Planejamento - Habitação de Interesse Social by Gustavo Zago

universidade federal de uberlândia faculdade de arquitetura e urbanismo e design

PLANEJAMENTO

habitação de interesse social atelie de projeto integrado v

gustavo zago | ana clara mendonça

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_uberlândia -mg

_setor sul

_rua olegário maciel com rua tapuios _entre bairros - vigilato pereira /saraiva

_setor de vias coletoras (SVC)

condicionantes FISICAS localização

Apesar de estar inserido numa área predominantemente residencial, o terreno se encontra em uma das mais importantes vias coletoras e da cidade (Rua Olegário Maciel) e proximo de outras tão importantes quanto, que o ligam facil e rapidamente ao centro da cidade. Ele também está bem proximo das duas principais vias estruturais da cidade: Rondon Pacheco e João Naves, o tornando bem conectado com outros setores da cidade além do centro.

TERRENO ESCOLHIDO

ESTRUTURAIS

COLETORAS

MARGINAIS

condicionantes FISICAS acessos

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X X

Mesmo estando próximo de vias tão importantes para a circulação dentro da cidade, o terreno se encontra em uma região pouco atendida por transporte público, com três linhas de trajeto longo e horários ruins.

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A única opção com linhas de onibus mais constantes é o Corredor Estrutural de Ônibus da João Naves, há alguns minutos de caminhada.

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TERRENO ESCOLHIDO

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PONTO DE ÔNIBUS

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condicionantes FISICAS acessos

Num raio de 1km, a região onde o terreno se insere numa região mediamente bem atendida no que se refere a equipamentos urbanos e serviços. Próximo a ele se encontra uma importante escola estadual de ensino fundamental, uma grande praça e uma igreja, além de algumas instituições de ensino particulares. O que vemos como carência na região são áreas verdes e de lazer de qualidade e serviços de saúde significantes para atender uma região tão populosa e bem localizada

TERRENO ESCOLHIDO

EDUCAÇÃO LAZER

SAÚDE

SEGURANÇA

condicionantes FISICAS

equipamentos urbanos e serviços

TA BA JA RA S

A região é majoritariamente residencial, principalmente a sul / sudoeste, no bairro Vigilato Pereira, onde também são vistos vários vazios urbanos, grande parte fruto de especulação imobiliária, já que é uma região bastante valorizada.

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A norte / nordeste, no bairro Saraiva, já é possível encontrar um comércio de bairro bastante ativo e diverso que atende bem ao bairro, principalmente na Duque de Caxias, importante via para o bairro e sua ligação direta com o centro da cidade.

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Vemos poucas áreas institucionais, a maioria escolas publicas e privadas e a igreja, na principal praça do bairro

TERRENO ESCOLHIDO

RESIDENCIAL

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COMÉRCIO

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VAZIOS

MISTO INSTITUCIONAL

PRAÇA

condicionantes FISICAS uso e ocupação do solo

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Por ser em grande parte residencial, o entorno do terreno tem como gabarito predominante um a dois pavimentos, com muitos sobrados residenciais ou de uso misto.

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Porém, encontra-se também um número considerável de edifícios residenciais, que estpa crescendo com a construção de novos edifícios, principalmente no bairro Saraiva

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TERRENO ESCOLHIDO

1 PAVIMENTO

2 PAVIMENTOS

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4 PAVIMENTOS

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VAZIOS

condicionantes FISICAS uso e ocupação do solo

condicionantes FISICAS

estudos de insolação e ventilação

CORTE AA

CORTE BB B

condicionantes FISICAS levantamento topogรกfico

VOLUMETRIA

Bairro Vigilato Pereira - Zona Residencial 1 (ZR1) Rua Olegário Maciel - Setor de Vias Coletoras (SVC) H2v – Habitação Multifamiliar Vertical / H3 – Habitação de Interesse Social Taxa de ocupação máxima: 70% (1) Coeficiente de aproveitamento máximo: 3,5 Afastamento frontal mínimo: 3m (2) Afastamento lateral/fundo mínimo: 1,5m (3) Afastamento entre blocos: mínima 3m ou AB= H/5+1,20, sendo H medido em metros, desde o nível médio do meio-fio até o pavimento mais alto da edificação Testada mínima: 12m Área mínima do lote: 360m²

(1) Permitido 70% nos 2 primeiros pavimentos acima do nível do rua, para os usos comercial e ou serviços e as áreas comuns de qualquer uso. Permitido 80% no subsolo sem ocupar a projeção do afastamento frontal. (2) O afastamento frontal mínimo é definido pelas seguintes regras: I - edificações com até 2 pavimentos acima do nível do logradouro: 3m; II - edificações com mais de 2 pavimentos acima do nível da rua: mín. de 3m ou AFR= H/10+2,10, onde AFR= Afastamentro frontal H= medido em metros, desde o nível médio do meio-fio até o pavimento mais alto da edificação Nas edificações com mais de 2 pavimentos, com escalonamento do afastamento, “H” e o primeiro afastamento serão medidos como na fórmula anterior. Os afastamentos dos demais pavimentos serão calculados pela fórmula e lançados nos projetos, sempre no alinhamento do afastamento anterior:

AE = H/10 (AE= Afastamento Escalonado)

(2) Os afastamentos laterais e de fundo mínimos são definidos pelas seguintes regras: I - edificações com até 2 pavimentos acima do nível da, será facultativa o afastamento de 1,5 m II - edificações com mais de 2 pavimentos acima do nível da rua: ALF= H/10+2,10, onde ALF= Afastamentro lateral/fundo H= medido em metros, desde o nível médio do meio-fio até o pavimento mais alto da edificação III - edificações com escalonamento: mesmas regras do item anterior

condicionantes FISICAS restrições urbanísticas

entrada de veiculos - comprimento até 50% da testada do lote. divisa entre vizinhos: sem degraus inclinação mínima: 2% rampa de acesso: 1,20m comprimento/0,50m de borda/1m afastamento min.da esquina

A área mínima de uma vaga é de 12,0m² com as dimensões mínimas de 2,4 m X 5,0m As garagens deverão dispor de ventilação permanente garantida por vãos distribuídos, que correspondem a 6/100 da área, sendo que 1/3 desta área poderá ser substituída por instalação de renovação de ar de capacidade equivalente. A área de estacionamento, quando descoberta e com número de vagas superior a 20 (vinte), deverá ser arborizada na proporção de 1 árvore para cada 4 vagas, sendo que poderá ser utilizada 50% desta área para cobertura removível.

CIRCULAÇÃO VERTICAL

largura min. pós rampa de acesso: 0,8m

H2V: mínimo de uma vaga por unidade H3: mínimo de 50% o nº de unidades

P E R M E A BILIDADE

largura min.: 2m

ESTACIONAMENTO

CALÇADA

Bairro Vigilato Pereira - Zona Residencial 1 (ZR1) Rua Olegário Maciel - Setor de Vias Coletoras (SVC) H2v – Habitação Multifamiliar Vertical / H3 – Habitação de Interesse Social Deverá ser obrigatoriamente servido por elevador de passageiros a edificação que tiver o piso do último pavimento situado a altura superior a 9,00 (nove metros) do piso do andar mais baixo, qualquer que seja a posição deste em relação ao nível do logradouro.

As condições da absorção das águas pluviais nos lotes deverão ser preservadas, com a manutenção de no mínimo 20% (vinte por cento) da sua área, livre de impermeabilizações e construções.

condicionantes FISICAS restrições urbanísticas

parâmetros antropométricos - dimensões referenciais para deslocamento a pé

condicionantes FISICAS acessibilidade | NBR 9050

parâmetros antropométricos - dimensões referenciais para cadeiras de roda

Considera-se como módulo de referência a projeção de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma pessoa utilizando cadeira de rodas

condicionantes FISICAS acessibilidade | NBR 9050

parĂ˘metros antropomĂŠtricos - dimensĂľes referenciais para deslocamento em linha reta de pessoas com cadeiras de roda

condicionantes FISICAS acessibilidade | NBR 9050

parĂ˘metros antropomĂŠtricos - dimensĂľes referenciais para manobra de cadeiras de roda

condicionantes FISICAS acessibilidade | NBR 9050

parâmetros antropométricos - dimensões máximas, mínimas e confortáveis para alcance manual frontal – pessoa em pé e sentada

condicionantes FISICAS acessibilidade | NBR 9050

parâmetros antropométricos - dimensões máximas, mínimas e confortáveis para alcance manual frontal – pessoa em cadeira de rodas

No caso de pessoas em cadeira de rodas, deve-se considerar a área de transferência, que é o espaço necessário para que uma pessoa utilizando cadeira de rodas possa se posicionar próximo ao mobiliário para o qual necessita transferir-se. Suas dimensões devem ser as mesmas do Módulo de Referência, garantindo-se as condições de deslocamento e manobra para posicionamento junto ao local de transferência.

condicionantes FISICAS acessibilidade | NBR 9050

circulação - rampas As rampas devem ter inclinação de acordo com os limites estabelecidos. Para inclinação entre 6,25% e 8,33% devem ser previstas áreas de descanso nos patamares, a cada 50m de percurso. A inclinação das rampas deve Já largura das rampas (L) deve ser calculada segundo a se- ser estabelecida de acordo com o guinte equação: fluxo de pessoas. A largura livre mínima recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50 m, sendo o mínimo admissível 1,20 m

condicionantes FISICAS acessibilidade | NBR 9050

circulação - corredores internos

circulação - escadas

Os corredores devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas, assegurando uma faixa livre de barreiras ou obstáculos.

Degraus e escadas fixas em rotas acessíveis devem estar associados à rampa ou ao equipamento de transporte vertical.

As larguras mínimas para corredores em edificações e equipamentos urbanos são: 0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00m; 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para corredores com extensão superior a 10,00 m; 1,50 m para corredores de uso público; maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas

As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a escada, atendendo às seguintes condições: pisos (p): 0,28 m < p < 0,32 m; espelhos (e) 0,16 m < e < 0,18 m; 0,63 m < p + 2e < 0,65 m. A largura das escadas deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas. A largura mínima recomendável para escadas fixas em rotas acessíveis é de 1,50 m, sendo o mínimo admissível 1,20 m.

condicionantes FISICAS acessibilidade | NBR 9050

sanitários

Os sanitários acessíveis devem obedecer aos parâmetros no que diz respeito à instalação de louças e equipamentos, além das áreas de circulação, transferência, aproximação e alcance. Um sanitário acessível deve garantir espaço suficiente para uma pessoa em cadeira de rodas com acompanhante, de sexos diferentes. Este sanitário deve possuir entrada independente e ser anexo aos demais sanitários. Para boxes de chuveiros deve ser prevista área de transferência externa ao boxe, de forma a permitir a aproximação paralela. As dimensões mínimas dos boxes devem ser de 0,90 m por 0,95 m. Os boxes devem ser providos de banco articulado ou removível, te profundidade mínima de 0,45 m, altura de 0,46 m do piso acabado e comprimento mínimo de 0,70 m.

condicionantes FISICAS acessibilidade | NBR 9050

sanitários

Para instalação de bacias sanitárias devem ser previstas áreas de transferência lateral, perpendicular e diagonal.

Para lavatórios, deve ser prevista área de aproximação frontal para pessoa com mobilidade reduzida e para pessoa com cadeira de rodas, devendo estender-se até o mínimo de 0,25 m sob o lavatório. Os lavatórios devem ser suspensos, sendo que sua borda superior deve estar a uma altura de 0,78 m a 0,80 m do piso acabado e respeitando uma altura livremínima de 0,73 m na sua parte inferior frontal. O sifão e a tubulação devem estar situados a no mínimo 0,25 m da face externa frontal e ter dispositivo de proteção do tipo coluna suspensa ou similar.

condicionantes FISICAS acessibilidade | NBR 9050

As saídas de emergência são dimensionadas em função da população da edificação. O cálculo da população de cada pavimento da edificação é de acordo com os coeficientes, considerando sua ocupação, dados na tabela

A largura das saídas deve ser dimensionada em função do número de pessoas que por elas deva transitar, observando os seguintes critérios: os acessos são dimensionados em função dos pavimentos que sirvam à população; as escadas, rampas e descargas são dimensionadas em função do pavimento de maior população A largura das saídas, isto é, dos acessos, escadas, descargas, e outros, é dada pela fórmula ao lado.

condicionantes FISICAS saídas de emergência | bombeiros

As larguras mínimas das saídas de emergência, em qualquer caso, devem ser as seguintes: 1,10 m, correspondente a duas unidades de passagem de 55cm, para as ocupações em geral; 1,65 m, correspondente a três unidades de passagem de 55 cm, para as escadas, os acessos (corredores e passagens) e descarga; 2,20 m, correspondente a quatro unidades de passagem de 55 cm, para as rampas, acessos às rampas (corredores e passagens) e descarga das rampas. As distâncias máximas a serem percorridas para atingir as portas de acesso às edificações e o acesso às escadas ou as portas das escadas (nos pavimentos) constam da tabela 5 e devem ser contadas a partir da porta de acesso do compartimento mais distante, desde que o caminhamento interno deste compartimento não ultrapasse 15,00 m.

condicionantes FISICAS saídas de emergência | bombeiros

O número de saídas exigido para os diversos tipos de ocupação, em função da altura, dimensões em planta e características construtivas de cada edificação, encontra-se na tabela 6. No caso de 2 ou mais escadas, a distância mínima de trajeto entre suas portas devem ser de 10,00 m, exceto quando as escadas estiverem na área central do pavimento e com acessos em lados opostos.

condicionantes FISICAS saídas de emergência | bombeiros

O Light Steel Framing (LSF) é um sistema construtivo de concepção racional que tem como principal característica uma estrutura constituída por perfis formados a frio de aço galvanizado utilizados para a composição de painéis estruturais ou não estruturais, vigas secundárias, vigas de piso, tesouras de telhado e demais componentes.

vantagens • Construção a seco • Alto padrão de qualidade • Maior precisão dimensional e melhor desempenho da estrutura • Durabilidade e longevidade • Facilidade de montagem, manuseio e transporte • Menor desperdício/ racionalização • Facilidade das instalações elétricas e hidráulicas • Rapidez na construção • Material incombustível e reciclável • Grande flexibilidade Neste sistema, a modulação é importante pois otimiza custos e mão de obra na medida em que padroniza os componentes estruturais, de fechamento e de revestimento.

condicionantes economicas materiais - light steel framing

Há essencialmente três métodos de construção com LSF: • Método Stick: os perfis são cortados na obra e os demais componentes são montados no local. Este método evita que o construtor tenha um local para pré-fabricação dos componentes, o que também facilita o transporte destes até a obra, e as ligações dos elementos são de fácil execução. Porém, aumenta as atividades na obra. • Método por Painéis: Todos os componentes são pré-fabricados fora da obra e montados no local, podendo até mesmo já irem com os fechamentos aplicados. Com isso, aumenta a velocidade da obra, o controle de qualidade e a precisão dimensional, além de diminuir o trabalho na obra. • Construção Modular: unidades completamente pré-fabricadas, até mesmo com os acabamentos internos, que são apenas montadas no local.

condicionantes economicas materiais - light steel framing

Basicamente,a estrutura de LSF é constituída de paredes, piso e cobertura. Os perfis de aço galvanizado mais utilizados em estruturas de LSF são os com formato C ou U enrijecido (Ue) para montantes e vigas e o perfil U que é utilizado como guia na base e no topo dos painéis.

condicionantes economicas materiais - light steel framing

sistemas de fechamento As paredes do sistema LSF são denominadas painéis, compostos de uma grande quantidade de perfis leves separados entre si de 400 a 600mm. Eles podem apenas compor as paredes do sistemas ou serem estruturais,ou seja, auto-portantes. O sistema de fechamento do sistema de LSF é composto pelas paredes internas e externas. Os componentes são afixados externamente à estrutura, como uma pele. Para seguir a modulação, geralmente as placas são dimensionadas com largura de 1,2m (múltiplo da modulação 400mm e 600mm,as mais utilizadas).

Vantagens: • Estanqueidade • Conforto termo acústico • Conforto Visual • Adaptabilidade ao Uso • Higiene • Durabilidade • Economia O fechamento geralmente é feito com placas cimentícias ou placas de OSB, externamente, e placas de gesso acartonado,internamente.

condicionantes economicas materiais - light steel framing

• usos: fechamento interno, como fechamento de painéis e divisórias •dimensões: 1,20 x 1,80/ 3,60m • espessura: 9, 12, 15 e 18mm • execução: fixada em guias e montantes, com as juntas tratadas e com acabamento final

PLACAS CIMENTICIAS

ACARTONADO (DRYWALL)

GESSO DE

• usos: fechamento externo, como fechamento de painéis, forros, pisos e ate coberturas • dimensões: 1,22x2,44 • espessura: 9,12,15 e 18mm • execução: aparafusada na estrutura

PLACAS

PLACAS DE OSB

sistemas de fechamento • usos: fechamento externo (áreas expostas à intempéries) e interno (áreas molhadas); pisos (associadas a chapas de madeira) • dimensões: 1,20 x 2/2,40/3m • espessura: 6, 8 e 10mm (tabela abaixo) • execução: aparafusada na estrutura

condicionantes economicas materiais - light steel framing

sistemas de fechamento

LAJE ÚMIDA

A chamada Laje Úmida é quando se usa chapas metálicas preenchidas com concreto como base do contrapiso

LAJE SECA

A chamada Laje Seca é quando placas de OSB, cimentícias ou outros tipos são apenas aparafusadas à estrutura de piso

P I S O S Os pisos também utilizam perfis de aço galvanizado que são dispostos equidistantes respeitando-se a modulação. As vigas de piso são sempre dispostas de modo com que as suas almas estejam alinhadas com as almas dos montantes, o que é chamado de estrutura “in-line framing”

condicionantes economicas materiais - light steel framing

sistemas de fechamento

LAJE ÚMIDA

A chamada Laje Úmida é quando se usa chapas metálicas preenchidas com concreto como base do contrapiso

LAJE SECA

A chamada Laje Seca é quando placas de OSB, cimentícias ou outros tipos são apenas aparafusadas à estrutura de piso

condicionantes economicas materiais - light steel framing

O projeto será destinado para uma mesma faixa salarial (3-5 salarios minimos), porém com diferentes perfis familiares, o que exige flexibilidade no desenho. Segundo o IBGE, na Síntese de Indicadores Socias (2013), “Os diferentes tipos de família variam de acordo com os níveis de acesso a serviços de saúde, ou de educação ou de cuidados de provisão para os seus membros. Entender como as famílias se organizam é crucial para aqueles envolvidos em planejamento e tomada de decisões, especialmente, em relação às políticas públicas”

condicionantes SOCIOeconomicas

perfil social

O arranjo familiar predominante no Brasil é a família nuclear, do tipo casal com filhos. Esse tipo de arranjo se caracteriza pela predominância de chefes homens. Observou-se, no entanto, nos últimos 19 anos, um aumento expressivo de chefia feminina nesse tipo de arranjo, ou seja, no formado por casais.

Dentro da família nuclear, um fenômeno crescente nos últimos anos é a chamada “geração canguru”. São jovens de 25 a 34 anos de idade que ainda vivem na casa dos pais, por várias questões, de natureza emocional e financeira. A presença de jovens na condição de filhos é diferenciada por classes de rendimento familiar, sendo maior para os arranjos com renda mais elevada

condicionantes SOCIOeconomicas

perfil social

Porém, nas últimas décadas, houve grande mudança no padrão de organização dos arranjos familiares no Brasil, associada à tendência de queda da fecundidade (que também pode ser atribuída às mudanças nas relações de gênero) e ao contexto das transformações econômicas e sociais por que vem passando a sociedade. O que também vem fazendo estes percentuais da familia nuclear tradicional diminuir são os DINCs e “demais arranjos”, como familias monoparentais (apenas com um chefe e filho(s)) e a coabitação.

Os DINCs (Duplo Ingresso Nenhuma Criança) apresentaram um crescimento absoluto de quase 90% em uma década (1996-2006). Os chefes deste grupo familiar apresentam uma faixa etária de 20 a 29 anos, com alto grau de escolaridade (de 11 a 14 anos de estudo). Estes casais apresentam um perfil altamente urbano, sendo 91,84% deles habitando nas cidades. São vários os fatores que têm influenciado, nos últimos anos, a formação deste tipo de casal, entre os quais se podem citar o ingresso cada vez maior de mulheres no mercado de trabalho, a tendência de postergação da idade ao casar e o contínuo aumento da escolaridade.

condicionantes SOCIOeconomicas

perfil social

O IBGE destaca também o contínuo crescimento dos arranjos unipessoais, reflexo principalmente da queda da fecundidade e do envelhecimento da população.

Outro ponto levantado pelo IBGE, importante nos estudos sobre o déficit habitacional no país, é o aumento de domicílios que abrigam mais de um arranjo familiar, ainda que grande parte com ligação de parentesco entre si.

condicionantes SOCIOeconomicas

perfil social

dados de uberlândia

dados populacionais bairros vigilato pereira e saraiva

fonte: Prefeitura de Uberlândia - Secretaria de Planejamento Urbano

déficit habitacional em uberlândia por renda

fonte: Prefeitura de Uberlândia - Diagnóstico Estratégico de Habitação de Interesse Social - Novembro/2009

condicionantes SOCIOeconomicas

perfil social

A faixa de renda para qual será destinado o projeto é de 3 a 5 salários mínimos, grupo este que é classificado pelo IBGE como Classe C. A classe C hoje é a que tem maior impacto na economia nacional, por ter o maior crescimento em poder de compra. Por isso, é foco de diversas ações governamentais, como o financiamento de residências pelo programa Minha Casa, Minha Vida

perfil econômico de uberlândia e dos bairros vigilato pereira e lídice

fonte: Prefeitura de Uberlândia - Secretaria de Planejamento Urbano

Com a análise do perfil social e econômico da Classe C, percebemos que o projeto deve ser prever condições de habitabilidade e de conforto superiores às tradicionais casas populares, já que a Classe C está alcançando melhores condições de vida, e com isso, exigindo mais qualidade e conforto em suas residências.

condicionantes SOCIOeconomicas

perfil econômico

NÍVEL 0

atividades coletivas _receber visitas _conversar _ver TV _fazer refeições rápidas ou prolongadas

NÍVEL 2 atividades privadas ou individuais que exigem privacidade _leitura _ouvir música _trabalho _dormir/descansar _alojar hóspedes _visitas ou conversas particulares

NÍVEL 1 atividades privadas

individuais ou coletivas que não exigem intimidade ou p r i v a c i d a d e _falar ao telefone _brincar com os filhos _trabalhos manuais _trabalho no computador _vendas _exercícios fisicos _lavar e secar utensílios _lavar/preparar alimentos _lavar/passar roupa

NÍVEL 3 atividades individuais e estritamente privadas _banhar-se _vestir-se

condicionantes SOCIOeconomicas

lista de atividades / niveis de privacidade

Os aços estruturais para Construção Civil são basicamente: aço carbono e aço de baixa liga. A construção em aço é método construtivo muito flexível, apesar de parecer rígido. Pode ser utilizado em qualquer imóvel, especialmente quando há necessidade de adaptações, ampliações, reformas e mudança de ocupação de edifícios para o melhor aproveitamento do espaço interno e aumento da área útil. Em relação ao custo das estruturas de aço,é fato que em alguns casos o seu custo é maior do que o de outros sistemas, principalmente os sistemas ditos convencionais. Mas nem sempre um produto mais caro é menos adequado. Os produtos industrializados ou semi-industrializados como as estruturas de aço, são concebidos para que, se empregados corretamente, tragam uma série de vantagens para o conjunto da obra.

VANTAGENS DO AÇO

condicionantes economicas sistema construtivo- estruturas de aço

Um dos pontos mais importantes no projeto de habitações de interesse social é a discussão da atual produção, principalmente em um cenário com tantos projetos, devido ao programa federal Minha Casa Minha Vida. O objetivo do projeto que resultará deste planejamento é o projeto de edifícios verticais de habitação social, com unidades de área útil mínima de 50m² e máxima de 70m², mas que oferecem plena flexibilidade de ocupação e uso para seus moradores e até possíveis expansões da área útil. Por isso, analisamos as metragens mínimas exigidas pelo manual do programa para partir de soluções que melhorem a produção de habitação social e a condição de vida de quem pode vir a usufruir destes espaços.

Tabela de metragens mínimas para um projeto de uma unidade com sala, um dormitório para casa, um dormitório para duas pessoas, cozinha, área de serviço, banheiro e circulação. _Área útil mínima: 36m² _Pé direito mínimo: 2,50m (2,30m para banheiros)

condicionantes economicas metragens aproximadas

Para se ter uma base dos custos na construção civil, os Sindicatos da Indústria da Construção Civil, respaldados pela norma da ABNT NBR 12721, calculam mensalmente o CUB - Custo Unitário Básico. O CUB/m² é calculado com base nos diversos projetos-padrão estabelecidos pela NBR 12721:2006, levando-se em consideração os lotes básicos de insumos (materiais de construção, mão de obra, despesas administrativas e aluguel de equipamentos), com os seus respectivos pesos constantes na referida norma. Para este planejamento, analisaremos o CUB para dois tipos de projeto padrão: Residência multifamiliar - Projeto de Interesse Social (PIS) e Residência Multifamiliar Padrão Baixo (R8-B) Residência multifamiliar - Projeto de interesse social: Térreo e 4 pavtos/tipo _Pavto. térreo: Hall, escada, 4 apts/andar, c/ 2 dormit, sala, banh, coz e AS. Na área externa estão localizados o cômodo da guarita, c/ banh e central de medição. _Pavto-tipo: Hall, escada e 4 aparts/ andar, c/ 2 dormit, sala, banh, coz e AS.

CUB/m² - Abril/2015: R$782,97/m²

Residência multifamiliar padrão baixo: Pavto. térreo e 7 pavtos-tipo _Pavto. térreo: Hall de entrada, elevador, escada e 4 apts/andar, c/ 2 dormit, sala, banh, coz e área para tanque. Na área externa estão localizados o cômodo de lixo e 32 vagas descobertas. _Pavto.-tipo: Hall de circulação, escada e 4 apts/andar , c/ 2 dormit, sala, banh, coz e área para tanque.

CUB/m² - Abril/2015: R$1031,73/m²

condicionantes economicas custos gerais aproximados

Conjunto Habitacional do Jardim Edith - São Paulo (SP) MMBB e H+F Arquitetos _Unidades habitacionais, uma creche, uma unidade de saúde e um restaurante-escola. _Máxima inserção de unidades, mas, igualmente, sofisticação de projeto para o forte adensamento. _Unidades em um jogo de plantas distintas, dependendo do pavimento. _O pavimento de cobertura interliga todos os edifícios habitacionais em cada quadra, conferindo à convivência dos moradores.

Conjunto Habitacional (Espanha) ONL Arquitectura

Fira

Barcelona

_5 torres das quais possuem 3 unidades habitacionais, diferentes entre si atendendo às necessidades de todas as famílias reassentadas. _Pavimento térreo foram locadas principalmente atividades comerciais, a fim de criar uma barreira visual e acústica entre a rua e o jardim interno. _Duas fachadas uma com forma urbana contundente do edifício na rua, e uma mais agradável e doméstica no interior.

condicionantes conceituais referências projetuais

Housing for the Fishermen - Tyre (Líbano) Hashim Sarkis Studios

_permeabilidade _habitação social de qualidade a baixo custo _diversidade de tipologias _estudo cromático _implantação que se adequa ao entorno caótico, mas sem cercar o edifício

46 moradias sociais - Sevilha (Espanha) Gabriel Verd Arquitetos

_oferece alta densidade habitacional em um-

terreno pequeno _privilegia a iluminação e ventilação natural _oferece espaços comerciais para uso dos moradores _utilização criativa de materiais de baixo custo

condicionantes conceituais referências projetuais