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VAMOS FALAR DE ALERGIA CRÓNICA

Em Portugal, segundo a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), estima-se que as alergias afetem um terço da população, sendo a rinite alérgica e a asma as mais prevalentes. Neste artigo convidamo-lo a conhecer vários tipos de alergias crónicas, assim como formas de tratamento e estratégias de prevenção para melhorar a qualidade de vida de quem é afetado.

O QUE É UMA ALERGIA CRÓNICA?

É uma reação do sistema imunológico quando confrontado com a invasão de uma substância considerada estranha e ameaçadora pelo organismo. Essa reposta desencadeia um processo que leva ao desenvolvimento de anticorpos que iniciam uma dinâmica inflamatória que pode manifestar-se de várias formas e/ou em diversas zonas do corpo. E quando esse tempo de exposição se prolonga no tempo, a alergia assume contornos de maior severidade, podendo tornar-se crónica.

O

QUE

PODE ORIGINAR UMA ALERGIA?

Existem alguns fatores de risco que podem potenciar o aparecimento de uma alergia, apesar de serem distintos consoante o caso. Os mais frequentes são a hereditariedade, a exposição a alérgenos (como alguns alimentos ou animais) ou a poluição, assim como o consumo excessivo de fármacos, principalmente antibióticos O sedentarismo, a obesidade, ser criança, ter asma ou não estar em contacto frequente com a luz natural são outros “gatilhos”.

QUAIS OS ALÉRGENOS MAIS FREQUENTES?

O pólen, pêlos de animais, ácaros e mofo são alguns dos alérgenos mais comuns, uma vez que são desencadeados pelo simples contacto com a atmosfera.

Alguns alimentos também podem despoletar reações alérgicas. Exemplos disso são os frutos secos, como o amendoim ou nozes, cereais como o trigo ou leguminosas como soja. O marisco, ovos e leite são outros fatores de risco.

Outras ameaças são as picadas de insetos como abelhas e vespas, fármacos à base de penicilina ou manter contacto com substâncias como o látex.

QUAIS AS ALERGIAS CRÓNICAS MAIS COMUNS E SINTOMAS ASSOCIADOS?

Ainda que o nível de severidade seja diferente, os casos mais comuns variam, de acordo com o Serviço Nacional de Saúde, entre asma, rinite, sinusite, eczema, urticária, conjuntivite e alergia a alimentos ou a medicamentos.

As crianças são a fatia da população mais afetada. A seguir, traçamos o perfil de cada uma dessas patologias e como se manifestam.

Tipos de alergia crónica

Asma

Potencialmente grave, é a alergia crónica mais frequente e em Portugal afeta cerca de 7% da população.

Surge subitamente na sequência de constipações, atividade física ou em ambi-

-entes com ar partilhado com muitas pessoas, como espaços laborais. Estre os sintomas mais frequentes está a falta de ar ou dificuldade em respirar, com ou sem “pieira”, dor no peito ou tosse.

Rinite

Ainda que seja uma das doenças alergénicas mais frequentes, é uma das menos diagnosticadas. Esta é uma questão preocupante, pois quando não tratada devidamente pode evoluir para sinusite ou asma.

Nariz congestionado ou a “pingar”, sucessão de espirros, comichão nasal e olhos lacrimejantes.

Sinusite

Pode surgir na sequência de infeções (virais, bacterianas ou fúngicas), alergias ou mudanças do sistema imunológico, incluindo as doenças autoimunes, sendo uma inflamação dos seios paranasais.

Congestão, corrimento e/ou obstrução nasal, dor de cabeça, na face, dentes ou em volta dos olhos, ouvidos entupidos, tosse (que pode ser pior durante a noite) ou mau-hálito. Em alguns casos podem também ocorrer sinais como fadiga, irritabilidade ou náuseas.

Eczema

Também designado por dermatite atópica, é uma reação inflamatória da pele e pode evoluir para uma forma crónica.

É consequência de fatores de natureza endógena ou exógena, atuando isoladamente ou de forma combinada. As lesões são, em geral, muito pruriginosas e o processo inflamatório.

Vermelhidão, comichão, descamação da pele, especialmente na face, dobras dos cotovelos ou joelhos.

Urticária

É uma doença de pele que pode surgir a qualquer momento da vida, sendo a sua forma crónica diagnosticada quando os sintomas permanecem até depois de um mês e meio. Comichão, manchas e pápulas.

Conjuntivite

Forma mais comum de alergia ocular, com uma gravidade relativa, manifesta-se principalmente na primavera. Tal acontece porque é nesta altura que algumas flores espalham o pólen com a ajuda do vento. No entanto, a sua forma perene pode ser uma constante em qualquer altura do calendário e manifestar-se de forma crónica. Inchaço, vermelhidão e comichão em ambos os olhos.

Anafilaxia

Reação desencadeada em poucos minutos após o contacto com o elemento alergénico, sendo a forma mais grave de alergia.

Alguns alimentos, penicilina, picada de abelha ou vespa ou contacto com borracha (látex) são os mais frequentes.

Inchaço, calor, urticária, espirros, falta de ar, dificuldade em deglutir, pressão arterial baixa, sensação de vómito, náusea e desmaio.

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QUAIS OS TRATAMENTOS RECOMENDADOS?

Apesar do seu estatuto crónico, existem algumas terapêuticas que podem ajudar a combater os seus sintomas.

Asma

Independentemente ser uma crise aguda ou grave, o tratamento visa dois objetivos: prevenir ou controlar a inflamação e o relaxamento dos músculos que envolvem as vias aéreas.

Rinite

Como prevenção, devem evitar-se os ácaros do pó de casa, o pólen, fumo do tabaco e ambientes poluídos.

No que toca a fármacos, destaca-se o uso de antiinflamatórios, antihistamínicos orais e corticosteroides de aplicação nasal.

As vacinas antialérgicas também podem ser recomendadas para evitar que a rinite evolua para asma, ou no caso de ela já existir, melhorar os seus sintomas e evitar implicações nos brônquios.

Sinusite

Pode ser recomendada a toma de antibióticos, descongestionantes ou analgésicos. O recurso a sprays nasais salinos também pode ser recomendado. Por vezes, a cirurgia pode ser necessária se o tratamento médico não for eficaz ou se existir uma obstrução que não possa ser tratada de outra forma.

Eczema

É aconselhado o recurso a emolientes para impedir que a pele fique seca, assim como corticosteroides tópicos para combater o inchaço e a vermelhidão. Para a comichão, pode ser indicado um antihistamínico.

Urticária

O alívio dos sintomas é feito com o recurso a medicação oral e tópica de forma a evitar o fator desencadeador, sendo os anti-histamínicos não sedativos os fármacos de eleição.

Conjuntivite

Para aliviar os sintomas recomenda-se a aplicação de um colírio ou a toma de um anti-histamínico, mas antes disso é recomendável consultar o seu médico.

Anafilaxia

É feito com o recurso a adrenalina, corticoides, broncodilatadores e antihistamínicos

Alguns pacientes, com história conhecida de reação anafilática, devem autoadministrar imediatamente uma dose de adrenalina.

EXISTE FORMA DE PREVENIR?

A estratégia passa por realizar, com a ajuda de um médico, um conjunto de ações. O principal será evitar o contacto com alérgenos e tomar a medicação recomendada. Algo que também é recomendável é conhecer o boletim policlínico da região.

Habicuidados

Associação AUXÍLIO & AMIZADE

Responsabilidade Social

A AAA – Associação Auxílio & Amizade é uma IPSS — Instituição

Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos, formada em 2001 com o objetivo de ajudar os semabrigo e famílias carenciadas. Igualmente motivada por princípios de consciência ambiental e ecológica, pugna por práticas de não desperdício e desenvolvimento sustentável.

“Mais do que palavras, caracteriza-se por ações” que se traduzem no combate à fome, ao abandono e à exclusão. Assente no trabalho de voluntários, a Associação almeja converter cada pessoa auxiliada num elemento autossuficiente dotado de capacidade regenerativa e transformadora.

Partilhando dos mesmos princípios e consciência social, a Habicuidados alia-se à AAA duma forma natural, certa de que, com esta relação, levará à prática o seu desejo de contribuição para com os mais fragilizados da sociedade.

Associação

AUXÍLIO & AMIZADE

Desenvolvem-se ações dirigidas à população idosa que vive sob condições de isolamento e solidão. Assegura-se a entrega de alimentos, vestuário e bens de higiene de uma forma regular e previsível. Faculta-se apoio psicológico, presencial e online, igualmente a toda a comunidade envolvente.

Em tempos de pandemia devida à enfermidade Covid-19, é num esforço adicional que se faz chegar a ajuda indispensável, prestando aconselhamento esclarecido sobre proteção pessoal e precauções de contágio.

Cientes de que a ajuda nunca é suficiente, a AAA continua a apelar para que mais entidades se juntem a esta causa. O objetivo último é que este movimento deixe de ser necessário num futuro próximo mas a lucidez esclarece que essa visão repousa num horizonte muito longínquo. É conscientes disso que a busca por mais parceiros se mantém constante nesta Associação.

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