ano XXIII - fevereiro/2016 - nº 222 - www.revistadapapelaria.com.br
A rota do cliente
Neg óc
ios!
a
c gi
é at r t
o
ã aç
m
u rr
A sua loja pode ser um ótimo vendedor. Exercite a análise de pontos cruciais que levam seus clientes a comprar mais e com mais frequência
es
A
os
s
is
Pr
od
ut
a
ce s
ív e
in Ilu m a
da
ov ad
ui
da
re n
-c
Vi tri ne
o
aç ã
o
ca p r ich a da g Lo
fá
l ci
de
se
Fa o id cha b da ce r be e m p r
Av. das Américas,5001/309 Rio de Janeiro - RJ CEP: 22631-004
Nesta edição 20
Editorial .............................................. 4
Circulando .......................................... 6
Varejo .................................................12 Livraria Jaqueira
Tecnologia ........................................16 Marketing digital E-consumidor
Capa ................................................... 20 Cuidados com o ponto de venda
6
Artigo ................................................ 26 Rubens Passos, ABFIAE
Negócios ...........................................28 Tendências para o varejo apresentadas no Retail’s Big Show
Internacional ................................... 31 Expectativas sobre a Paperworld 2016
Giro no mix ......................................32 28
Preparativos para a Abrin
Entrevista ..........................................34 Maraísa Lima
Mercado .............................................36 Escritórios organizados
Destaque............................................38
Representante ..................................42 Marcos Garcia
16 Revista da Papelaria
fevereiro de 2016
3
Editorial
Organização com foco no aumento das vendas
E
Profissionalismo. Prosperidade. Perspicácia. Potência. Para você.
Receba a mais completa seleção de notícias sobre o mercado todos os meses em seu endereço. Acesse e assine!
m meio a toda a movimentação do volta às aulas, espero que você esteja enfrentando o delicioso problema de ter sua loja cheia de clientes (#natorcida!). Mas, infelizmente, a temporada não dura para sempre e, quando ela passar, sugerimos, com a matéria de capa desta edição, que você dê uma atenção para aquele que pode ser um de seus melhores vendedores. E isso não é porque ele não reclama da jornada de trabalho, se está quente ou frio demais e jamais perde a condução... O vendedor em questão é a sua loja. Sim, ela mesma. Ela pode ser um poderoso recurso para movimentar as vendas. A sua loja precisa ser atraente para que os passantes sintam-se convidados a entrar. Uma vez nela, os clientes precisam se sentir num ambiente agradável e fácil de entender, ou seja, a comunicação visual e a disposição de produtos devem ser claras, objetivas. Além disso, há algumas estratégias para que seu cliente deseje percorrer toda a sua loja. É sobre isso que trata a reportagem. Ouvimos especialistas que listaram algumas dicas bem simples para você colocar em prática em grandes investimentos. Também há dicas de fornecedores de mobiliário para quem quer realizar mudanças mais personalizadas. Enquanto fechamos esta edição, o Carnaval bate à porta e o volta às aulas vai se preparando para a reta final. Em nossas redes sociais, você pode conferir os destaques deste momento tão importante para grande parcela do varejo do setor. Passa lá e confira. Por enquanto, fico por aqui, desejando que você se inspire para fazer bons negócios ao ler mais esta edição da REVISTA DA PAPELARIA. Até a próxima!
www.revistadapapelaria.com.br
Rosangela Feitosa Editora
rosangela@hamaeditora.com.br
Ano XXIII – FEVEREIRO/2015 – Nº 222 ISSN 1516-2354 Direção-Geral Jorge Vieira e Rosangela Feitosa
Arte Direção: Claudio Albuquerque Programação visual: Claudio Albuquerque, Marinês Seabra e Nathalia Rodrigues
Distribuição nacional Papelarias, atacadistas, distribuidores, representações e indústrias do setor e departamento de compras de corporações.
rique Couto Faria (Escolar Representações) e Alexandre Caiado (JLM Papelaria) | Região Sul: Ismael Boeira (IFG Representações) e Mauricio Rodrigues (Zuliza Papelaria)
Publicidade Direção comercial: Jorge Vieira
Conselho editorial Região Norte: Ana Ruth da Silva Valin (Linear Representações) e Rosangela Cunha (Livraria Concorde) | Região Nordeste: Paulo Fernando de Lima Mahon (Mahon Representações) e Carlos Nascimento (Shopping do Estudante) | Região Centro-Oeste: Jorge Marcondes (Marcondes & Marcondes Representações) e Wilson da Silva Oliveira (Papelaria Grafitte) | Região Sudeste: Max Hen-
Sede própria Av. das Américas, 5001/309, Barra da Tijuca Rio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004 Tel/fax: (21) 2431-2112
publicidade@revistadapapelaria.com.br
Jornalismo Edição: Rosangela Feitosa Subedição e redação: Rachel Rosa Reportagem: Gabriel Carrara Revisão: Laila Rejane Coelho jornalismo@revistadapapelaria.com.br
Atendimento Comercial em São Paulo Ericson Ortelan (11) 2978-8841 e (11) 99145-4181
Ivo Trevisan (11) 2099-4356 e (11) 98215-8322
atendimento@revistadapapelaria.com.br
RevistadaPapelaria
www.revistadapapelaria.com.br
Circulando Gabriel Medina distribui cadernos Foroni no Vidigal
A atriz Roberta Rodrigues, Marici Foroni, diretora de marketing da Foroni, Gabriel Medina, o ator Thiago Martins e Fábio Luiz no evento Esporte e Educação - Construindo o Amanhã. E ao lado, Gabriel Medina com as crianças do Morro do Vidigal.
As crianças do Morro do Vidigal, no Rio de Janeiro/RJ, tiveram um domingo especial em janeiro. Elas participaram do evento Esporte e Educação – Construindo o Amanhã, organizado pela Foroni, uma das empresas líderes na produção de cadernos, e do Vidiga no Social, projeto da Vila Olímpica. Cerca de 800 crianças da comunidade parti-
ciparam de brincadeiras, lancharam e conheceram o campeão mundial de surfe Gabriel Medina e os atores Roberta Rodrigues e Thiago Martins. A fabricante doou 3 mil cadernos e agendas escolares da linha Gabriel Medina e também da linha Rio 2016, distribuídos pelo atleta. Marici Foroni, diretora de marketing da empresa, estava presente na ocasião.
Foroni doou milhares de kits com cadernos, distribuídos pelo campeão mundial de surfe.
Retração do varejo nacional O volume de vendas do comércio de varejo no indicador acumulado em 12 meses apresentou queda de 3,5% na média nacional, segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No último mês de verificação do período, novembro de 2015, o decréscimo foi de 7,8%. Um dos principais responsáveis pela baixa é o setor de livros, jornais, revistas e papelaria. No total do ano passado, o segmento teve a segunda pior contribuição (-12,8%), atrás do ramo de móveis (-16,9%) e à frente de tecidos, vestuário e calçados (-10,1%) e eletrodomésticos (-7,1%). Em novembro, apresentou o pior índice (-21,7%), seguido por móveis (-20,8%); tecidos, vestuário e calçados (-18,5%); combustíveis e lubrificantes (-16%); e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-15,4%). O resultado é da mensuração restrita da pesquisa, que não considera os ramos de veículos, motos e material de construção.
6
fevereiro de 2016
Revista da Papelaria
Circulando Suzano cela parceria com Clube da Leiturinha Uma parceria entre Suzano Papel e Celulose e o Clube da Leiturinha, primeiro clube de livros infantis do Brasil, deu origem a um livro de colorir infantil. Os assinantes receberam, juntamente com o kit de janeiro, um livro de 12 páginas com os Mascotes da Leiturinha para serem coloridos com guache, aquarela ou lápis de cor. O material foi produzido no papel Pólen Soft 90g, que possui tonalidade diferenciada, reflete menos luz e deixa a leitura muito mais confortável. “Essa parceria chega para estimular ainda mais a imaginação e a criatividade do público infantil e dos pais, proporcionando momentos de alegria e diversão para toda a família”, afirma Alexandre Cezilla, gerente executivo de Estratégia, Marketing e Revenue Management da Unidade de Negócio Papel da Suzano Papel e Celulose.
Nossos papéis proporcionam experiências a milhares de pessoas todos os dias Alexandre Cezilla, Suzano
Livrarias e papelarias são alvo da Operação Volta às Aulas no Piauí Com o objetivo de fiscalizar a venda de material escolar, o Imepi (Instituto de Metrologia do Piauí) deu início à Operação Volta às Aulas. Livrarias e papelarias, da capital e do interior, receberam visitas dos fiscais em janeiro para análise dos principais produtos comercializados nesta época do ano, como cadernos, fichários, mochilas, canetas, resmas
Os fabricantes e comerciantes que tiverem produtos reprovados podem sofrer multas que variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão
8
fevereiro de 2016
de papel, entre outros. O intuito é retirar das prateleiras todos os artigos escolares que estão sendo comercializados de forma irregular e que não obedecem aos parâmetros de qualidade estabelecidos pelo Inmetro. Segundo o diretor-geral do instituto, Maycon Danilo, todo material que é utilizado no período escolar está sendo fiscalizado e coletado para passar por análise técnica no laboratório. Em 2015, 6% dos artigos escolares fiscalizados apresentaram algum tipo de irregularidade. Segundo Danilo, a expectativa é que o índice diminua em 2016, em virtude do trabalho do Imepi.
Revista da Papelaria
Circulando Pais são surpreendidos com campanha da BIC Em nova campanha, intitulada “Escrevendo e evoluindo junto com você”, BIC desenvolve experiência inédita para promover momento de reflexão aos pais do Brasil. O vídeo traz dinâmica feita no Colégio Santo Amaro, no Rio de Janeiro/RJ, com pais e alunos, na última prova do ano. Os pais que participariam de uma reunião escolar tiveram que responder às mesmas questões do teste que os filhos faziam na sala ao lado. No minidocumentário, de criação da agência Y&R, os participantes deram depoimentos emocionados e expuseram a preocupação que vai além da nota no boletim, mas com o futuro dos pequenos. Segundo Felipe Favoretto, gerente da categoria de papelaria da fabricante, a nova campanha, destinada ao lápis preto, o famoso verdinho da BIC, tem caráter mais emocional, e com reações espontâneas, para comover os principais responsáveis pelo futuro do país. “Propomos uma ponderação mais profunda, levando à tona o quanto os resultados dos filhos estão relacionados com o envolvimento dos pais. Costumam dizer que os jovens são o futuro, mas quem é a base?”, indaga o gestor. O vídeo pode ser visto no canal BIC Brasil no YouTube.
Curiosidades
O filme Segredo enfatiza a importância da participação da família no processo de aprendizado e até o fechamento desta edição já tinha mais de 800 mil vizualizações no canal da empresa no You Tube.
Nordeste concentra maior número de inadimplentes O ano de 2015 registrou aumento de consumidores com contas em atraso. Das quatro regiões contempladas pelo estudo realizado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), é no Nordeste que o número de inadimplentes mais cresceu (7,62%) frente ao ano anterior. Em seguida, aparecem as regiões Centro-Oeste (6,24%), Sul (5,10%) e Norte (3,92%). O indicador não considera os dados da Região Sudeste, que estão suspensos devido à entrada em vigor da Lei Estadual 16.569/2015, conhecida como A alta dos preços aliada ao Lei do AR, que dificulta a neaumento do desemprego afetou gativação de inadimplentes em a renda das famílias São Paulo.
10
fevereiro de 2016
Força dos estrangeiros cresce no Brasil Segundo pesquisa realizada pela KPMG Brasil, empresa global de auditoria, as 296 transações do tipo CB1 (empresa estrangeiras adquirindo nacionais) e as 66 do tipo CB2 (empresas brasileiras comprando estrangeiras fora do Brasil), atingiram recordes históricos em 2015, com aumento de 2% de CB1 e 50% de CB2. Para o sócio da KPMG, Luis Motta, a desvalorização do real perante as principais moedas estrangeiras podem ter acelerado a expansão das empresas internacionais no Brasil, apesar da baixa expectativa de crescimento. Por outro lado, parte das empresas brasileiras buscaram expandir negócios em países onde percebem melhor perspectiva econômica e risco menor, ainda que pagando preço maior. Entre os 43 setores da economia analisados, os que apresentaram maior número de transações foram: Tecnologia da Informação (121), Empresas de Internet (70) e Alimentos, Bebidas e Tabaco (65).
Revista da Papelaria
Varejo
Formando
leitores
Com enfoque em área destinada ao público infantil, Livraria Jaqueira ampliou seu mix para atender melhor seus clientes
12
fevereiro de 2016
B
uscando alcançar novos mercados, a Livraria Jaqueira passou por uma mudança que foi um divisor de águas. Fundada há três décadas, o estabelecimento se localizava inicialmente no bairro Encruzilhada, em Recife – inclusive, chamando-se à época Livraria Encruzilhada. Visando qualificar o mix e atingir um público de maior poder aquisitivo, a loja mudou de bairro e de nome. Em janeiro deste ano, eles comemoraram uma década de uma decisão muito bem acertada. Não é fácil realizar uma completa migração de um negócio, já que isso envolve um novo aprendizado de todos os envolvidos. Para Iara Freire, gerente de marketing e
Revista da Papelaria
Varejo Direto da Revenda Nome: Livraria Jaqueira Localização: Rua Antenor Navarro, 138, Bairro Jaqueira, Recife - PE Fundação: 2006 Número de funcionários: 60 Região que abrange: Jaqueira e bairros circunvizinhos Serviços oferecidos: gráfica, café, livros infantis e adultos, material para escritório, escolar, produtos para decoração, brinquedos, revelação de fotos O que a vitrine precisa ter: livros! Principais fornecedores: Acrimet, Art Imagem, CiS, Credeal, Faber-Castell, Foroni, Maped, Sestine, Tilibra e Zenir Para saber mais: www.facebook.com/livrariajaqueira
eventos da Livraria Jaqueira, a mudança foi pensada olhando-se para o futuro. “A mudança de bairro ocorreu porque almejávamos algo diferente, e ousamos nessa transição. O início foi difícil, pois saímos de uma periferia para um bairro nobre. Foi preciso treinar os funcionários, melhorar mix, agregar outros serviços e conhecer esse novo cliente”, conta. Hoje, a livraria conta com área de café, papelaria, gráfica rápida, presente e informática, tendo sido ampliada aos poucos para agregar esses serviços. Dessas áreas, o enfoque e grande diferencial fica por conta da parte infantil. O setor de literatura infantil é muito forte e conta com uma grande estrutura para não apenas ofertar livros, mas também estimular a leitura e a cultura. “Temos um auditório onde realizamos palestras e contação de histórias. Promovemos, também, uma colônia de férias. Para nós, esse setor tem tido um valor bom em vendas. Com as atividades para as crianças, trazemos também o público adulto para os outros setores. Para nós, o objetivo da contação de história é formar leitores, para formar até mesmo pessoas melhores. Ver uma criança ouvindo uma história é prazeroso demais”, relata Iara.
14
fevereiro de 2016
De acordo com a gerente de marketing, a livraria busca sair da rotina de papel e livro, agregando espaços culturais à loja. Outro ponto destacado por ela é a busca por marcas e produtos de referência, como Romero Britto e material de scrapbook. Essas linhas diferenciadas atraem o público, que muitas vezes levam essa demanda à loja – um exemplo disso é todo um setor dedicado ao scrapbook, que foi criado graças à grande procura pelo público. Um dos desafios atuais para a livraria é o avanço dos e-books, dificultando a venda dos livros físicos. A ênfase no público infantil, contudo, tem ajudado nesse ponto. “Para a criança, acho que o e-book ainda não emplacou. Há a questão da ilustração e do manuseio do livro impresso que ainda tem um grande apelo com esse público”. Na avaliação de Iara, cada vez mais é exigido um conhecimento sobre o que está sendo vendido e o que o cliente quer. Para sobreviver, a papelaria precisa de mix. “Nosso slogan é ‘uma livraria completa’ justamente por oferecermos todos os tipos de mix – papelaria, gráfica, livro didático, café. Isso é importante para o cliente hoje. Agregar o espaço de café, por exemplo, deu muito certo pra gente”.
Revista da Papelaria
Tecnologia
Tendências do digital Marketing digital refina, cada vez mais, o relacionamento com os clientes
A
s apostas de tendências para o ano que se inicia estão lançadas, e não há como não falar sobre o que vem por aí no mundo virtual. Um dos segmentos que mais se reinventou nos últimos anos foi o marketing on-line, com diferentes maneiras de impactar os usuários da rede, transformando-os em clientes. O empreendedor Dan Scalco, fundador da empresa americana de marketing digital Digitalux, elencou as cinco principais tendências do marketing digital para 2016, no site www.inc.com. Traduzimos e comentamos os principais aspectos destas tendências para você entender melhor o desempenho da sua empresa na internet. 1. Mais sites se tornarão responsivos A primeira tendência cada vez mais deixa de ser uma opção para tornar-se uma necessidade. A tecnologia muda constantemente o mundo do marketing e, em 2016, os novos
16
fevereiro de 2016
sites já deverão ser desenvolvidos de maneira responsiva, ou seja, ajustando-se a qualquer tamanho de tela. Seja ela de um computador, de um tablet ou de um smartphone. 2. SEO continuará a mudança para marketing de conteúdo O SEO, sigla em inglês para Sistema de Otimização de Busca, não está morto. Ele apenas cresceu, segundo Dan Scalco. O que antes era visto como uma prática obscura para direcionar os usuários até sua página está se transformando no que profissionais estão chamando de Marketing de Conteúdo. Ao invés de apenas colocar palavras-chave que remetam a buscas relacionadas ao produto ou serviço, os filtros ficam cada vez mais rigorosos, exigindo que as empresas criem conteúdo útil aos usuários para ter relevância na hora da busca. 3. Os vídeos vão se tornar a principal plataforma de conteúdo Assim como a internet evolui, a forma de consumo de conteúdo também. Através do sucesso do YouTube, em 2015, as plataformas de vídeo se consolidaram como uma das principais maneiras de transmitir conteúdo, de acordo com Scalco. Com vídeos, é possível
Revista da Papelaria
alcançar uma taxa de conversão e engajamento dos usuários muito mais elevada do que de outras maneiras. O empreendedor afirma que estudos mostram que visitantes ficam dois minutos a mais em uma página se ela tiver um vídeo. 4. Design e velocidade serão uma necessidade, não um luxo Os sites que vão se destacar em 2016 não são apenas os que fornecem o melhor conteúdo, mas aqueles que o fazem da forma mais eficaz e eficiente possível. Isso significa, para Scalco, que a maneira na qual o site é projetado e a velocidade que ele carrega são fatores essenciais para transformar o visitante em cliente. 5. Conteúdo ficará mais interativo Dan Scalco formula a pergunta: “O que transformou o Buzzfeed (site norte-americano de notícias) em um dos maiores sites da internet?”. Ele afirma que não foram as man-
Revista da Papelaria
chetes características ou as matérias em forma de listas. Foram os quizzes. O Buzzfeed foi capaz de transformar a premissa de um quiz de personalidade em um fenômeno viral, por mexer com o ego das pessoas. No momento em que alguém respondia a um quiz, o site o encorajava a compartilhar os resultados com os amigos em suas redes sociais, motivando todos a fazerem o mesmo. Esse tipo de conteúdo interativo foi também um dos posts mais visitados do jornal The New York Times, com um quiz sobre as variações linguísticas das diferentes regiões dos Estados Unidos, segundo o fundador da Digitalux. Dan Scalco comenta que esse formato faz sucesso, pois engaja o usuário de uma maneira a proporcionar uma experiência única ao consumir aquele conteúdo. Em 2016, a tendência é de mais conteúdo interativo no formato de vídeos (como os vídeos 360 graus), realidade virtual, e anúncios que criam um diálogo entre a empresa e seu público-alvo.
fevereiro de 2016
17
Tecnologia
Comportamento do e-consumer Vendas por meio de plataformas virtuais seguem contra a maré da crise no varejo físico
D
e acordo com a 32ª edição do relatório WebShoppers, produzido pela E-bit/Buscapé, o varejo on-line demonstrou desempenho satisfatório durante o primeiro semestre de 2015, atingindo faturamento de R$ 18,6 bilhões, crescimento nominal de 16% em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram registrados 49,4 milhões de pedidos, um crescimento de 2,5%. A explicação para não ter sofrido tanto os efeitos da crise como o varejo físico está no impulso que um período de dinheiro mais curto e de inflação em alta pode trazer para o e-commerce, segundo Romero Rodrigues, fundador e principal executivo do Buscapé Company. “Além de ter mais cuidado e poder pesquisar bastante on-line antes de fechar negócio, o consumidor encontra na web melhores ofertas, cupons de desconto, promoções, facilidades de pagamento e acesso a produtos que não estão à venda nas lojas da vizinhança”, explica. O gestor chama atenção, em especial, para o contínuo avanço do mobile commerce. A metade dos usuários que possuem smartphones ou tablets disse ter feito ao menos uma compra com esses equipamentos nos primeiros seis meses de 2015. Além disso, cerca de 37% dos acessos aos maiores sites de e-commerce são originados de dispositivos móveis; 38% dos entrevistados declararam
18
fevereiro de 2016
que os utilizaram para comparar preços enquanto estavam dentro de uma loja; e 72% disseram utilizar o celular várias vezes ao dia para navegar na internet, contra 64% dos que usam computador ou notebook. Outro indicativo: a categoria telefonia/celulares ocupa a terceira posição entre aquelas com maior volume de pedidos no e-commerce e teve aumento de 54% nas vendas no primeiro semestre do ano passado. A pesquisa revelou outros dados sobre o comportamento dos consumidores ao utilizar o celular enquanto estão visitando lojas físicas: 40% usam para tirar fotos de produtos; 44% para comparar; 34% para buscar informações sobre produtos; 21% para usar ferramentas de geolocalização; 16% para procurar informações sobre lojas; 9% para comprar; e 8% para efetuar pagamentos. “Quem tiver perseverança e senso de oportunidade poderá encontrar no e-commerce um caminho para atravessar a tempestade. Mas não se esqueça de incluir o mobile entre os equipamentos indispensáveis para uma jornada de sucesso. Com o celular no bolso o tempo todo, o consumidor vai encontrar somente suas lojas preferidas que tiverem sites responsivos e estiverem prontas para atender a seus pedidos. Já as que ignorarem o Homo mobilis poderão navegar sem bússola e naufragar antes mesmo de zarpar”, finaliza o fundador do Buscapé.
Revista da Papelaria
Capa
Impacto visual nas vendas A aparência da loja, a boa circulação e a disposição dos produtos precisam ser pensados de modo a proporcionar aos clientes a melhor experiência de compra
20
fevereiro de 2016
Revista da Papelaria
A atuação no mercado de papelarias garantiu o sucesso da MP Papeleiras & Móveis, hoje com atuação em todo o país e conhecida internacionalmente. Nas fotos ao lado, alguns projetos da empresa.
Papelaria do Estudante-Jundiaí(SP)
TEXTO: RACHEL ROSA
P
lanejar o espaço da loja e todos os atrativos para conquistar o público é um dos pontos fundamentais de quem busca sucesso no empreendimento e a fidelização. Nada melhor do que o cliente se sentir convidado a entrar e, lá dentro, encontrar um espaço bonito, confortável e funcional. Parece simples, mas os detalhes fazem (muita) diferença. Tudo começa na fachada da loja, o primeiro fator percebido pelos clientes. O logotipo, inclusive, é um aspecto importante na comunicação com o público. Ele deve ser relativamente curto, de fácil memorização e passar o conceito da loja e atividade, de acordo com o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Enquanto o principal objetivo da logo é manter viva a memória da empresa na mente do consumidor, o da vitrine é chamar a atenção do cliente para os produtos da loja, convidando-o a entrar. “Em um mercado competitivo e com os clientes cada vez mais exigentes e seletivos, a ‘cara’ do estabelecimento será totalmente responsável pela quantidade
Revista da Papelaria
Papelaria Infoserra-Serra Negra(SP)
Papelaria Central-Leopoldina(MG)
Livraria Zaguini-Canoinhas(SC) fevereiro de 2016
21
Capa
A fachada da loja deve despertar o interesse dos clientes logo nos primeiros segundos Wagner Campos, True Consultoria
de visitas no local”, afirma Wagner Campos, diretor da True Consultoria e especialista em varejo, marketing e logística. “A fachada da loja deve despertar o interesse dos clientes logo nos primeiros segundos, caso
contrário, passará despercebida”, completa. Segundo o Sebrae, é importante que os produtos expostos contenham os respectivos preços, pois é uma informação que o consumidor considera fundamental na hora de avaliar um produto ou mesmo se vai entrar na loja. Além disso, a vitrine deve ser renovada com frequência. Essa renovação, para Wagner Campos, tem várias finalidades: mostrar os tipos, modelos e cores de produtos, evitar o cansaço
pela falta de criatividade e ainda manter a boa conservação dos produtos expostos, pois, caso sofram com a incidência do sol, podem vir a perder suas características como cores, textura e qualidade. Com relação às vitrines temáticas, o consultor empresarial afirma que ela desperta a atenção e colabora na persuasão indireta dos clientes. “Mas não se apegue apenas a datas comemorativas. Crie, com frequência, ambientes de acordo
Mix dos principais produtos e rotatividade de acordo com a época e festividades são assertivas para chamar a atenção dos clientes” Alfredo Ribeiro Braga, Papelaria MEC, Juiz de Fora/MG
22
fevereiro de 2016
Revista da Papelaria
Na minha opinião, o essencial numa vitrine é que ela apresente gifts. Os clientes adoram Tanio Boscolo, Infopaper!, São Paulo/SP
com o estilo dos produtos. O importante é os clientes se identificarem com o que está sendo exposto e ter seu desejo de compra ampliado”, aponta Campos. De acordo com o perfil da loja, é possível utilizar cores mais alegres ou neutras, frias ou quentes, de
forma a aumentarem a harmonia no ambiente e torná-lo ainda mais agradável.
Ambiente interno Ter uma vitrine atraente é o primeiro passo para influenciar o consumidor a comprar, mas ter uma loja bo-
nita e organizada pode ajudá-lo a decidir sobre a compra. “Todo mundo gosta de entrar em lojas que estejam bem iluminadas, arrumadas e bem conservadas. Para tanto, além de servir produtos de boa qualidade, a loja precisa contar com móveis em ótimo
Para despertar o interesse dos clientes, os produtos da vitrine têm que ser atuais para mostrar que tem novidades na loja Max Fernandes, Infoserv, Macaíba/RN
Revista da Papelaria
fevereiro de 2016
23
Capa
É essencial ter bom gosto na hora de montar a vitrine para reunir a variedade de mercadorias que precisa de forma que chame a atenção do consumidor de maneira positiva Jakson Kirsten, Superinteressante, Concórdia/SC
estado e acessórios para servir bem seu cliente”, ressalta a arquiteta Marina Debasa, sócia do escritório Arquitetude e especialista em arquitetura comercial. É muito importante que o cliente, ao se sentir atraído por uma vitrine, possa se sentir à vontade para entrar na loja e circular por ela. Por isso, é fundamental o espaço estar livre e otimizado. “Nada pior do que entrar numa loja e ter a sensação de que ela está bagunçada e existem coisas em excesso. Isso espanta o cliente. Cada coisa deve ficar no seu lugar, priorizando a circulação pela loja e facilitando o acesso aos produtos”, avisa a arquiteta. Os empresários não devem subestimar a eficiência
24
fevereiro de 2016
de um comércio bem arrumado. O cliente deve entrar e encontrar tudo o que quer. Portanto, o varejista deve estudar o layout do estabelecimento, assim como ficar atento ao comportamento do cliente e à localização dos produtos mais e menos vendidos. Caso necessário, ele dever fazer alterações na disposição dos itens para melhorar a experiência do consumidor dentro da loja. Como diz o jargão no varejo, cliente satisfeito é cliente fiel.
Estratégias que aumentam vendas Em entrevista à R EVISTA DA P APELARIA , a especialista em planejamento de layout de empresa Vanessa Dias dá dicas valiosas para otimizar
o espaço dentro da papelaria. “Na frente da loja, é aconselhável dar destaque aos lançamentos e às promoções com o intuito de chamar a atenção do cliente. No meio, recomenda-se manter os chamados ‘artigos principais’ – aqueles que o consumidor levará mais tempo para escolher. No fundo, devem ficar os produtos essenciais, ou seja, os itens que o cliente saiu de casa para comprar. Com essa distribuição, o papeleiro fará com que as pessoas percorram toda a loja”, revela. Vanessa também destaca a importância da boa circulação no espaço, principalmente em períodos como o volta às aulas. O tumulto é capaz de espantar clientes.
Revista da Papelaria
A vitrine da papelaria precisa apresentar produtos diferenciados, coloridos e que chamem a atenção. Além disso, devem ser trocados regularmente Milena Pagliacci, Papelaria Crayon, São Paulo/SP
Ela aponta que os corredores devem ter, no mínimo, 80 centímetros de largura. Normalmente, essa recomendação é maior, mas muitas papelarias não têm espaço tão amplo. Outra estratégia para aumentar as vendas e proporcionar boa experiência de compra é expor os itens ao alcance da visão do cliente. O empresário deve colocar os produtos que mais deseja vender entre 1,20 e 1,30 m de altura. Além disso, o mobiliário requer atenção. Móveis muito grandes diminuem a amplitude do lugar e bloqueiam a visão. É preciso ter em mente, ainda, que o local deve ser versátil e se adaptar conforme as necessidades.
Revista da Papelaria
Foco em papelarias É possível encontrar no mercado boas opções de empresas que oferecem, entre outros segmentos, móveis específicos para papelarias. No entanto, há uma em especial que resolveu dedicar-se a expositores que atendam às necessidades dos papeleiros. Em 2007, os sócios da empresa Mobilar Planejados, Tarcízio Melo e Adalton dos Reis, não vislumbravam futuro muito promissor no ramo devido a altos custos operacionais frente aos concorrentes. Perceberam, então, uma falha no mercado de mobiliário de papelaria e resolveram focar nesse nicho. Em 2008, a empresa participou da feira de papelaria realizada em Belo Horizonte/MG, Fenapel. “Em um espaço de 20 m²,
apresentamos nosso primeiro modelo de expositor para papéis feito em MDF. O sucesso foi garantido, o que deu fôlego para expor na próxima edição também, em uma área com o dobro do tamanho e com outros modelos já aprimorados”, conta Adalton. Em 2010, nasceu a MP Papeleiras & Móveis, que marca presença na Escolar Office Brasil desde então, sempre com muito sucesso. Hoje, a empresa é conhecida internacionalmente e registra avanços e ampliação na produção ano após ano. Para Adalton, entre as lições aprendidas na trajetória é que a crise pode ser uma bênção, pois ela leva a criar oportunidades. Quer saber mais? Acesse www.mppapeleiras.com.br
fevereiro de 2016
25
Artigo
Feliz ano-novo C omeça em fevereiro o ano letivo de 2016 para a Educação Básica, abrangendo a Infantil e os o ensinos Fundamental e Médio. Nessas etapas, nosso país tem 38,54 milhões de estudantes matriculados nas redes municipais e estaduais, segundo dados preliminares do Censo Escolar 2015. Dentre esse número, 2,82 milhões de alunos são da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e 661,36 mil são crianças e adolescentes com alguma necessidade especial. Para esse expressivo contingente de brasileiros, equivalente à quase totalidade da população argentina, a escola gratuita é decisiva como fator de ascensão socioeconômica. Além disso, também é condicionante para que o Brasil torne-se uma economia de renda alta. Embora o ajuste fiscal do governo em 2015 tenha, de modo equivocado, cortado cerca de R$ 10 bilhões da educação, não se pode atribuir historicamente a má qualidade à falta de dinheiro, pois o setor tem verbas constitucionalmente vinculadas. O problema maior parece mesmo ligado à gestão e ao desperdício, por incompetência, dolo ou ambas as causas. Como nos
26
fevereiro de 2016
letivo deploráveis petrolão, mensalão e outros escândalos da República, também no ensino há casos de corrupção. Uma das vertentes nas quais campeia a improbidade, conforme se observa em denúncias e processos divulgados na mídia de todo o país, refere-se às licitações dos materiais escolares destinados aos alunos de famílias de baixa renda, ou seja, aqueles matriculados nas redes municipais e estaduais. Escorre pelo ralo da corrupção volume expressivo de dinheiro, que poderia ser aplicado para remunerar melhor os professores, estes heróis nacionais, equipar e informatizar as salas de aula, melhorar a merenda e suprir outras demandas importantes para a boa escolaridade. Há uma solução eficaz, o Cartão Material Escolar, já adotada com sucesso em várias cidades, um estado e no Distrito Federal, mas ainda negligenciada por numerosos prefeitos
e governadores. O Cartão Material Escolar dispensa a licitação e, portanto, coíbe a corrupção. Cada aluno recebe um crédito específico e compra seus materiais nas papelarias de suas cidades. Tem livre escolha para os modelos, reforçando sua identidade. Também há ganhos para o comércio local, que passa a fazer parte da cadeia de valores e suprimentos da educação. É preciso mobilização da opinião pública para melhorar o futuro de 38,54 milhões de jovens brasileiros, suas famí lias e toda a nação! Que o ano-novo letivo seja feliz para os brasileiros na eleição de novos prefeitos, em outubro, e que estes venham a ser mais comprometidos com a educação de nossos jovens.
Rubens Passos
Presidente executivo da ABFIAE (Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de Escritório)
Revista da Papelaria
Negócios
Encontro mundial do varejo 105ª edição do maior evento de varejo do mundo, NRF Retail’s Big Show 2016, realizado em janeiro, em Nova York, reafirmou muitas informações divulgadas na matéria de capa da primeira edição do ano da Revista da Papelaria (dição 221 – Varejo sem erro). Com o tema Retail in a Big Way (algo como “varejo de um jeito grande”), a mostra abordou, com destaque, assuntos como tecnologias, fidelização, experiência de compra, omnichannel e engajamento dos consumidores millennials – aqueles nascidos em meados dos anos 1980 até o início de 2000. Segundo dados da consultoria Gouvêa de Souza – presente no evento com comitiva de 180 brasileiros ligados ao setor de varejo –, os millennials representam 2 bilhões de pessoas no mun-
A
28
fevereiro de 2016
do. Eles buscam mais que produtos; esperam estabelecer conexão mais profunda com as marcas, principalmente aquelas que trazem conceitos de sustentabilidade e responsabilidade social. Os debates mostraram que essa geração de consumidores está fazendo com que os varejistas repensem as estratégias de marketing e a proposta de valor. A marca de luxo norte-americana de Detroit, Shinola, é um exemplo de empresa que está empenhada em renovar o espaço do varejo com foco nessa nova comunidade de consumidores, com criação artesanal de relógios, bicicletas e diversos produtos em couro. No Brasil, uma das maiores marcas de varejo de moda, a carioca Reserva, é outro exemplo de engajamento com a geração millennials. O próprio slogan da varejista já
Novas tecnologias, experiência de compra e engajamento dos consumidores foram alguns dos temas em destaque na Retail’s Big Show, que contou com menor presença de brasileiros
Revista da Papelaria
intenso uso da mobilidade, os jovens também desejam criar laços com os varejistas em um ambiente colaborativo, criativo e cheio de conectividade.
Brasileiros em menor número
é um convite para os consumidores: “Somos um amigo e não uma marca!”. Além de ser mais tecnológicos, com
Revista da Papelaria
A presença do Brasil na Retail’s Big Show caiu em 2016, enquanto o número total de participantes do evento aumentou, de acordo com informações divulgadas pela organizadora, National Retail Federation (NRF). Neste ano, foram 34 mil participantes, acima dos 33 mil do ano passado, de 94 países e várias regiões dos
Estados Unidos. O número de brasileiros caiu de 1,9 mil para 1,135 mil. Em 2015, o Brasil foi o país com o maior número de visitantes na feira, posto perdido agora para o Canadá, com 1,239 mil pessoas. No total, 580 empresas de varejo e ligadas ao setor marcaram presença, entre as quais companhias de tecnologia, de programas de fidelidade e fabricantes de softwares, a exemplo da Microsoft. Um dos temas que dominou as conversas foi a ampliação do uso de tecnologias para identificar interesses e hábitos de consumo da população.
fevereiro de 2016
29
Negócios Não basta ser o maior varejista. Tem que ser o melhor no atendimento e no entendimento do consumidor Alejandro Padron, IBM Brasil
IBM, por exemplo, destacou ferramentas de análise de dados que vão auxiliar os clientes a endereçarem as melhores soluções aos consumidores, utilizando novos recursos de dados como Twitter, previsão do tempo e notícias. As soluções têm a proposta de monitorar os dados produzidos pelas mídias sociais para personalizar a experiência do consumidor, gerando recomendações relevantes e individualizadas, baseadas no comportamento de compra, atividade na web, entre outros.
Inteligência artificial De acordo com Alejandro Padron, executivo para varejo da consultoria da IBM Brasil, a inteligência artificial permitirá, na prática, que o grande volume de dados gerados pelos clientes nas suas interações com o varejo – em especial a navegação por sites e redes sociais – seja utilizada para personalizar as relações com os consumidores. “É uma evolução para todas as indústrias, inclusive para o varejo, pois auxilia as companhias a permitirem compras interativas, trans-
30
fevereiro de 2016
formando a experiência dos consumidores”, disse o especialista. Segundo ele, o varejista brasileiro tem muito a aprender com o norte-americano, pois é um mercado extremamente competitivo, principalmente com novos modelos de negócio, o que obriga a uma constante inovação. “Não basta ser o maior varejista. Tem que ser o melhor no atendimento e no entendimento do consumidor. Como desenvolver, manter esta agilidade e inovação é a grande lição que podemos tirar da NRF”, comentou. “Em nosso país, as redes precisam continuar inovando. Estamos vivendo um cenário desafiador para o varejo e a tecnologia permitirá que os lojistas se tornem mais eficientes no atendimento personalizado ao cliente, investindo suas forças na gestão, controle, pessoas, operação e redução de custos. A ideia é combater o desperdício e melhorar os processos a fim de desenvolver um negócio mais sustentável”, concluiu Padron. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Antena
Para você ficar ligado
LIVRO De empreender e louco todo mundo tem um pouco Diante de uma economia estagnada, inovar e empreender são palavras de ordem. Com objetivo de mostrar o poder transformador do empreendedorismo, a HSM Educação Executiva lança no Brasil o mais novo livro de Linda Rottenberg, CEO da Endeavor. A ideia é ajudar os empreendedores a passar o negócio do nível de iniciante para o de grande escala. SITE Bizoo.com.br Entre outras funcionalidades, compara preços que apresenta o histórico do valor do produto em até um ano, permitindo que o consumidor veja todas as alterações de valores realizadas na mercadoria nesse período. EVENTO Relate São Paulo Em 15 de março, no Hotel Unique, em São Paulo/ SP, gestores reconhecidos mundialmente levam à tona projetos inovadores no relacionamento com clientes para ajudar empresas a enxergarem o atendimento como potencial central de lucro. Ingressos podem ser adquiridos no http://bit.ly/1JWaeLK.
Revista da Papelaria
Paperworld em primeira mão REVISTA DA PAPELARIA é o único veículo do Brasil a cobrir a maior feira do setor
C
onforme a tradição, a REVISTA DA PAPELARIA é o único veículo de comunicação do Brasil na cobertura da Paperworld 2016, a feira mundial do segmento, realizada entre 30 de janeiro a 2 de fevereiro, em Frankfurt, na Alemanha. A convite da promotora do evento, Messe Frankfurt, a revista traz cobertura exclusiva, com as melhores oportunidades, ideias e inspirações para o mercado do país. Você confere tudo na próxima edição. Em 2015, Paperworld con-
tou com 1.641 expositores de 61 países, entre grandes marcas e startups. Desse total, 289 eram da Alemanha e 1.352 de outras regiões. O número de visitantes, oriundos de 148 países, foi 42.152, sendo 66% de fora do país-sede do evento. Segundo informações da organizadora, houve significativo aumento de visitantes estrangeiros, especialmente dos EUA, Coreia e Japão. O alto grau de internacionalidade é característica da feira, já que é o ponto de encontro mundial para negócios do setor de papelaria.
Nova gestora para Negócios Digitais na Alemanha Em 1º de abril de 2016, toma posse a nova vice-presidente de Negócios Digitais da alemã Messe Frankfurt, uma das principais empresas organizadoras de feiras do mundo. Martina Bergmann será responsável pelo desenvolvimento contínuo de produtos e serviços on-line sobre internet e dispositivos móveis para expositores e visitantes. A gestora, que começou carreira em marketing com as empresas do setor automóvel Honda e Skoda, possui vasta experiência no desenvolvimento, im-plementação e otimização de portais on-line e em marketing multicanal.l.
Revista da Papelaria
fevereiro de 2016
31
Giro no mix
Força dos brinquedos Indústria se prepara para a feira Abrin e mais um ano de crescimento
O
cenário para a indústria de brinquedos continua favorável. De acordo com suas contas, o presidente da Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos), Synésio Batista da Costa, acredita no faturamento de dois dígitos em 2015: R$ 10 bilhões. As estatísticas estão quase concluídas, o que indicaria crescimento de 15% em relação a 2014. Entre os fatores que contribuem para o bom momento do setor no Brasil estão o programa de complementação industrial produtiva em vigor no Mercosul, a alta do dólar, o fim da substituição tributária, a elevação permanente do custo da mão de obra e encargos sociais na China, além do design nacional e regional cada vez mais arrojado, segundo informações da entidade.
32
fevereiro de 2016
Com tantas variáveis positivas no segmento, a indústria no país recuperou cinco pontos percentuais de participação no mercado, encerrando o ano passado em 55% contra 45% de importados. Juntas, as duas datas mais fortes – Semana da Criança e Natal – responderam com 67% do movimento do ano.
1,5 mil novos produtos na Abrin 2016 O ciclo dos negócios tem início no que já é o terceiro maior evento do ramo no mundo, a Abrin – Feira Brasileira de Brinquedos, patrocinada pela Abrinq e promovida pela Francal Feiras. Neste ano, serão 1,5 mil novidades à disposição de lojistas, entre brinquedos,
puericultura leve e pesada, jogos eletrônicos, colecionáveis, fantasias e outros artigos infantis. A 33ª edição da Abrin será realizada entre 5 e 8 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo/SP. Historicamente, o evento é responsável por 25% do faturamento anual da indústria, sendo que, em 2015, impulsionou negócios na ordem de R$ 1,47 bilhão. A expectativa é de que a Abrin 2016 receba mais de 15 mil profissionais do setor, vindos de todos os estados brasileiros e de países do Mercosul e América Latina.
Revista da Papelaria
Brinquedo para papelaria Devido ao sucesso, linha de blocos de montar amplia coleção
F
ebre entre as crianças, os blocos de montar são venda garantida. Nesse sentido, Play CiS apostou na linha de brinquedos exclusivos Click-It, lançado com foco em papelarias, inicialmente. No entanto, devido ao sucesso, as lojas de brinquedos também solicitaram Composta por blocos a venda do produto. E o êxito continua. A marca acaba de montar com temas de anunciar que a linha ganhará diversos novos perso- originais, Click-It incentiva nagens em 2016. o raciocínio e a imaginação, Atualmente, 38 brinquedos e personagens fazem parte da coleção Click-It. Neste ano, ganhará mais 12 novas possui embalagens atrativas opções de temas, entre eles bombeiros, piratas, batalha e vem com manual de estelar, mundo fashion e heróis de aço. montagem ilustrado Um dos destaques atuais da linha é a Estação Policial. O kit, com 286 peças, permite montar delegacia completa, com direito a prédio, moto, caminhão e diversos bonequinhos policiais. Além da Click-It, as seguintes linhas compõem a Play CiS: ício da adolescência. Em seu portfólio ainda estão brinquedos das linhas Little Tikes, Lalaloopsy, Baby-Fun, D+, + Fashion e Mega Massa.
Entrevista
O poder da empatia A tecnologia mudou significativamente a maneira de as pessoas se relacionarem. Se, por um lado, têm acesso a todo tipo de conteúdo, por outro, o excesso de canais de comunicação disponíveis as afastam. Com isso, as relações humanas de qualidade, baseadas no olhar, no ouvir e em compreender o outro estão cada vez mais raras, de acordo com a professora especialista em marketing e comunicação empresarial, Maraísa Lima. Para ela, empatia é saber se colocar no lugar do outro, e a consequência disso é uma relação de confiança. Confira.
34
fevereiro de 2016
O que é empatia? Se buscamos um contato “tête-à-tête”, uma aproximação com o nosso interlocutor, por meio da comunicação interpessoal, precisamos dispor de ferramentas para criar uma conexão com ele. A empatia é um desses recursos capazes de transformar a maneira como nos relacionamos, uma vez que o conceito é definido, em linhas gerais, como a capacidade de nos colocar no lugar do outro. Quais benefícios podem ser gerados pela empatia? Stephen R. Covey, escritor estadunidense mundialmente conhecido pelo best-seller Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, afirma que “a empatia é a forma mais rápida de comunicação”. Isso porque, ao criar uma conexão verdadeira com o interlocutor, cria-se confiança no relacionamento. E, para a
Revista da Papelaria
FranklinCovey, empresa de consultoria fundada pelo autor, confiar nas relações que estabelecemos traz ganhos reais para as empresas. Na prática, como desenvolver a empatia? Primeiro, precisamos ter a intenção e a persistência de ouvir genuinamente. Esvaziar a mente, não buscar respostas autobiográficas nem conselhos são atitudes essenciais. Em seguida, devemos identificar as emoções da pessoa por meio de suas palavras, gestos e fisionomias. Depois, para criar a verdadeira conexão com seu interlocutor ao se comunicar, reflita de maneira respeitosa sobre seus sentimentos e palavras. Você pode dar alguns exemplos? Se um colaborador reclama ao gerente que está se sentindo frustrado por determinada situação, o líder, com uma postura empática, poderia dizer: “vejo que você está se sentindo frustrado”. Ao perceber o discurso do gerente, o colaborador sentirá que está sendo ouvido em suas queixas. Mas a empatia não precisa ser utilizada apenas em situações ruins. Geralmente, o recurso é bem-vindo na mediação de conflitos, mas também serve para gerar bons momentos. Por exemplo, sua avó de 90
Revista da Papelaria
anos lembra de momentos que viveu enquanto jovem e você diz: “Vó, percebo como se sente feliz ao recordar esse tempo”. O resultado é que os dois conseguiram criar um vínculo emocional forte nesse tipo de relação interpessoal e a empatia foi a ferramenta que trouxe esse efeito. Ser empático é diferente de ser simpático? Sim. Ser simpático é apenas dizer aquilo que as pessoas querem ouvir. Ao ser empático, nos comprometemos a ouvir, respeitar, compreender e refletir, no diálogo, sentimentos e palavras do outro. Isso não quer dizer que tenhamos que concordar com a opinião das pessoas, mas que temos disposição em ouvi-las sob a sua perspectiva. Quando somos simpáticos, queremos realçar o lado bom das coisas. Geralmente, são usadas “muletas” linguísticas como a famosa expressão “pelo menos”. Veja: a pessoa acaba de ser demitida e quer desabafar. Para ser simpático você diz,
Ao criar uma conexão verdadeira com o interlocutor, cria-se confiança no relacionamento
“pelo menos você tem o seguro-desemprego!”. Além de não aliviar o sentimento em relação àquele momento difícil, a postura “simpática” seguramente caminha na contramão da boa comunicação interpessoal.
Mercado
Produtividade sobre a mesa Mesa de escritório bem organizada é sinônimo de bom profissional
exigência em ser uma pessoa organizada, seja no âmbito social ou profissional, pode parecer básica, mas é enfrentada com dificuldade por muitos. “Os benefícios em se tornar uma pessoa organizada vão além de benefícios individuais de bem-estar, mas também inclui o bem-estar coletivo, a admiração ao próximo e até mesmo a facilidade de conquistar objetivos”, defende Juliana Rett, gerente de marketing da Dello, empresa que trabalha para oferecer, de forma dinâmica, o conceito de organização para o mercado mundial. No ambiente de trabalho, a organização começa pela mesa, local em que colaboradores passam a maior parte do tempo. Mais do que isso, esse pequeno espaço é capaz de dar pistas do tipo de profissional que é, de acordo com a coach americana Cynthia Shapiro, autora do livro Corporate Confidential, 50 secrets your companie does (“Corporação confidencial, 50 segredos feitos pela sua empresa”, em tradução livre). Ela afirma que, em algumas empresas, essa organização acaba sendo associada à produtividade individual. Para Cynthia, uma mesa caótica pode passar a impressão de que a cabeça do funcionário é tão bagunçada quanto. Por outro lado, uma mesa muito limpa, sem nada em cima e que parece não estar sendo ocupada por ninguém, pode passar uma imagem de
A
36
fevereiro de 2016
que o funcionário está ali só para cumprir horário, sem ter grandes pretensões. A gerente de marketing da Dello sugere cinco hábitos simples para ajudar a manter a mesa de escritório ordenada. Que tal adaptá-los à rotina ou sugeri-los? 1 Jogue fora o que não usa mais Nem sempre tudo o que mantemos no escritório, em cima da mesa de trabalho, dentro de gavetas e armários pode ser útil. No entanto, insistimos em manter materiais, papéis e objetos que nunca mais iremos utilizar. Tire um tempo para verificar o que é realmente importante e jogue fora o que não for mais necessário. Doar ou guardar em lugares que não atrapalhem seu dia a dia são outras opções. 2 Papéis, papéis e papéis... Mesa com papel acumulado é o pesadelo de qualquer profissional. Além de dar a impressão de sufoco, interfere diretamente no desempenho do trabalho. Uma dica é guardar em pastas coloridas, pois ajuda a organizar por categorias. É importante manter um local em cima da mesa para arquivos não vistos. Para isso, uma caixa para correspondência, conhecido por alguns como caixa de entrada e saída, pode ser a solução.
3 Deixe à mão apenas o que usa com sempre Reflita o que realmente você precisa ter em sua mesa durante o dia de trabalho. Uma caixa de entrada e saída, porta-canetas, telefone e computador são de uso constante, por exemplo. Deixe sobre a mesa apenas documentos
Revista da Papelaria
Com a palavra, a especialista O trabalho da personal organizer ganha cada vez mais força no Brasil. Priscila Saboia é uma dessas profissionais e criou, junto com Ivana Portella, a marca Seja Personal Organizer para ensinar técnicas de organização.
da mesa organizadores para objetos menores (clips, lápis, borracha), já que coisas pequenas podem se espalhar. Utilizar objetos para separar os papéis de uso diário dos arquivados é muito funcional.
Mesa de trabalho bagunçada tem efeito negativo? Quando você tem um espaço limitado, é imprescindível ter o ambiente organizado. A bagunça pode fazer com que você trave na hora de trabalhar e fique por horas procurando o que deve fazer, o que afeta diretamente na produtividade. O que é aconselhável deixar sobre a mesa? Em cima da mesa deve ficar somente o que você usa com frequência, como computador, canetas e papelada. Além disso, os organizadores são essenciais. Tenha sempre em cima
Quais outras dicas pode dar? O mais importante é saber como e por quem esse espaço será utilizado: pense se o espaço é para trabalhar, estudar, para uma criança desenhar. Isso afeta na disposição de móveis e de materiais. Voltando ao campo profissional, ssional, todo mundo pensa na organização ação da casa. Quando trabalhamos mos a organização dentro das as empresas, ganhamos tem-po, produtividade e, por consequência, economia.
Indispensáveis
Organizador de gavetas e papeleira da Acrimet
e que está trabalhando atualmente, arquive em outros documentos em pastas suspensas, em o arquivo de mesa ou arquivos de gaveta. a 4 Organize gavetas por frequência de uso A primeira gaveta deve ser sempre utilizada para alocar materiais de uso frequente ou projetos em andamento. Tudo o que não for de uso tão frequente deve ficar em níveis abaixo.
Caixas de correspondências e trios com portacanetas, clips e lembretes da Waleu.
Caixa para correspondência, porta-canetas e clips, porta-revistas/ documentos da Dello.
5 Deixe tudo organizado antes de sair Se você consegue manter a mesa organizada depois de um longo dia de trabalho, parabéns! Você é um caso raro a ser estudado. É natural que no final do dia as coisas estejam um pouco fora de lugar. Então, a dica final é para que os últimos cinco minutos do dia sejam reservados para uma organização básica, para que o dia seguinte comece mais leve
Revista da Papelaria
fevereiro de 2016
37
Destaque SONHO DE CONSUMO A boneca mais famosa do planeta continua em alta e Foroni apresenta as novidades: caderno universitário linha Barbie Glamour 2016, com duas capas e parte interna com bolsa de papel e adesivo; e porta-caderno ou porta-tablet Barbie com alça ajustável e dois compartimentos com zíper. Pode ser usado como bolsa e acompanha caderno ¼ da linha. R$ 19,50 (96 fls), R$ 32 (200 fls) e R$ 201. (11) 2067-2000
Preços são sugestões para a venda do artigo ao consumidor.
LUZ VIA USB NewLink acaba de lançar LED Light USB com potência de 1.2 W para facilitar a leitura e digitação em ambientes escuros. Pode ser ligada ao notebook, computador ou powerbank e tem cabo flexível que se ajusta a diferentes posições. R$ 29,90. 0800 887 0505
DUPLA IMBATÍVEL Os fichários universitários da Acrimet são resistentes, vêm em cores neon, translúcidas e opacas, e contam com modelos com duas, três ou quatro argolas. Para complementar, o estojo Teen Box possui três divisórias e é disponível em todas as cores do fichário. Preço sob consulta. (11) 3202-3999
38
fevereiro de 2016
Revista da Papelaria
SUPER HELLO KITTY Recém-lançadas, as mochilas Hello Kitty trazem a fofura da personagem no papel de super-heroína. Em cetim estampado, com bolso frontal e puxadores personalizados, a versão BatGirl traz, ainda, aplicação de asinhas de morcego em veludo lurex. Sanrio é a detentora da licença no Brasil. R$ 219,99. (11) 3522-6507
KIT FROZEN Para conquistar as princesas, Candide aposta em presentes com o tema do filme Frozen. Kit Frozen Master com acessórios infantis vem em dois modelos, Elsa e Anna, e acompanha trancinha, colar, pulseira, bolsinha e rádio no formato do personagem Olaf. R$ 129,90. 0800 557 400
Revista da Papelaria
fevereiro de 2016
39
Destaque | PRODUTO DO MÊS
Marcadores
BIC MARKING Lançamento da BIC, o marcador de texto apagável apresenta duas pontas, uma para marcar, na cor amarela, e outra para apagar a marcação. Com traço de 1.5 mm a 3.5 mm, a ponta não afunda quando pressionada.
PORTAOBJETO DIVERTIDO Feito com seis peças encaixáveis de madeira e com design exclusivo da Uatt?, Porta-Objetos Corujinha e Raposa deixa a mesa bonita e decorada. Possui dimensões de 13 x 11 x 10,5 cm. Para montar, basta encaixar as peças e fixar com as borrachinhas. R$ 49,90. (48) 3343-0012
ESSENCIAL COM DESIGN Indispensável em qualquer ambiente de trabalho, o cesto para lixo da marca Waleu vai bem em qualquer lugar. Com designer exclusivo, alta durabilidade e capacidade para 8 litros, é disponível nas cores preta e branca. Preço sob consulta. (11) 4070-5799
Para revenda: BIC 0800 282 6226 Paper Mate 0800 773 4545
40
fevereiro de 2016
Revista da Papelaria
Preços são sugestões para a venda do artigo ao consumidor.
SHARPIE TWIN TIP Marcador Paper Mate com ponta fina e ultrafina é permanente na maioria das superfícies. A tinta possui secagem rápida, é resistente à água e coloração. Disponível em cartucho com 12, blister com 1 ou com 3, nas cores azul, preta e vermelha.
Profissionalismo. Prosperidade. Perspicácia. Potência. Para você.
Receba a mais completa seleção de notícias sobre o mercado de papelaria todos os meses em seu endereço. Acesse e assine!
www. revistadapapelaria .com.br
Representante
Criatividade nas Com 25 anos de estrada, Marcos Garcia ressalta a importância em ser sugestivo na atuação de representantes
A
o iniciar carreira no setor, o representante Marcos Garcia, da Magipel Comércio e Representações, teve como principais aliados os próprios clientes. A troca de carreira, de visitador de uma empresa do governo para preposto no setor de papelaria, exigia novas habilidades e conhecimentos – e para quem está começando, saber vender é um grande desafio. “No início, não sabia de nada, nem vender, mas você acaba pegando conhecimento com os clientes. Eles mesmos me orientavam, indicando alguns caminhos sobre como deve
vendas ser a abordagem e como oferecer o produto, por exemplo. Isso me ajudou muito no aprendizado”, conta. Hoje, com 25 anos no ramo, ele abriu a empresa de representação um ano e meio após atuar como preposto. Além de destacar a vontade em trabalhar com vendas, honestidade e persistência, Marcos diz que há outro fator importante para formar um bom representante: ser criativo. Para ele, é preciso sair da mesmice das vendas e dos pedidos protocolares. Assim como ele recebeu dos clientes muitas ideias sobre como deveria atuar, hoje Marcos destaca essa capacidade propositiva nos representantes comerciais. “Dar ideias e sugestões é muito importante. Boa parte dos representantes fica limitada ao roteiro da venda. É mais interessante chegar no cliente e ajudar na composição da estética da loja, por exemplo. Ele já está pronto
para dar um não, mas oferecer diferenciais abre portas. A mecânica de só falar em preço e prazo limita a conversa, impedindo que você perceba as necessidades e ajude a loja a desenvolver o produto”, ressalta. Com todas as mudanças pelas quais a papelaria passa atualmente, Marcos vê que é fundamental trabalhar a atratividade de uma loja para que o cliente sinta vontade de entrar e, principalmente, que o atendimento seja de qualidade. Outro ponto destacado por ele é o mix, fator importante para a boa saúde do negócio. “O cliente entra em uma loja bonita e bem exposta, mas só vai comprar se for bem atendido. O preço em si entra após esses dois critérios. A papelaria que está indo bem realizou esse processo e aumentou seu mix. É preciso acoplar outros setores ao negócio”, avalia, com a experiência de quem sabe o caminho do sucesso.
Magipel Comércio e Representações Área de atuação: ABCD Paulista e Grande São Paulo | Tempo de estrada: 25 anos | Empresas que representa: Aloform, DAC e São Domingos
42
fevereiro de 2016
Revista da Papelaria