R$ 18,90
Editorial Editorial ...............................................4
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Circulando...........................................6 16
Varejo..................................................14 Paper.com
Tecnologia.........................................16 E-commerce B2B
Negócios........................................... 20 Oportunidades para Dia dos Pais
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Capa.................................................... 22 Agendas 2017
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Entrevista.......................................... 30 Denis Zanini
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Mercado..............................................32 Balanço editorial em 2015
Artigo................................................. 34 Rubens Passos, Abfiae
Internacional....................................35
Peru recebe pós-NRF
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Destaque........................................... 36
Representante.................................. 38 Lucio Ferreira
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Editorial
O poder da página em branco Q
uando resolvemos trazer para a capa desta edição as novas coleções de agendas, começamos a questionar quem é a pessoa que ainda usa a tradicional agenda de papel, em meio a tantas soluções tecnológicas. Seriam apenas os estudantes do ensino fundamental que, cheios de compromissos escolares, precisam aprender o processo de organização e, de sobra, valorizar e consolidar a escrita? Deixamos de lado as especulações e a jornalista Rachel Rosa assumiu a tarefa de reunir os principais lançamentos da indústria do setor e, mais do que isso, descobrir quem e porque as agendas de papel têm seu espaço no mercado. Ela descobriu vários aspectos que colocam a tradição à frente dos aparatos eletrônicos nessa corrida fictícia pela preferência do consumidor. Mais do que isso, ela revela como uma agenda novinha, cheias de páginas em branco, representa um instigante universo de possibilidades, impossível de resistir. Confira lá as virtudes da tradição da agenda do papel e conheça a linda seleção de modelos que escolhemos para você se inspirar sobre qual tê-los em sua loja. Além das agendas da coleção 2017, você tem, nesta edição, algumas propostas de itens para trabalhar o Dia dos Pais com eficácia, dicas sobre como abrir e manter lojas virtuais na Entrevista do mês e em, Tecnologia, conhece um pouco mais sobre ferramentas de gestão de e-commerce entre empresas. Espero que você faça uma leitura proveitosa, e enquanto isso, estamos finalizando nossa próxima edição, que circulará na 30ª feira Escolar Office Brasil, a ser realizada de 7 a 10 de agosto, no Anhembi, em São Paulo. Nos encontramos lá!
Uma agenda novinha, cheias de páginas em branco, representa um instigante universo de possibilidades, impossível de resistir.
Rosangela Feitosa Editora rosangela@hamaeditora.com.br
Ano XXIII – JUNHO/2016 – Nº 226 ISSN 1516-2354 Direção-Geral Jorge Vieira e Rosangela Feitosa
Arte Direção: Claudio Albuquerque Programação visual: Claudio Albuquerque, Marinês Seabra e Nathalia Rodrigues Foto de capa: ©Paulgrecaud|Dreamstime.com Publicidade Direção comercial: Jorge Vieira publicidade@revistadapapelaria.com.br
Jornalismo Edição: Rosangela Feitosa Subedição e redação: Rachel Rosa Revisão: Laila Rejane Coelho
Atendimento Comercial em São Paulo Ericson Ortelan
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(11) 2099-4356 e (11) 98215-8322
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Ivo Trevisan
Distribuição nacional e Alexandre Caiado (JLM Papelaria) | Região Papelarias, atacadistas, distribuidores, re- Sul: Ismael Boeira (IFG Representações) e presentações e indústrias do setor e depar- Mauricio Rodrigues (Zuliza Papelaria) tamento de compras de corporações. Sede própria Av. das Américas, 5001/309, Barra da Tijuca Conselho editorial Região Norte: Ana Ruth da Silva Valin (Li- Rio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004 near Representações) e Rosangela Cunha Tel/fax: (21) 2431-2112 (Livraria Concorde) | Região Nordeste: Pau- atendimento@revistadapapelaria.com.br lo Fernando de Lima Mahon (Mahon Representações) e Carlos Nascimento (Shopping do Estudante) | Região Centro-Oeste: Jorge RevistadaPapelaria Marcondes (Marcondes & Marcondes Representações) e Wilson da Silva Oliveira (Papelaria Grafitte) | Região Sudeste: Max Henrique Couto Faria (Escolar Representações) www.revistadapapelaria.com.br
Circulando
Convenção nacional de vendas da Foroni apresenta novidades para 2017 Com o tema “Superação Extrema”, Foroni realizou, em maio, na cidade de Fortaleza (CE), a Convenção Nacional de Vendas para apresentar e oficializar o início da nova coleção de agendas, cadernos e acessórios 2017. Durante os quatros dias de evento, a empresa contou com a participação dos mais de 100 representantes co-
merciais de todo o país. Muito trabalho e informação fizeram parte do evento. O ciclo de palestras contou com Paulo Storani, ex-capitão do BOPE, que abordou assuntos como superação, e Marici Ferreira, presidente da Associação Brasileira de Licenciamento, que falou sobre a importância das
propriedades. Entretenimento também não faltou, e todos puderam aproveitar o Sol e divertidas festas, com direito a desfile da nova coleção de mochilas e acessórios. A diretora de marketing da empresa familiar com 90 anos de tradição, Marici Foroni, foi responsável por apresentar aos presentes os lançamentos para 2017. “A cada novo ano, a Foroni realiza adequação completa no portfólio de licenças e marcas para atingir e conquistar todos os públicos”, adianta a diretora. Novas licenças como Procurando Dory, Emoji, Pets, Trolls, My Little Pony, Pepsi, entre outras, chegam ao portfólio e prometem agitar o segmento da papelaria no próximo ano. Barbie, Tinker Bell, Paul Frank, Ferrari e Minions, entre outras, são licenças que seguem com sucesso na empresa.
International Paper e Suzano unidas em prol do setor International Paper e Suzano Papel e Celulose são os mais novos membros da Two Sides Brasil. A organização, criada em 2008, reúne empresas da indústria da comunicação impressa com o objetivo de oferecer fórum para compartilhamento de experiências e aprimorar padrões e práticas de produção de produtos impressos. “Essa é uma importante iniciativa de promoção e discussão sobre a indústria de papel no mundo. É nosso papel esclarecer conceitos, apoiar o diálogo e promover temas relevantes para a sociedade”, afirma
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Walter Schalka, presidente da Suzano Papel e Celulose. Tendo em vista os benefícios proporcionados, renovaram recentemente as parcerias com a Two Sides Brasil: Andipa (Associação Nacional dos Distribuidores de Papel), Afeigraf (Associação dos Agentes Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica), Abro (Associação Brasileira de Rotativas Offset) e o Sinapel (Sindicato do Comércio Atacadista de Papel), Papelão, Artigos de Escritório e de Papelaria do Estado de São Paulo.
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Circulando Projeto social de entidades gráficas revitaliza bibliotecas O projeto Bibliotecas – Leituras para Todos, realizado pela Abigraf-SP (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) e Sindigraf-SP (Sindicado das Indústrias Gráficas) acaba de revitalizar mais duas bibliotecas municipais em Santa Rita do Passa Quatro e em Macatuba, na região de Ribeirão Preto. O objetivo do projeto é revitalizar espaços de leitura em municípios de menor porte do interior paulista. Para o presidente do Sindigraf-SP, Fabio Mortara, o trabalho é uma contribuição da indústria gráfica paulista à cultura e à educaO projeto Bibliotecas beneficiou ção dos brasileiros, potencialmente, até agora, 815 mil que carecem muipessoas e doou mais de 20 mil livros to desses espaços.
“Precisamos fortalecer as fontes do saber cada vez mais. Os jovens precisam ter, à disposição, alternativas que os estimulem a ler conteúdo de qualidade, especialmente o que está nas páginas dos livros”, expõe. O projeto é desenvolvido por meio de parcerias com prefeituras locais. A Abigraf-SP e o Sindigraf-SP equipam o lugar com computadores e contribuem com uma ampla variedade de livros novos, selecionados pela Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo, e o Poder Municipal cede espaços revitalizados para receber os recursos. Com essas duas unidades, são 22 bibliotecas criadas ou revitalizadas, entregues à população desde 2005.
Prêmio para o setor de organização no Brasil
O reconhecimento é mérito da comunidade brasileira que trabalha todos os dias para o desenvolvimento desse mercado no país José Luiz Cunha
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Mais uma prova do crescimento e potencial do setor de organização no Brasil foi estabelecida. O CEO e fundador da OZ! Organize Sua Vida, José Luiz Cunha, recebeu a principal premiação do segmento durante o NAPO Founder’s Awards, realizado em maio, em Atlanta, nos Estados Unidos. O evento é organizado pela NAPO (Associação Nacional de Profissionais de Organização) daquele país. O executivo é o primeiro profissional não americano a ganhar o prêmio, que consiste em homenagear um membro da NAPO que tenha “obtido realizações importantes, seguindo o espírito dos fundadores da associação, e contri-
buindo de forma significativa para o avanço da indústria da organização”. “É muito gratificante receber este reconhecimento, mas a indicação é mérito de toda a comunidade brasileira de personal organizers, que se dedica e trabalha todos os dias para o desenvolvimento desse mercado no país”, salienta José Cunha. Ele será um dos palestrantes do Personal Organizer Brasil, que reúne profissionais do setor de organização e pessoas que querem empreender e buscar melhores resultados em seu negócio. Realizado em 24 e 25 de junho, em São Paulo (SP), o evento está na 3ª edição e é considerado o maior do segmento no mundo.
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Circulando BIC reforça investimentos na educação do país Estar presente na vida dos brasileiros, não só por meio de produtos, mas também pelo investimento e suporte à educação, é um dos objetivos da BIC, que completa 60 anos no Brasil, em 2016. Para reforçar a plataforma de educação para o público, a empresa participou da feira Educar, em maio, com a divulgação do projeto BIC Talentos que Educam. “Participar da Educar é sempre muito positivo por se tratar do maior evento educacional do país, no qual alcançamos educadores, escolas e alunos de todas as regiões. Este ano, estamos ainda mais entusiasmados, principalmente pelo tema
abordado na feira: ‘Melhor educação, melhor sociedade’”, comenta Felipe Favoretto, gerente da categoria de papelaria da BIC. O projeto é uma iniciativa da empresa em parceria com
a rede ProjectHub e visa promover curadoria de conteúdo na plataforma digital da fabricante e democratizar o acesso a informações de qualidade.
Caçula oferece descontos para artesãos cadastrados
Acima, Roberto Santos da Caçula anunciou parceria com Programa do Artesanato do Estado. Ao lado, Roberto Santos e Sebastião Castro, da Caçula, com Nea Mariozz, do PAE, e Marcelo Queiroz, secretário de Administração Municipal do Rio.
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Fotos Jean Claudio
Em evento recente conduzido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca (Sedrap) para cadastramento dos artesãos do município do Rio de Janeiro, Caçula anunciou parceria com o Programa de Artesanato do Estado do Rio de
Janeiro (PAE). “A Caçula vai oferecer descontos nas compras realizadas pelos artesãos cadastrados pela Sedrap”, informou o coordenador da área de artesanato e eventos da empresa, Roberto Santos. Durante a abertura do cadastramento, a coordenadora do PAE, Nea Mariozz,
revelou que o objetivo é transformar o artesanato na maior atividade de empreendedorismo do estado. O programa já cadastrou mais de 2.500 artesãos em 21 municípios do Rio de Janeiro. Na Cidade Maravilhosa, a expectativa é de que cinco mil pessoas sejam cadastradas. Caçula é o maior distribuidor de insumos de artesanato do estado fluminense e realiza, anualmente, a Rio Artes Manuais, considerada a maior feira de capacitação em técnicas artesanais do país. Em março de 2016, a feira chegou à 10ª edição.
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Curiosidades Aumente a criatividade! Quer tirar suas ideias do tédio? Então, confira dez dicas para aumentar a criatividade preparadas pela multifuncional e autora do livro “Criatividade Empática”, Bia Lombardi. 1. Desconecte-se sempre que possível – Estar aberto a novas experiências é fundamental para exercitar o cérebro preguiçoso e fazê-lo enxergar além da rotina. 2. Faça, uma vez por semana, algo que nunca fez antes. 3. Fazer coisas que te deixem feliz e realizado é fun-
damental para oxigenar as ideias e fazer a mente percorrer novas sinapses e caminhos. 4. Na próxima vez que você se sentir sufocado pelo mundo, faça algo que te animava quando você era criança. 5. Anote tudo, de coisas reais e tangíveis aos devaneios e sentimentos. Esse seu caderninho (real ou virtual) será seu pequeno poço de milagres toda vez que você se sentir empacado. 6. Uma grande ajuda para quem embarca na busca por uma vida mais criativa
é a prática da meditação ou atenção plena, mindfulness. 7. Comece antes de estar pronto. A criatividade está na busca pela experiência. Está nos acertos e também nos erros. 8. Em vez de se perguntar o que há de errado, pergunte quais ações te fariam avançar. 9. Procure sua tribo. A empatia é a companhia perfeita da criatividade! 10. Seja resiliente – Basicamente, a pessoa resiliente acredita. Acredita que é capaz de superar qualquer obstáculo.
Circulando Kodak está de volta ao Brasil Velha conhecida dos brasileiros, a marca Kodak está de volta ao mercado do país por meio do grupo Leadership. A empresa especializada em acessórios de tecnologia e informática acaba de se tornar a distribuidora oficial da Kodak no Brasil. A princípio, pilhas e mídias farão parte do portfólio da marca, entre os quais CD-R, CD-RW, DVD-R, DVD-RW, pilhas do tipo Zinco AA e AAA e Alcalina AA, AAA. Para completar a linha, também serão disponibilizados lanternas de Led com pilhas e carregador portátil – todos os produtos com bom potencial para serem explorados pelas papelarias. Segundo Alexandre Perelson, CEO do The Leadership Group (foto), apesar da crise econômica no país, não houve queda significativa no segmento de mídias de armazenamento e baterias. “São produtos essenciais aos usuários e também de baixo custo. Somar isso à qualidade e ao reconhecimento da Kodak é mais uma forma de contribuir com o mercado nacional e nossos clientes”, afirma.
Lojistas gastam menos com compras à vista Oferecer parcelamentos ficou mais caro para o empreendedor nos primeiros quatro meses de 2016. O custo financeiro das transações parceladas, que corresponde à comissão paga pelas empresas às operadoras de cartões, registra alta de até 13% na comparação com o mesmo período do ano passado. A conclusão é da pesquisa informativa realizada pela Equals, especializada em gestão e conciliação de vendas com cartões de crédito e débito. A empresa analisou as transações de 6.669 pontos de vendas –
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físicos e on-line – espalhados por todas as regiões do Brasil, de janeiro a abril de 2016. Na média, a venda à vista teve taxa de 1,38% para o lojista, o que representa queda de 6% na comparação com 2015. Em contrapartida, o aumento das parcelas levou a um crescimento da comissão paga às operadoras de cartões. Compras feitas em “dez vezes”, por exemplo, registraram acréscimo de 2,35%, contra 2,3% do ano passado. No caso de 12 parcelas, a taxa foi de 2,46% ante 2,18% nos primeiros quatro meses do ano passado – alta de 13,05%.
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Varejo
Fonte de inspiração Com novidades semanais para encantar os clientes, o sucesso não demorou a bater na porta da Paper.com
L
idar com itens criativos já fazia parte do cotidiano de Dulce Maria e Ricardo Figueiredo. Eles trabalhavam com festas infantis até surgir uma nova oportunidade de negócio. “A loja já existia e nós compramos o ponto em agosto de 2008”, lembra Dulce, que, ao lado do marido, passou a ser a proprietária da papelaria Paper.com, localizada dentro de um shopping, no Rio de Janeiro/RJ. Como o empreendimento já existia, o casal precisou apenas dar o toque pessoal para conquistar o público da região. “Ela tinha, basicamente, produtos voltados para papelaria. Quando compramos, fizemos obra
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para modernizar e inserimos presentes diferenciados e temáticos”, conta a empresária. Por ser um ponto conhecido e com bom movimento, a papelaria não demorou a dar retorno ao casal. Logo após a obra, os resultados começaram a surgir. Dulce e Ricardo foram tomando cada vez mais gosto pelo segmento, com a certeza de que tinham acertado na escolha do negócio. “Após dois anos da compra, abrimos a segunda papelaria, no mesmo padrão, em um shopping de um bairro próximo”, revela Dulce Maria. O formato da nova loja se manteve e o reconhecimento do público também levou pouco tempo. Apesar da retração do mercado, a dona da
Há seis anos no mercado de papelaria, os proprietários abriram filial após dois anos da abertura da primeira loja em virtude da grande aceitação do público e procura por itens criativos.
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Direto da Revenda Nome: Papelaria Paper.com Localização: Rio de Janeiro/RJ Fundação: 2008 Número de funcionários: 5 Região que abrange: Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes Filiais: 1 Área física da papelaria: 40 m² Serviços oferecidos: venda de presentes e brinquedos, xerox, plastificação, encadernação O que precisa ter na vitrine: basicamente, presentes e material de papelaria/escritório Principais fornecedores: Foroni, Happy Days, Parco, Sertic, Zenir Como chegar: Av. das Américas, 3255 Shopping Barra Garden e Av. das Américas, nº 19.019 - Recreio Shopping
Paper.com afirma que ambos os empreendimentos continuam a prosperar. “As pessoas estão mais controladas na hora das compras. Mas, mesmo com a crise e a queda das vendas no varejo, estamos indo bem”, relata. De acordo com Dulce, é importante manter a vitrine bem bonita e em sintonia com datas comemorativas. Além disso, ter preços justos, produtos diferentes e novidades – para que o cliente que vai à loja toda semana encontre algo que não havia antes – são ingredientes fundamentais na Paper.com. Dulce Maria não faz parte de nenhuma associação, mas considera importante se relacionar com o setor. “Tenho contato com vários papeleiros, trocamos ideias e até mercadorias que precisamos”, destaca ela. Para os próximos anos, a meta é se manter com artigos diferenciados e bastante variedade. “Gosto muito do contato com os clientes, das conversas e dos elogios que fazem em relação a nossos produtos e novidades”, destaca. Segundo a papeleira, o essencial é ter persistência, gostar do que faz e ser, além de papelaria, fonte de inspiração.
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Tecnologia
Transformação
digital
E-commerce B2B ganha força no Brasil e amplia possibilidades para lidar com venda de empresa para empresa
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mundo está mudando. As possibilidades tecnológicas, cada vez mais, eliminam barreiras e ampliam os horizontes. A comercialização é um dos setores mais impactados e vai muito além dos guichês para pagamento que não requerem funcionários para efetuar a transação. “O e-commerce é algo muito visível no universo da digitalização”, defende Mauricio Di Bonifacio (foto abaixo), sócio-fundador da Vertis, empresa de soluções e serviços estratégicos para e-commerce. “Há uma grande chance de crianças de zero a cinco anos trabalharem em algo que nem existe hoje. Há, inclusive, estudo que aponta que 85% das negociações vão envolver menos os humanos”, comenta o especialista. Isso não quer dizer, por exemplo, que um representante comercial vá perder sua função. “Ele não vai perder o emprego,
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mas terá que se reinventar. Se entender que o canal digital vem para potencializar a vida dele, vai lucrar. As tarefas operacionais vão virar digitais, mas não a abertura de canais, relacionamento com clientes e solução de problemas”, explica Boni, como é conhecido o executivo. O mercado brasileiro caminha para um modelo que já é maduro nos Estados Unidos, o e-commerce B2B, ou seja, empresa vendendo para empresa na plataforma digital. De acordo com Boni, no Brasil, o e-commerce B2C (venda on-line para o consumidor final) ficou popular, enquanto que o B2B começa a ganhar força. Para ele, as empresas passaram a entender que é possível ter canal na internet para vender para outros estabelecimentos – o que não significa que os outros canais, como o varejo físico e a venda por telefone, deixarão de funcionar. A principal diferença é que o sistema de um modelo é bem mais complexo do que o do outro. “O volume é diferente, as condições são diferentes e o negócio muda muito. O normal é o B2C vir primeiro e, depois o B2B. Há dez anos, o B2B, como existe hoje, não seria possível no país, por exemplo”, aponta o fundador da Vertis.
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Tecnologia
Vantagem à vista Para Boni, todas as empresas, com sistema bem elaborado e modelo de negócios personalizado podem ter perfil para atuar no B2B. Além disso, os projetos de e-commerce empresa para empresa demonstram-se vantajosos, pois, em geral, empresas engajadas apresentam redução de custos entre 6 e 18 meses, além do aumento de faturamento. É o caso da Gimba, distribuidor de materiais de escritório, informática e diversos outros artigos, que atende mais de mil corporações. Desde 2001, a empresa atua no modelo B2B e, em 2015, teve resultados bastante relevantes no e-commerce para venda corporativa. “Crescemos 10% no ano passado. Nos quatro primeiros meses de
Problemas? O e-commerce B2B resolve Empresas que vendem para outras empresas via venda direta, canal ou representantes podem passar por alguns problemas. Área comercial que não atinge todos os potenciais clientes; limitação geográfica; clientes com baixo retorno de custo-benefício não são atendidos; e vendedores com foco nos produtos fáceis de vender e alto giro são alguns deles. O e-commerce B2B pode resolver diversas dessas questões. Entre as principais soluções, estão: canal de venda on-line 24h; possibilidade de atender 100% dos clientes em potencial; facilidade em vender para clientes distantes geograficamente ou com baixa relação custo-benefício; ampliação da carteira de clientes; e atendimento a clientes pequenos, com pedidos de baixo valor.
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2016, crescemos 30% em relação ao mesmo período do ano anterior. Nossa expectativa é terminar este ano com 40% de crescimento em vendas através do e-commerce”, afirma o diretor comercial, Amauri Cuono Gennari. Os clientes da Gimba também aumentaram. Em 2015, houve acréscimo de 8% e, nos quatro primeiros meses deste ano, o crescimento foi de 20% em comparação ao mesmo período do último ano. O ticket médio também subiu em função dos clientes terem concentrado a compra de todos os itens com o distribuidor. “Apesar do ano ter iniciado com forte recessão, o crescimento que tivemos tem como base a diversificação do mix de produtos, além da agilidade na entrega, cada vez mais exigida pelos clientes web. Isso sem falar no melhor controle de gastos, maior facilidade na reposição e menor custo de aquisição”, ressalta o diretor. O sócio-fundador da Vertis destaca que resultados como esses são possíveis graças a um modelo capaz de suprir todas as necessidades de um sistema cheio de complexidades. “O maior erro é comprar uma plataforma de e-commerce B2C para vender para empresas. Cada empresa tem seu modelo, e isso aprendemos seis anos atrás. Hoje, nosso histórico permite saber o que funciona ou não. É preciso de apoio e estratégia para vender software B2B”, salienta Boni, com a certeza de quem sabe do que está falando – e ofertando.
A distribuidora Gimba conta com sistema de e-commerce para venda corporativa. Em 2015, o aumento do ticket médio e facilidade de reposição foram identificados entre as conquistas do uso da ferramenta.
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Sem barreiras entre o físico e o virtual Estrela lança brinquedo que permite a produção de filmes em stop motion Tendência em vários segmentos, a convergência entre o físico e o virtual já não é mais uma promessa no setor de brinquedos. Depois do sucesso do jogo Detetive com aplicativo e também do Banco Imobiliário e Jogo da Vida (Revista da Papelaria ed. 225), Estrela apresenta lançamento para derrubar, definitivamente, a fronteira entre real e digital. Todo articulado e com ventosas nas mãos e pés, o Stikbot pode protagonizar um filme feito pelo dono do boneco. Com um aplicativo, é possível captar os movimentos superversáteis em fotos, montar cenas ou produzir vídeo em stop motion. “Temos usado as redes sociais como um importante termômetro para nossas novas apostas. Diversos produtos que estamos colo-
Febre nos Estados Unidos, Stikbot vendeu mais de 1 milhão de unidades em um ano e tem milhares de vídeos postados no YouTube cando no catálogo são sucesso de visualizações no YouTube. São brinquedos que trazem uma nova forma de brincar, criar e conquistar não só as crianças conectadas, como a família toda”, comenta Aires Fernandes, diretor de marketing da Estrela. Duas versões do brinquedo estão disponíveis no Brasil: caixa com apenas um boneco e a opção estúdio, com dois bonecos e tripé para o celular.
Negócios
Presentes para heróis Dia dos Pais é mais uma boa oportunidade para movimentar a papelaria
M
ais uma data importante para o varejo se aproxima. O Dia dos Pais é considerado a quarta maior data comemorativa em volume de vendas e faturamento. No Brasil, é comemorado no segundo domingo do mês de agosto e passou a ser celebrado a partir de 1953. A data varia em outros países e muitos deles seguem os Estados Unidos, que comemoram no terceiro domingo de junho. A tradição teve início em 1909, em Washington D.C., EUA, por Sonora Louise Smart, filha de William Jackson Smart, um veterano da Guerra Civil. Ele criou os seis filhos pequenos sozinho após a morte da esposa. Sonora questionava o porquê da existência do Dia das Mães e não ter um dia para homenagear os pais. Assim, promoveu campanha para criação da data e teve o apoio da Associação Cristã de Moços. A homenagem se espalhou pelo país, mas foi oficializada somente em 1972, pelo presidente Richard Nixon. Tendo em vista que o mercado não está aquecido, e o consumidor mais recessivo os nichos de presentes dentro das papelarias devem disponibilizar opções dos mais variados preços, desde presentes mais acessíveis, até opções de alto valor agregado. Outra dica é facilitar para o consumidor e montar seção ou vitrine específica para o Dia dos Pais. Confira sugestões que são garantia de sucesso.
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Pai executivo A caneta Energel BL407 da linha Luxo é para quem gosta de sofisticação e conforto na escrita. Possui tinta gel preta e corpo nas cores preta, rosa, ouro, prata e violeta. Também da linha Luxo, a lapiseira Kerry é compacta e com design retrô, montada manualmente com ferramentas de relojoeiro. Outras opções da Pentel: A caneta Energel BL60 conta com a tinta Energel Ink Inside, a evolução da tinta gel, com baixa viscosidade e secagem mais rápida que as canetas gel convencionais. Oh!Gel possui design sofisticado e muito conforto na hora de escrever. Corpo nas cores preta e metálica e botão de avanço em formato cristal. R.S.V.P Stylus é a nova caneta esferográfica que possui, na parte de trás, uma superfície “touch” para clicar em tablets, smartphones e iPhones.
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Pai multifuncional Com opções em cores bege e marrom, o Kit Office Gift conta com caixa organizadora, porta-revistas, cesto para papéis e organizadora A4 com cinco pastas suspensas. Outras opções da Dello: Para locais variados e diversas funções, os Porta-caneta-clips-lembretes podem complementar qualquer presente ou serem usados de forma criativa. Em polipropileno e impressão em offset, a Maleta Romero Britto, possui abas com encaixe para canetas e régua geométrica. Espaço para notebook, pasta sanfonada com sete divisórias, calculadora, espaço para quatro CDs e porta-cartões são alguns dos componentes da Maleta Multifuncional A4.
Pai divertido A linha Te, amo Pai, vem com frase para emocionar e levar a lembrança para todos os lugares aplicada em diversos produtos, entre eles, almofadas e canecas. Outras opções da Uatt!: Um pouco de descontração cai bem nessa data especial e o Porta-documento busca cumprir esse objetivo, além de ser objeto superútil Com tirinhas superdivertidas, o Porta-retrato da linha Pai Perfeito ilustra situações do dia a dia para aproximar pais e filhos Para encantar o pai churrasqueiro, o Kit churrasco vem com estojo que acompanha garfo, faca e pinça O exclusivo Caneco de chope vai deixar os outros pais que gostam de festa com vontade de ter um desse.
Presente completo Um cartão carinhoso e a caixa para presentear, como estes modelos da Dallec, não podem ficar de fora. Lembre-se de deixá-los à vista do cliente, próximo ao caixa ou em pontas de gôndola, preferencialmente.
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Vida longa a ela Aqueles que pensam que agenda de papel tem dias contados, vai ser melhor pensar duas vezes TEXTO: RACHEL ROSA
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o mercado de papelaria, a discussão sobre o futuro de determinados itens torna-se, muitas vezes, inevitável. A agenda, produto indispensável anos atrás, passa por esse momento. Afinal, com tanta tecnologia e organizadores digitais, por que optar pela versão em papel? Os motivos são diversos e alguns, inclusive, comprovados por pesquisas. É possível afirmar que, quando se trata de agendas, as de papel são superiores às eletrônicas em quase todos os quesitos. “Não consigo pensar em qualquer outra coisa à qual isso se aplique tanto”, comenta a jornalista e amante de agendas Lucy Kellaway em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo. Segundo ela, o e-mail é melhor que as cartas de papel, já que não envolve a procura de envelopes e selos, mas no caso das agendas eletrônicas, há algo de “estranhamente estressante” em ter seus compromissos anotados na nuvem. “Quero que meus compromissos estejam bem visíveis ou, pelo menos, em minha bolsa. Quero vê-los anotados com minha própria letra. É minha promessa solene de que vou fazer o que eu escrevi ali que faria”, argumenta Lucy Kellaway. Ou seja, a praticidade e agilidade é algo muito mais notório na versão de papel. Para fazer essa comprovação, a jornalista reuniu dois grupos de pessoas e perguntou o que estariam fazendo em um dia específico dali a um mês. As pessoas do primeiro grupo tiraram seus smartphones dos bolsos, digitaram uma senha e então ficaram pressionando a tela muitas vezes. A mais veloz chegou à informação em 17 segundos, e a mais lenta, em 32. O pessoal que usa agenda de papel abriu as agendas e foi direto para a página em questão, levando, em média, oito segundos. Ao pedir para que as pessoas anotassem um almoço marcado, a diferença de tempo foi ainda maior. “Minhas cobaias com agendas de papel levaram cinco segundos para rabiscar algumas coisas; as que usavam iPhone
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levaram seis vezes mais tempo”, revela Lucy. Outra grande vantagem do papel é que é fácil visualizar o tempo. É possível ver um dia e uma semana inteira em um instante, e até um ano, pois existe essa opção de agenda disponível no mercado. Além disso, não apenas o papel leva menos tempo e não requer senha, como nunca fica sem bateria, nunca entra em pane, e nada é deletado misteriosamente. Segundo a colunista da Folha de S. Paulo, melhor ainda é a satisfação proporcionada pelo próprio objeto físico. “Todo Natal eu ganho uma agenda nova, de cor diferente. As páginas em branco me enchem de uma sensação de potenciais – uma emoção que página digital alguma, por mais que esteja vazia, é capaz de criar”, afirma. “No fim do ano, a agenda já usada vai unir-se às suas antecessoras sobre uma estante, à espera de um tempo no futuro quando eu talvez comece a querer relembrar o que fazia no passado”, finaliza.
Vantagens das agendas de papel Ainda não está convencido de que as agendas são um investimento que terão vida longa? Então, veja as vantagens e tenha mais argumentos para prestar serviço de qualidade ao seu cliente. É fácil e simples de usar não é preciso aprender a mexer em um sistema e não há atalhos para memorizar. O formato é decidido pelo usuário e pode ser alterado em um instante; Elimina as distrações que atire a primeira pedra aquele que, ao acessar um dispositivo eletrônico, não se perdeu no meio do caminho e desviou a atenção para uma outra finalidade. Em vez disso, o papel força a fazer uma tarefa de cada vez, o que, por si só, já é uma grande vantagem; Ajuda a aprender já falamos aqui que o ato de escrever é muito mais eficiente para o aprendizado e para a memória (Revista da Papelaria ed. 211, seção Curiosidades). A escrita à mão estimula a memória de uma forma que digitar não faz – e isso é comprovado cientificamente;
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Dica!
“A agenda precisa estar em destaque como um produto premium. Sendo assim, a boa exposição é importante. O lojista pode aproveitar para expor os modelos em combinação com outros itens da mesma propriedade, como cadernos. As vitrines combinadas impulsionam as vendas”, aponta Marici Foroni, diretora de marketing da Foroni. Outra sugestão é criar pontos de vendas espalhados por toda a loja durante os meses de maior saída das agendas – novembro, dezembro e janeiro. Em vez de preencher uma única prateleira com todas as opções, mantenha os produtos em pontos focais diversos. Isso influencia positivamente o processo de compra dos clientes.
É mais saudável os olhos são danificados pelas telas dos computadores, afirmam os especialistas. Enquanto textos e imagens dos monitores parecem ser sólidos e estáticos, eles estão, na verdade, oscilando o tempo todo, piscando milhares de vezes por minuto.
Em defesa da escrita No artigo escrito pelo autor Patrick McLean, intitulado In Defense of Writing Longhand (algo como “Em Defesa da Escrita Comum”), ele explica como o papel é, na verdade, mais duradouro que arquivos digitais: “Claro que o papel é perecível. Mas é perecível de forma previsível. Um HD pode pifar. Se um rapaz de TI lhe disser que há uma maneira de armazenar um arquivo digital, não tocá-lo por 500 anos e depois ter a certeza de que ainda será utilizável, essa pessoa estará mentindo. Se você acha que estou errado, deixe-me enviar para você alguns dos meus documentos do WordStar e AppleWorks assim que eu descobrir como tirá-los dos meus disquetes. Em compensação, posso ir ao Arquivo Nacional agora mesmo e ler uma cópia da Carta Magna, escrita há 793 anos, sem nenhuma incompatibilidade de formato ou versão”.
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Capa
Apostas para 2017 Está lançada a coleção para o próximo ano. Confira o que as principais fabricantes têm a oferecer para encantar diversos públicos da sua loja.
Crescimento contínuo Com foco nas agendas escolares, diárias e permanentes, com espiral ou brochura, Jandaia conta com licenças de peso e investe em processos gráficos diferenciados. “Nossas vendas de agenda crescem a cada ano. Isso se deve tanto ao investimento nas licenças quanto à qualidade do produto”, afirma Thiago Dias, analista de marketing da empresa. Jandaia aponta os melhores meses para adquirir os itens: agosto, setembro e outubro. Licenças: As Meninas Super Poderosas, Chilli Beans, Frida Kahlo, Frozen, Coca-Cola, Show da Luna, Star Wars, Um Sábado Qualquer, Wish, Pequeno Príncipe, Elena de Avalor.
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Novos e repaginados Jovens, mini, escolares e executivas são os modelos de agendas oferecidos pela Foroni. A empresa busca agradar todos os públicos com acabamentos criativos na capa, feitos com Hot Stamp combinado à laminação fosca, além de verniz UV reserva. Entre as novidades está a agenda Tinker Bell, com glitter na capa, que remete ao pozinho mágico usado pela personagem. Licenças: os destaques na coleção de agendas 2017 são: linha Amigas para Sempre, que está com visual repaginado e novos nomes; linha Marie, com ar mais atual e de cara nova com relação aos últimos anos; linha Batman, com capas do game de sucesso mundial Arkham Knight, inclusive com a personagem Harley Quinn ou Arlequina, como é conhecida por aqui, para agradar diferentes públicos, além de Tinker Bell.
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Exclusividade As agendas Teca têm como principal característica serem autorais. A empresa faz parceria com ilustradores, entre eles Maria Eugenia e Studio My.s, para criar produtos exclusivos com qualidade técnica e artística. A linha O Chão que eu Piso, por exemplo, reproduz padrões de pisos do mundo todo para que se identifique esteticamente e, também, emocionalmente. Já a linha Grandes Artistas Brasileiros cresce a cada ano, levando à tona a diversidade da arte produzida no Brasil. “Além do toque artístico, há modelos de agendas com papel na cor creme, texturas diferenciadas nas capas e miolos super clean”, ressalta Thiago Bayszar, gestor de vendas da empresa. Para 2017, TECA disponibiliza agendas diárias em dois tamanhos, pequeno e médio, e três semanais, nos tamanhos mini, médio e mesa. As linhas são encadernadas e em wire-o. Licenças: Tarsila do Amaral, Maria Eugenia, Di Cavalcanti, Goeldi, O Chão que eu Piso.
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Público diverso Na coleção de agendas 2017, Tilibra oferece diversas opções, entre executivas, jovens e escolares. Há modelos de agenda diária, dois dias por página, semanal, mensal, entre outros. A tradicional fabricante tem a seu favor a qualidade reconhecida pelo público e sempre busca o apelo visual para conquistar os consumidores. De acordo com a gerente de produtos Karina Marchini, a partir deste mês, o lojista pode adquirir os itens para garantir a revenda, que pode ser iniciada no segundo semestre do ano. Licenças: o portfólio é extenso, desde personagens clássicos, como Minnie e Simpsons, a marcas atuais e importantes, como Ever After High e Romero Britto para atender a todo tipo de público.
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Objeto de desejo Criada em 1997, Moleskine trouxe de volta os lendários cadernos usados por artistas e pensadores, como Vincent van Gogh, Pablo Picasso e Ernest Hemingway. Simples e, ao mesmo tempo, sofisticadas, as agendas seguem o padrão visual da marca e são encontradas em opção diária, semanal, mensal e 18 meses. Para o próximo ano, estarão à disposição do consumidor Edição Limitada Grande, Edição Limitada Pequeno Príncipe, Clássica Grande e Clássica Pequena, entre outras opções, bastante desejadas por diversos consumidores. Licenças: Pequeno Príncipe, Batman, Snoopy e sua Turma.
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Novidade na linha Além dos modelos tradicionais, São Domingos lança, na coleção 2017, a agenda Soft Colors, linha com material resistente, flexível e visual moderno. Todos os modelos aliam qualidade a desenvolvimento gráfico de acordo com as últimas tendências do mercado para agradar os consumidores. “A melhor data para adquirir os produtos SD é a partir de outubro, quando o consumidor vai encontrar nos revendedores maior gama de produtos, consequentemente, maior opção de escolha”, indica a diretora comercial, Noemi de Lourdes Bosso. Licenças: para o próximo volta às aulas, São Domingos apresenta lançamentos como Super Girl, Turma da Mônica Pets, Os Smurfs, The Last of Us, entre outras, além das consagradas marcas próprias, Sissi, Debby, My Friend, Silver e My Pets.
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Entrevista
Por que não consigo ganhar dinheiro com meu site? Essa pergunta é o tema do livro escrito por Denis Zanini, especialista quando o assunto é performance digital. Ele desvenda os principais mitos que impedem um empreendedor lucrar com um site e, de forma clara e objetiva, dá um choque de realidade naqueles que querem navegar nesse universo promissor. Se você almeja expandir seu negócio, não perca a leitura.
Ganhar dinheiro por meio de um site depende de quais fatores? Depende de vários fatores. Alguns deles são: o grau de concorrência do mercado em que o site está inserido; o budget disponível para criar, administrar e promover o site; o nível de experiência do dono do negócio; o interesse do público em adquirir o produto ou serviço pelo preço ofertado; a reputação da empresa no mercado; entre outros. Lucrar com um negócio na internet é para qualquer pessoa? Ganhar dinheiro na internet é para o empreendedor que sabe que não existem fórmulas mágicas. É para as pessoas – iniciantes ou não – que estão dispostas a dedicar tempo, estudo e, também, dinheiro para fazer com que seu negócio prospere. É para gente decidida, com motivação constante e que sabe que sem planejamento estratégico, metodologia e produção de valor para o público-alvo qualquer negócio está fadado ao fracasso. Existem mitos nesse tema? Quais? Sim. Existem quatro principais. O primeiro é que ter um negócio digital é barato. A realidade é dura: para começar a anunciar no Google, com um número competitivo de acessos, são necessários R$ 5 mil por mês, pelo menos. O segundo mito é que ter um
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Revista da Papelaria
Ganhar dinheiro na internet é para as pessoas que estão dispostas a dedicar tempo, estudo e dinheiro para fazer com que seu negócio prospere
leia livros, assista a palestras e saiba encontrar seu público-alvo. Ache um diferencial, uma proposta de valor que as pessoas realmente se interessem. Mantenha o layout sempre atualizado e com navegação fácil e intuitiva. Tenha uma verba disponível para a divulgação do negócio e não desista.
negócio digital é rápido. Isso porque uma loja virtual demora cerca de 13 meses para dar lucro, algumas demoram mais de dois anos e outras fecham antes de começar a lucrar. Terceiro mito: ter um negócio digital é fácil. Para se destacar, você vai precisar se dedicar muito e ficar sempre atento às novidades do mercado. Para finalizar: ter um negócio virtual é lucrativo. Explico. Das 80 mil lojas virtuais do Brasil, 86% das vendas estão concentradas em dez dos maiores sites brasileiros. Além disso, 70% das lojas realizam menos de dez vendas por mês. Será que dá para manter um negócio vivo com esse movimento mensal? Como se destacar entre 1 bilhão de páginas ativas no mundo em 2016? Sendo criativo, diferente e oferecendo conteúdo novo e de qualidade. Faça cursos,
Revista da Papelaria
Qual dica pode fazer a diferença para atuar no universo digital? Se você é um pequeno ou médio empreendedor, não tenha um único site com todos esses produtos e serviços, como fazem as grandes empresas com as quais você não consegue competir. Tenha um site para cada um deles ou, pelo menos, para os produtos que tenham competitividade. Quanto mais específico, melhor. Isso lhe dará qualificação de uma empresa especializada e, assim, as pessoas estarão mais dispostas a pagar. Ao mesmo tempo, você saíra da “vala comum” de ser apenas mais uma loja. Quais são os principais erros cometidos por quem não alcança sucesso na internet? Não fazer o planejamento; não fazer a gestão; não fazer a divulgação. Geralmente, as pessoas lançam primeiro o site e, depois, vão estudar o mercado. O caminho precisa ser o inverso: estudar, conhecer, testar, lançar, medir, ajustar.
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Mercado
Final infeliz Pesquisa revela que o setor editorial vendeu menos e que preço do livro caiu em 2015
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omo foi o desempenho do setor editorial no último ano? Em busca da resposta, a CBL (Câmara Brasileira do Livro) e o SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros) acionaram a FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) para demonstração de nova edição do estudo. A pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro revela cenário não muito favorável do setor em 2015. O resultado indicou recuo de produção e faturamento, mas não em virtude das novas tecnologias e, sim, devido à crise econômica nacional. Isso porque a venda direta das publicações por meio de site representa apenas 0,83% do total. Soma-se a isso o preço médio do livro, com queda de 5,55%. A variável retoma, assim, a trajetória descendente verificada há alguns anos, que havia sido interrompida em 2014. No ano da pesquisa, o setor editorial brasileiro produziu 447 milhões de exemplares, vendeu 389 milhões e faturou R$ 5,23 bilhões. Em relação a 2014, o faturamento apresentou queda nominal de 3,27%, o que significa recuo real de 12,63%, considerada a variação do IPCA no ano passado. O total de livros produzidos diminuiu 10,87% e o de vendidos, 10,65%. A pesquisa indica, ainda, que foram
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editados 52,42 mil títulos, dos quais 17,28 mil são novos. O total de títulos teve queda de 13,81% e, levando em conta apenas os novos, o recuo foi de 10,39%.
Campeões de produção O subsetor de livros didáticos liderou a produção, com 221,21 milhões de exemplares (-5,98% na comparação com 2014) e 12,15 mil títulos (- 12,86%). Em segundo lugar, aparecem as obras gerais, com 112,81 milhões de livros (- 19,28%) e 18,31 mil títulos (-20,94%). Os religiosos, com 77,35 milhões de exemplares (- 5,81%) e 7,24 mil títulos (-8,78%), vêm em terceiro lugar. Na quarta posição, ficaram os científicos, técnicos e profissionais (CTP), com 35,46 milhões de exemplares (- 19,76%) e 14,71 mil títulos (-6,72%). No tocante às 24 áreas temáticas, a liderança é dos didáticos, com participação de 49,10% no total de exemplares produzidos em 2015, seguidos de obras religiosas (19,62%), literatura adulta (7,08%), autoajuda (4,33%), literatura infantil (2,80%) e literatura juvenil (2,52%). Na sequência, aparecem os livros de direito (2,08% do total produzido), medicina (1,86%) e economia/administração (1,73%), temas que lideram na área de CTP.
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Super Bonder de cara nova Marca renova identidade visual para facilitar a escolha do consumidor e ter mais destaque no PDV Loctite acaba de mudar o logotipo e embalagem dos produtos Super Bonder (Original, Power Flex Gel, Control, Precisão, Power Easy e Pincel), Descola Tudo e Durepoxi. A alteração, a nível global, pretende aprimorar a visibilidade e identificação dos itens nos pontos de venda, além de modernizar a marca. O design das embalagens foi retrabalhado pela Henkel para dar maior destaque à marca e aos materiais nos quais a cola pode ser aplicada. A partir de agora, há imagens com exemplos de utilização em porcelana, couro e metal. Além disso, as novas embalagens – desenvolvidas pela Brand Union Hamburg – deixam mais claro o tipo de aplicação de cada versão de Loctite Super Bonder para facilitar o consumidor a escolher o produto mais adequado às necessidades. “O logotipo ficou mais forte, com mais personalidade, e ao mesmo tempo, mais simples e clean, excluindo brilho e elementos visuais. Com isso, melhoramos nossa comunicação com o consumidor, aumentamos a atração ao produto e ganhamos destaque no ponto de venda”, explica Victoria Bastian, gerente da marca Loctite. Os produtos com a nova marca chegam às prateleiras do país a partir deste mês.
Dicas para conhecer o consumidor Entenda as características do público-alvo para aumentar a rentabilidade da loja Quanto mais se sabe sobre os consumidores, maior pode ser o lucro. “As características de idade, renda, localização e estilo de vida dos clientes têm impacto direto em seu comportamento de compra”, afirma Valéria Duarte, diretora de marketing e relacionamento da Geofusion, especializada em inteligência geográfica de mercado. A executiva compartilha algumas dicas que os varejistas devem ficar de olho: Endereço dos clientes – Ao levantar o perfil socioeconômico do local onde o cliente reside, é possível saber uma série de características, como a renda provável e a distância deles até a loja. Idade e renda – Com base nesses dados, é possível definir o preço dos produtos da vitrine, por exemplo, e a melhor maneira de se comunicar com o público. Vale mais a pena uma entrega de panfleto nas ruas ou investir em rede social? Esse tipo de ação pode ser definida com base em dados reais e não apenas em percepção.
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Potencial de consumo – Saber o poder de compra da população de um determinado lugar é fundamental para medir o potencial daquela região e avaliar a performance da loja. Comportamento e estilo de vida – Existem estilos de vida que diferenciam os consumidores. Uma marca que tem como alvo jovens da classe C, por exemplo, pode ter estratégia de atendimento, comunicação e preço diferente se esses jovens se revelarem descolados ou conservadores. Turismo – Estudos podem mostrar se uma região tem potencial turístico ou não. Se sim, em qual época do ano é mais movimentada, quantas pessoas costumam visitar a cidade e se as viagens são de lazer ou negócios. Esses dados apontam quando aumentar os estoques e o perfil do público. “Não basta se basear em percepções. São as informações concretas que resultam no sucesso das estratégias de vendas”, conclui Valéria.
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Artigo
Dois ministérios. Novos tempos!
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Ministério da Cultura, criado em 15 de março de 1985, pelo Decreto nº 91.144, foi um dos primeiros atos do presidente José Sarney, vice de Tancredo Neves, falecido em 21 de abril daquele ano. O então novo governo, embora ainda eleito no Colégio Eleitoral instituído no regime de exceção, representou o primeiro mandato de um civil desde o golpe militar de 1964. A pasta foi desmembrada do antigo Ministério da Educação e Cultura. Agora, depois de idas e vindas, o presidente em exercício Michel Temer decidiu manter um Ministério da Cultura autônomo. Que as duas pastas tenham sucesso em sua missão, considerando a importância das suas atribuições para que o Brasil possa formar novas gerações mais cultas, com melhor formação acadêmica e, portanto, capazes de nos conduzir ao desenvolvimento. Os desafios são muitos. No caso da educação, continua precária a condição nas escolas públicas, em especial no tocante à qualidade. A despeito da afirmação governamental de que há vagas para todos, as estatísticas reais mostram que o Brasil
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ainda tem 2,8 milhões de crianças e adolescentes fora da escola (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios — Pnad/2014). No campo da cultura, também há grandes desafios. Exemplo disso é a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil 2016, do Instituto Pró-Livro, que mostrou: 44% de nossa população potencialmente leitora (todos os habitantes com mais de cinco anos) não têm o hábito de ler. São numerosas as medidas a serem tomadas para que os dois ministérios se convertam em portais eficazes para a democratização do ensino de qualidade e da cultura. Providência essencial é a valorização dos professores e a criação de melhores condições para seu trabalho. Dentre as prioridades, destacamos duas iniciativas que consideramos contribuições expressivas à educação, pois ampliariam, barateariam e facilitariam o acesso de alunos de famílias de baixa renda aos materiais escolares, importantes ferramentas para a boa escolaridade. A primeira é a redução da carga tributária desses produtos, taxados na média de 40%. Assim, esperamos que o novo governo e sua base aliada no Congresso Nacional final-
mente desatolem o Projeto de Lei nº 6.705/2009, aprovado no Senado em 2009, e a PEC 24/2014, que dispõem sobre o fim dos impostos sobre os materiais escolares. A outra providência é a disseminação nacional do Cartão Material Escolar, que permite a cada aluno comprar o kit completo nas papelarias de sua própria cidade, escolhendo os produtos com soberania e, assim, valorizando sua identidade e autoestima. Ademais, o modelo revitaliza o varejo e a economia dos municípios e quebra a estrutura viciada das licitações, combatendo a corrupção. O desmembramento do MEC, em 1985, deu-se em um momento histórico, no qual os brasileiros comemoravam a redemocratização. Agora, a decisão de manter os dois ministérios com autonomia ocorre num novo momento de mudanças políticas, no qual a nação renova sua esperança em um futuro melhor, cuja consRubens Passos trução, sem dúvida, Presidente executivo da começa nas salas de Associação Brasileira dos aula e no conheci- Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de mento. Escritório (Abfiae)
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Internacional
Peru abre Pós-NRF na América Latina
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ela primeira vez, o Pós-NRF é realizado além das fronteiras brasileiras. A iniciativa é uma continuidade do Big Retail’s Show, maior evento de varejo do mundo organizado pela National Retail Federation
Em 2015, a GS&MD promoveu o Pós-NRF em dez cidades brasileiras. Neste ano, os oito conceitos-chaves da NRF 2016 estão entre os assuntos abordados.
em janeiro, nos Estados Unidos. O Pós-NRF é promovido pela GS&MD – Gouvêa de Souza, em parceria com Marco Marketing Consultants, e vai levar análise dos assuntos apresentados na NRF 2016 para o Peru, Colômbia e México. O Pós-NRF é gratuito e a capital peruana, Lima, foi a primeira a recebê-lo, em abril. A proposta da GS&MD é traçar análise precisa do futuro do varejo e das relações de consumo com base nos assuntos abordados no evento anual de Nova Iorque.
Destaque
OUÇA, VEJA E FALE O novo speaker Bluetooth Led Luminus, da C3 Tech, conta com função de luminária e som até 10 m de distância. O aparelho é portátil, com três níveis de luz e também pode ser usado para atender ligações telefônicas. O uso da bateria é de até 8 horas e o tempo de recarga é de 4 horas. R$ 229,90. (11) 2197-8421
GEEKS EM ALTA Chronos, novo selo da Editora Pandorga, traz boa notícia para o público geek: livros de ficção científica, fantasia, literatura clássica e histórias em quadrinhos. “Luke Skywalker não sabe ler – e outras verdades Geek”, de Ryan Britt, é o primeiro lançamento, para delírio dos fãs de Star Wars. R$ 34,90. (11) 4612-6404
NOVO NA NORMA Recém-integrante da família Waleu, o Lápis Grafite Norma de alta qualidade evita ponta quebradiça e permanece regular depois de apontado. Feito com madeira de reflorestamento, possui longa durabilidade e formato triangular anatômico. Opções em caixa com 144, 12 ou 3 unidades. Preço sob consulta. (11) 4070-5799
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Preços são sugestões para a venda do artigo ao consumidor.
NOVIDADE FROZEN Depois de montar o Castelo de Madeira Frozen Disney, lançamento da Xalingo Brinquedos, as crianças a partir de três anos podem soltar a imaginação e interagir com Anna, Elsa, Kristoff, Sven, Olaf e outros personagens do filme. A novidade estimula a criatividade, raciocínio lógico e coordenação motora. Preço sob consulta. (51) 3719-9800
CORES E UTILIDADE Item necessário em diversos locais, os Quadros Multiuso A4, A3 e A5 possuem alta resistência e fita autoadesiva para fixação. A Acrimet disponibiliza, em separado, o Suporte Smart do modelo A4 para ser usado sobre superfícies horizontais. A novidade da empresa são as pranchetas MDF Colors. O prendedor metálico ganhou modernas cores para um toque inovador e criativo ao produto. Disponível nos tamanhos ofício e meio ofício. Preço sob consulta. (11) 3202-3999
STICKERS DIVERTIDOS Atenta à tendência de impressão de fotos digitais, Pimaco lança no mercado Etiquetas para Scrapbook exclusivas, que garantem maior criatividade na composição de álbuns personalizados. São três temas de stickers divertidos: namoro, amizade e viagem. R$ 16. 0800 282 6226
Representante
De office boy
a empresário A trajetória profissional de Lucio Ferreira é daquelas histórias de sucesso que conta com ingredientes essenciais: dedicação e paixão pelo ofício
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os 17 anos, Lucio Silva Ferreira começou a atuar em uma empresa do ramo de papelaria recebendo boleto dos clientes. Após dez meses, e nutrindo admiração pelo negócio ao qual estava envolvido, solicitou ao diretor comercial para ser transferido para a área de vendas externas. “Graças a Deus e ao Sr. Renato Vasconcelos (o diretor comercial) consegui a grande oportunidade de ser representante comercial. Nos horários de almoço na empresa, a Metalplan, eu ajudava a separar as mercadorias vendidas. Assim, tomei gosto pelo ramo e vi que ali estava o meu futuro”, lembra ele. Com o auxílio do pai, que o emancipou, criou
a Escolar Representação. No entanto, não foi somente o genitor que colaborou. “Quando os clientes ficaram sabendo que eu estava nas vendas, todos me ajudaram com bons pedidos, o que me fez adquirir confiança para ser um bom representante comercial”, afirma Lucio, há três décadas na profissão. O representante superou as dificuldades iniciais, entre elas a pouca experiência comercial na época e falta de estrutura, até conseguir organizar a empresa e receber propostas de empresas reconhecidas. “Mas a minha principal conquista foi transferir minha estrutura comercial, em setembro de 2014, para home office. Hoje, toda minha equipe trabalha em casa, com qualidade de vida. Melhoramos nossos números em mais de 30% e conseguimos reduzir o
custo em 11% na época”, compartilha o profissional. Lucio acredita na tendência do home office no Brasil e aconselha que as papelarias devem estar atentas para os movimentos do mercado para oferecer muitos produtos na linha de escritório e informática e também no segmento de organização, games, presentes e brinquedos. “Além de criar um site próprio e atuante, com e-commerce, e atuar no Marketplace”, completa. Sempre de olho nas oportunidades que o mercado de papelaria tem a oferecer, para ele, a receita do sucesso não se dá somente com a boa estrutura comercial na área administrativa e ótimos vendedores e promotores. A liberdade para fazer grandes ações de vendas no varejo e no televendas também faz diferença. Para isso, a sintonia entre empresas, representantes e papelarias é fundamental. Sobre o futuro, as perspectivas são as melhores possíveis, segundo Lucio Ferreira. “Conseguimos informatizar e organizar melhor nossa estrutura e tenho hoje uma das melhores equipes internas e externa de vendas. Hoje, o mercado quer agilidade nos processos e bons parceiros”, ressalta. Com certeza, o representante ainda tem muito a somar ao setor.
Escolar Representação Área de atuação: Belo Horizonte e Grande BH | Tempo de estrada: 27 anos | Empresas que representa: Dello e Multilaser
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