e com som ambiente, ligará o ponto de ônibus (Linha de SãoPaulo/Jacareí) até o Terminal Urbano BRT.
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4. O Projeto: Passarela estrutura metálica coberta Rampa circular “Aceita-se bicicletas”
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Em
3.3.3. Modalidade “BRT”
estrutura metálica o prédio principal possui pilres centrais e grandes balanços laterais, e receberá no nível superior a população para acesso e bihetes e no piso térreo haverá somente as plataformas de embarque e a cobertura será ecológica (Teto verde e painéis foto-voltaicos)
Cobertura ecológica 1º Pav. Bilhetes / Bicicletário Térreo - Embarque PLATAFORMA ELEVADA PARA O NÍVEL DE EMBARQUE
Estacionamento
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350
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4. O Projeto:
RAMPA DE ACESSO À PASSARELA
PASSARELA COBERTA
PARADA DE ÔNIBUS
AVENIDA ANDRÔMEDA
Canteiro central
Utilizando o ESTATUTO DA CIDADE como instrumento de políticas urbanas a Seção X desta Lei, “Das
Operações Urbanas Consorciadas”, Artigos 32, TERMINAL RODOVIÁRIO
BICICLETÁRIO
33 e 34, faremos uso da área na promoção de melhorias sociais.
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5. Considerações finais:
Outro O
projeto em tela, foi concebido após termos passado por diversas etapas de maturação de entendimento dos problemas e das questões relativas à mobilidade num cenário múltiplo e bastante diversificado em diversas cidades no mundo. Nas análise e estudos de diversos “cases” no Brasil e fora do Brasil, tivemos uma visão pluri-problemática dos principais fatores que nortearam cada um dos projetos estudados. Este conhecimento foi preponderante para podermos analisar nossos problemas e trazer para o nosso cenário as possíveis soluções às questões apresentadas.
fator de extrema relevância foi buscar na REQUALIFICAÇÃO DAS CENTRALIDADES EXISTENTES, as questões atuais da região escolhida e conjugá-las com as novas diretrizes da Lei de Mobilidade Urbana, trazendo à tona a pirâmide de prioridades e importância dos modais, mostrando uma reversão dos valores normalmente priorizados em função do automóvel pela valorização dos deslocamentos a pé e outros de caráter mais sustentável. Não podemos deixar de enfatisar o fato de que um projeto somente “físico” e “estático” não terá o mesmo desempenho se não agregarmos à ele ações públicas e ou privadas de fomentação para uma melhor inserção dos diferentes modais de transporte público. E por fim, com relação à contribuição para a nossa formação, percebemos que ao iniciarmos este “projeto” tinhamos um pensamento de uma forma e ao concluirmos o mesmo, com certeza, percebemos grande diferença e evolução em nossos entendimentos, fazendo valer assim a contribuição acadêmica no conhecimento e na sabedoria.
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OBRIGADO
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