Auxter News - ed. 17

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REV IST A Ano 04 | Edição 17 | Dezembro | Janeiro | Fevereiro | Distribuição Gratuita | www.auxter.com.br

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QUEIROZ GALVÃO NA OBRA

CONTORNO DE

SÃO SEBASTIÃO

Engenharia avança para melhorar o escoamento da economia até o Porto de São Sebastião MULTIFUNCIONAL RETROESCAVADEIRA É CANIVETE SUÍÇO DAS OBRAS

AUXTER/ MITSUBISHI FOCO NAS VENDAS DE EMPILHADEIRAS ELÉTRICAS


EDITORIAL

SELEÇÃO NATURAL DE MERCADO

O Agnaldo Schunck Diretor presidente

news Expediente

Diretoria: Roberto Mazzutti | Comitê Editorial: Juliana Lima Textos: TP Núcleo Editorial - MTB 30662 | Editoração: GVEditora Fotografia: Auxter | Tiragem: 1.500 unidades

Brasil vive um período difícil de mudanças. Essas oscilações são comuns no mercado, os empresários experientes sabem que nenhum segmento de atuação permanece aquecido nem arrefecido por muito tempo, a busca pelo equilíbrio é constante. Enquanto muitos se deixam influenciar pelo pessimismo, acreditamos que a melhor providência política do governo em relação às críticas que vem sofrendo é responder com trabalho e eficiência na liberação das obras de infraestrutura, melhorando o controle e o gerenciamento do PAC, a gestão dos faturamentos, abrindo novas PPP para concessão de rodovias, portos, aeroportos etc. Para isso, é imprescindível dialogar com o setor empresarial, que mais gera emprego. As empresas de equipamentos e de construção se queixam, com razão, do baixo volume de negócios. Mas seria utopia acreditar que os volumes superlativos de vendas alcançados de 2009 a 2011, atraindo fabricantes de todo o mundo para o Brasil, permaneceriam nos anos seguintes. Nos últimos quatro anos o mercado está passando por ajustes, uma seleção natural onde permanece quem tem melhor qualidade. A queda na quantidade de obras foi fundamental para que isso ocorresse. No futuro, as vendas e o trabalho aumentarão, mas não acima da média. Acreditamos e, mais que isso, trabalhamos. Essa é a melhor resposta a dar para o país em momentos de crise. O trabalho dedicado e responsável gera confiabilidade ao cliente, que fica tranquilo ao saber que seu patrimônio – o equipamento – está sob bons cuidados. Obrigado por estar conosco por mais um ano. Um próspero 2015 e que nossa parceria se fortaleça. Agnaldo Schunck Diretor presidente

DICAS

BRAÇO EXTENSÍVEL AUMENTA APLICAÇÕES Por Luis Fernando de Carvalho, gerente de pós-vendas

As retroescavadeiras possuem como item opcional um sistema de braço extensível hidraulicamente, que normalmente aumenta o alcance do sistema retro em aproximadamente 1 metro. Esse alcance extra, diferentemente do que a lógica leva a crer, não diminui a capacidade de escavação da máquina. A escavação, ou seja, a desagregação do material deve ser feita pela caçamba e não pelo trabalho do braço. Quanto à aplicação, um braço mais longo, em serviços não muito severos e nem muito extensos, permite que as retroesca02

vadeiras executem tarefas que, sem um braço extensível, somente uma escavadeira hidráulica poderia fazer. Se levarmos em consideração o custo horário, o custo de transporte e até mesmo as maiores dimensões para trabalhos em locais menores das escavadeiras, veremos que uma retroescavadeira equipada com braço extensível tem uma grande gama de aplicações. Vale destacar que a JCB foi a fabricante que introduziu o braço extensível no Brasil. Auxter News


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MERCADO

IDENTIFICAR OPORTUNIDADES É O

SEGREDO PARA 2015 Após um ano difícil, de vendas modestas, Auxter vai aumentar as vendas em 40% em 2015, mesmo com metas conservadoras

“É uma previsão realista, com metas conservadoras e tangíveis para cada uma das linhas de equipamentos

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Na ocasião em que o estudo de mercado divulgado pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema) aponta uma queda de 6% na venda de equipamentos em 2014, a Auxter vai ingressar 2015 com perspectivas otimistas, não menos realistas. No planejamento do consultor da área de vendas da empresa, Roberto Mazzutti, as vendas da Auxter aumentarão 40% no ano que vem, sobre os resultados de 2014. Esse desempenho, segundo ele, é plenamente satisfatório e possível porque não está superestimado, é resultado de uma série de ajustes estratégicos em andamento na empresa. “É uma previsão realista, com metas conservadoras e tangíveis para cada uma das linhas de equipamentos, explica Mazzutti. Uma das prioridades para garantir impulso nas vendas é ampliar de maneira consistente o portfólio de produtos, com a linha de escavadeiras e pás carregadeiras, puxados especialmente pelas retroescavadeiras 1CX e 4CX – produtos diferenciados, apenas

fabricados pela JCB e fornecidos pela Auxter no estado de São Paulo. Contudo, esse mix de produtos é o perfil das máquinas de maior capilaridade na infraestrutura. “A máquina chave é a retroescavadeira. A cada duas retros vendidas no mundo, uma é JCB. A cada três manipuladores telescópicos vendidos, um é JCB. Esse é um dos principais diferenciais competitivos da empresa. Mas, outro produto que daremos enfoque é a pá carregadeira 422 ZX, de 11 toneladas e capacidade de caçamba que varia de 1,7 a 2 metros cúbicos”, diz ele. É um equipamento muito procurado, principalmente para os setores de argamassa, cimento, cerâmica, portos de areia, terraplenagem em geral, fertilizantes e órgãos públicos.

FOCO CONSTANTE EM PÓS-VENDA

A Auxter continua passando por reajustes para potencializar o departamento de pós-venda. Foi contratado recentemente um novo gerente, Luiz Fernando Carvalho, gestor, tecnólogo em serviços, experiente conhecedor de equipamentos e que sabe fazer a interface com os mecânicos. “Com os estoques de peças, vamos implantar um sistema de redução de preços em alguns itens, que será viabilizado por meio de um diálogo com o fabricante. O bom senso nas negociações prevalecerá, em todos os sentidos”, diz Mazzutti. Auxter News


Ele calcula que o mercado prefere pagar em torno de 10% e 15% a mais para utilizar os serviços da concessionária da marca, que é comprometida com a operação, e ter segurança e garantianas intervenções programadas ou corretivas. Mas se o percentual praticado for muito acima, o cliente prefere abrir mão da confiabilidade e procura serviços de terceiros. “Estamos fazendo algumas mobilidades, inclusive, nos preços de mão de obra das equipes técnicas. Por exemplo, uma pessoa que vai ao cliente fazer revisão simples prevista no contrato de manutenção, que é troca de óleo e filtro e uma leitura das condições do equipamento, não precisa ser um técnico com alto grau de formação profissional, pode ser um ajudante treinado pela marca”, explica Mazzutti. A partir disso, a mão de obra mais cara será utilizada para serviços mais complexos, como abrir transmissão, diferencial, motor, entre outros trabalhos.

CONFIANÇA NOS EQUIPAMENTOS COMPACTOS

O mercado de máquinas compactas vai crescer gradativamente nos próximos anos, aposta Mazzutti. Para ele, esse segmento é uma tendência permanente, porque as mini máquinas são úteis em todos os setores da infraestrutura, além das obras de construção civil leve e pesada. “Queremos fortalecer os negócios com a 1CX, que é a mini retroescavadeira JCB e funciona como dois equipamentos numa só máquina – uma skidsteer aliada a uma miniescavadeira”, explica Mazzutti, projetando um crescimento médio de 15 a 20% em 2015 para as vendas desse equipamento. No Brasil, o setor de paisagismo e urbanismo é atraente, principalmente com o aumento da construção de condomínios, que atraem uma gama de fornecedores de plantas, arbustos, transplantes de árvores, ornamentação, jardinagem, entre outros. Para se ter ideia, nos Estados Unidos esse setor é responsável pelo consumo de 60% das máquinas de pequeno porte.

Roberto Mazzutti, consultor área comercial JCB “Mesmo em obras viárias, a utilização de máquinas compactas é cada vez maior, porque são equipamentos que não ocupam muito espaço, minimizam a preocupação de isolar outras faixas de trânsito. Por terem menor peso, também não danificam calçadas”, diz. Com a competência que ajudou a tornar a Auxter um sucesso de vendas da marca JCB no Brasil, Mazzutti é confiante:“o Brasil continua sendo a terra das oportunidades para equipamentos, ainda há muitos setores carentes de máquinas para ganhar em produtividade. Os equipamentos são porta-ferramentas, com implementos para trabalhar em ampla variedade de funções, agregando versatilidade de aplicação nos projetos”, conclui.

SOBRATEMA INFORMA QUEDA DE 6% EM 2014 As vendas de equipamentos para construção tiveram queda de 6% em 2014, em relação ao ano anterior. De acordo com o Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção, foram 67,7 mil máquinas vendidas contra 72 mil unidades de 2013. De acordo com o presidente da Sobratema, Afonso Mamede, a queda em 2014 aconteceu em razão da desaceleração da economia brasileira, políticas públicas dos investimentos em infraestrutura e o período eleitoral. “Os equipamentos de linha amarela diminuíram 12,7% nas vendas. As demais categorias compostas por gruas, compressores portáteis, plataformas aéreas, manipuladores telescópicos e tratores de pneus, recuaram 14,8%”, informa Mamede. www.auxter.com.br

Para piorar, os guindastes sofreram uma queda de 46,3% em comparação a 2013, enquanto as retroescavadeiras reduziram em 42,6%. Por outro lado, o setor teve um aumento na comercialização de rolos compactadores (13,2%), motoniveladoras (8,3%), e pás carregadeiras (5,2%), além dos caminhões rodoviários demandados pelo setor da construção (6,8%). Para Afonso, as vendas de máquinas novas melhoram em 2016. “O mercado foi ruim em 2014. Mas não tenho dúvidas que em um ou dois anos, o crescimento será retomado. No entanto, tudo isso depende, principalmente, de novas obras, infraestrutura e da melhora no mercado da construção civil”, afirma Mamede. 05


GESTÃO

SISTEMAS DE GESTÃO GANHAM MAIS

EFICIÊNCIA PARA 2015 Estão sendo implantados processos mais ágeis e seguros, com melhor integração dos departamentos internos

Willians Jessé Leite. gestor administrativo financeiro

As baixas de mercado são providenciais para as empresas “arrumarem a casa”

Luis Fernando de Carvalho, gerente da área de pós-vendas e sua equipe

As baixas de mercado são providenciais para as empresas “arrumarem a casa”, identificarem necessidades e reestruturarem departamentos e equipes. Em 2014, a Auxter apostou no sistema de gestão integrada como facilitador de todos os processos da empresa, garantindo eficiência aos departamentos e bons resultados no atendimento ao cliente. A empresa agora conta com dois novos líderes: o gestor administrativo financeiro, Willians Jessé Leite, e o gerente de suporte ao produto, Luis Fernando de Carvalho. A meta é, conforme enfatiza Willians, garantir a ordem, porque sem ela não há progresso. “O mercado de equipamentos é muito concorrido. Temos que cativar o cliente com processos seguros e mais ágeis. Muitas empresas perdem clientes porque os departamentos internos concorrem entre si, embora todos sejam corresponsáveis pelo sucesso ou fracasso dos resultados”, observa. “Com uma gestão integrada eficiente, o departamento comercial fica livre para vender, sem se preocupar com burocracias como notas fiscais, faturamento etc”. Willians já trabalhou em empresas como Ford e Repsol YPF Brasil.

FOCO CONTÍNUO EM PÓS-VENDA

Na gestão de pós-venda a palavra de ordem é criar processos que visam gerar eficiência no atendimento ao cliente. Segundo Luís Fernando de Carvalho, oferecer soluções diferenciadas a clientes entendendo sua necessidade atualmente é um diferencial e será a proposta da Auxter. “Com o foco na qualidade dos trabalhos e prazos compatíveis, podemos nos destacar junto ao mercado e nossa proposta é que esse resultado venha através da organização”, diz Carvalho. “Muitos players pecam em não dar atenção a detalhes operacionais, atualmente nosso mercado mostra que um cenário de oportunidades desprovido de competência chegou ao fim”, completa. Com isso, dentro de um cenário extremamente disputado é possível impulsionar mais vendas. A partir de processos bem definidos e assimilados pela equipe, as metas mais ambiciosas passam a ser realidade. “A dinâmica só é incorporada a partir da implantação dos processos, da organização do departamento e, principalmente, com a divisão das responsabilidades. Uma falha no atendimento pós-venda compromete a imagem de toda uma empresa, não apenas de sua equipe”, diz. Carvalho tem longa expertise em pós-venda. Iniciou em 2000 na área florestal da Volvo Construction, no setor de peças e gestão de contratos de manutenção. Em 2006 foi trabalhar na área de desenvolvimento de produto da New Holland e em 2012 trabalhou no departamento pós-venda da BMC.


VERSATILIDADE

CANIVETE SUÍÇO:

MULTIFUNCIONALIDADE É TENDÊNCIA PARA MÁQUINAS Mercado atual de equipamentos busca versatilidade para criar soluções. Retroescavadeira, sem dúvida, é um dos mais multifuncionais.

A JCB é a maior fabricante desses equipamentos e tem uma área de desenvolvimento focada em novos produtos.

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Basta um implemento e lá está a retroescavadeira realizando funções inimagináveis. A JCB, responsável pela invenção da máquina mais vendida no mundo, em 1953, sabe do potencial do equipamento e não é à toa que investe em inovação. “A JCB é a maior fabricante desses equipamentos e tem uma área de desenvolvimento focada em novos produtos”, explica Roberto Mazzutti, consultor de vendas da Auxter. “A JCB nunca está contente, busca sempre novas frentes e isso define o espírito desta que é a terceira maior fabricante de equipamentos do mundo”, completa. É um pouco desse espírito que explica o advento da retroescavadeira como um dos maiores sucessos de vendas. A máquina se tornou uma espécie de canivete suíço do mundo da construção. Nela, podem ser acoplados implementos como rompedor hidráulico, garfo pallet, placa vibratória, caçambas de diferentes tamanhos e funções, vassoura hidráulica, implementos para o corte florestal e até perfuratrizes. Para o consultor da Auxter, além dos implementos nas escavadeiras, as máquinas compactas também são tendência

forte no mercado, em virtude da versatilidade. “É um momento interessante na construção, apesar do cronograma com atraso na liberação de obras, licenças. A demanda é cada vez maior por máquinas que podem executar o máximo de funções e, dentro desse universo, a retroescavadeira é o mais múltiplo dos equipamentos”, diz Mazzutti. “Com uma retro e um caminhão é possível executar uma série de serviços”, completa.

SOLUÇÃO VERSÁTIL PARA AS OBRAS

Na Auxter, o consultor explica que os clientes encontram soluções nos implementos. “Basta acoplar garfos e a retro ganha função de empilhadeira”, exemplifica. “Com um pequeno investimento é possível deixar o equipamento multifuncional”, comenta. Segundo Mazzutti, os clientes estão bem mais conectados hoje em dia e procuram por aplicações na própria internet antes de comprar o implemento. “Embora não tenha um departamento específico para o desenvolvimento dessas peças, a Auxter, na gestão de algumas contas maiores, acaba desenvolvendo a aplicação, foi assim recentemente na criação de um gancho para carregar aço com a Gerdau”, explica. O consultor acredita ser importante estimular a criatividade dos clientes. “A solução de determinado problema pode ser mais fácil e rápida do que se imagina. A Auxter tem a preocupação de entender a atividade e a necessidade dos clientes no dia-a-dia”, finaliza Mazzutti. 07


CAPA

CONTORNO DE SÃO SEBASTIÃO CONTRIBUIRÁ PARA O DESENVOLVIMENTO DO LITORAL NORTE A obra representa mais um avanço para a engenharia moderna, intercalando desafios geológicos e ambientais ao longo de todo o traçado

As condições de execução das obras devido à topografia bastante acidentada inerente a Serra do Mar está entre os principais desafios nesse projeto.

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A engenharia brasileira se notabilizou ao longo das últimas décadas por contribuir com o avanço e transformação da infraestrutura. Atualmente, as empresas têm investido na mitigação dos impactos socioambientais causados por essas intervenções, o que tem feito as construtoras irem além das ações compensatórias exigidas pelos responsáveis dos projetos desenvolvidos na área pública ou na iniciativa privada. Esse é um dos legados esperados no Contorno de São Sebastião que, quando estiver concluído, contribuirá para a expansão do porto do município e desenvolvimento do Litoral Norte de São Paulo. Ações semelhantes foram, inclusive, adotadas em outras obras do Governo do Estado de São

Paulo, por meio da Dersa, no seio da Mata Atlântica, como a segunda pista da Rodovia dos Imigrantes e o Rodoanel Mário Covas. No caso do Contorno de São Sebastião, a Construtora Queiroz Galvão S/A é a responsável pelos lotes 3 e 4 do empreendimento Nova Tamoios Contornos. O projeto prevê a construção de 9 quilômetros entre a Costa Norte de Sebastião, na altura do Bairro Jaraguá, e o terminal portuário, contornando o município até o Bairro Topolândia. Do trecho previsto, 6 quilômetros serão construídos em túneis e outros três quilômetros em viadutos e pista. O trecho é constituído por duas pistas, sendo que cada pista possui duas faixas de rolamento e um acostamento. O projeto como um todo tem


João Pimentel Gomes Filho, gerente de manutenção da obra (terceiro, da esq. para dir.), com a equipe no canteiro

quais, serão feitos os replantios com espécies nativas da região. Já o serviço de afugentamento de fauna ocorre para resgatar os espécimes antes que a supressão vegetal seja realizada, inclusive insetos como besouros e colmeias de abelhas. “O resgate de animais é feito apenas em indivíduos que não conseguem fugir por conta própria. Nesses casos, eles são realocados em áreas florestais preservadas no entorno do empreendimento. Animais machucados são levados para o centro de triagem, onde recebem os cuidados necessários”, conclui Goulart.

DESAFIOS GEOLÓGICOS

aproximadamente 33 quilômetros, sendo que os lotes 1 e 2 são de responsabilidade de outra construtora. O engenheiro de administração contratual da Queiroz Galvão, Ricardo Espindola Goulart, explica que, antes de ser feita qualquer supressão vegetal, são realizados os serviços de resgate da flora e de afugentamento e resgate de fauna. “As ações pretendem minimizar as interferências no ecossistema no qual o empreendimento está inserido”, diz o engenheiro. O resgate de flora permite a transferência das plantas para um viveiro de mudas onde são mantidas até sua destinação final. A Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) determina as áreas de compensação ambiental, nas www.auxter.com.br

As condições de execução das obras, devido à topografia bastante acidentada, características inerentes à Serra do Mar, estão entre os principais desafios nesse projeto. Por isso, de acordo com o diretor de contrato da obra, engenheiro Paulo Humberto Cavalcanti Celestino, a Queiroz Galvão investiu em equipamentos modernos com tecnologia de ponta e mão de obra especializada. “Buscamos consultores com ampla experiência nesse tipo de obra e na região, realizando estudos geotécnicos (sondagens) e estudos geofísicos (método sísmico, elétrico e magnetismo)”, informa Celestino. De logística difícil, todos os acessos só podem ser feitos por dentro da comunidade, o que de certo modo torna o trabalho reconhecido pelas pessoas. Cabe destacar que, atualmente, estão sendo gerados cerca de 500 empregos diretos na região. A

expectativa da companhia é contar com aproximadamente 2 mil empregados no auge da obra. Os investimentos do governo do estado de São Paulo na obra dos lotes 3 e 4 são de cerca de R$ 1 bilhão. Segundo o gerente de produção, engenheiro Rodrigo Marota Makassian, o volume total de movimentação de terra, incluindo corte de aterro e escavação em rocha, será de cerca de 2,600.000 metros cúbicos. “Parte do material rochoso escavado dos túneis será aproveitada na obra. Ao todo, serão consumidos aproximadamente 170 mil metros cúbicos de concreto”, explica Rodrigo.

EQUIPAMENTOS NOVOS DITAM O RITMO DA CONSTRUÇÃO

A obra Contornos de São Sebastião inicia o ano de 2015 com uma média de 180 equipamentos trabalhando nas frentes de produção, computando frota própria e terceirizada. Nos períodos de pico, esse número quase triplicará, chegando a 500 unidades. De geologia variada, alguns locais do solo são constituídos de rochas fragmentadas, impossibilitando que se faça o ciclo normal de escavação. Os túneis são construídos com os métodos NATM (New Austrian Tunnelling Method) e D&B (Drill and Blast). O primeiro consiste na escavação sequencial do maciço utilizando concreto projetado como suporte, enquanto no D&B, que é a perfuração e detonação, primeiramente a frente é escavada e perfurada com furos horizontais, onde é feita a detonação. 09


CAPA Troca rápida de implementos e versatilidade chamam a atenção no manipuladorJCB 540-170

Para manter boa produtividade, estamos trabalhando em duas frentes simultâneas de túneis”

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“São utilizados jumbos de perfuração para cada emboque dos túneis, nos dois sentidos”, explica o gerente de manutenção da obra, engenheiro João Pimentel Gomes Filho. “Para manter boa produtividade, estamos trabalhando em duas frentes simultâneas de túneis”, diz ele, acrescentando que também está sendo construída uma ligação entre dois túneis. A Queiroz Galvão conta com estações de tratamento e reutilização das águas empregadas em trabalhos de perfuração (tanto em arrefecimento de ferramenta como limpeza do furo) e na lavagem dos equipamentos. O processo é acompanhado pela Cetesb e possibilita que o recurso hídrico seja devolvido em condições semelhantes às que foi captado na natureza. A construtora utiliza um manipulador telescópico JCB 540-170 adquirido na Auxter, para trabalhos como carregamento de material e garantir acessibilidade na obra, principalmente na construção dos túneis. “Alguns pontos dependem de equipamentos para fazerem o levantamento

de materiais e esse manipulador cumpre bem o papel, com boa versatilidade”, explica Pimentel. Com relação a mensurar a produtividade desse equipamento, o gerente de produção, Rodrigo Makassian, acrescenta que é comparado o ciclo de escavação teórico de túnel com o ciclo real, inerente às atividades para as quais o manipulador é destinado, como logística de materiais por exemplo. “Avaliamos o desempenho de manobra no espaço confinado do túnel e a adaptação dos operadores em relação ao equipamento”, diz. A troca rápida de implementos e a possibilidade de realizar operações de carregamento com esse manipulador é um dos atributos que mais se destacam. O gerente de atendimento a grandes contas da Auxter, Aércio Colombo, observa que o equipamento é ideal para o tipo de operação em obras tuneleiras. “A boa altura livre ao solo e direção nas quatro rodas dão confiabilidade para esse manipulador ter ótimo progresso em qualquer condição ou terreno. A produtividade é garantida por três modos de direção, ótima visibilidade, levantamento paralelo que proporciona excelente retenção de carga e chassi longo”, diz.

CONFIABILIDADE NA MANUTENÇÃO

As manutenções periódicas do manipulador 540-170 são feitas pela equipe de atendimento ao cliente da Auxter, conforme os termos de garantia da máquina. “Para os demais equipamentos da frota, temos equipes próprias e estoque de peças de maior desgaste para reposição imediata”, explica o gerente de manutenção, João Pimentel. De acordo com ele, quase 100% dos equipamentos utilizados pela Queiroz Galvão nesse contrato é frota própria, poucas unidades são locadas. Quando a construtora participa de contratos longos, a política adotada é comprar máquinas novas. Auxter News


CONSTRUÇÃO

JS ENGENHARIA ADQUIRE RETROESCAVADEIRA À VISTA Contrariando o perfil de clientes, empresário da região de Bauru prefere comprar máquina sem FINAME por conta da incerteza com a política econômica A JCB é a melhor, além disso, nenhuma marca tem assistência técnica, mas aqui em Bauru tem um escritório da Auxter

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A empresa é nova, tem apenas um ano, mas a ambição é grande. Em 2014, os dirigentes adquiriram duas retroescavadeiras e já planejam a aquisição de uma pá carregadeira. Fioravante Neto é sócio do irmão José Afonso na empresa JS Engenharia, que presta serviços na região de Bauru, interior de São Paulo. Além das máquinas, eles adquiriram duas caçambas e duas lâminas. Os trabalhos de locação e terraplenagem são o mote do negócio. Os planos para o futuro incluem abrir uma frente de pavimentação dentro da empresa. “O mercado é instável, então temos que nos preparar”, explica Neto. O próprio fato de comprar a máquina à vista teve a ver com este diagnóstico. “Existe volatilidade no mercado, os clientes públicos às vezes demoram até seis meses para fazer o pagamento, então preferimos garantir a compra da máquina e não esperar por esse recurso para o investimento”, diz Neto. O empresário também enfatiza a necessidade do seguro. “Além disso, também contratamos serviço de rastreamento. Não queremos correr riscos”, completa. Se acordo com Neto, o mercado está aquecido na região de Bauru e a JS Engenharia trabalha bastante com o setor de paisagismo. “Em geral, fazemos a terraplenagem e depois o cliente segue com os serviços de plantação de grama, aplicação de concreto e saída de água”, completa. A empresa também realiza trabalhos na área de saneamento e construção de rodovias. A locação do equipamento pelo cliente também inclui o operador. Para Neto, a marca JCB tem se adequado

mais ao trabalho. “De todas as que já trabalhamos a JCB é a melhor, além disso, nenhuma marca tem assistência técnica, mas aqui em Bauru tem um escritório da Auxter”, elogia. Uma das vantagens da JS Engenharia foi trabalhar com o que eles chamam de trabalho “casado”, no caso com uma empresa de paisagismo que sempre contrata para fazer a terraplenagem. “Nossas máquinas novas também estão mostrando concorrência. Graças a elas ganhamos de cinco empresas”, explica Neto. “A máquina é um elo de produção. A confiabilidade de um equipamento está diretamente ligada à produtividade. Sem contar que temos a confiança no atendimento da Auxter: a gente aciona e eles dão retorno imediato”.

ATENDIMENTO AO CLIENTE É PONTO FORTE

Para Flávio Camargo, representante comercial da Auxter, a opção pelo pagamento à vista com dinheiro é sempre mais barata. “Diante da política de juros que afeta diretamente o Finame estar ainda sem um foco, eles preferiram investir comprando a máquina à vista”, afirma. O papel do representante da empresa muitas vezes é decisivo. É ele quem mostra os cálculos e as possibilidades de pagamento. Além disso, é ele quem compreende a necessidade do comprador e indica a melhor opção de maquinário. “Depois de adquirirem uma máquina mais simples, mostrei que a segunda máquina completa, com cabine e ar condicionado poderia oferecer mais conforto ao operador e isso se reflete em produtividade”, explica Camargo. 11


CONSTRUÇÃO

PREFERÊNCIA

NACIONAL RETRO JCB VIAJA PELO BRASIL Especializada em obras de campos de golfe, Rezende Construções loca equipamentos fornecidos para diversas regiões brasileiras

São várias solicitações, o que confirma a preferência pela marca. Se a máquina não tivesse qualidade, talvez elas ficassem encalhadas na frota.

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Bom atendimento, preços competitivos e boa qualidade dos produtos. Esses foram os principais atributos para a Rezende Construções adquirir com a Auxter a retroescavadeira 3C 4x4 turbo. Esse é o quarto modelo JCB na frota da empresa, com sede em Indaiatuba e especializada na locação de equipamentos principalmente em obras de campos de golfe e limpeza de lagos. Além de participar de grandes construções na região, a Rezende envia a retro para trabalhar fora do estado de São Paulo, como Rondonópolis, no interior do Mato Grosso. Rogério Rezend, proprietário da empresa, garante que sempre recebe ligações de clientes de outras regiões interessados na locação das retroescavadeiras JCB. “São várias solicitações, o que confirma a preferência pela marca. Se a máquina não tivesse qualidade, talvez elas ficassem encalhadas na frota”, calcula. Há 30 anos no mercado, a empresa participa de grande parte da construção de campos de golfe, sempre utilizando

Rogério Rezende, proprietário da Rezende Construções (à dir.), e Rafael Silva

retroescavadeira JCB, que segundo Rogério Rezende possui um ótimo custo benefício: “Compramos em 2014 o quarto modelo de retroescavadeira JCB. Escolhemos a marca devido à qualidade do produto, manutenção mais barata, além da força dela em comparação às concorrentes.”

VEDETE DO MINHA CASA, MINHA VIDA

A empresa também loca o equipamento para obras na cidade de Indaiatuba, inclusive para trabalhar em obras de um conjunto habitacional do Programa Minha Casa, Minha Vida, realizadas pela construtora Jacitara, que não abre mão de utilizar as retroescavadeiras JCB . “Elas são versáteis e facilitam muito o trabalho. Até por isso, alugamos as máquinas por um período longo para eles”, explica Rogério. A Rezende Construções foi responsável no ano de 2006 pela construção de um dos mais importantes gramados de golfe do Brasil, que abriga a Confederação Paulista de Golfe, localizada na Zona Sul de São Paulo. Para o vendedor da Auxter, Diogo Greggio, essa parceria vai continuar por muito tempo. “A Rezende Construções reconhece o trabalho da Auxter, tem confiança na marca e no produto, além de estar sediada próxima à fábrica da JCB, em Sorocaba.” Auxter News


AÇÃO SOCIAL

CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL DE COMUNIDADE CARENTE

Projeto “Mãos que Constroem”, da Galvão Engenharia, auxilia moradores de baixa renda com cursos de informática, artesanato e empreendedorismo cooperativa em conjunto com o SESI. No início de 2015, outra turma com mais 80 moradores da comunidade já está inscrita no projeto.

EUFORIA POSITIVA

Decidimos implantar algo que ajude no desenvolvimento econômico da região, através da geração de renda e da inclusão digital.

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A Galvão Engenharia criou em outubro de 2014 o Projeto Mãos que Constroem, focado no desenvolvimento pessoal e profissional de comunidade com poucas condições financeiras. O projeto é uma realização da empresa, responsável pelas obras do Lote 2 da Ferrovia de Integração Oeste Leste – FIOL, que passa por Jequié -cidade a 350 km de Salvador (BA) -, em parceria com o Serviço Social da Indústria - SESI. Com apoio da prefeitura local, a ação teve início em um dos distritos da cidade, em Itajuru, no mês de outubro de 2014. Os moradores cadastrados participam de cursos de capacitação profissional, com conhecimentos básicos em informática, artesanato e empreendedorismo, com duração de três meses. Segundo a Galvão Engenharia, através das aulas de empreendedorismo, os moradores já pensam em montar uma

Tamyres Martins, analista de RH da Galvão Engenharia fala sobre os benefícios da ação para o distrito de Itajuru: “Os moradores estão eufóricos. Muitos não sabiam nem o que é monitor, mouse, teclado e internet. Em Itajuru, há muitas mulheres e jovens que não têm ocupação. O “Mãos que Constroem” faz com que eles tenham um futuro melhor”. O analista de comunicação da Galvão Engenharia, Oziman de Araújo Costa, fala um pouco mais sobre como surgiu a ideia do projeto: “Por estarmos fazendo uma obra próxima a essa comunidade, identificamos muitas pessoas carentes. No intuito de deixar algum legado para os moradores, atendendo também ao que exige nossa política empresarial, decidimos implantar algo que ajude no desenvolvimento econômico da região, através da geração de renda e da inclusão digital”. As ações de responsabilidade socioambiental do Grupo Galvão são regidas pelo programa Galvão Cidadã, lançado em 2013 com o objetivo de integrar as iniciativas, dando um caráter mais estruturado. Como consequência, os diversos projetos foram reunidos em três categorias: Educação, Meio Ambiente e Relacionamento com a Comunidade. 13


INDÚSTRIA

MITSUBISHI E AUXTER POTENCIALIZAM AÇÕES COM MODELOS ELÉTRICOS

Com escritório em São Paulo desde 2013 e centro de distribuição de peças com mais de 1.500 itens, Mitsubishi busca crescimento no mercado de empilhadeiras

Somos o quarto maior fabricante de empilhadeira no mundo, baseado em faturamento e não em unidade de máquina

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A Mitsubishi em parceria com a Auxter fortalece a venda de empilhadeiras elétricas, especialmente os modelos FB nas versões 1,6/1,8 e 2,0 ton e a transpaleteira SBV16N2, da nova geração da marca Mitsubishi no mercado europeu. O primeiro modelo é uma empilhadeira elétrica, contrabalançada, com três pontos de apoio, raio de giro pequeno, para trabalho em ambientes exíguos, operação que uma empilhadeira de quatro pontos de apoio não faz. Já a transpaleteira é um produto altamente recomendado para trabalhos internos com elevação e operador embarcado, também elétrica. Braços laterais garantem segurança e proteção para o operador. “Somos o quarto maior fabricante de empilhadeira no mundo, baseado em faturamento e não em unidade de máquina”, afirma Victor Cruz, gerente geral da Mitsubishi MCF para o Caribe, América Central e América do Sul. “A nossa ope-

ração no Brasil está debaixo da unidade global das Américas, com nossa matriz em Houston (EUA). Ano passado inauguramos o nosso primeiro escritório em São Paulo e, em janeiro desse ano, inauguramos nosso centro de distribuição para peças de reposição”, informa Cruz. Esses são apenas alguns passos do grupo no Brasil que já vislumbra crescimento da marca. “Demos mais um passo de expansão com a inauguração do nosso centro de distribuição”, comemora. Localizado em São Paulo com fácil acesso à rodovia Régis Bittencourt, o centro dispõe de 1.500 SKU´s com inúmeras peças para as empilhadeiras da marca. Na opinião do gerente da Mitsubishi, o centro de distribuição fortalece a rede revendedora. “Gerenciar esta importação limitava muito a disponibilidade dessas peças porque cada revendedor tinha que importar sua própria cota, com um gasto repetido Auxter News


Victor Cruz, gerente geral da Mitsubishi MCF para o Caribe, América Central e América do Sul

de despacho aduaneiro, classificação fiscal, um trabalho burocrático porque cada peça tem uma substituição tributária diferente, classificação, e hoje, nosso escritório fica com essa função. Tiramos essa função da rede e assumimos. A rede agora pode focar no seu negócio que é varejo e prestação de serviço”, ressalta.

PARCERIA COM AUXTER É CHAVE PARA MARCA

De acordo com José Renato Corrêa, gerente de vendas e locação da Auxter, a distribuição das empilhadeiras Mitsubishi é um desafio que vem sendo vencido. “Hoje a Auxter é uma das maiores e mais estruturadas concessionárias de equipamentos e nesses dois anos de parceria, representamos com exclusividade a linha de empilhadeiras Mitsubishi para todo o estado de São Paulo”, comemora. Adilson Camargo, supervisor de vendas da Auxter, www.auxter.com.br

acredita no mercado mais aquecido em 2015. “As empilhadeiras Mitsubishi estão conquistando clientes e nosso pós venda garante a fidelização”, diz o supervisor. Para o gerente Mitsubishi, a Auxter tem um reconhecimento no mercado de primar pelo serviço e o atendimento ao cliente final. “E quando estamos falando de produto de ponta, Premium, o preço não é nosso primeiro apelo e sim a tecnologia, o diferencial da máquina, o atendimento, o suporte que você espera e paga por um produto Premium, e nada melhor que ter um parceiro que tivesse esse reconhecimento, essa expertise, para prestar esse serviço na mesma qualidade do equipamento”, elogia. Para Victor Cruz, a Mitsubishi saiu de uma operação do zero, desde contrato, passando pelo treinamento, estoques iniciais. Para o gerente, quando se trata de um trabalho que está em construção, as empilhadeiras Mitsubishi ganham força no mercado, conquistando o cliente pela credibilidade do produto somados à assistência do pós-venda de um dealer como a Auxter.

FORÇA DA MARCA MITSUBISHI

Fornecedora de tecnologia de pontas para diversas marcas e setores da indústria, passando pela aeronáutica, automobilística e de equipamentos, a Mitsubishi aposta na pesquisa e na qualidade de seu produto. Com centros de pesquisas no Japão e em outras partes do mundo como Estados Unidos e Finlândia, o Grupo pesquisa novas fontes de energia para os modelos de empilhadeira, o que pode vir em um futuro próximo com a substituição de baterias de chumbo pelas baterias de lítio, as mais modernas da atualidade.

“Estar preparado para o mercado de empilhadeiras elétricas é um fator chave para o crescimento do futuro destemercado no Brasil. É uma tendência que não tem mais volta. Muitos clientes têm resistência a maquina elétrica, mais pelo desconhecimento da tecnologia”, explica Victor Cruz. Por ser um bem de capital, a venda de empilhadeiras é proporcional ao crescimento industrial, e consequentemente, ao aumento do PIB. “Temos metas e expectativas para todos os anos. O mercado brasileiro de empilhadeiras fechou com 22 mil máquinas novas no ano passado, entre importadas e nacionais. Olhando todos os países, todos estão em contração de 20 a 40%, a depender do país latino americano ou caribenho”, avalia. Sem tempo a perder, o gerente diz que o Grupo tem novidades para toda a América. Entre os lançamentos, estão uma empilhadeira elétrica contrabalançada até 3,5 toneladas, que já estará no mercado em 2015. Outra novidade é uma empilhadeira retrátil com torre de 13 metros de altura com controle eletrônico de estabilidade para operação em grandes alturas, evitando variação e trepidação da carga. “Seguramente, nenhuma outra marca tem esta tecnologia”, finaliza.

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RENTAL EMPILHADEIRAS MITSUBISHI TRABALHAM NO

GP DE FÓRMULA 1 A Auxter forneceu 15 empilhadeiras para apoiar o evento, que demanda operações logísticas minuciosas e anualmente conta com a versatilidade desses equipamentos

É muito importante expormos de forma tão abrangente as empilhadeiras Mitsubish.

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Pelo terceiro ano consecutivo, a Auxter/ Mitsubishi dá apoio logístico para a realização do GP de Fórmula 1 Grande Prêmio Petrobrás do Brasil, realizado em Interlagos no mês de novembro. A empresa forneceu 15 empilhadeiras da marca Mitsubishi, movidas a combustão e diesel, com pesos operacionais variando entre 2,5 até 10 toneladas. Essas máquinas chamaram a atenção dos organizadores do evento devido à confiabilidade, funcionalidade e a parceria bem sucedida com a Auxter nos anos anteriores. “É muito importante expormos de forma tão abrangente as empilhadeiras Mitsubishi, máquinas eficientes e que se encaixam perfeitamente no apoio ao evento”, diz José Renato Corrêa, gerente comercial da divisão industrial da Auxter/ Mitsubishi. Geralmente, a Fórmula 1 traz ao país cerca de 800 toneladas de material espalhado em seis vôos de carga que pousam no Aeroporto de Viracopos, em Campinas. Esse material

é retirado e transportado para São Paulo por 110 carretas. “Quando chegam no Autódromo de Interlagos, entra a logística montada pela Auxter – as carretas são descarregadas pelas empilhadeiras, que fazem a distribuição sequencial do material dentro de cada box, além de transportarem para outras partes do Autódromo”, diz José Renato.

MATERIAL DE ALTO VALOR É MOVIMENTADO

As máquinas trabalham no descarregamento, movimentação e distribuição de todo o material que envolve milhões de dólares, como carros, sistemas de medição, telemetria, estruturas de TVs internacionais, entre outros. O período para essa mobilização é curto, não há chances de errar, nem tempo hábil para consertos. Por isso essa logística montada com o apoio da Auxter/ Mitsubishi dá respaldo, confiabilidade e agilidade, fornecendo equipamentos seguros, que não podem Auxter News


José Renato (gerente), Adilson (supervisor de vendas) e equipe que trabalhou no Grande Prêmio de F1

falhar. Tudo precisa ser rápido e seguro. José Renato explica que as empilhadeiras têm o papel crucial de transportar com o maior cuidado possível os contêineres, que variam de peso e padrão. “Confiabilidade se conquista e temos certeza que os equipamentos Mitsubishi têm credibilidade junto à organização do GP de Fórmula 1 no Brasil, pois participamos pelo terceiro ano consecutivo dessa operação. Eles dão conta do recado”, acrescenta. “É importante ressaltar a particularidade do Autódromo de Interlagos, onde o acesso logístico não ocorre por trás dos boxes e sim pela frente e dentro dos próprios galpões. A circulação de veículos e pessoas é intensa. Em nenhuma circunstância pode pingar uma gota de óleo ou combustível sequer na pista. Vamos estar atentos a isso em relação às empilhadeiras”, diz. As empilhadeiras são aptas para trabalhar em galpões, estoques e armazéns fechados, com baixa emissão de gases poluentes. Nessa operação os técnicos permanecem de plantão durante os dois dias de treino e no dia do GP no regime de 24 horas, atentos a qualquer www.auxter.com.br

Renata Silva, gerente de assistência técnica da KMP Empilhadeiras

demanda operacional. Todo o trabalho que envolve empilhadeiras é monitorado pela equipe de apoio treinada pela Auxter.

KMP EMPILHADEIRAS ATESTA A CONFIABILIDADE

Na edição de 2014, a KMP Empilhadeiras participou como empresa convidada para assistir ao GP de Fórmula 1. “Agradecemos a Auxter por nos dar o privilégio de participar pelo segundo ano consecutivo de um evento de tamanha grandeza”, diz Renata Silva, gerente de

assistência técnica da empresa. A KMP tem 267 empilhadeiras disponíveis para locação, entre as quais 64 máquinas Mitsubishi, marca mais expressiva da frota, segundo Renata. A KMP oferece serviços de manutenção para todas as marcas de empilhadeiras comercializadas no país, “mas para os serviços de locação trabalhamos apenas com as melhores marcas”, garante ela. Não poderia ser diferente. A KMP Empilhadeiras atende as principais empresas do parque industrial da região de Sorocaba. Marcas como JCB, 3M, Cargill, Grupo Schaeffler e Tecsis são apenas algumas de suas grandes clientes. “Trabalhamos com contratos de curto e longo prazo tanto de locação quanto de manutenção, de acordo com a necessidade de nossos clientes”. Ela destaca o bom relacionamento com a Auxter. “Sempre fomos prontamente atendidos e tivemos ótimo acesso para negociar valores, formas de pagamento e faturamento”, conta Renata. E completa: “Apesar de utilizarmos a assistência técnica e compra de peças apenas em necessidades extremas, o pós venda sempre nos atendeu muito bem”. 17


RECURSOS HUMANOS

PROFISSIONAL PROATIVO BUSCA

NOVOS DESAFIOS E MELHORES RESULTADOS

Sempre em busca de profissionais de alto desempenho, uma empresa exige competências e características que se destaquem no mercado. Uma delas é a proatividade. Ser uma pessoa proativa é não esperar receber ordens, é ter a iniciativa de executar as atividades sem esperar o pedido superior. É buscar novos desafios à procura de solucionar diferentes problemas e conseguir melhores resultados. Hoje o mercado procura de grandes líderes, e desenvolver essa característica é um ponto importantíssimo na carreira. Aprender a ser proativo é fundamental para o desenvolvimento do profissional e das pessoas que o rodeiam, pois ele consegue motivar e incentivar seus colegas.

ALGUMAS DICAS PARA DESENVOLVER A PROATIVIDADE:

•Conheça a cultura organizacional da empresa: esse é o ponto fundamental, pois entender as normas de conduta, valores e crenças da organização é essencial para que o colaborador consiga tomar decisões sem se distanciar dos objetivos da empresa e sem esperar ordem de superiores.

•Dê o seu melhor: buscar evoluir é desenvolver ainda mais a qualidade de ser um profissional proativo. Ficar se preocupando em fazer apenas o que lhe é delegado e ficar na mesmice, é pensamento de pessoas que não querem alcançar o sucesso. Mostrar sua capacidade e vontade de contribuir com a empresa faz muita diferença na sua carreira. •Comece um curso profissionalizante: se especializar é sempre muito bom. Investir em cursos que podem ajudar ainda mais no desenvolvimento é importantíssimo. Quanto mais qualificado, mais as oportunidades aparecerão e bem mais preparado o profissional se sentirá. •Seja Flexível: mostre-se sempre aberto às novid ades e pronto para colocá-las em prática. Procurar ajuda de colegas também é uma forma de se mostrar flexível, a colaboração de todos é fundamental para o crescimento da empresa. Desenvolver essas qualidades é se tornar uma pessoa proativa, pronta para executar todas as atividades propostas. Busque o novo, ouse e tenha conhecimento, assim você será um grande profissional. Fonte: IBC (Instituto Brasileiro de Coaching)

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Auxter News


SOCIAL VISITA À FÁBRICA DA JCB No dia 25 de setembro, a Auxter levou clientes e jornalistas para conhecer a fábrica da JCB, em Sorocaba.

Os convidados visitaram as linhas de montagem.

E se confraternizaram com delicioso almoço

MOVIMAT 2014

Equipe Auxter fez a diferença no evento www.auxter.com.br

O estande Auxter/Mitsubishi foi um dos mais visitados 19



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