Edição 22

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www.decnews.com.br • ano 5 • n º 22 • jan/fev 2012

dicas para garantir o sucesso do seu negócio Especial 5 anos: No aniversário da revista Decnews, reunimos uma série de orientações de especialistas do varejo com foco num futuro sustentável




Editorial

MAIORES E

MELHORES

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Há cinco anos, o DEC investiu em um projeto audacioso: lançar uma revista focada no desenvolvimento das categorias de higiene pessoal e cosméticos e dirigida ao varejo de pequeno e médio porte. Além da iniciativa inédita, a nova publicação também tinha como meta ter a maior tiragem entre as revistas voltadas ao varejo. Assim nasceu a revista Decnews. Nesta meia década de história, nosso compromisso foi além. Distribuída para mais de 105 mil clientes, não só focamos no incremento das vendas de higiene pessoal e cosméticos, como abrimos nosso canal para fomentar ações verdadeiramente capazes de promover o desenvolvimento do negócio. Sempre com o objetivo de tornar a gestão mais simples e palpável para os varejistas, nesta edição comemorativa dos cinco anos da Decnews elaboramos o especial ‘O futuro do negócio em 50 dicas’. Nas próximas páginas, você, nosso leitor e cliente, terá acesso às orientações de especialistas do setor para que seu ponto de venda seja sempre um sucesso. Confira como elaborar um planejamento a longo prazo; dicas de vendas para o setor; orientações para ter o mix de produtos mais adequado; como manter uma equipe engajada e veja como repensar o espaço do estabelecimento e ter o layout ideal, condizente com seus objetivos e perfil dos seus consumidores.

Mais do que uma edição especial, ‘O futuro do negócio em 50 dicas’ foi desenvolvido para ser uma ferramenta de consulta rápida e prática, com informações e dicas simples de como aplicar conceitos eficientes de gestão em sua loja. Boa leitura. Francisco Horácio Fernandes Presidente

Expediente DIRETORIA Gustavo Godoy, Marcial Guimarães e Vinícius Dall’Ovo EDITORA Tânia Longaresi (tania@contento.com.br) EDITORA ASSISTENTE Camila Guesa ASSISTENTE DE REDAÇÃO Ludmilla Pazian ESTAGIÁRIA DA REDAÇÃO Laura Martins EDITORAS DE ARTE Lilian Ferraro (projeto gráfico) e Mariana Sobral ASSISTENTE DE ARTE Agatha C. Sanvidor DEPARTAMENTO COMERCIAL EXECUTIVA DE CONTA Daniela Jardim (dani@contento.com.br)

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ASSISTENTE COMERCIAL Gabriela Miranda MARKETING E PROJETOS Luciana Bandeira ANALISTA DE MARKETING Soraia Doria COORDENADOR DE CIRCULAÇÃO Cláudio Ricieri COLABORADORES DA EDIÇÃO Kathlen Ramos e Lígia Favoretto Colunista Luiz Marins Revisora Maria Stella Valli Imagem de capa Shutterstock IMPRESSÃO: Parma TIRAGEM 105 000 exemplares Contento – Rua Leonardo Nunes, 198, Vila Clementino, São Paulo (SP), CEP 04039-010. Tel.: (11) 5082-2200 E-mail: contento@contento.com.br

www.decnews.com.br

EXPEDIENTE DEC DEC – Distribuidor Especializado em Cosméticos Rua Baronesa de Bela Vista, 675 – 7º andar – Cj 71 – Aeroporto São Paulo (SP) CEP 04612-002. Tel.: (11) 5081-5183 Francisco Muto muto@decbr.com.br Tiragem auditada pela ASPR Auditores Independentes. O relatório com o resultado do trabalho encontra-se em poder da Administração. Av. São Luis, 86 - 20º andar | 01046-000 - São Paulo - SP -Brasil

Foto: Shutterstock



Sumário

Estudo de caso | Supermercado Dona de Casa, do Distrito Federal, busca oferecer um mix completo e atendimento personalizado para se sobressair frente à concorrência

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Decnews on-line Mercado Lançamentos Categoria – Cabelos

COLUNISTAS

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Treinamento | Luiz Marins

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Especial 5 anos Para comemorar os cinco anos da revista Decnews, especialistas do varejo dão orientações importantes para que seu negócio seja sempre um sucesso 22 Planejamento 30 Layout 36 Mix Ideal 44 Pessoal 48 Vendas

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dicas







on-line

Acesse nosso site! A partir de agora, o leitor que estiver ávido por mais informações não precisa esperar até a próxima edição da revista Decnews, pois o site www.decnews.com.br está renovado e com muito mais notícias para serem desfrutadas. Com a mudança, a Decnews on-line passa a ser mais um canal com dados relevantes para seus negócios.

Conteúdo exclusivo Serviços Algumas mudanças no ponto de venda podem fazer a diferença na vendas de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. Conheça algumas dicas dos consultores DEC

Perfil 12

Neste mês, o escolhido para ter sua história e perfil contados no site é o Mercadinho Santa Rita, que comemora sucesso com uma filial e prepara terceira loja A história do Mercadinho Santa Rita começou há treze anos, num dia em que o atual empreendedor Rômulo Botelho Magalhães e sua mãe, a sra. Marta Maria Botelho Magalhães, compareceram na inauguração de um supermercado em Fortaleza. Numa conversa informal com uma senhora que também estava no estabelecimento, Marta comentou que gostaria que o filho Rômulo ingressasse no ramo de supermercadistas. Esta senhora disse, então, que eles poderiam fazer uma visita ao Bairro Passaré, que na época estava em franca expansão e onde não havia supermercados muito estruturados. E foi assim que tudo começou.

Ações de merchandising , layoutização , exposição em ponta de gôndola, promotores dentro do ponto de venda (PDV), comunicação visual (anúncios de preços, fotos, cartazes de produtos...) e sistema de som ambiente anunciando as promoções do dia são algumas das ações que o varejista pode desenvolver, diariamente, para aumentar o giro de produto. Em HPC também é fundamental garantir uma equipe qualificada, que saiba explicar as novidades ao consumidor e argumentar sobre as vendas.

Conte sua história Envie-nos um depoimento contando sua história de sucesso com apoio do seu representante DEC, e seja destaque no site Decnews.

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Abasteça sua loja e entre no ritmo mais gostoso do carnaval. PRU Na hora de abastecer o PDV, prefira PRUDENCE! A mais completa linha de preservativos do mercado.

DENCE CORES E SABORES

Os primeiros preser do mercado com co vativos r, e sabor de verdadaroma

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Triplamente testados: assim que saem da linha de produção, as camisinhas Prudence são 100% testadas eletronicamente. Ainda na fábrica, todos os lotes são submetidos a uma rigorosa bateria de testes e somente se aprovados são embarcados para o Brasil. Ao chegarem, as camisinhas Prudence passam pela terceira prova, os lotes são novamente testados para que possam receber o selo de qualidade do INMETRO.

Maior fornecedor mundial privado de planejamento familiar.

www.useprudence.com.br


Mercado

Confira a movimentação do setor e as novas tendências

Beleza em alta Confiantes e com maior poder de compra, brasileiros se preocupam cada vez mais com cuidados pessoais

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MERCADO DE CABELOS CRESCE Atualmente, o mercado brasileiro de cuidados com os cabelos é o terceiro maior do mundo, movimentando R$ 6,5 bilhões ao ano – atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão. No Brasil, cuidados com cabelo representam 38% dos gastos com beleza. Parte desse crescimento está baseado na classe C, que vem consumindo mais produtos com maior valor agregado. De acordo com a Kantar Worldpanel, as classes populares dobraram o desembolso com produtos para o cabelo em seis anos – 7,2 milhões de lares gastaram mais de R$ 150,00 por ano. www.kantarworldpanel.com

MAKES EM ALTA Diferentemente de oito anos atrás, a mulher atual gosta de maquiagens e aposta em novas tendências e ousadias. A indústria cresceu junto a esse desejo feminino e, hoje, o mercado de maquiagem para os lábios, por exemplo, onde estão incluídos batons, glosses e lápis de contorno, faturou mais de R$ 604 milhões em 2011 – 9,36% a mais que em 2009. A categoria que mais cresceu em 2010 foi a de maquiagem para rosto (primers e pós), um total de 24,65%, fechando em mais de R$ 487 milhões. Já os produtos para os olhos – delineadores, sombras e máscaras – faturaram mais de R$ 539 milhões no ano passado. www.abre.org.br

AGREGANDO FUNÇÕES O mercado de fotoprotetores está crescendo; só em 2010 somou R$1,86 bilhão, 24% a mais que o período anterior, de acordo com o Instituto Euromonitor. É mais que o dobro dos R$ 698,2 milhões de cinco anos atrás. Acompanhando as tendências, as companhias estão apostando em estratégias para chamar a atenção do consumidor, trazendo novas versões de protetores, como os só para mulheres ou produtos que agregam funções, como protetor com repelente na fórmula. www.euromonitor.com

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NA PONTA DOS DEDOS Uma pesquisa da Impala denominada Cuidados das unhas, feita para mostrar os hábitos de consumo de esmaltes, revelou alguns dados importantes dos hábitos das brasileiras para com os esmaltes: 34% das entrevistadas preferem as cores claras ou transparentes, pois segundo elas, são apropriados para entrevistas de emprego e, para os homens, reflete a beleza natural das mulheres. Já os vermelhos são para namorar ou paquerar, na opinião feminina, e a cor mais sexy, para os homens. A opinião masculina sobre cores inovadoras como azul e verde é que são para adolescentes, enquanto as mulheres as usam para a balada. Entre unhas claras ou escuras, os homens preferem as claras. E apenas 5% das pessoas entrevistadas gostam de produtos com glitter, flúor e matte.

VAIDADE INFANTIL O mercado infantil está em crescimento. De acordo com o Instituto Euromonitor, o segmento de cosméticos infantis vem crescendo, em média, 14% ao ano no Brasil, um resultado duas vezes maior do que o verificado no mercado de adultos, colocando o ramo infantil (de 2 a 10 anos) como o segundo maior consumidor do País, atrás do consumo das mulheres. Em valores, segundo estimativas dos especialistas do setor, ele superará a marca de R$ 2 bilhões ainda em 2011.

www.impala.com.br

www.euromonitor.com

anúncio Belladonna Final.pdf 1 19/09/2011 17:52:44

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Óleo de Argan para unhas 5 em 1

Sabonete Arruda e Sal Grosso “Renove suas energias”

Banho de Lua com ativos naturais de Aroeira, Argila e Arruda.

Sebo de carneiro “Hidratação eficaz para pés e mãos”

19 anos de tradição e mais de 120 produtos em linha. Tel: 11 3856.1848 |www.esthetic.ind.br


Lançamentos

Novidades das indústrias de HPC

Novos rumos Categorização, produtos multifuncionais e consumidor com maior poder de compra agitam mercado de HPC

SABONETE DA NATUREZA

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Inspirado na natureza, o sabonete líquido Dove Nutrição Profunda hidrata a pele e limpa suavemente sem retirar sua hidratação natural. O sabonete possui a tecnologia NutriumMoisture, que contém nutrientes e hidratantes naturais da pele – lipídios e óleo de soja, respectivamente – capazes de proporcionar uma sensação de beleza de dentro para fora. Com textura consistente, forma uma espuma branca cremosa que deixa a pele mais bonita www.dove.com.br

CONTRA SENSIBILIDADE DOS DENTES

Para ampliar seu portfólio, a linha Colgate Sensitive Pro-Alívio lança mais uma variante: o Colgate Sensitive Pro-Alívio Multiproteção, que oferece alívio da sensibilidade e proteção completa contra outros problemas bucais. Assim como os demais produtos da linha, possui fórmula Pro-Argin, que oferece alívio instantâneo e duradouro da sensibilidade. Além disso, com a escovação regular, ajuda a prevenir a cárie, remover a placa, promover a saúde da gengiva, fortalecer o esmalte, remover manchas e refrescar o hálito. www.colgate.com.br JAN/FEV

OLHOS MAIS BONITOS

Para dar mais valor ao olhar, a Yes! lançou três novas máscaras de cílios para alongar, dar volume e realçar. A Naturalglam Máscara para Cílios e Sobrancelhas Incolor oferece efeito natural e de realce dos cílios. A Volumax Máscara para Cílios Extravolume Preta proporciona maior volume aos cílios. O aplicador combina cerdas longas e curtas, retendo o produto e oferecendo mais volume. A SuperLash Máscara para Cílios Alongadora Preta tem o efeito de alongar os cílios. www.yescosmetics.com.br

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Fotos: Divulgação/Shutterstock



Lançamentos

Novidades das indústrias de HPC

CACHOS E MAIS CACHOS O tratamento para cabelos cacheados e ondulados da Acquaflora Cosméticos está com novos produtos. A linha Forma para definição de cabelos cacheados e ondulados conta com o Ativador de Cachos Forma e Máscara Forma. O Ativador de Cachos Forma elimina o frizz e modela os cabelos, promovendo definição e forma. Já a Máscara Forma é formulada com um concentrado de fosfolipídios e óleo de argan, que hidratam, regeneram e nutrem os cabelos. Deve ser aplicada nos cabelos úmidos após a lavagem. www.acquafloracosmeticos.com.br

TINTURA QUE HIDRATA

Com intuito de colorir e tratar os cabelos, a nova Tintura Líquida Márcia Max previne o envelhecimento precoce dos fios, deixando-os mais fortes e bonitos devido à queratina e à semente de uva presentes em sua fórmula. Além disso, a coloração é permanente, oferecendo uma durabilidade e cobertura dos fios brancos. Entre as cores da linha temos: Louro Mate Claro – um louro puxado para o cinza; Marrom Dourado – um marrom com brilho de cor; Cobre Escuro – para um efeito de cor com o brilho do sol. www.marciacosmeticos.com.br

PARA PELE OLEOSA 18

Para quem tem pele oleosa, o verão acaba sendo sinônimo de brilho excessivo, acne e poros abertos. O primeiro filtro urbano de Vichy, Capital Soleil Toque Seco, foi desenvolvido especialmente para a pele das brasileiras. Sua composição combina Mexoryl SX/XL®, patenteado pela L’Oréal, e Zinco, que protegem contra os danos causados pelos raios UV e deixam a pele matificada por mais tempo. Sua fórmula é leve (oil-free), sem perfume e de rápida absorção, garantindo controle de brilho. www.vichy.com.br

AÇÃO NO ALISAMENTO DOS FIOS Ajudando no alisamento dos cabelos antes ou durante o processo de escovação com o secador e a chapinha, o novo S.O.S. Repositor de Massa Liso Instantâneo – Dose Única, deixa os cabelos lisos e hidratados por mais tempo. Enriquecido com o Luna Matrix, age como defrizante e auxilia na reposição da massa capilar, proporcionando recuperação e hidratação dos fios. Possui queratina, aminoácidos da seda e filtro solar, que auxiliam na reconstrução capilar e prevenção contra danos do calor. www.clesscosmeticos.com.br JAN/FEV

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CONTRA O SOL Base e protetor solar, os novos Photoprot® FPS 100 Color Claro e o Photoprot® FPS 100 Color Escuro disfarçam imperfeições do rosto, tal como as alterações da cor da pele, poros dilatados, acne e cicatrizes, e proporcionam um toque seco e aparência de uma pele sem brilho. A nanotecnologia é capaz de criar um filtro solar híbrido que absorve e reflete a luz solar simultaneamente. Este complexo, denominado Nanophoton, é patenteado e 100% nacional. Na formulação também estão o óleo de buriti, que age como antioxidante e emoliente, e a vitamina E, que previne a formação de radicais livres e contribui para a prevenção do envelhecimento da pele. www.biolab.com.br


Treinamento

Quem tem medo de 2012?

No próximo ano e nos seguintes teremos uma visibilidade mundial nunca antes alcançada e isso nos trará benefícios e exigências

País do futuro parece estar chegando para muitos brasileiros que investiram em qualidade e produtividade profissional, empresarial e pessoal nos últimos anos. O gigante adormecido parece estar despertando. Dados internacionais nos mostram que em 2012 já seremos a sétima maior economia do mundo. Em 2016 a quinta e em 2040 a quarta maior economia, na frente da Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Espanha e muitos outros. Já em 2012 estaremos abaixo apenas dos (1) Estados Unidos, (2) China, (3) Japão, (4) Alemanha, (5) França e (6) Reino Unido, segundo o Banco Mundial. Como sétima economia mundial, os investimentos diretos internacionais crescerão. Segundo pesquisa da UNCTAD – Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento – o Brasil será o terceiro país do mundo a receber mais investimentos internacionais, à frente dos Estados Unidos (4º) e atrás apenas de China e Índia. Assim, no próximo ano e nos seguintes teremos uma visibilidade mundial nunca antes alcançada e isso nos trará benefícios e exigências. Os benefícios são óbvios mas seremos também cobrados por mais qualidade, produtividade, excelência, transparência e postura de país desenvolvido. Dessa forma terá medo de 2012 aquele que não acre-

ditar nesses números e nessa verdade de que estamos construindo um Brasil diferente, cuja previsão é a de que teremos apenas 8% de pessoas consideradas tecnicamente pobres, uma queda de quase 70% desde 1993, quando 35% da nossa população era considerada pobre. A previsão é que em 2015 se somarmos as classes A+B+C teremos 72%, o que fará do Brasil um país de classe média, que hoje já ultrapassa os 50%. Agora é, pois, hora de agir com seriedade e cautela, mas muito vigor para aproveitar esse momento histórico que estamos vivendo. Terá medo de 2012 quem continuar pensando como sempre, negativamente, olhando para o retrovisor, não acreditando em nossa capacidade de fazer a diferença num mundo cheio de dificuldades. A Europa está na mais profunda crise econômica em décadas. Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha, Bélgica e mesmo Itália, França e Alemanha estão com dificuldades inimagináveis há pouco tempo. Assim, além de tudo, teremos uma nova onda migratória de europeus e até de americanos do norte para o Brasil. Os europeus e mesmo americanos que buscam trabalho hoje no Brasil já são contados às centenas e esse número não tende a decrescer. Terá medo de 2012 quem ficar esperando e não agir, não construir as condições básicas de acesso a esse novo Brasil. Pense nisso. Sucesso! Feliz 2012.

Luiz Marins, professor e autor de 14 livros na área de treinamento e motivação de colaboradores. www.marins.com.br

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Especial 5 anos

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dicas

Para comemorar os cinco anos da revista Decnews, especialistas do varejo selecionam 50 dicas para aumentar as vendas, os lucros e garantir a lucratividade do setor

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om o objetivo de tornar a gestão mais simples e palpável para os varejistas, a revista Decnews, que completa cinco anos em 2012, elaborou o especial ‘O futuro do negócio em 50 dicas’, que visa mostrar as orientações mais importantes de especialistas do setor para que seu negócio seja sempre um sucesso. O especial mostrará como elaborar um planejamento a longo prazo; algumas dicas de vendas para o setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos; orientações para ter o mix de produtos mais adequado; o que é mais importante saber no momento da contratação e retenção de um bom funcionário na loja; e, para finalizar, dicas importantes para repensar o espaço do estabelecimento e ter o layout ideal, condizente com seus objetivos e perfil dos seus consumidores. No momento de aplicar essas orientações, tenha em mente que não existem ações isoladas e/ou indicadores que meçam apenas uma atividade da empresa. A consultora Ana Vecchi, da consultoria Vecchi Ancona, exemplifica: “Um mix de produtos só pode ser considerado bom se é para o público que gosta dele; se o preço é condizente com o que este público pode pagar, estando o PDV localizado onde estas pessoas circulam e compram; e se há quantidade adequada sem furos na grade. Qualquer falha em um dos pontos vai desencadear problemas”.

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Especial 5 anos

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Garanta um

planejamento eficaz

Tudo o que o varejista pretende com a sua loja deve constar nesses planos – seja uma campanha promocional de rotina ou a abertura de uma nova filial em cinco anos Por Kathlen Ramos

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especial começa com as dicas de planejamento, já que é ele que mostra onde a empresa está e como fará para atingir seus objetivos futuros, segundo afirma a diretora da Kantar Worldpanel, Fátima Merlin, que faz um alerta. “Vale ter claro que apenas planejar não basta. A execução alinhada com o planejamento é que contribui com os resultados. Consistência e coerência são as palavras de ordem nesta ação”, avisa. Para administrar qualquer empresa com sucesso, é fundamental que o planejamento tenha claro todas as metas de curto, médio e longo prazo, e que se tracem estratégias para que cada passo desse planejamento seja cumprido. Portanto, tudo o que o varejista pretende com a sua loja deve constar nesses planos – seja uma campanha promocional de rotina ou a abertura de uma nova filial em cinco anos. Com todas as metas claras, fica mais fácil saber no que será preciso investir para atingir todas elas; e elaborar um cronograma para acompanhar se os passos estão sendo, de fato, contemplados. Acompanhe, a seguir, 10 dicas de planejamento a longo prazo, na ‘voz’ de grandes especialistas do varejo.


Análise mercadológica O primeiro passo é começar pela coleta de informações, segundo afirma o presidente do conselho do Provar, Claudio Felisoni de Angelo. “Só se administra aquilo que se conhece. Portanto, não há como gerir se não existem informações sobre o negócio. E o planejamento é uma atividade fundamental que exige muitas informações”, diz. Hoje, apenas com um computador e um simples programa de Excel se consegue organizar informações com perfil dos clientes e hábitos de compras. Nessa coleta de dados, também precisam constar as despesas, além das entradas e saídas de mercadorias, para que se possa analisar o fluxo de caixa. “A partir desses dados, que vão se transformar em informações, pode-se seguir para o próximo passo, que é avaliar quais são os objetivos do negócio”, adianta Felisoni. “A análise mercadológica também ajuda a detectar novas tendências, avaliar a performance de produtos e serviços, estimando o volume que o mercado é capaz de absorver e a que preços poderão ser vendidos”, diz o consultor do Sebrae-SP Reinaldo Miguel Messias. Confira, a seguir, outras análises importantes que a coleta de dados do varejista precisa contemplar: • Desempenho dos fornecedores, com o objetivo de avaliar se essas empresas estão entregando um bom mix, preços competitivos e cumprindo os prazos de entrega, por exemplo (veja orientações do item 2); • Performance da sua loja no mercado: com dados que podem ser obtidos por meio da ajuda de pesquisas com os consumidores. Pode-se questionar qual a avaliação que o con-

EVITE IMPREVISTOS 1-Avalie os efeitos da variação de preços sobre produtos e serviços consumidos na atividade operacional; 2-As eventuais variações do consumo, relacionadas à expansão ou redução de negócios (sazonalidades), devem ser adequadamente planejadas; 3-Subsídios para despesas novas que serão exigidas em função de novos produtos ou serviços, bem como reciclagens e reutilização com base em consumo sustentável, estarão no foco do planejamento. *Fonte: Sebrae-SP

sumidor faz dos serviços prestados; que tipo de serviços podem ser implementados; como está o preço e mix de produtos, dentre outras informações que podem ser importantes para o negócio. “Deve-se prospectar, junto ao público-alvo, o que, por quanto, quando e como se utilizam de seus serviços, bem como a receptividade desse público quanto a inovações”, diz Messias. • Avaliação da concorrência: deve-se fazer uma análise crítica sobre como os outros varejistas da região atuam, visualizando seus pontos fortes e fracos. “Avalie como se movimentou a concorrência, quais novos players entraram no mercado”, avisa o professor de varejo da Pós-Graduação da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), Antônio Sá. • Análise do mercado nacional e mundial: o varejista precisa ficar sempre atento ao que o acontece na economia e política do País. “Existem tendências que atingem um país inteiro, inclusive o pequeno comerciante, como inflação ou aumento de renda. Crises globais ou de desemprego podem fazer com que os consumidores fiquem mais receosos e comprem menos alguns produtos, por exemplo”, afirma o especialista. Por fim, ficar sempre atento ao que o acontece na economia e política do País é fundamental para se antecipar a crises e ter bons resultados com oportunidades. “Existem tendências que atingem um país inteiro, inclusive o pequeno comerciante, como inflação ou aumento de renda. Por isso é importante estar sempre bem informado sobre o que acontece não só na sua região, mas em todo o mundo”, alerta Sá. Análise dos fornecedores Após essa coleta de dados inicial, o varejista precisa elencar algumas etapas e processos que são importantes para o desenvolvimento do negócio e fazer análises e planejamentos individuais para cada uma delas. E uma das etapas primordiais no varejo é a manutenção de bons fornecedores. A parceria com fornecedores é responsável, geralmente, por manter produtos atualizados e de qualidade nas prateiras. Portanto, avaliar, no mínimo anualmente, como está o desempenho desses prestadores de serviços é fundamental. O varejista também deve estabelecer uma política para escolher empresas que podem ou não participar do seu rol de fornecedores. “Devem-se privilegiar relacionamentos que respeitem as legislações, o meio ambiente e direitos humanos, evitando todo e qualquer negócio com empresas de reputação duvidosa”, diz o executivo do Sebrae-SP. E, quando quiser iniciar uma firme parceria com o fornecedor, as negociações devem ser orientadas para a busca de melhores padrões de qualidade, melhores prazos de suprimento e custos. Reinaldo Miguel Messias, do Sebrae-SP, fornece outras orientações. “Não permita nem estimule vantagens

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Especial 5 anos

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pessoais quando existirem relacionamentos empresariais. Estabeleça políticas que estimulem a cooperação e parceria entre as partes e crie rotinas de ‘variação’ de negociadores para que seja desestimulado o favoritismo e haja estreitamento no grau de amizades profissionais”, alerta.

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Projeções de investimentos em estrutura física Se a loja pretende crescer, é importante mensurar se, para esse crescimento, será necessária a realização de reformas ou até mesmo troca de espaço físico ou abertura de uma nova unidade que comporte o crescimento almejado. Portanto, durante o planejamento estratégico, relacionam-se as reformas da loja, mudanças de arranjo físico, renovação de layout ou implantação de vitrines, por exemplo. “Para que esse investimento não comprometa o desempenho da operação e até mesmo paralise as atividades, tudo deve ser planejado de forma segura, para racionalizar os impactos a serem causados”, alerta Reinaldo Messias, do Sebrae-SP. Projeções de gastos operacionais No planejamento de gastos anuais (custos e despesas operacionais), o controle contábil (entradas e saídas) será relevante, pois mostrará os valores históricos, relacionando o nível de operações com os correspondentes desembolsos. “Nesse momento, o varejista deve conhecer e planejar tributos sobre vendas, folha de pagamento, despesas gerais de produção, despesas administrativas e de vendas, despesas financeiras e margens de contribuição dos produtos”, enumera o especialista do Sebrae-SP. “Também é no planejamento de gastos operacionais que, a cada ano, se procura enxugar custos e trazer práticas mais sustentáveis para a empresa”, acrescenta Claudio Felisoni de Angelo, do Provar. Planejamento de RH Todo planejamento de recursos humanos deve levar em consideração o “estoque de talentos” disponíveis e suas carências frente às metas e desafios idealizados. É fundamental, então, realizar um inventário que possibilite uma visão gerencial das quantidades, capacidades, competências, dificuldades e carências dos aspectos humanos dentro do negócio. “Numa época em que o ‘apagão de mão de obra’ impera e exige atitudes criativas e ousadas, deve-se iniciar avaliando os colaboradores sob o aspecto do que JAN/FEV 2012

aquela função representa em nossa organização. Toda organização possui ‘postos-chaves’, que devem ser ocupados por profissionais devidamente capacitados e treinados”, diz o consultor do Sebrae-SP Reinaldo Miguel Messias. De acordo com o especialista, podem-se vislumbrar estes cargos entre: • Aqueles que mais contribuem para alavancar os resultados da empresa; • Aqueles que administram grande quantidade de recursos e responsabilidades (humanos, financeiros e materiais); Diante desta identificação, avalia-se o desempenho dos ocupantes sob a mesma forma gerencial e imparcial de análise: • O ocupante é treinado, apto e exerce as qualificações do cargo; • O ocupante é treinado, apto, mas não exerce adequadamente sua função; • O ocupante é potencial treinado, mas não está apto ao cargo; • O ocupante não é treinado no cargo. O objetivo é identificar opções para treinamento e substituição de profissionais visando adequar os “postos-chaves” do estabelecimento. A consultora Ana Vecchi, da consultoria Vecchi Ancona, avisa que bons indicadores de RH são turnover de funcionários, turnos, necessidades de horas extras e contratação de novos colaboradores. “O planejamento de RH deve ser vinculado ao planejamento financeiro da loja e avaliar o dimensionamento


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de equipe, plano de carreira, salários, benefícios, política para promoções, treinamentos, reciclagens, prêmios, uniformes, metas de gerente e vendedores”, enumera a especialista.

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Planejamento de estoques É comum, ao administrar o varejo, descobrir que boa parte do capital está empregado no estoque. Aí vem a dúvida: ‘arrisco num estoque maior para evitar rupturas ou tenho um estoque baixo que não comprometa meu capital de giro?’ No caso da estocagem alta de produtos de HPCs, esse pode ser um problema ainda maior, já que são produtos de valor alto em grande parcela e que podem comprometer o capital de giro. Para encontrar o caminho, a melhor forma é planejar estoques, utilizando técnicas e conceitos que mostram as maneiras voltadas a planejar o “quanto ter” de artigos e suprimentos diversos para uso cotidiano da empresa num período de tempo pré-escolhido, evitando investir mais do que o necessário. “O planejamento de estoques feito de maneira adequada é aquele que, preocupado com o capital do negócio, esta sempre respondendo a cinco questões básicas: Onde estocar? O que está estocado e o que estocar? Quanto estocar? Por quanto tempo manter os estoques? Como controlar?”, explica o consultor Reinaldo Messias, que fornece outras dicas. “Lembre-se que o nível de estoque não deve estar alto quando a disponibilidade de caixa estiver baixa e que o planejamento de estoques deve acompanhar o planejamento de vendas.”

CONTROLE DAS

OPERAÇÕES

1- Antes de usar recursos financeiros de terceiros, avalie a capacidade financeira da empresa para honrar os novos compromissos assumidos; 2- Priorize os investimentos financeiros em função de metas e resultados esperados; 3- Sempre que idealizar investir em ativos imobilizados (como veículos ou novos equipamentos, por exemplo) avalie sua real necessidade e os resultados a serem obtidos com tal investimento. Fonte: Sebrae-SP.

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Vale lembrar, ainda, que fornecedores como o DEC, por exemplo, promovem a entrega fracionada de HPCs, com entrega rápida, que em alguns casos pode ser feita em até 24 horas. Dessa forma, o varejista pode comprar duas ou três unidades de produtos semanalmente ou até diariamente, fazendo com que os estoques sejam reduzidos ou nulos. E lembre-se: no caso de produtos que são lançamentos, o varejista precisa estar atento à necessidade de estocagem. Pode ser que um determinado xampu novo no mercado venda muito na concorrência, mas não seja o foco do seu público-alvo, que pode ser mais tradicional. Por isso, a importância da parceria com bons fornecedores, que poderão indicar o melhor caminho e a quantidade ideal para comprar cada categoria, tendo em vista o perfil da loja e da rua região. Planejamento de compras De acordo com o Sebrae-SP, entre 45% e 55% do custo da revenda são representados pela compra de componentes, materiais e serviços, adquiridos de fornecedores no mercado. “As compras são consideradas atividades de caráter tático e de cunho administrativo dentro das organizações, tendo sempre um perfil reativo às decisões tomadas por outras funções, principalmente Vendas”, destaca o consultor do Sebrae-SP, Reinaldo Messias. A questão de planejar compras volta-se, estrategicamente, a oferecer respostas em preço, prazo, qualidade e confiabilidade às necessidades identificadas no planejamento de vendas e consolidadas pela posição dos estoques. “Sem um pleno planejamento de compras, que consolide disponibilidades financeiras e promova


LEMBRE-SE

1. Planejar lucros e resultados é potencializar estratégias frente ao cenário econômico, setor de atuação e mercado em que a empresa opera; 2. É sempre prudente planejar com olhar mais ponderado que agressivo quando pensamos em lucratividade. *Fonte: Sebrae-SP

prazos adequados e margens apropriadas, a função vendas fica completamente comprometida”, considera. Planejar compras então é estabelecer quando, quanto, de quem e como serão abastecidos os estoques. “As compras devem ser feitas com base nas sazonalidades e mudanças de comportamento, por exemplo. Planejar compras reflete também o compromisso da empresa com a formalização dos contratos e pedidos que serão ferramentas jurídicas e de controle na operação”, reforça o consultor do Sebrae-SP. A consultora Ana Vecchi, da consultoria Vecchi Ancona, mostra mais ferramentas que podem ajudar neste momento. “Adote sistemas informatizados para controle de estoques e histórico de vendas e planeje as compras com foco em redução de Custo da Mercadoria Vendida (CVM)”, diz. Planejamento de vendas e marketing O planejamento de vendas é peça-chave para a plena realização das estratégias de sucesso que se almeja no planejamento geral. “Em mercados cada vez mais acirrados, saber com antecedência as condições em que se atua e os planos de que podemos lançar mão é um grande diferencial em gestão”, considera Reinaldo Messias. De acordo com o especialista do Sebrae-SP, em linhas gerais, quando um planejamento de vendas é elaborado, deve haver evidências das seguintes ações: 1. Avaliação dos históricos de vendas: informações são compiladas e mostram valores, produtos, períodos, vendedores, preços e condições gerais que possam substanciar conhecimento sobre a operação.

2. Avaliação e planejamento de marketing: as pessoas que detêm expertise do negócio buscam avaliar como o composto de marketing (preço, ponto, promoção e produtos) interfere em resultados e como serão impactados frente a cenários econômicos previstos, concorrência, inovações e custos. “O planejamento de marketing envolve pesquisa de mercado e análise da concorrência; projeção de mídia, para escolher quais os melhores tipos de anúncios, em que veículos e frequência; vitrinismo e as técnicas de visual merchandising”, acrescenta a consultora Ana Vecchi, da consultoria Vecchi Ancona. É nesse momento também que os gestores devem colocar a criatividade para fluir. “Além de planejar as ações convencionais como Natal e Ano-Novo, é momento de sair do lugar comum e deixar de fazer sempre o mesmo que os concorrentes fazem. Planeje ações novas e exclusivas”, recomenda o professor de varejo da Pós-Graduação da Faap, Antônio Sá. 3. Avaliação e ajuste da equipe de vendas. 4. Projeção de vendas. 5. Avaliação e montagem de um calendário promocional. 6. Compatibilização entre vendas e resultados: com os dados de volume de vendas previstos, faturamento estimado, e as margens de contribuição (obtidas com base em estudos financeiros próprios), consolidam-se as previsões e validamos o planejamento de vendas. 7. Detalhamento de plano de ação: é a fase final que espelha os detalhes das ações que serão realizadas conforme o escopo dos estudos realizados. Serve de norteador para acompanhamentos e avaliações no decorrer das vendas durante o período planejado. A consultora Ana Vecchi, da consultoria Vecchi Ancona, mostra outras ações que devem envolver o planejamento de vendas. “É nesse momento que se definem tabela de preços, ações e layout do PDV e metas dos vendedores”, diz.

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planejamento

PLANEJAMENTO DE

COMPRAS

1- Elabore um orçamento com base nos históricos, cenários e disponibilidades financeiras do período em questão; 2- Avalie em função de importância de compras o estreitamento de parceria com fornecedor relacionado; 3- Avalie os prazos e negocie maiores frequências de entrega com fornecedores parceiros; isto melhora o fluxo financeiro; 4- Preveja as épocas sazonais e realize as compras com antecedência, para se antecipar à concorrência e evitar rupturas nas gôndolas.

*Fonte: Dicas de 1 a 3 fornecidas por Reinaldo Messias (SebraeSP); dica 4 de Antonio Sá (Faap).

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Projeções de resultados e lucro Nesse passo é importante ter claro que os lucros obtidos só têm significado quando comparados com os investimentos já realizados. O consultor do Sebrae-SP, Reinaldo Messias, exemplifica. “Imagine o quão pouco significativo seria um lucro anual de R$ 5.000,00 frente a um negócio que apresenta R$ 500.000,00 investidos”. Desta forma, para um adequado planejamento é necessário primeiro conhecer as séries históricas dos resultados obtidos em anos anteriores, e isto significa ter domínio dos componentes de receitas, custos e despesas, além do olhar para o cenário econômico e condições de mercado que se tem em vista. “O assessoramento contábil é de grande ajuda, mesmo porque há sempre variáveis como tributações, taxas de juros, variação previstas nos custos de mão de obra, que devem ser adequadamente considerados por apresentarem impactos diretos nas considerações estabelecidas”, avisa Messias. JAN/FEV 2012

Acompanhamento dos resultados A primeira questão básica em planejamento é que ele precisa encontrar uma ação e ser viabilizado. Claro, nem sempre o que se planejou no passado, sempre com antecedência, encontra o ambiente futuro apropriado. São necessários ajustes, correções e alterações que viabilizam o atendimento das metas e obtenção dos devidos resultados. Isto pressupõe que em todo planejamento é fundamental existir a função acompanhamento, podendo ser executada pelo próprio empresário por meio da avaliação dos controles operacionais disponíveis. “A gestão do planejamento estratégico também pode ser atribuída a um profissional que fique responsável pelo conjunto de resultados esperados. Sua função será sintetizar, avaliar e divulgar resultados e indicadores ao envolvidos para que se tomem as ações adequadas”, complementa o consultor do Sebrae-SP. “Em caso de ações corretivas por contingências não previstas, com rapidez elabore novos planos envolvendo e comunicando toda a equipe. E não se esqueça de estabelecer indicadores que permitam avaliar os resultados”, finaliza Messias. Consulte o contato das empresas citadas nesta edição no site www.decnews.com.br



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dicas

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A importância

da layoutização

Acertar o layout se torna ainda mais importante dentro de um cenário onde mais de 20% dos shoppers são apressados e não querem perder tempo, localizando, de forma rápida, o que procuram Por Kathlen Ramos

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s consumidores estão cada vez mais exigentes e o varejo precisa de muitos diferenciais, inclusive no ambiente de compras da loja. O grande desafio é como comunicar para todos os públicos o que a indústria tem para oferecer. Para a diretora de varejo da Kantar Worldpanel, Fátima Merlin, para atingir o layout ideal é fundamental entender a dinâmica e decisões de compras do shopper. “Entender o shopper ajuda a definir o espaço da melhor maneira. Acertar o layout se torna ainda mais importante dentro de um cenário onde mais de 20% dos shoppers são apressados e não querem perder tempo, localizando, de forma rápida, o que procuram”, destaca a especialista. De acordo com o superintendente da Associação ECR Brasil, Cláudio Czapski, antes de definir o layout também é importante que o varejista estabeleça sua marca e diferenciais. “O empresário deve ver como pode se diferenciar, se é pelo preço, entrega, horário de abertura, serviços, proximidade. Ele deve se perguntar por que o cliente vai à sua loja e, a partir daí, verificar qual o melhor layout”, explica o executivo. Depois desses primeiros passos claros e finalizados, confira, a seguir, dicas de consultores de mercado para atingir o layout ideal para o seu estabelecimento: Fotos: Victor Almeida / Shutterstock


Comunicação e identidade visual Todas as mensagens no estabelecimento devem ser claras e de fácil entendimento. “Deve-se ter cuidado com excessos, gírias, frases muito grandes e palavras estrangeiras”, alerta o gerente de inteligência de negócios da Allis, Dorival Kulicheski. Além disso, é preciso respeitar a identidade visual do PDV. “Reforce o nome, a ideia ou o produto que está sendo comunicado. Se a loja optar por um locutor para fazer alguma comunicação, é preciso que ele seja bem orientado e que o som seja de qualidade”, alerta o especialista. “Uma boa comunicação ajuda o consumidor a encontrar o produto desejado, lembrá-lo do que ele precisa, ou conhecer um novo produto”, resume Kulicheski. Iluminação ideal De acordo com o consultor Wagner Campos, da True Consultores Associado, o ideal é utilizar sempre uma boa iluminação para destacar as mercadorias, decorar espaços e acompanhar o estilo da loja. “Os ambientes bem iluminados são agradáveis e atraem o consumidor por mais tempo. Em um supermercado, por exemplo, a boa iluminação tem por finalidade fazer com que o cliente realize suas compras com calma, aumentando seu tempo de permanência e realizando mais compras, inclusive, por impulso. Se a iluminação for usa-

Todas as mensagens no estabelecimento devem ser claras e de fácil entendimento. Uma boa comunicação ajuda o consumidor a encontrar o produto desejado da como uma forma de apoio para colocar um produto em destaque, é recomendado iluminar o ambiente ou direcionar a iluminação para um determinado produto”, orienta. Vale, ainda, explorar a criatividade e aproveitar os departamentos e sazonalidades. No caso de lojas que atendem um público mais maduro, a boa iluminação é uma ação imprescindível para garantir boas vendas. “Lojas que têm como principal pú-

blico consumidores acima de 45 anos precisam ter uma iluminação eficaz, que garanta que o shopper veja bem o produto e consiga ler a embalagem”, adverte o superintendente da Associação ECR Brasil, Cláudio Czapski. Modelo das gôndolas/ mobiliário As gôndolas devem estar impecáveis e com espaço para que o consumidor consiga pegar o produto de maneira fácil. “Uma gôndola com excesso de abastecimento dificulta a retirada do produto e uma gôndola vazia é um sinal de abandono”, explica o gerente de inteligência de negócios da Allis. Ao montá-las, também é fundamental levar em consideração a estatura do brasileiro, que não é muito elevada. “Colocar o produto num local onde o consumidor não o alcance é muito frustrante”, avisa Cláudio Czapski, da ECR. Outro ponto fundamental está na limpeza e manutenção desses locais, que deve ser feita constantemente. “Luzes queimadas, arranhões, produtos vencidos ou quebrados devem ser retirados ou substituídos imediatamente”, observa Dorival Kulicheski. Gôndolas muito altas dificultam o acesso ao produto, além de fazer com que se perca sensação de espaço e organização. “O ideal é que o consumidor consiga enxergar a loja como um todo, e seja impactado de maneira rápida por todas as formas de comunicação”, diz. Para complementar, o material promocional deve seguir o planograma da loja ou do fabricante. O consultor Wagner Campos avisa, ainda, que é aconselhável evitar que mais de 40% do espaço seja ocupado com mobiliário. “É conveniente também que os móveis e equipamentos sejam modulares ou de fácil manuseio para realizar, facilmente, mudanças necessárias no layout interno. Dependendo do seu tamanho, o estabelecimento pode usar araras de metal ou gôndolas, bem como canaletados, aramados ou acrílicos sofisticados”, afirma. Empilhamento Segundo afirma Regina Blessa, no livro Merchandising Farma (Cengage Learning), “a exposição de uma grande quantidade de um mesmo produto (em pilha alta) só deve ser realizada em grandes promoções com preços absurdamente atraentes, que estimulam o consumidor já habitual a estocar mais produtos em casa”.

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layout

De acordo com a consultora, esse tipo de pilha agressiva só serve para produtos HPCs ou itens que inspirem o bem-estar. Regina Blessa confere, nessa obra, algumas dicas para construir boas pilhas de produtos no chão da loja. Antes de organizá-los, o varejista deve observar se: • a pilha precisa estar isolada do chão, por uma base ou palete; • a pilha está bem montada e balanceada, para não cair; • as unidades de cima não estão muito arrumadas. Quando arrumadas demais, podem dar a sensação de que não estão sendo compradas; • as grandes montagens ou arrumações estão perfeitas demais. Isso geralmente inibe o consumidor, que pode ter receio de desmontar a obra; • o ponto de pegar está ao alcance de qualquer consumidor, por mais alta que seja a pilha.

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Fachada A fachada de um estabelecimento comercial é crucial para o sucesso ou fracasso do negócio. Antes de elaborá-la, vale consultar as regras impostas pela prefeitura da sua cidade, em relação a tamanho de logo e mídias que podem ser usados legalmente. “Explore a iluminação, cores, mensagem e associe-se a grandes marcas”, diz o especialista da Allis. Para que uma loja se diferencie dos concorrentes deve causar um primeiro impacto positivo e eficaz. “A utilização de cores adequadas em fachadas e a arte dos luminosos podem transmitir vários significados diferentes que poderão ou não chamar a atenção dos clientes”, diz Wagner Campos. Para finalizar, não se descuide da manutenção da fachada. Evite o excesso de materiais de comunicação ou os inapropriados, luzes queimadas, caixas e entulhos que atrapalhem o fluxo de pessoas. “Da mesma forma que o interior da loja, a fachada deve receber iguais cuidados. A fachada deve instigar o cliente a entrar no estabelecimento”, alerta o superintendente da Associação ECR Brasil, Cláudio Czapski. Exposição dos produtos Para que os espaços sejam mais bem aproveitados e facilitem a visualização, as categorias devem ser expostas verticalmente em gôndolas e prateleiras de supermercados grandes ou amplos, e horizontalmente em varejos de menor porte. Além disso, vise sempre manter próximos os produtos que tenham maior aderência, como xampus, condicionadores, cremes JAN/FEV 2012

de tratamento e finalizadores. “Separe os itens por categoria. Você pode separar os produtos utilizando os critérios racionais de compra considerando também: sexo – masculino ou feminino –, tamanhos, cores, preços, marcas ou estilos”, complementa o especialista da Allis. Não se esqueça de manter tanto expositores quanto os produtos sempre limpos. Limpar e organizar são a primeira etapa para a boa exposição de produtos”, exemplifica Kulicheski. E lembre-se: o ponto de impacto de maior valor para o consumo é o que está na altura dos olhos dos clientes, portanto, produtos cuja divulgação se pretende trabalhar devem estar nesse local. O superintendente da Associação ECR Brasil, Cláudio Czapski, fornece outras dicas importantes. “Produtos pequenos, como esmaltes, nunca devem estar próximos ao chão, para facilitar as vendas. Deixe esse espaço para produtos pesados. E procure não empilhar demais as mercadorias, especialmente se as embalagens forem de vidro. O consumidor fica com receio de tirar um produto e os outros despencarem”, alerta. Sazonalidade A sazonalidade é uma ótima oportunidade de lembrar o consumidor sobre quais produtos ele “precisa” para comemorar a Semana Santa, festa junina, Natal, Dia das Crianças ou qualquer outra data comemorativa. “Em períodos de sazonalidade, ilhas na entrada da loja sempre são bem-vindas. Outra dica é colocar os agregados ao lado do principal produto”, diz o executivo da Allis. Na área de cosméticos, para aproveitar a sazonalidade do verão, o varejista pode expor o protetor labial e o protetor para os cabelos ao lado do protetor solar. Além disso, explore o pós-sol tal como os cremes para o rosto, corpo, cabelo e boca e, se possível, exponha também biquínis, óculos, pentes, toalhas, boias salva-vidas, entre outros. E não se esqueça: mesmo que o produto sazonal ganhe


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um ponto extra na loja, nunca o retire do ponto natural. “O consumidor regular da loja está acostumado com um determinado layout. Portanto, retirá-lo do local onde pode ser facilmente encontrado é um desserviço”, avisa o executivo da Associação ECR.

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Sinalização A sinalização deve ser clara, objetiva, agradável e não pode atrapalhar o fluxo da loja e nem o acesso do consumidor aos produtos. “Cuidado com promoções que não existam ou mensagens que comprometam o verdadeiro sentido, pois podem gerar confusão por parte dos consumidores”, comenta Dorival Kulicheski. Além disso, é válido manter os preços na mercadoria, prateleiras, gôndolas e expositores, sempre de forma totalmente legível, preferencialmente através de acessórios específicos para precificação. “Destaque as condições de pagamento (prazos, parcelas, taxa de juros usada e o preço à vista). Produtos sem preço não vendem e ainda expõem a empresa a penalidades previstas no Código do Consumidor”, alerta Wagner Campos. Para finalizar, utilize a sinalização entre os corredores e nas gôndolas, para avisar ao consumidor, quais são das categorias vendidas naquele espaço. Exemplos: Cuidados com os cabelos, Higiene Oral, Masculina, Absorventes, entre outras. Corredores Independentemente do segmento de atuação de uma loja, é imprescindível que exista espaço suficiente entre as araras ou gôndolas, para permitir a circulação dos clientes, que percorrem o local com carrinhos e cestas. “Vãos e corredores estreitos, além de prejudicarem a visualização dos produtos expostos, criam uma percepção de desconforto e geram ‘atropelos’ entre os clientes, impedindo que dois ou mais consumidores consigam visualizar os mesmos produtos simultaneamente”, avisa o consultor de empresas, palestrante especialista em marketing e varejo Wagner Campos. Evite ilhas de caixas impossibilitando a visualização do interior da loja. O ideal é deixar as categorias destino nas pontas/extremidades opostas, facilitando e incentivando o trânsito pelos corredores. JAN/FEV 2012

Estacionamento Se o estabelecimento não possui estacionamento, procure um parceiro. “É muito difícil procurar vagas e, quando há oportunidades, os clientes acabam dando a preferência para quem oferece esta comodidade”, adverte o consultor Wagner Campos. O estacionamento deve ser seguro, ter espaço para colocar o carrinho após o consumidor descarregar as compras no carro e possuir uma cobertura para os dias de chuva. Além disso, de acordo com o executivo da Allis, esses espaços podem ser uma ótima oportunidade de lembrar o consumidor do que realmente ele precisa. “O varejista pode explorar, nos estacionamentos, materiais promocionais da loja. E fique atento com a legislação, que determina a reserva de vagas preferenciais”, observa. Se a sua loja pretende ser de abastecimento, o estacionamento é fundamental. “Caso não haja espaço ou parceiros, invista num serviço de entregas rápido e eficiente”, finaliza Cláudio Czapski. Consulte o contato das empresas citadas nesta edição no site www.decnews.com.br



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dicas

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Sortimento lucrativo

Mix ideal é aquele que atende os desejos do consumidor e dá boa margem ao PDV Por Kathlen Ramos e Camila Guesa

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em dúvida, definir o sortimento ideal para uma loja é uma das maiores dificuldades para os varejistas. Com tantas marcas, tamanhos, embalagens e novas categorias surgindo dia a dia no mercado, definir o mix correto se torna uma tarefa cada vez mais complicada. Para não errar, de acordo com a gerente de trade marketing da P&G, Elaine Rocha, vários fatores devem ser levados em consideração. “Na análise de mix e revisão de sortimento da categoria, o varejista deve levar em conta quem é o consumidor da loja e quais são as suas necessidades. Precisamos oferecer o produto que ele procura, mas, também, produtos que o levem a migrar para itens de maior valor agregado. O número de itens por categorias deve ser adequado ao tamanho de gôndola de cada loja, sempre tendo em conta os líderes das categorias e o consumidor”, orienta. Fotos: Bruno Fernandez/Daniel Barreto/Paulo Pepe



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mix ideal

Para tornar esse trabalho mais claro, mostramos dez orientações de consultores e da indústria, que dão dicas gerais para compor o mix e algumas mais específicas, para que o lojista possa acertar, em cheio, no sortimento de alguns produtos da categoria de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos importantes para o faturamento de qualquer loja.

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Saiba o papel da categoria Antes de compor o mix da loja, é fundamental saber se a categoria em questão é destino, rotina, sazonal, ocasional ou conveniência em seu tipo de loja. Essa definição irá ajudar na escolha das melhores estratégias para alcançar as vendas. A diretora-geral da Mind Shopper – Soluções Estratégicas em PDV, Alessandra Lima, explica os cinco papéis principais das categorias no varejo alimentar: DESTINO: são as categorias que têm a capacidade de atrair o público para a loja. Exemplo: sabonetes. ROTINA: são categorias que, quando a cliente está na loja, normalmente, inclui na sua cesta de compras. Exemplo: xampus. SAZONAL: categorias relacionadas a datas festivas ou períodos do ano, como protetores solares. OCASIONAL: categorias que podem atrair o cliente para a loja, porém somente em algumas oportunidades. Representam uma compra com baixa frequência durante o ano. Exemplo: bazar. CONVENIÊNCIA/IMPULSO: são compradas quando lembradas. Por isso é necessário alocá-las de forma a estimular a visualização da categoria. Exemplo: revistas. Direcione o sortimento ideal de acordo com o papel da categoria Quando a categoria for Destino, de acordo com Alessandra Lima, deve-se trabalhar um sortimento completo, contendo os produtos líderes da categoria (visando alavancar o tráfego de pessoas); produtos de maior valor agregado (com o objetivo de aumentar o tíquete médio); e produtos que sejam opções de baixo desembolso para o cliente, garantindo a escolha da sua loja e não da concorrência. Se a categoria for Rotina, opte por um sortimento amplo, também contendo os produtos lídeJAN/FEV 2012

PLANEJAR É

FUNDAMENTAL • Comprar o que vende – entender o que o cliente busca; • Ter disponível aquilo que tem no sortimento (ruptura mínima); • Comunicar-se de forma clara e expor de maneira fácil de encontrar; • Definir sortimento através de uma boa política de marcas; • Controlar o desempenho de produtos; • Controlar os lançamentos e ter um bom processo de avaliação para manutenção de novos produtos; • Analisar calma e periodicamente, com critérios definitivos, as perspectivas de venda a inserção de novos produtos no mix; • Estar de olho na concorrência (não pensar na loja como uma ilha); • Ter uma boa parceria com seus fornecedores; • Estar sempre atento à sazonalidade e se preparar para isso. Fonte: Claudio Czapski - ECR Brasil

res da categoria; produtos de maior valor agregado; e produtos que sejam opções de baixo desembolso para o consumidor. “A diferença entre o sortimento das categorias destino e rotina é que na primeira a abrangência das marcas deverá ser maior, enquanto na segunda o importante é que o sortimento cubra, em média, 90% do total do faturamento da categoria”, avisa Alessandra. No caso da categoria Sazonal, o varejista pode trabalhar um sortimento amplo, como acontece com os produtos da categoria Rotina. Para a categoria Ocasional, o sortimento deverá focar diversidade de itens e não de marcas. Já a de Conveniência/Impulso, o sortimento deverá focar os itens de maior venda.


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Adapte o mix ao perfil dos consumidores e tamanho da loja Para a composição do mix de produtos, o varejista precisa conhecer o potencial de consumo da sua área de atuação e aproveitar bem o espaço no PDV - que está cada vez mais disputado devido à diversidade de produtos oferecidos pela indústria. “Estudar quem são os consumidores, quanto ganham e quanto estão dispostos a investir, trará um diferencial de composição de mix e um aumento nas vendas. Uma ótima fonte de dados é o Censo realizado pelo governo, que traz um mapeamento completo do consumidor brasileiro”, orienta o gerente de inteligência de negócios da Allis, Dorival Kulicheski. Outro ponto muito importante é observar qual o tipo de público que está no entorno do estabelecimento: se crianças, adolescentes, senhores, homens, mulheres, trabalhadores, estudantes... “Não tem como pequeno varejista oferecer uma solução completa para todos os lares porque na mesma casa, dificilmente duas pessoas usam a mesma marca de xampu, por exemplo. Por isso, é importante saber quem são seus consumidores e o que pode oferecer para agradá-los”, indica o consultor de varejo da ECR Brasil Claudio Czapski. Com base nessas informações, o espaço pode ser mais bem aproveitado com a exposição de produtos que atendam de maneira precisa a um público específico. Para adequar o espaço restrito ao mix que julga ser necessário para a loja e seus consumidores, de modo geral, o ideal é definir um local onde será exposta cada categoria e, dentro desse espaço, disponibilizar aquilo que o consumidor procura na loja, em relação à marcas e performance. “Se for possível, faça uma subcategorização nesse espaço e disponibilize pelo menos o básico de tudo que se usa para aquela categoria. Por exemplo, tudo para cabelo deverá caber em X gôndolas”, pontua Czapski. Priorize performance à quantidade Além disso, deve-se ficar atento à performance das marcas no estabelecimento. “Para categorias com vários segmentos, como, JAN/FEV 2012

por exemplo, as infantis, deve-se manter o foco nas principais marcas, privilegiando as extensões de linha em detrimento de um grande número de marcas. Isto significa que é preferível ter poucas marcas que atuam em vários segmentos (xampu, condicionador, sabonete, colônia, lavanda...) a ter muitas marcas e uma em cada segmento diferente. Esta tática passa ao consumidor a sensação de loja completa”, exemplifica Alessandra Lima, da Mind Shopper. “Já categorias como absorventes, que têm poucos, mas importantes segmentos (externos, internos e protetores diários), a preferência fica para as marcas líderes e opções de médio e baixo preço”, reforça Alessandra. A performance das marcas e produtos muda, inclusive, de acordo com a localização da loja. “Quando falamos de PDVs presentes em ‘centros comerciais’, estamos falando de um público financeiramente ativo, com pouco tempo e que aproveita o horário de almoço para realizar determinadas atividades e que não gosta de ficar carregando volumes para o escritório. Por isso a exposição deve ser composta por produtos de giro rápido.” Portanto, é preciso escolher as categorias mais vendidas, as marcas mais procuradas e separar os produtos com preço compatível com o publico alvo em volta da loja. “Separe tudo entre: mulher / bebe / homem. Depois: cabelo / pele / higiene/ banho / perfumes”, sugere a consultora da Only Merchandising, Regina Blessa. Observe qual a árvore de decisão de cada categoria Para definir o mix ideal, é importante que o varejista observe a arvore de decisão de compra de cada categoria levando em consideração que mesmo em casas onde os consumidores têm o mesmo poder de compra, cada um pode ter preferências diferentes. Para isso, controle o desempenho dos produtos, verifique a cada dois ou três meses, por exemplo, qual o desempenho de cada produto, qual a saída das marcas e quais são os mais vendidos. Esteja sempre atento também ao consumidor no ponto de venda para saber quais são suas prioridades, pergunte, questione se ele está satisfeito etc. A partir daí, saiba incluir produtos no mix que satisfarão o desejo de seus consumidores, expondo-os de modo a atraí-los.


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Defina, criteriosamente, quais lançamentos serão inseridos no mix Comprar parece fácil, mas poucos compram bem. Não compre desconto – compre bons preços na média do mercado. Consulte seus concorrentes mais próximos e esteja na mesma média de preço tendo lucro. “Informe-se com quem já vende ou com um distribuidor de sua confiança para não comprar os micos já reconhecidos. Uma boa sugestão é conversar com alguns repositores/funcionários de supermercados concorrentes que sempre sabem o que sai mais”, recomenda a Regina Blessa. “Não compre todas as marcas que aparecem; escolha as com preço médio e baixo, as campeãs de venda e algumas acima da média, caso o bairro comporte”, completa. Para o consultor de varejo da ECR Brasil, é preciso definir e seguir, sempre, um critério em política de marca na loja, que definirá quais lançamentos poderão, ou não, ser disponibilizados no estabelecimento, visto que, a cada mês, são lançadas centenas de novidades que, nem sempre, têm boa saída. “Se na minha loja não cabem mais do que quatro marcas, sendo, por exemplo, duas líderes, uma intermediária e uma de preço baixo, não se pode mudar

muito nas líderes, se não, a proposta passada ao consumidor fica corrompida. E, uma vez inserido o produto no sortimento, o consumidor tem o direito de achá-lo na PDV”, explica. No geral, a marca de preço é a que pode ter uma rotatividade maior para dar espaço para experimentação de outras marcas porque, neste caso, não se oferece fidelidade e sim, preço. “Se tiver, por exemplo, um produto no qual o seu consumidor seja fiel à marca ou fragrância, só deve ser substituído em condições extremas”, ressalta Czapski. Outra alternativa para o pequeno varejista é criar um espaço tradicional nas gôndolas de cada categoria destinado somente para as inovações e, a partir do giro desse produto, avaliar se continua ou não no mix. “Nesta definição, é sempre importante se perguntar o que este novo item traz à loja: mais cliente ou mais trabalho? Qual o real benefício que terei ao inseri-lo no sortimento? Pensar também na divisão do risco e nas negociações com o fornecedor em relação ao marketing e financeiro – colocar em consignação, por exemplo, com material de apoio disponibilizado pelo parceiro cointeressado”, pontua o consultor da ECR Brasil. É importante também comprar somente aquilo que vende e evitar incluir no mix outros produtos apenas por pressão dos fornecedores e da indústria, pois estes tomam espaço de outros que dão boa margem ao PDV.


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mix ideal

Atente-se à rotatividade da estação Todo gestor varejista sabe que determinados produtos têm sua procura intensificada em estações e períodos do ano diferentes; quando se trata de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPC), essa rotatividade se multiplica. Isso porque esses produtos têm alta rotatividade e funcionam de acordo com as tendências de moda, no que diz respeito às cores, embalagens e aromas, e tornam-se descartáveis num menor período de tempo. Portanto, é importante que essa troca de mix faça parte do planejamento anual. Para isso, o varejista pode se basear no histórico que possui no PDV e na performance dos produtos ao longo. Ter um cronograma nas mãos possibilita que haja um provisionamento para que se atue de acordo com o período, sendo possível pensar nos produtos e em como obter um mix adequado. Essa é uma forma também de determinar o momento certo para desovar itens específicos. Explore o calendário promocional Os períodos sazonais são uma ótima oportunidade para gestor varejista aumentar o tíquete médio da loja e renovar o estabelecimento ao olhar do consumidor. “Explorar o calendário promocional faz parte do planejamento do mix e nada mais é do que construir um plano de negócios com antecedência, fazendo uma previsão de programação de produção e entregas”, explica o professor do núcleo de estudos do varejo da Escola Superior de Propaganda de Marketing, Roberto Nascimento. Para cada data promocional, o sócio-diretor executivo da Plano1, Maurício de Almeida Prado, indica basear nos 4 P’s do trade marketing para se planejar, que inclui: • Promoção: como vai divulgar as ações da data; • Praça/ Exposição: estratégia de exposição de pontos extras; • Produto/ Sortimento: definição de fornecedores principais para cada data/ Definição de sortimento especial para cada data; • Preço: estratégia de preço e margens. JAN/FEV 2012

De acordo com os especialistas do setor, o planejamento de compras para os produtos sazonais deve ser feito com antecedência, para que os produtos estejam no PDV antes do início típico de suas vendas maiores. “O ideal é expor os produtos sazonais trinta dias antes dos picos de vendas, para atender aqueles consumidores que estão dispostos a comprar com antecedência”, complementa Maurício. “Antes de começar a montar sua estratégia de negócios, o varejista deve se organizar, no segundo semestre do ano anterior, em conjunto com todas as partes envolvidas no negócio entre varejo e indústria, como logística, marketing, TI, financeiro, merchandising e operações de lojas. Todos os detalhes regionais relevantes para o consumidor devem ser planejados”, indica Roberto Nascimento.

sempre atento ponto de venda pergunte satisfeito

Esteja também ao consumidor no para saber quais são , suas prioridades; questione se ele está etc. A partir daí, saiba incluir produtos no mix que satisfarão o desejo de seus , expondo-os de modo a

consumidores atraí-los

Evite comprar demais ou de menos Depois de definido quais produtos deverão entrar no sortimento do estabelecimento, evite superlotar o estoque e/ou comprar menos do que o necessário para que não haja rupturas nas gôndolas. “As rupturas são sinal de falta de planejamento ou de falta de estoque da indústria. Controle bem as vendas e programe-se com antecedência para não querer só comprar quando a indústria e/ou o fornecedor não pode mais entregar”, indica Regina Blessa. “Quanto menos se mexer no sortimento fixo da loja, mais se diminui a probabilidade de ruptura”, diz o consultor da ECR Brasil. Junto a isso, os especialistas recomendam ter consistência no fornecimento de seus produtos, com solidez e confiança nas parcerias comerciais


que estabelece. Evitar também os conhecidos ‘leilões reversos’ porque, não necessariamente menor preço significa menor custo. “Se o varejista troca muito de fornecedor, ele perde a possibilidade de melhorar o preço e a constância do relacionamento que traz vantagens a todos os envolvidos. Quando há muitas trocas de fornecedores, o PDV não estabelece aquela facilidade e relacionamento de quem é cliente fixo”, lembra Czapski. Concentrar as vendas em um menor número de fornecedores é também ter garantias de serviços prestados de qualidade. Além do que, esses serviços de controle conjunto de ruptura, por exemplo, acabam compensando alguns centavos a mais na diferença do preço. Reposição eficiente Mas não basta ter um sortimento correto para o ponto de venda; repor esses produtos de forma eficiente nas gôndolas garante que o consumidor encontre-os e saia satisfeito da loja. Algumas dicas podem ajudar nessa reposição: • Instrua os atendentes a questionar os consumidores se eles encontraram todos os produtos da sua lista de compra. • Tenha sempre um estoque de segurança, para não perder vendas. Melhor pecar pelo excesso do que pelas faltas. • Use sistemas tecnológicos de gestão que possam dar uma média de estoque e de reposições necessárias. Faça cursos para aprender a usufruir de todas as ferramentas disponíveis nesses sistemas. • Seja parceiro de fornecedores idôneos e que possam atuar como consultores. Esses profissionais o ajudarão a identificar o giro dos produtos e a demanda do público da sua loja. • Use a criatividade para não deixar os espaços nas gôndolas à vista dos consumidores, caso o problema não possa ser sanado imediatamente. Organize os produtos de outra forma, preenchendo os espaços vazios com produtos associados, por exemplo. • Esteja atento aos lançamentos e tendências. Fatalmente eles serão procurados pelos consumidores na sua loja. • Para identificar giros e margens com mais facilidade, utilize os conceitos da curva ABC. Os itens da curva A são os de maior giro e menores margens; os da curva B são aqueles de giro e margens intermediários; e os da curva C são os de baixo giro e maiores margens. Consulte o contato das empresas citadas nesta edição no site www.decnews.com.br

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Motivação faz a diferença Na ‘era’ em que o consumidor dita as regras, servi-lo bem pode ser o grande diferencial do negócio Por Kathlen Ramos

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ara garantir o bom andamento dos negócios diariamente, é fundamental criar uma organização onde as pessoas contribuam independentemente da sua presença. Para atingir esses resultados, deve-se investir, constantemente, numa equipe qualificada e capacitada tanto para gerir a loja quanto para garantir um bom atendimento ao cliente. E, por mais que os profissionais escolhidos tenham uma boa formação, nenhum deles chega suficientemente pronto para atender a todas as expectativas da função. JAN/FEV 2012

Aliás, na ‘era’ em que o consumidor dita as regras, servi-lo bem pode ser o grande diferencial do negócio, conforme explica a diretora de varejo da Kantar Worldpanel, Fátima Merlin. “Capacitação, treinamento e desenvolvimento da mão de obra são essenciais para atender bem, reduzir perdas, potencializar a produtividade e eficiência da empresa”, avisa. Confira, a seguir, dez orientações de consultores do mercado que mostram o passo a passo desde o momento da seleção até as melhores formas de retenção de talentos dentro do negócio. Foto: Shutterstock


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de nossos colaboradores, com suas dicas e lançamentos.

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3º lugar: Silvia Helena Merlo - ES 4º lugar: Mauro Lúcio Vidal - MG 5º lugar: Rui Gustavo Dzialoschinskyy - SP 6º lugar: Maria Regina da Silva - MG

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9º lugar: Gisele Pereira dos Santos - BA 10º lugar: Marli Rosane Francelin Valencise - SP 11º lugar: Denise Mendes Porto - MG 12º lugar: Jardiel Alarcon Silva Santos - BA 13º lugar: Lucas Cordeiro Benette - MG 14º lugar: Elielza da Conceição Costa - BA 15º lugar: Ilidines Pardinho - BA 16º lugar: Ana Paula Sales Felipe - ES 17º lugar: Sebastião de Souza Baltar Neto - BA 18º lugar: Renata Soriano de Lima da Silva - ES

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23º lugar: Flávio Nirley Banhos - ES 24º lugar: Raimundo Vieira - MG 25º lugar: Vanda Maria Faria da Silva - SP 26º lugar: Maria Cristina Gonçalves dos Santos - MG 27º lugar: Elaene Belarmino da Silva - AL 28º lugar: Pedro Paulo da Silva Santana - BA 29º lugar: Veronice Pinheiro - SP

30º lugar: Leandro Teixeira- SP 31º lugar: Maria Willdeise Jorge dos Santos - PE 32º lugar: Daniela Elaine da Cunha Dobies - SP

PARABÉNS A TODOS OS GANHADORES!


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Avalie as competências técnicas e comportamentais As competências técnicas referem-se ao conhecimento técnico disponível no currículo, como formação acadêmica e cursos extracurriculares. Já as competências comportamentais são relacionadas ao comportamento em si, como iniciativa, trabalho em equipe, proatividade e interesse. E as características comportamentais são de suma importância no varejo. “A força de venda nesse tipo de negócio se concentra no atendimento face a face com o cliente, o que requer uma atenção maior para as competências comportamentais”, reforça a psicóloga, mestre em administração de empresas, consultora organizacional e docente em MBA Executivo de Gestão de Pessoas, Meiry Kamia.

Relacionamento com o cliente e técnicas de negociação Os profissionais da área de vendas merecem treinamentos específicos, que devem ser compostos tanto por informações técnicas dos produtos quanto pelo aspecto comportamental, que é onde os colaboradores mais costumam falhar. “Falta de iniciativa, má vontade, tratar os clientes com indiferença e falta de comprometimento são alguns dos motivos pelos quais os consumidores não voltam mais às lojas. Tais comportamentos dificilmente são aprendidos por meio de livros, mas podem ser desenvolvidos com treinamentos vivenciais e específicos”, avisa Meiry Kamia.

Conheça o candidato pelo conteúdo além do currículo Muitas empresas de varejo, principalmente as pequenas, não possuem um processo elaborado de recrutamento e seleção, sendo que os colaboradores chegam, em sua maioria, por indicação. “Nesse caso, o processo de seleção deve ter como foco principal as competências comportamentais, especialmente se esse profissional tiver sido recrutado para atender diretamente o cliente. Características como interesse no trabalho, iniciativa e atenção são importantes e mais difíceis de ser desenvolvidas”, avisa a consultora organizacional Meiry Kamia.

Realize um Levantamento de Necessidades de Treinamento (LNT) Normalmente, o LNT fica centralizado no próprio gestor. No entanto, é fundamental que essa informação também venha do colaborador. Ele pode mostrar as necessidades importantes para o bom funcionamento da sua função. O LNT tem o objetivo de levantar os gaps entre as “competências necessárias para o cargo” e “competências apresentadas pelos funcionários”. “Há várias formas de fazer esse levantamento, como avaliações de desempenho, entrevistas com supervisores e com os próprios funcionários, observação direta, questionários, ou até mesmo a solicitação direta do supervisor”, diz a consultora organizacional Meiry Kamia.

Invista em treinamentos No varejo, manter uma equipe capacitada torna-se indispensável uma vez que muitos desses profissionais terão um contato direto com os consumidores da loja. E um cliente mal atendido ou que não consegue esclarecer suas dúvidas no momento da compra pode não voltar mais. Esse é o preço alto que a empresa paga ao ter funcionários mal treinados. “Um diferencial competitivo para empresas do varejo é ter excelência no atendimento. Isso significa ter funcionários que conheçam os produtos que comercializam, que sejam capazes de perceber as necessidades de seus clientes, que proponham soluções, que tratem os consumidores com gentileza e simpatia e não como se fossem objetos. JAN/FEV 2012

Estimule a criatividade dos colaboradores O incentivo da criatividade depende muito de uma cultura organizacional que desenvolva e dê suporte a essa habilidade. É preciso haver práticas e políticas que a incentivem. “O conceito de criatividade requer colocar a ideia em prática, e sempre que isso é feito, corre-se o risco de errar”, explica Meiry Kamia. No entanto, a empresa deve incentivar que novas ideias surjam, sejam avaliadas e postas em prática, aceitando a possibilidade de erro.


DICAS PARA O

PROCESSO DE SELEÇÃO • Tenha clareza do perfil de capacidades desejadas (formação escolar, experiência, estilo de comportamento, faixa de idade). • Estabeleça entre três e cinco competências essenciais que o profissional deve apresentar. • Aplique uma dinâmica de grupo com cinco ou dez candidatos e provoque uma simulação de trabalho com uma ou mais dificuldades críticas. • E lembre-se: de modo geral, o currículo diz apenas qual a experiência profissional e formação do candidato. Portanto, na entrevista, o contratante precisa levar em consideração como essas pessoas lidam com outros aspectos da vida. Fonte: dicas de 1 a 3 fornecidas pelo consultor da DN Consult, Dorival Donadão. Dicas 4 e 5 fornecidas pelo presidente do conselho do Provar, prof. Dr. Claudio Felisoni de Angelo.

Mantenha um ambiente agradável Para que haja motivação entre os colaboradores, eles precisam enxergar que seu trabalho é muito mais do que a troca por um salário. Isso pode ser feito por meio de algumas ações simples, como manter um bom ambiente de trabalho. “A sensação de pertencer a um grupo como se fosse uma família aumenta a vontade dos colaboradores em permanecerem no trabalho e realizarem metas conjuntas”, considera a consultora organizacional Meiry Kamia. O consultor da DN Consult, Dorival Donadão, lembra, ainda, que bons salários e treinamentos podem não ser suficientes para manter a equipe motivada. “Salário, premiação, bônus são itens costumeiros nas receitas motivacionais, mas muitas vezes não funcionam porque o ambiente de trabalho é pesado e excessivamente competitivo. Nessas horas, a presença de um líder equilibrado e, ao mesmo tempo, focado no alcance de metas pode fazer a diferença”, alerta.

Práticas coerentes com a visão da empresa A incoerência entre o discurso e a prática mina a confiança existente entre colaborador e empresa, comprometendo a motivação. Portanto, o que é dito precisa ser posto em prática. “Se a empresa cobra uma postura criativa do colaborador, mas na hora em que este sugere algo novo é podado, sem que sua ideia seja avaliada, faz com que o descrédito aumente, minando o clima bom da organização”, exemplifica Meiry Kamia. Aplique estratégias de motivação Mesmo antes de partir para a seleção de um profissional, a empresa precisa ter, de forma clara, seus objetivos no médio e longo prazo, bem como os fatores críticos de seu sucesso nos mercados onde atua ou naqueles onde pretende atuar. Portanto, é importante deixar claro, já no momento da contratação, todos os desafios que serão enfrentados pela empresa e ‘sentir’ se aquele funcionário é capaz de passar pelos problemas com motivação. Se o empreendedor deseja buscar vantagens competitivas e não comparativas, correlacione a visão da sua empresa – aonde você quer chegar – com as competências essenciais que diferenciarão o seu negócio no mercado. Defina, portanto, a Missão (como você quer ser percebido no mercado e a sua identidade institucional), a Visão (aonde pretende chegar e até quando) e os seus Valores (comportamentos que serão o núcleo imutável da sua empresa). Estabeleça metas claras e definidas A motivação dos funcionários também requer metas claras da empresa. “Perguntas como “para onde estamos indo?”, “como chegaremos lá?”, “como será o nosso futuro?” devem ser constantemente respondidas e lembradas pelos líderes da organização”, diz Meiry. A visão de futuro, quanto mais clara, trará maior sentimento de esperança e maior será a força empregada para a realização. Consulte o contato das empresas citadas nesta edição no site www.decnews.com.br

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vendas

É fundamental ter claras em mente todas as práticas de gerenciamento por categorias, que envolvem, dentre outras estratégias, boa exposição, uma equipe bem treinada e informada, e especialistas acompanhando tudo o que acontece no mercado Por Kathlen Ramos e Camila Guesa

Aqueça as vendas

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raticidade, conveniência e benefícios adicionais aos consumidores são palavras de ordem para o varejista que quer vender cada vez mais, segundo afirma a diretora de varejo da Kantar Worldpanel, Fátima Merlin. “O acirramento da concorrência é cada vez maior e, muitas vezes, o shopper muda de marca para ter acesso a outros serviços e produtos”, diz a especialista. Portanto, nesse universo, é fundamental ter claras em mente todas as práticas de gerenciamento por JAN/FEV 2012

categorias, que envolvem, dentre outras estratégias, boa exposição, uma equipe bem treinada e informada, e especialistas acompanhando tudo o que acontece no mercado. “É preciso que o varejista esteja atento aos setores e categorias que estão crescendo na preferência das famílias e acompanhe as tendências. Essas percepções ajudam a entender para onde caminha o consumidor e, consequentemente, a aumentar as vendas”, destaca Fátima. Acompanhe dicas importantes, da indústria, para garantir boas vendas entre os itens de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. Fotos: Shutterstock / Paulo Pepe


Absorventes De modo geral, de acordo com a gerente shopper insights & gerenciamento por categoria da Johnson & Johnson, Patrícia Gimenes, os pontos de venda não correspondem aos anseios das mulheres no que se refere à exposição dos absorventes. “Esta é uma categoria bastante complexa devido ao grande número de opções de produtos existentes no mercado. Além disso, as embalagens confundem na hora da compra e a desorganização do ponto de venda também colabora para a troca indevida de produto”, avisa a especialista. Perde-se muito tempo para encontrar o produto desejado e, com isso, a shopper deixa de olhar outras categorias ao redor, como protetores diários, absorventes internos ou sabonetes íntimos, por exemplo. Dessa forma, para tornar a gôndola mais lucrativa e expor os produtos conforme o processo de decisão da shopper, Patrícia Gimenes avisa que os absorventes devem ser divididos em três grupos: Interno, Protetor Diário e Externo. “O absorvente interno deve estar sempre nas prateleiras superiores e protetor diário deve ficar ao lado e antes de absorvente externo”, explica. Agora, acompanhe as orientações específicas da Johnson & Johnson para cada um desses grupos: Absorventes Externos • Bloque os produtos por marcas, organizandoas das mais caras para as mais baratas, no sentido do fluxo do corredor; • Depois, dentro de grupo de marca, coloque os produtos do segmento premium nas prateleiras superiores e, do regular, nas inferiores; • Dentro do segmento premium, organize as linhas de produtos por linha, na seguinte ordem: Noturno, Formatos diferenciados, Teen, Regular Premium e Regular Básico; • Dentro de cada linha, separe por tipo de cobertura, colocando primeiro suave e depois seca; • Em cada tipo de cobertura, inicie o fluxo com produtos com abas, seguido dos sem abas. Protetores Diários • Faça blocos por marca e exponha da mais cara para a mais barata; • Depois, agrupe por embalagens, iniciando a exposição com as embalagens maiores; • Dentro dos tamanhos de embalagem, agrupe as linhas, colocando por último a linha de maior giro; • E, dentro das linhas, coloque primeiro os produtos com perfume e depois os sem perfume.

Absorventes Internos • Bloque os produtos por marca; • Depois, caso haja linha de produtos, agrupe-as, colocando por último a linha de maior giro; • Organize os produtos de acordo com o fluxo (tamanho), iniciando a exposição com o míni e finalizando com super. Barbeadores Por se tratar de uma categoria de compra não planejada, a visibilidade é fundamental para as vendas. “Pesquisas apontam que 43% dos consumidores mudam para outra loja ou desistem da compra se não encontram o barbeador desejado. Portanto, exposição 100% aberta é fundamental”, argumenta a gerente de trade marketing da Procter&Gamble, Elaine Rocha. Prioritariamente, a exposição dos barbeadores deve acontecer no ponto natural, utilizando sinalizações claras do segmento. Depois, os checkouts são um lugar-chave para compra de itens de compra não planejada. “Também é importante o uso de cross merchandising, por meio de displays e clip strips em outras categorias de higiene e beleza, como desodorantes, xampus e condicionadores”, orienta Elaine. “Pesquisas realizadas apontam que os homens querem sua área de compra separada da feminina e desejam todos os seus produtos juntos. Assim, separar masculino de feminino também facilita a localização dos produtos e direciona a compra casada, reduzindo a confusão no momento da escolha”, avisa Elaine Rocha. Baby/Infantil Para a exposição de produtos para bebês e crianças, a Kimberly-Clark sugere agrupar os produtos utilizados pela mãe por momentos, como alimentação, higiene, passeio, descanso e diversão. “Deve-se avaliar a estratégia de cada categoria dentro das áreas e distribuir os geradores de tráfego para incentivar a circulação pela seção, com consequente aumento no número de categorias interagidas e compradas”, diz a gerente de categoria Fraldas da empresa, Tatiana Honorato. Depois disso, a recomendação é, dentro de cada categoria, separar entre baby e kids. Para alavancar a venda desses produtos, Tatiana sugere a exposição de cross merchandising. “Pode-se expor, por exemplo, a linha de banho e pós-banho em clip strip, próximo a fraldas infantis, categoria de maior

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giro, incentivando a compra por impulso. No verão, pode trabalhar essa ideia com a linha solar”, diz. A gerente de trade marketing da P&G, Elaine Rocha, argumenta que o mais novo conceito na categoria de cuidados com o bebê é o Baby Care Center. “Este é um espaço dentro da loja específico e exclusivo para produtos de bebê, para oferecer ao consumidor uma melhor experiência de compra, com tudo que ele precisa ao alcance das mãos, com sortimento ideal e organização”, explica. “Dentro dele, os produtos podem ser divididos por grupos, bem sinalizados e organizados, por tarefas: banho, troca de fraldas, diversão... Como categoría destino, a categoria de fraldas auxilia as vendas de outros produtos infantis”, acrescenta.

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Fraldas Nesta categoria é preciso que se tenha foco na disponibilidade de tamanho de gôndola e, principalmente, no nível socioeconômico do público. De acordo com a gerente de categorias Fralda da Kimberly-Clark, Tatiana Honorato, para fralda infantil, o primeiro critério de escolha da shopper é o tamanho (RN, P, M, G, XG e XXG) e o segundo critério é a ocasião/qualidade do produto (Ocasião / Super Premium / Premium / Diurna Simples). Em seguida, a shopper opta pela marca. “Dentro do tipo escolhido, há sempre uma marca preferida e uma ou duas alternativas à altura, que pode ser substituídas, sem prejuízo, para a mãe ou o bebê, em caso de custo alto ou ausência momentânea”, avisa a especialista. Na sequência, a decisão fica para a quantidade de tiras por pacote (a preferência e tendência é por pacotes maiores) e, por último, preço/promoção. Esmaltes Nos últimos anos, o mercado de esmaltes vem passando por uma evolução resultante, principalmente, da mudança de hábito de uso da brasileira. Além de proporcionar cuidado com as unhas, a categoria agora também pode ser considerada um acessório de moda e até refletir o estado de espírito da usuária. Com isso, houve um aumento considerável no consumo do produto e ganho de novas usuárias, conforme explica a gerente de categoria da divisão de produtos de grande JAN/FEV 2012

público da L’Oréal Brasil, Cristina Saito. Para atender essa demanda, as fabricantes passam a lançar coleções de cores de acordo com o calendário de moda, sendo em média quatro coleções diferentes por ano. “Com esse universo de cores, a definição do sortimento se torna ainda mais difícil já que a quantidade de tons cresce juntamente com a complexidade operacional de cadastro e exposição da categoria”, comenta Cristina. Ela explica que, geralmente, para o pequeno e médio varejo alimentar e no canal farma independente esta categoria exerce um papel de conveniência. “Portanto, comprará o produto por impulso ou para aproveitar a conveniência de já estar no local, não se atendo fortemente ao preço”, destaca. Desodorantes Muitos varejistas recorrem à alta complexidade de mix para tentar atender aos desejos do shopper. Porém, de acordo com o gerente de trade para a categoria de desodorantes da Unilever, Maury Mejlachowicz, o shopper, hoje, valoriza uma gôndola menos complexa e que dê a ele a chance de encontrar as novidades da mídia e seus produtos e marcas preferidos. Vale lembrar que as necessidades dos consumidores com relação ao tipo de desodorante variam muito. Alguns preferem fragrâncias marcantes, enquanto outros apostam na proteção ou no cuidado com a pele. “No universo feminino, por exemplo, é comum ver mulheres que querem produtos com benefícios adicionais, como, um desodorante que una a proteção e o cuidado com a pele a uma fórmula que deixe as axilas sem manchas. Por isso, é


muito importante uma agenda constante de inovações, que entenda e materialize todos os desejos dos consumidores”, avalia Mejlachowicz. De acordo com dados da Nielsen, fornecidos pela Hypermarcas, o segmento de aerossóis é o que mais cresce no Brasil se comparado com as versões spray, stick, roll-on e outros. Segundo informações da Nivea, os homens, pela abundância de pelos nas axilas, preferem desodorantes líquidos e aerossol, enquanto que o público feminino opta pelos cremosos (roll-on) ou também por aqueles de secagem rápida, como aerossol. Higiene oral A categoria de oral care, como um todo, é destino e o consumidor tem dificuldade em encontrar o produto que deseja e que tem valor agregado. “O ideal é separar os produtos por famílias – escovas manuais, escovas elétricas, antissépticos bucais e fios dentais – e também por benefícios. Tudo isso, baseado no estudo do consumidor aliado à comunicação visual, auxilia na escolha correta do produto e educa o consumidor”, justifica a a gerente de trade marketing da P&G, Elaine Rocha. O grande benefício para o consumidor é a clareza na escolha da escova e uma experiência de compra mais agradável. Para o varejo isso acontece com um melhor mix de vendas, diferencial de visibilidade da loja e maior satisfação do consumidor. No momento da exposição, vale manter o bloco de produtos por marca. “Separar por marcas facilita a compra do consumidor. Além disso, utilize pontos adicionais na loja para relembrar o consumidor de trocar a escova de dente pode ser uma grande ferramenta para alavancar vendas por impulso”, complementa Elaine. Em enxaguantes bucais, as marcas premium têm ganhado, cada vez mais espaço e apreço dos consumidores e, com isso, aumentado sua participação na categoria de cuidados bucais. “Esta é uma divisão que possui alto potencial de crescimento através da conquista de novos consumidores ou pelo aumento do consumo médio”, reforça a gerente de grupo complementos de Colgate, Luciana Abe. Para complementar, Elaine orienta que, normalmente, em lojas menores, deve-se ter os produtos básicos da linha. “Em lojas que possuem maior espaço, ou que tenham um público diferenciado, é importante ter a toda a linha de produtos”, diz a especialista.

ATENÇÃO AOS PREÇOS E À

SAZONALIDADE 1Mvu{l A#J vsvyht preço h A variável é um dos principais pontos que definem a escolha do desodorante. Portanto, implementar a relatividade correta entre as marcas de mercado, respeitando as margens definidas, é essencial. É importante, também, trabalhar de forma mais forte os preços promocionados da marca líder. “Isso faz com que a loja traga mais consumidores em busca de produtos mais baratos em categorias-chave, como de desodorantes”, reforça o executivo da Univeler. Outra estratégia importante é ficar atento à sazonalidade. Embora essa categoria esteja presente na vida dos consumidores durante o ano todo, seu uso no verão aumenta, uma vez que o produto está atrelado ao banho e o número de banhos nessa época aumenta. “No verão, recomendo exposições especiais como cross merchandising, que podem ocorrer com qualquer categoria de perfumaria. Adicionalmente, pode-se expor juntamente com a seção de esportes e vestuário”, destaca Maury Mejlachowicz.

Hidratantes No caso de loções hidratantes, a Nivea recomenda o uso de uma comunicação diferenciada no ponto de venda por meio de materiais que chamem a atenção do consumidor para os benefícios dos produtos. Entre eles, a empresa destaca as faixas de gôndolas e displays. Além disso, os promotores de venda desenvolvem um papel importante na escolha do produto de acordo com a pele do consumidor. O cross merchandising também pode contribuir muito para a exposição. Na categoria de cuidado corporal os produtos da marca podem ser associados a itens de cuidado durante o banho, por exemplo.

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embalagem, ressaltando a importância de fazer o teste da mecha, separação do cabelo e tempo de aplicação”, destaca Delane. Isso mostra conhecimento do produto e cria uma relação de confiança com a consumidora.

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Tinturas/Coloração “Em coloração, o varejista precisa entender que a consumidora é fiel à marca e à cor. Se ela não encontrar o produto que precisa, ela imediatamente vai procurá-lo em outro lugar”, diz a gerente de marketing da Procter & Gamble, Poliana Sousa. Por isso, disponibilizar essas cores tradicionais e preferidas pelas consumidoras nos pontos nobres da categoria é importante para mostrar que pensa nela e tem produtos para satisfazê-la. Nesta categoria, vale também separar, na exposição, os produtos por tipo de coloração: • Permanente – recomendável para mulheres que queiram clarear ou escurecer os cabelos em até três a quatro tons da cor natural ou para quem deseja cobrir 100% dos fios brancos. • Semipermanente – ideal apenas para revitalizar e intensificar a cor típica dos fios; • Temporária – colore superficialmente, não contém amônia nem oxidante, não cobre cabelos brancos e não altera a cor. Importante também prestar atenção nas compras sazonais e mudança no consumo dessas ‘cores-chaves’ de cada estação: no verão, os tons mais claros e avermelhados têm maior saída, enquanto no inverno os mais escuros e sérios costumam ser mais adquiridos. Para a gerente de produto da Niely Cosméticos, Delane D’Azevedo, além de oferecer as cores ideais de cada estação, é preciso, no momento da venda, entender o que a consumidora deseja fazer no seu cabelo: se dar mais brilho, cobrir os brancos ou mudar radicalmente a cor e, a partir daí, oferecer o produto ideal para tal necessidade. “Na aplicação, é importante lembrar à consumidora que ela deve seguir corretamente o indicado pelo fabricante na JAN/FEV 2012

Xampus/condicionadores/ tratamentos Nesta categoria, atentar-se sempre para as sazonalidades, que mudam o foco de consumo da consumidora, e ao número de produtos expostos. “Nem sempre ter tudo é ter o ideal, pois pode causar confusão no shopper”, indica a consultora da Only Merchadising, Regina Blessa. Aqui, o ideal é sempre expor as familias da mesma marca de xampus, condicionadoes e cremes de tratamentos juntos, e, agora, os leave-in e reparadores instantâneos. Em definição, a Unilever indica que a organização dos itens na gôndola de cuidados com o cabelo deve respeitar o processo de escolha dos produtos pela shopper para facilitar a compra, proporcionar uma experiência mais agradável e, também, aumentar a lucratividade e desembolso da categoria. Nesta linha de raciocínio, os segmentos devem ser agrupados e colocados na sequência de maior para menor valor agregado de acordo com fluxo principal do corredor e espaço disponível na gôndola: • Maior espaço acima de quatro módulos: os segmentos deverão ser expostos em blocos verticais na seguinte sequência: “Anticaspa” posicionado acima junto com “2 em 1”, que ficará apenas na última prateleira. E depois os demais segmentos “Top”, “Performance”, “Intermediário” e “Básico”. • Menor espaço inferior de três módulos: esses deverão ser expostos em blocos horizontais na seguinte forma: colocar nas prateleiras superiores: “Anticaspa”, “2 em 1” e “Top”; posicionar nas prateleiras centrais “Performance” e “Intermediário”. Colocar nas prateleiras inferiores “Básico”. “As marcas deverão ser blocadas dentro dos seus respectivos segmentos, obedecendo à ordem das subcategorias cremes, condicionador e xampus. O último critério, as variantes/linhas, deverão ser posicionadas na mesma ordem em todas as subcategorias. Por fim, as embalagens deverão ser dispostas do tamanho menor para as embalagens de tamanho maior”, pontua a diretora da categoria cabelos da Unilever, Roberta Sant’Anna. Consulte o contato das empresas citadas nesta edição no site www.decnews.com.br


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Categoria - Cabelos

Esquentando

o caixa

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Com a chegada do verão, os cabelos ficam, inevitavelmente, mais expostos ao sol e, em consequência, tornam-se mais ressecados e agredidos. Oferecer produtos que sanem este problema ajuda a consumidora e o ponto de venda Por Camila Guesa

N

o verão, o consumidor muda sua rotina em busca de maior frescor para o calor e as altas temperaturas. No dia a dia, o vento, sol, água do mar, água de piscina deixam os cabelos mais frágeis e, quando aliados ao abuso de químicas, colocam em risco a qualidade dos fios. Hidratar os cabelos durante a semana, em casa, acaba se tornando um JAN/FEV 2012

hábito mais frequente por parte da consumidora, a fim de melhorar a qualidade e saúde dos fios, e com isso, a venda de produtos hidratantes e que cuidem dos fios pós sol aumentam. Como varejista, é preciso preparar o ponto de venda para receber esses clientes e suprir suas necessidades, disponibilizando produtos que ofereçam tratamento completo através de formulações que promovam nutrição, hidratação, reparação e brilho. A gestora do centro de experiência do consumidor da Embelleze, Vanderlina Olivei-

ra, lembra que, em média, há um crescimento em vendas de produtos para cuidados com os cabelos, nesta época, de cerca de 20% a 25% em relação às outras estações do ano. Para a gerente de marketing de Pantene, da Procter & Gamble, Vanessa Silva, este crescimento no consumo aumenta, não só pelas agressões do sol, mas também pela vontade da consumidora de se preparar para estar mais bela para o verão. Por isso, esses produtos podem ter sua venda acrescida em até 50%. Foto: Shutterstock


DISPOSIÇÃO Acertar na escolha do mix e exposição desses itens pode fazer toda a diferença para o ponto de venda. Vanessa lembra que o sortimento correto da categoria deve ser comporto por 45% do volume em xampus e 55% de pós-xampus, sendo 20% de itens para tratamento capilar e 35%, condicionadores. Para não errar na composição do mix e ter no seu estabelecimento todos os produtos que a consumidora possa precisar, Vanderlina, da Embelleze, indica iniciar o planejamento para o verão com mais ou menos 4 meses de antecedência. É importante disponibilizar produtos que garantam o tratamento dos cabelos, evitando ação dos agentes externos que ressecam os fios. De acordo o gerente de grupo Garnier Fructis, da L’Oréal, Juan Dubini, uma boa recomendação também é lembrar o consumidor de realizar todas as etapas do cuidado com os cabelos, que vai desde a limpeza com xampu à conclusão do processo com leave-in (finalizadores sem enxágue).

também ilhas temáticas e pontos extras com produtos de verão e reparação. Para isso, Vanessa Silva, da P&G, ressalta que vale negociar, junto aos fornecedores, materiais promocionais de apoio que possam impulsionar a venda desses produtos, ajudando a informar aos consumidores quais os principais benefícios de cada produto e como manuseá-los. Outro fator fundamental é oferecer sempre o sortimento adequado ao perfil do shopper e ao tipo de loja, contemplando todas as subcategorias que as linhas oferecem. “O excesso de itens e marcas torna a compra confusa e não agradável. Por outro lado, se a loja não oferecer itens ou marcas relevantes comprometerá a sua imagem e o shopper poderá abortar a compra da categoria. É importante disponibilizar a solução completa da variante com creme de pentear, creme de tratamento, condicionador e xampu”, diz Roberta. Outra importante ferramenta de

mix ideal deve ter produtos que se complemente, incluindo opções para lavar, condicionar, tratar e proteger O

“Um mix completo deve ter produtos que se complementem, incluindo opções para lavar, condicionar, tratar e proteger. Além dos cuidados do dia a dia, é necessário disponibilizar o tratamento condicionante das ampolas de choque”, indica a representante da Embelleze. NO PDV Na estruturação do layout de verão de produtos para cabelos, a diretora da categoria cabelos da Unilever, Roberta Sant’Anna, sugere que o empresário trabalhe com cores e comunicação visual que fale com o shopper, trabalhando

comunicação com a shopper da categoria de cuidados com os cabelos é a promoção no ponto de venda, que funciona como estímulo na hora da compra, lembrança e experimentação. “As promoções que surtem mais efeitos e são muito valorizadas pelas consumidoras são: kits de produtos; brindes (brindes efetivamente úteis e que transmitam qualidade) e descontos”, pontua a diretora da Unilever. APLICAÇÃO “Os cabelos mais secos ou ressecados devem ser hidratados a cada semana, no mínimo, e os normais a oleosos a cada

Lavar e cuidar Através do estudo W&C, a Kantar Worldpanel apontou um maior crescimento em valor do que volume em produtos para cuidados para o cabelo, sendo que as marcas com índice de preço acima da média do mercado ganharam 1pp em % de volume, enquanto os de preço médio caíram e os itens de preço baixo permaneceram estáveis. Neste consumo, os pós-xampus contribuíram mais que o xampu em valor, sendo que o segundo respondeu por 39% do volume, enquanto os pós-xampus (com destaque para o condicionador), responderam por 61% do crescimento em volume. Além do aumento de preços, lares frequentando o PVD mais vezes foram destaques para a expansão do faturamento da categoria.

duas semanas. De qualquer forma, o uso de uma linha especial para hidratação pode ser diário, com produtos como xampu, condicionador e leave-in. Assim, os resultados de uma hidratação mais profunda podem ser mantidos por mais tempo”, pontua Juan Dubini. Como varejista, é preciso preparar as atendentes para vender os produtos e indicar à consumidora como aplicá-los corretamente para que o resultado seja satisfatório. Importante ressaltar também que certos produtos com proteção solar diminuem a incidência dos raios ultravioleta (UVA e UVB) nos cabelos, fazendo com que a oxidação causada por este processo seja amenizada. E não basta apenas tê-lo no ponto de venda, é preciso dar destaque para estes, pois costumam aumentar o tíquete médio, na época. Consulte o contato das empresas citadas nesta edição no site www.decnews.com.br

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Estudo de caso

Atender bem

para atender sempre

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Supermercado Dona de Casa, localizado no Distrito Federal, busca oferecer um mix completo e atendimento personalizado para se sobressair frente à concorrência Por Camila Guesa

JAN/FEV

2012

C

om uma população de cerca de 20 mil habitantes, a cidade-satélite de Guará, do Distrito Federal, foi o local escolhido para os irmãos Danilo e Maurício Bernardo investirem, em 2003, num hortifrúti já consolidado na região com cerca de 150 m² e iniciarem, então, o seu negócio na área varejista. E assim foi criado o Supermercado Dona de Casa, primeiramente conhecido como Sacolão Dona de Casa. “Achei esse nome sugestivo e resolvi mantê-lo, dado a boa aceitação dos consumidores”, confessa

Danilo Bernardo. Inicialmente com seis funcionários, incluindo os irmãos que trabalhavam fazendo ‘um pouco de tudo’, o Supermercado Dona de Casa já nasceu com a proposta de levar um diferencial ao consumidor guaraense: o atendimento próximo e personalizado com “qualidade e menor preço todo dia”; como promete seu slogan. Como todo negócio deve se adaptar aos desejos do seu consumidor, com o tempo o foco do varejista passou a ser o público das classes A e B, pois, segundo Danilo, os moradores estavam carentes de produtos e serviços mais sofisticados e com maior valor agregado. Fotos: Divulgação


“No geral, o consumidor está cada vez mais sem tempo e mais exigente, por isso, oferecemos certos diferenciais a um cliente que gera maior rentabilidade ao PDV”, diz o empresário. O Dona de Casa passou a oferecer serviços de sushi bar, no qual o cliente escolhe o que quer e o produto é feito na hora; uma adega climatizada e rotisserie de alto padrão; padaria autosserviço, entre outros serviços que, segundo Danilo, fazem a diferença perante a forte concorrência da região. Além de concentrar seus esforços para agregar valor ao negócio, investindo em novos serviços, o Dona de Casa buscou também apostar em seu mix para atender um público diferenciado. “Temos nosso foco, mas como estamos em bairros com público misto, ao mesmo tempo em que vendemos um xampu de marca líder, disponibilizamos também

Filial de Condangolândia foi reformada e agora oferece mais de 500m2 e seis checkouts, para atender seu público das classes A, B e C

Com parceiros como o DEC, buscamos levar diferenciais competitivos aos nossos clientes e vemos o retorno no faturamento que cresce a cada dia variantes com preços mais competitivos. E essa relação, levamos também para as ações de divulgação e exposição”, garante o diretor responsável pelo marketing, Marcelo Guignhone, sobrinho dos irmãos Bernardo. PORQUE CRESCER É PRECISO Com o sucesso da primeira loja se refletindo em números crescentes no faturamento, em 2009, os irmãos Maurício e Danilo resolveram investir e aumentar sua atuação e, para isso, adquiriram, ao longo do ano, dois novos supermercados em Candangolândia e Sobradinho. Após a compra, as lojas foram reformadas e rebatizadas com a

bandeira da (agora) rede Supermercado Dona de Casa e passaram a oferecer mais 500 m² com seis checkouts e 800 m² com oito checkouts, respectivamente, de área de vendas para seus consumidores. Nestas lojas, o sortimento teve que se adaptar às regiões e passou a atingir, até mesmo, o público da classe D, que, de acordo com Marcelo, está em constante crescimento e consumindo cada vez mais. Como a necessidade faz a vez, em 2010, durante seis meses, a loja matriz de Guará passou por uma grande reforma e ampliação. “As instalações iniciais não atendiam mais a nossa proposta e, com isso, não conseguíamos atender os clientes satisfatoriamente

com a qualidade que desejávamos”. Durante o período da reforma, a loja permaneceu aberta ao público. Contando com a compreensão dos consumidores e um atendimento que buscava sempre amenizar a situação, as obras tiveram que ser feitas por departamento, enquanto funcionava normalmente. “Aproveitamos a ocasião para nos aproximar ainda mais de nossos clientes, buscando mantê-los na loja e fazê-los entender que aquela situação era temporária e em benefício de todos”, afirma Marcelo Guignhone. Hoje, a loja conta com 900m² de área de vendas e 11 checkouts e, com o novo layout, novas instalações, equipamentos e sinalizações modernizados, conseguiu um aumento de 30% no faturamento. “A loja do Guará é super bem estruturada, com melhor distribuição, espaço e visibilidade. Pudemos, por exemplo, colocar outras variantes de produtos e abrir, também, um balcão na entrada da loja no qual inserimos produtos de HPC de maior valor agregado”, pontua a consultora do DEC

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Estudo de caso

Em área de vendas, a matriz do Supermercado Dona de Casa disponibiliza um sortimento médio de 800 itens ativos somente em HPCs

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Real que atende o Dona de Casa, Jacqueline Maria de Almeida. “Com essas mudanças, o Supermercado Dona de Casa praticamente dobrou seu faturamento em higiene pessoal e cosméticos, saindo de uma venda de cerca de R$ 10 mil a R$ 15 mil reais por mês nessas categorias – englobando as três lojas –, para até R$ 30 mil por mês”, exemplifica Jacqueline. Entre os carros-chefes da rede, os produtos para tratamento e limpeza capilar, itens de higiene oral, absorventes e sabonetes são os mais procurados. PARCERIA BENÉFICA Mas, a expansão do Supermercado Dona de Casa não parou por aí. Em 2011, os irmãos Bernardo escolheram Taguatinga para abrigar sua maior loja – com atuais 2000 m² de área de vendas e 21 checkouts. A quarta filial da rede foi construída do zero na cidade considerada a capital econômica do Distrito Federal, sob o mesmo conceito da matriz: com foco nas classes A e B, mas levando produtos e serviços para todos os consumidores da região. JAN/FEV

2012

Para tanto, contou com o apoio de seus parceiros tal como o DEC Real que ajudou na escolha e decisão quanto aos equipamentos de exposição, layoutização do espaço, definição do sortimento ideal, entre outras questões. “Temos uma parceria bem consolidada com os executivos do Dona de Casa, que são bem abertos à inovações, ao diálogo e sempre nos ouvem. Eles são bem flexíveis e bem estruturados; e tudo é bem conversado”, diz Jacqueline. Com essa parceria, o mix de cerca de 3 mil itens cadastrados na estrutura mercadológica é controlado e revisto diariamente de acordo com as necessidades de aquisição de novos produtos, sendo que a revisão geral do portfólio é feita duas vezes por ano. CUIDADOS PESSOAIS Em área de vendas, a matriz do Supermercado Dona de Casa disponibiliza um sortimento médio de 800 itens ativos somente em produtos de higiene pessoal e cosméticos, divididos em mais de 30 m² de prateleiras. Nessas, a gerente de vendas do DEC Real, Claudia

Gomes, aponta que o varejista disponibiliza os lançamentos com bastante agilidade, junto aos pontos extras e tabloides, feitos em parceria com a consultora DEC, sempre buscando atrair o cliente à loja. “A Jacqueline, do DEC, cuida da rede, anda nas lojas, faz acompanhamento do desempenho dos produtos dessas categorias e sugere ações para melhor retorno de determinados itens, tanto promocionais quanto em relação à abordagem de cliente. Para nós, isso é muito importante porque toda informação que vem de fora é benéfica e ela é a peça fundamental que faz esse trabalho para nós”, conta Marcelo. Para ele, o diferencial das categorias de higiene pessoal e cosméticos do Supermercado Dona de Casa é o mix de produtos selecionado criteriosamente e as ações de marketing e comunicação que a loja faz. “Trabalhamos com cross-merchandising (exposição casada) e/ou categorização, priorizando os itens-destino, com folhetos, informativos, banners e promotoras cedidas pelas indústrias que fazem um bom trabalho de abordagem ao cliente para explicar os benefícios e funções de cada item.” Em paralelo, o diretor do Dona de Casa conta que, na gestão de produtos, procuram sempre otimizar o espaço que têm nas lojas, trabalhando com produtos de maior giro e que estão em foco na mídia, já que a indústria investe pesadamente nisso e o consumidor quer o que vê nas revistas e na TV. “A concorrência nas regiões em que atuamos é muito forte. Mas, com parceiros como o DEC, buscamos levar diferenciais competitivos aos nossos clientes e vemos o retorno no faturamento que cresce a cada dia”. Contato • Supermercado Dona de Casa End.: QE 30 BL.A LJ.19/23/27/30/31/34/35/39 Guará II – Brasília (DF) Telefone: (61) 3381-6585




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